Ele disse, ela disse: Bebedeira Social.
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Estamos no final do ano, e isso significa um aumento considerável de eventos sociais de maior porte. E já que estamos na “estação”, os líderes desta impopular nação começaram a discutir sobre comportamentos aceitáveis nessas festas e reuniões. Mais precisamente, o hábito de encher a cara enquanto rodeado por pessoas nem sempre tão íntimas…
Tema de hoje: É aceitável se embriagar em eventos sociais de grande porte?
SOMIR
Sim, é. Não é necessariamente bonito ou te exime das responsabilidades pelo o que faz, mas tratar sobriedade como uma exigência indesculpável num evento social é tapar os olhos para o mundo que nos cerca.
Sejamos honestos, grande parte desses eventos sociais são um oceano de chatice pontilhado por ilhas de diversão. Alguns tem solenidades, outros tem muitos estranhos ou pessoas de pouco ou nenhum interesse… Não estou dizendo que todo mundo é tão chato como alguém anti-social por natureza como este que lhes escreve, mas em níveis menores, todo mundo vivencia momentos entediantes e desconfortáveis nessas situações.
E como eu sei muito bem, é quase que um crime mencionar algo óbvio assim. Nada pode ser interessante e agradável o tempo todo, mas dizer isso de algum evento social te tacha como pessoa horrível na hora. E o povo não tem muito interesse em carregar essa cruz.
Compreensível, às vezes enche o saco mesmo. O caminho de dizer que costuma achar essas coisas chatas e que prefere “escolher suas batalhas” não te torna uma pessoa popular, posso garantir. E é justamente nessa sanha de se mostrar como alguém que sempre se diverte e “está muito feliz, obrigado(a)!” que a bebida vem a calhar.
Não dá para tapar o sol com a peneira: Estar de fogo aumenta bastante as ilhas de diversão. A pessoa fica menos exigente, cínica e mais aberta a interações com outros seres humanos. Também pode se tornar uma babaca completa, mas eu já disse que nada pode ser interessante e agradável o tempo todo.
E é bom reforçar que eu não acredito numa escolha consciente nesse nível mais básico de “demonstrar felicidade”, a pessoa bebe no evento porque sempre fez isso, sempre viu isso e nunca está sozinha no comportamento. E vejam só, realmente as chatices da vida ficam muito mais tragáveis depois de algumas doses a mais. É uma forma de maximizar a estadia nos momentos divertidos de uma festa ou evento social.
A verdade é que boa parte da humanidade se comunica dizendo basicamente as mesmas coisas de forma previsível e repetitiva, esperando imitação e aceitação das outras pessoas. Nossos rituais de interação social são vergonhosamente parecidos com rituais de acasalamento e dominação encontrados em virtualmente todos os animais irracionais. É tudo muito padronizado e as pessoas esperam essa padronização. Se isso só te “acerta” inconscientemente, é quase certeza que você vai precisar de ferramentas para acreditar que não está simplesmente fazendo as mesmas coisas com pessoas diferentes a vida toda. Ah sim, você vai morrer um dia. Uma dessas ferramentas é a bebida (e/ou outras substâncias que mexem com sua percepção da realidade).
Não é a única ferramenta, bom ressaltar, mas é uma delas.
Claro que tem gente que encara a vida sem beber, claro que tem gente que vai dizer que nunca precisou de uma gota de álcool para se divertir, claro… Mas esse é um argumento dado a muitos subjetivismos. Se vamos começar a listar as coisas que as pessoas não precisam para ser felizes, podemos incluir até água encanada, luz elétrica e alimentação diversificada. Não PRECISAMOS de boa parte das coisas que utilizamos no dia-a-dia, mas isso não quer dizer que elas não possam aumentar a nossa qualidade de vida (ou mesmo nos divertir mesmo não tendo qualidade “existencial” nenhuma…).
Mesmo que eu seja contra essa cultura de exaltação adolescente de gente que bebe muito, usa muita droga, faz muito sexo e exagera em qualquer outra coisa; não é razoável exigir padrão de comportamento baseado em sobriedade e vida saudável. Se está exagerado de um lado, não é exagerando do outro que se resolve.
