Desfavor do Ano 2018
2018 teve sua dose de desfavores, talvez até mais do que a média recente, mas o desfavor tem que escolher apenas um. Pela abrangência das repercussões e a forma como está intimamente ligado com boa parte dos problemas que estamos vendo não só no Brasil como no mundo, para nós ficou claro que o desfavor do ano é a morte da esquerda na política.
SALLY
Foi difícil escolher o maior desfavor de 2018, viu? Ô ano cagado…
O que nos fez decidir pelo grande vencedor é o marco histórico que ele causou: 2018 foi o ano em que a esquerda morreu no Brasil. E morreu feio, foi triste de se ver.
Pode ser que em um futuro venha a renascer, pode ser que se reinvente, mas, no momento, a esquerda está morta, e por culpa da própria esquerda. Ela mesma se matou, com um tiro no pé. Ao tratar Lula como um Deus e a esquerda como uma religião eles automaticamente perderam o poder de autocrítica, pois religião é fanatismo, não se crítica ou se questiona Deus.
Essa visão de política como religião, ou seja, fanatismo inquestionável, os impediu de perceber e corrigir seus erros e também de se atualizar, pois, ao contrário de décadas atrás, hoje o mundo muda muito rapidamente e atropela sem dó quem não acompanha estas mudanças e se adapta. A esquerda toda, não apenas o PT, ficou engessada e foi pisoteada pelo brasileiro sem dó nem piedade. Acabou. Ou se reinventa ou além de morta, será enterrada em 2019.
Mas o desfavor não é apenas essa obsolência cega da esquerda, é também a forma como reagiram às mudanças e às porradas que levaram por não acompanha-las. Não houve um único momento de reflexão, apenas gritaria, ameaça e muita vitimização em uma espiral de insanidade tão assustadora que fez o país eleger Jair Bolsonaro como opção “menos pior”.
Em um primeiro momento você pode pensar “Ok, eles se foderam pela própria imbecilidade. Bem feito. Qual é o grande desfavor?”. O grande desfavor é que eles são parte de um ecossistema político, são fundamentais para o equilíbrio, em um mecanismo de freios e contrapesos. Não vai ser bom para ninguém ter uma extrema direita no poder sem fiscalização, sem oposição, sem um predador que limite sua atuação.
Não, não teremos uma ditadura, por favor, tenham amor próprio e não passem vergonha na rua propagando esse tipo de histeria nervosa. O passado ficou no passado, não venda seus medos como realidade porque não vai acontecer. É apenas projeção da mente de pessoas que tem esse medo. O grande problema é o simples desequilíbrio que vai se instaurar. Como todo excesso, isso tende à total ruína.
A esquerda não sabe mais fazer aquilo que fazia de melhor: ser oposição. Se vende por qualquer trocado, compõe com Deus e o Diabo, negocia tudo. A acomodação que o PT trouxe não foi apenas para uma juventude apelidada de “nem nem” (nem estuda, nem trabalha), foi uma acomodação política também, de eternas alianças, negociatas e trocas de favores. Sempre existiu, mas nunca no grau bizarro e nocivo que estamos presenciando hoje.
Chegamos em um ponto onde os militantes de esquerda que sobraram são apenas os cegos fanáticos que encaram isso como uma religião. São tão descompensados que apenas passam vergonha em vez de fazer oposição. Ficam importunando a ONU por causa de um condenado que recorreu mais de cem vezes em seu processo e foi julgado culpado em todas, por mais de 30 juízes diferentes e que responde a tantos outros processos. É maluco que corta uma suástica no próprio corpo para tentar incriminar o eleitor do Bolsonaro.
Só sobraram doentes mentais, porque ninguém com um pingo de bom senso fica ou defende essa esquerda cega, corrompida e obsoleta. Até fundador do PT saiu fora, por não concordar com a tsunami de merda que está acontecendo. Esses poucos lunáticos que ficaram são imprestáveis, pois não tem poder algum, são motivo de chacota e defendem apenas sua bolha: enquanto metade da população passa fome, as madames defendem que travesti possa usar o banheiro feminino.
