Ele disse, ela disse: Deixando uma marca.
| Desfavor | Ele disse, Ela disse | 34 comentários em Ele disse, ela disse: Deixando uma marca.
Hoje o desfavor veste a camisa, mas fica em dúvida se corta a etiqueta. Enquanto ele considera roupas de marca uma “piada interna” da humanidade, ela enxerga a necessidade de se vestir de acordo com o que se quer ganhar nessa vida. Lembrando que estamos falando de roupas cuja qualidade se diferencie apenas pela marca. E vocês estão convidados a desfilar suas opiniões nos comentários.
Tema de hoje: Justifica-se usar roupas de marca apenas pela marca?
SOMIR
Não. E por mais que eu aceite o fato de que futilidade seja algo extremamente difundido nesse mundo, acho muito importante ter a noção de que não é a futilidade que move nossa sociedade. Não podemos deixar nosso cinismo nos cegar para a verdade. Pessoas fúteis podem gerar muito interesse, mas dificilmente corremos para elas na hora do aperto.
Uma das questões que mais consomem o ser humano é o conflito entre ser essencialmente um macaco pelado, mas não poder agir como um para termos nossa expressão de humanidade. É a velha batalha entre instinto e racionalidade. Temos muitas formas de “enfeitar” nossa natureza, deixando de lado, mesmo que por alguns momentos, aquela sensação que não passamos de animais extremamente bem adestrados.
O macaco pelado cobre seu corpo porque é o único animal que se sente nu. E nem é discurso naturista, acho-os hippies disfarçados, e não sou simpático com o grupo em questão. Tem o aspecto funcional para povos oriundos de locais frios, mas acabou se tornando uma forma de expressar ideias mais complexas do que “sinto frio”.
Criamos estilos de vestimenta e uniformes para ganhar tempo na hora de comunicar quais são as nossas alianças, escolhas e intenções nessa sociedade extremamente complexa. Mas da mesma forma que podemos nos comunicar verbalmente com mentiras, não são as nossas roupas que nos definem de verdade.
A realidade sobre quem você e o que você pode não tenta se moldar ao tipo de tecido que você usa para cobrir o corpo. Ela aparece na hora do “vamos ver”, independentemente da etiqueta que adorna suas vestes. E de uma forma ou de outra, temos noção de que as roupas de alguém não passam de uma afirmação visual sem a menor obrigação de ser verdadeira. É isso que a vida nos ensina.
Mas pensar que somos julgados diariamente por nossos pares com tantas variáveis pode ser uma ideia confusa. É bem mais fácil acreditar que sua roupa vai fazer a diferença. O macaco pelado está tão desesperado para ter algum controle sobre suas relações que prefere acreditar que pode influenciar o resultado de suas interações de uma forma tão simplória assim.
Vestir-se bem, e por bem quero dizer gastando muitos recursos, já faz parte da sabedoria popular sobre o que pode alavancar suas chances de sucesso na vida. O meu problema com isso é que a sabedoria popular não passa de simplificação (menor denominador comum) de questões que vão muito além do que o ser humano médio está disposto a refletir seriamente.
A pessoa sabe que passa informações sobre quem é de acordo com o que veste, mas no fundo sabe que essa é apenas uma de muitas que podem e serão utilizadas contra ela na vida real. Honestidade? Ser naturalmente atraente é MUITO mais vantagem do que se vestir bem. Lida com a mesma noção de mensagem visual, mas funciona num nível muito mais primal.
A pessoa levada pela futilidade (e/ou hormônios) vai sempre preferir o conteúdo das roupas. Diz-se que mulher bonita fica bem até usando um saco de batatas como vestido, e isso É verdade. Se roupas de marca tivessem tanto valor assim como minha CARA prega, as passarelas estariam cheias de homens e mulheres “comuns”. Pode-se discutir sobre o padrão de beleza dos estilistas (quem gosta de osso é cachorro), mas não se pode discutir que eles buscam rostos e corpos para validar a mensagem de suas roupas. Gente feia com roupa de marca está no máximo “pedindo desculpas” para o mundo. E isso não combina bem com a indústria da aspiração.
