Destruindo meio mundo.

Hoje estamos genocidas. Vamos considerar uma bomba hipotética que é capaz de eliminar toda a população humana (e apenas a humana) de uma das metades do mundo, normalmente chamadas de Ocidente e Oriente. A bomba é educada e respeita a linha do meridiano de Greenwich. Sally e Somir discordam sobre qual lado deve perecer, os impopulares decidem quem vive e quem morre.

Tema de hoje: se fosse para matar todo mundo do Ocidente ou do Oriente, que lado você escolheria?

SOMIR

Sob o risco de parecer estar advogando em causa própria, o Oriente. Vejam bem, não é uma opção salvar todo mundo. A bomba vai matar metade (geográfica) do mundo, você só escolhe qual. Então, pensando bem, se é para causar um estrago, vamos fazer direito: o Oriente tem, de longe, a maioria da população humana. Se é pra limpar e começar de novo, nada melhor do que se livrar do grosso da praga chamada humanidade.

O Oriente baseado no meridiano de Greenwich coloca quase todos os países mais populosos do mundo na área de impacto. Só com China e Índia já vai quase metade da população humana. Se aquecimento global era uma preocupação, não vai ser mais. Sim, Brasil e EUA tem gente até demais, mas para um mundo com o Oriente sem população, espaço é que não vai faltar.

Virtualmente todos nossos problemas de recursos desaparecem com a escolha do Oriente como alvo dessa bomba, como só mata humanos, ainda temos disponíveis todos seus recursos. Já teria avião americano pousando no Oriente Médio minutos depois do desaparecimento da população local para tomar conta dos campos de petróleo. Talvez passássemos por alguns perrengues eventuais, mas como uma das maiores potências econômicas e militares da história da humanidade ainda estaria de pé, não é como se o Brasil ficasse responsável por nada.

A gente ia sofrer sem mão-de-obra chinesa? Com certeza. Mas em menos de um ano os EUA já estariam produzindo tudo no México por preços equivalentes. Tem pobre de sobra na América Latina para dar conta da produção, ainda mais considerando que precisaríamos de muito menos com a grande maioria da população humana fora da jogada.

Posso achar os EUA bregas e malucos, mas eles já provaram que sabem tocar o mundo se precisar. Nossa cultura global vai ficar bem esmerdeada com a era de ianques e latinos como maioria absoluta, mas no final das contas, o que são as Américas senão a cultura europeia misturada com pitadas de cultura indígena? E considerando a migração que aconteceu na região, ainda teríamos bastante gente original do Oriente para manter algum grau de diversidade.

EUA e Brasil são diferenciados nesse ponto: culturas extremamente baseadas em mistura de elementos externos. Está com saudade de indiano? Tem um monte nos EUA. Quer contato com japoneses? Tem colônias enormes no Brasil. A metade de cima dos EUA é basicamente descendente de alemão, a metade de baixo do Brasil também. Ficou triste por não ter mais italiano? Os argentinos são basicamente a mesma coisa, mas um pouco mais deprimidos. A África iria quase toda com essa bomba, mas infelizmente (para os africanos) trouxeram milhões pra esse lado. Não vamos ficar sem cultura e diversidade se sobrarem as Américas. Para o bem e para o mal, já são o maior caldeirão de mistura humana do mundo.

E de bônus, ainda sobram muitos dos ingleses. Já foram donos do mundo uma vez, a capacidade de expandir e aproveitar oportunidades com certeza ainda está lá. Na parte científica vou sentir falta de franceses, alemães e escandinavos, mas olhando o histórico, os ingleses podem dar conta do recado. Vai ser um povo feliz com muito mais chance de ganhar a Eurocopa! Sim, sobra Espanha e Portugal, dois países que colonizaram as Américas do jeito mais desastrado possível, mas pra média do europeu, são dois povos tranquilos atualmente. Tem até um cantinho da França disponível ainda.

Da África, sobram basicamente os países do Saara e do Mediterrâneo. É mais cultura muçulmana do que propriamente africana como estamos acostumados aqui, mas pelo menos não são tão fanáticos assim. Arábia Saudita, Irã e os mais malucos, esses todos vão embora e param de financiar terrorista. Cultura islâmica sem petrodólares terroristas é algo muito mais bacana.

Meu coração vai doer com a falta do Japão e suas insanidades, mas temos que aceitar alguns sacrifícios. Australianos e neozelandeses parecem bacanas também, mas são ingleses com uma pitada de polinésia. Muito provavelmente os nossos índios americanos são descendentes de polinésios também, não é como se perdêssemos todo o DNA.

