Ele disse, ela disse: Baixando a porrada.
| Desfavor | Ele disse, Ela disse | 27 comentários em Ele disse, ela disse: Baixando a porrada.


Sally e Somir não tem filhos. Num belo exercício de imaginação pós-natal, ambos vão analisar a necessidade de punição física na criação de uma criança. E quando se diz “analisar” aqui no “Ele disse, ela disse”, na verdade se quer dizer “discordar”.
Sally acredita no poder construtivo da porrada, Somir acredita que pode manipular tudo e todos. E você, leitor do desfavor, tendo experiência de campo ou não, vai decidir quem está certo desta vez.
Tema de hoje: Bater ou não bater nos filhos?

Como eu conheço minha CARA, ela vai tentar se livrar logo da presunção de que defende violência contra crianças. Vai ser aquela velha história do “tapinha de aviso” e outras formas de usar o castigo físico sem efetivamente machucar ou traumatizar o pequeno desfavor.
E eu que não vou usar a presunção de que ela maltrataria uma criança para defender meu ponto de vista. Não preciso mentir. Basta usar um pouco da boa e velha lógica para demonstrar por que bater numa criança, mesmo sem a menor intenção de feri-la, é uma correção preguiçosa de um erro iniciado pelos próprios pais.
Considerando que grande parte de nossos leitores devem ter sido criados por pais que, quando defrontados com situações complicadas, utilizaram a punição física para resolver os problemas, posso apostar que teremos mais defensores do ponto de vista preguiçoso de Sally e Cia. É muito mais simples e cômodo culpar uma criança. Afinal, basta um tapa bem dado e na maioria dos casos ela recua. Criamos então um comportamento de “mulher de malandro” nas pessoas que defendem esse tipo de criação. Acabam aceitando uma espécie de culpa muito da mal explicada para justificar o que aconteceu com elas.
“Eu apanhei quando era pequeno e deu tudo certo com a minha vida. Se os pais forem muito moles, a criança cresce sem noção de disciplina, hierarquia.” (Tecla SAP: “Tinha motivo, eu quero acreditar nisso…”)
É importante traçarmos uma linha aqui: Usar a violência (por menor que seja) para transmitir uma mensagem é o menor denominador comum da natureza. Nada diz “Não!” com mais ênfase do que infligir dor em outro ser.
Qualquer animal com um sistema nervoso central capaz de transmitir dor entende esse sinal. Tem coisa mais simples? Cause dor, consiga uma reação. Até um cachorro funciona assim. Mas quando falamos de seres humanos e seus complexos cérebros, suas complexas relações interpessoais e sociais… O caminho mais simples nem sempre é o mais eficiente.
Entendo que em algumas situações não sobra outra forma de agir a não ser baixar o nível e apelar para a violência. Mas o que eu quero que vocês entendam é que para se chegar nessas situações, vários pontos de retorno foram solenemente ignorados. Seja por falta de atenção, seja por falta de tempo, seja por falta de capacidade de dizer “Não!” e manter a postura.
Acho muito curioso quando dizem que pais que usam da violência física são mais disciplinadores, e que no extremo oposto, os que abdicam dessa prática são os incapazes. Um tapa, por si só, é uma demonstração de força para cima de um ser menor. E considerando que esse ser menor na maioria das vezes está apenas repetindo o comportamento dos pais (e adivinhem só, crianças tem esse hábito…), a punição física na criança é uma forma de corrigir as bobagens feitas pelos pais na criação. E uma forma covarde, para completar. Bate-se por não ter medo da retaliação. Bate-se numa criança porque é fácil.
E o que é fácil nem sempre é o que é certo quando tratamos de SERES HUMANOS.
Para quem não sabe, crianças não vem de uma realidade paralela ou do mundo da magia, crianças são exatamente a mesma coisa que adultos, com corpos e mentes menos desenvolvidos. Uma criança humana tem à sua disposição o cérebro mais poderoso e bem equipado da natureza. Ainda falta muita coisa para adicionar na “base de dados”, mas é o mesmo “processador” que o seu.