As pessoas não querem se vestir como os modelos que vestem as roupas, elas querem SER os modelos que vestem as roupas. A indústria da moda é um embuste, um rato correndo numa rodinha de exercícios. Se os consumidores alcançarem o que esperam alcançar comprando, o mercado desmonta na hora.
Percebem como o diferencial da “mensagem” da roupa de marca não está realmente na roupa? A indústria da futilidade é uma simples forma de girar dinheiro, mas é evidente que por si só não significa nada. Da mesma maneira, quando dizemos que vamos ser realmente julgados pelas roupas que vestimos, estamos apenas suavizando a dura realidade de que somos julgados pelo o que somos, e que temos pouco ou nenhum controle sobre isso. Uma pessoa gorda com roupa de marca é uma pessoa GORDA com roupa de marca. Use o conteúdo do seu crânio, pense onde realmente está a ênfase dos seus julgamentos sobre outros seres humanos.
Dizer que se vestir com determinadas grifes vai REALMENTE mudar sua vida é mais uma das formas do macaco pelado lidar com essa maldita/bendita racionalidade. Você pode passar a mensagem que quiser, mas se ela for mentira, boa sorte mantendo “as aparências”.
E por mais que a noção arrepie quem se caga de medo de ser julgado justamente por isso, inteligência, estudo e cultura ainda dão um baile em qualquer roupa que uma pessoa vista. A etapa das aparências não é eterna nas relações humanas. Percebam que não advogo que uma pessoa se vista de forma totalmente relapsa, o importante é se sentir bem (mesmo que para mulheres “se sentir bem” com a roupa signifique desconforto) e ter mais auto-confiança. Mas não sejamos inocentes: Não é isso que vai bater o martelo do seu sucesso social e/ou profissional. Adoraria que fosse simples assim, mas a vida NUNCA é simples assim. Aceite ou sofra.
A marca da sua roupa vai influenciar tanto a sua vida o tanto quanto você tiver de atrativos físicos e mentais. É um placebo. Mas um placebo que mantém a indústria da aspiração muito lucrativa. Quanto mais você reforça a noção de que essas etiquetas valem alguma coisa, mais ajuda o mundo a ficar confuso com um “padrão de sucesso” irracional.
A sua roupa vale tanto quanto você.
Para dizer aquelas asneiras típicas sobre qualidade de roupas de marca produzidas pelas MESMAS crianças escravas que todas as outras, para assumir sua futilidade e passar atestado de que gosta de se enganar, ou mesmo para dizer que o que vem de baixo não te atinge: somir@desfavor.com
SALLY
Por mais que eu ache super errado, eu tenho a consciência que faz diferença usar uma roupa de marca (claro, ostentando o logotipo da marca de forma visível). Atentem para o fato de que eu não o faço, não gosto e acho brega quem o faz. Não se trata de gosto pessoal aqui, a questão é: faz diferença? SIM, INFELIZMENTE SIM. Eu queria que não fizesse, mas as coisas não são do jeito que eu quero e sim do jeito que são. Para reforçar que este texto não exprime minha opinião pessoal e sim minha visão da sociedade, vou começar todos os meus parágrafos de hoje com a palavra INFELIZMENTE.
INFELIZMENTE vivemos em uma sociedade onde a aparência conta muito mais do que deveria contar. No geral, as pessoas baseiam a avaliação que fazem de terceiros na aparência, ao menos em um primeiro momento. E no quesito aparência, está inserida, entre outras coisas, a marca da roupa que estamos usando.
INFELIZMENTE as pessoas presumem que você seja bem sucedido, competente e cheio de credibilidade se estiver usando uma roupa de marca. Concordo que se você for um cocô, mais cedo ou mais tarde a maior parte das pessoas vai notar isso, mas durante algum tempo, a roupa faz sim uma diferença para uma avaliação positiva. Seja no seu ambiente de trabalho, lidando com colegas ou clientes, seja em uma loja ao tentar comprar um produto, existem grandes chances de você ser mais respeitado e mais bem tratado se tiver essa presunção de ser bem sucedido e competente.