Existe um meio termo: As pessoas bebem, as pessoas fumam, as pessoas comem comidas gordurosas e se arriscam por bobagens o tempo todo. É bom tomar um certo cuidado, mas é até cruel exigir que esses muitas vezes prazerosos comportamentos auto-destrutivos sejam erradicados.
A vida também é um oceano de chatice. Se não fossem as ilhas da diversão (vou lançar esse livro de auto-ajuda… está bem cafona) não sei nem como a humanidade continuaria existindo. Pra muita gente beber é uma válvula de escape que não se torna um caso horrível de alcoolismo e cirrose hepática… E mesmo considerando que existe uma medida de moderação para não descambar para um vício destrutivo, alguns porres estarão pelo caminho. Algumas bebedeiras por ano não fazem do cidadão um bêbado incorrigível.
Sim, ele pode acabar passando vergonha e enchendo o saco das outras pessoas ao seu redor numa dessas situações, mas é realmente um preço tão alto a se pagar para que as pessoas possam ligar a tecla “foda-se” em eventos sociais como esse? E nem digo isso do ponto-de-vista de quem está advogando em causa própria, minhas maiores bebedeiras ficaram na adolescência e eu bebo cada vez menos com o passar dos anos. Mas não vou exigir que as pessoas sejam sóbrias “por mim”.
Os problemas decorrentes da bebida são problemas por si só. Não estou defendendo o filho-da-puta que dirige trêbado e o que chega em casa e bate na mulher, estou defendendo aquele seu tio mala que bebe demais na festa de Natal, conta uma piada suja na mesa e acaba roncando no sofá. Ou mesmo aquele amigo que vomita no banheiro e diz que te ama dez vezes depois disso.
Acontece, e é compreensível sim. A pessoa não precisa beber SÓ para se esconder dos problemas e tentar se matar lentamente, ela pode fazer isso só para parecer mais sociável ou mesmo para aproveitar a sensação divertida de estar um pouco alta.
É aceitável que pessoas diferentes lidem com a vida de forma diferente. E é aceitável que você não esquente a cabeça com elas.
Para me chamar de alcoólatra de duas latas de cerveja no Sábado, para contar alguma história triste sobre a bebida acreditando que isso seja minimamente relevante para a discussão, ou mesmo para me contar quanto você bebeu outro dia desses, como se fosse algo digno de mérito: somir@desfavor.com
SALLY
É aceitável se embriagar em eventos comemorativos de grande porte, como por exemplo, uma festa de natal ou de final de ano? Não, mil vezes não.
Na verdade, eu não sou a melhor pessoa do mundo para falar sobre o assunto, pois eu não acho que seja aceitável se embriagar NUNCA. Mas, independente desta opinião isolada, acho mais grave ainda se embebedar em um evento comemorativo de grande porte, uma vez que é um evento de grande visibilidade que pede um determinado comportamento mínimo de convívio social.
Uma coisa é ir na casa de um amigo e beber um pouco mais, estando apenas entre pessoas queridas (ainda assim, acho terrível beber para se divertir). Outra coisa é estar em um evento comemorativo, onde tem DE TUDO: amigos, conhecidos, desconhecidos, colegas de trabalho, familiares, familiares do seu cônjuge, crianças, pais, filhos… Porra! É, no mínimo inconveniente se embebedar na frente de um grupo grande de gente. Você nunca sabe quem está te vendo. Você pode não controlar muito bem o que vai fazer. Pode perder a civilidade e o senso de conveniência e se portar de forma a criar uma imagem negativa na frente de pessoas que um dia podem fazer uma diferença na sua vida.
Eu sei, eu sei. Talvez eu esteja sendo romântica de pensar que ficar bêbado e dar vexame vai depor contra alguém. Aqui no Rio, quase todo mundo faz, e a maior parte ainda acha bonito e tira onda “Ontem eu bebi mooooito! Nem lembro como eu cheguei em casa!” – *olhar de admiração dos colegas. Mas, apesar disso, eu acredito que existam seres humanos como eu, que achem uma bebedeira desnecessária, falta de postura e falta de controle. E ainda que todos achem lindo, é feio porque é feio, não porque os outros acham que é feio. Precisar ou querer beber até ficar bêbado quando se está em um evento para interagir com outros seres humanos, muito dos quais você sequer tem intimidade é idiota. Ficasse em casa então.
