Bebida genérica.

O ser humano tem um problema com bebida, e não é de hoje. Mas, recentemente, mais e mais mulheres resolvem não encarar essa vida sóbrias. Sally e Somir discutem se gêneros fazem diferença nessa hora, os impopulares entregam uma dose das suas ideias.

Tema de hoje: mulher bêbada é mais reprovável que homem bêbado?

SOMIR

Não. Parabéns para as feministas, conseguiram me fazer mudar de ideia. Antigamente eu até concordaria com a Sally e diria que deveríamos manter um padrão mais estrito de proteção para as mulheres, considerando que suas desvantagens físicas evidentes as tornavam muito mais vulneráveis quando bêbadas. Mas hoje em dia, quando a linha entre proteção e opressão ficou borrada por ativistas histéricas? Não mesmo.

Se a mulher moderna quer acreditar que é idêntica ao homem, eu estou pronto para bater palma para maluca dançar. Ainda existem mulheres que sabem que igualdade absoluta é uma insanidade e cada sexo tem seus pontos fortes e fracos, mas não se pode mais presumir que você está lidando com uma. Agora é caso a caso. O que talvez até seja a melhor solução, no final das contas. Passamos tempo demais dando pérolas para porcas.

Eu já escrevi diversas outras vezes que a raiz dos problemas de machismo na sociedade na verdade é uma tendência à infantilização da mulher causa pelo instinto de proteção masculino. Provavelmente sem intenção explícita, o homem acaba misturando a imagem de criança com a da mulher por causa da sua vulnerabilidade física. Crianças são protegidas a qualquer custo, mas não são permitidas as mesmas liberdades do adulto. Num mundo ideal, continuamos considerando que a mulher merece mais proteção, mas sem esquecer que ela é uma adulta.

O que, é claro, é mais fácil falando do que fazendo. É um processo mental difícil de perceber, e não é perpetuado apenas pelo homem: mulheres evoluíram com essa ideia também, o que gera muita confusão em ambos os sexos. Com as diversas mudanças sociais das últimas décadas, acabamos com homens sem entender direito quando devem ser protetores e quando devem respeitar as escolhas de uma mulher adulta; e mulheres que não sabem a diferença entre aceitar sua fragilidade física inerente e agir de forma infantilizada.

Porque agir de forma infantilizada tem seus benefícios. Homens e até mesmo outras mulheres costumam ficar com a guarda mais baixa quando uma mulher capricha no comportamento mais infantil. É uma vida aprendendo que “fofura” cria atalhos e derruba defesas. E outra: aceitar uma condição de menos capaz fisicamente evita que mulheres sejam obrigadas a assumir posições com maiores riscos de acidentes violentos como linha de frente do exército ou soldador marítimo. Comunistas e feministas erram no mesmo ponto: nem tudo é questão de opressor e oprimido, as pessoas acabam se acomodando em posições que percebem como vantajosas.

E toda essa conversa é para estabelecer o seguinte ponto: se estamos seguindo para uma sociedade onde a mulher pode trocar as vantagens da infantilização pelas vantagens da liberdade dos adultos, vamos fazer isso direito. A mulher que escolheu encher a cara e se colocar numa posição de imensa vulnerabilidade escolheu liberdade ao invés de proteção. Porque é justamente isso que homens fazem quando se entorpecem dessa forma. Homem bêbado morre que nem barata nesse mundo.

Numa mentalidade mais antiga, poderíamos considerar que mulheres eram menos experientes com uma vida onde se está por conta própria e gerar uma pressão social para que não se colocassem nessa posição perigosa. Mas talvez esteja mesmo na hora de deixar essa parte delas virar adulta. Para muita coisa, mulher é muito mais responsável e confiável que homem, então não é como se não acabassem aprendendo com o passar do tempo. Durante muito tempo, ficamos avisando que a grama no jardim masculino não era tão mais verde assim, mas tem coisas que não se pode controlar.

