Ele disse, ela disse: Saída digna.

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Quando a natureza chama, poucos conseguem ignorar. Agora, se esse chamado vem ao ar livre, não existem muitas opções dignas. Em mais uma da série “pior dos piores”; Sally e Somir discutem a pior opção para expurgar o mal que vem de suas entranhas quando um banheiro comum não é uma escolha. Os impopulares fazem força para participar.

Tema de hoje: O que é pior, cagar no mato ou num banheiro químico?

SOMIR

Pior é cagar no mato. Claro que vou mencionar problemas práticos da “escolha natural”, mas comecemos um pouco mais idealistas: um dos nossos maiores avanços como espécie foi parar de cagar em qualquer lugar. Pode parecer uma obviedade para as pessoas dos últimos séculos (se bem que eu poderia dizer décadas…) que não é nem um pouco salutar viver rodeado por fezes, mas nem sempre foi assim.

Nossos padrões de higiene evoluíram imensamente nem tão antes assim da maioria de nós nascer. E com isso toda uma série de indicadores de desenvolvimento humano ao redor do globo. E vejam bem, não estou nem apontando o dedo para as pessoas do passado e recriminando-as por sua porquice. Primeiro não sabiam que era perigoso para saúde, e durante um bom tempo não havia a infraestrutura necessária para lidar com essa merdalheira toda. Compreende-se.

Mas hoje em dia não. Usar um banheiro para aliviar-se é a norma. Não estou dizendo que voltaremos à era da insalubridade galopante se você der uma cagada no mato, mas evitar o comportamento não só faz bem para a natureza (já chego nessa parte) como é uma medida de respeito com toda a evolução humana que precedeu sua existência. Bicho caga no mato, gente não. Valorize-se!

Mas é claro… de nada adianta idealismo quando uma função fisiológica inescapável “bate na porta”. Seguindo a premissa do texto, você precisa cagar, e só tem duas opções: o banheiro químico e o mato. Longe de mim dizer que banheiros químicos são lugares agradáveis… longe mesmo. Mas mesmo assim é um banheiro. Não sei se você já recebeu uma cópia desse memorando, mas… gente caga em banheiro. Ponto.

Tergiversando um pouco, mas não muito: na China ainda existe o hábito de cagar onde dá na telha. É extremamente mais comum entre as pessoas que vieram de zonas rurais para as grandes cidades há pouco tempo, e cada vez menos comum, mas ainda tem quem o faça. No meio da rua, na frente dos outros. É nojento, não? Mas há de se argumentar que é mais prático, não tem que esperar em fila, não tem que encarar cheiro dos outros… E não é como se a bosta fosse ficar lá para sempre. Mesmo com essas vantagens, a maioria dos chineses civilizados que dão de cara com o comportamento acham um absurdo! Oras, não se caga em qualquer lugar! Deveria ser senso comum.

Vamos agora falar sobre as vantagens de cagar no mato. Sim, eu quero ser justo… Tem que ter vantagens, senão Sally não estaria defendendo o ponto. Opa! Olha só que prático, eu já os listei quando usei o exemplo dos chineses que cagam no meio da rua! Praticidade, rapidez, sem cheiros alheios, a merda acaba sumindo de qualquer jeito… Mas, também economizando argumentação: também deveria ser senso comum que não se caga em qualquer lugar.

Estou teimando com toda essa coisa de “gente não caga no mato”, né? Vamos trazer à mesa (ou ao trono) mais elementos concretos. No banheiro químico você tem algo que não se pode garantir no mato: privacidade. É um lugar fechado, você e seu produto isolados dentro de paredes plásticas azuladas. Não há nenhum glamour, é claro… mas você está cagando. Não é mesmo um dos seus momentos mais fotogênicos!

Quem acha que ir no meio do mato longe da vista das pessoas garante privacidade tomaria um susto ao ver a quantidade de vídeos postados na internet flagrando gente se aliviando em moitas. Desde sacanas fazendo isso para rir da exposição alheia até mesmo fetichistas, tem muita prova por aí que a não ser que você cague no meio da Floresta Amazônica, existe a chance de ser flagrado… opa, flagrada. Mulheres deveriam tomar mil vezes mais cuidado. E isso só de vídeos postados e públicos o suficiente para alguém como eu ficar sabendo (eu conheço mais baixarias que o cidadão médio na internet, mas não precisei “raquiar” nada para saber que isso existe). Você está exposto quer queira ou quer não. O ar livre é domínio público. Digo mais: seu cu é domínio público nessa situação! O banheiro químico não conta com esse risco.