Sem contar que, mesmo que você não se importe em ser o bobo da corte da festa, em ser motivo de riso e piada, esse comportamento respinga merda naqueles que te cercam. Seus pais, seus filhos, seus irmão, seu parceiro, seu chefe… alguém pode se importar por uma questão de ter o nome atrelado a você. Respinga pelo simples fato da pessoa não ter compostura e se embebedar como também pelos eventuais vexames que cometa na bebedeira. São duas coisas diferentes.
Esses eventos comemorativos não são feitos para se portar como você quer, são feitos para se portar conforme um conjunto mínimo de regras sociais. É por isso que eu quase nunca compareço a esses troços, não suporto fazer meu papel nesse teatro de hipocrisia social. Não gosta? Não vá. Tem gente que se acha super rebelde porque vai e não segue a convenção social, bebe e fica afrontando os outros a noite toda. Me poupe! Ir e dar vexame não é contestar a hipocrisia social, é tomar um banho de merda da cabeça aos pés, é carimbar um atestado de sem noção, inconveniente e chato.
Mais: em tempos de celular com câmera e acesso à internet, é bem provável que um lapso de um bêbado vire um vídeo no YouTube que vai perseguir o protagonista para sempre. Foi-se o tempo onde um vexame bêbado era apenas uma história engraçada que poucos compartilhavam. Hoje você pode ver “ao vivo e a cores” o fato quantas vezes quiser na internet. A namorada(o) de quem deu vexame também. Os pais também. Os filhos também. Todo mundo vai sentir as consequências. Isso é justo? Não, isso é uma puta falta de consideração. Sério mesmo que alguém quer um vexame desses documentado para sempre e anexado implicitamente a seu curriculum?
Quando se está entre amigos, entre pessoas que nos querem bem e com as quais temos uma relação mínima de intimidade e confiança, podemos nos dar ao luxo de fazer certas coisas que talvez não fossem aceitas em um evento social. Não que eu ache aceitável ficar bêbado em algum lugar, continua inaceitável, mas, entre amigos, as consequências nocivas tendem a ser menores.
Porém, o presumível é que quando você estiver em um evento onde estão presentes pessoas com as quais você não tem intimidade, vai evitar esses comportamentos. Se não por respeito às outras pessoas, que não tem que assistir a inconveniência de um bêbado, por você mesmo, para não passar vergonha, mostrar inadequação e imaturidade.
Não acho saudável que um filho pequeno veja seus pais bêbados. Não acho apropriado que seu chefe e seus colegas de trabalho te vejam bêbados. Não acho adequado que seus pais te vejam bêbado. É uma questão de se dar ao respeito. Uma pessoa que protagoniza um vexame qualquer envolvendo falta de controle por estar bêbada não enseja muito respeito nem credibilidade.
Acho, inclusive, falta de consideração com quem promove o evento, pois esses vexames geralmente cagam a festa. E mesmo que um bêbado não dê vexame (duvido), bêbados são chatos e inconvenientes e podem acabar causando alguma confusão, o simples risco é motivo para não se embebedar. O fato da pessoa correr esse risco já mostra que é idiota. Porque tem gente que mede o quão grave é um ato pela consequência: se não sair prejudicado então não é grave. Isso é um absurdo. Se fosse assim todo mundo poderia dirigir bêbado e só seria punido aquele que causasse um acidente. Não é assim que a banda toca. O simples fato de assumir o risco basta. Se embebedar nesses eventos é um risco desnecessário.
Quer dizer, deveria ser um risco desnecessário. Para muitas pessoas é de fato necessário pois um misto de insegurança e fobia social faz com que PRECISEM beber para comparecer a uma festa de grande porte e interagir, rir, se divertir e socializar. Isto, na minha opinião, é o maior vexame de todos. Pior do que vomitar dentro do fuckin’ piano da festa. O que é mais triste: precisar desse recurso para socializar ou optar voluntariamente por queimar seu filme na frente de quem quer que seja?
