Ele disse, ela disse: O curioso caso da batata-frita.
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Hoje a coluna retrata uma briga real que aconteceu durante o namoro de Sally e Somir. Ambos garantem que estão certos e resolveram colocar isso à prova frente ao público do blog.
Quem está certo?

Eu tenho vários defeitos, admito. Todo mundo tem, certo?
Mas um que eu não tenho é ser egoísta. E já deixo claro aqui que considero egoísmo não querer dividir algo que você pode dividir. Sim, porque assim como um crime não justifica outro, ser excessivamente permissivo não é sinal de saber dividir.
Algumas pessoas, e um belo exemplo é a minha CARA companheira de blog e ex-companheira de relacionamento, enxergam o mundo em dois tons. Preto ou branco, sim ou não, certo ou errado… Para pessoas assim você é egoísta a partir do primeiro “não” que elas escutam. Sem contexto, sem motivação, sem lógica. Ou se faz TUDO o que essas pessoas querem ou você é um monstro insensível que as odeia profundamente.
E algumas pessoas como eu não tem o menor problema de fazer o papel de vilão se for para o bem da pessoa que elas gostam. Eu sei dividir, e saber fazer uma coisa não é fazer essa coisa em todas as chances que aparecem. Saber fazer uma coisa é fazê-la na hora certa.
A situação é a seguinte, e lembrem-se que EU vou usar o contexto para explicá-la:
Sally está numa de suas dietas especiais, não pode comer absolutamente nada que tenha sabor ou que remotamente pareça palatável. Apesar de não fazer muita questão que ela se esforce tanto pela aparência (nesse aspecto de definição muscular), eu sei que ela fica feliz quando um daqueles músculos impronunciáveis que só gente que malha muito conhece dá o ar de sua graça saltando triunfante de seu abdômen.
O humor dela não fica tão triunfante assim durante o processo, contanto. Conhecendo a minha namorada, eu sabia muito bem que enquanto ela não conseguisse o sucesso na sua empreitada muscular, crises aleatórias de mau-humor afetariam quem quer que estivesse no caminho.
Tenho vários defeitos, mas não digam que não sou companheiro. No papel que me cabia como namorado, sabia que seria uma das vítimas mais constantes desse mau-humor.
E estava sendo o caso naquele final-de-semana. Sally não podia agradar nenhuma de suas papilas gustativas sob o risco de estragar sua dieta, e isso estava afetando diretamente o humor dela. Tenho vários defeitos e um deles é ser um troll provocador com pessoas que eu realmente gosto. A combinação estava um tanto quanto explosiva e eu estava pulando em várias dessas granadas para não brigarmos por bobagem.
Ela me sugere que jantemos fora, eu pergunto se não vai ser um problema e ela me garante que não, que é só pedir a comida certa que ela vai ficar bem.
Ótimo! Fomos jantar então. No caminho ela ficou alterada porque eu distraí e entrei na rua errada. Relevei, já que se tivesse que comer verduras e saladas por semanas também ficaria irritado a ponto de esquecer que namorava com uma pessoa clinicamente distraída.
Preciso lembrar que realmente é uma situação rara, Sally é tudo menos chata. Nos poucos momentos onde ela começava a pegar no meu pé, aparentemente surgia também uma espécie de “black-out” na memória dela, tanto que ela sempre lembra dos fatos sem o contexto quando resolve implicar comigo por algo já acontecido.
Pois bem, chegando ao restaurante eu, que não estava de dieta, resolvi fazer um ato grandioso para mostra minha boa-vontade para com ela e ver se reconquistava a simpatia da minha namorada: Eu disse que pediria a mesma coisa que ela para não deixá-la passando vontade.
Egoísta, hein?
Ela riu de mim, disse que não precisava, que era forte, que eu podia pedir o que bem entendesse… Todo o pacote da pessoa orgulhosa da qual eu tanto gosto. Pedi um filé com fritas e ela pediu algo intragável do tipo “verduras no vapor”.
Chegam os pratos. Começamos a comer.
Tenham em vista que eu SEI que ela NÃO gosta dessas comidas naturais sem gosto e sem histórico de batimentos cardíacos. Nunca gostei que minhas mulheres ficassem de dieta, até por isso sempre fui muito mais generoso do que o normal com alguns quilinhos a mais. Eu sofro junto quando vejo alguém comendo algo que eu acho horrível.
Mas… É a escolha dela. É o que vai fazê-la feliz, certo? Vou valorizar o esforço e não vou ficar pentelhando como sempre faço quando vejo alguém deglutindo essas porcarias vegetarianas.
Eu já estava lutando contra a necessidade de demonstrar afeto por vias transversas dizendo como estava ótimo o meu filé com fritas. E, Gezuiz, eu gosto muito da Sally! Era quase insuportável não ficar provocando…
Aí acontece. Minha CARA repousa seus talheres, observa demoradamente uma vagem molenga que caprichosamente se molda aos contornos do prato. Eu sinto a dor dela como se fosse minha. Ela levanta os olhos, com a cabeça ainda abaixada, procurando pelos meus.
Meu coração fica apertado. Mal consigo mastigar o delicioso pedaço de carne que sangra seu sabor em minha boca. Estava no meu limite. Sally estica sua delicada mão até o meu prato e rouba uma batata-frita.
Ah, que se dane! Digo para ela pedir uma porção de batatas-fritas para ela, pelo menos para amenizar aquele sofrimento. Ela diz que não precisa, que vai comer a comida que pediu.
Penso comigo mesmo que não vou me render à vontade de forçá-la a comer algo que preste. Engulo o meu sofrimento, aceito o sofrimento dela e relevo o deslize que ela cometeu ao pegar a batata do meu prato. Não foi fácil, mas foi pelo bem de todos.
Sally pega outra batata. Eu insisto para que ela peça outra porção, já que não vai mais fazer tanta diferença e além disso, se continuarmos nessa ninguém vai aproveitar a refeição. Ela insiste que não vai pedir. Eu insisto para que ela tome uma decisão.
Ela decide continuar pegando as minhas batatas-fritas. Pronto, todo o clima de sofrimento até aquele ponto tinha sido desperdiçado. Ela saiu da dieta e jogou fora minha dedicação ao bem-estar dela até aquele momento.
E depois ficou furiosa quando eu joguei todas as batatas do meu prato no dela. Me chamou de infantil, egoísta e dramático.
Sally, você é um desfavor! Mulheres que roubam batatas-fritas dos pratos dos namorados mesmo estando de dieta, vocês são todas um desfavor!
Para me convidar para um jantar vegetariano e ser mandado plantar batata: somir@desfavor.com
Eu tive um casal de cachorros. Não eram muito espertos nem muito obedientes, mas era muito unidos. A fêmea comia mais do que o macho. Lembro que quando a comida dela acabava, ela ia na tigela dele comer. Ele abria um espaço e deixava ela comer junto com ele.
Como vocês podem ver, mesmo criaturas irracionais sabem que é recomendável dividir sua comida com a sua fêmea. Cansei de ver documentários sobre animais que dividem sua comida e muitas vezes até dão prioridade para que a fêmea coma em primeiro lugar. Gentil, cavalheiro e provedor.
Será que todos os animais são assim? Provavelmente. Exceto um animal chamado SOMIR.
Eu sempre achei que nossa pior briga se daria quando ele me visse dançando ou quando visse o tamanho das minhas saias. Besteira. Para tirar ele do sério basta meter a mão no prato dele e roubar uma batata. Ele leva para o pessoal.
“Eu te perguntei se você queria e você disse que NÃO. Se você quer, eu peço uma SÓ PARA VOCÊ”, foi a frase que ele resmungou rangendo os dentes. Eu realmente não queria uma porção inteira de batata, mas queria provar uma. Não achei que fosse ter problema, mas parecia que eu tinha limpado a minha bunda com a escova de dentes dele.
Realmente, quando fizemos o pedido eu não estava com vontade de comer batata-frita. Mas quando o prato dele chegou, a batata parecia tão gostosa que me deu vontade de experimentar. Uma pessoa que divide a cama com você supostamente dividiria uma batata sem maiores problemas. Mas não na Somirlândia, esse mundinho autista cheio de regras próprias onde ele vive.
Madame surtou. Puxou o prato feio um presidiário e ficou me fuzilando com o olhar. Não, não fez isso de brincadeira não. Era sério mesmo. Só faltou rosnar. Fiquei olhando com cara de espanto.
“Quer que eu peça uma só para você?” – ele repetiu. Deus sabe que eu sou uma boa namorada (e o palhaço do Somir sabe também), mas não gosto de ser provocada. Aquela voz de comando me aborreceu. “Não, não quero não, quero comer DA SUA” – respondi. A cara dele se contorceu de ódio, achei que ele estava tendo um AVC.
Onde já se viu um homem se aborrecer porque a mulher pega um pouco da sua comida? Madame ainda teima comigo dizendo que isso é perfeitamente normal. Quando sugeriu esse tema para o blog eu cheguei a aconselhá-lo a não divulgar isso, porque é algo tão bizarro que ninguém iria dar razão. Foi quando ele disse “Você é que está com medo de descobrir que isso é normal e compreensível”. Diante desta provocação, faço questão de que ele seja massacrado.
Uma vez ele chegou a tentar se justificar alegando algo ligado a “instintos”. Ok. Se fosse para seguir instintos, uma fêmea deveria fazer sexo com vários machos para procriar com aquele mais apto. Se o ser humano se deixasse levar por instintos, todo mundo comia todo mundo e todo mundo matava todo mundo.
Querem ouvir uma coisa engraçada? Não pode pegar comida do prato de Madame, mas Madame pode pegar comida do meu! Após meu olhar de reprovação, ele soltou aquela frase cretina “É diferente!”. É sim, é muito diferente. Ele pode tudo, os outros não podem nada.
Ninguém vai me convencer de que isso é normal. Não estamos falando de duas pessoas que passam fome. Estamos falando de territorialidade para cima da própria mulher. Além de detonar a imagem do homem provedor, ainda soa egoísta e mesquinho. Bela relação de cumplicidade e confiança aquela onde você não pode meter a mão no prato da pessoa e pegar uma batata-frita!
Quero deixar uma coisa clara: minha crítica principal não é ao fato do homem se importar, e sim ao fato dele verbalizar isso em tom recriminatório. Ele poderia se importar em silêncio e fazer de conta que não se incomodou, por ter consciência do quão ridículo é esse sentimento. Mas não! Não apenas se incomoda como ainda verbaliza! É muita falta de bom senso!
Não é pela batata-frita, é por não ter a liberdade e a intimidade de poder meter a mão no prato de uma pessoa que pode meter a mão na sua bunda. Vem no pacote quando você decide namorar alguém. Hoje não te deixa pegar uma batata-frita do prato… amanhã não te deixa mais sentar no sofá… quando você vai ver, está dormindo na área de serviço, no chão, em cima de um jornalzinho! Sai fora!
Para me oferecer batata-frita do seu prato, chamar o Somir de cretino e sugerir temas: sally@desfavor.com
testo show mostra dois pontos de vistas de uma briga, é incrivel mas parece que os dois tem razão, mas achei a justificativa da Sally mais abrangente no sentido de dominio.
O fato não é recusar comida e sim bom senso… como assim?
Sou ex fumante, e qualquer um aqui que o seja ou já fora sabe que o fumante é um ser altruista, não nega cigarro e fogo a ningu… mas, nada pior que enquanto vc esta se deliciando com aquela tragada, ALGUEM, lhe pede uma tragda do seu cigarro, duas.. tres… POR FAVOR, ACEITE UM CIGARRO! POR FAVOR ACEITE UMA PORCAO DE BATATA!
Vc pede uma porçao de batata acompanhada com aquelas fritas e fica projetando em sua mente o momento tao esperado, e enquanto vc consuma aquele simples ato tao delicioso, a outra parte lhe pede "um tragada de seu cigarro".
Isso é cessar com o prazer do outro, se fosse a ultima porcao de batatas da galaxia, teria que admitir, DIVIDA a batata, mas vc pode pedir o quanto quiser… portanto, o egoismo é seu em nao respeitar o momento de desfrute do seu amor… no caso… ex amor.
Nenhum dos dois tem razão.
(eu sou do contra e vocês contaram histórias diferentes)
Sobre a divisão de comida dos animais creio que há um equivoco: os machos sempre comem mais pq são maiores e em geral são eles quem defendem o território. Os leoes por exemplo: as femeas caçam os machos comem primeiro e as femeas ficam com as sobras.
Se vc quer peça o seu, não que eu veja algo de mais em pegar algo do prato do namorado/marido/enrosco/sei-lá mas cada loco tem sua mania e supondo que vcs tinham um relacionamento Sally devia saber dessa esquisitice do Somir.
Da próxima vez, filmem, gravem ou coisa do gênero, porque cada um conta a mesma história de maneira diferente e o povão fica sem saber o desfavor que realmente ocorreu. De qualquer jeito eu fico do lado da Sally pelo corporativismo feminino XD
Deus me livre de me relacionar com pessoas tão egoístas e auto-centradas que não dividem nem sequer uma batata-frita com os outros.
Minha idéia de relacionamento pressupõe compartilhar, agregar e dividir. Não suporto mesquinharia. Dou até a roupa do corpo pelas pessoas que eu gosto, se souber que isso as fará felizes.
sou mulher, mas me comporto como um homem: odeio que mexam na minha comida, odeio e odeio. odeio dividir comida em situações desnecessárias. cada um tinha seu prato, então cada um que comesse o seu. seja lá porque foi que pediu o que pediu, dieta, promessa, sadismo, sei lá. mas comida é foda. hahahaha. eu entendo o somir, apesar de não acreditar em nenhuma palavra de justificativa do tipo “preocupação” que ele deu. sou muito honesta nessas situações, mando se foder e sento em cima do prato mesmo. divido se for uma comidinha romântica, e olhe lá.
mas somir ainda falou pra pedirem outra porção de batatas! eu pediria e mandaria ele pagar. mesmo q só comesse 2. melhor ainda se só comesse 2, aliás! hahaha
não gosto que mexam no meu prato também, é como pedir uma tragada do meu cigarro. passa amanhã, pô!
hahaha
olha..nao ligo q meu namorado pegue coisas do meu prato… creio q ele tb nao ligue, mas nunca tentei… posso ta morrendo de vontade, mas nao pego!! tenho serios problemas nao como nada na casa de ninguém, nem na casa da minha irmã… a nao ser q tenha ido justamente pra almoçar, jantar..ou algo do tipo… né nojo nao.. é pura frescura!! não sei pq..mas sempre fui assim.. o.O
Ow, num mexe na comida não. Quando um homem vê seu prato chegando ele já se imagina satisfazendo sua fome com toda aquela comida, repito: toda. As vezes acontece da satisfação vir antes, se isso acontecer, e só assim é que você pode ficar com o que sobrar.
Seu cachorrinho devia ser gay Sally, nenhum macho que se preze deixaria tocar na sua comida.
(E nem alguns gays também.. nesse caso seu cachorro é rebaixado a acéfalo).
Concordo com Somir em gênero, número e grau. Prato de homem é sagrado.
Nossa, negar comida pode ser algum instinto primitivo da época q não existia supermercado e era difícil matar um veado, sei lá(mas será q eles negavam comida pras fêmeas q fodiam com eles e amamentavam os filhos deles?). mas é muito feio. Meu deus, é muito feio negar comida.
Uma vez eu disse q nao queria sorvete… ai meu namorado foi e pegou pra ele, mas ai eu vi ele comendo e fiquei com vontade… ele me deixou pegar quantas colheradas eu quis, até se ofereceu pra pegar sorvete pra mim… não entendo como alguns homens se recusam a dividir a comida, que coisa feia! se quiser pega mais depois.
Eu apoio o Somir, a comida de um homem é algo intocável, CARALHO, POR QUE NÃO PEDIU UMA PORÇÃO PRA VOCÊ?
Essas coisas me irritam também…
(Mas se fossem os primeiros encontros e eu estive tentando ganhar a mulher, bem, daí seria diferente…)
Vi um comentário sobre economizar o suco para dosar de acordo com a comida, pô, faço isso, não divido o suco não!
*Ponto para os meninos
Hoje não te deixa pegar uma batata-frita do prato… amanhã não te deixa mais sentar no sofá… quando você vai ver, está dormindo na área de serviço, no chão, em cima de um jornalzinho! Sai fora!
hahahahahahahaha
Eu concordo com o Somir, a comida eh DELE… odeio quando pegam comida do meu prato. Me tira do serio!
Tá bom, tinha uma merda de um pedaço de frango sem graça no seu prato. Mas aquilo estava mais branco que a minha bunda, Sally! Por mim entrava na categoria de legume, carne sem gosto não é carne.
E além do mais, MUDA MUITA COISA, NÉ? Comeu os legumes sim! E escrotamente de caso pensado, porque não pediu arroz ou algo do gênero junto, não podia misturar carboidratos, né?
Pior ainda, ainda demonstra que não foi uma mudança de idéia repentina, foi um plano!!!
E admitiu que não podia comer batata frita. Fritura e sódio.
Sempre assim, só lembra do que quer. Quem não te conhece que compre suas versões!!!
NEGO MENTE QUE NEM SENTE, HEIN?
Olha só, todas as vezes que fiz dieta na minha vida, foi dieta DE ENGORDA, PARA GANHRA MÚSCULO, e em nenhuma delas passei fome, muito pelo contrário. Muito menos comi legumes. É dieta a base de proteína.
Só não podia comer fritura e sódio. E roubei apenas TRÊS, EU DISSE TRÊS míseras batatas, que eram uma coisa irrelevante na minha dieta!
Mas madame se ofender, eu garanto que não foi pensando no meu bem estar!
E eu não estava de mau humor por causa da dieta, Somir, fiquei de mau humor por mérito SEU.
Hj tá fácil. A Sally tá certa disparado! hahahaha
Eu como namorada me sinto no direito de pegar oq eu quiser do prato do meu namorado, e eu tb acho um absurdo negar.
Cadê o homem provedor? O homem cavalheiro?
Somir: oq vc é fez é errado, e muito errado.
Pra mim é motivo pra briga séria negar dividir a comida.
Aliás se eu pedir uma coisa, e meu namorado outra, e eu achar a dele melhor, espero que ele ofereça a dele, e fique com a minha q não é tão boa assim.
Sim, eu gosto de ser paparicada.
hahahaha
Sally:
Mulher costuma fazer esse exercício de auto-engano, pedindo comida light e roubando junk food do namorado. Porém, o Somir não percebeu que a sua generosidade estava em teste. No lugar dele, eu me faria de louco, deixaria você comer e pediria mais batata quando a porção estivesse minguando. Se você dissesse: “não precisa!”, eu diria “está tão boa, eu quero mais. Se sobrar a gente deixa.” Mulher de regime é material explosivo. Bjs
Foi legal a quantidade de justificativas do Somir pra não querer que a Sally pegasse a batata , no fundo é obvio que ele não queria que ela mexesse no prato dele e veio com essa de preocupação . Não podemos negar que é um cara esperto .
Errr, sugiro uma terapia de casal.
Dessa vez,devo defedender os dois lados! Enqto eu mesma tinha problemas com meu namorado qdo roubava comida do prato dele, odiava q ele tomava o meu suco q eu estava economizando…
Mas o Somir teve uma justificativa melhor!
Fico imaginando se, em uma dessas brigas reais, algum terceiro (uma parte, em tese, neutra) pudesse dar seu depoimento sobre o que aconteceu…
Estou como Confúcio aqui, li o texto do Somir e lhe dei razão, agora leio o da Sally, e também lhe dou razão…
Suellen
hahaha Me lembra MUITO uma das primeiras “brigas” que tive no início do namoro. Não foi bem por uma batata, e sim por um gole de suco. Ele se justificou dizendo “Eu estava ECONOMIZANDO o meu suco de acordo com a quantidade de comida. Quisesse beber mais, eu pedia pra você um outro copo”. Porra, eu não queria UM COPO INTEIRO de suco, queria um GOLINHO.
Homem não gosta de dividir o que come/bebe…
Não, Eduardo, a MINHA tem final.
Sally, homem é assim mesmo, meu marido ODEIA que eu pegue qualquer coisa do prato dele, e o pior é que te entendo pq qdo ele pede tambem não peço igual pq lendo e uma coisa, vendo as vezes dá vontade, ai, já foi já pedi e acabo comendo o que pedi, mas o que custa experimentar o deles né?
Para nós nada, se fosse o contrário concordariamos numa boa, mas eles viram bicho nessa hora hahahahhahahahahahhaha
Lembrei o nome: Bukowski
Que curioso, as histórias tem final diferente.
Sou igual Joey (Friends) e *escritor cujo nome me falha agora na memória*: se tocar na minha comida ou bebida, leva porrada. Se você quer batata, PEÇA ao garçom, NÃO ROUBE do prato de ninguém, não importa quem seja (no mais, não quer comer tudo, dê o restante a quem te acompanha – simples, tranquilo e ninguém sai com olho roxo). Já mandei à merda até guria que estava começando a ficar por isso e sei bem que eu TENHO razão.
A comida de um homem jamais deve ser tocada a partir do momento que ele vai começar a comer. NENHUM homem gosta – quem diz que nem liga é falso e está escondendo a raiva do momento.