E até pelo “químico” do banheiro químico, não tem natureza para intervir com sua obra de arte barroca. Existem folhas urticantes, animais e insetos venenosos e/ou curiosos… você está apontando uma das áreas mais vulneráveis do seu corpo em direção à natureza selvagem. E como ser humano não vem com espelho retrovisor de fábrica, pode estar acontecendo qualquer coisa atrás de você. No banheiro químico o maior problema é o fedor. O segundo é a fila. De resto, é um lugar projetado para gente fazer suas necessidades.

Como deveria ser. Mas sigamos: se você se importa com a natureza, entenda que um ser humano normal dos dias modernos produz tudo menos adubo quando se alivia no mato. O que comemos – e consequentemente cagamos – é tóxico. Num ecossistema tão afeito a reutilizar matéria orgânica, a que nós produzimos mata peixes! Somos bombas químicas cheias de hormônios e coisas que ser vivo nenhum deveria ter em seus corpos. A sua merda e a de um animal selvagem são bem diferentes. O argumento da naturalidade cai por terra aqui. A natureza NÃO agradece.

E eu já disse que gente não caga no mato? Porque isso é importante… Gente não caga no mato. Bem vindos ao mundo moderno!

Para dizer que caga e anda para meus argumentos, para dizer que caga no mato e é gente, ou mesmo para dizer que entre cagar no mato e mijar no banho não sobrou uma pessoa digna aqui no desfavor: somir@desfavor.com

SALLY

Queridos Impopulares, hoje acordamos profundos e filosóficos: O que é pior, cagar no mato ou no banheiro químico? Conflito de grande relevância para a humanidade, porém de fácil resolução. Cagar em banheiro químico é mil vezes pior!

Só para a gente começar a conversar, cagar no mato é ruim, mas ao menos você pode escolher ONDE no mato você quer cagar, não precisa cagar por cima da merda de trocentos desconhecidos que passaram ali antes de você. Também não precisa lidar com respingos de bosta e mijo de outras pessoas nem com o cheio disso tudo. O mato é amplo, há um mínimo poder de escolha para seu conforto, seja na hora de escolher o local da defecção, seja na sua movimentação. E você caga na posição que quiser: de pé, acocorado ou o quando a elasticidade do seu corpo permitir.

O mato é céu aberto, ou seja, um local fresco e ventilado. O que significa que, além de não ter que cheirar a merda alheia, você não precisa nem ao menos cheirar a sua. Nem acertar um buraco imundo. No mato não tem papel higiênico? Pois é, não tem, mas não se iluda, nada te garante que no banheiro químico vá ter. Pessoas precavidas andam com lencinhos umedecidos, lenço de papel ou qualquer coisa que o valha na bolsa, principalmente quando vão para longe da civilização. Vamos combinar, ninguém caga no mato por prazer, estamos falando de casos onde não há um banheiro digno por perto. E, palavra de quem já passou por poucas e boas, na hora do sufoco até com meia se limpa o cu.

Digo mais: se for para trabalhar com o “worst-case scenario”, com a pior perspectiva possível, se faltar papel, lencinho, meia ou coisa que o valha no mato, a natureza te proporciona uma folha amiga, ou com muita sorte um riacho. E se faltar papel no banheiro químico, Meus Queridos, faz o que? Arrasta a bunda no chão feito gato? Reflitam.E atenção, Homens: o tema é CAGAR. Não venham com mimimi que mijariam em banheiro químico, é do numero 2 que estamos falando aqui. Todo mundo sentadinho no infecto troninho plástico ou acocorado no mato. Tratem de decidir dentro do que está sendo proposto.

Por mais horroroso que seja, cagar no mato faz parte da história do ser humano. Nossos ancestrais faziam. Já cagar em um cubículo plástico, fedido, escuro e imundo vai diretamente de encontro à nossa natureza, até doença se pode pegar em um banheiro químico. Em locais de clima quente, predominantes no Brasil, banheiros químicos mais parece uma sauna, só que em vez de eucalipto, tem bosta. Qual é o naipe da pessoa que caga em um banheiro químico? Para mim é o pior possível. Uma pessoa digna, com vergonha na cara, experimenta uma timidez anal de trancar qualquer dor de barriga só de ver aquela casinha dos horrores. Eu cagaria até numa panela, mas nunca em um banheiro químico.

