Pior da Copa.

Começou a Copa, Sally e Somir já escalam seu time das piores coisas que ela vai nos trazer, mas escolhendo peças diferentes… os impopulares entram no jogo.

Tema de hoje: qual vai ser a pior parte da Copa?

SOMIR

Politização. Sim, vou ser repetitivo. Mas antes de qualquer coisa, quero estabelecer melhor o que eu estou chamando de politização: não é uma crítica à discussão política, e sim às torcidas que se formaram ao redor de políticos e ideologias nos últimos anos. Discutir política é essencial para o futuro de uma sociedade, mas a própria palavra “politização” já está sequestrada por uma pequena parcela da população que infelizmente é muito barulhenta.

E como politização vai nos irritar? Com problematização aleatória. A Copa do Mundo é um torneio de futebol, o mais importante de todos, mas não passa disso. Se você está com a cabeça no lugar, dá ao torneio a importância que merece. Se você está contaminado pela polarização, começa a achar cabelo em ovo.

Como o brasileiro médio nunca foi além do futebol como orgulho nacional, na hora que uma parte da população resolveu se mostrar patriota, descobriu que a única coisa que tinha em casa era a amarelinha da seleção. A camisa da seleção foi se transformando em símbolo nas manifestações bolsonaristas até acabar misturada com o movimento.

Tanto que começaram a vender camisas da seleção com estrelas vermelhas, ou totalmente vermelhas. Vai ter muita gente pensando duas vezes antes de usar a camisa da seleção por causa da presunção de posicionamento político causada por ela. Olha onde essa gente maluca nos colocou! Vai ter gente torcendo contra a seleção por causa dos bolsonaristas, e vai ter gente torcendo pelo fuckin’ Neymar porque ele declarou voto no futuro ex-presidente.

São só 11 marmanjos chutando uma bola. Era para ser algo divertido para quem gosta de futebol, relativamente interessante para quem não liga tanto assim, e um saco só para quem tem horror ao esporte. Agora podemos todos ouvir discussões absolutamente cretinas sobre os impactos da seleção brasileira no cenário político nacional.

Tite e seu exército de crentes tatuados não deveria ter mais profundidade do que uma crônica esportiva. Saudades de quando o esporte era apenas um esporte. Os argentinos estão se divertindo muito mais nesse momento, porque estão alucinados com a parte esportiva da coisa, e por mais que estejam esperando pelo espírito de Maradona dar (mais) uma mãozinha na Copa, ainda é uma questão futebolística com um toque de misticismo favelado. Vá lá.

Aqui… aqui ficou chato. Quando se fala de Copa, sempre fica algum tema incompatível pairando no ar. Não sei na cidade de vocês, mas essa é a Copa mais desanimada que eu já vi aqui no interior de São Paulo. Quando a eleição vaza pra dentro do esporte, fica um saco para todos os níveis de interesse no esporte. Eu acredito que a humanidade precisa de algumas bobagens para acalmar a mente, estamos estragando até elas.

E isso vai além do gadismo tupiniquim, fica esse chove-não-molha com as críticas feitas ao Catar. Oras, é um país controlado por uma ditadura muçulmana, com zero interesse em direitos humanos; todo mundo sabia disso, a FIFA sabia disso, mas topou o impacto na sua imagem pelo caminhão de dinheiro que recebeu. Agora tem duas opções: ou senta a pata e boicota por causa da sede, ou sossega a bunda e aceita que já foi.

Mas não, vai ser mais um palco para lacração inútil: coitadas das mulheres de lá, mas o mundo todo já deixou claro que não vai mexer no país árabe. Adianta usar futebol para falar disso? Adianta discutir direitos dos homossexuais enquanto dá dinheiro para o país com turismo? Essa politização casual é um saco.

Eu aceito que a merda está feita e vou ver os jogos, o Catar não vai mudar enquanto tiver dinheiro, e talvez nem quando acabe o dinheiro do petróleo, afinal, o mundo não se importa tanto assim em coibir abusos motivados por religião. Só olha o caso do Irã: se tem um país que precisa de ajuda financeira e militar para derrubar uma teocracia nojenta, é esse. O povo começou a dar sinais de que não quer mais viver no atraso, mas ninguém nem sugere intervir.

Porque não vão mesmo. Não é assim que o mundo funciona, especialmente um mundo tomado por esse tipo de politização rasa que discute que tipo de mensagem você passa usando a camisa da seleção… não é só fadiga de ouvir gente falando besteira, é fadiga de ouvir gente falando besteira sabendo que não tem profundidade nenhuma, que não vai dar em nada.

O Catar vai continuar reprimindo e abusando de mulheres, gays e imigrantes pobres, e era absurdo achar que a FIFA ia tomar a primeira atitude para resolver o problema, que a Copa do Mundo faria alguma diferença. Quando a FIFA tiver algumas bombas atômicas eu posso até pensar no caso, mas só tem mesmo é um monte de dirigente ganancioso. É só futebol.

Bolsonaristas malucos vão continuar sendo bolsonaristas malucos, lulistas malucos vão continuar sendo lulistas malucos, não é lugar da seleção brasileira tomar alguma medida contra isso, isso é problema do povo e dos seus representantes políticos. Não existe profundidade na politização baseada em futebol e seus entornos. A Copa vai perder uma parte da sua graça sem ganharmos nada em troca.

O Neymar pode se machucar (como quase sempre faz mesmo), já a politização está aí sabe-se lá por quanto tempo…

Para dizer que a pior parte é a gente falando de Copa, para dizer que está fazendo sua parte (não sei no quê), ou mesmo para dizer que eu fico muito BM quando tem futebol envolvido: somir@desfavor.com

SALLY

Qual vai ser a pior parte desta Copa?

Neymar. Não apenas a pessoa do Neymar, como tudo que ele representa.

Neymar é um moleque chorão, que quer ser tratado como homem, mas se comporta como um menino mimado, cafona, brega, escroto e que se esconde atrás de um manto religioso para tentar emanar alguma bondade ou virtude.
O que basicamente é um problema nacional, já que mais da metade da população deve ter pelo menos metade desses componentes.

Neymar é garantia de vergonha alheia, de ver a imagem do Brasi na lama, estereotipada das piores formas possíveis. Um babaca que já se envolveu em todo tipo de polêmica e falta de ética, que é criticado pelos profissionais que trabalham com ele e pelos torcedores do time que joga e que, apesar disso tudo, nunca parece ter tirado dez segundos para refletir sobre as críticas que recebe ou no que pode melhorar.

Não leva a sério sua profissão, as restrições que ela impõe nem o combinado com aqueles que lhe pagam salário ou torcem por ele. Já foi visto fugindo de concentração e dando soco em torcedor que o criticou. Já foi flagrado cometendo crimes (como por exemplo, sonegar impostos) e jogando a culpa no próprio pai. Nunca nada é culpa ou responsabilidade dele.

Críticas são sempre motivo de inveja ou de relativizações baratas como “se nem Jesus Cristo conseguiu agradar a todos não serei eu a conseguir”, como se a meta fosse atingir a perfeição e a unanimidade e não apenas deixar de ser um babaca do caralho. Enche a boca para falar de Deus, mas esse Deus no qual ele acredita, morreria de vergonha se visse as merdas que ele faz.

No trabalho, faz o mínimo esforço e fica puto se as coisas não são como ele quer. Desde os tempos do Santos já saía de campo xingando, quebrando coisa e desrespeitando o treinador se não era escalado para bater pênalti. Alguns falaram ser coisa da idade, mas pelo visto, a idade mental continua a mesma: passou dos 30 e ainda faz vexame.