E tem mais: no Oriente estão os povos que tiveram mais tempo nesse planeta. São milenares, em contraste com os poucos séculos dos americanos. Tiveram muitas chances de fazer as coisas direito, mas no final das contas acabaram todos no bolso dos EUA. A Europa perdeu feio, a Rússia teimou um pouco, a China estava até tentando, mas o Novo Mundo acabou mandando em tudo no final das contas.

É meio que nem escolher para qual paciente dar o leito de UTI. O ideal é que os dois tenham, mas se só tem um, vamos dar uma chance para o mais novo. O Oriente tem uma longa história, é hora de deixar o jovem tocar sua vida e tentar um resultado melhor. Da noite para o dia o Brasil seria a segunda potência mundial, tenho quase certeza que perderíamos o posto para o resto dos ingleses em pouco tempo, mas por um tempo esse país poderia se desenvolver bem rápido. Mal não faria para a gente.

Numa pancada só acabar com Oriente Médio, Índia, China e África (onde vai ter o maior aumento de população nas próximas décadas)? Não é uma má ideia, mesmo sabendo da breguice sem fim da cultura das Américas…

Para dizer que o certo é matar os dois lados, para dizer que o certo é destruir o lado onde você não está, ou mesmo para dizer que este texto criou 5 bilhões de inimigos: somir@desfavor.com

SALLY

Vai explodir uma bomba que vai aniquilar toda a vida humana (e apenas a vida humana) em uma metade do planeta. Qual você aniquila: Ocidente ou Oriente?

Importante esclarecer: para fins desta coluna, não estamos usando a classificação cultural e sim a simples divisão do Meridiano de Greenwich. Metade de cá, metade de lá, como na foto que ilustra a coluna. Leste x Oeste. Também importante esclarecer: este é um texto que utiliza alguns recursos de humor. Vale lembrar que você não achar graça em alguma coisa não a desqualifica como humor.

Dito isso, extermino com convicção o Ocidente. Ambos os “lados” têm problemas graves, mas exterminar o Ocidente me parece mais produtivo.

Como se o prazer de explodir o Brasil não me bastasse, ainda acaba com a América Latina toda. Acaba com o México, os baianos do mundo (comem apimentado, não tem higiene e são preguiçosos). Acaba com Cuba, aquela desgraça precária idealizada por todo imbecil de esquerda. Acaba com os EUA, aquela merda de país infantilizado de adultinho fodido da cabeça idealizada por todo imbecil de direita.

Sinto muito, Canadá… você é bacana, você é civilizado, você é educado, mas de você para baixo é uma grande latrina que merece o completo extermínio. Me perdoem. E certamente eles me perdoariam, eles sempre perdoam todo mundo em sua eterna frouxidão educada.

Imagina, todas as republiquetas da América Central voando pelos ares, com seus traficantes e ditadores bigodudos e cafonas? O continente americano todo limpinho, dedetizado, prontinho para um novo uso. Bônus: acaba com Portugal e Espanha também, então, quem sabe dessa vez, vem um povo um pouco melhor colonizar esta metade e a coisa flui na civilidade e harmonia? Vem Noruega! Vem Dinamarca! Vamos tentar novamente, galera, a esperança é a última que morre.

Resolve o problema do planeta? Não, enquanto existir ser humano, nada se resolve. Mas melhora. Sobra um pessoal bacaninha e capaz em parte da Europa, sobra um pessoal promissor na Austrália e Nova Zelândia. Sim, eu sei, sobram também os russos (Brasileiros da Neve), os indianos (Brasileiros Veganos), mas não se pode ter tudo. Sobram os chineses também, mas alguém tem que fazer os envios da Ali Express. Com sorte esses três se matam entre si.

Pensa no tanto de coisa irritante que seria extinta: desde o batuque (que voltaria a ficar encrustado nas selvas africanas, de onde nunca deveria ter saído) até a abominável comida japonesa com ingredientes ocidentais. O mundo se tornaria um lugar melhor! Praticamente todo o turismo brega seria extinto: Disney, Los Angeles, Praias Bregas no Geral (desde Caribe até Ipanema), Rio de Janeiro e seus festejos cafonas, tudo voando pelos ares!

Uma grande parcela dos religiosos nocivos ao mundo também seria exterminada. Pensa na quantidade de católicos e evangélicos chatos, desagradáveis e fervorosos dos quais iriamos nos livrar!

O europeu é um religioso cansado, já não enche o saco de ninguém. Mas o latino… esse é um religioso cheio de energia! Reza, faz festa religiosa, tem santo de estimação. É a “Nossa Senhora Não Sei das Quantas” ou “La Virgencita Sei Lá do Quê”. Deixam religião decidir questões de Estado, de saúde pública e muitas outras abominações no estilo.