No mato tem animais? Geralmente sim. Mas são grandes e você pode perceber quando eles se aproximam. No banheiro químico há milhões de animaizinhos pequenos, vibe ameba e cia, que você nunca sabe onde estão, só tem a certeza de que estão lá. Francamente, eu acho os animais do mato são mais inofensivos, pois um javali não pode entrar no seu organismo pela sua pele ou mucosas.

Vale lembrar que a proposta é cagar NO MATO, não no cerrado, não na caatinga, não no deserto. MATO. Mato pressupõe vegetação, geralmente abundante, então, a privacidade estará garantida, pois sempre tem uma área mais densa, um arbusto salvador ou um tronco para se escorar. Cagar no mato não significa cagar com plateia. Bem, talvez uma arara, um tucano ou uma capivara, mas eles não vão contar para ninguém. Experimenta fazer uma bosta fedida em um banheiro químico e um conhecido seu ter que usar o banheiro logo depois e observa nascer algum apelido humilhante para a sua pessoa, coisas como “Cu D´Ouro”, “Cu de Bueiro” ou “Cu Podre”.

Cagar no mato chega até a ser ecológico. É uma versão nojenta do círculo da vida. Tudo bem, não é das mais populares, essa versão Mufasa não ensina, mas contribuí para a natureza: aduba as plantinhas, alimenta o besouro de esterco e faz germinar aquele grão de milho que você comeu com pressa, não mastigou direito e acabou saindo do mesmo jeito que entrou. Cagar no mato é biodegradável. Já já esses ecochatos vão defender cagar no mato como regra e não como exceção. Já cagar no banheiro químico é um desfavor para o planeta. Não que eu me importe, mas muita gente se importa, então, levem em conta caso se importem.

Cagar no mato pode ser repetido impunemente se for necessário. Cagou uma vez e precisou cagar novamente? Anda alguns metros (ou quilômetros, dependendo do seu potencial anal) e pronto, vai cagar em um novo local, imaculado e fresquinho. Banheiro químico não, cagou uma vez, já está sujo, já vai ter respingo, já vai estar fedido. Sinceramente? Banheiro químico deveria é ser descartável: a pessoa caga, um sensor avisa à Defesa Civil que vem, reboca o banheiro químico, o incinera e coloca outro novo no local. Mas o ser humano é porco, o ser humano é nojento, tolera esse tipo de coisa. Privada tinha que ser como escova de dentes: cada um tem a sua e é socialmente reprovável usar a do outro.

Tudo que um banheiro químico te oferece pode ser reproduzido no mato: cava-se um buraco no caso de desejar sentar para cagar, esconde-se na mata cerrada caso deseje privacidade, etc. Com a diferença que o mato te proporciona uma vantagem muito importante: o ineditismo. Nunca ninguém cagou ali antes, está limpinho. É quase que uma virgindade merdal. Porque se enfiar em um cagódromo de plástico, usado sabe-se lá por quem, quando existem quilômetros de área limpa te esperando? Um ventinho no cu certamente é menos ruim do que um cubículo imundo.

Sabemos que ambas as opções são horríveis, mas há momentos na vida onde é preciso fazer o que o direito chama de “escolhas trágicas”. O que você sacrificaria? O que é mais importante para você? Quem responder que prefere banheiro químico cai no meu conceito.

Para se perguntar de que tipo de brainstorm nascem os temas desta coluna, para dizer que se este é um tema aprovado não quer nem imaginar quais são os reprovados ou ainda para aproveitar e dar um show de escatologia: sally@desfavor.com

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Comments (72)

  • Acho pior o banheiro químico. Cubículo fedido, nojento e a impressão que dá é que saímos mais sujos do que entramos. Entrei em um só para o n.1 em show que fui em SP uns 20 atrás e depois disso nunca mais, fiquei enojada com o que vi, credo.
    Sou mais um matinho e não me importaria de ter uma vaquinha me olhando de longe, beeeem de longe. Tenho medo de vacas, esse bicho quando fica bravo…

      • Fica sim, Sally! Aquelas soltas no pasto e você lá, andando como se nada e a doida te vê e começa a te acompanhar. Você aperta a passo e ela também e quando menos esperamos estamos correndo procurando a porteira, suando de medo. Eu não fiz nada pra vaca e nem bezerro ela tinha. E já vi um boi correndo atrás do meu pai, ainda bem que ele naquela época era bem ágil.

