Sally e Somir tem boas memórias do tempo em que o rock ainda era popular, um dos únicos pontos onde seus gostos musicais se encontram. Mas é claro, esta coluna não se escreve com concordância. Na possibilidade de trazer de volta à ativa uma banda, os dois não entram em harmonia. Os impopulares lembram de um tempo anterior à Bunda Music.

Tema de hoje: se você pudesse trazer de volta e de forma funcional qualquer banda cujos integrantes estejam vivos para lançar novas músicas, qual escolheria?

SOMIR

Dados esses parâmetros de todo mundo estar vivo, eu adoraria ver o retorno do System of a Down. Eu acredito que a banda do começo dos anos 2000 ainda seja suficientemente reconhecida para vocês lembrarem de pelo menos algumas músicas deles, mesmo sem nunca terem chegado ao ápice de popularidade da banda que a Sally escolheu.

Dizem que as melhores músicas de todos os tempos são aquelas que você gostou entre os 12 e os 18 anos de idade. Eu estava mais ou menos nessa faixa quando o chamado “new metal” se estabeleceu. Bandas como Korn, Limp Bizkit, Deftones, Slipknot e logo depois Linkin Park e System of a Down eram das mais populares do mundo (do rock).

Era um tempo onde ainda havia alguma disputa entre quem gostava de música pop enlatada e quem queria ser mais rebelde. Eu noto que hoje em dia a diferença básica é quão explicitamente sexual é a música que a pessoa ouve, porque todas são pop genérico, cantado ou falado. Tem as que narram o coito em detalhes, tem as que narram o coito em alegorias. Essa é a divisão.

Eu já passei da idade até de ficar reclamando disso. Ouçam o que quiserem, a internet me permite ouvir só o que eu gosto, então não me incomoda mais. Eu só trouxe o ponto da divisão entre música mais rebelde e mais mainstream porque a banda que eu queria trazer de volta sabia ser duplamente rebelde: não só fazia música mais pesada como também tinha personalidade criativa.

Eu me divertia ouvindo new metal na adolescência, mas era uma fórmula: pancadaria no verso, melodia no refrão. Era o grunge com os novos efeitos da música eletrônica e pitadas de hip hop. Muitas dessas bandas continuam tocando até hoje para fãs muito fiéis, sem desviar da fórmula. Se ainda tem muita gente feliz com a música deles, ótimo. Eu já cheguei ao ponto de enjoar da fórmula.

Meu gosto musical foi aceitando mais coisas que new metal, até que eventualmente só duas bandas realmente ficaram comigo: Deftones (que ainda está na ativa) e System of a Down, que infelizmente terminou faz tempo. As outras bandas eu ainda ouço de vez em quando pela nostalgia, mas só quem tinha algo realmente diferente da fórmula do começo dos anos 2000 que venceu o teste do tempo.

System of a Down era uma banda de armênios, que chegou do nada na cena musical americana com um clipe insano de uma música insana: Sugar. Tinha algo de familiar com o estilo na moda, mas ao mesmo tempo estava fora do padrão. Eu achei bizarro no começo, mas a cada vez que ouvia, percebia mais e mais a diferença essencial neles: a criatividade musical.

O vocalista ia anos-luz à frente de qualquer outro do estilo, gritava feito um animal ferido num momento da música e virava um tenor de ópera no outro. Os riffs eram violentos, mas quando caia na melodia, tinha algo diferente ali, parecia música clássica por vezes, ou mesmo música cigana (que é um versão acelerada e energética da clássica). Ao invés de beber da mesma fonte grunge + hip hop das bandas americanas, eles tinham um algo a mais que quebrava a fórmula sem te fazer perceber que tinham quebrado a fórmula.

Felizmente, boa parte do mundo do rock percebeu esse talento extra. Eles chegaram a ser uma das maiores bandas do começo dos anos 2000, talvez só menos famosos que o Linkin Park (pelo menos nos EUA, que era o epicentro do new metal). Chop Suey foi, para os padrões do rock pós anos 90, um dos maiores hits do gênero. Até quem só ouvia pop conhecia. Eles continuaram lançando clássico atrás de clássico, músicas cada vez mais diferentes da fórmula, até que acabaram se tornando maiores que o próprio new metal. Muita gente lembra deles sem lembrar daquela cena musical.