Quando estamos em público uma certa postura é exigida e esperada, até mesmo por uma questão de educação. Não se peida no meio da ceia de natal na casa da sua sogra, levanta o dedo e diz que peidou. Não se mostra a bunda na festa de final de ano da empresa. Não se caga na varanda na festa de ano novo. Um mínimo é necessário para que os seres humanos possam conviver uns com os outros sem se matarem. Na minha opinião, encher a cara ultrapassa esse mínimo não só pelo ato em si, mas como também pelos riscos que ele implica e pelos atos que serão consequência da bebedeira.
Beber em excesso é vulgar e inapropriado. Se você não concorda, procure se manter completamente sóbrio em uma meia dúzia de eventos onde existam pessoas bêbadas e me diga se não muda de idéia. Beber em um evento de grande porte é falta de consideração com seus acompanhantes e com todas aquelas pessoas às quais seu nome está atrelado. É bobo, imaturo e infantil.
É típico de quem gosta de se exceder na bebida minimizar o problema desmerecendo o ponto de vista das pessoas corretas que não gostam de vexame. Observem eu não me importar… Pessoas que bebem até ficarem bêbadas e não se envergonham disso invariavelmente tem uma mente torta e partem de premissas erradas para se auto-perdoar. Nem sequer discutirei com esse grupo.
Tá preparada e com os argumentos alinhavados?
Se sim, acho que seria uma boa uma coluna tirando com a moral dos exploradores da fé.
É água santa pra cá, é crucifixo pra lá, imagem de santo acolá, sem contar as malditas correntes utilizando nomes de santos.
Se você acha ruim, calma que piora… Os maiores críticos da parada da “tia” Miriam (versão original do nome Maria) capitaneiam a construção de templos grandiosos pra que?
Para depois abusar de um escrito do segundo livro de reis completamente fora do contexto para aquinhoar grana dos fiéis… Isso sem contar a parada do encosto, da “água do rio jordão” e da “fogueira santa de Israel”.
Não custa lembrar que esses maleditos da IURD tem seu próprio sequito de patrulheiros, uma praga que presumo que você conheça bem melhor que eu.
É uma coisa que faz com que a briga da Luana Piovani com a Carolina Dieckman pareça uma coisa de gente limpa e justa.
Cara Sally, a fé é um grande negócio que movimenta vultosos recursos pelo mundo afora.
Diga-se que não é só a igreja e o papa que vão sair no lucro com tais eventos. Tem muita gente que ganha dinheiro justo em cima das conhecidas “lembrancinhas” por exemplo.
Convenhamos que é uma coisa kitsch, mas como o negócio dá bons resultados financeiros, ninguém vai comprar briga contestando isso.
Ninguém?
Oi! Eu vou…
Um detalhe importante: Entre os grupos católicos mais reacionários, um casamento civil que não passe pelo crivo da igreja seria uma “vida em pecado”.
Na igreja, solteiros e viúvos podem se casar, mas “separados” não.
Nem o casamento da Miriam com o perneta e nem o relacionamento dela com o André devem ter passado pelo crivo da igreja, entrando bem na conveniente linha da “vida em pecado”.
Mas como ela reconheceu o Jóquei de Jegue como o “salvador” e a Igreja Católica como o “caminho da salvação”, se passa uma borracha sobre o que passou.
Veja bem, se os viúvos podem casar e os separados não, não seria de todo incorreto dizer que o catolicismo estimula o homicídio… faz sentido para você ou é só na minha mente doentia que esse raciocínio é coerente?
Se fôssemos pegar só por esta colocação, a sua assertativa pareceria razoável, no entanto pesa o fato de que o controle social exercido pela Igreja Católica sempre teve um alcance limitado, ainda que os clérigos tentem a todo custo amplia-lo.
Muitas pessoas continuam presas ao catolicismo seja pelo misticismo em torno da religião, pelo convívio com pessoas pertencentes ao círculo, pela necessidade de encarnar uma persona “ética” no uso da reputação dada a religião ou mesmo pelo reconforto emocional trazido pelas rezas e pelos ritos da igreja.
Como se pode ver, há uma série de fatores que servem de sustentação a tal corrente.
Claro, ela se casou mais de uma vez e teve vários rolos, mas deve estar “sozinha” e provavelmente se escorou na muleta da fé para tentar passar uma borracha no passado. Deixa ela, até porque não vai adiantar muito a gente ficar expiando a postura covarde e hipócrita dela… A bem da verdade, ela deve estar no convívio com outros da trupe e o conforto de se relacionar e se engajar em ações do interesse da turma deixa ela menos vulnerável a “depressão” que teria de enfrentar a realidade. Não é porque nós sabemos lidar com as hostilidades sem nos curvar que as outras pessoas conseguem tal feito.
Esse mecanismo religioso de que você pode fazer qualquer merda na vida desde que se arrependa depois e zera tudo é muito equivocado… Já pensou se o judiciário utilizasse este mecanismo?
Sally, pode ter certeza que ficar uma merda bem maior do que já é.
Não sei quanto ao André, mas o perneta (que já foi alvo de um processa eu aqui) é uma personalidade com influência católica, ainda que possamos considera-lo como o típico “católico de merda”.
Por isso nem estranho o posicionamento da Mirian, que provavelmente está engajada na linha neo-ortodoxa, que chamo pejorativamente por “Canção Noia”.
André Gonçalves de católico não tem nada. O Rei é tão católico que chega a ser sintoma do seu TOC.
Pesquisando aqui, provavelmente uma visita do papa aqui no Brasil vai ter o direcionamento Rio-São Paulo ou São Paulo-Rio com parada estratégica na região de Guaratinguetá (Aparecida é conurbada a Guaratinguetá e Cachoeira fica a uns 30 km desse conglomerado urbano).
Tem também a igreja que o padre orelhudo estaria construindo em São Paulo, cujo terreno teria sido doado por um dos empresários mais poderosos do país.
O templo na capital paulista seria ainda maior em termos de capacidade que o de Aparecida.
Provável que o papa apareça na missa inaugural desse templo caso a obra já esteja em fase de conclusão.
Tô lembrando aqui de outra coisa… Quando fui lá para as bandas de Guaratinguetá, em agosto desse ano, tanto a Basílica Velha quanto a Basílica Nova estavam em reforma. Provável que também estejam esperando a visita do papa.
É impressao minha ou o Papa esta numa vibe ex-BBB, fazendo “presença VIP” em eventos?
Essa “oração” é especialmente para afastar os desfavores de Gezuis e sob medida para o Somir. :D
Sally, já tive que bancar o “enfermeiro” de gente bêbada mais de uma vez e, claro, foi desagradável. Sou mais um que não gosta de churrascos e nem de “confraternizações”. Também sou criticado e recebo olhares atravessados quando digo que sou abstêmio. Bom saber que não sou o único e que gente que pensa parecido não é, felizmente, tão rara assim…
W.O.J., eu fico muito feliz quando leio relatos de pessoas que se sentem como eu. Deveriamos fundar uma pequena seita ou coisa do tipo, porque eu não aguento mais sair com gente que bebe. Gente que bebe é extremamente chata e desinteressante para pessoas sóbrias. Meu sonho é reunir um grupo de pessoas que não bebam uma gota de alcool e formar um grupo fixo para sair com essas pessoas.
Santo espírito de porco
Santo porco de espírito
Santo de espírito porco
Santo de porco espírito.
Espírito Santo de porco
Espírito porco de santo
Espírito de Santo Porco
Espírito de porco santo.
Porco santo de espírito
Porco espírito de santo
Porco de santo espírito
Porco de Espírito Santo.
De santo, espírito porco
De santo, porco espírito
De espírito, santo porco
De espírito, porco santo
De porco, santo espírito
De porco, espírito santo.
Acordou poeta hoje, Marciel?
