Ele disse, ela disse: Discussão desmembrada.
| Desfavor | Ele disse, Ela disse | 75 comentários em Ele disse, ela disse: Discussão desmembrada.

Mal tem o que explicar… Mas tem o que discutir.
Tema de hoje: É pior quebrar um braço ou uma perna?
SOMIR
Um braço. Vamos entender que a discussão é sobre o membro imobilizado e não sobre as variadas formas como se pode quebrá-lo ou o tempo de recuperação. Sei que quebrar perna normalmente implica em um acidente mais sério, mas novamente: Não estamos discutindo isso.
Escolhi o braço porque ele é um dos elementos mais emblemáticos das vantagens evolutivas das quais goza a espécie humana. Ele é muito móvel, preciso e quando bem treinado, poderoso. Sem contar que desemboca justamente na mão, que usamos para fazer praticamente tudo que nos diferencia de outros animais…
Perna quase qualquer ser terrestre também tem. É importante, é claro, mas analisando o quadro geral fica claro que nossos membros superiores que cuidam da maioria dos aspectos da vida moderna. A inutilização de uma perna, mesmo que de forma temporária, ferra sua mobilidade. Com o braço, o buraco é mais embaixo… metade (ou mais se for o membro “hábil”) das suas funções como ser humano ficam seriamente prejudicadas.
Uma perna pode ser “simulada” com uma facilidade absurdamente maior do que um braço. Cadeiras de rodas, muletas, veículos em geral… todas formas de compensar o problema de mobilidade. Claro que não são soluções ideais, mas pelo menos dá para diminuir o impacto da perda momentânea de mobilidade. A tecnologia humana já trabalha com soluções nessa área desde a invenção da roda!
Agora, vai simular um braço, vai… A robótica rala há décadas para substituir e aprimorar os movimentos do braço humano. A complexidade dos equipamentos e sistemas utilizados para controlá-los é prova de QUANTO se pode fazer com um braço. Não dá para tacar uma vareta debaixo do suvaco, prendê-la no pulso e dizer que quebra um galho enquanto as coisas não melhoram. Ou está com o braço funcional, ou perde-se a capacidade de fazer uma tonelada de coisas na vida.
Braço é mais do que movimento, braço é arrumação, alimentação, direção, utilização, comunicação… É muito “ão”. Mesmo que tenhamos dois deles, isso não quer dizer que um é supérfluo… a expressão “com um braço nas costas” não é mera galhardia popularesca (que pomposo…), é uma aceitação do fato de que fazer as coisas com um braço só é muito mais difícil. Não se compensa um braço quebrado, perde-se um braço até segunda ordem!
Sem contar que no caso do braço, qual deles quebra é de suma importância para definir o tamanho do problema da pessoa. Tudo bem que também existe uma perna mais hábil que a outra, mas cidadão não vai precisar bater uma falta quando estiver com uma delas quebrada. Existe um mundo de diferença entre a perna e o braço hábil. Estou chamando de hábil o braço direito dos destros e o esquerdo dos canhotos. Aquele que efetivamente faz a maioria das tarefas que exigem precisão e controle. Mesmo que você seja ambidestro, ainda sim existe uma diferença entre o braço mais treinado e o outro. Quer sentir o tamanho da diferença?
Coloque as duas mãos na altura dos olhos, polegares voltados para o rosto. Agora mova o dedo médio e o indicador para cima e para baixo, intercaladamente, o mais rápido que puder, sem mexer o resto da mão. Não dá vergonha da mão “destreinada”? Imagina ficar só com esse lado para cuidar da sua vida diária?
A vida moderna é muito “braçodependente”: Computadores, celulares, máquinas em geral… Aliás, desde que o humano começou a andar só em duas pernas, as coisas mudaram. Dois membros livres realmente fazem muita diferença no quadro geral. Evoluímos usando essas ferramentas… As pernas, embora importantes, começaram a ter um papel secundário na vida cotidiana.
Hoje em dia ficar sem um braço significa perder muita produtividade na maioria das profissões, principalmente aquelas que dependem de uso de computadores. Quem pode trabalhar em casa não fica improdutivo se quebrar uma perna… E mesmo que seu trabalho normal signifique se locomover por aí, pode-se criar alternativas para a pessoa em questão. Gostando ou não, estamos vivendo num mundo cada vez mais sedentário.
E podem apedrejar: Gente cujo instrumento de trabalho está nos braços e mãos tende a ser muito mais importante para o mundo do que quem usa as pernas. Mesmo que o trabalho em questão não seja muito intelectual… Braços constroem coisas. Um braço a menos é uma perda significativa!
