Muitas empresas acham uma boa criar festas e confraternizações para seus funcionários. Em algumas delas, exige-se que não se traga nenhum “estranho” ao convívio profissional. E é aqui Sally e Somir desenvolvem a desavença da vez. Os impopulares estão convidados, e podem trazer suas opiniões.

Tema de hoje: Ir numa festa de empresa onde seu(sua) parceiro(a) não pode entrar?

SOMIR

Sim. E vejam bem, não estou nem dizendo que acho bonito criarem festas com esse tipo de regra… estou me atendo ao verdadeiro assunto aqui: casal não precisa (aliás, nem DEVE) fazer tudo juntos. Há sim espaço numa relação saudável para momentos de separação desse tipo.

E antes que me acusem de manipulador barato; sei muito bem que estamos nos concentrando num evento específico, e também que festas de empresa tem uma reputação no mínimo dúbia em relação à manutenção da fidelidade conjugal. Mesmo assim mantenho a defesa do princípio: um casal é feito de duas pessoas com suas vidas entrelaçadas, mas não necessariamente fundidas.

Existem outros motivos razoáveis para que um casal não precise comparecer como casal em qualquer evento social, e só quem tem sérios problemas de confiança não admite que o outro exista separado de você. Por mais que o mundo esteja apinhado de gente assim, não podemos deixá-los ditar o rumo das coisas, não? Espaço não é sinônimo de distância num casal que tem suas cabeças no lugar.

Mas falemos da condição da coluna: Eu mesmo não sou fã de socialização em geral. O primeiro motivo pelo qual não iria numa festa dessas é por achar um saco. Tenho que fazer um certo exercício de abstração para acreditar que seja do meu interesse comparecer, independentemente de poder levar a parceira. Muito cuidado para não errar a premissa do tema de hoje: a festa existe e você por algum motivo quer ir.

Se não queria para ir começo de conversa, toda essa discussão torna-se irrelevante, não? Tem que querer ir e considerar se o impedimento de levar parceira(o) vai virar impedimento de comparecer em geral. E é aqui que precisamos entender que as pessoas podem ter independência até mesmo dentro de um relacionamento romântico estável.

Se o motivo para querer ir é gostar das pessoas com quem trabalha, não vai deixar de gostar porque algum chato com poder de decisão forçou essa regra de não levar ninguém de fora, não? Tenho horror a essa coisa de “amigos do casal” como regra, aqueles que são divididos litigiosamente como bens após uma separação. Cada um tem direito a ter sua “turma”. E é muito chato quando qualquer envolvido tenta se impor em relações que não lhe dizem respeito. Vai deixar de ver seus amigos por causa de uma proibição arbitrária da empresa? Que marquem um encontro com as(os) respectivas(os) depois. Daquela vez não deu. Não ir é dar muito poder para quem não merece. A turma se encontra quando pode.

Se o motivo é relacionado com seu status na empresa, mais força ainda para o argumento de vidas separadas. Ninguém deixa de ir trabalhar para manter um relacionamento, oras! Se a festa é necessária para ser bem visto na empresa, é mais uma daquelas obrigações que não gostamos, mas temos que engolir. Vai abrir mão de uma promoção ou mesmo ficar na lista de demissões futuras só para dar uma prova de união supérflua? Espero que ninguém aqui esteja num relacionamento onde o outro tenha o poder de te atrasar na vida por um capricho…

E sim, tem o caso de quem quer ir para fazer merda. Quem acha um barato encher a cara e dar em cima dos companheiros de trabalho. Bom… quem quer ir por esse motivo dificilmente é menos propenso a ser irresponsável e infiel em outras situações, não? Quem quer aprontar, apronta. Ridículo achar que um adulto não tem culpa quando faz algo assim. Se não fosse na festa, seria em outro lugar.

Foda-se se a festa vai ser num puteiro. Trai quem quer trair. Se não foi por vontade própria, chama a polícia porque foi estupro! Assim como não se coloca a culpa na vítima, não se coloca a culpa em quem confiou no parceiro em relação à sua fidelidade. Seja onde for, se a pessoa está assumindo o risco, que pague por ele se acontecer.

