As notícias vão se acumulando durante as semanas, e acreditamos que chegou a hora de pegar todo o pacote da “brasileira mais famosa do mundo” e analisar com um pouco mais de calma. Pode parecer um “Processa Eu!” da Anitta, mas é sobre algo bem maior do que a pessoa.


Anitta, Desfavor da Semana.

SALLY

Precisamos falar sobre Anitta.

Se a gente fosse listar todas as falas dela que julgamos um desfavor, precisaríamos de 50 páginas. Como bem definiu o Somir, ela é um “Bolsonaro do lacre”, por causa da estratégia de jogar uma polêmica atras da outra para obter ganhos com isso. Por isso, vamos nos limitar a algumas polêmicas mais recentes. E, dessas polêmicas, Anitta é o menor dos problemas.

Recentemente ela disse, em um programa de TV dos EUA, que ela gosta de “transar com todo mundo, mulheres, homens, cachorros”. Também disse (não nessa entrevista) “Sempre que quero transar com alguém, chamo para gravar um clipe”. O curioso é que ela também levanta a bandeira da proteção animal e do feminismo.

A massa aplaudiu, achou empoderada, achou que ela mandou bem. Parece que, para certo grupo, se for contra a direita conservadora, vale qualquer coisa. Imagina qual seria a reação dessas mesmas pessoas se um dos filhos do Bolsonaro fizesse piada sobre fazer sexo com animais ou falasse que quando quer comer uma mulher, a contrata para trabalhar com ele.

E, que fique claro, a crítica aqui nem é à Anitta. Ela que faça o que acha que vale a pena fazer em troca de fama ou o que mais ela esteja buscando. A crítica é às pessoas que condenam ou aplaudem algo dependendo de quem fale. Isso tem nome, e se chama “incoerência”. Se você repudia contratar homem ou mulher para tentar fazer sexo com a pessoa, tem que repudiar, não importa quem o fale. Se você repudia piada com zoofilia, tem que repudiar sempre, não importa quem o fale.

Se você condena a objetificação da mulher, acha ruim que mulher brasileira seja altamente sexualizada no exterior e gostaria de que esse rótulo acabasse, me parece contraditório aplaudir a fala dela, quando falou sobre o Coachella, onde se apresentaria: “No Brasil, todo mundo quer se divertir e transar e eu quero trazer essa energia para cá”.

A própria fala sobre sexo com cachorro, não foi a primeira vez. Repercutiu agora, mas ela disse isso várias vezes. E ela diz ensaiado, coreografado, deve estar até anotado na mão dela para lembrar de dizer. Ao vivo, Anitta não é nada nem perto disso. Eu conheço e, felizmente, ela conhece gente demais para me identificar, portanto, posso contar algumas coisas por aqui sem que ela quiçá jogue seu fã clube para cima.

Anitta é uma menina insegura, complexada e tem algumas questões muito mal resolvidas. Com o perdão do trocadilho, mas está na cara: uma pessoa que está bem, uma pessoa com saúde mental, não mutila o próprio nariz dessa forma. Nada contra cirurgias plásticas, o problema é você não ter consciência das suas feições e, na sede por parece o que não é, fazer esse tipo de atrocidade com o próprio corpo, acabando com a cara do Michal Jackson, se ele tivesse nascido em Honório Gurgel. Ela mesma ficou arrasada, chorou muito quando viu o resultado. Mas depois vestiu a personagem segura e bem-resolvida que ela desempenha tão bem e seguiu em frente.

Não acredito que ninguém possa ser feliz com base em papéis, máscaras e fingimento, mas se é a escolha dela, vai lá, descobre na prática que não dá. As sucessivas crises de depressão e outras cositas um pouco piores já são um indício de que algo não está legal. O casamento desastroso com um sujeito que a esculachava também indica que de “poderosa” não tem nada. Não é fofoca, aconteceu. Inclusive o pai da Anitta foi a público, por redes sociais, contar que Anitta ligava para ele chorando, pois seu marido a chamava de “piranha, feia, burra, mal-amada”, entre outras coisas.