O problema da banda, creio eu, era excesso de talento. O vocalista e o guitarrista principal, os dois que faziam a maior parte das músicas, queriam ir para direções diferentes, especialmente o vocalista, Serj Tankien, que tinha capacidade de fazer basicamente qualquer tipo de música muito bem, até por causa da sua habilidade vocal muito acima da média. A banda se separou, e os projetos solo do vocalista e do guitarrista Daron Malakian ambos foram excelentes desde então.

Mas para quem era fã do System of a Down, sempre falta alguma coisa. Os dois juntos criavam algo muito especial. Pouco tempo atrás, quando a Armênia foi invadida, a banda voltou para fazer uma música e clipe para chamar atenção para seu país: Protect the Land. Estavam separados há muitos anos, e do nada voltaram com uma música muito boa como se nada.

Os fãs se animaram com a volta, mas foi algo pontual. Acho que não estavam interessados em reunir seus caminhos novamente. System of a Down é uma das poucas bandas fora de atividade que eu acredito que voltaria como se nada com músicas originais de alta qualidade. Tem muito o que tirar daquelas cabecinhas armênias.

O que não me parece o caso de boa parte das bandas que já pararam. Especialmente as que foram extremamente famosas. No caso do System, parece que ainda tem muita lenha pra queimar. As letras das músicas sempre foram de alta qualidade, as causas defendidas por eles são sempre consistentes (concorde você ou não com elas), a visão deles parece tão afiada como era décadas atrás. É uma banda que não passaria vergonha ou seria caricatura de si mesma caso voltasse, eles têm de onde tirar mais.

Se for para trazer de volta, traga quem tem algo pra mostrar.

Para dizer que quer de volta o Queen (leia o enunciado), para dizer que quer de volta o Nirvana (leia o enunciado), ou mesmo para dizer que queria de volta os Beatles (leia a porra do enunciado!): somir@desfavor.com

SALLY

Se você pudesse trazer de volta e de forma funcional qualquer banda cujos integrantes estejam vivos para lançar novas músicas, qual escolheria?

Guns N´Roses, poderiam ter criado muita música boa se não tivessem desmoronado tão cedo.

Que tem algo de especial com o Guns ninguém pode negar: os caras continuam em turnê décadas depois do último lançamento de sucesso e as pessoas continuam se aglomerando para escutar as mesmas músicas – mal cantadas, por problemas de saúde do vocalista. Quantas vezes eles tocarem, as pessoas irão e lotarão estádio, mesmo que a música seja mal executada. Poucas bandas na história conseguiram isso.

Temos as bandas onde os integrantes morreram cedo e que viraram lendas por isso. Temos as bandas onde os integrantes foram envelhecendo, reduzindo o ritmo e fazendo menos sucesso. Temos as bandas que simplesmente caíram no esquecimento por não conseguir produzir material novo. E temos o Guns n´Roses, que, em qualquer cenário, continua arrastando multidões por todo o mundo.

Imagina se a banda tivesse uma segunda chance, uma nova jornada livre de tudo que cagou sua trajetória? O que aconteceu exatamente só eles sabem, mas, a julgar pela biografia dos membros, parece ter sido uma confluência de drogas, empresário aproveitador e um temperamento absurdamente intolerável do vocalista, Axl Rose, que mais tarde seria diagnosticado como transtorno de personalidade bipolar.

Eu não sei onde o Guns poderia ter chegado se não fossem essas três bombas no caminho, mas, se com tudo contra ainda são essa quase unanimidade mundial, o céu seria o limite. Até eu, que sou avessa a aglomerações e desconforto, fui assistir a um show anos atrás. Eu fiz fila, enfrentei aglomeração e me coloquei em um lugar onde os únicos banheiros que existiam eram banheiros químicos. Não me lembro de ter feito isso comigo mesma em nenhuma outra ocasião na minha vida.