Se não quer correr nenhum risco, amarre a outra pessoa no pé da cama e garanta que ela não receba visitas… O preço da segurança é mesmo a eterna vigilância. Mas como eu disse antes: um casal tem dois elementos independentes, ambos trabalhando para que a carga fique mais leve para cada indivíduo. Confia-se nas atitudes da outra pessoa porque é um saco não poder. Uma relação onde você fica com medo quando a outra pessoa vai para um festa sem você é uma relação com distribuição de responsabilidades injusta demais para o meu gosto.

Saber se controlar não é só evitar situações de risco, é saber lidar com elas. É ter linhas bem definidas das quais não se passa. É também entender sua escala de prioridades. Mesmo que a festa do tema de hoje seja uma putaria e seu chefe fique te pressionando para beber mais e agarrar a secretária, ainda é responsabilidade total sua fazer ou não. Você pode falar não, você pode até se demitir ali mesmo para evitar uma traição… É possível, e é isso que conta. Não quis ir? Agora aguenta. Repetindo: se NÃO queria ir, seu ponto de vista não é relevante neste exemplo.

E se sua(seu) parceira(o) não aceitar que você assuma nenhum risco de fazer besteira como condição de continuar com você… Bom, mais motivo ainda para ir sozinho(a).

Para dizer que adoraria que festa de empresa fosse mesmo essa putaria toda, para perder o ponto do texto completamente, ou mesmo para dizer seu gênero pode mas o outro não: somir@desfavor.com

SALLY

Tema perigoso o de hoje. Sujeito a todo tipo de falácia e a puxar pelo pé aquele enorme grupo de pessoas que NÃO LÊ o texto todo e argumenta apenas lendo a pergunta. Sim, eu percebo quando fazem isso, e acho feio. Mas vamos lá, vamos ao menos tentar: ir a uma festa da sua empresa ou do seu trabalho onde seu parceiro NÃO POSSA ENTRAR? Desculpa, mas não.

Eu sei que as pessoas não nasceram grudadas umas nas outras e que um casal saudável tem momentos de lazer separados. Não tentem forçar a barra do meu argumento para esse lado, porque eu vou te perguntar se “Tens aquário em casa?”. A pergunta não é “Um casal sempre tem que, obrigatoriamente sair junto?”. Não estamos falando de um evento onde seu parceiro não quer ir, de um dia em que ele tinha um outro compromisso ou estava cansado para te acompanhar. Estamos falando de uma festa onde sua entrada está BARRADA.

Talvez eu seja muito polida com essas questões sociais, e frequentemente vejo que o sou muito mais do que os brasileiros, mas acho terrivelmente deselegante a concepção de uma festa onde meu parceiro NÃO PODE ENTRAR. Não vou. Vai me desculpar, mas eu não vou. Vou em festas sem meu parceiro sem problema. Meu parceiro pode ir em festas sem mim igualmente. Mas festa onde meu parceiro está PROIBIDO de entrar, mil desculpas, eu não frequento. Acho mal educado demais.

Não apenas mal educado com meu parceiro, mas COMIGO. Porque sabe, se você quer me dizer quem eu posso e quem eu não posso levar em uma festa, enfia sua festa no cu! (olha a polidez falando alto…). Uma festa babaco-corporativa onde um imbecilóide acha errônea e ultrapassadamente que barrar a entrada de pessoas de fora vai “unir” seus funcionários não merece prestígio. Posso até não bater de frente e inventar uma doença ou uma desculpa, mas não vou.