E na vida cotidiana com a o membro inutilizado, não digo que a vida de quem quebrou a perna seja feliz, mas do jeito que o mundo é… é mais ou menos como se tudo convergisse para fazer da sua vida algo mais fácil. Tecnologia se desenvolve muito em função de comodidade, ou, em português claro: Para facilitar a vida de quem quer ficar engordando num sofá. O mundo chega até sua casa para você não se levantar além do estritamente necessário.
Quem pode se levantar, mas não utilizar uma porcaria de um tablet em sua plenitude… esse está em desvantagem hoje em dia. Sem contar que tarefas banais como se alimentar, tomar banho ou mesmo limpar a bunda ficam bem mais complicadas quando metade da sua “força de trabalho” está de greve dentro de um casulo de gesso. Perna quebrada normalmente significa perda de dignidade diante de pessoas mais próximas, braço quebrado estende essa sensação para praticamente todas suas atividades, onde quer que esteja.
Porque não tem dessa de “perdoar” braço quebrado. Espera-se que a pessoa se vire e continue sua rotina como se nada. Valorizamos TANTO o braço que mal enxergamos uma pessoa com um deles paralisado como alguém em necessidade. Quebrar um braço é se foder sem sequer ter benefícios de intocabilidade! É só perder.
Para dizer que eu só escrevi este texto porque não me consigo imaginar sem poder jogar videogames, para fazer concurso de vida sofrida nos comentários, ou mesmo para dizer que o pior membro de quebrar não é nenhum desses: somir@desfavor.com
SALLY
Hoje acordamos simples, prosaicos e concretos: o que é PIOR, quebrar a PERNA ou quebrar o BRAÇO?
Quebrar a perna, né gente? Porque a menos que você seja jogador de volei ou queira bater palminhas, os braços executam suas funções de forma separada: cada braço é capaz de, sozinho, executar uma tarefa. O mesmo não se pode dizer da perna, você precisa das DUAS pernas para executar uma tarefa: andar.
O que um braço imobilizado pelo gesso não puder fazer o outro provavelmente vai suprir, salvo tarefas excepcionais que demandem uma habilidade especial como escrever. Mas o grosso das tarefas do dia a dia, o outro braço dá conta. Já uma perninha quebrada acaba inutilizando as duas, o que te leva fatalmente para muletas, cadeira de rodas ou a humilhante condição de ficar pulando em uma perna só para chegar nos lugares.
Sim, eu acho braços mais importantes do que pernas, acho que um paraplégico vive melhor do que uma pessoa sem os dois braços, mas a pergunta diz respeito a UM dos braços ou UMA das pernas. Um braço inutilizado não elimina a função dos braços, uma perna inutilizada elimina a função das pernas e por consequência disso prejudica a sua locomoção. Prejudicar a locomoção de uma pessoa é algo bastante grave.
Sejamos honestos, se você quebrar seu braço “principal”, o mais “habilidoso”, aquele que você usa para escrever… o que é o pior que pode acontecer? Uma limpeza anal que deixe a desejar após uma cagada, um desembaraçar de cabelos precário, um aplaudir capenga. Agora porra, quebra uma perna e me diz se o numero de restrições não fica maior e pior. Perder o direito de ir e vir é perder sua independência e autonomia! Depender dos outros para ir trabalhar deve ser muito ruim. Ter que estar atento aos primeiros sinais intestinais de uma cagada em função da demora em chegar ao banheiro não é vida.
Pensem comigo: não são muitas as atividades que exigem os dois braços. Geralmente um braço só é capaz de fazer a maior parte das atividades do dia a dia. Certamente alguém está pensando em um exemplo extremo: “Mas Sally, imagina só um neurocirurgião de braço quebrado! Muito pior!”. Será? Primeiro que a grande parcela da população não é composta por neurocirurgiões (infelizmente) e segundo que ficar de pé operando por três, quatro, às vezes oito ou doze horas com uma perna quebrada também não é viável. Usamos as pernas para quase tudo e só nos damos conta disso quando perdemos esta prerrogativa.
Outro detalhe: tomar banho com um gesso na perna é bem mais trabalhoso do que tomar banho com um gesso no braço. O braço você levanta, coloca para fora e pronto, a água não escorre nele. Só quero ver levantar a perninha de modo que a água não escorra! Só se você for a Daiane dos Santos! E na hora de se vestir, que calça cabe em uma pessoa com a perna engessada? Muitas vezes nem a bermuda passa. Se você for mulher, vai viver de saia, se for homem vai ter que trabalhar de short!