Guns foi uma banda que surgiu em um cenário de rock pesadíssimo (Black Sabbath e cia) x rock purpurina (Poison e cia) e conseguiu se firmar em um meio termo que agradou quase a todos. E desenvolveu um estilo único, diverso, mas homogêneo.

Conseguiu criar músicas muito diferentes, mas sem perder a identidade da banda: de balada a rock pesado, você reconhece no terceiro acorde quando uma música é do Guns n´Roses. Do piano de November Rain aos gritos de Welcome to the Jungle, da regravação de Knockin´ on Heavens Door ao riff de Sweet Child O´Mine, você reconhece a assinatura da banda em todas as músicas, por mais diferentes que elas sejam umas das outras.

A capacidade vocal do Axl é mundialmente reconhecida. De acordo com um estudo feito pelo Concert Hotels, que mediu as notas mais altas e mais baixas de vários cantores para classificá-los de acordo com sua extensão vocal, Axl Rose foi o mais completo. Para quem entende de música (o que não é o meu caso), o registro de nota mais baixa de Axl Rose foi Fá na escala 1 (na música There Was a Time) e o alcance mais alto foi o Si bemol na escala 6, na música Ain’t It Fun. Tradução: Axl Rose é único e até hoje ninguém superou sua extensão vocal.

Talvez um dos fatores que tenham contribuído para o sucesso da banda era que todos os seus integrantes amavam muito o que faziam. Não apenas tocar numa banda, mas seus respectivos instrumentos. Eram pessoas que devotavam suas vidas a aquilo, mesmo sem dinheiro. De alguma forma, isso aparece no resultado. Com todos os seus problemas (e eram muitos), tocar era sua maior paixão.

Mesmo quando todos os integrantes saíram e ficou apenas o Axl Rose com músicos desconhecidos a banda continuou arrastando multidões. Mesmo quando Axl ficou praticamente incapacitado de cantar, errando a letra, falhando a voz, a banda arrastou multidões. Eu não consigo lembrar de outra banda que tenha provocado esse amor incondicional dos fãs e cujas músicas sobrevivam décadas sem promoção, mídia ou marketing.

E não estamos falando de uma banda com um vocalista/líder gente boa que interage com fãs. Mais de uma vez Axl desceu do palco e enfiou a porrada em fãs. A liderança da banda tinha tudo para passar uma imagem escrota e antipática, mas o amor pelo Guns parece falar mais alto, inclusive em mim.

Slash conta em sua biografia que, certa vez, quando eram mais jovens, Axl tinha sido expulso da sua casa por seu temperamento difícil e a família de Slash o acolheu, permitindo que Axl more lá sem pagar nada, dormindo no sofá da sala.

A dona da casa, a avó de Slash e matriarca da família, só tinha uma exigência: assistir a um programa de TV a tarde. Certa vez, Axl ainda estava dormindo no sofá pois tinha farreado até a madrugada, quando chegou a hora do tal programa. A avó de Slash o acordou educadamente para poder sentar no sofá e assistir.

Axl a xingou de palavras impublicáveis aos gritos. A coisa mais leve que ele disse foi “sua velha filha da puta”. Quando Slash chegou em casa, levou um esporro da família e lhe disseram que se Axl quisesse continuar vivendo lá teria que pedir desculpas por tudo que disse.

Quando estavam indo para um ensaio, Slash dirigindo e Axl no banco do carona do carro, Slash abordou o assunto com Axl da forma mais educada possível (ele parece ser uma pessoa de temperamento calmo) e pediu, sem brigar ou repreender, que que Axl se desculpe com sua avó, para encerrar o assunto.

Sabem o que Axl fez? Ele abriu a porta do carro em movimento e se jogou. Esse é Axl Rose. Uma pessoa como essa, um acidente de trem ambulante, liderou uma banda que chegou aonde chegou. Onde poderia ter chegado se ele fosse uma pessoa um pouco mais equilibrada, se os integrantes não estivessem encharcados em drogas e se o empresário não estivesse criando intrigas entre eles para tomar mais dinheiro?

Quando alguém chega muito longe apesar de infinitas adversidades, eu sempre tendo a me perguntar onde poderia ter chegado se tudo conspirasse a favor. Guns compunha músicas boas, tocava bem, tinha um vocalista com uma capacidade vocal excepcional. Os ingredientes para boas músicas estavam todos ali, faltou equilíbrio emocional e sanidade.

O primeiro grande sucesso, Sweet Child O´Mine, estourou em 1988, há mais de 30 anos, e continua sendo uma música conhecida e apreciada. Quantas bandas arrastam multidões com composições de 30 anos atrás e com um vocalista que não consegue mais cantar? As pessoas vão ao show do Guns n´Roses por amor ao Guns n´Roses.

Eles são um fenômeno único, mereciam uma segunda chance para tentar fazer as coisas melhores e, quem sabe, nos proporcionais mais músicas que só eles sabem fazer.

Para dizer que só respeita o Axl por ele ser o pai do arrocha, para dizer que Slash > Axl ou ainda para dizer que não sabe de quem eu estou falando: sally@desfavor.com

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Comments (30)

  • “Sabem o que Axl fez? …” Aparentemente, a Sally gosta de pessoas autênticas e com personalidade forte rs

    Sobre o texto, acho que ficaria com guns mesmo, system tem lá seu valor e qualidade, mas no cômputo geral, eu o inseriria no grupinho de bandas dos anos 2 mil que fizeram algum sucesso temporário… Aliás, se eu disser que, em termos de estruturação musical (lembram dos meus textos sobre música aqui no desfavor?) até Nickelback, thee days grace e 3 doors down tem lá seu valor, bem capaz de eu ser linchado, então… rs

  • Seguindo os critérios propostos e tendo que escolher entre as duas, fico com o Guns. Mas por mim, eu ressuscitaria a formação original do Queen.

  • Até agora eu não me conformo com esse negócio de “Ganso Rosa”! E a banda que o Somir indicou também já foi chamada por aí de “Sistema Feudal”…

    • Conservador demais dizer que só Bach presta em toda música ocidental. Tem muita coisa boa que veio depois dele sim, mas é aquela coisa, Bach é como se fosse o pai de todos, sem ele, a música ocidental, tal qual a conhecemos, não rola.

        • Sim, w.o.j, isso daria todo um texto, mas vamos lá, tentar resumir:

          Na idade antiga havia os modos gregos, que eram sete escalas diferentes. Daí, até a idade média, foram surgindo cada vez mais modos, cada vez mais difíceis. Glareanus, por exemplo, chegou a propor outros 4 modos, além dos 7 já existentes, pasme! Mas pra encurtar a história, no final da idade média, teóricos como ele é Clementi cortaram o barato e disseram: agora acabou a palhaçada, só existem dois modos, o maior e o menor, respectivamente a escala jonia e eolia.

          Dai chega o Bach nos anos seguintes e experimenta ao máximo toda a possibilidade desses dois modos. É aí que ele cria o cravo bem temperado, que são dois livros, 24 composições, constituídos por 12 fugas e 13 presídios, cada um em um tom maior e menor da escala.

          Além disso, a música de Bach é bem “matemática”, por assim dizer, pois com a técnica do contraponto existia a medida exata, ou quase exata da distância entre um tom e outro. Essa técnica consiste em executar um trecho qualquer de notas em várias outras escalas e modos e tonalidades, respeitando uma relação regular de distância entre os tons.

          Exemplo bem simples: a música da chapéuzinho vermelho, pela estrada a fora… Eu posso começar a tocá-la a partir da nota dó (do re mi fã sol mi…), mas também posso começar a tocar a partir de sol (sol lá si do ré si…) ou em qualquer outra nota que julgar interessante.