INFELIZMENTE vivemos em uma sociedade de consumo onde o status social está cada vez mais embasado no que a pessoa tem, em vez de levar em conta o que a pessoa é. Hoje em dia, arrisco dizer que os conceitos se misturam, a pessoa é o que a pessoa tem. Eu acho muito escroto e nojento que seja assim, mas não posso negar que esta seja a realidade, por uma série de fatores que não cabe aqui dissecar (falta de educação, falta de cultura etc). Por isso, nesta sociedade onde você é o que você tem, ter muito automaticamente significa uma presunção (que pode não ser eterna, mas existe) de que você é muito.
INFELIZMENTE alguns artigos de consumo são marcos típicos para avaliar o que a pessoa é/tem. Coisas como seu carro, seu celular, seu sapato, sua bolsa ou suas roupas. Por isso as pessoas mais inseguras a respeito de si mesmas e mais loucas por aceitação social se endividam para comprar o celular da moda (mesmo sem saber utilizar metade das funções) ou então parcelam em 143 vezes aquela bolsa de marca que vai ajudar a melhorar sua imagem socialmente. Acho feio, acho patético, mas acontece o tempo todo. Se não fosse eficiente não aconteceria.
INFELIZMENTE a maior parte da população brasileira tem uma mentalidade retardada e distorcida, dando valor às coisas erradas e acaba julgando o livro pela capa. Poucas são as profissões onde você pode se dar ao luxo de se vestir da forma que quiser, da forma mais confortável ou no seu estilo, sem que em algum momento isso prejudique de forma negativa o julgamento que farão a respeito do seu desempenho.
INFELIZMENTE precisamos ser socialmente aceitos (salvo raras exceções) para alcançar a condição de bem sucedidos profissionalmente, sobretudo no começo da carreira, quando ainda estamos lutando por um lugar ao sol. Não se trata propriamente de uma tentativa de agradar ao outro e sim de uma tentativa de não desagradar ao outro. Mostrar que você sabe quais são as regras sociais e está disposto a segui-las passa (geralmente falsos) equilíbrio emocional, inteligência e adequação.
INFELIZMENTE pessoas como eu, que muitas vezes se recusam a pagar um zero a mais no preço de uma roupa só porque tem a etiqueta da marca X, sofrem conseqüências com isso. Mesmo que não se perca efetivamente nada (e muitas vezes se perde), com certeza se deixa de ganhar em algum momento do caminho. A primeira impressão pode ser muito mais importante e difícil de desfazer do que se imagina. O pior é que muitas vezes você está usando a exata mesma roupa (ou sapato, ou bolsa, ou…) só que sem a etiqueta da marca famosa.
INFELIZMENTE não importa se a roupa é a mesma, se a qualidade é a mesma ou se o modelo é o mesmo, a porra da etiqueta com a marca da moda faz toda a diferença. As pessoas pensam “SE ela tem dinheiro para comprar ESSA bolsa, ela deve ganhar muito dinheiro e SE ela ganha muito dinheiro ela deve ser boa no que faz”. Não estou dizendo que o pensamento esteja certo, estou apenas dizendo que é muito comum que as pessoas pensem assim.
INFELIZMENTE a sociedade já se deu conta do quanto uma marca pode elevar seu status socialmente e aceitou isso como regra do jogo em vez de combater esse tipo de atitude. É institucionalizado: as marcas que você veste te definem socialmente, ao menos em um primeiro momento. A maior prova de que isso é verdade são as inúmeras falsificações de marcas famosas que existes, para que pessoas que não podem pagar pela marca original tenham chance de elevar seu status mesmo assim. Se marca não fosse muito importante e eficiente aos olhos dos outros, ninguém gastava dinheiro em uma falsificação vagabunda só porque tem um cavalinho ou um jacaré bordado, em vez de usar o dinheiro para comprar uma roupa de qualidade porém sem marca aparente.