Então por que diabos tratar uma criança da mesma forma que trataria um animal irracional? Aliás, nem isso. Os melhores tratadores de animais NÃO BATEM neles. Não precisam.
Mas cachorros e animais do tipo não representam um desafio tão grande para um adulto normal, não? Não perto desse pequeno humano que é capaz de enxergar através de você e TE condicionar se você não estiver atento. E ao contrário de um cachorro, a cada dia que passa essa criança vai ficando cada vez mais inteligente. A cada dia que passa ela vai exigir mais e mais esperteza e inteligência sua para que as coisas saiam do jeito que você quer.
Pra quê disputar com a criança no campo intelectual se você pode simplesmente enfiar um tapa nela e ser atendido? Melhor ainda: Por que se preocupar em tentar fazer o mais difícil se seus pais escolheram o caminho mais fácil também? Deu certo, não?
Deu tão certo que você acha que violência resolve. (Mentalidade de “trote”: “Mesmo que não faça sentido, se eu for o último a ter sofrido isso, vou ter sido o otário da história.”)
Perdoem-me os que acham normal bater numa criança, mas NEM FODENDO que eu vou admitir que uma criança é mais inteligente do que eu e usar a violência para me redimir. A mente mais forte domina a mente mais fraca. E se um dia eu tiver filhos, eu vou esperar ansioso pelo dia onde eles realmente forem capazes de me vencer com palavras. Isso quer dizer que eu não fui preguiçoso e dei uma ajudinha na evolução da espécie.
Consistência. Não é não, e tem motivo. Pessoas inteligentes e seguras criam filhos bem educados. Batendo ou não. É gente desequilibrada, ignorante e incompetente que estraga a criação dos filhos, não falta de punição física.
E é nisso que eu argumento: Não PRECISA bater para criar direito. Pode-se fazer isso de duas formas, e uma delas não inclui uma forma primal e repulsiva de se fazer entender: Pela dor.
Para dizer que em tese tudo é muito bonito, mas a verdade dói, para dizer que o que me faltou na infância foi umas boas bordoadas, ou mesmo para dizer que vai concordar com a Sally nessa porque é bem mais fácil: somir@desfavor.com
É um assunto delicado e eu sou uma pessoa muito grossa e direta para abordá-lo com o cuidado que ele requer, por isso tenho quase certeza que, salvo uma ou duas pessoas mais generosas, todos vão discordar de mim e ainda me jogar pedras. Observem eu não me importar…
Primeiro quero dizer que eu não tenho filhos, por isso minha opinião aqui é meramente “em tese”. Pode ser que na prática tudo se mostre diferente. Pode ser que na prática eu mude de idéia. Admito que posso estar errada, entretanto, é o que me parece no momento.
Quero deixar uma coisa clara: não sou favorável ao espancamento. Não sou favorável a criar uma criança enfiando-lhe a porrada todos os dias. Não sou favorável a uma educação baseada no medo e ameaça de “Olha que se você não fizer isso eu te bato!”. Não mesmo. Entretanto, me parece que em alguns (ainda que poucos) momentos da educação de uma criança existem situações específicas onde a única saída é sim uma palmada pedagógica.
Vejam bem, quando eu falo em uma palmada pedagógica não estou de forma alguma pregando que se bata de forma violenta em uma criança. Uma palmada pedagógica pode ser um tapinha de leve na mão, por exemplo, ou qualquer outro contato físico entendido como punição mas que não machuque, não deixe marcas, nem implique em violência traumatizante.
Eu sei que o IDEAL é que tudo seja resolvido apenas com diálogo, na conversa, no racional. Crianças são criaturinhas espertas, tem capacidade de entender. Mas, também são criaturas que testam limites, manipulam e eventualmente podem driblar nosso controle. Para a maior parte das soluções existe o diálogo, mas em alguns casos, só a palmada pedagógica dá jeito. É um último recurso emergencial que deve ser usado com muita sabedoria.