Essa “oração” é especialmente para afastar os desfavores de Gezuis. :D
Bacana! Vou imprimir e colar na porta da minha casa!
ECA! Parece que eu entrei no meio da Marcha para Gezuiz ou algo do gênero…
Semana que vem: “Sexo antes do casamento, aceitável?”
Somir, gostou da “oração dos porcos”?
Quanto a questão de “sexo antes do casamento” presumo que você e a Sally tenham um forte consenso sobre o tema.
Se substituindo “antes” por “fora”, a discussão fica mais interessante e se substituindo “casamento” por “relacionamento sério”, as posições de vocês dariam um perfeito “Ele disse, ela disse”.
Será que vai ter um processa eu sobre a Ririam Mios ou ela é tão sub que não merece?
Marciel, vou pesquisar a vida da criatura, mas acho que não deve ter nada de muito interessante…
Estou vendo aqui que a Miriam Rios é DEPUTADA e que está encampada na tal Jornada Mundial da Juventude do Rio, que no caso é respaldada por grupos ligados ao catolicismo.
É de grande interesse a visita do Papa para o eixo Aparecida-Guaratinguetá-Cachoeira Paulista e não preciso dizer de quem eles estão a favor.
Na prática, é mais um round da famosa rixa entre católicos e IURD, que já vem de anos… Pra falar a verdade, vem desde o tempo que um pastor troll da IURD chutou a imagem de uma santa na sua pregação.
Eu achava que ela era evangélica e que evangélicos não dessem a mínima para o Papa. Que orgulho de sofrer desse tipo de ignorância…
Vou ali vomitar e já volto.
Daniela, confesso que EU RI quando li algumas frases dela, assim como rio quando vejo algumas frases radicais contra argentinos também. Provavelmente é um fake que acabou ganhando manchete de jornal por causa desses idiotas que só fizeram dar publicidade ao que ela fala. Até quando vamos ter pessoas se ofendendo com o que estranhos dizem na internet? ATÉ QUANDO? povinho subdesenvolvido…
Claro, o que me irritou foi a repercussão que deram ao caso todo, oito mil denúncias ao perfil, etc.
Quando eu já tava quase chorando que tinha perdido o link que queria mandar pra vocês, mais uma boa alma compartilha a tal imagem e eu consigo resgatá-lo: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2011/12/10/noticiabrasil,2355874/perfil-xenofobico-no-twitter-pode-ser-falso.shtml (pena que editaram a matéria, ou nem era essa a que eu vi, porque no fim falava “Não alimente o troll”, achei tão bonito!)
Às vezes não sei se eu que sou “malvada” ou se todo mundo que conheço vive numa nuvem de politicamente correto… Acho que vou fazer uma camiseta escrito “O Desfavor é meu País”. <3 <3 <3
A OAB não tem mais o que fazer não? Tanto advogado RUIM e/ou DESONESTO passando a perna em cliente e eles preocupados com uma nobody fake do Twitter? Fala sério, povo breeeeega e inseguro que se ofende com palavras ditas por ninguém! É o “não me toque” institucionalizado, que vergonha!!!
Sou tão politicamente correto que quando vi isso pela primeira vez, disse que ela era tão boca suja, mas tão boca suja que nem com um boquete limpava.
Pena que ninguém entendeu a piada.
Já fui dessas que bebia socialmente, até me casa as vezes. Um dia simplesmente (mentira, depois que vi um vídeo meu, completamente bêbada, postado no youtube. RIDÍCULO) me deu vontade de parar, evitar ao máximo qualquer gota de álcool. Passei a ir para festas sóbria, e ver as pessoas bêbadas, cagadas, irritantes, irresponsáveis me fez imaginar um grande face palm por todas as vezes que eu com certeza fui uma dessas pessoas! Concordo com a Sally. Bebida alcoólica é ignorância em sua foma liquida.
Bel, fica muito feio mesmo. Ainda mais para uma mulher. Não é machismo, é que por questões físicas mesmo uma mulher fica mais vulnerável quando está caindo de bêbada e tem sua capacidade de resistência diminuída. Tem muito homem que não se importa e tira proveito da situação.