Isso sem mencionar o fato de que todas, T-O-D-A-S as festas nesse esquema nas quais eu já cometi o erro de ir foram uma putaria generalizada. Porque as pessoas SE TRANSTORNAM quanto tem o combo bebida + certeza de que ali ninguém está acompanhado. O que é feito ali, morre ali, não vai ter ninguém para contar para sua esposa ou marido. Sério mesmo, as pessoas mudam de postura diante de uma situação dessas, em maior ou menor grau. Me recuso a participar, porque além de achar escroto comigo e com meu parceiro, ainda serei testemunha de uma infinidade de baixarias que me colocarão como cúmplice de algumas mentiras. Depois vou ter que olhar para a cara do corno e sorrir? Tô fora.

Por definição, uma festa assim me desagrada. Você vai em uma festa destinada a matar filhotinhos de gato? Você vai em uma festa destinada a fazer um ritual que você desaprova? Eu não vou. A definição da festa de pessoas sem seus parceiros me repele por si só, não tenho interesse em participar de uma coisa dessas, porque, sinceramente, não atrapalha em nada cada um levar seu parceiro, no único fator que atrapalha é que não vai poder fazer putaria. Então, no país da sacanagem, fica bem claro para que lado uma restrição dessas vai levar. Estamos falando de Brasil, não da sua cabeça ou de um mundo ideal/civilizado. BRASIL.

Se você passa pelo menos oito horas por dia, de segunda a sexta, olhando para os cornos daquelas pessoas o ano todo, porque merdas tem que ser obrigado a se restringir a estas mesmas pessoas na hora de comemorar e confraternizar? Enfia uma dentadura no cu e sorri pro caralho, com bem diz o Away! Por favor, que coisa mais sacal ter que confraternizar SÓ com aquelas mesmas pessoas com as quais você é obrigado a ficar confinado o ano todo. Se quiser confraternizar com elas você sai com elas depois do expediente qualquer dia do ano. Porque estipular um dia segregacionista onde você é OBRIGADO a confraternizar com elas, e só com elas?

Ninguém aqui é criança. Vocês já devem ter participado de festas assim, sabem como as pessoas se comportam. Você já foi a alguma festa dessas onde uma pessoa casada não tenha dado em cima ou ficado com outra pessoa? Eu não sou obrigada a participar ou a assistir a putaria alheia. E mesmo que, como por um milagre, pessoas no BRASIL,em um ambiente seguro, sem seus parceiros e com muita bebida não se pegassem, não vou sujeitar meu parceiro ao desconforto de ter que lidar com essa loteria babaca, A Putaria de Schrödinger: ela pode ou não pode estar acontecendo. Não acho certo, não acho justo.

E, que fique claro, não estou falando necessariamente de traição. Porque se eu achar que a pessoa vai me trair só porque eu não estou lá, nem deveria ficar com ela em primeira instância! Qualquer situação onde seja uma porta escancarada para flerte, putaria e sacanagem é desconfortável e deve ser evitado, não porque alguém vá trair alguém e sim porque a pessoa não merece passar pela angústia de ter que lidar com a possibilidade de muitas pessoas estarem dando em cima do seu parceiro, barrada, do lado de fora. Mesmo sem traição, é bem desagradável saber que seu parceiro está em um local onde, por definição, há muitas pessoas dando em cima dele, seja uma boate, seja um puteiro, seja uma festinha da empresa.

Não gostaria que fizessem comigo, seja pela questão da pessoa ser meio frouxinha na hora de se posicionar, seja pela insegurança que me traria, portanto, não faço. Em toda empresa tem alguém que te acha atraente e tem alguém que você acha atraente, vai dar mole pro azar e juntar todo mundo regado a álcool se quiser, eu não quero. Vai ser isso que vai demolir um relacionamento? Certamente não, mas evitar magoar o outro nunca é demais. Nunca se sabe quando o copo vai transbordar, tomar cuidados com o outro é sempre muito bem vindo, por mais “besteira” que possa parecer.

Se você quer ser o tipo de pessoa que deixa seu parceiro ser barrado em uma festa e acha isso normal, beleza. Eu não acho, eu não aceito que me digam quem eu posso ou não posso levar e muito menos que me imponham uma presença excluindo uma pessoa que eu amo. Será possível que eu seja assim, tão maluca? Devo ser, pois geralmente as pessoas sequer refletem sobre essa proibição e abaixam a orelha na maior docilidade. “Todo mundo faz”. Oi? Foda-se. Eu não sou todo mundo. “Todo mundo faz” não é e nunca vai ser argumento que me convença de alguma coisa. Aliás, muito pelo contrário.