O país não é o Projac. O país não é um Centro Acadêmico. O país não é Lacrelândia. Deveriam ter saído da bolha e percebido que esse tipo de pauta não representa o povo brasileiro e que há coisas na base da pirâmide que precisam ser olhadas e resolvidas antes de tratar dessas questões de “lugar de fala” e de gritar por feminismo mostrando sovaco cabeludo. Se não perceberam depois de levar um pau nas urnas, não será agora.
Quanto menos dá certo a tática de ganhar no grito, mais alto os idiotas parecem gritar. Deram e continuam dando o maior tiro no pé que eu já vi. Por mais que tudo dê errado, não há um segundo de reflexão e redirecionamento do caminho que escolheram: é religião, seguem cegos com aquilo até o final. Só que ao menos a religião se preocupa em conseguir fiéis em vez de brigar com todo mundo. Eles… nem isso. A tendência é que em 2019 continuem se vitimizando em vez de fazer o que sabiam fazer de melhor, exercer uma oposição ferrenha.
Os políticos do PT então… menos ainda. São gatos gordos e preguiçosos que recebem agrados mensais e não estão dispostos a morder a mão que os alimenta. Caíram no próprio esquema que eles mesmos criaram, de comprar a tudo e a todos para reinar sozinhos e incontestes e, se ontem eram os compradores, hoje são os comprados, pianinhos, entregando o país para um louco varrido sem qualquer resistência.
Já os eleitores, caíram no próprio discurso de medo que eles mesmos inventaram para tentar desqualificar o adversário político e agora estão todos faniquitando e passando mal, achando que o mundo vai acabar com a posse de Bolsonaro. Geração Rivotril. Geração Antidepressivo. Geração Síndrome do Pânico. Uns bostas inúteis socialmente. Uma total desconexão com a realidade, acreditando que o mundo é sua bolha, que eles são os donos da verdade e que as coisas são como eles acham que tem que ser e não como elas realmente são.
É muito triste ver um movimento que tinha força, que tinha princípios, que tinha um propósito, morrer desta forma vergonhosa, estirado na sarjeta, todo cagado e vomitado. Foi feio de se ver. Foi humilhante. E pior: foi por pura burrice, teimosia, prepotência.
Mas foi educativo. Vou repetir o que passei o ano todo dizendo: não deixem que o querer de vocês os cegue, as coisas são como elas são, não como a gente gostaria que elas fossem. Sobrevive quem consegue perceber a realidade (ainda que ela contrarie seus desejos) e se adaptar a ela. O caminho mais rápido para a danação é lutar contra a realidade. Não sejam essa pessoa.
Dá um pouco de pena de ver o corpo da esquerda agonizando, como quem olha para um animal atropelado em sofrimento na beira da estrada. Mas minha visão macro disso tudo é que estamos no rumo de grandes mudanças e foi necessário que esse fanatismo político morra de uma forma bem emblemática, para deixar bem claro o recado de que não é por aí.
Minha teoria, vocês conhecem: não adianta trocar de presidente ou de partido, o sistema está todo cagado. E, como diz o Capitão Nascimento, “o sistema é foda, parceiro”. Enquanto não mudar o sistema, não há esperanças para nenhum de nós. Com a ruína total da esquerda vejo um princípio de desmoronamento desse sistema e, quem sabe, com sorte, o fim da democracia, que já não nos representa faz tempo para implementação de um sistema melhor.
Então, sim, é triste e patético de se ver, mas acho que é também um processo necessário de purga, um adubo para que possamos plantar algo mais eficiente no lugar. Não tenham medo, deixem tudo desabar. Soltem o controle, mantenham suas mentes estáveis, não caiam nessa histeria coletiva. Não vale a pena brigar para manter esse lixo de sistema. Se tudo tiver que desabar tudo VAI desabar, independente do seu querer, do seu cagaço ou do seu esperneio. O melhor que você faz por você é manter sua mente em um bom lugar, sem histeria, sem medo e sem sede por controle.
