Ele disse, ela disse: Próxima jogada.
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Apesar de Sally e Somir serem doces de pessoas, não deixam de lidar com pessoas querendo sacaneá-los de tempos em tempos. Mesmo que ambos concordem que essa coisa de dar a outra face é uma furada, discordam sobre a forma como lidar com esses adversários e/ou inimigos.
Tema de hoje: Ao perceber que alguém está armando contra você, confrontar ou fingir que não percebeu?
SOMIR
Eu prefiro fingir que não percebi. O motivo principal é dos mais óbvios: Vantagem estratégica. Numa guerra, a grande sacada de ter espiões e agentes duplos é saber o que o inimigo vai fazer antes dele fazer. Um espião não aparece usando um crachá justamente porque só funciona se o inimigo não souber que você está um passo a frente dele.
A estratégia de combate humana evoluiu basicamente no sentido de causar mais danos ao adversário com o mínimo de risco para os seus soldados. Nem tanto tempo atrás assim, era considerado honroso botar seus atiradores em formação num campo aberto à plena vista e atirar no inimigo em salvos regulares até que ele se rendesse ou morresse. Hoje em dia isso seria considerado uma burrice.
Essa coisa do heroísmo de travar todas suas lutas de peito aberto cabe muito bem num filme, mas rende resultados desastrosos na vida real. Todo mundo quer um inimigo vestindo um uniforme de cores berrantes no meio de um campo aberto à luz do dia. Assumir riscos desnecessários não é sinônimo de ética e honra, é irresponsabilidade.
Ninguém é invencível, imortal ou inabalável. Ou você trabalha no sentido de assegurar algumas vantagens e garantias, ou você está simplesmente fazendo uma aposta cega. Eu sei que parece exagerado começar um texto sobre uma pessoa armando contra você puxando temas de estratégia militar, mas o conflito e a disputa por recursos são elementos dos mais básicos na história da sociedade humana. A base é sempre a mesma.
Pois bem, dada a situação de você perceber que uma pessoa com a qual tem alguma convivência ou acesso está tramando para te ferrar, fingir que não está percebendo te dá uma série de vantagens para a possível disputa. Confrontar a pessoa pode até resolver eventualmente, mas na média só vai te dar mais dor de cabeça.
Vida real não é episódio do CSI, não é só porque você acusa alguém que a pessoa vai confessar:
CSI: Nós achamos uma gota de sangue…
BANDIDO: FUI EU! FUI EU!
CSI: … não identificada…
BANDIDO: …
Na maioria avassaladora das vezes, a pessoa vai se fazer de sonsa e você vai acabar falando com as paredes. Pior: Abrir o jogo na hora errada dá uma oportunidade para seu adversário se fazer de vítima de falsa acusação. E é capaz até de usar a sua precipitação como motivação para a ferrada que te deu ao falar com outras pessoas. O primeiro soco só tende a selar o vencedor de uma luta se ele efetivamente acertar o adversário. Confrontar uma pessoa por algo que ela ainda está tramando é sinônimo de golpear o ar. Vai tomar o contra-ataque em cheio porque não pensou antes de agir.
E vamos concordar que não é só porque você disse para a pessoa que percebeu que ela vai deixar de tentar te ferrar. Na verdade, a possibilidade dela ter sucesso pode até aumentar: É complicado armar alguma coisa pelas costas dos outros, são muitos detalhes e pontas para amarrar, tudo na surdina. Agora, quando a coisa fica arreganhada, a pessoa pode inclusive se concentrar mais ainda em não te deixar escapatória, ou pior ainda, conquistar aliados.
Uma briga aberta pode pender para qualquer lado. Uma nos bastidores depende mais do planejamento. Pode ser até uma questão de gosto meu pela estratégia, mas há de se convir que o estrategista não fica mais protegido que o soldado de linha de frente à toa: Um deles é dispensável. É mais fácil ganhar com um bom plano do que cerrando o punho e partindo para cima de quem estiver na frente.
E é a capacidade de traçar um plano surpreendente e se preparar para a situação que acaba como grande vantagem de fingir que não percebeu. Seu adversário está com a desvantagem terrível de não saber que tem um adversário. E sabendo o que a outra pessoa vai tentar atacar, você pode inclusive deixar tudo acontecer: É muito comum que outra pessoa tente te atacar por onde ELA acha que dói ou ganhar de você o que ELA acha que é valioso. Nem sempre vai ser danoso para você deixar as coisas seguirem o rumo.