Os evangélicos, eu nem precisaria comentar. Mas vou, pois gosto. São evangélicos tão filhos da puta, mas tão filhos da puta, que conseguiram ser expulsos da porra da África! Na fuckin´ África alguém olhou para eles e falou “Não, não, irmão, passou dos limites, isso tá demais da conta, não queremos isso aqui não”, em um continente onde acontecem as maiores violações aos direitos humanos que vocês possam imaginar.

Extermina a religião do mundo? Infelizmente não. Mas tibetano ou qualquer pessoal zen é tranquilo de lidar, mas esse povo latino passional emocionado e devoto… só com bomba mesmo. A perspectiva dessas religiões latinizada, transformadas em algo brega, passional e barulhento extintas faz meus olhos brilharem. Seja os corais vibe Fat Family berrando nas igrejas dos EUA, seja pastor suado de terno bege berrando no microfone no Brasil. Deus não é surdo, caralho!

Podemos também olhar por outro ângulo: pelo que se salva. Arte, tecnologia, ensino… tudo isso, nas Américas, é cosplay do outro lado do mundo. Eu sei que tem pessoas que acham que os EUA produzem arte, e eu gostaria de pedir a essas pessoas que se retirem e passem 15 minutinhos refletindo no cantinho da vergonha.

E se ainda tem quem ache que o Brasil produz arte, simplesmente se retire, pois não há esperanças para você. Escrevam cem vezes em um caderno “Romero Brito não é arte” e “Abapuru é horroroso” e torçam para que uma gota de sanidade caia em suas mentes. Assim como EUA e México América Central e América do Sul também produzem atrocidades tem, no máximo, um artesanato muito do malfeito, umas coisas tortas como cara de lembrancinha de festa de aniversário de criança.

Acaba Oscar, Emmy, Grammy e todas essas cafonices lastimáveis. Acaba acarajé como “patrimônio imaterial cultural não sei de onde”. Fica o teto da Capela Sistina, fica a estética e o capricho no lugar de rendinha e areia colorida. África é selva e está ligada por uma tripinha ao resto do mundo, basta colocar aquelas portinhas para o bebê não fugir que mantemos tudo sob controle. Rússia é mais neve do que outra coisa, não sei se eles conseguem sair de lá, e na Ásia tem bastante arte agradável.

Apesar das ressalvas a boa parte da Ásia, acho interessante manter algo alternativo: medicina oriental, alimentação oriental, cultura oriental. Diversidade. É o berço de muita coisa boa. Qual é a medicina que tem berço no Brasil? Dr. Fritz operando gente desenganada com um garfo enferrujado? Sejamos sinceros, as Américas são uma cópia muito da malfeita do outro lado do mundo. Fico com o lado original.

E, se nada mais os convencer, meus queridos, deixo meu derradeiro argumento: os argentinos seriam varridos da face da Terra.

Para dizer que por você não ter achado graça o texto é xenofóbico, para dizer que a vontade de levar um processo continua ou ainda para dizer que tá valendo, desde que eu não fale de covid: sally@desfavor.com

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Comments (26)

  • Nessa eu fico com o Somir. Se é pra exterminar metade do mundo, então que seja o Oriente. Eu lamentaria pelo Japão, pela Coréia do Sul, pela Austrália e pela Nova Zelândia, mas, enfim… é na parte leste do Meridiano de Greenwich que ficam mais da metade das ditaduras do mundo; só isso já me faria querer mandar o Oriente para o saco. Além disso, dar um reset na África, no Oriente Médio, na Índia e na China faria muito mais bem à Terra do que se o Oriente sobrevivesse. Eu lamentaria muito pelo Japão, pela Coréia do Sul, pela Austrália e pela Nova Zelândia, mas, enfim… não se pode ter tudo.

    E, também, eu não ia deixar a China sobreviver para contar a história. Mas não mesmo.

    Não que o Ocidente não tenha problemas, é claro que ele os tem, mas seria mil vezes melhor preservá-lo. Caso o Oriente fosse preservado, não consigo, de jeito nenhum, visualizar um bom futuro para o que restasse da humanidade.

  • Eu acho que tinha que explodir todo o meio e deixar só os polos norte e sul, mas infelizmente não tem essa opção…

  • Fico com o Somir nessa. No lado oriental fica a maioria das autocracias do mundo (isso obviamente não implica em afirmar que não haja ditaduras do lado de cá), além de eliminar a dupla Índia/China e acabar com essa roleta-russa sanitária mundial. O lado de cá tem problemas? Tem, ô se tem. Mas teríamos mais benefícios preservando o Ocidente do que o Oriente

  • Somir, fácil. Japão, Coréia do Sul e Austrália seriam perdas descomunais, mas limpar e recomeçar do zero a África (não lembro exatamente a quantia precisa, mas parece que em valores atualizados, a África já recebeu em “ajuda humanitária” mais de cinqüenta vezes o volume de recursos empregado no Plano Marshall, que recuperou a Europa do pós-guerra), Oriente Médio (exportação de cabeças de toalha sanguinários que vivem de welfare), China (dispensa comentários) e Índia (Designated Shitting County) seria como dar pulmões novos ao planeta.