  • Somir ganhou quando falou sobre privacidade, mas à medida que a Sally falava sobre a imundície do banheiro químico me lembrei da última vez que o usei. É melhor cagar tendo que olhar pro lados, do que se sujar (e/ou se contaminar) na merda dos outros.

  • Deus me livre. Tostar dentro de um banheiro químico não dá. Melhor ao ar livre, longe do calor, e do odor lá de dentro…

          • Zaq(o cachorro!)

            Um diiiaaa andando pelo deserto…. Quer dizer, um dia, andando na praia senti que havia a ínfima probabilidade de ser eu obrigado a dar uma cagadita… Bom… Ínfima probabilidade?.. hmpf…. Bobagem…
            Estava eu e um amigo, comentei com ele, e ele, escroto, já mandou, olha que as vezes não dá nem pra piscar… Evidente ataque psicológico, uma vez que acabara de dizer que não era nada demais…
            Acabou de dizer e em seguida acende a luz de óleo… Fila da p#%*!!
            Logo vi que a coisa se tornou séria de um momento para o outro, sem dizer mais nada, sai andando com passo firme na direção da minha casa. Mas, ainda pensando que seria tranquilo, segui de cabeça erguida!!
            A minha casa estava a uns 2 km, em 10 minutos chego lá, pensei!
            Míseros 100 metros depois já estava eu andando em marcha atlética “mode on”!! Mais 100 metros e a marcha atlética já era em nível profissional! Estava a um palito da chamada desenfreada carreira!! Um sufoco danado!
            Comecei a olhar para os lados, tinha muita gente na praia, mas também tinha muito barranco… Olha ali um buraco de coruja!! Não, não, sacanagem!! Ah, mas é um estado de necessidade… Agonia!! E daí essa gentarada?!! Ou eles não obram?
            Resolvi segurar! Vamos que vai dar! Saio da praia e vejo a certa distância a esquina da casa da minha mãe! Nossa! Está ali! Pronto, foi realizar esse pensamento e quase me cago, a coisa foi ficando cada vez pior, quanto mais perto, mais o anel era provado!! Que coisa louca! Que sacrifício!!
            Já ia pulando igual saci, pernas juntas e retesadas, o desgraçado do meu inimigo (por que amigo ele nunca foi, filho da puta!) rindo pra caralho! Eu ali sofrendo com plateia!! Eu não sabia mais se estava conseguindo segurar, suando frio, muito frio, e achando que já estava cagado mesmo sem estar sentindo!
            Arrombo o portão com um pontapé!! Já sigo tirando a camisa(?), abro a porta de casa e já sem bermuda, começo a correr, no corredor, já pelado, vejo a luz!! O banheiro iluminado como os vitrais de uma catedral!! Entro no banheiro de costas, sonar retal ligado, e sento finalmente no vaso…. Ahhhh, já sentei cagando…. Puta alívio, que maravilha!!! Eu naquele momento… Depois de ter passado por toda essa correria? Era a coisa mais linda do mundo!! Vou me arrumando no trono, endireito o tronco, trago o pé esquerdo pra trás, trago o pé direito e… sinto uma massa quente e consistente se espalhar por entre os meus dedos…..!!!! AHHHHHH!!!! Tinha certeza absoluta que estava pisando num grande, marrom e fedido tolete! Não precisava nem olhar!! Era o submarino inteiro no deck seco!!
            Tá vendo? Era muito melhor eu ter cagado na cabeça de uma coruja!! Na frente dos outros! Ao ar livre! Vendo as gaivotas e os siris!! Ao natural! Nada mais lúdico, aliás, lúdico para caralho!!! Por isso não se apertem, caguem por aí, caguem livremente!! Caguem no mato ou em praça pública!!
            Por que foda mesmo é tirar merda de buraco de rejunte!!!

            • HAHAHAHAHAHAHAHHAHA

              Veja bem, você se cagou, ok, isso é ruim e degradante. Mas foi no conforto do seu lar, ninguém viu. Se ninguém viu, nunca aconteceu.