Concordo com a srta. Sally, principalmente no que se refere a solução mais inteligente para aqueles que não conseguem remanescer sóbrios nesses “grandes eventos”. Se o sujeito demanda alterar a própria realidade para suportar a própria presença em determinado ambiente, mais simples é abdicar de estar presente nele.
A estupidificação que a ignestão de bebida alcóolica é lamentável; pior ainda é que essa estupidificação encontra amparo social, no mínimo entre os demais que tem mentalidade estreita o suficiente para considerarem o ápice de suas vidas entorpecerem-se até perderem a consciência.
Não nego que, por vezes, as pessoas fazem-se presentes, a contragosto, nesses eventos, mas nem por isso considero aceitável que se embriaguem, quando menos pelos motivos expostos pela srta. Sally, especialmente no que concerne a publicidade inaudita proporcionada pela internet.
G.B., curti sua escrita. Um misto de advogado com pessoa da terceira idade. Bacana.
Não acho se embriagar aceitavel pra nada também. Acho compreenssivel, já que a bebida é o maior vício da humanidade. Mas concordo que bebida é uma grande muleta pra humanidade.
Pedro, bom saber que tem gene que consegue ver a bebida como uma muleta, um vício, algo reprovável. É raro isso hoje em dia, onde bebida é sinônimo de saber curtir a vida, de masculinidade e de vida adulta.
Coisa de pobre, eca! Tudo bem ser pobre mas ter atitude caricata de pobre é sacanagem. Conheço uns manés aqui do meu prédio que eles acham que só vale a pena a festa estando mamados, então pra economizar eles não compram na balada e só saem de casa com a fuça chapada. Pior é quando mijam na rua, além de ser horrível fica o fedor. Tinha que esfregar a cara deles no chão pra aprender. Cu de bêbado não tem dono = são uns arrombados!
de cu é rola, gostei da proposta educacional de esfregar a cara de quem urina em locais públicos no chão. Porque eu acho isso terrível, não acho coisa de gente. É coisa de animal, logo, tem que tratar como animal. Vou mandar uma carta anônima para a PM do Rio de Janeiro, porque desconfio que exista uma chance deles colocarem isso em prática…
Sally, concordo com vc , porém seremos a agulha no palheiro.
Essa coisa de beber/dirigir bêbado/ fazer vexames enquanto bebado e achar isso legal é tão enraizada que dificilmente veremos alguem de cara limpa comemorando o ano novo ou natal. Diria até quase impossivel.
Kelly, infelizmente você tem razão. Está enraizado e acho que é irreversível mesmo. Acho isso a ilustração da degradação do ser humano.
Só pq todo mundo faz n quer dizer que seja certo, a unanimidade é burra
Rachel, concordo com você. Mas infelizmente quando todo mundo faz, por mais errado que seja, as pessoas se sentem autorizadas a fazer também.
Falando em festa, me lembrei de como era chato aquelas festinhas que meus pais iam quando eu era garoto. SOCORRO!
Lá perto de casa eles iam principalmente na casa de um pessoal que sempre rolava cervejada e churrascada que sempre tinha a mesma turminha cara de bunda com a qual não tinha a menor intimidade.
Mas pior era quando a chiliquenta da minha mãe me arrastava pra casa da mãe dela. Ficava como um peixe fora d’água em especial quando tinha essas paradas de “festa”.
Para terminar, esclareço que não vejo muita graça em bebida alcoólica, sendo que já teve vez de eu passar mais de ano sem colocar bebida alcoólica na boca.
E lembrar da carne duuura que saia do churrasco é coisa que ainda hoje me causa nojo.
Marciel, eu acho churrasco um evento de seres humanos primitivos. Faz muitos anos que aboli churrasco da minha vida. Meus amigos já sabem que não é nada pessoal, mas em churrasco eu não compareço. Tem tudo que eu odeio: geralmente tem natureza por perto (especialmente mosquitos), tem pagode, tem gente antiestética sem camisa jogando futebol, tem comida duvidosa (salada de batata com maionese exposta ao sol e ao calor) e tem gente bebendo sem parar. Acho que um lugar com calor infernal como o Rio de Janeiro não deveria sediar eventos ao ar livre como churrascos. Sou solidária ao seu trauma.