Se mulheres querem esse tipo de igualdade, é até criminoso não permitir. Bebam. Bebam muito. Fiquem sozinhas e desorientadas em lugares estranhos, acreditem que os cartazes da Marcha das Vadias as tornam imunes. Façam tudo isso que os homens fazem sua parte: vão cagar e andar para o que pode acontecer com elas. Porque é assim que homens costumam se tratar quando veem outro homem bêbado: dão risada e seguem seu caminho. Problema dele.

Então, como estamos falando de igualdade, vamos falar de bêbados em geral. Gente que enche a cara sabe o que está fazendo e escolhe todos os riscos que vai correr. Pior ainda, escolhe colocar muitas outras pessoas em risco, seja por querer dirigir ou mesmo a propensão imensa à violência relacionada com o excesso do consumo de álcool. Bêbado dá um trabalho enorme, e só compra essa briga quem gosta da pessoa. Viu um bêbado na rua? Ele que se foda. Viu uma bêbada na rua? Ela que se foda também. Igualdade! Talvez até que se foda mais, afinal, gastou menos dinheiro para ficar nesse estado por ter um organismo mais frágil ou talvez nem tenha gastado nada, homem vive comprando bebida pra mulher.

É tão reprovável quanto homem, foi-se o tempo que mereciam o esforço extra de censura do comportamento. Não é possível que uma mulher adulta em pleno 2020 não saiba onde está se enfiando quando abusa do álcool. Vou reservar minha preocupação para adolescentes que ainda não conseguem entender de verdade o que é responsabilidade e pessoas que eu goste. Essas merecem o extra. Mulher adulta genérica? Não, bem vindas ao mundo da igualdade. É obrigada a saber o que faz e se proteger, que nem homem.

E esse não é um texto amargo dizendo que tenho raiva de mulher, é basicamente dizer que é mesmo um erro tratar todo mundo da mesma forma por causa do que tem entre as pernas. Deixa a mulher escolher se quer ser tratada de uma forma especial (com vantagens e desvantagens) ou se quer viver a vida do homem médio, com a vantagem de liberdade quase que total e a realidade de ninguém se importar com você sem ter um bom motivo. As que querem essa vida e aguentarem pagar o preço tem o direito, oras. Bêbado é sempre reprovável, e estão por conta própria a não ser que paguem pelo benefício da proteção de alguma outra forma na vida.

Mulher média, digo isso sem intenções ruins: você que se foda (se quiser).

Para dizer que falar a verdade é opressão, para dizer que homem anda muito banana para querer ser protegida por eles, ou mesmo para dizer que só queria estar lavando uma cueca no tanque agora (direito seu, viu?): somir@desfavor.com

SALLY

Existe diferença de reprovabilidade entre homem ou mulher bêbado?

Sim. Mulher bêbada é muito mais reprovável. Igualmente responsável, não dá para se fazer de vítima por ter escolhido ficar bêbada, porém, muito mais reprovável, uma vez que se colocar em um risco muito maior, tornando a burrice do ato muito maior, portanto, mais reprovável.

“Ain mas a mulher deveria ter o direito de beber e…”. Sim, sim. Concordo. Em um mundo ideal sim. Assim como eu deveria ter o direito de sair usando um monte de joias e passar em frente a uma favela e não ser assaltada. Porém, não é essa a realidade e eu tenho perfeita consciência disso, logo, o que faço para me preservar é não me colocar em uma situação de risco de violência.

Muita coisa pode dar errado quando um homem se embebeda, ninguém está a salvo de perder uns dentes, as pregas ou a vida por ter se colocado em uma situação de vulnerabilidade na hora errada. Porém, é pior para mulheres, pois fisicamente elas são mais fracas que os homens. É biologia. Então, se colocar em uma situação de vulnerabilidade sendo fisicamente mais fraca e vivendo em uma sociedade onde muitos homens se portam como predadores, é extremamente idiota.

Por que merdas alguém faria isso consigo mesma? Tem que ter muita falta de consciência, muita baixa autoestima, uma vontade enorme de chamar a atenção através da própria desgraça, um desejo inconsciente de se punir, receber biscoito por ter sido vítima ou sei lá que tipo de motivo bizarro para se colocar em uma situação onde vai sair perdendo se confrontada por metade da população.

Não se trata de moralismo, de defender que mulher tem que ser pura e casta e não pode beber. É questão de segurança mesmo. É como perguntar se é mais reprovável que uma pessoa comum ou um diabético saiam da dieta e comam um doce. É sempre mais reprovável quando a pessoa se coloca em um risco maior, um risco significativo de causar um dano a si mesma. É muito mais reprovável quem uma pessoa diabética beba uma lata de leite consensado do que alguém com a glicemia sob controle.

Pleitear direitos iguais quando o cerne da questão está na diferença biológica de força é burrice. A própria lei brasileira faz distinção entre homens e mulheres em diversos momentos. O limite de peso, por exemplo, que um homem e uma mulher podem carregar em seu trabalho é consideravelmente diferente segundo a CLT, pois é uma realidade biológica que mulheres são mais fracas.

Se existe uma chance de uma mulher escapar de uma investida agressiva de um homem, é manter total discernimento, atenção e observação em seu entorno. Agir rápido, conseguir fugir, ter prontidão na hora de dar uma negativa e se mostrar um “problema”, ou seja, que o sujeito perceba que se ele tentar ir para cima dela, ela vai resistir e dar trabalho.

Quando uma mulher bebe ao ponto de fica bêbada, ela compromete todos esses itens que ajudam a evitar diferentes tipos de abuso. O pior é que socialmente se convencionou beber em locais propícios a esse tipo de abuso. Ninguém vai encher a cara na igreja, em um convento ou em um centro espírita. As pessoas vão encher a cara em lugares tipicamente frequentados por alguns homens que se portam como predadores.

Quão imbecil tem que ser uma mulher para estar em um ambiente que é hostil para ela e reduzir ainda mais sua capacidade de defesa ou fuga? São pessoas que, inconscientemente, estão procurando uma desgracinha para sua vida, pois devem tirar algum ganho secundário dela.

Sim, homens podem se dar muito mal enchendo a cara, não nego isso. Bate com o carro no poste e passa o resto da vida em uma cadeira de rodas, por exemplo. Mas é um tipo de dano que ele causa a ele mesmo. Imagina aqui comigo se algum homem hetero iria encher a cara em uma balada gay, onde todos os demais são muito mais fortes do que ele. Jamais. Duvido. Homem, ao contrário de mulher, toma muito cuidado com investida sexual indesejada.

Quando o perigo existe, ele é público e notório, reduzir suas condições de prevenção ou defesa é de uma imbecilidade cavalar, o que tona a atitude muito mais reprovável. O esporro que eu dou em um amigo meu que encheu a cara e se colocou em risco é muito menor do que o que eu daria em uma amiga minha que encheu a cara e se colocou em risco, pois sei que o risco dela é muito maior. Acidente de carro ambos podem ter, mas a mulher ainda tem o plus de acabar se fodendo nas mãos de um homem aproveitador.

Acho um absurdo fingir que homens e mulheres são iguais que e que a bebedeira de ambos tem as mesmas consequências. Não são iguais, nem física nem socialmente. E tá tudo bem que não sejam, a igualdade tem que ser de direitos e não física. Não dá para medir os riscos de ume bebedeira masculina com a mesma régua de uma bebedeira feminina. É mais reprovável mulher bebendo pois se colocam em um risco muito maior. Quanto mais mal a pessoa se faz, mais eu reprovo, simples assim.

“Ah mas teve a prima de um amigo meu que deu uma surra num cara…”. Tem, sempre tem as exceções. Mas na vida, no geral, o que acontece é a regra. Não conte nunca com as exceções. Quem norteia sua vida com decisões esperando que aconteça uma exceção costuma se ferrar e se frustrar muito. Até segunda ordem, eu trabalho com a regra geral. Se um dia vier uma exceção que me beneficie, que ótimo, agradeço e fico feliz, mas jamais vou contar com ela.

Um homem bêbado tem uma pequena desvantagem contra um homem sóbrio. Uma mulher bêbada fica praticamente indefesa. Qual das duas atitudes te parece mais reprovável?