INFELIZMENTE em muitas relações na vida, sobretudo na vida profissional, não temos a oportunidade de conviver com a pessoa até aprofundar esta relação e até que ela possa perceber de fato nossas qualidades e habilidades. Por isso, em muitas relações o julgamento inicial será o determinante e um dos elementos pelo qual você será pontuado será sua roupa, ou melhor, a marca da sua roupa. Talvez você não perca pontos se não usar roupa de marca, mas certamente ganhará pontos se usar.
INFELIZMENTE homens também seguem esse código social, não tanto com roupa, (mais com essas porcarias eletrônicas icâncer da vida e com carro) e mesmo assim se julgam no direito de esnobar a importância que é dada à marca da roupa, quando na verdade eles também usam esse padrão, só que focando apenas em outros objetos e se acham melhores do que nós por isso. Alguns homens (espertos) já entenderam que não adianta dar murro em ponta de faca e que tem muito a ganhar se jogarem o jogo, ao menos em um primeiro momento necessário, e se vestirem como pede a sociedade.
Por tudo isso, INFELIZMENTE o fato da roupa ser de uma marca bem conceituada no meio que você freqüenta faz sim diferença na forma como você vai ser avaliado, julgado e classificado. Eu acho isso bacana? Não, eu acho uma merda. Mas não sou inocente de pensar que todos tem a mesma cabeça que eu.
Eu simplesmente penso que não justifica usar roupa……….
Comprei uma camisa da Brook's Field direto da confecção aonde vende, por 25 reais, ao invés de 200. A mesma fábrica também faz as roupas das Pernambucanas entre outras. Apenas costuram a etiqueta.
Vadia e gostosona, não sei se você sabe, mas é mais uma vez o "efeito halo" em ação.
Na verdade, quando nos interessamos pela "bonequinha de luxo" do shopping, é porque queremos algo que seja "difícil" de conseguir para ostentar como "exclusividade".
Isso para não falar de outros casos onde a aparência fica como um sinal, sendo que a mesma é o cartão de visitas.
Eu em porque gastar didin com roupas de marcas se todos adoram me ver como vim ao mundo PELADONA
SHAUSHAUHSUASHUAHS.
Digo mera.
Agora lembrei o artigo que tinha visto no Ceticismo.net.
A tag ligada a temática é a do "efeito halo", que tem a ter com a avaliação das pessoas pela mesa imagem.
São os famosos casos dos profissionais liberais, onde a aparência conta bastante.
No entanto, esta é uma jogada de risco que se vem dando resultado hoje, pode não ter a mesma eficiência lá adiante até pela tendência das pessoas na base quererem a todo custo seguir a moda e ao fim quebrarem a cara com isso.
É fato que as pessoas vão muito pela aparência, mas a roupa ou o carro são só parte nesse leque de avaliações, onde até a própria forma de falar é considerada pelas pessoas a volta.
marciel, nao se trata de uma peculiaridade da advocacia. Quem aspira a altos cargos executivos tambem faz isso. Ate mesmo corretor de imoveis. Uma amiga corretora financiou um carro de oitenta mil, pois nao adiantaria ter roupas de marca e ir de onibus ou metro visitar o cliente. Ou mesmo seu 1.0 chumbrega.
Nao se trata tambem propriamente de aproximar-se da elite. Esta mais para atrair novos clientes mesmo, seja o da elite que dara um puta lucro, mesmo o que permite pagar as contas.
Dois amigos advogados so atendem nos cafundos da zona leste e, mesmo la, precisam estar na estica e dirigindo carros muito bons, senao nao atraem clientes.
Ate mesmo meu namorado dentista, ja esta trocando de carro depois de reformar o consultorio. Ele fala que, como tem mais dentista do que prostituta por ai, cliente olha para o consultorio, o carro, como ele se veste, e dai infere que ele tem boa clientela e, dai, conclui que e um profissional de gabarito. Mesmo cliente pobre, de convenio, avalia as pessoas assim.
Suellen
Somir:
Entrevista de emprego, com um idiota padrão de RH.
Candidato A: super bem vestido, mas sem marca alguma.