              Carioca quando tem vontade de cagar e está na praia, entra no mar e caga, sabia?

              • Zaq(o cachorro!)

                Não, não me caguei, andei dois quilometros e pouco para cagar no chão do mesmo jeito…. E como ninguém viu? Eu vim andando feito um pinguim no meio de muita gente, velhos, velhas, adolescentes e crianças certamente pensaram, aquele moleque vai se cagar em 3.., 2… Tivesse eu cagado no barranco não teria passado pelo aperto e tampouco teria que ter pisado na merda “made for me” ou retirado bosta com palitinho dos buracos do rejunte!!

                Logo não vale a pena… Na necessidade caguem a larga!!

                Carioca é o lúdico ao extremo! Aí também não né! Eles se sentem os próprios habitantes das florestas!! É um “faz o que quer” dos infernos!!

                • Se você pensar bem, a bosta vai para o mar de uma forma ou de outra: in natura direito do cu do carioca, ou pela rede de esgotos, então, tanto faz. Quem toma banho em praia do Rio é louco.

  • Aqui no centro hoje, eu vi que em uma placa de um vendedor de rua que vende bilhetes da loteria federal, estavam colados, ao lado de papéis simulando cédulas e de notas já há muito sem valor uma nota de 5 pesos argentinos (que segundo o câmbio oficial, seria o equivalente a pouco mais de 1 real).

    Será que a situação entre os hermanos está tão grave assim a ponto de uma nota que em teoria teria um valor “razoável” estar sendo usada de enfeite?

      • Boa! Seria cômico se não fosse trágico. Eu me lembrando do comentário de uma menina que namorava um argentino que dizia que lá uma latinha de leite condensado custava 30 pesos… E isso já faz uns 3 ou 4 anos.

        E deu vontade de perguntar o que você acha dessa esquete aqui… Esse pessoal tem futuro?

      • Olha gente.

        No sítio em obra por exemplo

        é prático fazer o n 2 no Mato baixo.
        vai na sua casa proximo ainda em obra e se limpa com ducha e toma um banho.

        Em tempo

        Cobre o “descomido” com uma pazada de terra e pronto.

        Ninguém te viu.

        Super natural.

        Nelson Mandela fazia no mato – cobria com terra na infância.

        Na aldeia na Europa havia o hábito de cagar os fundos do terreno.

        Mas não havia hábito de cobrir com terra.

        Chamo o método do sítio de

        Banheiro com vaso inexistente e descarga a seco.
        Com solo ou terra em lugar de água.

        É de simplicidade e preserva a saúde e a dignidade no possível.

        Tem neste comentário parte séria e parte bom humor.

        Qual a nota?

        Nelson Cardoso

  • Os dois são horríveis. Eu jamais entraria num banheiro químico por motivos óbvios e também odeio mato. Não é nem o mato que eu odeio prq aprecio muito a natureza, mas também evito lugares com grandes probabilidades de haver abelhas que pra mim são os animais mais aterrorizantes da face da Terra. Não consigo pensar numa resposta rápida.

  • Ainda bem que o ser humano médio não se contorce tanto assim… Porque pelo visto a maioria de vocês também usaria a língua para se limpar.

    Hippies.

  • Mato é menos pior, sem dúvida alguma.
    Escolhe um lugar que não pareça tão ruim e pronto. Bom não vai ser, mas… pior do que a nossa própria merda só mesmo a merda dos outros.
    Podendo escolher entre o mato e o banheiro químico, melhor o mato.

  • Cagar no mato, sem dúvida!
    Banheiro químico é uma das (se não a pior) coisas mais nojentas que já inventaram no mundo… odeio com força!
    Só de pensar na possibilidade dos respingos batendo na bunda… ECA, ECA, ECA!!!!

  • Desde o dia que fiquei sabendo de uma mulher que pegou uma infecção grave por conta de respingos e gazes de um banheiro químico, o trem afetou o útero dela, eu cortei qualquer possibilidade de usar um banheiro químico. Nem preciso pensar muito. Até ficar com prisão de ventre é uma opção.

    Pode parecer exagero, mas esse tratamento desumano é uma das coisas que me desmotivam para sair pra balada, show… Sem brincadeira! Prefiro outro tipo de programa…

  • Eu nunca entrei num banheiro químico, mas sendo assim como dizem, nunca vou entrar.
    Também nunca precisei cagar no mato, mas seria uma alternativa menos ruim.
    Cagar é uma merda!