Eu por exemplo adoro quando alguém tenta me atacar onde não dói. Imagino a frustração de passar tanto tempo mirando e acabar atirando na água. E mantendo a analogia de batalha naval, não há nenhum ganho em mostrar onde estão os seus barcos. Quando você confronta, você no mínimo sugere que se importa. O que pode motivar quem quer te sacanear…
E SE for o caso de precisar fazer mesmo alguma coisa para se proteger, porque existe uma probabilidade também de ser paranóia (imagina que divertido cair de pau em alguém que não estava contra você), você pode inclusive plantar informações erradas e conduzir o plano do adversário para o caminho que mais te agrade. Quando a pessoa acha que está te enrolando, ela fica desarmada. Quando você a chama para a briga franca, ela vem com todas as defesas que tiver. Sério, estamos mesmo discutindo isso? Sally só ganha essa por simpatia do fã-clube.
E antes que alguém diga que não consegue fingir e mentir bem o suficiente para conseguir levar em frente uma estratégia dessas: Você já está mentindo ao afirmar isso. Parem com esse bloqueio bobo de achar que saber mentir muito bem é sinônimo de mau-caratismo. Eu minto muito bem e isso não interfere com a decisão RACIONAL de ser ético e honesto.
Ou você é o soldado de uniforme berrante em campo aberto na luz do sol, ou você é o atirador de elite camuflado numa posição privilegiada. Se você acha mais honroso se foder à toa, direito seu, mas não me venha dizer que tomou a melhor decisão.
Para dizer que odeia a falsidade e a enveja e ser mandado de volta para o Facebook, para dizer que treina artes marciais para não ter de ficar com essas frescuras, ou mesmo para reclamar que seus maiores defeitos são não conseguir mentir e trabalhar demais: somir@desfavor.com
SALLY
Alguém quer te foder. Você percebe que alguém quer te foder. O que é melhor, fingir que não percebeu ou dizer na cara da pessoa que você sabe que ela quer te foder? Eu prefiro dizer que estou percebendo o que a pessoa está fazendo. Evidentemente estamos falando aqui dos casos onde temos escolha, pois em alguns casos não há essa possibilidade.
Não sei se é o melhor em matéria de estratégia, mas certamente é o que dá menos trabalho. Não tenho paciência para sorrir e socializar com pessoas que eu sei que querem me foder e ficar nessa guerra fria, fingindo que está tudo bem. Acho isso dar importância demais a estas pessoas, elas não valem um segundo do meu fingimento e certamente não valem a energia que eu gastarei me preocupando em fazer um teatro, em manter uma máscara. Prefiro deixar claro o que penso e ser eu mesma sem ter que me preocupar em fingir que não estou percebendo.
Sim, se fazer de idiota certamente tem suas vantagens estratégicas, mas, fazer o que, meu DNA argentino está impregnado de arrogância e prepotência (é defeito de fábrica) e eu ainda acho que mesmo jogando limpo com a pessoa que quer me foder no final das contas eu posso ganhar. Não faço questão de vantagem estratégica, vamos para o pau, olho no olho.
Não sou a favor da guerra de nervos. Acho que ela consome muito de ambas as partes. É um megaevento do qual eu raramente topo participar, em parte por falta de tempo, em parte por falta de preparo emocional mesmo. Ter que conviver com uma pessoa que quer te foder e ter que pensar antes de falar para não entregar que você sabe que ela quer te foder é uma trava que demanda um esforço grande para acionar e uma manutenção custosa. Não é mais digno deixar as coisas às claras e tocar sua vida sem precisar se preocupar em mentir? Não acho divertido ter que me policiar no que falo e ficar fingindo.
É último recurso, não diversão. Sim, existem situações onde você não pode confrontar a pessoa. Existem situações onde confrontar custa ainda mais caro do que fazer esse jogo de fingir que não viu. Nestas somos obrigados a fazer o teatrinho de fingir que não estamos percebendo, mas apenas nestas. Quando nos for dada a possibilidade de escolha, é sempre melhor se poupar desses teatrinhos e joguinhos. Confie em você, você vai vencer sem precisar pegar o adversário desprevenido.
Sempre, em algum lugar, em algum momento, tem gente vendo nossas atitudes. Se você joga limpo desde o começo, isso vai ser visto. Se você faz teatrinho e artimanha, isso também vai ser visto, e provavelmente mal visto. A gente nunca sabe quem está vendo. A coisa madura a fazer é lidar com a situação olho no olho, falando a verdade e encarando o que tiver que encarar. A partir do momento em que você tira a cortina, em que coloca as cartas na mesa, quem está fazendo o joguinho passivo-agressivo vai ser obrigado a se apresentar. Isso pode acabar quebrando a pessoa.
Gente que escolhe como tática fazer esse joguinho passivo-agressivo é gente cujo ponto forte é essa trama por debaixo dos panos. Jogue um holofote na pessoa, a tire da sombra e você vai vê-la desconcertada. Porém, se você entrar no jogo dela e for brincar por baixo dos panos, está jogando em terreno adversário. Não deixe quem quer te foder ter o mando de campo, traga a pessoa para as claras. Viver tentando prejudicar os outros escondido é fácil, eu quero ver é esse tipo de gente conseguir armar em plena luz do dia, com outras pessoas olhando. Não consegue.
Segredinhos, fofoquinhas, intenções camufladas… tudo isso me tira do sério. Eu realmente não tenho estômago para entrar nesse jogo. E acredito que se jogar por debaixo dos panos tem suas vantagens, botar as cartas na mesa também tem. Pode fazer a pessoa que quer te sacanear recuar ou ao menos pensar duas vezes. E se não o fizer, paciência, o embate é questão de tempo, que ocorra o mais rápido possível então para acabar com essa punhetação, que eu tenho mais o que fazer da minha vida do que ficar fingindo para um nobody por meses.
Olhe para dentro de você. Você acha digno tratar bem, tratar como se nada tivesse acontecido uma pessoa que quer te sacanear? É o tipo de coisa que eu só faço se não tiver opção. Se tiver, vou deixar bem claro que estou percebendo e vou fazer questão de tratar essa pessoa de forma diferente. É meio prostituído moralmente tratar com falsa consideração uma pessoa que você sabe que quer te foder. Uma pessoa dessas não merece que a gente gaste um pingo de energia com fingimento. Sim, para mim fingir é um esforço e acredito que para todos vocês também seja. Se não for, procure um terapeuta, porque a coisa está feia.
Não aceite o convite para jogar. Quem usa esse tipo de tática quer jogar um jogo com você. A partir do momento em que você aceita jogar esse jogo, você perdeu, pois mesmo que você ganhe no final das contas, perdeu tempo e energia dedicando a uma pessoa de merda e lhe deu o prazer de jogar com você. Por incrível que pareça, tem gente que gosta mais do jogo em si do que do resultado final dele. Não deixe essa gentalha canalizar suas angustias mal resolvidas jogando jogos com você, eles que procurem um analista em vez de ficar procurando confusão com as pessoas do entorno.
Pode ter certeza, se você adotar a postura de não topar esses joguinhos, alguém vai ver ou perceber e essa pessoa vai te respeitar mais. Da mesma forma, se você topar o joguinho, as pessoas também perceberão e verão que você se rebaixou à mesma merda da pessoa que tentou te foder. É melhor para você também é melhor para a sua imagem jogar limpo.
Dá para cortar o mal pela raiz? Corte. Olho no olho, tire a máscara da pessoa encrenqueira e mostre que você percebeu que aquela pessoa quer te foder. Mostre para ela e para o mundo, com tranquilidade e educação. É a coisa digna a se fazer. Não dê a ela importância suficiente a ponto de fazer joguinhos que te obriguem a mentir, a fingir, a deixar de falar, a engolir sapos. Certamente ela não merece toda essa mobilização.
Confronto silenciosamente, mostrando que posso fazer o mesmo.
Eu sou jagunço na maioria das vezes e vou pra cima espumando. Mas não tenho um padrão comportamental e de vez em quando eu jogo…
Em duas organizações que já trabalhei adotei posturas diferentes e os resultados foram interessantes:
Na primeira, fui pelos cantos, devagar e consegui angariar muitos aliados e, a partir da minha postura bovina, credibilidade, ou seja, sabiam que a minha palavra não era fofoca. Assim, consegui tudo o que quis, inclusive quando foi pra fazer denuncias importantes. Pontos negativos: por muito tempo pensaram que eu era manipulavel e me faziam de besta, além de ter que conviver com quem não suporto muito.
Na segunda, onde é meu trabalho atual, jogo as cartas na mesa. Minha ‘chefe’ (coordenadora), chega com milhoes de informações trocadas, esquece de me avisar alguma coisa e depois cobra e ainda faz fofoca.
Adotei a política do confrontamento: ‘não, voce não me disse isso’ ou ‘é, eu soube que voce falou aquele conteudo da nossa conversa com fulana’.
Estou achando ótimo. Estrategicamente é ruim, mas ela também sabe que eu to ligada e sei o que ela anda aprontando e falando de mim e dos outros professores. Além de unir os aliados, lógico.
Adotei essa postura na minha pessoal também. Não vale a pena tentar ser ‘superior’ ou ‘não se deixar abalar’. Estamos criando uma geração de pessoas que não tem repressão, que todas as merdas são ‘aceitaveis’ e não repreendidas. Fulano chega, pilantra lindo com voce e ainda vem pagar e coleguinha? Não!
Lembro uma frase da Sally há varios anos: ‘não bata palma pra maluco dançar’.
Não tem que bater mesmo não, jogar o jogo da pessoa já é dar uma vitória a ela, mesmo que você a foda no final…
“Não aceite o convite para jogar. Quem usa esse tipo de tática quer jogar um jogo com você. A partir do momento em que você aceita jogar esse jogo, você perdeu, pois mesmo que você ganhe no final das contas, perdeu tempo e energia dedicando a uma pessoa de merda e lhe deu o prazer de jogar com você”
Adoro astúcia. Utilizo muito dela no meu trabalho ao fazer-me de morta e conseguir extrair informações. Mas só profissionalmente. Aqui, pessoalmente, é melhor seguir uma única linha de conduta, a tentar ser ‘camaleão’ e correr o risco de se deixar moldar por disputas e inimigos. Não há coisa mais verdadeira do que haver sempre alguém de olho em nossa postura.
Nas vezes que passei por essa situação (e não foram poucas), até tentei fingir e passar por brancas nuvens (na linha Somir), mas ainda assim senti o golpe e em boa parte desses casos parti ou tentei partir para a ofensiva (na linha Sally), mas acabava era dando murro em ponta de faca.
Nem uma nem outra atitude dão vantagem por si só quando alguém quer a todo custo tirar vantagem de você ou te ver pelas costas, sendo que nessas situações, você acaba tendo é de adequar suas atitudes ao ambiente hostil com o qual convive.
Estou vacinado e sei bem que o mundo é uma selva onde as pessoas no geral querem mais é se dar bem e pagar de boas, de honestas e de bem intencionadas quando na realidade só se preocupam é com o próprio umbigo, sendo que é justo nesse ambiente que sobrevivo.
Só tome cuidado para não achar que todas as pessoas são assim. Muitas de fato são, mas ainda existem pessoas boas no mundo. Mais cedo ou mais tarde a bondade vai cruzar o seu caminho…
Disso eu sei e é isso que me dá alguma esperança.
Eu sempre achava que tinha mais era que chutar o balde e fazer a merda ir pro ventilador, até que mudei de idéia quando conheci um colega que pensava diferente. Ele se fazia de morto e sempre conseguia foder os inimigos. Um dia perguntei pra ele se não tinha vergonha de pagar de babaca e ele respondeu que existem 2 opções: a primeira é armar o barraco e a segunda deixar rolar pra ver até onde vai e como o instinto da cobra é morder, um dia morde o próprio rabo.
Pagar de burro tem suas vantagens, o mané que tá armando deixa de tormar certos cuidados porque acha que a gente não vai perceber e como disse o Romário, o mal se destrói sozinho.
Não existem só essas duas opções não! Eu sempre disse o que penso olho no olho sem barraco algum!
Com base nisso, fica claro o pano de fundo dos trocentos confrontos no relacionamento entre a Sally e o Somir, que culminaram naquele cenário que vemos constantemente na série Siago Tomir.
Concordo com o Somir que às vezes a melhor coisa a fazer, é fingir-se de morto, como se nada estivesse acontecendo, no entanto, essa é uma atitude que deve ser tomada apenas quando houver extrema necessidade – quando algo valioso estiver em jogo -, pois para mim quem age dessa forma não tem caráter, e é digna de pena.
Mas, se você tivesse escolha, o que preferiria fazer?
Peito qualquer desavença que possa existir, não digo que é a coisa certa a se fazer, porque me fodo bastante por causa disso, mas, cada um tem seu jeito, felizmente ou infelizmente esse é o meu.
Eu acho melhor peitar quando existe a opção. Mesmo que você eventualmente perca uma batalha, pelo menos todo mundo está vendo você dar a cara a tapa e colocar as cartas na mesa.
Vc não tem carater e é digno de pena pq vc pensa antes de agir?
Ninguem aqui quer assassinar seu adversario, e sim se defender do ataque dele, e se necesario, contra-atacar. É uma necessidade básica para qualquer um, principalmente para nós, Impopulares que pensammos em um nivel um pouco maior que a maioria e as vezes podemos provocar algum tipo de recentimento em alguem e esse mesmo alguem se senti no direito de se vingar. Ser furtivo não é sinal de covardia, mas sim de inteligencia.
PS: “Pensar em um nivel um pouco maior” significa saber que Lula não é Deus, por exemplo…
“Confie em você, você vai vencer sem precisar pegar o adversário desprevenido.
Ahnnn.. NÃO!
Desculpe Sally, mas dessa vez, estou 100% com o Somir. Estratégia é TUDO nesse tipo de situação. Realmente é chato desperdiçar energia com gente que não merece, mas infelismente, no mundo em que vivemos, pessoas que não merecem são as que mais podem nos causar danos, em praticamente todas as areas da nossa vida. Vc tem que lidar com elas, de forma inteligente, e o Somir deu uma aula disso no texto dele.
Tenha coragem e encare o problema de frente não resolve tudo Sally. Não é pq o cara descobriu que vc sabe que querem de fuder que ele vai parar. Não é pq vc o confrontou publicamente, deixou a sua superioridade explicita e disse que é dona de um dos sites mais legais da Internet que ele vai te deixar em paz. Pelo contrario, pode até incentiva-lo.
E eu acredito que nesse tópico, naõ cabe o clássico “existem casos e casos”. Pq sempre que alguem ta armando algo contra vc, ou vc é inteligente e ganha ou é burro e perde. É uma guerra, simples assim.
Eu não preciso de estratégia nem de me fazer de morta para foder quem quer me foder não…
Eu tb não preciso. E nós dois sabemos que o Somir tb não precisa. O problema aqui é a sua soberba Sally. Tudo bem o fato de vc ser superior aquele que está te ameaçando. Tudo bem ter grandes chances de vence-lo simplismente o enfrentando diretamente, mas subestimar tanto assim seu adversário é pedir para ser derrotada, ou no minimo levar danos que poderiam ser facilmente evitados se vc concordasse com o Somir.
Fora que, as vezes, o seu adversário pode se mostrar bem mais esperto do que vc pensava, e vc acabar descobrindo no meio da “guerra” que vc não era tão superior quanto vc pensava. E isso pode fatalmente te levar a derrota, ou a uma vitória sofrida, a mesma que poderia ser evitada se vc concordasse com o Somir.
A sua opinião Sally só serve se vc for comprovadamente superior ao seu adversário. Em QUALQUER outro caso (o que seria 95% dos casos) o Somir estaria coberto de razão. Claro que vc pode escolher um confronto direto em todos os casos, mas então eu seria obrigado a parafrasear o Somir: “… mas não me venha dizer que tomou a melhor decisão.”
Junior, não é questão de subestimar. Eu prefiro a verdade, olho no olho, mesmo que no fim das contas eu perca a batalha. Não suporto joguinho e fingimento e estou disposta a perder para não ter que me sujeitar a isso.
Vencer é relativo. Se para vocês a principal vitória é foder com o adversário, para mim é fazer as coisas de um jeito que eu considere digno e não dar tanta importância a uma pessoa que quer me foder.
Ouvi a Geraldunha de fome chegando aqui de madrugada e reclamando com indiretas de que “ele só serve para esvaziar as panelas” pro meu irmão.
Porra, eu adoto a estratégia de joão-sem-braço justamente pra evitar que a chupim folgue mais do que já folga aqui nas minhas costas.
Tem gente que vai dizer que ela ajuda, mas ajuda tipo o Ronaldinho Gaúcho ajudava lá na Gávea.
Juro que não vejo a hora de ver a megera chata pelas costas, uma vez que não posso nem fazer a barba que tem a nojenta jogando indireta de mimimi, sendo que fiquei 2 meses sem fazer justo para não ter a intocável torrando a paciência.
SOOOOCOOOORRROOO!
O que ela tem contra barba feita???
É mimimi! Eu quando vou fazer minha barba enxaguo a pia justo para não ficar os pelinhos da barba lá, mas mesmo assim a mimimi não pode nem ver que fiz a barba pra vir encher o saco ou jogando indireta (um pelinho que vê já é o suficiente para ela sair falando pelos cotovelos).
