Noite de eliminação na Fazenda e o brasileiro deixando claro mais uma vez que não sabe votar, mantendo no reality uma ameba, uma mosca morta, uma planta e tirando a Tiazona alegre, feliz, zero mimimi e que poderia fazer um baita estrago ali dentro.

Aconteceu muita coisa, mas eu preciso deste espaço hoje para falar apenas de uma: uma treta envolvendo o Pilha. Uma treta que ilustra bem o comportamento de um grupo de mulheres, que ninguém aponta, que ninguém critica, por medo da reação social. Eu aponto, eu critico. Mulher tem que parar de se esconder atrás da condição feminina para ter imunidade a críticas, principalmente se pleiteia direitos iguais.

Paramos com três indicados para eliminação: a Digital Influencer Apática, A Tiazona do Standup e o Leo Stonda. Mion continua sendo severamente sacaneado pelos roteiristas, obrigado a emplacar expressões temáticas vexatórias como “vai ser fogo no feno”. Certeza que morre um filhote de panda em algum lugar cada vez que o Mion usa a expressão “fogo no feno”. Sinto pesar por ele, mas ao mesmo tempo me parece um castigo merecido pelo que ele fazia com os roteiristas do Legendários, forçando uma barra de politicamente correto “não vamos rir das pessoas, vamos rir com as pessoas”. Ahãn.

Chega a ser comovente o esforço que o Mion faz para parecer que esta edição está muito movimentada, muito agitada, muito legal. Não está. Vem sendo a pior audiência de todas as Fazendas. Parece locutor de rádio que narra jogo de futebol merda e valoriza recuo para goleiro como quase-gol. Deve ser uma bosta receber uma oportunidade de trabalho como essa e cair em um reality com 16 mimizentos chatos pra caralho.

Devido ao grau de desinteressância desta primeira fase abarrotada de acéfalos, decidi condensar os dias de sábado e domingo em um único texto para reduzir o meu sofrimento e o de vocês.