Nomes de Candidatos – Parte 9

Na tentativa desesperada de concluir nossa missão antes das eleições, resolvemos juntar os três estados do Sul do país. São mais de 3500 nomes, mas achamos que seria possível. “É uma região civilizada, não vai ter tantos nomes bizarros” – eu pensei.

Eu estava enganada. Depois de muitos cortes e escolhas difíceis para que todos caibam aqui, eu lhes apresento os piores nomes de candidatos da Região Sul do Brasil e a triste constatação de que o Brasil está 100% riodejaneirizado.

Vamos começar de baixo para cima, com o Rio Grande do Sul. Confesso que os gaúchos me surpreenderam – para pior. A quantidade de nome brega, cafona e as grafias que apareceram são de entristecer. Vejam por vocês mesmos.

Na categoria “Tentei ser internacional”, pessoas com nomes ou palavras internacionais em combinações de gosto duvidoso. É o caso de Amaral El Negrito, Diego Oliveira Bob, DJ Alexandre Thusco Elvis, Gold, Nyaya, Halley, John Elvis, Mano Changes, Rodrigo Pox, Thais Italy e Thiago The Police.

Na categoria “Trocou errado”, escolhemos uma representante para as muitas pessoas que fizeram alterações equivocadas em seus nomes. Supondo que você se chama Marian Anhanha Suptitz e está se postulando para um cargo onde deve ter seu nome lembrado pelo mais variado tipo de pessoas, inclusive aquelas que não tem as mentes mais brilhantes. O que você troca no seu nome para que ele fica mais fácil? Ela escolheu trocar Marian por Mari. O povo que lute para lembrar de ANHANHA SUPTITZ.

Na categoria “Poderia ser um personagem de quadrinhos”, candidatos com nomes tão inusitados e tragicômicos que poderiam ser um super-herói (ou vilão) de terceira categoria. É o caso de Artur Goulart Taxista do Bem, Benhur Pedroso, Bohm Gass, Bruno Carrão Pataxó e Huno, cujo nome real é Átila. Confesso que eu ri, pelo menos houve alguma pertinência temática com o nome original.

Temos ainda Classmann, Dentinho, Elvis Cabeça Branca, Motta Maromba, Ninja Motoboy, Nega Diaba Filha (o que é especialmente perturbador, pois insinua a existência de uma Nega Diaba Mãe, duplicando a hediondez), O Homem do Caminhão, Paulo Opusdei, Roselane do Cinturão Azul, Ruivo, Serjão Carreteiro, Simplesmente Eva e Toni Matrix.

Na categoria “Ofendendo a Natureza” temos Mico Gonzato, Chacall, Claudio Cavalo, José Pantera, José Santana Mico, Lins Robalo, Oltencir Saraiva Leitão, Orion de Sá, Patrick Silveira Cravo, Professor Toco Cordeiro, Repolhinho, Sabiá da Serra,

Na categoria “Bate Forte o Tambor” temos muitos representantes. Cito alguns, mais já adianto que, se for medir pelos candidatos, Rio Grande do Sul é o estado mais macumbeiro do país: Pai Branco, Pai Pedro de Oxum, Pai Ricardo de Oxum, Pai Willson de Oxalá e muitos outros que, por restrição de espaço não caberiam aqui.

Curioso ver como Rio Grande do Sul tem mais macumbeiro do que Bahia ou o Nordeste em geral. Só reforça minha teoria que, tirando uns poucos com ancestralidade, Candomblé e macumba no geral são coisa de branquinho que quer ser diferentão.

Na categoria “q”, aquela onde não conseguimos compreender ou classificar o nome escolhido, temos Douglas Maestro Pifador, Moisés Barbosa Maluco do Bem (como se fosse consolo, não queremos nenhum maluco legislando), Preto Ex-Goleiro do Inter, Rafael Chulé (nem do próprio pé a pessoa dá conta de cuidar direito, imagina do país), Sergio Pires Dias Cabeludo, Silvia Schirrmann Doce Recado, Tristinho, Xascote, Xurras e Zoinho.

Abro um parêntesis aqui. Em quase todos os estados tempos pessoas fazendo referência aos próprios olhos na alcunha escolhida: Zóio, Zoinho, Zoião e etc. E quando você abre a foto, você vê que de fato tem algo acontecendo ali. Fica a dica para todos os brasileiros: vamos cuidar e controlar a tireoide, pois, de acordo com este grupo de controle, a Exoftalmia está comendo solta.

