Piada mortal.

O escritor e influenciador Olavo de Carvalho morreu aos 74 anos na noite desta segunda (24), segundo nota divulgada pela família nas redes sociais do escritor; a causa da morte não foi informada. (..) Olavo de Carvalho havia sido diagnosticado com Covid-19 oito dias antes. LINK


Muita gente comemorou a morte, muita gente ficou ofendida por comemorarem; mas no final das contas é mais uma falsa polêmica e mais um Desfavor da Semana.

SALLY

Muita gente já sugeriu falar dele aqui no Desfavor, principalmente em Processa Eu. Somir chegou a sugerir, salvo engano, em um Desfavor da Semana. Eu sempre me recusei a falar nele. Mas hoje eu quero falar, pois, finalmente, ele deixou uma mensagem positiva para os brasileiros: fez o favor de morrer de covid, mostrando 1) que a pandemia existe (apesar de ele ter dito que não); 2) que o vírus mata quem tem CPF (apesar de ele ter dito que não) e 3) que ele era burro para um caralho.

“Ain Olavo não morreu de covid, morreu de sepse”. Isso seria o mesmo que dizer que Marília Mendonça não morreu de acidente de avião, morreu de politraumatismo. A causa da morte é sepse, a sepse não é autônoma, o corpo do nada não desenvolve sepse. A sepse é uma das consequências mais comuns em mortes por covid. O sujeito anunciou que ia se afastar das aulas que dava pois teria que ser internado por covid, dia depois morre e vocês vão querer dizer que não foi de covid? Demoji de meia hora de cu para vocês.

Neste ponto do texto, já deve ter Felipe Neto Cover preparando o discurso de que não se comemora a morte de alguém. Deixa eu te contar uma novidade: quem dera esse fosse o problema. Quem dera existisse um brasileiro, um único brasileiro, fosse tão virtuoso a ponto de poder abrir a boca e reclamar disso sem fazer coisa pior. Comemorar morte é errado sim, mas pior do que isso é ser um hipócrita.

Comemorar morte de outra pessoa por diferenças políticas, por diferenças ideológicas e outras questões pequenas não é legal. Mas jogar no mesmo saco do que fizeram com Olavo de Caralho? Não está no mesmo saco não, desculpa aí irmão, mas é completamente diferente.

Reitero: não acho legal comemorar a morte de ninguém, mas existem graus de reprovabilidade. Comemorar que o vizinho que pegou emprestado martelo e não devolveu morra é uma coisa, comemorar que Hitler morra é outra. Olavo de Caralho fez discursos que causaram mortes. Uma pessoa que negou a existência da pandemia, a letalidade do vírus e as mortes que ele causou. Uma pessoa que dizia que as pessoas podiam sair de casa sem vacina sem correr risco.

Vocês acham que se o Olavo tivesse morrido engasgado com uma batata-frita teria gerado a quantidade de comentários que gerou? Duvido muito. O foco foi em morrer de covid, algo que ele negava. O que as pessoas estão comemorando é a verdade vindo à tona: um negacionista que provou ao mundo que não compensa ser negacionista, pois morreu em extremo sofrimento uma morte que poderia ter sido evitada. Vacinas são necessárias, vacinas não são perigosas, vacinas funcionam, vacinas salvam vidas.

Se Olavo escolheu o caminho de colocar sua vida publicamente em risco, quanto tinha todas as chances de fazer diferente, ele faz de sua morte um assunto público. Uma coisa é avião de candidato cair e ele morrer: não tem vacina para avião não cair e o candidato não estimulou um comportamento que coloca a vida de ninguém em risco. Outra coisa é uma pessoa que voluntariamente escolheu se colocar em risco e estimulou outros a se colocarem em risco. Vai ser chamado de burro, vai ser motivo de piada, vai ser discussão de internet. É bonito? Não. Mas eu sinceramente não acho essa falha ética e de caráter gravíssima que andam falando.