RIP Esquerda. Morreu feio, morreu de forma humilhante, morreu cagada. Nisso que dá lutar contra a realidade, a realidade atropela você.
Para dizer que já vai tarde, para dizer que agora podemos todos ser amigos novamente ou ainda para dizer que os poucos malucos que não conseguiram soltar essa religião vão passar em 2019 o pior ano de suas vidas: sally@desfavor.com
SOMIR
Durante quase toda minha vida adulta, se eu tivesse que me colocar num dos lados do espectro político, eu diria esquerda. Questões como direitos humanos, justiça social e até mesmo separação entre Estado e religião me parecem mais bem atendidas por esse lado. Até mesmo na regulação do mercado eu acredito que uma inclinação maior para a esquerda seja positiva. Claro, sem exageros, pois já vimos na prática da história que tem um limite para o quanto se pode seguir nesse caminho antes de desembocar numa ditadura tão sanguinária quanto desconectada das necessidades básicas do ser humano.
Mas considerando que boa parte dos países mais bem sucedidos do mundo (como os escandinavos) conseguiram resultados excelentes com uma política levemente inclinada para a esquerda com o Estado de Bem Estar Social: altos impostos com excelentes serviços públicos, mas com liberdade de iniciativa e expressão basicamente intactas; a esquerda parecia viável sim, desde que sob controle. E para quem não sabe, foi mais ou menos com essa bandeira que o Lulismo nasceu. Em tese, Lula acreditava na mesma coisa que eu acabei de descrever. E foi assim que ele uniu as diversas tribos que compunham o PT e fez o partido finalmente conquistar o poder.
O PT nasceu como quase todo partido de esquerda: da união de trabalhadores expostos às ideias comunistas de disputa entre classes, a vontade de se rebelar contra a burguesia e viver de forma mais digna. O problema é que a esquerda não é só uma ideia de como tocar um Estado, são várias. Diversos graus de radicalismo também: no PT conviviam aqueles que queriam um modelo moderado como nos países com o Estado de Bem Estar Social e aqueles que queriam o pacote completo União Soviética, uma “ditadura do proletariado” com extremo controle sobre o povo. Isso não deu muito certo para o PT por algumas décadas. O partido não entrava em acordo, ninguém sabia quem mandava de verdade e o que eles fariam se tivessem o poder.
Pois bem, Lula conseguiu resolver esse problema. Debaixo da bandeira da esquerda moderada, uniu o time o suficiente para montar uma ofensiva vitoriosa pelo poder. Pra quem era muito novo em 2002: a chegada de Lula no poder foi um momento muito bom nesse país. Quase todo mundo concordou que era a vez dele, e as coisas deram muito certo por vários anos. O Brasil cresceu, a desigualdade diminuiu, começamos a pensar até que poderíamos ter uma voz no mundo. A esquerda estava agindo e as coisas iam bem. Mas aí… da mesma forma que subiu, começou a descer.
A economia mundial colapsou, a corrupção virou modo de funcionamento do governo Lula/Dilma. E ao mesmo tempo, o ambiente cultural mundial foi mudando para a solidificação do politicamente correto nascido nos anos 90 como o discurso padrão dos millenials. A esquerda tinha perdido o rumo. Aquele que uniu as correntes discordantes do PT acreditou ser uma figura messiânica, incapaz de erros. E seus fiéis saíram de controle. O PT virou mais um partido corrupto, contaminando o que restava da mentalidade de esquerda moderada restante.
E infelizmente, não trabalhamos com correção de curso na humanidade, preferimos puxar o freio de mão e correr na outra direção assim que algo dá errado. Ao invés de enxergarmos que o Lula e o PT cooptado por ele eram o problema, culpamos a esquerda como um todo. Pessoas como o Bolsonaro surfaram nessa onda dizendo que eram contra os comunistas, e o povo acreditou! As eleições recentes foram a maior derrota da esquerda na história desse país. Qualquer um tinha chances se falasse que era contra o esquerda (ninguém falava que era de direita, o povo brasileiro nem sabe o que é isso).