Continuamos com Adavilson Tchá Tchá, Beleza (no caso, não há), Carioca Fiscal do Povo, Cristiano D Ate Amo Bicho, Deja Já, Despachante Bororó, Eder Azeredo Canhão do Vale, Gaúcho da Geral, Jeferson Careca, Kalifa da Ferragem, Macega Neles, MC Pedrão, Paparico Bacchi, Prettu do Ferro Velho (cujo nome não é Prettu nem é da cor negra), Prego Motos e Tchêquinho.

RIP Rio Grande do Sul.

A gente sabe que Santa Catarina é a capital brasileira do negacionismo científico e que rola uma decadência já faz um tempo, mas não esperávamos algo tão ruim. Uma pena que as eleições já estejam chegando e não dê tempo de escrever sobre todas as pessoas com nome cagado, pois poderíamos ficar um mês inteiro falando sobre Santa Catarina.

Na categoria “Você podia escolher outro nome” pessoas que não receberam nomes muito afortunados de seus pais, mas, ainda assim, decidiram mantê-los na urna, acreditando serem marcantes e importantes o suficiente para que um eleitor semianalfabeto lembre deles. É o caso de Cilço Luiz, Djessica Barbosa, Kym Locks, Antídio Lunelli, Dorlei, Fanuel Refosco, Lioilson, Maicon Zabot e Zelize.

Na categoria “Antes era menos pior”, pessoas que resolveram aprimorar nomes ruins e conseguiram nomes piores ainda. Temos muitos, então escolhemos uma pessoa para representar os demais: Jennifer de Souza Ferreira. Jennifer achou que seu nome tinha poucas consoantes e que um sobrenome pronunciável é para os fracos e mudou seu nome para JHENNIFFER BREENSTUP. Parabéns aos envolvidos, destacando que o nome é a coisa menos artificial em Jhenniffer.

Na categoria “Fauna e Flora” temos Bambu Reis, Alazão, Edson Piriquito, Frank Lobo, Nandinho Cysne, Rafael Laske Mamão e Sagui Jornaleiro. Sim, eu sei o que vocês estão se perguntando e a resposta é sim, ele realmente parece um Sagui. Vem processo, que estamos te esperando.

Na categoria “q” temos DJ Boca, Fala Zion, Farinheira, Jo da Coletiva Rebeldia, Kerexu (que, apesar da fantasia, se chama Eunice Antunes), Pupo, Reinaldo É O Clima e Vampiro.

Temos ainda A Guerreira Salete Cardoso, Airtoncorpoealma (assim mesmo, sem espaço), Chico Bento, Cíntia Mandata Bem Viver, Cleber Torra Torra, Diego Pandini Diabo Loiro, Gaúcho Amarelo, Guella, Índio Fotógrafo, Pretto, Rabuja, Rondinelli Panela Velha, Xandi da Toca e Xuxa. Curiosidade: poucas vezes na minha vida vi tanta gente feia junta. Parabéns, Santa Catarina!

Subindo um pouco mais, chegamos ao Paraná, essa terra maravilhosa que nos deu o Alborghetti. Felizmente, a linhagem continua na política, Alborghetti Neto é candidato (e, a julgar pela foto, serial killer nas horas vagas). Mas vamos ao que interessa…

Na categoria “Você podia ter mudado o nome” temos pessoas que não receberam os melhores nomes de seus pais, mas que, tendo a oportunidade de um recomeço, de escolher do zero qualquer outro nome, se recursaram: Ceslau Mika, Dangley José O Padre, Dr. Wevigton Glatt, Hauly, Anesia Popik, Cid Clay Gabarrão, Cloara Pinheiro, Djeison Ristow, Handrey Peters, Jilcy Rink. Parabéns pela coragem, pois discernimento não tem.

Na categoria “Esse inglês não ornou”, candidatos com nomes ou partes de nomes em inglês de gosto duvidoso, como é o caso de Ben Hur Custódio, Bethy Frank, Celso King, Coronel Lee, Deivid Wisley, Deyvidy Hernandes, Stallone Ribeiro, Beto Racing, Cantor John Orley (antes que alguém pense que é filho de americanos, o nome real é Emerson da Silva) e Dylah.

Na categoria “Comestíveis” temos Bill Pastel, Linguiça do Circo, Pó Royal, Sargento Pente Mel, Ademir Paçoca, Batata O Repórter do Povo, Batatinha, Delei da Mandioca, Julio Leite, Keila do Yakult, Nego Filé, Palhaço Torradinha e Suco. Curiosa a tendência dos palhaços locais de escolherem nomes comestíveis.