Um eventual problema de cicatrização que deixe seu braço meio tortinho, meio fora de ângulo, pode passar despercebido, mas uma perna que não esteja perfeita te transforma em um manco. Um braço torto ainda executa as principais funções, uma perna desconfigurada atrapalha a locomoção.
A fisioterapia de braço é muito mais simples: balança para cá, balança para lá. A de perna tem que preparar um membro fragilizado para suportar o peso de um corpo todo. O próprio gesso em si, é mais cruel na perna: quando o gesso do braço coça você pode enfiar objetos e se coçar, enquanto que quando coça seu tornozelo lá na perna você pode apenas falar um palavrão, sem contar que uma perna é maior do que um braço, portanto a área engessada é maior, o que faz o calor ser maior. E nem te conto a nojeira que é dormir numa cama com um gesso que pisou na rua e não pode ser nem lavado nem retirado.
Quebrar a pena compromete a higiene e causa desconforto maior. É mais complicado e mais sofrido. Pergunte a quem já quebrou a perna a merda que é. Uma pessoa de perna quebrada fica indefesa, vulnerável, já uma pessoa com o braço engessado é plenamente capaz de se defender, inclusive batendo nos outros com o próprio gesso se a fratura já estiver mais ou menos consolidada. A própria calcificação é mais complicada na fratura de um osso da perna, pois além do osso ser maior, é um membro que suporta o peso do corpo.
Em resumo, quebrar a perna te torna dependente de outras pessoas, quebrar o braço não. E nada pior do que ser dependente de outras pessoas, dar trabalho para outras pessoas, ficar nas mãos de outras pessoas.
Eu acho que deve ser pior quebrar uma perna. As pessoas tem obrigação de pelo menos tentar fazer as coisas com as 2 mãos. Qualquer macaco na árvore consegue usar as 2 patas superiores. Os humanos que considram mais evoluídos ficam com essa frescura de só poder fazer com uma mão. Isso deve vir dos tempos que era um pecado utilizar a mão esquerda. Se os canhotos tiveram que aprender a usar a mão direita é porque é possível. Lógico que não vai ser a mesma coisa já que o cérebro vem programado de um jeito. Se a pessoa não consegue fazer algo pois uma das mãos está indisponível faça com os pés, com a boca, se vire. Agora, com a perna fica mais complicado. Ou a pessoa vai sair plantando bananeira para dar um jeito? Até uma criança sabe que é pior quebrar uma perna, tanto que o sonho era quebrar um braço para não ter que copiar matéria na escola.
Confesso que já passei pela experiência de quebrar ambos, e não é legal! A meu ver, tudo depende do referencial, do que é mais importante pra você. No meu caso, quando quebrei o pé e deu também probleminha no joelho e tive até que usar aqueles parafusos, fiquei MESES sem praticar meu amado e lindo jazz, e não pude participar do festival de dança de Joinville naquele ano. Fora a chatisse que era ter que subir escadas/esperar pelo elevador, ter que depender da ajuda dos outros p/entrar e subir nos lugares… enfim, não é legal!
Já no caso de quando quebrei o braço, me atrapalhou BASTANTE meu semestre letivo de estudos pianisticos. E poxa, dança e piano são coisas que tanto amo na vida! Então , novamente, fico em cima do muro e digo que depende do referencial. Embora, por outro lado, concordo muito com a afirmação do Somir que talvez quebrar o braço seja mesmo pior dado que somos “braçodependentes”. Afinal, é meio trash ter que deixar de utilizar o pc ou mesmo o celular por conta de falta de braço!
Você dança Jazz??? Eu amoooooo jazz
Sim… agora to “meio parado” por causa do fim da graduação/entrada p/mestrado mas… comecei a praticar desde os 5 aninhos junto com o piano, estudei um pouco no bolshoi de Joinville… Quando voltar p/sul quero voltar a praticar, e quem sabe voltar a participar do fest. de dança de joinville…
DESDE OS CINCO ANOS? Caraleooou! Você deve dançar muito!
Já imobilizei ambos…perna é bem pior.Até hoje quando estou andando em um chão muito liso ou molhado, me dá um frio na barriga e medo de cair e ter que ficar com a perna engessada de novo.
