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Não sei precisar exatamente quando foi que virou algo socialmente aceitável não se comprometer. Mas sempre pode piorar e, de uns anos para cá, virou também uma coisa bonita, diplomática, não se meter na briga alheia, ainda que esse alheio seja um parente próximo, um cônjuge ou um melhor amigo. É uma vibe meio diplomática ao extremo, uma omissão babaca e cuzona que vem sendo não apenas perpetrada, como também glorificada. Vai desculpar esse povo mais “evoluído”, mas mexeu com quem eu amo, eu me meto. Eu me meto pra caralho, eu me meto puta da vida, mais puta do que se tivessem sacaneado a mim mesma. E acho uma tremenda bosta quem não o faz.

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Existem diversas dimensões de problemas na vida de um ser humano. Temos as grandes tragédias como a morte de um ente querido, sofrida e irreversível, temos tragédias de porte médio como a demissão, sofrida porém reversível e temos as pequenas tragédias, que não chegam a abalar de forma contundente a vida de uma pessoa, mas, por serem mais comuns, mais corriqueiras, chateiam bastante. Hoje venho aqui lutar pelo sagrado direito de se aborrecer por pequenas tragédias: foda-se que eu poderia estar passando fome ou ter câncer, um sapato que passa o dia todo te machucando também é motivo válido para reclamar!

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