Una-se a isso o saco cheio do cidadão médio com a turma do lacre, reclamando de tudo e tentando enfiar goela abaixo de gente muito simples conceitos como direitos de transexuais num país batendo recordes de assassinatos! A esquerda perdeu a conexão com o povo, virou reduto de fanáticos do Lula e ativistas de rede social, gente que aceita fazer qualquer coisa para conquistar seus objetivos e não quer mais convencer, quer impor. Evidente que daria errado. Nem mesmo ditaduras que usam armas e tortura vencem a guerra ideológica na força. Não existe isso de forçar um povo a pensar da forma que você quer.
E aí, pessoas como eu, que se preocupam com direitos humanos, que não acham que a solução é matar os marginalizados, que querem ver programas sociais decentes melhorando a terrível qualidade de vida de boa parte da população… são pessoas que não tem mais para onde correr. A esquerda está sequestrada pelo Lula e o lacradores, a direita é o reduto de pessoas limitadas como Bolsonaro e seus “tios do WhatsApp”. Mas mesmo assim, como ambos os lados decidiram-se pelo radicalismo, te jogam do outro lado ao primeiro sinal de discordância. Eu não quero ser direita, mas para a visão atual da esquerda, sou.
Estou tentando ser moderado aqui, mas é difícil não ficar puto com essa mentalidade vigente: fui roubado do direito de ser de esquerda por esse câncer que se espalha por lá. Direitos humanos não são sobre demonizar homens brancos, justiça social não é uma plataforma para aumentar seus seguidores no Instagram e cobrar mais caro para fazer propaganda política, combater a desigualdade social não compensa falir o país e jogar todo mundo de volta na pobreza menos de uma década depois. Mataram a esquerda. Eu queria muito ser o “chato dos direitos humanos” da turma, como sempre fui. Mas não dá mais, se você não está preocupado com “machismo nas histórias em quadrinhos” ou com “piadas preconceituosas na rede social”, é jogado para escanteio e chamado de nazista por esse bando de cretinos que não estão nem aí para igualdade ou justiça, só querem projetar uma imagem de pessoas boas sem fazer NADA para validar.
Vocês mataram a esquerda. Agora, as pessoas com mais de dois dígitos de Q.I. estão quase todas na direita, tentando dar um jeito de fazer ela funcionar, por puro desespero. Não é o ideal lidar com gente que acredita em cobra falante e parto de virgem, mas só sobrou isso nos escombros do Lulismo e do lacre. Parabéns.
Para dizer que sempre soube que eu era comunista, para dizer que se a esquerda morreu está com medo de zumbis, ou mesmo para dizer que está enxergando o Bolsonaro como o Lula de 2002 (daqui a pouco mostra a carinha): somir@desfavor.com
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Etiquetas: 2018, desfavor do ano
Darwim
Eu fecho com o Somir, os bolsominions se radicalizaram e estão se tornando insuportáveis qualquer coisinha já é motivo para ser acusado de esquerdista(como se isso fosse um xingamento), a religião está tomando um papel central nesse governo e Olavo de Carvalho tem alguma relevância para o presidente, a esquerda se distanciou tanto do povão que não percebe quais são as pautas importantes, vejo a implosão dos mortadelas como uma coisa boa, finalmente abre espaço para que surjam pessoas inteligentes na esquerda, afinal para qualquer pessoa sensata ser atrelado a imagem do Lula e do PT é vergonhoso.
Anônimo
Vocês assistiram o canal Brasileirinhos do Youtube?
Sally
Não… Tem alguma coisa parecida com o nosso texto?
Anônimo
Pior que tem, apesar de que os caras do Brasileirinhos são bem mais ácidos.
fernanda
“Dá um pouco de pena de ver o corpo da esquerda agonizando, como quem olha para um animal atropelado em sofrimento na beira da estrada.”
Honestamente eu não lamento nem um pouco. Acho super bem feito. Eles que decidiram assim.