O mais curioso é que esse discurso virtuoso vem de pessoas com zero background para fazê-lo: petista que comemorou facada de Bolsonaro (ou fica reclamando da facada maldada) ou bolsonarista que tá sempre gritando “CPF cancelado”. Para desfilar suas virtudes de forma válida, é preciso coerência. Se você quer levantar a bandeira do “é incorreto comemorar a morte”, você nunca pode ter feito nada parecido com isso, caso contrário, não é virtude, é uma hipocrisia do caralho para posar de superior.

E, vejam bem, no mérito eu nem discordo. É incorreto comemorar morte sim. E as pessoas, inclusive eu, tem o sagrado direito de quererem ser incorretas. Eu fiz piada com a morte do Olavo o dia inteiro. É correto? Provavelmente não. Eu me importo? Definitivamente não, pois não sou hipócrita e nunca levantei a bandeira do politicamente correto. Muito pelo contrário, né? Escrota? Provavelmente. Hipócrita? Não, obrigada.

Esse é o problema dos levantadores de bandeiras: eles acabam escravizados por elas e não conseguem sustentar o discurso. Mais fácil ter pena de quem precisa ostentar esse tipo de “virtude”, pois, se precisa ser ostentada, provavelmente não é real. Integridade é isso: o que você pensa é o que você sente, o que você sente é o que você fala, o que você fala é o que você faz. Eu prefiro eventualmente ser politicamente incorreta, mas ser íntegra.

Agora tá aí, o povo cagando uma regra sobre piada com Olavo de Caralho. Não tem coisa mais importante acontecendo não, gente? Se a intenção é apontar o erro, a falha de caráter, a falta de ética, acho que tem qualquer meia dúzia de coisas piores sendo feitas no momento, não?

Não posso falar pelos outros, mas posso falar por mim. Eu não comemoro a morte dele, mas comemoro que o brasileiro tenha recebido uma belíssima lição: vejam o que acontece com quem não acredita no perigo que o vírus gera. Olha aí a Ômicron “mais leve”, “que não mata”, a pandemia que “já está acabando”. Estou cagando baldes para o que acontece com Olavo, tanto é que em 13 anos nunca me dignei a falar dele. O que me interessa é a lição que essa morte deixa. Isso eu comemoro.

Comemoro que o lado que está causando dano e mortes fique desmoralizado. Comemoro que parte do povão vai finalmente entender o perigo que é não se vacinar. Comemoro que o que a gente vem avisando há dois anos se provou, na vida real, de forma concreta – não por ego, mas por acreditar que isso vai fazer com que muitas pessoas que estavam na dúvida passem a se cuidar. E acredito que seja isso o que a maioria das pessoas está comemorando.

Negacionistas são pessoas que estão fazendo mal, literalmente, ao mundo todo. Estão instigando comportamentos que matam, que ajudam um vírus, que podem provocar mutações incontroláveis. Se o preço para ventilar seus erros e tirar sua credibilidade é ser politicamente incorreto, eu tô na fila dos que pagam esse preço. Não estou feliz por Olavo de Caralho estar morto, estou feliz por ficar público, notório e incontestável que vacinas e cuidados são necessários.

É errado comemorar morte ou comemorar um evento que gerou morte? É sim. Mas eu tenho a consciência de que eu não tenho moral de apontar o dedo a ninguém e recriminar isso, pois o faço, por acreditar que o saldo final (desmoralizar negacionismo) é mais positivo para a sociedade. Não escolheu se arriscar? Taí. Quem planta merda colhe bosta.

Comemorar morte é errado, mas é mais errado ainda cagar regra sobre comemorar morte quando você comemora outras coisas incorretas. Não existe coerência seletiva: ou critica e não faz, ou faz e não critica.

Para dizer que Olavo morreu devendo uma chupada de cu ao Caetano Veloso, para dizer que até a filha dele comemorou a morte ou ainda para dizer que você se sente melhor quando aponta o erro alheio: sally@desfavor.com

SOMIR

Desde os tempos de Orkut que eu discuto com gente “influenciada” por Olavo de Carvalho. E eu coloco a palavra em aspas porque havia um componente forte de idealização sofre a filosofia professada por ela: desde que você tivesse alguma tendência conservadora, podia usar partes do discurso olavista para dar sustentação à sua própria visão de mundo.