Mas Anitta tem esse modo de funcionar: quando acontece algo que depõe contra a imagem que ela quer sustentar, ela joga mais escândalo por cima, para tirar o foco, e paga (muito bem) para que os fofoqueiros profissionais não noticiem algumas coisas e noticiem outras. O que surpreende é que geralmente quem faz isso é celebridade com vida escandalosa e, no caso da Anitta, é justamente o contrário: uma menina comum, morna, insegura, que tenta desesperadamente, dia após dia, passar uma imagem de empoderada, poderosa e comedora. *bocejo

O que nos leva a duas grandes perguntas: 1) como pode o brasileiro ser tão burro de comprar isso quando as contradições estão explícitas e 2) por qual motivo o brasileiro acha admirável ser assim?

O que, por sua vez, nos leva à abertura deste texto: a mentalidade de que, para “combater” uma coisa é preciso gerar seu oposto em grande quantidade. Na ânsia por se mostrar anti-Bolsonaro a pessoa exalta o que quer que seja. Passam por cima até de uma das grandes ojerizas sociais do brasileiro médio: a macumba. Nada contra, inclusive tem texto aqui sobre Candomblé, uma religião como qualquer outra, mas, via de regra, o brasileiro abomina. Menos se for a Anitta.

Candomblé envolve, entre outras coisas que o brasileiro médio condena, sacrifício de animais. Se a vizinha fizesse, falariam mal, odiariam, achariam um absurdo. Mas Anitta pode fazer e, ainda assim, levantar a bandeira da proteção animal, que tá tudo normal, aplausos para ela.

Contratar alguém por querer fazer sexo com essa pessoa, normalmente o brasileiro abomina (e se o patrão fizer isso com uma fã da Anitta, grandes chances da pessoa ficar puta), menos se for a Anitta. Brincar sobre sexo com animais? Se for humorista, capaz de dar prisão ou multa, se for famoso vai ser cancelado, vão falar que isso é crime, não é humor, menos se for a Anitta.

Percebem onde quero chegar? Não é saudável uma sociedade dar carta branca para que alguém fale e faça o que quiser em nome de “combater” algo ou de levantar alguma bandeira. A mulher brasileira definitivamente não sabe o que é ser verdadeiramente empoderada. Parece que empoderamento é que um ser humano de buceta faça tudo que um macho faz (e que elas tanto criticam!).

Querendo ou não, Anitta contribui para o estereótipo nocivo da mulher brasileira no exterior. Ela está ganhando dinheiro com isso. Para subir, está prejudicando todas as mulheres brasileiras. Mas a culpa é da Anitta? Não. Se as pessoas colocam gente assim no topo, é nesse tipo de comportamento que quem quer ficar famoso vai mirar, não fosse a Anitta, seria outra. É isso que o Brasil está produzindo, é isso que o Brasil está entregando para o exterior. E a culpa é do próprio brasileiro, que prestigia isso. Se não prestigiasse, a própria Anitta seria a primeira a mudar de atitude.

Larissa se perdeu na personagem Anitta e, apesar de muito rica, paga um preço caro por isso: paga com a saúde, física e mental. Paga com a alma. Cada vez que faz algo em contradição com o que realmente é (ou nega, ou se esquece do que realmente é), ela se faz mal e nem sei se percebe. Os sintomas estão aí, quem convive sabe. Ela vende uma personagem que é claramente artificial e, por incrível que pareça, as pessoas continuam comprando.

E se você não compra, se você critica, isso automaticamente te joga na vala dos “puritanos”, na vala dos “direitistas”, dos “machistas” ou dos “conservadores”. Extremismo para calar a boca de críticos, um oferecimento de Anitta e Bolsonaro. Ambos são exatamente a mesma coisa: dois lados opostos de uma moeda de caricaturas, excessos, extremos. E extremos, meus amores, sempre são nocivos, não importa de qual lado eles estejam.