Olá, gostaria de ler um post sobre Mirian Rios estar mexendo seus pauzinhos para vinda do Papa Bento XVl pela baguatela de 5 milhões de reais..não sei o que é pior, ver uma divorciada com filho fora do casamento depois de sair nua na playboy pregando, ou os desfavores prestados pelo Papa, que só abre a boca pra falar..deixa pra lá! bjim obs:ADORO quando escrevem sobre os desfavores da religião!!
Thais, desculpe a minha ignorância mas… o Papa COBRA para visitar os países? Porque isso seria muito imoral até mesmo para ele, esse nazista hipócrita filho duma puta!
Sério mesmo, esses gastos seriam só com infraestrutura e hospedagem ou algo iria direto para o bolso do Papa?
Miriam Rios é uma piranha (não conheço ex-piranha) hipócrita. Fazia de tudo e mais um pouco enquanto estava enfiada no meio artístico e até bem pouco tempo estava correndo atras daquele ser humano inclassificável chamado André Gonçalves, uma pessoa que tentou beijar Pelé na boca dentro de um avião. Miriam Rios é um desperdício de sangue!
Olha se o Papa vier ao Brasil, espere por uma cobertura especialmente azeda do evento por aqui…
Fiquei pasma tbém..mais é real e inacreditável!! O didim sairá dos cofres públicos e o encontro de jovens será no ..advinha? RIO de Janeiro!! Saiu ontem no jornal da band e na globo tbém..As vezes pensamos que já vimos de tudo nesse país, mais parece que é só o começo!
Thais, estou CHOCADA.
Isso tem cheiro de Desfavor da Semana…
E mais um round da briga entre católicos e IURD se inicia.
Tô obtendo mais informações aqui e é bem provável que Alraldo Geckmin e Chabriel Galita estejam envolvidos até a cabeça com essa parada.
O vale tá um caos e se utiliza de tais pirotecnias para amenizar a situação por aquelas bandas, que tá caótica.
Se o papa vier ao Brasil ele não vai ficar só no Rio. Vai passar pelo eixo Aparecida-Guaratinguetá-Cachoeira e provavelmente para a Capital Paulista também.
O Papa seria usado como um factóide?
Não. O papa seria a cereja do bolo de tais eventos, dando maior destaque aos mesmos.
E como você bem colocou, é uma coisa numa vibe ex-bbb, mas um negócio bem mais rentável do que o que envolve tais subcelebridades.
Boa parte da parada deve ser bancada por recursos eclesiasticos (arrecadados dos fiéis católicos), mas isso não impede que figuras políticas destinem recursos para tal evento.
Para mim, o roteiro de uma provável vinda do papa ao país tende a ser justo o que citei por motivos óbvios.
As coisas conseguem ser mais nojentas do que eu achava que elas eram…
Além de um desperdício de sangue, ela consegue ser um exemplo de coerência (SQN), né?
o ironico e que, se fossemos manter a tradicao no catolicismo, uma divorciada seria excliuida de muita coisa, tal qual nao poder ler o salmo responsorial durante a missa nem ser padrinho/madrinha de casamento.
mas tudo bem, faz tempo que catolicos e clerigos fingem seguir fielmente os ensinamentos da igreja.
o sexo que o diga.
Só se segue o que é conveniente: FATO!
Não custa lembrar que até os anos 60 as missas eram rezadas em LATIM.
Concordo com a Sally… Sem mais.
Em tudo que ela escreveu, tudo.
Agora sim, sem mais.
Lichia, a gente sempre pensou de forma muito parecida… é confortador saber que ainda tem pessoas que pensam como eu por aí, me sinto menos ET
Sally, aqui eu tb me sinto menos ET.
Deveriamos nos unir em uma seita ou em uma confraria para não ter que sair com o resto das pessoas pau no cu que existem no mundo…
Ótima idéia! Se fosse algo possível…