Nas duas vezes que quebrei o braço, apesar de que o prejudicado foi o direito(sou destra), me virei bem com o esquerdo.Fiz uma coisa certamente não recomendada, mas não ia aguentar ficar sem esse “truque”:ao redor do dedão, arrebentei o gesso, para esse dedo ficar móvel e conseguir fazer o movimento de pinça, assim podia fazer várias coisas, na época minha filha era bebê, e eu tinha que trocar fraldas, com uma mão só não dava.Conseguia inclusive jogar videogame, ehehe!
Nunca experimentei quebrar membro algum (infância nerd), mas imagino que o braço seria pior, sim.
Qualquer merda que acontecer com a minha perna, encomendo uma cadeira estilo Xavier. Depois que tirasse o gesso, a usaria aos fins de semana para passear pela cidade paunocuzando todo mundo (furando filas, passando a mão na bunda das pessoas, invadindo missas) e usando a desculpa “sou deficiente”.
Anya, andar de cadeira de rodas é mais trabalhoso do que parece. Além de ter que fazer uma força do caralho com o braço, elas não passam por portas estreitas, não sobem degraus e ainda esquentam sua bunda. Muleta é menos pior…
Nunca quebrei nada, mas me ferrei muito mais quando torci um pé do que quando queimei a mão a ponto dela ficar quase inutilizada por dois dias.
Acho que quebrar a perna paunocuza bem mais.
A reabilitação da perna é muito mais chata…
Tentei comentar ontem duas vezes e não consegui. Realmente não sei o que é pior.
Já quebrei os dois braços e uma perna (em situações diferentes). Confesso que a perna engessada me incomodou muito mais. Talvez por desvalorizarmos tanto o fato de andar, não percebemos a importância da perna.
Porém, o braço está ligado à uma infinidade de tarefas que realmente ficam complicadas de se fazer caso algo do tipo aconteça.
Depois de pensar demais no assunto, vou acabar escolhendo o braço por existirem alternativas pra perna quebrada – ela incomoda, mas não acaba com as suas chances de locomoção. Mas foi uma boa questão, a humanidade deveria pensar mais nisso…
Eu nunca quebrei nada, se não fosse por outros problemas de saúde eu iria pensar que sou como o Bruce Willis no filme ‘Corpo Fechado’.
E olha que já parti ao meio uma viga grossa de madeira com o braço ao cair, mas ele… inteiro. Já caí inúmeras vezes de bicicleta, de uma árvore quando fui buscar uma pipa… E nada.
Mas se fosse pra escolher, acho que a perna seria pior.
Eu credito isso à luta, você fez uma luta que te prepara para briga, impacto ou queda
Na boa: certeza de que a Sally perdeu essa disputa e foi obrigada a ficar com a perna, enquanto o Somir ficou com o braço!
Já quebrei perna e braço (um de cada vez, e depois os dois juntos – sim, eu não fui uma criança fácil) e digo com toda certeza: quebrar o braço é muito pior!
Péssimo não conseguir escrever, escovar os dentes decentemente (minha mão esquerda é inútil), limpar a bunda decentemente. Tomar banho com o braço quebra também não é nada fácil! Ser chamada de “to fundo to raso” não é nada perto das dificuldades de quebrar um braço.
Eu prefiro não fazer nada disso decentemente mas poder me locomover!
Ah, mas eu me locomovia! Ridiculamente, mas me locomovia. Óbvio que não conseguia dançar o tchan e tals, mas não me empolgava muito nessas missões com a perna quebrada, né… Não achei tão horrível assim.
Você conseguia ir trabalhar sem problemas? Tomar banho? Levantar da cama e ir ao banheiro sem ajuda?
Trabalho: fiquei de licença; banho, 100000 de plásticos e perna pra fora do box; banheiro, vibe do saci.
Era incômodo, mas não foi o fim do mundo.
Sem falar, que uma das vezes que quebrei a perna, eu estava estudando. Ia de muletas e tals, mas fiquei quietinha. Então deu pra levar.
mesmo com os sacos não escorria água para dentro do gesso?
Rolava uma ginástina, né Sally. Mas não era essa inundação toda não… sem falar que eu tomava banho sentada, numa cadeira de plástico, com a perna pra fora do box e tals… tipo velha, rsrsrsr.
Nossa… isso para mim seria insuportável!
tá que quebrar a perna em termos prático de mobilidade é pior, mas para quem trabalha com o computador como eu, quebrar um braço seria diminuir consideravelmente minha produtividade. Imagina o inferno pra digitar só com uma mão? Ia ficar com um super bíceps.