Existe uma psicologia mal interpretada que prega que não se deve bater em criança jamais, sob nenhuma circunstância. Em um mundo utópico isso até que seria possível, mas no mundo real duvido que seja. Limite só com palavras 100% das vezes? Difícil. Possível até é, mas o preço que se paga são crianças mal educadas e sem limites. E se você vai me dizer que nunca bateu nos seus filhos, nem mesmo um apertão no braço ou uma palmadinha de leve, e ele são ou foram crianças muito educadas, devo lembrar que os pais de crianças mal educadas nunca acham que seus filhos são mal educados.
Numa coisa Somir e eu devemos concordar: a falta de educação de crianças é culpa única e exclusiva de seus pais. Educar é difícil e dá trabalho. Dar um “não” é muito mais difícil do que dizer um “sim”. Sustentar um “não” é ainda mais difícil. Por mais que uma criança reaja bem a conversar, argumentação e explicações, ainda será uma criança. É possível que se porte de forma não tolerável, mesmo que seja apenas para testar até onde Papai e/ou Mamãe tem o controle da situação. Se não houver uma atitude clara, colocando limites, os danos são bem maiores do que os de uma palmadinha de leve. Pais permissivos = filhos drogados, delinqüentes, encrenqueiros, auto-destrutivos ou coisa pior.
A Madame aí de cima sempre me criticava quando eu dizia que eventualmente pode ser necessária uma palmada pedagógica como último recurso. Me fazia parecer uma pessoa horrível. No mundinho utópico dele, que também tem experiência zero com crianças, ele acredita que só porque uma criança entende uma explicação, ela acatará o que está sendo solicitado. Sabemos que nem sempre é assim. Algumas vezes, em determinadas situações, crianças adotam uma postura tirana onde querem impor a sua vontade e se vencerem nessa disputa de forças (porque sim, crianças medem força) as maiores prejudicadas serão elas mesmas.
Aliás, sinceramente, não entendo porque essa histeria toda contra uma simples palmada pedagógica se os pais costumam fazer coisas piores como por exemplo, subornar os filhos. “Come que a mamãe te dá uma bala depois”, “Fica quietinho que depois eu te compro um brinquedo” ou ainda “Se você tomar um banho eu te deixo jogar mais vídeo-game”. Tudo pior, muito pior, do que uma palmadinha pedagógica! Dizer não dá trabalho. Botar um filho no mundo dá trabalho.
Por mais firmes que sejam os pais de uma criança, por mais moral e respeito que eles tenham com ela, criança não é robô, não é adestrável. Uma criança é um ser humano com vontade própria. Assim como acontece com os adultos, existem dias em que as crianças estão com a macaca, que estão atacadas e que estão praticamente incontroláveis. Assim como os adultos, existem situações onde as crianças saem do sério, coma diferença que as crianças não tem preparo emocional nem maturidade para lidar com isso.
Crianças precisam de limites claros. A melhor forma de mostrar amor pelo seu filho não é com presentes ou com permissividade e sim com regras claras. Para fazer valer essas regras, nem sempre basta diálogo. Sem contar que ninguém aqui é de ferro nem tem paciência eterna. Todo mundo se mata trabalhando, cuidando da casa ou ralando em alguma forma de rotina estressante. É difícil ter tempo e disponibilidade para dialogar até conseguir convencer uma criança. Muitas vezes as circunstancias pedem soluções eficazes e não temos disponibilidade emocional ou física de fazer aquilo que acreditamos ser o melhor em tese.
Se um filho meu se joga no chão de um shopping e começa a chorar e gritar, lamento, mas não vou resolver no diálogo. Eu não negocio com terroristas, ainda que mirins. Provavelmente eu esteja errada mesmo, porque sempre que o tema é educação ou disciplina (ainda que seja sobre animais) pipocam comentários do tipo “Tenho pena dos filhos da Sally”. Podem criticar, mas critiquem com os argumentos pertinentes. Nada de sair dizendo que você acha que espancar criança é ruim e traumático, porque isso eu também acho.