Na categoria “Apropriação Cultural”, temos Awaju Poty que, na verdade, se chama João José Félix Pereira, é mais branco do que eu e aparece na foto de terno. Temos ainda José Missioneiro que escolheu o nome Cantor Indio Panh. Provavelmente temos mais, mas não há qualquer condição de abrir mais de 3 mil fotos para verificar se o layout bate com a etnia do nome.

Na categoria “Palavras aleatórias” onde os candidatos escolhem uma única palavra sem contexto para representá-los, temos Capoeira, Cebinho, Feneme, Maranhão, Pier, Solitário, Vermelho, BA, Bomber, Crimeia, Goura, Kozaca, Kretã, Pampa, Panche, Plauto e Vardo.

Na categoria “Bichos e Cia” temos Carlão Papagaio, Galo, Hermes Frangão Parcianello, Cobra Repórter, Jacaré, Lobão, Marcelo Tubarão, Valdecir Jalasko e Pintinho.

Na categoria “Autoestima” temos Celso Pio X, Cristiano O Fiscal do Povo, Jaime João O Deputado do Povo, Samurai do Novo, Soberanno (não, não é nem seu nome, nem seu sobrenome, é escolha mesmo), Soberano (desta vez com um N, e igualmente não é o nome da pessoa), Messias Cheiroso, Renata Moreira A Doutora do Povo e Walter Luiz o Bacana Bacana (assim mesmo, Bacana ao quadrado).

Na categoria “q” temos Albari Dias O Intervencionista, Darta do Programa da Darta, Joelson Bolsolavista, Larocca O Cervejinha, Mara Boca Aberta, Negão do PT, Repórter Comum, Sancho Loko, Treis Pião, Aparecido do Sítio Cercado e Boca Aberta Jr. (seria o filho de Mara?).

Temos também Bolota Totti, Cesar Gordão, Edson Narizão, Enio da Parada Graciosa, Fernando Sangue Laranja, Karioka, Maria do Bairro, Mary do Pole, Naná Tia do Zap, Osvaldo Cabeção, Saulo da Casinha, Sorrisal O Amigo do Povo, Sucateiro Bocão, Tia Deisi das Baladas, Vermelho da Rádio e Zóio. Reitero o apelo para que façam checkup de tireoide.

É isso, se a região Sul, maior reduto de cultura e qualidade de vida do país está nesse nível, é sinal de que não há qualquer esperança. Parem de se importar com quem será o Presidente da República e aceitem que, seja quem seja, vai ter que seguir leis hediondas feitas por pessoas com problemas de tireoide, na melhor das hipóteses.

Hora de se desiludir, no sentido de acabar com ilusões: não tem qualquer chance do Brasil dar certo e tanto faz quem vai ser o Presidente da República.

Para dizer que também está decepcionado com o Sul, para dizer que o país todo foi nivelado por baixo ou ainda para dizer onde o gaúcho deve enfiar sua arrogância agora: sally@desfavor.com

Se você encontrou algum erro na postagem, selecione o pedaço e digite Ctrl+Enter para nos avisar.

Etiquetas:

Comments (34)

  • O Desfavor é uma beleza porque é uma via de mão dupla: aprendemos horrores por aqui, mas hoje Sallyta aprendeu que o Sul é tudo, menos civilizado. Não se esqueça que, apesar de ser Sul, ainda é bundil, e o DNA tupiniquim fala mais alto, ainda que juntado com o do europeu “mais limpinho” do que os bacalhoeiros.

    Em quase 20 anos morando no sul e andando especialmente por Santa Catarina, o que mais vi nesses últimos quatro anos foram faixas, outodoors e demais reclames nas beiras da estrada exaltando o maldito. Eu já sabia que SC era foda (quando cheguei lá em 2004, na minha primeira noite em Blumenau, tive que ouvir da alemoa da padaria onde fui comer algo que a cidade tinha ficado ruim por causa da quantidade de “gente escura” que tinha ido pra lá nos últimos anos), mas a nazistalhada botou forte as manguinhas de fora a partir de 2019…

    Bem… o “Louro José” (prefiro isso a “Véio da Havan”) é de lá, né?… e de um lugar que consegue ser ainda mais preconceituoso que Blumenau…

  • Sobre esse “Macega Neles”: os gaúchos daqui poderiam por favor confirmar se, no dialeto local do RS, esse termo “macega” realmente se refere a uma espécie de capim que tempos atrás era usado emergencialmente como substituto do papel higiênico?