Tem que ser permitido criticar Anitta e quem a admira sem que isso seja atribuído a machismo, conservadorismo ou puritanismo. Muito feio desqualificar críticas usando a falácia de desqualificar quem as faz. Ninguém aqui está dizendo que mulher tem que ser recatada e do lar, só estamos dizendo que é ruim viver usando máscaras de coisas que você não é, principalmente quando essas máscaras reforçam estereótipos que realmente prejudicam outras pessoas.

E se você é mais novinho(a) e parou aqui por ser fã de Anitta, deixa a Tia Sally te prestar um serviço de utilidade pública: essa Anitta que você vê, não existe. Não almeje ser uma ilusão, uma estratégia de marketing, uma máscara. Não vista a máscara Anitta (ou nenhuma outra) e comece a se comportar como tal, não por ela ser isso ou aquilo, mas por outro motivo: máscaras, com o tempo, começam a pesar e são difíceis de carregar. Isso afeta sua saúde mental, isso faz mal. Seja você mesmo(a), o que você é já basta para você ser amado e admirado. Não precisa ser amado e admirado por multidões para ser feliz. Não tem dinheiro no mundo que valha o custo de saúde mental que é viver em uma personagem.

Ser submissa, recatada e do lar é tão ruim quanto ser Anitta. Sejam verdadeiros, que é muito melhor.

Para dizer que somos bolsonaristas (não somos) para dizer que somos machistas (não somos) ou ainda para dizer que somos conservadores (não somos): sally@desfavor.com

SOMIR

Como boa parte da sociedade parece estar entregue à polarização, quem não quer ficar preso com um dos grupos se vê numa posição meio complicada de explicar: por vezes parece que você está do lado comunista mais subversivo, em outras você dá razão aos conservadores mais fanáticos. São posições que parecem cheias de buracos e contradições.

Mas que se você pensar um pouco, podem ser traçadas de volta a ideias mais fundamentais de organização social humana. Sim, o problema está no pensar um pouco: radicalização é atalho para não lidar com as inúmeras nuances e complicações da vida em sociedade. A certeza que você tem de ser uma “das pessoas boas” se esvai assim que você deixa de viver no mundinho da polarização.

Eu, por exemplo, parto do princípio de que o ser humano deva ter o máximo de liberdade possível enquanto não infringe direitos fundamentais dos outros. Não é uma posição fácil de manter ou mesmo racionalizar: eventualmente as coisas ficam confusas, você tem que calcular quais são os direitos mais importantes, e porque eles são mais importantes. Se você tentar manter a mente aberta, são milhares de opiniões e teorias para considerar nesse processo.

Entendo quem se fecha numa “mentalidade enlatada”, aceitando cegamente algum conjunto de valores e se isolando do contraditório. A vida já é complicada o suficiente sem lidar com dúvidas constantes sobre a melhor forma de se viver em sociedade. Entendo escolherem um caminho simples, mas não respeito muito: desde que você aceite que pode estar errado e esteja disposto a rever seus conceitos de tempos em tempos, não é tão difícil assim sair da polarização. Tem uma preguiça e especialmente uma insegurança influenciando essa radicalização.

Falemos então de Anitta, não porque estamos com raiva dela, nem mesmo porque achamos que ela deva ser parada, mas porque ela é um excelente exemplo dos problemas sociais que enfrentamos atualmente. Ela escolheu ser uma celebridade e escolheu viver num ciclo de polêmicas e stunts publicitários constantes para se manter em evidência: nada mais ético do que usar ela para falar de outras pessoas, como exemplo. A maioria de nós não está pedindo para ter tanta atenção, ela está.

