Não sei precisar exatamente quando foi que virou algo socialmente aceitável não se comprometer. Mas sempre pode piorar e, de uns anos para cá, virou também uma coisa bonita, diplomática, não se meter na briga alheia, ainda que esse alheio seja um parente próximo, um cônjuge ou um melhor amigo. É uma vibe meio diplomática ao extremo, uma omissão babaca e cuzona que vem sendo não apenas perpetrada, como também glorificada. Vai desculpar esse povo mais “evoluído”, mas mexeu com quem eu amo, eu me meto. Eu me meto pra caralho, eu me meto puta da vida, mais puta do que se tivessem sacaneado a mim mesma. E acho uma tremenda bosta quem não o faz.