      • Correndo o risco de lhe fazer perder a – pouca – fé na humanidade que você ainda possa ter, Sally, sinto dizer que… Talvez seja isso mesmo! Eu sou paulista, mas, a julgar pelo que diz uma famosa “Trova ao Cu” gaúcha que há anos circula pela internet, “macega”, dita aí no plural “macegas”, parecer ser mesmo algo que se usa para limpar a bunda.

        O link para o vídeo no YouTube com a declamação dessa trova (que foi gravada em um disco humorístico) é este:

        https://www.youtube.com/watch?v=K58Lb_vcZlM

        E eu peço licença para transcrever abaixo a letra, que você provavelmente vai achar de muito mau gosto:

        “Cu
        Porteira redonda
        Cercada de fios de cabelo
        Por onde passa o sinuelo
        Das tropas que vem do bucho
        Pra conservar as tuas pregas
        Não precisa muito luxo
        É só limpar com macegas
        No velho estilo gaúcho

        Te saúdo
        Cu, de índio chucro
        Sovado de tanta bosta!
        Porque coragem tu mostra
        Quando a merda vem a trote
        E se ela é meio dura
        Devagar, tu não te apura
        Pra evitar que te maltrate…

        Cu
        Velho cu miserável
        Sempre de boca pra baixo
        Pois sendo o cu de índio macho
        Desses que cagam em tarugo (*)
        E nunca deixa refugo
        Se alguma merda carregas
        É só limpar com macegas
        Ou mesmo usando um sabugo

        Cu, mártir do corpo
        Malquisto e desprestigiado
        No mais das vezes, cagado
        E enferrujado na rosca
        Teu destino é coisa hosca
        Pois enquanto a vida passa
        A boca bebe cachaça
        E tu, sempre a juntar moscas

        Tenho dito…”

        (*) OBS: “Tarugo” é um termo da metalurgia para blocos maciços de aço, geralmente cilíndricos, a partir dos quais se fabrica, através de processos de usinagem (torneamento, fresamento, perfuração), peças industriais de usos diversos. Um exemplo de tarugo pode ser visto na foto deste link:

        https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_2X_849829-MLB44063286639_112020-F.webp

        E “cagar em tarugo”, na trova, quer dizer, expelir pelo cu um tolete tão grande e sólido quanto esses blocos de aço.

        • Parece uma letra digna de Skylab e UDR 666. Obra prima da bizarrice!
          Em tempo, o pior que poderia se ter no Paraná (cheio de antilulista aloprado) é um candidato que se intitula Joelson Bolsolavista… Mais um pouco eu ia me perguntar se era JAILSON Bolsolavista, até porque é bem a cara do cara do infame filme pornô gay Jailson Mendes, que aliás, é bem o nível da curtura da turminha Bolsolavista.
          Entre a turma da arminha pro alto e a turma da arminha pra frente, espero que se matem todos.

  • Que bonitinho a Sally achando que o Sul era civilizado <3

    Alguns "esclarecimentos":
    – Mano Changes: vocalista de uma banda de rock gaúcha, já foi eleito anteriormente como deputado
    – Douglas Maestro Pifador: ex-jogador e breve ídolo do Grêmio em uma passagem rápida pelo time, no qual ganhou esse apelido que até hoje não entendi. Podia ser pior, usando o outro apelido que recebeu aqui: "Douglas barriga de cadela prenha", em função da pança construída a base de cerveja e pagode (mas que não o impediu de fazer gols).

    Umbanda e outras religiões africanas (não entendo de nenhuma): tem muito em Porto Alegre, principalmente nos bairros onde há maior concentração de população negra. Porém, na cidade onde moro (interior do estado), há muitos centros de umbanda e são muito frequentados por brancos.

  • “Pastor Marciano”, “Gaúcho Amarelo”, “Fernando Sangue Laranja”… Tudo nome com referências a extraterrestres! Vai ver, o pessoal do Sul já foi todo abduzido e a gente ainda não sabe…

  • Javaporco Antifa

    Estes ai são só pra levantar coeficiente eleitoral pros coroneis partidários.
    Ser eleito pra dePUTAdo com esses nomes bizarros é exceção e não regra.
    Mais fácil passar no teste da OAB sendo egresso da Detestácio de Çá do que ganhar a eleição em cima desses nomes bizarros.