Sally já falou muito bem sobre o preço que isso cobra do ser humano em questão, eu gostaria de estender o ponto sobre a relação doentia que muitas pessoas (Anitta inclusa) tem com o conceito de crítica. Ela criou um escudo de proteção disfarçado de empoderamento para fazer com que qualquer análise negativa sobre sua imagem seja tratada como conservadorismo cristão ou intolerância pura. Anitta fala sobre sua sexualidade de forma constante para atrair quaisquer críticas que surjam sobre ela para um campo que considera seguro.

Diga que uma mulher está agindo de forma autodestrutiva na sua relação com a sexualidade e você imediatamente é colocado dentro da casinha “opressor com sexualidade reprimida”. E eu entendo que não é à toa, boa parte da rejeição conservadora cristã que ela recebe vem mesmo de uma relação podre com a própria sexualidade. As religiões mais populares do mundo são obcecadas com sexo de tal forma que muitos de seus seguidores acabam cheios de traumas e culpas.

É por isso que é complicado tentar achar esse meio termo racional. Se você fizer um esforço, começa a entender como ambos os lados pensam. Anitta não é um monstro porque exibe essa imagem de predadora sexual, nem mesmo os conservadores evangélicos cismando que ela é uma má influência estão errados: é mesmo. A humanidade lida com essa questão de “soltar e prender” nossos instintos há milênios.

Você pode achar que a liberdade do outro é danosa para a sociedade sem pregar a repressão dessa liberdade. Você pode achar que Anitta se coloca com um péssimo exemplo de descontrole sobre sexualidade e ainda achar que ela tem direito de transar até com cachorro se quiser. Não precisa escolher um pacote ideológico ou outro, até porque na verdade esses pacotes ideológicos são uma merda: coisa pensada por gente que morre de medo de estar errada e quer calar dissidência até com a força se necessário.

Gente que acha que nascer é pecado porque você entra em contato com uma vagina e gente que acha que não existe absolutamente nenhuma diferença entre quem nasce com sexo masculino ou feminino não é gente que tem capacidade de lidar com o tema da sexualidade. Mesmo que tenham sido “forçados” a seguir essa mentalidade por pressão do grupo com o qual convivem, não muda o fato de que estão nos apresentando uma falsa decisão: ou você concorda com um grupo de malucos que rejeita a ciência, ou você concorda com outro grupo de malucos que rejeita a ciência.

E aí, você acaba de um lado difícil de defender racionalmente. Ou você acha que mulheres TEM que seguir os piores comportamentos masculinos para serem livres, ou acha que TEM que ficar em casa obedecendo qualquer homem que tiver sua “posse”? Oras, dizer que Anitta usa uma tática escrota de exagerar em tudo o que diz para não ser criticada por nada em específico não é dizer que mulheres tem que ser reprimidas sexualmente.

Ela é o Bolsonaro lacrador. É a mesma tática: uma frase maluca por semana para ninguém ter tempo de lidar com o tema. E qualquer crítica é tratada como tentativa de destruição da pessoa. Se você diz que o Bolsonaro permite corrupção, é porque quer que o Lula destrua o Brasil! Se você diz que Anitta precisa de terapia por só falar de sexo, é porque quer que ela vista uma burka e seja apedrejada em praça pública! Sally falou muito disso no texto “Pessoas Quer Dizer”. Não, não quer dizer nada disso, seus golpistas!

Você pode defender a liberdade de uma pessoa de fazer qualquer besteira (legal) e ao mesmo tempo criticar as escolhas dessa pessoa. Você pode defender a liberdade sexual feminina e ao mesmo tempo lembrar as pessoas que autocontrole é essencial para a vida. Não existe contradição em defender direitos humanos e ao mesmo tempo lembrar as pessoas que excessos são danosos.