Para dizer que hoje em dia só se bebe dentro de casa por causa da quarentena, para dizer (erroneamente) que sempre tem alguém para defender uma mulher em perigo ou ainda para dizer que fica ainda mais reprovável quando a gente pensa que a mulher volta pra casa de táxi/uber: sally@desfavor.com

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Comments (31)

  • Não justamente pq foi uma escolha, gente bêbada é chata independente do gênero. Concordo com Sally sobre fator segurança, mas é impressionante como “assumir responsabilidade” vira “culpar a vítima” para as feministas de internet.

  • Textos apenas superficialmente diferentes, pois ambos pregam a naturalização e aceitação do estupro e a culpabilização das vítimas.

  • Mulher adultinha que enche a cara na balada em pleno 2020 sabe dos riscos que corre. Só me preocupo comigo e com mulheres proximas a mim, de resto elas que se virem com essa ~liberdade~ que elas tem (embora eu ainda ache reprovável).

  • Eu concordo com o argumento da Sally em outras postagens, de que “passarinho que come pedra sabe o cu que tem”. Se você quer ser livre, tem que pagar o preço. Querer ser “café com leite”, fazer o que der na telha sem nenhum ônus – nem o da autoproteção – é coisa de adolescente.

  • “com a vantagem de liberdade quase que total e a realidade de ninguém se importar com você sem ter um bom motivo.” parece incel chorando no reddit que ninguém liga pra ele
    concordo com o resto tho

    • Ao chamar um homem de incel, vocês estão admitindo que a única coisa que mulheres tem pra oferecer numa relação é sexo…

    • “incel chorando no reddit que ninguém liga pra ele”
      mulheres: homens precisam parar de serem machões e liberarem seus sentimentos #setembroamarelo
      homem: tive mãe abusiva na infância, perdi meu emprego, me sinto deprimido e sozinho, sem nenhuma perspectiva que as coisas vão melhorar.
      mulheres: sai, incel kkkkkkkkkk
      e ainda se gabam de serem o gênero mais empático e cuidadoso com outras pessoas. admitam que vocês desprezam qualquer sinal de fraqueza num homem e só gostam de cavalgar nos machões escrotos.

      • “Ao chamar um homem de incel, vocês estão admitindo que a única coisa que mulheres tem pra oferecer numa relação é sexo…” fantástica conclusão, te mandaria uma boneca inflável por correio se pudesse
        quanto a segunda resposta: se alguma gostosa que vc adicionou no facebook simplesmente por ser gostosa “abriu” a inbox pra “falarem com ela se estiverem se sentido mal” e reagiu mal ao ser inundada com sua história de vida e te fez sentir rejeitado, a culpa não é minha, ok? pessoa empática não equivale a pessoa moralmente boa, anyway.
        que honra receber reply do somir. quase como ganhar um nobel.

        • mil vezes uma boneca do que uma mulherzinha padrão “stunning, brave and sacarstic” igual a você.
          e “brave” só em teoria, porque quando a coisa fica feia, são os homens que põem a mão na massa. pedir igualdade em trabalhos braçais que sustentam o mundo, nada… só vale se for empreguinho no ar condicionado.

              • A gente não aprova comentário de gente esquizofrênica que fala sempre a mesma coisa e de quem passa de um limite aceitável de ofensas pessoais e/ou exposição própria ou de terceiros.

                Comentários pornográficos eu deleto por ser elitista.

                O resto passa, e a gente critica quando dá vontade de criticar. Isso não é uma democracia, mas tentamos manter o mais aberto possível.

              • Acho importante que algum chorume seja exposto, digamos, por amostragem, para que o leitor perceba o nível ao qual desceu o brasileiro médio. Ninguém me obriga, faço por didática.