Seus teatrinhos em campo são tão grotescos e corriqueiros que ninguém acredita em mais nada. Pula, se joga, grita, rola. Uma diva. Curiosamente, fora de campo tem um discurso homofóbico e frequentemente exalta a importância de ser “macho”. É a hipocrisia em pessoa. É o jeitinho brasileiro personificado. É a tentativa ambulante de tirar vantagem, enganar, se dar bem.

Neymar é nefasto, bem como tudo que ele representa. Eu sei que a politização é um saco, mas, sejamos sinceros, a politização está em tudo. Já vi gente matando joaninha por ser vermelha e gente deixando de comer coco por ser nome de restaurante que defende um político. Não há racionalidade, a politização está em tudo e cabe a você ignorá-la.

Já Neymar, este não pode ser ignorado. Primeiro por ser peça crucial da Seleção Brasileira, então, para vencer vão depender da habilidade, controle emocional e raça do Neymar. Segundo por existir um Neymar em cada esquina do Brasil e, se você não é igual a ele, provavelmente está de saco cheio do que ele representa e de conviver com ele.

E, é claro, precisamos lembrar que o colapso também é estético. Neymar fazendo aquele beiço de bebê chorão, reclamando, desfilando com uma infinidade de cabelos escrotos, ostentando uma série de apetrechos religiosos (tipo a faixa escrito “Jesus” que ele usou para receber a medalha uma de suas conquistas) e agora as possíveis alusões a Bolsonaro… Ninguém merece essa agressão visual.

Fora as roupas. Semana passada ele foi treinar com um look de 300 mil reais que, se me desse dez reais, eu ia em um camelô e escolhia algo melhor. Um horror, um horror ambulante. O cabelo… eu nem vou entrar em detalhes sobre o cabelo, é de conhecimento público.

E quando abre a boca não melhora muita coisa. Ou erra o português, ou se vitimiza, ou fala de Jesus (que não tem qualquer relação com futebol) ou pagodeia. Ou tudo junto. Sério mesmo, não há nada para ser admirado no Neymar: ele teve a oportunidade de melhorar, evoluir, se instruir, mas preferiu ficar chafurdando na indignidade, ignorância e ostentação.

Neymar deve ser o lembrete divino ao brasileiro de sua própria merditude: para quem acha que o problema é a falta de oportunidade, de dinheiro ou de trabalho, taí Neymar para confirmar que não. Quando o brasileiro recebe tudo isso ele compra um cordão de ouro da grossura do rabo de um rato, roupa brega no valor de um apartamento e continua sendo um completo obtuso que atribui críticas à inveja.

Neymar é a prova viva de que, mesmo com todas as oportunidades, sempre pode haver estagnação. Botem a culpa no sistema, no capitalismo, na desigualdade ou no que mais quiserem, para mim, até que se prove o contrário, o brasileiro médio, ainda que rico e com oportunidades, continuará sendo um acomodado, um medíocre e um sem-noção.

Não é o seu caso, afinal, se você chegou até aqui, leu quatro páginas, não está dentro desse saco, uma vez que ler quatro páginas é algo impensável para a média do Brasil. Mas é a maioria do país – e isso é desesperador. É o profissional que vai te prestar serviço, é o político que vai criar a lei que você terá que cumprir, é a professora que vai alfabetizar seu filho. É o modo de funcionar padrão do país.

Nada me aborrece mais do que isso. E você pode pensar por um segundo que eu não gosto do Brasil ou dos brasileiros, mas, pense novamente: se eu achasse que os brasileiros estão condenados a ser assim, eu não perderia meu tempo apontando e desejando que mude.

Eu tenho mais fé no brasileiro do que a pessoa que se conforma e aceita que as coisas são assim e pronto. Alguma parte de mim ainda acha que há potencial para melhora – um pouquinho dela morre cada vez que o Neymar abre a boca.

Para dizer que eu tenho inveja do Neymar, para dizer que você tem inveja do Neymar ou ainda para dizer que a pior coisa dessa Copa é o Catar: sally@desfavor.com

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Comments (38)

  • Quanta baboseira.
    Ate parece que vcs não sabem que as roupas que esses atletas usam são presentes dos seus fãs da alta costura e dos seus patrocinadores!?
    O cara joga um bolão, eh um campeão brincando com a bola no pé.
    Parem que tá feio.
    Deixem o moleque mais marcado no campo em paz.
    E eu nem gosto de futebol.

  • É aqui o post onde vamos tripudiar do fato de que o menino Ney esta fora dos próximos jogos?
    HAHAHAHAHAH
    Pegasse a bola e chutasse, não dava tempo de tomar porrada do zagueiro, quer ficar de firulinha, driblezinho… pfff

    Já podemos torcer pro Brasil, numa vibe pai da sandyjunior cantando evidencias pra amarelinha.

  • Neymar. Personificação de tudo que há de ruim no brasileiro numa pessoa só. Politização acho que já exista desde muito antes, futebol nesse caso é só mais um plus.

    • Sim, Ge. Politização no esporte já existia desde muito antes da desgraça que está sendo a Copa deste ano. Mencionei há pouco tempo em um comentário no último “Ei, você!” a questão do Mundial de 1970, em que, no auge da repressão do governo Médici, os cabeças da guerrilha diziam que era para o povo torcer contra a seleção “para criar confrontação com a ditadura” e, claro, não adiantou nada. Mas não foi só no Brasil que a política cafetinizou o esporte. Em diversas edições dos Jogos Olímpicos durante a Guerra Fria, EUA e URSS vivam tentando esfregar nas caras um do outro uma suposta “superioridade” baseada em quebra de recordes e medalhas de ouro. Benito Mussolini fez propaganda do seu regime fascista na Copa de 1934, que a Itália venceu em casa empurrada pela mensagem “vençam ou arquem com as conseqüências”, e Adolf Hitler quis mostrar ao mundo a “supremacia da raça ariana” na Olimpíada de 1936 em plena Alemanha nazista. E, mais recentemente, a petralhada, nos mandatos de Lula e Dilma, queria que a Copa de 2014 – aquela do 7 x 1! – e a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro – fossem atestados da “excelência” de seu governo, mas, como todos nós lembramos, deram com os burros n’água.

      Ah, e eu também considero o Neymar a “personificação de tudo que há de ruim no brasileiro numa pessoa só”.

  • Futebol é um pé no saco. Esporte profissional em geral é um pé no saco. Além de fazer mal à saúde. Pronto falei.

    • Pode me contar mais sobre essa parte de o esporte fazer mal à saúde? É que me parece ter soado de modo um tanto genérico…

      • Praticar esportes profissionalmente significa praticar em alta performance, e alta performance nunca é sinônimo de saúde. Sabe como vários jogadores de futebol se aposentam com problemas no joelho? Não é uma infelicidade da parte deles, é um requisito do trabalho.

        • Cara, isso me deixou interessado…

          Gostaria de saber mais sobre como a alta perfomance nos esportes impacta na saúde e, se possível e se houver material a respeito, saber como outros ‘tipos’ de alta perfomance também a afetam (seja nos estudos, no trabalho, etc).

          Algum material, artigo, ou texto a indicar como um ponto de partida?

  • Politização.

    Como alguém que não nunca foi muito fã de futebol (e menos ainda depois que o Brasil passou de símbolo mundial do esporte a exportador de matéria prima), a coisa que mais me divertia na copa a era a avacalhação, a zoeira sobre a selecinha, dar risada do Cai-Cai e ver o time penando pra lidar com times medíocres. Mas já que o Bolsonaro adotou a camisa da seleção como um símbolo, a turminha dos empolados da esquerda caviar meio que se “apropriou” da avacalhação, e daquela forma forçada e nojentinha de como eles tratam tudo. Você vai nas redes sociais pra ver o povo zoando o desempenho da selecinha e se vê rodeado daqueles empolados reclamando da camisa da seleção e tentando empurrar réshitégue de Neymar fascista.

    …mas, pelo menos, em matéria de avacalhação estamos bem servidos, porque o evento inteiro é um escracho. A FIFA vendendo o direito de sede pra um micro-país inóspito que fica no cu do mundo e onde é proibido festejar e beber álcool, jornalista sendo intimado pela “polícia” a não filmar nada, o presidente da FIFA fazendo aquele discurso ridículo e larpando de oprimido pra defender a escolha do Qatar quando até o mafioso do Blatter admitiu que foi um erro vender os direitos de sede pro país, jogadores acostumados a fazer ativismo e sinalização de virtude querendo lacrar com aquela braçadeira do “Amor não tem sexo nem idade” e sendo obrigados a baixar a bola… nisso o evento está sendo um prato cheio.

    • Eu mesmo só estou dando uma olhada muito por cima no noticiário sobre esta Copa pra rir da avacalhação mesmo, Anubian. E, além da Esther e de mim e do José Simão, você é mais um a adotar o termo “selecinha” para falar sobre esse timeco de Neymar & Cia.

  • Heliagar Romeu Pinto

    Minha torcida é pra que venha uma tempestade de areia que torne o Qatar inabitável. Não é tão difícil de uma dessas acontecer. Já tivemos estradas soterradas e até alguns desabamentos por aquelas bandas por conta disso.

  • Leio 4 ou 2000 páginas sem achar muito, inveja do Neymar?
    Ô se tenho.
    Quando olho meus boletos pra pagar, ahhh, Neymar, queria ser você, ler só o rodapé e nem pensar no assunto.
    Pior ainda eh o cara que fala mal do Neymar e recheia o apto pra casar la na lagazine muiza ou basas cahias.

  • Um “país” em que as crianças se espelham em neimar como “exemplo” em vez de em Carlos Chagas (quem? E olhe que nem falei no Lattes!) mostra que falhou em tudo por pelo menos três gerações.

    • O mais lamentável é que se espelham em Neymar por um único fator: acham que sucesso é ser rico e ostentar. Essa é a grande meta de vida.

    • Heliagar Romeu Pinto

      O homem que ilustra a efêmera cédula de 10 mil cruzados (que circulou de 1988 a 1990)? Estou sabendo.
      Mas para o brasileiro médio, não importa se destacar pelo mérito e sim se garantir na base do oportunismo e Neymar é uma das provas vivas disso.

  • Eu voto na politização. Ja vi uns verificadinhos do Twitter escrevendo merdas parecidas com os exemplos que o Somir deu, inclusive gente falando que não iria torcer pra time europeu pq “pipipi pópópó eles saum colonizadoris e ixploradoris de paises pobris bua bua bua” (o curioso é que se alguem der uma passagem de avião pra Londres o xófem twiteiro militudo vai sem nem pensar duas vezes).

    Como eu não acompanho futebol e não sou viciada em Copa do mundo, o Neymar tanto faz como tanto fez pra mim (embora eu tb ache um horror ele ser um marmanjo de 30 anos que se comporta como se tivesse 16).

  • Pra mim, o meu umbigo o pior da copa são as empresas que interrompem o expediente durante os jogos e depois nos fazem pagar hora extra. Produtividade zero, parar a vida por causa de jogo.

  • Cago baldes tanto pra Copa quanto pro Neymar, mas o que me preocupa é que muitas famílias “racharam” por causa de politização. Sem perceber que, ganhando quem ganhar, suas vidas vão continuar sendo a mesma merda de sempre e que os grandes tubarões enfastiados vão continuar rindo da cara dos peixinhos miúdos e insignificantes se matando por migalhas…

    • “(…) Muitas famílias “racharam” por causa de politização. Sem perceber que, ganhando quem ganhar, suas vidas vão continuar sendo a mesma merda de sempre e que os grandes tubarões enfastiados vão continuar rindo da cara dos peixinhos miúdos e insignificantes se matando por migalhas…”

      Não poderia concordar mais.

    • “Sem perceber que, ganhando quem ganhar, suas vidas vão continuar sendo a mesma merda de sempre e que os grandes tubarões enfastiados vão continuar rindo da cara dos peixinhos miúdos e insignificantes se matando por migalhas…”

      Aí que tá! Mesmo a selecinha (apropriei-me desse termo lendo um dos comentários acima) perdendo o jogo, ela sai ganhando: afinal, vão continuar sendo bem pagos para correr atrás de uma esfera, e bola pra frente (BA DUM TSS!”).

      Enquanto isso, cá entre os mortais, pessoal fica gritando histericamente, falando emocionadamente, xingando neymar ou reclamando de jogada x ou y, e esperando que a selecinha ganhe. Pra quê? Isso não vai mudar a vida dessa gente, então o que querem? No fim vão apenas continuar “se matando por migalhas”…

  • Escolha difícil essa, mas eu vou ficar com o Somir. Sim, a politização está em tudo e, mesmo em se tratando de Copa do Mundo, não é a primeira vez que acontece, mas agora está insuportável! Um bando de imbecis que nunca deram lá muita bola para nada que fosse um pouco mais profundo agora vêm querer discutir da forma mais cretina sobre coisas que não entendem e em “debates” com a profundidade de um pires. Já não bastava a merda da “guerra” entre os gados do Lula e do Bolsonaro que não acabou nem depois das eleições? E o bizarro da situação pode ser resumido neste trecho do texto do Somir:

    ” Vai ter muita gente pensando duas vezes antes de usar a camisa da seleção por causa da presunção de posicionamento político causada por ela. Olha onde essa gente maluca nos colocou! Vai ter gente torcendo contra a seleção por causa dos bolsonaristas, e vai ter gente torcendo pelo fuckin’ Neymar porque ele declarou voto no futuro ex-presidente.”

    E, falando no Neymar, eu concordo com absolutamente tudo o que a Sally escreveu sobre ele. Sem falar que, sendo um jogador de destaque, esse bostinha ainda é um “modelo”, uma “inspiração” para vários outros, que adotam a mesma lamentável postura injustificavelmente marrenta; e também para parte considerável dos torcedores, tornando tudo ainda pior. Ou, para usar as palavras do Régis Tadeu em declarações recentes:

    “Se o time do Neymar jogar contra o time dos cachorros eu vou para arquibancada latir. Ele representa tudo aquilo que eu desteto, como jogador e como ser humano. “

    Futebol era mais legal quando era só um esporte…

  • O pior vai ser a politização. Nenhum país ocidental tem moral nenhuma pra criticar o Qatar, e países muçulmanos no geral. No Brasil tem marmanjo engravidando criança, estuprador sendo solto, na Europa e América do norte tem marmanjo de peruca ocupando vagas de mulheres em empresas e em esportes e mulheres com medo serem racistas por denunciar o próprio estuprador por ele ser imigrante.
    O Qatar vai continuar sendo o Qatar, a própria população parece de boa com isso (incluindo as mulheres), caso contrário estariam lutando que nem os iranianos.

  • Concordo 200% com a Sally.
    Se o Neymala se contundir e for cortado eu até vou torcer pelo Brasil.
    Quanto ao look de 300 mil… você tira o menino da favela, mas não tira a favela do menino.

      • Será que o Neymar realmente acha que todo mundo que o critica está errado e só ele está certo? E, mesmo pra alguém que nada em dinheiro, gastar o equivalente ao preço de um apartamento em uma roupa é um absurdo!

        • Neymar vive cercado de uma bolha de parças, para os quais ele paga tudo, que sempre elogiam ele e lhe dão razão. Eu acho que sim, ele acredita que é maravilhoso e qualquer coisa no sentido contrário é inveja.

  • “se tem um país que precisa de ajuda financeira e militar para derrubar uma teocracia nojenta, é esse”
    Porque está dando muito certo com os outros países da região…

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