Sinceramente, ninguém morre por peitar um chefe e dizer que acha isso inadequado e desagradável com o parceiro e não vai. Muito pelo contrário, talvez ganhe até o respeito. Mas se você for mais cagãozinho, finge que adoeceu. Porque trabalho se encontra outro no jornal, já um relacionamento que valha a pena…

Para argumentar com uma série de falácias que eu já refutei nos primeiros parágrafos, para só agora se dar conta do desaforo que isso é ou ainda para me agradecer pelo enorme problema que este texto vai te criar: sally@desfavor.com

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Comments (72)

  • Concordo muito com a Saly.
    Em alguns momentos estava me sentindo a louca (por parecer ser a única) em achar de extrema falta de respeito o fato da empresa em que meu marido trabalha fazer todas confraternizações somente para funcionários, excluindo o fato de que seus colaboradores tem família.
    Sempre foi assim, mas até o momento ele nunca havia se interessado em ir nessas festas. No entanto recentemente surgiu a proposta de mudança de cargo, porém deixaram claro que ele deveria estar presente em todas as confraternizações, e óbvio que eu não, política da empresa. Como se isso ja não fosse o bastante, ele ja terá um evento para ir em um resort com direito a festa chique e tudo mais que o hotel pode oferecer, em pleno final de semana que nem faz parte do expediente. Ou seja, a empresa praticamente obriga o funcionário a comparecer em confraternização no final de semana (que deveria ser o tempo livre dele) para que possa “merecer” a mudança de função, e ainda sou barrada ao evento.

    • Beatriz, você não é louca. É feio, é baixo, é babaca fazer isso. Se não acontece nada errado no local, não tem motivo para vetar gente de fora. Essas festas são tenebrosas e acho que uma empresa que patrocina isso pode ser classificada como baixo nível. Um monte de gente junta, sem seus parceiros e com bebida liberada: em que mundo isso acaba bem?

  • Meu marido trabalha em uma empresa onde mesmo se eu quisesse trabalhar não poderia pois sou esposa dele, já acho que está errado aí, além disso, no final do ano tem DUAS festas de confraternização (uma do setor e uma que reúne a empresa toda), os parceiros são barrados nas duas e não podem ir de jeito nenhum, no ano passado meu marido foi em uma onde a putaria reinou, consegui ver isso por um vídeo de menos de 1 minuto que ele muito relutante me mostrou que mandaram no grupo da empresa no whatsapp onde estavam todos enchendo a cara tocando samba e as mulheres rebolando a bunda no meio do salão enquanto os homens ficavam assistindo. Esse ano ele quer ir nas duas, segundo ele ontem o chefe dele veio falar que ele TEM que ir nas festas pra se socializar com as pessoas do ambiente de trabalho, pro trabalho fluir melhor, ah pelo amor que desculpa mais ridícula. Enfim, concordo com a Sally em gênero, número e grau, mas acho que nós vamos nos separar pois estou cansada de muitas coisas e essa festa é só uma delas, ele quer ir nas duas eu disse que nao quero que ele va mas disse q se for tao importante que va entao e acha um absurdo eu não querer que ele vá então eu fico pensando, se a pessoa não está nem aí pra minha opinião ou pra como estou me sentindo pra que manter esse relacionamento? Mereço mais, estou cansada.

    • Ou ele é safado e quer putaria, ou é um banana que nao tem culhoes de peitar o chefe. Nenhum dos dois me serviria… Dou o maior apoio, manda pastar!

  • Hoje eu fui no google, procurei texto relacionados ao assunto e achei esse. Se encaixa perfeitamente.