Estamos criando mais e mais pessoas viciadas em atenção e em ter suas vontades atendidas, e dando pra elas apenas uma opção: faça o que você quiser e culpe os outros se der algo errado. A mesma opção que vem em dois sabores: sabor direita e sabor esquerda. O efeito é o mesmo no organismo. Não é um conselho ruim dizer para uma pessoa não ser Bolsonaro ou Anitta, embora os dois façam de tudo para que pareça assim.

Esses são os exemplos de brasileiro. Podemos fazer melhor. Podemos fazer muito melhor… certo?

Para dizer que a culpa é do outro lado, para dizer que sente saudade de quando a discussão era econômica, ou mesmo para dizer que estamos com ENVEJA: somir@desfavor.com

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Comments (20)

  • “Eu conheço e, felizmente, ela conhece gente demais para me identificar, portanto, posso contar algumas coisas por aqui sem que ela quiçá jogue seu fã clube para cima. Anitta é uma menina insegura, complexada e tem algumas questões muito mal resolvidas”

    Ah mas isso nem precisa conhecer ela pra perceber. Tá na cara! Uma das atitudes da Pornitta que deixa isso mais óbvio: a falta de estrutura dela pra lidar com críticas. Qualquer crítica mínima que façam a ela, até mesmo as construtivas vindas de fãs, ela corre pra fazer Live cheia dizendo que não se importa, que é empoderada e faz o que quiser, cheia de debochinho, mas nos olhos dela e só no fato de parar pra fazer isso dá pra ver que SENTIU. Isso é típico de gente insegura e complexada

  • Também vejo o problema no exagero, mas é assim que quem deseja ser famoso hoje está fadado a agir se escolheu uma hora vai ter que lidar com consequencias. Me irrita muito mais o pessoal complexo de vira-latas que acha lindo o mesmo tipo de performance quando é Cardi B ou outra gringa, mas quando é Anitta acha um absurdo.

  • O que mais me deprime nessa discussão toda é a tábula rasa que se fez da arte, da cultura, da política no país. Tem sido cada vez mais difícil encontrar um tema interessante no Brasil que não seja o meu trabalho.

  • Vão achando que ela faz personagem… Ela é ninfomaníaca assim mesmo e faz sucesso aqui porque as outras brasileiras se identificam. Os cliques que ela recebe em outros países são todos de brasileiros. BR cultua a bunda, a moda do carnaval RJ é um plug anal com led, ficam as mulheres vagalume de cu piscando por aí, um bando de Anitas essas BR.

  • É só um pretexto pra continuar sexualizando mulheres (não brancas) de países subdesenvolvidos, com ou sem Anitta, isso vem desde tempos coloniais…

  • Eu ainda acredito na teoria de que a pessoa que fala muito de sexo (ou se vende dessa maneira), das duas uma: ou fode mal ou não quase não transa. A “Anira” certamente está em uma dessas categorias ai.

    Mas ao menos a Anitta tem grana o suficiente pra pagar uma assessoria de imagem que a transforme em uma Michelle Bolsonaro da vida quando ela cansar do papel de “fodelona”, já as trouxas do anonimato que a imitam (pq acham o máximo) só vão ficar com fama de piranhas mesmo.

    • Quem sempre fica querendo esfregar na cara do mundo que é ou faz isso e aquilo é porque na verdade, lá no fundo, não é e nem faz porríssima nenhuma.

    • “Eu ainda acredito na teoria de que a pessoa que fala muito de sexo (ou se vende dessa maneira), das duas uma: ou fode mal ou não quase não transa. A “Anira” certamente está em uma dessas categorias ai.” Não poderia ter dito melhor, Fernanda.

    • Se ela realmente fosse transuda assim, não teria tanto tempo livre pra falar bobagem abertamente. Mas né, até pra transar decentemente (conseguir se comunicar com outro ser humano, construir algum vínculo, estar no controle e conhecimento do próprio corpo e preferências, etc) é necessário nem que seja um pouco saúde mental, o que já dificulta para a criatura em questão.

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