Enquanto isso, nos aposentos da delegação da Terra, uma enorme tela ilumina o ambiente, em cada subdivisão dela um ser diferente, quase todos com complexões absolutamente alienígenas:
GRAAK: Hguut njola njoya kaalaak.
TODOS: Hahahahahaha!
Enquanto isso, nos aposentos da delegação da Terra, uma enorme tela ilumina o ambiente, em cada subdivisão dela um ser diferente, quase todos com complexões absolutamente alienígenas:
GRAAK: Hguut njola njoya kaalaak.
TODOS: Hahahahahaha!
Imediatamente corri na direção do som. Seus gritos ficavam cada vez mais aterrorizados. Com a visão dificultada pelas barracas abandonadas no corredor, foi apenas com um vulto que pude me localizar. Primeiro um borrão pequeno e vermelho, a cor do vestido da menina. Logo após, um bem maior.
Papaco soltou o rapaz da cela e descobriu que ele se chamava Arthur e seu apelido era Cabeça de Ovo, devido à brilhante careca. Juntos eles arrastaram o corpo de Roland e o colocaram em um caixão comprado com o dinheiro que estava guardado nos bolsos do “falecido” homem.
Para quem quer que esteja lendo, meu nome é Carlos Eduardo Antunes e este é o meu relato. Não sou um escritor nem nada, então espero que perdoem o texto pobre. Estou dentro de uma casa abandonada aproveitando os últimos raios de sol que passam pela janela. Lá fora eu ouço uivos e gemidos de algumas milhares de pessoas entregues a mais uma orgia pública.
A lua reinava cheia no céu. A noite era clara e poucas estrelas pontuavam a escuridão. Do alto da maior ponte da cidade, uma mulher apóia-se sobre o corrimão do corredor de pedestres, mãos firmemente presas a um dos grossos cabos metálicos da estrutura. Seu corpo está inclinado rumo ao vazio, suas lágrimas caindo livremente por centenas de metros até se encontrarem com as ainda mais salgadas águas do oceano.