Eu só cheguei a imobilizar um braço e era uma merda, pra comer, tomar banho, lavar o cabelo, até uma coisa aparentemente boba como prender o cabelo.
Acho pior quebrar o braço!
Você conseguiria chegar no seu trabalho de perna quebrada?
Trabalho em casa agora, então bem conveniente. Hahaha
Perna é mais importante porque ninguém anda com os braços, mas nos dois casos é horrível. Eu que andava pensando em comprar uma moto, desisti na hora quando li o texto do Somir quando quebrou os braços.
Não compre moto. Uma quedinha boba, que independa de você, pode te colocar em uma cadeira de rodas para sempre
Tenho pavor de moto! Horror, seu corpo é seu escudo.
Exato, o corpo fica muito vulnerável, não vale o risco. Mas o brasileiro médio argumenta com falácias e diz que “se for assim eu posso cair no banho e quebrar o pescoço também”, como se as chances disso acontecer em um banho fossem as mesmas de acontecer andando de moto e como se andar de moto fosse algo tão inevitável e necessário quanto tomar banho. Contra essas pessoas não há argumentos, melhor que andem de moto, quebrem a coluna e não tenham filhos para não passar adiante os genes imbecilóides.
Já fiquei com os dois imobilizados, e a perna é bem pior… No meu caso eu nao podia encostar o pé no chão de jeito nenhum, entao dependia de ajuda para entrar e sair do banho, entrar e sair do carro, subir e descer escada… um inferno…
agora com o braço é mais tranquilo, por mais que seja o braço dominante as coisas básicas são bem mais fáceis de dar um jeito…
Isso claro falando de uma situação provisória…
Agora se fosse perder um ou outro, eu acho que a perna é mais fácil de ser “substituida”
Acho que depende do seu trabalho e habilidades com os braços e pernas. No meu caso que sou artista visual, seria muito mais fácil continuar trabalhando e produzindo com a(s) perna(s) quebrada(s). Se fosse um braço, ficaria totalmente impossibilitado de exercer minhas atividades diárias.
Somir, eu também não consigo imaginar sem poder jogar videogames hahaha.
Puta tema sem graça.
Sugere um tema para a gente então…
O que fazer para se livrar da uruca do domingo a noite! Cada um da uma versão!
O Ele Disse, Ela disse é baseado em uma frase com uma pergunta onde as respostas são conflitantes. Pense em um tema que se encaixe nisso.
Acho pior o braço… Já imobilizei os dois e consegui fazer mais coisas com a perna parada do que com o braço…
Não conseguir escrever, digitar catando milho, não poder se limpar decentemente, até pegar um copo de água pode ser um desafio, especialmente se o braço for o direito (para destros)… achei mais foda.
A parte do banho é ruim em ambos os casos, mas é pior para a perna. Acho que só nesse ponto eu optaria pelo braço como menos pior…
Mas a perna não comprometeu seu direito de ir e vir não?
Não… eu ía, pulando, mancando, mas ía. Não ligo muito pros piadistas de plantão…
Achei pior ficar com meu “trabalho intelectual” prejudicado por não conseguir digitar tão rápido quanto eu gostaria… Vc perde parte da sua linha de raciocínio…
Via Voice ou similares resolvem o problema. Pense neles com carinho se houver uma próxima vez…
Boa! Anotado…
Mais uma da série “Cadê seu Deus?”.
E um dos executores do homicídio seria soldadinho e estaria foragido… Precisa dizer mais.
Em tempo, já preparei meu cartaz para o protesto logo mais em torno da questão do Feliciantão. Te garanto que é uma bem ambígua.
Fui ver melhor e os dois (soldadinhos) foram presos… Seriam menores de idade com o envolvimento com o negócio do “Tráfico de Drogas”. Tô achando que os manolinhos estavam devendo o cu pra máfia, assaltando e passando o rapa nos celulares pra acertar as contas do que estavam devendo e de quebra quem sabe tirar algum em cima.
Mas o pior de quebrar não é nenhum desses.
O que seria pior de quebrar?
O pênis! hehe
Faz um Desfavor Convidado sobre essa experiência fascinante…
Ainda não consegui me decidir pelo braço ou a perna. Se por um lado, depois de defecar, é complicado se limpar com um braço quebrado, com a perna quebrada você nem ao menos pode se limpar. Então é a perna.
Por outro lado, o outro braço não supre totalmente a falta do parceiro. As atividades mais simples ficam prejudicadas. Se bem que eu sou especialista em fazer coisas difíceis só com uma mão, então ainda é a perna.