Nesse sentido, Olavo de Carvalho e Bolsonaro muito se pareciam, boa parte de seus fãs não tinham tanto interessa em se aprofundar quanto de ter uma figura para projetar suas próprias ideias sobre o mundo. Pegue qualquer achismo ou preconceito seu, aplique num dos dois, e de repente você se sente muito menos sozinho dentro da sua cabeça.

Eu digo isso porque Bolsonaro não age da forma como seus defensores querem, muitas vezes faz o contrário, mas não perde sua base fanática. Já Olavo de Carvalho eu posso colocar na conta da burrice média mesmo: mesmo que o guru conservador falasse muita besteira e tivesse uma tendência horrível de negação científica, suas ideias, textos e aulas eram mais densas intelectualmente do que o cidadão médio costuma entender.

A pessoa não quer se sentir idiota por ter amigo imaginário, a pessoa não quer se sentir antiquada pelos seus preconceitos, a pessoa não quer ficar pra trás por não entender o que a ciência está fazendo… nada melhor do que ter um ídolo considerado muito inteligente que divide todos esses supostos defeitos com você. O governo Bolsonaro, que tem até ala definida de seguidores de Olavo, prova que não há nenhuma obrigação de compreensão básica da realidade para ser “olavete”. É a ala responsável pelas maiores bobagens ditas e feitas no governo até aqui. Inclusive as que o presidente faz para aplacar os desejos dos filhos olavistas de carteirinha.

Até pela total falta de consistência intelectual de seus seguidores, nunca quisemos comprar a briga. Mesmo quando ele falava as maiores asneiras e colocava em dúvida o formato do planeta, achávamos que não era muito diferente de discutir com fiéis evangélicos repetindo a mais recente ignorância proferida por seu pastor. Via de regra, seguidores da filosofia de Olavo de Carvalho se acham imensamente mais inteligentes do que realmente são, e discussões com gente assim são das mais chatas e inúteis possíveis no mundo.

Pois bem, Olavo morreu e finalmente chegou ao Desfavor. Não porque achamos que suas ideias tenham algum mérito extra, mas pela combinação de dois fatores: morreu da doença que tentava emplacar como histeria coletiva e/ou conspiração demoníaca, e quando pessoas começaram a comemorar esse fato, oportunistas usaram a polêmica de comemorar a morte de uma pessoa para definir quem era ou não era “correto”.

Quem acompanha o Desfavor sabe nossa linha-guia sobre liberdade de expressão: num mundo ideal, gostaríamos de liberdade absoluta, mas no mundo real, entendemos que existem repercussões. Me parece criminoso impedir que uma pessoa se expresse, mas nem um pouco que você tenha de lidar com as consequências das suas palavras. Mandar uma pessoa matar a outra são apenas palavras, mas caso a outra pessoa realmente faça isso, é óbvio que você é parte integrante do crime. Liberdade de expressão é um direito como qualquer outro. Quando um direito interfere no outro, escolhemos reforçar o que gera menor risco à vida humana.

O seu direito de ir e vir não significa que você pode atropelar com seu carro uma pessoa que está no caminho. E espero que ninguém seja demente aqui de não enxergar isso. Defender um direito até ele quebrar a lógica de sobrevivência da espécie é falta de pensar meio segundo sobre o que mantém esse mundo minimamente funcional.

Estou indo nesse foco porque faz parte do que nos faz humanos no século XXI entender que proteção à vida está na base do que faz uma sociedade existir. Essa ideia básica está por trás de muitas comemorações pela morte de Olavo de Carvalho. Claro, temos imbecis “clubistas de política” que só ligam para o sofrimento do adversário, mas muita gente achou muito didático o exemplo que o guru bolsonarista (eu sei que ele detestava ser chamado assim, mas a prática é essa) deu ao morrer da doença que não queria dar valor.

Não me parecia e não me parece característica de gente saudável desejar a morte de alguém por causa de visões políticas, mas se você não agiu de forma a causar essa morte, é uma babaquice das mais leves. Sagrado direito das pessoas comemorarem a morte de Olavo, isso está protegido pela liberdade de expressão da mesma forma que muitas de suas ideias absurdas estavam. E como dito antes, com a vantagem de estar focado no direito da humanidade de se proteger de uma pandemia.

E isso não muda o fato de que existem repercussões: se você trabalha para uma “olavete” ou se tem relacionamentos com gente que admirava o astrólogo (pra mim é e sempre vai ser ofensa chamar alguém de astrólogo), pode sofrer as consequências. E tudo bem com isso: a pessoa pode começar a desgostar de você por causa de uma opinião, não existe exigência legal de gostar dos outros, apenas de respeitar seus direitos.

Resumindo, é uma bobagem discutir se podemos ou não comemorar a morte de uma pessoa como Olavo. Podemos ou não. Os dois lados geram responsabilidade sobre a posição assumida, faz quem quer e paga o preço quem quer. Agora, se for para colocar as coisas na balança geral da humanidade, eu acho que as pessoas comemorando estão mais certas do que as sofrendo. Eu continuo neutro por achar que o ser humano médio é estúpido demais para ter sequer entendido as vantagens e desvantagens do discurso dele, apenas queriam um guru para se sentirem representadas não importasse o quão estúpidas e desinformadas eram.

Em vida ou depois de morto, vão continuar inventando a defesa que quiserem das próprias opiniões a partir do material deixado por ele. Sally é mais otimista que eu nesse ponto, milagre. Espero que ela esteja certa e essa morte ajude a enfraquecer o movimento negacionista, mas por enquanto, não estou comemorando nada.

Para dizer que vamos para o inferno, para dizer que Olavo responderia meu texto com um palavrão, ou mesmo para dizer que não pode comemorar a morte de quem você gosta: somir@desfavor.com

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Comments (18)

  • Algum olavete já veio aqui encher o saco e teve o comentário vetado? Se sim, seria legal ver um “ei você” com as pérolas…

  • Hosmar Weber Júnior

    alunos? para alguém ter alunos esse alguém precisa ser professor, Olavo era professor de quê? se formou onde e em que?

  • Pode parecer besteira, mas juro que achei que iam falar sobre os trolls que iam começar a corrente de mensagens “reais” (nas chans e outros canais alternativos) dizendo que ele foi “assassinado” por qualquer motivo divertido.

    Digo isso por como o Q começou: aquilo não foi um demente, foi um Troll querendo dar risada.

    Não nego que fiquei tentado a começar um burburinho pra ver até onde isso iria, mas a minha preguiça me impede.

    Não sei se seria ideal publicar este comentário. Afinal, o engraçado é fingir que “ninguém sabe”.

    • A gente é pequeno o suficiente para não interferir com esse tipo de plano. E, quem disse que alguém se importa com algo ser verdade ou não hoje em dia?

  • O cara já estava debilitado antes, idade + problemas de saúde. Aí foi lá e pegou a “mocoronga”. Último e o mais decisivo prego no túmulo do maluco. Universo esperou cuidadosamente para essa piada, depois de enviar vários avisos PARE no caminho.

    Podia ter dado uma carona para o Bolsonaro e o Sikeira para o inferno…

  • Teoricamente, o passamento desse sujeito minúsculo deveria ter uma vantagem além do melhoramento geral do ser humano: impedir que se proliferassem (ainda mais) suas crias, que sofrem de demência crônica a níveis estratosféricos, como no exemplo que abaixo segue:

    “Agora, após a morte do ‘Olavão’ é que os trabalhos dele em Filosofia vão realmente começar a serem conhecidos, quer gostemos ou não do jeito ‘brigão’ dele, ou se concordamos ou não com suas opiniões. (Eu mesmo discosdo de algumas enquanto outras, levei um tempo bem longo para compreender e respeitar.)
    É o que sempre acontece com os Filósofos de verdade, diferente dos ‘Filósofos de televisão’.
    Acho que esse aqui é o primeiro exemplo do que estou dizendo.”