    • Gente, cagar é um atraso de vida, o ser humano precisa evoluir muito ainda. Eu só vou respeitar a espécie humana quando ela se livrar dessa indignidade aprendendo a eliminar impurezas pelos poros

  • Pqp, eu não consigo sequer olhar para um banheiro químico sem sentir nojo, imagina entrar numa porra dessas! A minha sorte é que eu travo na hora do desespero. Não conseguiria fazer nem no mato, muito menos em cagódromo. Mas se não tiver jeito mesmo, o menos pior é cagar no mato, sem dúvida. Mas já vi gente pagar 20 conto para usar o banheiro da casa de estranhos e o dono aceitar. De qualquer maneira, só o ato de cagar já é indigno.

    • Concordo muito. Cagar é uma piada de mau gosto da mãe natureza. O ser humano deveria evoluir e aproveitar tudo que come, assim nos poupamos desse momento indigno.

  • Caindo no conceito da Sally. (Não que alguma vez eu estivesse em alta)
    Para variar logo que eu li a pergunta pensei: “Pior no mato, óbvio”. Tenho que concordar com o Somir que a privacidade seria um problema, acho que eu ficaria o tempo todo olhando para os lados para ver se apareceria alguém ou um animal, mesmo que fosse um inseto. Imagina ter que sair correndo porque tem um bicho vindo. Mas como sempre os argumentos da Sally estavam quase me convencendo porém resolvi me ater a minha idéia inicial.
    Eu não sentaria nem no banheiro nem no mato. E não usaria uma folha, não entendo de plantas, vai saber se não ia dar alguma alergia. Reconheço que o papel higiênico seria um dos prós do banheiro químico e que com certeza ele estaria em falta na hora. O negócio são os lenços mesmo.
    Afinal, aduba ou não o solo? Porque eu tinha pensado nesse como um dos prós do mato, em teoria. Mas com essa informação de que as fezes seriam tóxicas fiquei em dúvida. Já ficou comprovado? (podem rir)

  • É, fico com a Sally nessa! Cagar no mato é mais interessante até pra natureza! Só que desde que não haja ninguém por perto olhando…

    • Se é mato, não costuma ter gente rondando. Jamais cagaria na frente de outro ser humano, alias, acho que até mamíferos em geral me constrangeriam…

  • Nunca usaria um banheiro químico. E tendo a opção de fazer no mato, eu faria, mesmo que não fosse lá muito agradável. Cansei de ver vários “cagódromos” – obrigado, Sally – que, pelo lado de fora, já estavam em estado pra lá de lastimável em lugares públicos e por isso mesmo acabei me recusando a fazer um “número 1” ali, que dirá um “número 2″…

  • No mato com certeza!
    Acho que nem nº 1 consigo fazer no químico.
    Quem disse que caatinga não serve? E como serve! Se você for esperto consegue uma moita da hora… Hahahaha Só ter cuidado com cobra… Hahahaha
    Sally, hoje é o meu 1º dia de férias e estou indo para o meio do mato na sexta, ou seja, sem internet por 1 mês… Não é legal?
    Onde que o Somir viu Tergiversando pela primeira vez? Tive que procurar no dicionário. Nunca tinha ouvido ou lido antes.

      • Claro que tem, mas quem é besta de entrar numa moita de Xique-xique ou Faveleira para defecar?
        O melhor é se esconder atrás de uma Caatingueira, na sombra de um pé de Quixabeira (sombra boa). Passa cabra, jegue… E você nem liga para eles.
        O povo tem uma besteira com a caatinga, mas tem tanta coisa legal… Cof, cof, cof…

    • Espero que saia, tem umas fontes que insistem em não querer que eu divulgue algumas coisas muito pessoais, porem muito interessantes. Estou em trabalho de convencimento

          • Espero que dê certo, até porque em termos de escrotice, ela é páreo duro até para o Mimi Docó… E como tem gente levantando muito a moral dela, nada melhor que um Processa Eu pra esculhambar.

            Imagina o Alicate falando mal de alguém chamando algum manolo ai de playboy, de bandido e de sem noção… Era o equivalente a minha mãe falando da Cegina Razé.

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