    Meu marido trabalha em uma empresa, que nunca pode levar acompanhantes nas festas durante o ano todo, exceto na festa de final de ano, isso até ano passado. Geralmente as festas são em locais escondidos, sítios, meio do mato… Enfim, lugares onde possam entornar todas e pirar o cabeção, justamente pelo fato de se sentirem a vontade para fazer isso.
    Tirando essas festas no meio do mato, toda sexta-feira tem o famoso happy hour, onde se o ciclo se repete, entornam todas, piram o cabeção. Inclusive fiquei sabendo uma vez, por uma pessoa de fora da empresa que foi num desses happy . Ela afirmou que os funcionários podem levar amigos, mas acompanhantes jamais. E depois que essa pessoa me contou, eu chamei meu marido pra conversar, e ele confirmou e inclusive falou mais coisas sobre as festas, até traições. Quem disse que eu consigo ficar tranquila hoje sabendo que é desse jeito?
    Não sou a favor de proibir, não acho justo. Mas toda vez que tem alguma comemoração de metas, a angustia come solta. Não por achar que ele vá me trair, mas meu, alí é propício pra isso.

    Esse ano na festa de final de ano, estão proibidos acompanhantes. Será em outra cidade, num hotel fazenda (algo do tipo), e a justificativa foi essa do dinheiro. Os donos querem que somente os funcionários compareçam, segundo eles, para sobrar mais din din para aproveitarem mais. Não concordo com isso, mas enfim. Não trabalho lá, não tenho o que fazer.

    Antes de eu ficar sabendo disso, eu havia recebido um pedido de orçamento dessa empresa, pois trabalho com fotografia, e a funcionária do RH queria que eu fotografasse essa festa de final de ano, somente até um determinado período, depois estaria livre, e segundo ela não teria problemas eu ficar com meu marido na festa.
    Quando ela levou essa sugestão para os sócios numa reunião e comentou que eu era mulher de um dos funcionários, eles cortaram, disseram que não queriam fotógrafos, ou se eu fosse, eu deveria ficar somente um período (até a revelação amigo secreto) e depois ir embora, que não poderia ficar junto do meu marido.
    Sou extremamente desconfiada, pra mim eles não querem fotógrafos, pois não querem nada que comprometa a empresa, ou algo que realmente mostre como é a festa, e muito menos a mulher de um funcionário como testemunha das merdas que rolam. Duvido que seja questões financeiras, pq pelo que sei do meu marido, esses happy simples de sexta, não gastam menos que 10 mil por festa.

    Então, finalizando meu enorme comentário. Fiquei chateada, não quero que ele vá, mas não disse isso. Chateada, não pelo fato de não ir, afinal ano passado eu estava trabalhando, cheguei em casa muito cansada e também não fui na festa, estava tranquila, pois todos que tinham acompanhantes levaram. Agora nem isso. E sabendo que o que rola é considerado normal, e é exatamente como você disse no texto, “o que acontece lá, morre lá”, não há possibilidade de relaxar e ficar numa boa. Não desejo essa sensação a ninguém. Pior coisa você querer que seu marido se divirta, saber que é saudável ele estar com amigos que ele gosta da empresa, mas por dentro você estar com aquele aperto, pq é saudável pra ele, mas não saudável o que rola.

  • Sei que o post já está antigo, mas estou lendo agora e o final de ano está chegando. Trabalho numa empresa que a festa é assim, sem acompanhante. O argumento principal é o custo. Que se pudesse levar acompanhante não daria para fazer uma festa no nível que é dado. O local é uma grande casa de shows no Rio de Janeiro, regado a show com banda, comidas e bebidas pic to fly. Porém, também penso como a Sally, que poderiam então estender a convidados, estipulando um preço de entrada. Aí tem os que digam: Mas o objetivo da festa é o funcionário não ter custo, e tem aqueles casais que não vão poder pagar para entrar, vai gerar mal estar e blá blá blá blá…. pra mim, mal estar é ficar entre a cruz e a espada. Eu não vou na festa, fico feliz com meu casamento, mas viro alvo de piadinhas maldosas no trabalho (o marido não deixa, faz o que o marido quer, etc). Todo ano é a mesma coisa.