Não pode limpar a bunda com o braço que está bom não?
Sally, eu não curtia limpar minha bunda com a mão esquerda não… e aí, vai tomar banho, mas ta com o braço quebrado, e aí é outra luta…
Porque? Eu enrolava meu braço em papel filme e tomava banho feliz… O rolinho ficava no banheiro de tanto que eu usava
obs: Para mim uma cagada/um banho é uma realidade que independe de braço quebrado, talvez por isso não tenha achado tão sacrificante…
Hahahahaha!
Mas o fato de toda vez que você caga, você ter que tomar banho com o braço quebrado é uó. Eu não sei você, mas eu cago umas 2 vezes ao dia… fora os banhos sem cagada. Tomar banho com o braço quebrado é ruim, toda hora é pior ainda…
Eu tomo banho depois de cagar, não importa quantas vezes eu cague (oversharing detected)
Não me era muito esforço embrulhar o braço em papel filme não…
No meu caso, pior é ficar com uma das pernas imobilizada. Quando penso o tanto que ando no trabalho, fora as sequelas de não poder fazer atividade física durante um tempo, porque se for no braço vc não é impedida de caminhar ou correr, por exemplo.
Vc estava falando da pessoa ficar mais vulnerável, lembrei que quase todo dia atravesso um estacionamento inteiro que não é pavimentado, é coberto por brita.
Imagina isso de gesso… praticamente impossível!
Nossa Sally, quebrar a costela deve ser péssimo.
Quanto a braço e perna, creio que quebrar a perna, pq cria-se dependencia de outras pessoas. Um braço a gente se vira com o outro msm que não seja o que usamos, por mais que as coisas feitas fiquem meia boc. Agora ninguém exceto Saci Pererê se vira com uma perna só.
O ruim de quebrar a costela é o tempo de cicatrização: por ser uma área móvel, que não pode ser imobilizada demora de 4 a 6 meses
Acho que o Somir misturou um pouco as coisas. Acho que PERDER um braço é bem pior do que perder uma perna, mas FRATURAR, acho pior a perna. Fiquei uma semana com a perna engessada só do joelho pra baixo e foi um inferno, andar de muleta é um saco.
Você vira um ser humano desfuncional, é realmente muito ruim
Quebrar a perna é pior. Comofaz tomar banho? Pegar a droga de um ônibus? Subir escada?
Mas o que eu acho que realmente seria foda pra mim é colocar aqueles gessos que deixam o braço sempre meio dobrado, sabe? Muita aflição não poder usar o cotovelo.
Não faz, não dá para pegar ônibus de perna quebrada!
Meus pais trabalharam bem em mim, já dei voos bem altos com a bicicleta de encontro ao belo e rigido concreto, bati de cabeça com skate e claro cai de uma bela altura. Nunca quebrei nada.
Já minha irma acho que meu pai comeu minha mãe com areia, pois minha irma parece de vidro, já teve gesso no corpo inteiro.
Talvez você saiba cair. Tem gente (principalmente quem já fez luta) que sabe cair, se posiciona de uma forma menos nociva quando cai. Eu caio feito uma jaca podre no chão, literalmente de cara. Já me quebrei toda também.
Falando nisso, Somir, caso eu quebrar meus dois braços como faço pra limpar a bunda?
HAHAHAHAHA
Eu ia perguntar a mesma coisa!
Já que o assunto voltou… conta aí Somir!
Chama a sua mãe. “Manhêêêêê, acabei!”.
Sugestão: chinese toilet enema! hahahaha
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=51vtQLydDxs
Teve uma moça que deu a entender que a pele do seu rosto estava melhor… Que mentira!!
Se o tópico fosse perder em vez de quebrar, o limpador de vidros poderia nos responder com propriedade.
Quebrar uma perna é pior. A questão de tomar banho encerra a questão. Sem falar que a outra perna fica sobrecarregada e, nisso, corre-se o risco dela ficar ruim por conta desse esforço extra.
Concordo plenamente
Quebrando a perna é mais fácil eu conseguir atestado médico que me incapacite para o trabalho. E em emprego público, isso, a curto prazo, é bom.
Não consigo imaginar um trabalho que você possa exercer no funcionalismo público que não precise da mão direita…
Dar aula.
Não dá para dar aula de braço quebrado não?
Claro que dá, ué. E agora eu não entendi o que você quis dizer… justamente por poder trabalhar com braço quebrado, e não pode trabalhar com perna quebrada, é que eu preferiria quebrar a perna.