Para me xingar porque eu defendo o espancamento de crianças, para dizer que eu deveria é bater no Somir e para afirmar que o Somir é a mulezinha do blog porque acha errado uma mera palmadinha em uma criança: sally@desfavor.com
Os danos psicológicos que pais violentos causam são terríveis. Tenho várias cicatrizes, porque eu descontava a raiva em mim mesmo. Concordo com o Somir dessa vez =l
Mas tem uma diferença entre repreender com uma palmada pedagógica para espancar e deixar trauma psicológico!
Eu sei Sally, o problema é alguns pais que nem cogitam usar outra forma de educar e partem pra porrada mesmo. Não conhecem outro jeito, fazer o que…
Milena disse… "Criança só respeita verdadeiramente quem merece ser respeitado. Em outros casos ela apenas teme a força de alguém mais forte e mais poderoso."
Faltou mencionar que nesses outros casos, ela teme enquanto existe a ameaça. É daí que surgem as crianças que fazem tudo que não devem quando os pais não estão perto e/ou não vão ficar sabendo. Ou pior: esperam a adolescência e as primeiras sensações de liberdade para desovar todos os anos de mágoas acumuladas… palavras da Sally: "toda a negligência que você praticar na infância você vai pagar com juros e correção na adolescência".
Acho que a partir dos quatro anos, podemos partir para o diálogo…pena que mamãe e papai tenham colocado mais dez anos nessa conta…
Suellen
"VCS QUE ESCREVE TEXTO ESCROTO NAO SABE EDUCAR CRIANÇA VCS QUE TINHA QUE LEVAR PORRADA".
Taí mais um resultado da "educação pela porrada".
"É igual marido querendo dar lição em mulher. Primeiro só reclama, depois um empurrãozinho de leve, um beliscão, um tapinha no rosto e finalmente um belo dia: um soco bem dado".
Pois é, Milena. E a mesma sociedade q incentiva a "palmadinha" p/ as crianças, é a mesma q se cala, cumplicemente – e às vezes, tem gente q até incentiva!! – a violência contra a mulher. São dois tipos de violência q nasceram e fazem parte do mesmo contexto – e na grande maioria das vezes convivem lado a lado.
VCS QUE ESCREVE TEXTO ESCROTO NAO SABE EDUCAR CRIANÇA VCS QUE TINHA QUE LEVAR PORRADA.
Porrada sempre começa com simples "palmadinhas pedagógicas" hehehehe
É igual marido querendo dar lição em mulher. Primeiro só reclama, depois um empurrãozinho de leve, um beliscão, um tapinha no rosto e finalmente um belo dia: um soco bem dado.
Acho que se deve pensar 2, 3 até 10 vezes antes de se colocar filho no mundo. Fazer filho é legal, fácil e gostoso, mas criar corretamente não é pra todo mundo, é muito difícil. Exige diplomacia, inteligência, consciência e principalmente: paciência.
Nenhum bebê já nasce sabendo o que se deve ou não fazer e já tem que ser punido fisicamente? Onde está a diplomacia?
Existem muitas formas de educar inteligentemente, que são capazes de tornar crianças verdadeiros cidadãos, conscientes de suas atitudes.
Criança tem que entender, tem que compreender os seus limites, e não apenas "aceitar sem questionar".
Com certeza uma criança que só aprende na base das palmadinhas (pedagógicas ou não)sem entender o verdadeiro motivo pelo qual não pode fazer tal coisa, vai ser burra sempre, ou de raciocínio bem limitado.
"Minha mãe disse não e pronto. E se eu questionar, apanho."
Eu acho que é infinitamente mais educativo o castigo, retirando por exemplo video game, brinquedos e etc…do que palmadinhas, ainda que de leve.
Não pela palmadinha em si, mas pq eu acho que não funciona mesmo.
Eu me lembro muito bem que preferia mil vezes qdo minha mãe me 'batia' do que quando me punha de castigo e me privava de algo que eu gostava.