    • Foda-se piadinhas. Faz o que for melhor para você. Povo bunda, se acham tão maravilhosos que você só poderia deixar de ir porque o marido proíbe, né?

  • Concordo com a Sally. Eu não iria a uma festa na qual meu parceiro NÃO PODE entrar, da qual ele é proibido de participar, pelo simples fato de não entender o porque. Por qual motivo exatamente eu não posso ir acompanhada? Se a festa é com a finalidade de confraternizar, não tem razão para que eu não possa levar meu parceiro. É totalmente possível confraternizar sozinho ou acompanhado. Mas uma proibição de se ir acompanhado me faz pensar em qual exatamente é a finalidade do evento. O que vai acontecer lá, o que as pessoas estão pretendendo fazer que não pode acontecer/ser feito acompanhado, apenas sozinho? Confraternizar é que não é…

    • Certamente não é. Fosse pela questão do dinheiro, se planejavam e cobravam entrada, nem que fosse de todo mundo, dos funcionários inclusive. Ou fizessem o evento em um local aberto e cada pagava o seu. Qualquer lugar onde te obrigam a entrar sem o parceiro levanta suspeitas.

  • É, eu nunca passei por situação parecida, dado que nunca trabalhei numa “empresa”, mas se pudesse dizer, talvez o máximo que cheguei perto disso foi em festa de faculdade em que, não que eu não poderia ter ido junto, mas como não conhecia ninguém, preferi nem ir. Mas enfim, contexto totalmente adverso ao da proposta do texto.
    No mais, praticando aqui um breve exercício imaginativo, tenderia a concordar com a Sally nessa. Me sentiria mal em certo sentido se fosse barrado por causa disso.

    • Sem contar o respeito que se perde por um parceiro tão submisso a ponto de aceitar comemorar em festa hipócrita…

  • Eu e minha esposa trabalhamos e nunca fui a uma festa da empresa dela e ela foi a 3 na ultima em que trabalhei, nunca tivemos problema com isso. As vezes até a cinema eu vou sozinho.

    • A questão não é se VOCÊ E SUA ESPOSA tem problema, a proposta da coluna não é discutir seu casamento. A questão também não é se um pode sair sem o outro sozinho, eu vou sozinha a cinema desde sempre.

  • Acho interessante o assunto, pois nunca passei por isso. Na minha atual empresa (que é 99% composta por mulheres) fizeram uma festa super bacana em um salão de festas infantil e só quem é mãe pôde levar o “acompanhante”, no caso as crianças. Achei tranquila a escolha e foi super divertido, mas se fosse num cenário completamente diferente eu concordaria mais com a Sally. Meu namorado já deixou de ir em diversas festas da ex -empresa porque eu não estava sendo convidada e eu nem precisei pedir isso.

    • Pois é, em um mundo ideal as pessoas se colocam no lugar umas das outras e tentam antever o que causa mágoa sem que seja preciso pedir. Parabéns para seu namorado, que deve ser um dos poucos homens no mundo que faz isso.

    • “fizeram uma festa super bacana em um salão de festas infantil”

      Nada contra quem gosta dessas comemorações alternativas. Eu acho um saco e tem uma marcada para semana que vem, NO HORÁRIO DE TRABALHO (que é “para ninguém faltar”). Aceito sugestões de como fugir dessa merda…

      • Eu também acho um saco sem fim, é de uma falta de educação ficar obrigando, coagindo pessoas a ir a um evento que elas não querem ir!

        Tem o clássico doença, pode ser um parente chegando de outro estado ou outro país, pode ser doença de terceiros (deve ser por isso que as pessoas tem filhos, filho doente é aval social para faltar a qualquer merda!), uma consulta médica já agendada ou simplesmente falta no dia e diz que o carro quebrou no caminho.