Se a treta entre Esquerda x Direita se limitasse ao aspecto econômico eu nem me “importaria” tanto assim (com as devidas proporções), mas a partir do momento em que grupelhos surgem querendo ditar o modo como a sociedade deve se comportar, falar, pensar e agir na base da força, do choro e da histeria, aí é algo que não dá pra tolerar. Todo castigo pra patrulheiro cagador de regra é pouco, seja de onde ele vier.
Sally
Do Lacre eu não tenho pena não. Mas o Lacre ainda está em negação, eles não perceberam que a esquerda morreu.
Tenho pena de pessoas sérias que dedicaram a vida a uma ideologia que foi pisoteada por meia duzia de idiotas.
Anônimo
Só queria que os empresários percebessem logo que só um nicho pequeno quer entretenimento lacrador, profundo e reflexivo. Sinto falta do entretenimento puro, com a função de divertir, escapar, aliviar as dores do dia a dia. O mundo é difícil, correria, preocupações, frustrações… Mas não precisamos ser lembrados disso o tempo todo.
Sally
Já estão percebendo que lacre não lucra e que o povo acha isso muito chato. Em 2019 a Era Bolsonaro vai sepultar isso de vez.
fernanda
Quem me dera! Mas as vezes eu acho que empresário faz isso de propósito (e sinceramente não entendo o porquê)! Há vários exemplos de empresas que tentaram “lacrá” e se foderam lindamente!
ominona
Alguns conspiradoidos falam que é um grupinho planejando controlar todas as pessoas do mundo. Mas meu chute é que geralmente essa galera “descolada” é formada em Publicidade, Letras, Cinema e coisas assim. Aí arrumam emprego e inventam uma demanda falsa por propaganda e entretenimento lacrador. Chega a descolada de cabelo colorido “Sr. Empresário, vou fazer um comercial lacrador pro seu produto, esse é o tema em alta na nova geração, novos tempos, blablablá”. O mesmo pra filmes e séries.
Então os decolados criam comerciais, escrevem roteiros de filme e série, ganham dinheiro, são chamados pra escrever mais comerciais e mais filmes e o sistema se retroalimenta.
Anônimo
Todos os caminhos levam para a Argentinização da economia brasileira.
Sally
Não acho. A Argentina está anos luz mais fodida que o Brasil. É outra realidade.
ominona
Um dos Desfavores de alguns esquerdistas, geralmente aquela galera “super engajada e politizada” das faculdades, é essa obsessão com revolução do proletariado, os caras acham que a gente ainda tá no século 18 quando direitos humanos e trabalhistas eram praticamente inexistentes e realmente havia motivo pra revolta. Detestam a ideia de que o pobre pode ser feliz mesmo tendo pouco, ficam cultivando essa fantasia de pobre sofredor e ressentido esperando a revolução. Aí o pobre não age da forma como eles esperam e chamam de “pobre de direita”, que defende a burguesia.
O inimigo dessa galera não é homem branco, nem religião, nem tradições. É gente feliz mesmo. Por isso esse estilo de vida doentio problematizando tudo e reclamando de coisas bestas.
Mas quer saber? A massa do Brasil varonil não é nem de esquerda nem de direita, o espectro político é o próprio umbigo. Dependendo do que beneficiar mais, passam de direita pra esquerda num segundo. Uma hora fala de valores cristãos e família tradicional, na outra hora come um travesti e pede esmolinha do governo. Tá pra existir um povo mais contraditório e degenerado do que o brasileiro.
Sally
Brasil não tem ideologia nem mesmo entre os políticos (apenas disputa por poder), imagina se o povão vai ter!
Mas a turma do lacre tem que categorizar, classificar, rotular. Escuto muito esse papo imbecil de “pobre de direita” vindo de esquerdinha de iphone, que passa férias na Disney e tem carrão…
Suellen
O triste é que tenho amigos e conhecidos que incluíram o Lula em seus nomes nas redes sociais (Se é que não incluíram formalmente, vai saber).
Sally
Eles ainda não tiraram?
Suellen
Boa parte retirou. Estavam perdendo clientes e negócios por conta disso, sem falar de chances no trabalho. Ou o próprio emprego.
W.O.J.
Hahahahahahaha!!!