Óbvio, a palmadinha dói por poucos minutos, enquanto ficar sem algo que eu gostava era muito mais chato.
Eu me arrependia muito mais quando perdia algo que gostava.
"Mamãe Sally, Mamãe Sally… por que meus irmãozinhos estão fantasiados de Napoleão Bonaparte?"
Cala a boca ou eu quebro o teu braço também!
Sério, eu acho que deveriamos começar a fazer um teste de Q.I. para permitir que as pessoas publiquem comentários:
"Sally, as piores pessoas que eu conheço, são os adultos que apanhavam feito bicho quando eram crianças"
AI MEU SACO! NAAAAONDE que eu disse que tem que espancar uma criança, caraaaaleeeeo? Eu apenas disse que em alguns casos extremos, onde se conjugam temperamento difícil com circunstâncias desfavoráveis PODE SER NECESSÁRIA UMA PALMADINHA PEDAGÓGICA.
"Somir, quando você tiver um filho com a Sally, você não vai deixar ela bater na criança?"
Pra mim é SEMPRE injustiça, mas pode-se relevar em alguns casos. Até porque eu tenho certeza que a Sally não machucaria a criança ou algo estúpido assim.
Mas… É outro modelo de criação, um que eu julgo inferior e limitador para a criança. Eu não estou dizendo que a criança vai morrer se levar um tapa na bunda, eu estou dizendo que eu quero criar extrair o máximo intelectualmente de um eventual rebento.
Eu a convenceria a não fazer isso. Certeza.
Aí, Sally. Vou te contar um caso bizarro. O meu primo foi criado levando porrada da mãe e hoje em dia ele é um adulto que só sente prazer sexual se a namorada bater nele. Fetiche porra nenhuma, o coitado pirou e associou a dor ao prazer de tanto ser espancado. Eu também cresci na base da porrada, só serviu pra me revoltar. A criança apanha, depois os pais viram as costas e ela repete o erro sem ninguém ver. Explicando é diferente, a criança aprende. Animal se adestra, mas criança se ensina.
Sally, as piores pessoas que eu conheço, são os adultos que apanhavam feito bicho quando eram crianças. Isso sem contar que pai e mãe que precisam falar com porrada é porque não tiveram capacidade de educar com a inteligência, então partem pra ignorância. Porrada já não adianta com adultos, imagina com crianças que ainda não entendem nada. Dessa vez ponto pro Tomir. Manucu, Sally!
Nessa eu concordo com o Somir. Bater em criança é o mesmo que subestimar a inteligência dela. Cada vez mais as crianças estão evoluídas, logo, pede-se um tratamento evoluído também.
Criança já sabe ser hacker, já conhece sexo cedo, assim como coisas boas, como por exemplo, já sabem fazer manutenção e trabalhar tranquilamente em computadores e toda gama de tecnologia. Ora, se elas são capazes de executar tarefas tão complexas, por que não seriam capazes de aceitar as simples regras da casa sem serem punidas como se fossem homens das cavernas? Uma criança que sabe trocar a placa de memória de um PC merece levar "tapinhas" porque colocou a placa errada? Contraditório.
Bater em criança seria regredir demais. Criança só respeita verdadeiramente quem merece ser respeitado. Em outros casos ela apenas teme a força de alguém mais forte e mais poderoso.
A própria psicologia já comprovou que a única forma de conter a birra de uma criança é simplesmente ignorando-a. Vários testes já foram feitos com sucesso em crianças.
Agora se os pais cederem a todas as vontades, realmente fica difícil. E se somente gritar, dar tapinhas e ameaças, só despertará o ódio e a vingança da criança. Afinal, criança possui os mesmos sentimentos que nós, adultos possuímos.
Além do mais, foi comprovado que a criança quando faz birra, é para chamar atenção dos pais, e apanhando vai ter exatamente o que ela queria: atenção. E vai continuar fazendo sempre.