Dona Helena pilantruda podia deixar toco e cinza de cigarro em cima do vaso, mas eu não posso nem fazer a barba, sendo que a casa é MINHA… Francamente, ninguém merece!
Se a casa não fosse minha já tinha saido há seculos daqui, mas como é e não estou disposto a entregar tudo de mão beijada para a megera vou aguentando a situação.
Não custa lembrar que quando eu passava mal, ela ficava jogando na cara que o cara com o qual ela estava tinha a largado por conta dos meus problemas de saúde. Amor de mãe, né?
Se a casa é sua e a situação está nesse ponto, não seria o caso de colocá-la na rua?
Mas tem a família dela, um bando de urubus que ora puxa a sardinha pro lado dela, ora dá de joão-sem-braço. Sem contar o caozinho da malandra aqui, que engana bem quem não conhece a situação.
É a INTOCÁVEL com a qual tenho de conviver sendo que se eu não enxotei é justamente por não ter condições para lidar com o problemão resultante disso.
Se eu já estava bem encrencado antes da marola dela, com ela nas costas foi que eu quebrei de vez. Comprei a casa na maior inocência achando que minha mãe ia me ajudar a resolver os negócios pendentes, mas ela queria era se ajudar, se apossando de tudo (aliás, ela e minha vó já estavam contando era com o meu pé na cova).
Ela foi tão podre e tão sem caráter comigo a ponto de me fazer confiar no meu irmão de 20 e poucos anos (um Siago Tomir piorado) na esperança de me livrar dela… Claro que fiquei a ver navios porque esse povinho só pensa no próprio umbigo e em tirar onda de bacana.
Talvez seja menos pior aturar a reprovação social de colocar a mãe para fora de casa do que aturar essa criatura em si…
Não se esqueça que a malandrona já armou querendo me internar no hospício, se aproveitando do fato de que o campo das doenças mentais é uma “área cinza” em proveito próprio.
Até penso de vender aqui e ir morar em outro lugar, mas o medo de cair num golpe ou numa armação das megeras, de ser vitima de um linchamento, de ter as ações de venda boicotadas ou mesmo de não conseguir um preço que me permita viver mais ou menos em outro lugar me fazem retroceder nisso.
Por isso vou convivendo com o problema. Está péssimo e estou odiando isso, mas como sozinho não tenho condições de enfrentar a situação, vou segurando o barco.
Porque você não tenta internar ela? A “área cinza” vale para ela também…
Às vezes a melhor coisa a se fazer é dar uma de João sem Braço, quem tá procurando encrenca acaba morrendo pela boca, já cansei de ver gente confabulando pelos cantos enquanto a suposta vítima está tomando activia com Johnnie Walker. Isso é uma postura de vida, até incentivo o babaca ficar conspirando, porque dentro desse circulo vicioso, o serzinho acaba escorregando na casca de banana que deixou. Não sei se tenho inimigos, nunca me importei com isso, e na boa, nunca fez diferença, minha vida serve pra coisas mais relevantes.
Alexandre, você não acha que fingir que está tudo bem é dar muita moral para essa gente?
Eu entendo um pouco o ponto de vista do Somir, quando tem alguma coisa importante em jogo, um teatrinho torna-se um mal necessário, mas se houver opção de escolha, apesar da minha vontade de bater de frente, prefiro ignorar a existência da pessoa. O caso aqui não é dar moral pro Zé Bostinha nem fingindo estar ok e nem chutando o balde, é simplesmente começar a considerar a respiração do exú algo irrelevante pra vida na Terra, comigo sempre funcionou, bem… nunca me senti prejudicado com isso.
Pois é, convivo c duas jararacas aqui no trampo.
No início eu bati de frente com as duas, disse tudo o que eu tinha para dizer e pronto, foi só isso, uma maneira de demarcar meu território e deixar bem claro para não tentarem invadir. Funcionou, ao menos explicitamente nunca mais elas tentaram ou tiveram comportamento asqueroso, até tentam ser simpáticas comigo, mas não dou abertura, polidez é o máximo que ofereço a elas, porque se tem algo no qual confio muito é na minha intuição. Só tomo cuidado pra não virar ressentimento, porque dá câncer!!
Eu acho que ser obrigada a tratar bem quem você detesta e sabe que quer te foder também dá câncer! Fez muito bem em falar a verdade…