  • Acho q teriamos mais desvantagens em manter o ocidente, pq são menos conscientes e esgotariam os recursos mais rapidamente. A África tem potencial pra se desenvolver, aparentam ter uma cultura menos individualista e mais comunitária do q a americana, valorizam mais a educação.O maior desafio seria conter os conflitos no oriente médio, que não acabariam, mas seriam mais amenos sem o governo dos eua.

      • Exato. Assim que o sistema capitalista liberal ocidental chegar de vez na África, os africanos vão virar consumistas egoístas e mimados em questão de uma ou duas gerações. Foi o que aconteceu na Ásia.

  • “Sinto muito, Canadá”

    Aqui tem maior diversidade de espécies, de fauna e de flora, além do aquífero Guarani. Do lado de lá, gente que não liga muito nem para higiene nem para meio ambiente (India e China)…Vai matar todo mundo aqui e deixar aqueles bilhões de porcos cuidar da nossa riqueza biológica e ambiental?

    Sinto muito, Nova Zelândia.

  • Acho que preferiria detonar o lado oriental, porque só pelo fato de alguns serem fundamentalistas ao extremo, e se procriarem horrores já é motivo pra excluir do planeta. O mundo ficaria melhor sem esses Árabes malucos por aí…

    • Assino com o relator.

      E eu nem tinha me lembrado de mais esse detalhe. Mais de 90% dos atentados terroristas que acontecem no mundo são causados pelos muçulmanos. É mais um motivo para que eu quisesse que o lado oriental fosse detonado sem pensar duas vezes, se a decisão estivesse em minhas mãos.

  • Como eu ja detestava chineses e depois do virus isso so aumentou, e claro que escolheria o Oriente. So lamentaria pelo Japao, Australia e Coreia do Sul.

  • Prefiro matar todo mundo no oriente, quanto menos pobre melhor. A América latrina tem muito pobre, mas pelo menos a taxa de natalidade desta região já estabilizou e está diminuindo, menos gente pra sustentar com recursos naturais e esmola estatal, menos gente pra explorar feito bicho, isso vai forçar a humanidade a repensar o sistema e acelerar o desenvolvimento tecnológico. O que a humanidade teria a ganhar mantendo a população do lado oriental? O ciclo de países ricos explorando países pobres iria continuar até o infinito, por ser mais cômodo. Ou pior ainda: superpopulação ascendendo à classe média e desejando roupa de marca, celular novo todo ano e todo tipo de tralhas que só servem pra destruir o meio ambiente, desde quando são fabricados até quando são descartados.

  • De que adianta vc ter o prazer de destruir o Brasil e continuar sendo vizinha da China, jogando vírus em vc? Meteu o pau nos mexicanos que são sujos e chineses são o que comendo os morcegos e larvas? Melhor ficar com Brasil e México do que com as viroses chinesesas!

    • Mas meu argumento em momento algum se pauta em infectologia. O que eu disse é que chineses, apesar de todos os seus defeitos, tem alguma utilidade – ao contrário de brasileiros.

    • Hosmar Weber Júnior

      Ainda existe gente burra que acredita em teoria da conspiração de “vírus chinês” “jogado” de maneira proposital?

    • A Sally realmente deve odiar muito o Brasil (e, pelo que falou do México, também não deve morrer de amores pelo país), para querer que o país fosse para o saco, enquanto a China sobrevive.

      Essa é uma opção que eu jamais cogitaria. O Brasil está muito longe de ser perfeito, mas deixar a China, justamente a CHINA sobreviver ? De jeito nenhum.

  • Por mim pode explodir as Américas e resetar tudo, explode e deixa os africanos e asiáticos ocuparem. São bem mais educados e discretos, pelo menos com base na minha experiência anedótica com colegas de faculdade imigrantes. Tenho a impressão de que pobreza só é sinônimo de maus modos aqui nas Américas.

    Além disso, a culinária africana e asiática são muito mais saudáveis e eco-sustentáveis, ao contrário das porcarias americanas que é tudo artificial, enlatado, plastificado, aromatizado. Seria muito mais fácil controlar a obesidade e problemas de pele, a humanidade ficaria bem mais bonita (sou igual a Sally no quesito preocupação estética, hahaha). Quem sabe ocupando as Américas com gente que realmente quer vir pra cá fazer a vida, as coisas não fiquem melhores.

    (Claro que estou considerando condições ideais, sempre tem a possibilidade de milhões de africanos e asiáticos pobres fodidos serem simplesmente despejados nas Américas sem nenhum planejamento e acabarem formando uma África 2)

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