Eu concordo que estímulo/recompensa ou incentivar competição (olha lá como seu irmão faz melhor) não são a melhor maneira.
Mas discordo da tapinha, acredito em desenvolver a noção de certo e errado. Por que fazendo isso você nunca vai chegar a extremos de criança se jogando em chão de shopping, que de fato é o fim.
Eu acho que isso é possível por que em casa nunca levei tapinhas, gritos ou subornos. E fui (creio eu) uma criança educada. Mas sou consciente de que a realidade individual de cada pai conta muito.
Mas, sou suspeita pra falar e tô longe de poder dizer por conta própria!
Tenho que concordar com a Sally, bater ajuda, quando se bate direito, não é simplesmente baixar o sarrafo no fedelho. Se mais tarde isso vai ou não traumatizar o sujeito… bem, muita coisa pode traumatizar uma pessoa. Uns tapas resolvem a questão no momento.
Algumas palmadas são benéficas, em minha opinião, mas a criança tem de saber porque está apanhando…
Esse papinho moderno de "diálogo" me deixa enjoado, são tantas frescuras…
obs: Só não bato no Somir porque ele é muito maior do que eu, porque seria muito mais educativo do que tentar conversar com ele…
Como regra geral eu também condeno a palmada, mas vamos combinar que eventualmente a coisa sai do controle por melhor que seja seu diálogo com seu filho!
Excepcionalmente pode sim ser necessário uma palmadinha.
E quando/se eu tiver um filho, seja com o Somir ou não, eu vou bater nele se eu achar que é preciso.
Concordo com a Sally que a melhor forma de demonstrar amor é colocando regras claras e que pior que uma palmadinha são aqueles pais que trabalham pelo estímulo-recompensa.
Nunca esqueço de ter visto uma vez uma reportagem onde uma menina ganharia uma viagem para não sei aonde caso passasse de ano. Tipo, como assim? é claro que para conseguir qualquer coisa, é preciso fazer por merecer. Acho que isso até certo ponto ajuda no caráter, pois a criança (ou adulto) vai entender que nada cai do céu. Agora, chamar a filha de burra por tabela, afirmando que CASO ela passe de ano vai ganhar uma viagem é demais. Me pergunto se caso ela tivesse que repetir o ano, teria ganhado um "prêmio de consolação". Para mim, isso é muito mais traumático do que um tapinha.
Nota: não tenho filhos, e não sou à favor do espancamento. Apenas compartilho da opinião da Sally, em que uma palmadinha não faz mal à ninguém.
Somir, quando você tiver um filho com a Sally, você não vai deixar ela bater na criança?
BATER EM CRIANÇA É DESUMANO DEVIA SER CRIME ESCREVER UMACOISA ASSIM
Nem dando porrada eu consigo que meus filhos se comportem de uma forma educada…
a biblia fala que criança só aprende na base do chicote……
aleluia irmaos!!!!!
eu sou contra bater em criança, aqueles metodos da super babá sao muito mais inteligentes e fazem a criança pensar….
quando vc bate, vc reprime emoçoes, talentos e a curiosidade infantil, o melhor mesmo é a velha idéia de causa e consequencia: filho, vc quer mesmo colocar a mao na tomada? só espera eu ir ate a caixa de energia ta bem?
aposto que nunca mais o fedelho vai querer por a mao na tomada…. ou nao……
ass: chester com preguiça de fazer login
o.O certeza que o texto da Sally é dela e o do Somir é dele mesmo??
Em tese concordo com o Somir, eu por exemplo nunca apanhei, e acho até que sou bem educadinha. Lá em casa a coisa era resolvida no berro, ela gritava comigo e eu me comportava.
E não pensem que minha mãe tb foi educada sem palmadas. Ela apanhou, e muito. Uma vez ela me explicou que não batia em mim, pois lembrava muito bem da raiva que sentia da minha avó quando apanhava dela.
E sinceramente, tb não quero que meus filhos (SE algum dia eu vier a ter) sintam raiva de mim.