          O que Bach fez foi brincar com uma mesma melodia testando em vários tons diferentes, tocando várias notas juntas ao mesmo tempo (pegando o exemplo da chapéuzinho, da pra tocar do-sol, ré-lá, mi-si…) dando a ideia de polifonia, música a 2 vozes, 3 vozes etc, e também tocando o mesmo trecho, mas em notas diferentes e tons diferentes, dando a ideia de fuga e ponto contra ponto (pegando o exemplo da chapéuzinho, da pra começar tocando do, e quando a mão direita estiver no sol, começar a tocar com a mão esquerda o mesmo trecho em sol lá si do ré uma oitava abaixo).

          Mas, mais do que isso, Bach junto com seu amigo Werckmeiser inventaram (descobriram?) o sistema ou escala temperada, que é o que a gente usa até hoje na música ocidental. Nesse sistema, bem resumidamente, divide-se a distância entre dois tons iguais em doze partes e não nove como antigamente. A ideia era igualar os semitons (intervalo entre um tom e outro) em partes quase iguais. Daí que surge aquela ideia de ciclo de quintas justas (perfeitas) em detrimento de terças maiores perfeitas, e a ideia de círculo cromático e cadências usando o movimento tônica dominante (tom I-V) , que seria explorado no século XVIII em diante.

          Então, em resumo, Bach, mais do que extremamente virtuoso por ter elevado às alturas a técnica da fuga e do contraponto, também é capaz de gerar a mais profunda comoção em suas composições. E, deixando de lado um pouco a apreciação particular propriamente dita, sem Bach não teríamos Mozart nem Beethoven brincando com as 7as dominantes alguns séculos depois, não teríamos Chopoin com as 9b, nem liszt com as 11# e suas oitavas cegas, enfim, não haveria música como conhecemos hoje.

  • Eu sabia que o Axl era cuckoo-cuckoo, mas não TÃO cuckoo-cuckoo.

    E eu não consigo escolher entre o SOAD e o Ganso Rosa. Por mim as duas voltariam. Seria legal poder sacrificar os popstar fornicação para Satã nos devolver atividade de ambas bandas…

  • System of a Down me dá uma certa nostalgia. Os clipes da banda rolavam sem parar na MTV e na escola todo “roqueirinho metido a rebelde” (incluindo eu) curtia o som deles. Mas voto no “Ganso Rosa” porque gosto mais de hard rock.

    Eu acho que eu traria o The Police de volta. A banda acabou cedo demais. Se não fosse pelo ego gigantesco dos três, eles teriam lançado muita coisa interessante ainda.

    • Você está me dando uma informação com base no Musician Wave, uma fonte diferente da minha. Teria que entender de música para avaliar quem mediu melhor e se foram os mesmos critérios utilizados, infelizmente, não é o meu caso, não posso dizer nem que sim nem que não, pois não entendo do assunto.

      • Uma das coisas que pode influenciar é a amostragem (ambas observaram os mesmos artistas e as mesmas músicas?), outra é se foi considerado o período em que o cantor manteve a extensão (considerando que não vi Ian Gillan, creio que sim – mas qual seria esse período, eles também não falam).

        Muitas vezes pura extensão não significa nada. Não falei de Ian Gillan à toa: por anos o cara foi aclamado como “o melhor”, mas quem entende um pouco já via que ele estava forçando tanto que ia detonar a voz – dito e feito, hoje ele mal aguenta cantar. Edu Fallasi, Tarja Turunen (preguiça de procurar a grafia no Google), Axl… Todos exemplo de quem acaba ferrando a voz por forçarem onde não deveriam.

      • Geralmente, o critério utilizado é a afinação em lá 4 = 440hz, que é o padrão internacional estabelecido pela ISO. Há outros modelos de afinação por aí, por exemplo, considerar o mesmo lá 4 em 455 ou 432hz, enfim, mas a maioria da música ocidental é “afinada” nessa faixa.

      • Eu conhecia como Ganso Roco. A melhor banda de todos os tempos. Das minhas top 4, todas poderiam ter durado mais (Nirvana, Beatles, Ramones e Guns, q não consegue ou não tem interesse em fazer mais material novo). E q falta faz o Izzy.

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