    • Não não não.
      Leia TODOS os nomes de TODOS os estados e você vai ver que os nomes escrotos são maioria.
      O que acontece é que aqui a gente tem espaço limitado e não podemos colocar todos.

      • Javaporco Antifa

        Mesmo assim, a maioria dos candidatos está na disputa só pra fazer número mesmo e levantar coeficiente pros cabeças de chapa no partido ou na “federação” (manobra criada especialmente pra dar um balão pra contornar a problemática do fim das coligações partidárias), que no geral são os mesmos de sempre.
        Nome bizarro na urna até ganha vaga de vereador ou prefeito em cidade do interior, mas conseguir vaga de deputado com tal subterfúgio é meio que forçar a amizade, a não ser talvez uma ou outra daquelas infames paradas de “mandato coletivo”.

      • Você não sabia que nomes bizarros de candidatos já foram assunto de matéria no Fantástico e que depois eles se deram ao trabalho de fazer um levantamento dos votos que tais candidatos receberam?
        E sim, o resultado da turma que apela a isso foi pífio.

      • Exceções são o Baleia Rossi e os babacas do MBL que foram eleitos em 2016 (Fernando Holiday vereador de São Paulo) e 2018 (Kim Kataguiri e Arthur “Mamãe Falei” do Val, eleitos respectivamente pra deputado federal e deputado estadual por SP), mas isso é por motivos que pouco tem a ver com o nome bizarro em si, sendo a imagem consolidada do Baleia em sua base eleitoral na região de Ribeirão Preto e o alavancamento da onda da turma reacionária da turma do MBL, reforçada inclusive por canais no YouTube os fatores do sucesso dos citados.
        De qualquer forma, na média o resultado de quem tenta apelar a nome e a termos bizarros consegue ser pior que a média de quem não apela a isso, sendo isso uma jogada de ou tudo ou nada.

  • Esse “Preto Ex-Goleiro do Inter” foi um jogador de carreira discreta, amargando a condição de eterno reserva por quase uma década, em uma época em que o alvirrubro de Porto Alegre viveu prolongada má fase. Quando enfim começou a ter chances como titular, teve o azar de fraturar um dedo em uma partida pelo Campeonato Gaúcho e acabou largando o futebol pouco tempo depois.

    • Se a pessoa precisa dizer que é “ex-goleiro do Inter” é por não ter muita fama, caso contrário, seria lembrado pelo nome.

  • Sally, ao que tudo indica, há sim uma “Nega Diaba Mãe”! Primeira vereadora negra da história de Porto Alegre e falecida em 2001, Teresa Franco tinha esse apelido de “Nega Diaba” porque, de acordo com o que pesquisei rapidamente no Google, teria defendido de tal forma um grupo de amigas em um bar a ponto de fazer o dono comentar: “essa nega é o próprio diabo!”. Como a candidata “Nega Diaba Filha”, de acordo com o TSE, é nascida justamente em Porto Alegre, negra e também tem o sobrenome “Franco”, é muito provável que seja mesmo a herdeira do legado político da ainda hoje única parlamentar municipal afro-descendente da capital gaúcha.

    • Imagina o decoro de Nega Diaba Mãe, que certamente deve ter passado para a filha…

      Mas a pergunta que fica na minha cabeça é: certamente já falaram muitas coisas boas sobre ela também, por qual motivo ela decidiu ser conhecida por DIABA? Em que parte da mente distorcida é muito legal se barraqueira?

  • “Boca Aberta”, até onde eu sei, é um adjetivo depreciativo das antigas para designar os apalermados que ficam perdidos olhando para problemas do cotidiano que gente normal e mais desembaraçada resolve com rapidez e facilidade.

    • Nesse caso, trata-se de um ex-deputado federal paranaense, que deve ter achado interessante, ou digno de credibilidade, usar essa alcunha. Ele perdeu o mandato de deputado, pois teria sido cassado como vereador em Londrina e, portanto, nem poderia ter concorrido. Na última vez que saiu no noticiário, foi por ter saído na mão no meio da rua com o Mamãe Falhei.

      Pesquisei um pouco, e descobri que o Boca Aberta Jr citado no texto, como o próprio apelido sugere, é filho dele. E a Mara Boca Aberta, suponho que seja a esposa, pois além de paranaense, concorre pelo mesmo partido que eles. Ou seja, uma família inteira de boca-abertas redigindo as leis que teremos de seguir!

Deixe um comentário para Javaporco Antifa Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: