Ele disse, ela disse: Ligação indireta.

A vida é cheia de imprevistos, tragédias e agruras generalizadas, e por vezes nós somos obrigados a portar notícias terríveis para outras pessoas. Considerando a possibilidade de dar as más notícias pelo telefone, Sally e Somir enfrentam uma linha cruzada de pensamento. E os impopulares que ligarem também estão convidados a versar suas opiniões.

Tema de hoje: Deve se dar uma notícia trágica por telefone?

SOMIR

Sim. Estamos falando de uma notícia que vai gerar um grande impacto para quem a estiver recebendo, que por sua vez vai exigir da pessoa decisões dramáticas num estado emocional alterado. Boas decisões dependem de boas informações.

Você não está ligando para fazer social, você está ligando com o claro objetivo de informar alguém sobre o trágico ocorrido. Nenhuma omissão ou mentira vai resolver a situação, e vamos concordar que não há mais caminho simples de volta para a tranquilidade depois de um “aconteceu um acidente” ou “fulano está no hospital”… Seja ao vivo ou pelo telefone. Ainda mais para uma pessoa muito próxima da doente ou acidentada.

Vamos concordar que mesmo se acovardando de dar a notícia real, ainda vamos passar uma carga de stress grande para cima de quem estamos avisando? Mesmo que você diga para uma mãe que o filho está em bom estado no hospital, ela ainda vai correr desesperada até lá. E não é só instinto materno que desencadeia isso. É muito natural bater uma sensação de desespero e a vontade de estar ao lado da pessoa o mais rápido possível.

E se tem uma coisa que alimenta esse descontrole é NÃO SABER. Enquanto você não tem uma boa informação, você não pode decidir muito além de “tenho de estar lá agora!”… Se a pessoa que te liga para informar te diz tudo o que pode dizer, mesmo no triste caso da pessoa ter morrido, você tem o mínimo necessário para saber o que pode fazer.

E mesmo no caso de você estar ligando para alguém no trabalho, as informações corretas ajudam as pessoas ao redor da receptora das más notícias a ajudá-la melhor. Por mais que o ser humano seja uma merda na maioria das vezes, as pessoas ficam bem unidas numa tragédia. Quanto maior a certeza de que algo horrível aconteceu, maior a chance da pessoa receber atenção e cuidado devido de quem está próximo.

Se você alivia a notícia, pode parecer menos urgente para quem tem algum distanciamento emocional da situação. Um risco desnecessário aqui. Afinal, são as pessoas que estão pensando mais claramente que vão ser de maior valia para quem está enfrentando o drama.

Pensem comigo. Quem tem mais chance de sofrer um acidente horrível ou ter um ataque cardíaco: Quem está com a adrenalina a milhão com uma ideia de vaga de que alguma pessoa querida está em sérios apuros, ou uma que já levou a pancada e está começando a lidar com isso?

Até compreendo não dar esse tipo de notícia para uma pessoa idosa que mora sozinha e tem histórico de problemas cardíacos; é uma bomba relógio melhor detonada num hospital, mas se isso fosse o padrão e não uma situação específica dentre as inúmeras possíveis, esta coluna nem precisaria ser escrita, não?

E honestamente, eu acho dar falsa esperança uma crueldade egoísta. A pessoa não está ajudando quem vai ter de lidar com a realidade uma hora ou outra, está apenas tentando adiar ou mesmo evitar o próprio desconforto de ser portador das notícias trágicas. Alguém vai ter que falar a verdade, não dá para escapar.

Esses momentos de esperança “ignorante” voltam para machucar a pessoa assim que ela dá de cara com o inevitável. Se você sabe que o acidentado já morreu, está mentindo escrotamente se diz que aconteceu um acidente e a pessoa está sendo tratada.

E isso tem um custo para quem vivenciou essa esperança falsamente incutida por você… Não é incomum revermos nossa relação com alguém correndo risco de morte, pensarmos no que deveríamos ter dito ou feito, considerarmos dar mais atenção ou passar mais tempo junto… A pessoa faz o trajeto até o hospital criando expectativas, reforçando o laço emocional e até mesmo planejando o que fazer assim que as coisas voltarem ao normal.

Tudo isso para levar uma voadora na cara da verdade e cair de um lugar bem mais alto que cairia não fosse a falta de honestidade de quem fez a ligação. Precisava fazer isso? Não seria mais humano deixar a pessoa sofrer o que precisava sofrer ao invés de colocar mais uma mina terrestre nesse campo?

Mas não, as pessoas preferem ser escrotas e evasivas do que lidar com a necessidade de dizer algo doloroso para os outros… Lei do mais fácil. Não me faria feliz ser portador de notícias assim, mas antes eu do que um médico fazendo esforço para parecer empático. Ninguém disse que vai ter um jeito perfeito de fazer isso, contar logo vai ser pesado, vai ser dolorido, mas vai ser a verdade. E como num caso desses a verdade tem que aparecer de qualquer forma, qualquer enrolação é simplesmente tapar o sol com a peneira.

Não dá para prever perfeitamente como cada pessoa vai reagir. E não dá para desfazer o que REALMENTE vai deixar a pessoa abalada. Você pode ser honesto logo de cara ou “cozinhar” o sofrimento dela para ficar tudo ainda mais dolorido e horrível algum tempo depois.

Tem gente que se mata, tem gente que tem ataque cardíaco, tem gente que entra em choque, tem gente que fica com raiva… Vocês realmente acham que esses comportamentos só acontecem na hora da notícia? O que vai acontecer, vai acontecer… A sua responsabilidade é informar. Faça isso.

Se era para não dar a notícia certa, que nem ligasse.

Para dizer que não liga para esse assunto e não vai atender aos comentários, para dizer que eu sou insensível por algum motivo ilógico concatenado por seus hormônios, ou mesmo para dizer que só dá notícia ruim por e-mail: somir@desfavor.com

SALLY

Eu não gosto de dar notícias trágicas pelo telefone. Eu acredito que dar notícias ruins por telefone exponha a pessoa que a recebe a um risco desnecessário e também acredito que não há qualquer prejuízo (salvo em situações muito excepcionais) em adiar a notícia por alguns minutos ou algumas horas até que a pessoa possa vir a mim ou eu possa encontrar o destinatário pessoalmente.

Exemplo: um amigo seu morre enquanto estava com você. Cabe a você ligar para a mãe dele e dar a notícia. Mas nunca que eu faço uma porra dessas no telefone! Eu ligo, digo que Fulano sofreu um acidente e que ainda não sabemos muito bem o que está acontecendo, mas que ele está no hospital X e peço por favor para a pessoa vir me encontrar. Pronto. Mais do que isso é sadismo, é risco desnecessário.

Você não sabe como a pessoa vai reagir a uma notícia trágica. A bem da verdade, não sabemos direito nem como nós mesmos reagiríamos! É o tipo de coisa que dificilmente se pode prever, só sabemos quando efetivamente passamos por aquilo. Você não sabe se quem escuta vai tentar se matar em um ato de desespero. Ou então se a pessoa vai morrer do coração por causa da emoção da notícia. Ou se vai ficar tão nervosa que vai fazer alguma merda irreversível. Não dá para saber nada. Só dá para saber que quando a gente está presente, todos os efeitos ruins podem ser atenuados.

Nesse exemplo que eu dei, supondo que a mãe do seu amigo falecido vá até o hospital correndo ver o que aconteceu com o filho. Quando ela chegar, você diz que os médicos fizeram tudo que estava a seu alcance mas que o filho dela não resistiu. Se ela tiver um troço do coração, estará em um hospital e as chances de sobreviver são maiores. Se ela tentar se matar, as chances de você impedir são maiores. As consequências da notícia me parecem mais contornáveis quando tem uma pessoa ao lado para socorrer ou amparar o destinatário no momento inicial de desespero.

Qual é o benefício de dar uma notícia trágica por telefone? Porra, a tragédia está consumada, não vai fazer muita diferença o tempo que a pessoa vai levar para descobrir. Salvo situações muito excepcionais, tipo “a casa do meu amigo bombeiro está pegando fogo”, o destinatário da notícia não pode ajudar em nada nem vai se beneficiar se souber na notícia algumas horas antes. Geralmente jogar uma bomba na vida da pessoa por telefone só piora as coisas.

Ainda que nada aconteça e que o destinatário da notícia lide relativamente bem com ela, para que correr esse risco? Mesmo quando a pessoa lida “bem” com a tragédia, acredito que seria menos sofrido saber da desgraça olho no olho, com um ombro amigo para te amparar. Eu não gostaria de receber uma notícia terrível por telefone. Preferiria mil vezes que a pessoa fizesse a gentileza de me colocar em uma situação onde ela pudesse me dar a notícia pessoalmente e me segurar caso eu surtasse e fizesse algo de que fosse me arrepender depois. E não estou falando necessariamente em suicídio (vindo de mim, mais provável que seja um homicídio mesmo).

O grande problema é que é muito mais fácil dar uma notícia ruim por telefone do que olho no olho, por isso algumas pessoas gostam de se convencer que não faz muita diferença. Mas faz. Pode fazer toda a diferença. Na minha humilde opinião, jogar uma notícia ruim de grande porte na cabeça de outra pessoa pelo telefone chega a ser falta de consideração.

Todos nós vamos passar por notícias muito ruins ao longo da vida. Ninguém escapa de passar por tragédias pessoais ou de ter que informar a terceiros sobre elas. Por isso acredito que seja importante discutir o assunto e formar uma opinião agora, que estamos todos de cabeça fria, sendo racionais. Quando a hora de dar uma notícia catastrófica chegar, você pode não ter muito discernimento para saber exatamente o que fazer, já que provavelmente estará abalado, transtornado e nervoso. A hora de pensar racionalmente no melhor a fazer é agora. Desfavor: prestando serviço de utilidade pública desde 2008.

O ser humano tem uma vertente fofoqueira muito forte. Sente necessidade de dividir informações, sobretudo quando estas o angustiam. É uma fraqueza nossa. Neguinho finge orgasmo ou finge que não trai a mulher na maior tranquilidade, mas na hora de fingir para o bem, para poupar a pessoa de uma notícia ruim via telefone, não hesita em dizer que “não sabe mentir”. Me poupe, todos nós sabemos mentir, quem não sabe não sobrevive. Mentir para o bem não é mentira, é ato de consideração. É preciso controlar esse desejo fofoqueiro de sair falando o que aconteceu (revestido do motivo nobre falso “eu não sei mentir”) e pensar no bem estar do destinatário da notícia. Bom senso, por favor.

Não é a toa que desde que o mundo é mundo as pessoas usam o artifício do “gato subiu no telhado”. Ao longo dos séculos comprovamos que notícias ruins são menos devastadoras quando contadas da forma certa, na hora correta. Não custa nada ser humano, ter consideração pelo ouvinte, ainda que não tenha uma relação muito próxima a ele. Nem todos são mortos por dentro, como o Somir, alguns de nós conseguem sentir empatia.

Não se trata de pena, caridade ou benevolência. É questão de adequação. É falta de consideração dar uma notícia trágica por telefone, falta de empatia, falta de bom senso. Presumir que as pessoas serão fortes é um erro, me parece mais sábio presumir que elas não serão, assim, caso eu me engane, nenhuma tragédia acontece. E não se trata apenas de pensar no bem estar do outro, é melhor para quem dá a notícia também. Já pensou que merda se você dá uma notícia por telefone e o destinatário sobre alguma consequência irreversível em função dela? Não vai ser bom para sua saúde mental.

É por essa falta de cuidado com o sentimento dos outros, por essa falta de consideração generalizada, que o mundo está essa merda. Além de pensar no bem estar do outro, eu me recuso a correr o risco de ficar com um suicídio ou um acidente de carro nas costas por ter sido sem noção de dar uma notícia trágica por telefone, não conseguiria viver com a culpa. E você?

Para perguntar se terminar namoro configura notícia trágica, para dizer que você prefere dar notícias trágicas por SMS ou ainda para dizer que tem fobia de mulher chorando e se recusa a dar esse tipo de notícia: sally@desfavor.com

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Comments (45)

  • Vai saber se em alguma terceirizada do conglomerado do Eike não tem também o bom e velho 149, né?

    Em tempo, aposto um real que Thorzinho estava dirigindo em alta velocidade e nem viu a pessoa na bicicleta, sendo que foi tudo tão rápido que só foi notar depois do estrago feito.

    Uns tempos aí eu falei em zoar em cima do fato de que não tenho a menor inveja do Eike Banana e quando notaram COM QUEM eu estava zoando, perguntaram se eu não tinha medo do processo.

    Virou compromisso. Se você não dizer o PROCESSA EU do Eike, FAÇO EU e mando de convidado.

    Só a memória chegar e eu acertar o computador e pronto.

    • Vou fazer sim, mas acho que a família Batista vai ser Desfavor da Semana, então, para não deixar tudo muito monotemático, vou fazer o processa eu semana que vem.

      Mas se quiser mandar material ou fazer a sua própria versão, fica a vontade. Se tem uma coisa da qual a gente não tem medo é de processo…

  • Falando em Jobs, não podemos nos esquecer que o Banana está por trás da parada da “nacionalização” dos iCraps e da vinda da Foxconn pra cá.

    Uma pessoa que teve seu nome estampado pela então mulher em uma “coleira” num desfile de carnaval e que tem tudo o que eu, Maradona e Suellen falaram contra ele NÃO faz por merecer respeito.

    Processa EU Urgente!

    PS: Dabílio Inis, nem mesmo batendo na mãe você consegue superar o Banana em termos de pés de merda.

  • Tb estou com a Sally. Lógico que há situações diferentes, mas o melhor é pessoalmente mesmo. O acolhemento é outra coisa, essencial em situações limites.
    Tenho uma amiga que perdeu a mãe e falaram que sua mãe tinha piorado o estado de saúde e era pra ela voltar da viagem. Minha outra amiga, enfermeira que estava junta só falou enquanto voltávamos, lógico, com todo o cuidado: “prepare-se que noticia de piora pedindo pra voltar logo, é pq sua mãe morreu, as pessoas fazem isso pra preparar a gente.” Dito e feito! O que acho que ajudou a ela ficar bem, com certeza foi o apoio e o realismo da minha amiga. Ela teve tempo de digerir até chegarmos, e estava acompanhada.

    • Pois é, se a pessoa tem um tempinho para cogitar e elaborar essa nova realidade, acredito que o choque seja menor…

  • Tô com a Sally nessa… me lembro quando telefonaram em casa para avisar que meu pai morreu num acidente de automóvel. A pessoa não tinha como dar a notícia pessoalmente pq foi em Paraty, a uns 300 km daqui. Mas preferia mil vezes que fosse assim, que a pessoa pudesse vir aqui e falar pessoalmente.
    E tive a experiência contrária, que foi dar a notícia do câncer da minha mãe para meu irmão. Segurei a bomba alguns dias e tive que ir ao RJ a trabalho, chamei ele no hotel e conversamos pessoalmente. Tenho a sensação que ele conseguiu assimilar o baque muito melhor do que eu, que recebi a mesma notícia por telefone no meio de uma viagem (valeu, maninha).
    Mil vezes falar pessoalmente. Não é pelo sofrimento em si, o sofrimento será a mesma coisa. Receber a notícia pessoalmente torna a coisa mais humana sim.

  • Das vezes 2 que me falaram foi pelo telefone e de uma vez só e sem rodeios. Eu até preferi isso porque bem melhor já saber que não tem jeito do que alimentar esperança até ir pro hospital e me decepcionar quando chegar lá. Acho que iria doer em dobro, primeiro a angústia, depois o desapontamento. Apesar de preferir saber duma vez, não teria coragem de contar pra alguém pelo telefone.

    • Eu concordo com o/a @… EU preferiria saber o mais rápido possível. Isso porque eu sou uma pessoa morta-viva por dentro (nem tão morta quanto o Somir) e sou extremamente racional e prática nesses momentos. Vou chorar depois, quando não precisarem de mim. Prefiro saber que tenho que fazer algumas coisas do que correr para o hospital sendo que não tem nada a ser feito ali. Mas entendo que a maioria das pessoas pode ter um treco assim e prefere o famoso o gato está olhando para o telhado.

      • Você sabe que ser racional é exceção né? A regra é que pessoas surtem, se colocando em risco e colocando terceiros em risco também.

        • Pois é… da última vez que essas coisas aconteceram, além do fato em si já ser ruim (morte em casa – não recomendo), de ter que lidar com mercenários pedindo dinheiro até para dar informação, de ter que descobrir para onde ir, brigar com funcionário público, ainda tinha que lidar com gente largando carro no meio da rua, gritando uns com os outros, como se alguém ali fosse o único a sofrer com a situação. Chegou em um ponto de ter que falar sério segurando nos ombros, igual faz com criança, e determinar quem ía ficar com quem, aonde e fazendo o que. Isso enquanto decidia a “cor das flores do caixão”. Ninguém merece. NINGUÉM.

          • Dizem que se uma pessoa morre em casa a burocracia é tanta que é melhor chamar a ambulância mesmo com a pessoa morta, para que ela seja retirada como se fosse com vida (muita gente suborna os fulanos da ambulância para isso, tamanho o problema)

            • #ficaadica

              Não que eu tenha feito isso {aham… aham}…

              Mas fica como dica-mórbida: se a pessoa morre no hospital ou a caminho do mesmo é levada para o SVO (serv de verificação de óbito) e é liberado rapidinho (apesar de ter que ver o pai levar o caixão branco do filho recém nascido, enquanto sua mulher estava na UTI). Se não, é levada para o IML e tem que fazer a autópsia/ necrópsia.

              A segunda dica é ter dinheiro. Todo mundo quer tomar um ‘café’ nessas horas… Pobre sofre, viu…

              Diz um “conhecido” que chegou a ir a uma delegacia e que queriam abrir uma investigação por ‘morte suspeita’ ou algo semelhante a isso. Detalhe: o morto tinha doença diagnosticada, grave, incurável e que leva a morte. A pessoa que vivia com ele tinha 80 anos na época e era mãe dele e cuidadora por 15 anos (desde a descoberta da doença). Muito suspeito mesmo…

              • Carol, é assim mesmo. Já vi muita coisa do tipo. Muita gente que fica sob suspeita sem ter qualquer motivo para isso. É por essas e outras que eu digo que ninguém está livre de acabar caindo no Tribunal do Júri.

                Fica a dica então: cidadão da RID só presencia morte a caminho do hospital, nunca em casa.

  • Ah, e falando em notícia ruim, o Thor tupiniquim só dá bola fora.

    Até que demorou para acontecer o que aconteceu e tá sendo notícia pra tudo quanto é lado.

    Ter o Eike banana de pai e Luma “potranca” de mãe nem de longe é garantia de boa criação, né?

      • Eike é um forte candidato: casou com a prostituta que foi fazer sua despedida de solteiro, teve dois filhos com ela que nunca leram um livro e se entopem de bomba e ainda teve que ver a esposa mentindo descaradamente e sendo desmascarada no Faustão. Ainda elogiam o dom do cara para fazer dinheiro… claro, com essa vida TODA CAGADA não resta mais nada para ele fazer, né?

        • Detalhe que a fortuna dele foi herdada, depois que vc é rico ganhar mais e mais dinheiro não é difícil se vc não é um fracassado. E a fortuna veio do que… de informações privilegiadíssimas que papito tinha no governo que ele fazia parte. Hmmmm… Filho do Lula Feelings.

            • Falando em fofoca, meu chefe tava comentando comigo que teu ÍDALO Alborghetti “ajudava” (não sei qual seria o termo correto) uma quadrilha que fazia desmanche de automóveis, cê já tinha ouvido falar dessa?

              • Não, mas não me estranha nada. Quem aponta tanto o dedo para os outros costuma estar sempre coberto de merda. Quem prega histeria punitiva geralmente tem muita culpa no cartório…

          • Não só de informações privilegiadíssimas, mas também de especialistas que se deixavam contratar por Eike sob falsas promessas e falsos benefícios…

        • Peor… Nem no campo dos negócios o Banana se salva.

          Ele é mostrado como a vanguarda dos novos ricos e exemplo de trabalho duro (mesmo “xingando muito” no twitter), mas na verdade, se não fosse pelo papai Elieser Banana ter sido diretor da Vale lá pelos anos 60, sua riqueza provavelmente não seria nem de longe o que é.

          Por conta de toda a hipocrisia em torno desse Ronaldo Fenômeno do mundo dos negócios e considerando a coisa linda que o seu filho Thor fez, é favor um processa eu.

    • Thor Nunca Li um Livro Batista é tão merda que namorou Nicole Vadia Bahls por três meses e não comeu. Só digo isso.

      Agora, além de tudo, assassino.

    • “Ter o Eike banana de pai e Luma “potranca” de mãe nem de longe é garantia de boa criação, né?”

      A cereja na torta, ou melhor, o pedacinho de castanha mal digerida na bosta é ter Cuciano Fuck defendendo thor no Twitter. Sim, o mesmo bom moço que fodeu Angra com sua casa, também Fernando de Noronha com sua pousada e que faz caridade com chapéu alheio no seu programa de sábado. E que já disse uma vez que pensou na possibilidade de ser Presidente.

      Ali Agca, quanto pagaríamos para apagar o Fuck? Pra quem já deu pipoco em Papa, será fichinha…

      • Espertinho… contratou o escritório de advocacia da esposa do Governador para manter sua irregularidade em Angra e conseguiu…

  • Esse texto me fez tomar algumas providências: de que adianta ter o celular apenas de um amigo, colega de trabalho e/ou de faculdade? Vou pegar o telefone dos tios e irmãos também. Pai e mãe não, pois, de fato, um telefonema pode matá-los do coração ou de acidente no trânsito…

    • Suellen, hoje em dia fica relativamente fácil descobrir o telefone dos outros pela internet em caso de acidente, mas mesmo assim, é bom estar precavida…

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