Candidato B: vestindo marcas mega ultra blaster master caras.
Competência técnica dos candidatos: só será avaliada se passarem pelo entrevistador e mais dois colegas igualmente mongolóides dele, por que o processo de seleção começa com uma entrevista com esse idiota padrão, vai para uma dinâmica de grupo daquelas bem retardadas com dois "facilitadores" e só então passa para a prova técnica.
Agora você poderia fazer a gentileza de dissecar um pouco mais o teu ponto de vista, dentro deste cenário? Obrigadinho!
Não ter patrão é coisa que não tem preço! Eu sento de regata e havaianas, coço meu saco sem ninguém pra paunocuzar.
Eu tenho um vizinho todo almofadinha, todo na modinha, usa brincos, passa cremes, pra mim ele é metrossexugay.
Na moral, mulher ainda é menos mal, agora macho que é macho não liga pra isso. Eu quero é ver mulher sem roupa, que se foda a etiqueta, eu arranco com o dente!
Mas aí é o conjunto.
A advocacia é uma área peculiar, onde se ter um relacionamento forte com a elite é o caminho mais seguro para o sucesso profissional.
E aí é importante sim estar vestido a caráter, sendo primordial cuidar da aparência logo que tiver um pé entre os mais influentes.
Lembrei aqui de um artigo lá no ceticismo.net que falava sobre uma questão correlata, mas se não me engane no embate orgânicos x transgênicos.
Ademais, tem a boa e velha parada "sua marca, sua reputação", que a despeito de ter mais a ver com o campo dos negócios do que com tal questão, também vale aqui.
De início, a não ser que você entre pela porta da frente do apadrinhamento, a aparência é muito importante na hora da seleção de pessoal.
Importante lembrar que nesse quesito, muitas vezes menos é mais.
Se você pegar um produto falsificado de marca, a impressão passada tende a ser pior que a tida com um produto de baixo custo e qualidade razoável, a não ser talvez na balada das periguetes.
O ponto chave nessa hora é estar bem apresentavel sem parecer "boyzinho" ou "patricinha", a não ser que o cargo seja de "elite", onde a roupa de marca é indispensável e pode contar pontos a seu favor na seleção.
Agora lembrei de uma história: tenho um conhecido que precisa usar terno no trabalho dele. Ele usa o terno mais barato possível, comprado na Renner. Ele não tem o ensino médio completo. Em alguns lugares as pessoas chamam ele de "doutor" pela forma como está vestido.
Acho que o Somir topou esse Ele Disse, Ela Disse só por topar, porque nem ele mesmo acredita no que ele escreveu.
"A marca da sua roupa vai influenciar tanto a sua vida o tanto quanto você tiver de atrativos físicos e mentais."
Essa frase exemplifica o que eu digo. A marca de roupa influencia tanto quanto meus atrativos físicos e mentais, ok. É plenamente justificável eu comprar e ler um bom livro, fazer uma faculdade ou tentar desenvolver meu cérebro à ponto de melhorar meus atrativos mentais (assim como um regime, aparelho dentário, cremes, academia para a parte física), então é justificável comprar uma roupa de marca.
Se a roupa influencia na minha vida, então é justificável que eu opte pela roupa que vai influenciar positivamente (ou negativamente, se assim eu quiser) a minha vida. Eu não preciso gostar que seja assim (não é esse o ponto da discussão).
Não é preciso que uma roupa de marca valide a opinião que alguém tem sobre si mesmo, mas a roupa vai facilitar as futuras interações com outras pessoas. E uma coisa é vestir uma roupa de marca, outra é ostentar uma roupa de marca.
O último parágrafo por si só dá um texto bem grande…
sim, de fato. Vejo amigos advogados prosperando com suas bancas so quando passam a deixar os ternos colombo e os carros populares de lado e investem em ternos italianos e sedas asiaticos. Impressionante.
Suellen
Mais uma vez, a Sally tem razão.
As roupas, acessórios, etc de marca abrem mesmo muitas portas. É FATO.