    Esse amontoado de sandices (mantive todos os erros do original) me foi enviado por um ex-amigo (que insiste em manter contato comigo mesmo eu tendo me afastado dele), falhado em todos os aspectos da vida e que preferiu se bandear para aqueles ideológicos 15% capazes de se atirar da beira do abismo caso o bozolóide mandasse, por encontrar nas idéias dele as supostas justificativas para o malogro de sua existência (ele faz parte de um fração dos 15% que não são ricos: estes apóiam o bozolóide por causa do ultraneoliberalismo que sua entourage prega como salvação para a bananalândia e não – ao menos diretamente! – pelo comportamento misógino, racista e homofóbico que ele e os filhos encarnam e que excita incels declarados ou incubados).

    Infelizmente, o vídeo relacionado no link acima mostra que: a) cessada a causa, não cessou o efeito (mais ou menos como flashback de LSD), b) ainda haverá, por muito tempo, anormais que tentarão dar um estofo de intelectualidade profunda ao “pensamento” pífio e raso desse sujeito vil e c) como não havia nada de complexo no discurso desse filosofastro, qualquer patife atirado e bem articulado que lhe seguiu os passos poderá suplantá-lo, dando continuidade a esse ciclo de farsas (como qualquer crente analfabeto que, com uma Bíblia na mão, vira um Cícero, embora ele só esteja bostejando suas próprias convicções equivocadas e fundamentalistas).

  • Branca de Neve Pornô

    A ilustração é melhor imagem ever e a Sally chamando o cara de Olavo de Caralho é o melhor.
    E eu sabia que esse câncer ia ganhar força, assim como aconteceu com o câncer de pulmão que ele desenvolveu por conta do tabagismo e cujo tratamento foi bancado as custas dos otários, digo, dos seguidores deste senhor.
    Desde meados dos anos 2000, estava ele e seus discípulos lá com uma paranoia que já via que ia render problemas, ainda mais considerando que o esgoto desembocava direto nas paginas da Veja, então tida como formadora de opinião.
    Esse velho já foi tarrrrde. Pena que ainda assim a influência desse senhor por aqui seja muito maior que a de malucos do mesmo naipe, como o Alan Jones do Infowars lápelas bandas dos EUA.
    Espero que Elisabeth II ainda esteja viva no dia do cortejo fúnebre do Lula.

  • Eu super comemorei a morte desse sujeito justamente por que vi como uma esperança, sabe? Afinal, a fonte (se não a principal, uma das) do negacionismo secou, então quem sabe o movimento a partir de agora enfraqueça.

    É aquela coisa, palavras têm seu peso, discursos têm poder. E nada melhor do que eliminar do mundo esse peso todo negativo que as palavras de um Olavo da vida pressionava sobre os sujeitos ignorantes.

    • Branca de Neve Pornô

      Adoraria que fosse tão fácil assim, mas infelizmente tem conspiracionismo do outro lado também.
      Aquele pessoal que fica espalhando que a facada no Bolsonaro foi fake continua na ativa achando que tem gente idiota a ponto de acreditar nisso.
      Sem falar que desde 2005 tem uma turminha ordinária que vem com papinho de golpe a cada leve puxada de tapete na Lula ou em sua preposta e vem com papinho de “neoliberalismo” pra tentar coagir os grupos mais conservadores a apoiá-los incondicionalmente.
      Eu conheço o papinho desse povo que vem apelar ao “maldito” imperialismo yankee, como se os yankees não fossem jogar considerando o equilíbrio de poder e o lado que poderia se dar melhor. E claro, em certos momentos, o apoio dos yankees foi bem conveniente pra os interesses políticos dominantes nessa república bananeira.
      Mas a turma do boquete não cansa de encher o saco e se tanta gente votou no Bolsonaro era na esperança que o mesmo desse uma de Pinochet pra cima dessa gentinha ordinária, mas Bolsonaro é e sempre foi um bosta n’água alçado ao estrelato por certo programinha enfadonho metido a humorístico e a jornalístico sem ser nem uma coisa e nem outra.

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