          • você realiza trabalho braçal, anon? adoro homens assim, têm uma simplicidade de pensamento devastadora e fascinante, tão profundos quanto uma colher de chá

        • Devia era agradecer por ainda existir manginas que “adicionam gostosas no facebook simplesmente por serem gostosas”, eles que sustentam seu OnlyFans, a única habilidade que vocês possuem é mostrar a bunda na internet e achar que merecem o mundo por causa disso. Se tirar a idolatria à buceta do homem médio, não resta mais nada pra maioria de vocês. Sexo é tudo o que vocês tem e tudo o que vocês são.

          • anônimo, nunca postei foto da bunda na internet. agora, se você se interessar por calcinhas usadas ou pack do pé…

    • Na verdade, é uma constatação. Sem juízo de valor. A liberdade que eu menciono está diretamente relacionada com essa questão de homens serem historicamente considerados muito mais descartáveis na sociedade. Sem uma coisa, não tem a outra. É sobre a relação entre infantilidade e maturidade codificada na relação dos gêneros.

      Até por isso eu menciono uma escolha no texto: não existe o tipo de liberdade da qual a maioria dos homens gozam sem o contraponto de receber menos atenção. A preocupação expressada no texto é se o tipo de ativista que prega essa equiparação entre os gêneros entende o preço que muita mulher vai ter que pagar depois…

      Mas, esse meu coração libertário não me deixa mentir: para as mulheres que quiserem isso, direito inalienável.

  • “ou mesmo para dizer que só queria estar lavando uma cueca no tanque agora (direito seu, viu?)”
    Dando uma fugidinha do tema pra esclarecer uma coisa: as mulheres, tanto as feministas quanto as tradicionalistas, tem uma visão completamente equivocada a respeito das mulheres de antigamente. As mulheres não ficavam “apenas” limpando e cozinhando em casa. Também ajudavam a complementar a renda dos maridos fazendo serviços como costura e conserto de roupas, venda de doces caseiros, empregos de meio período (secretária, recepcionista…) e essas coisas. E no caso da roça, e posso dizer em primeira mão por ter crescido em uma, elas faziam serviços braçais ainda mais pesados como matar galinha, limpar peixe, carpir terra pra plantar, colher os vegetais, preparar conservas… e com um bebê pendurado nas costas. Ficar só em casa sempre foi privilégio de mulher da cidade QUE tivesse condições.
    No fim, ambas as “feministas” e “tradicionalistas” são duas acomodadas que querem tudo sem esforço e sem precisar retribuir. A “feminista” que quer que o Estado e as empresas tirem dinheiro do nada pra sustentar 300 cotas e assistencialismos como “reparação do patriarcado” é igualzinha à “tradicionalista” que só sabe esquentar comida de microondas mas quer um marido pagando diarista, babá, bugigangas caras e viagens.

    • Excelente adição. Vou prestar mais atenção a partir de agora para não misturar as coisas. A verdade, como sempre, não está nos extremos…

    • “No fim, ambas as “feministas” e “tradicionalistas” são duas acomodadas que querem tudo sem esforço e sem precisar retribuir. A “feminista” que quer que o Estado e as empresas tirem dinheiro do nada pra sustentar 300 cotas e assistencialismos como “reparação do patriarcado” é igualzinha à “tradicionalista” que só sabe esquentar comida de microondas mas quer um marido pagando diarista, babá, bugigangas caras e viagens.”

      Sim! Já passei o olho em vários perfis de mulheres feministas e tradicionalistas e é impressionante como ambas são totalmente desconectadas da realidade!

      • E perceba que costumam ser umas gurias de classe média que só querem manter a mesada do papai através do marido (ou do Estado, dependendo do lado). É surreal como elas pensam que ser “tradicional” é só vestir umas saias compridas (de loja de marca, pois nunca meteram uma linha numa agulha) e tirar foto.

        • Usam saia comprida e ainda tiram umas fotos na cozinha fazendo um bolo pra incorporar a figura da “dona-de-casa-perfeita” rsrsrs…

          Uma vez eu li um post de uma dessas moças “tradicionalistas” dizendo que era super importante a mulher se casar e ter uns 5 filhos (como se fosse a coisa mais fácil do mundo), sendo que a ‘bunita’ não tinha nenhum e nem casada era.

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