É a lógica de que: se a criatura pode gastar tanto com uma bolsa é porque ela é bem sucedida, bacana, vencedora. Quem não quer um vencedor por perto?
Fato: o mundo não é justo.
Phill, o perigoso é que vira e mexe ele convence uma meia dúzia por aí…
Suellen, com certeza o simples fato de ostentar a marca não justifica, mas as eventuais portas que essa roupa abre para você muitas vezes fazem uma puta diferença…
Anônimo do infelizmente, faça uma forcinha e leia o texto todo…
Dani, se ela abrir portas para você, você não acha que se justifica?
Anônimo, concordo com você, tanto que disse no texto que pessoas inseguras e bregas insistem em ostentar marcas.
Mas, infelizmente em alguns meios a marca pode acabar abrindo portas com mais facilidade, porque a maior parte das pessoas não pensa como a gente. A maior parte das pessoas vota no Tiririca.
Anônimo, não digo que a gente tenha que comprar pelo prazer de usar a marca. Nem ao menos entro no mérito da qualidade. Só que muitas vezes a porra da marca abre portas, dependendo do meio onde você esteja.
E hoje em dia, a futilidade impera em quase todos os meios…
Somir, são ouros atributos que vão te levar para frente na vida SE você tiver oportunidade de mostrá-los.
Para ter essa oportunidade, em alguns meios mais formais do que o seu de publicitário, é um FACILITADOR usar roupas de marca.
Universo Umbigo.
Koppe, etiquetas como essa da ilustração eu também arrancaria…
Anônimo, vai no discurso do Somir, que roupa não faz diferença, e chega em uma entrevista de emprego vestido com uma roupa bem confortável e vê o que te acontece… rs
Somir e seu mundo Disney. Ele sempre foi o lado mais positivo do blog…
olha, depois que fiquei sabendo que a confeccao das calcas diesel e feita no sertao do rio grande do norte, e somente a lavagem e feita na italia, parei de pensar em comprar etiqueta com uma margem de lucro que nao se justifica.
Suellen
Só vi os infelizmente da Sally!
Justifica-se usar roupas de marca *APENAS* pela marca?
Não, é ridículo! (A menos que você ganhe para isso, o que não é o foco neste caso). Agora se for uma roupa legal, do seu estilo *E* for de marca, não vejo problemas.
Ficar exibindo marca é bom pra atrair… atrair assaltantes!
Fodástico é quando o mané tá usando uma réplica perfeita e fica cheio de gente seguindo na rua tentando assaltar, achando que a vítima é cheia do din din.
Pelo que eu observo quem tem mais grana é quem ostenta menos, até pra se preservar. Exibicionismo é coisa de pobre! Pobre de espírito também!
Geralmente eu não compro pela marca se o produto for igual, tipo eu amo meu xingling e acho que ele tem funções que os celulares de marca não tem, apesar de não ter manual nem garantia me compensa. Eu nunca comprei moletom pela marca, mas no meu aniversário ganhei um GAP verdadeiro e a diferença da malha é enorme, então nesse caso eu acho que valeria a pena pagar mais pela qualidade e nunca pela etiqueta.
Tem umas faisificações idênticas, nesse caso eu acho brega usar só pela marca.
"Somir, favorzinho: disseque seu ponto de vista sobre a questão do post de hoje aplicado a entrevistas de emprego."
Disseco primeiro o que você provavelmente entendeu errado: Não defendo se vestir mal. Digo que roupa de marca só se justifica por futilidade, já que serão outros atributos que vão te levar em frente na vida.
Não gosto de marcas, famosas ou não. As roupas que uso são a maioria sem marca ou estampa nenhuma, exceto as que ganho de presente ou que colegas deixaram na empresa quando foram demitidos. Mas não sou ingênuo de achar que isso não influencia na imagem que outros têm de mim. Sorte que sou anti-social o suficiente pra kagar&andar pra isso. Etiquetas como essa da ilustração eu tiro cuidadosamente com estilete quando compro uma calça.
Somir, favorzinho: disseque seu ponto de vista sobre a questão do post de hoje aplicado a entrevistas de emprego.