  • Sally, achei interessante a sua argumentação. Seu namorado (voltou a ser o Somir???) pode ir em festas sem você, mas o que te irrita é que existam festas em que seu namorado está proibido de ir. E eu não sabia que esse tipo de restrição a gente de fora da empresa nas festinhas só acontecia no Brasil. Mas eu confesso que adoro essas festas em que os parceiros estão proibidos de ir. Acho muito interessante observar a mudança imediata de comportamento de quase todo mundo, principalmente dos mais moralistas (que começam a dar em cima de todo mundo), dos mais religiosos (que bebem como se não houvesse amanhã) e dos mais preconceituosos (já cansei de ver machões, na ausência das esposas e namoradas, relaxando e tocando sem parar os amiguinhos machões.) É hilário.

    • Marina, é hilário para quem está do lado de dentro observar isso, mas para quem foi barrado do lado de fora não deve ser nada confortável saber que sua mulher está em um ambiente onde as pessoas se transtornam assim. Não que seja desconfiança, nada disso, a simples certeza de que vai ter gente abusada dando em cima de você basta para uma pessoa ficar bem chateada. E com razão.

  • Na ultima empresa que trabalhei, so se podia entrar de crachá. Portanto, se quisesse ir, tinha de ir sozinho. Nao vejo problemas em minha namorada frequentar uma festa sem mim. Da mesma forma, eu, sem ela. Nem tudo, de fato, deve ser feito aos pares. Acontece que eu era muito bobo, e nao ia pra evitar brigas no dia seguinte.

  • Caramba, nunca tinha ouvido falar de festas assim. Além de todos os argumentos sobre eu não querer estar numa festa onde meu parceiro é barrado de entrar, eu queria saber o quanto esse povo deve se achar pica das galáxias para impedir meu parceiro de entrar.
    Prefiro ficar em casa.

    • Concordo plenamente. Tá pensando que é quem? Tá achando que é assim tão especial para me fazer deixar meu parceiro em casa? Vá pra porra, meu parceiro só fica em casa se ele quiser, se eu quiser, se a gente quiser. Nunca pela vontade de um terceiro.

  • Concordo plenamente com a Sally, e já sofri muito preconceito de falarem que eu sou chata, que eu não vou em lugar nenhum, o que não é verdade, quando meu namorado estava convidado mas não podia ir eu ia, quando era uma festa de confraternização só para o pessoal da empresa, aonde não podia levar familia, eu não ia, acho errado que no meu “tempo livre” eu não possa ficar com quem eu quero.

    • Acho que uma arrogância te dizer que no seu tempo livre você não pode levar seu parceiro… É mal educado, pouco civilizado, RUDE. Puta que me pariu, ainda bem que tem gente concordando comigo, eu já estava me sentindo maluca…

  • Oi, Sally! Sou leitora assídua de vocês e nesse tema tenho conhecimento de causa. Eu já fui “cantada” pelo presidente da empresa em que eu trabalhava, numa festa dessas. Ele e toda a Diretoria encheram a cara, dançaram no palco com as dançarinas da banda que tocava, fizeram trenzinho e abraçaram tantas quantas funcionárias puderam. Detalhe: Eu estava com meu namorado, bem atrás de mim. Sim, a maioria dessas festas rola putaria e as vezes a presença dos namorados/maridos/etc não não é suficiente para evitá-las.

    • Luana, certamente sempre rola, porque o que mais tem é gente cara de pau que fica cara de pau ao quadrado bêbada. Mas a coisa piora quando os babacas sabem que seu namorado/marido não está por perto. No meu sentir, é gritante a queda de respeito quando sabem que meu eventual parceiro não estará presente, então, não é especulação, é conhecimento de causa. Quem quiser que se iluda achando que todo mundo vai respeitar seu par em uma festa assim. Desculpa, as chances da sua mulher voltar tendo levado uma mão na bunda são enormes, mesmo que ela tenha postura.

  • Eu acho babaca não poder levar o parceiro, mas entendo que empresas grandes realmente NÃO TEM COMO permitir o dobro de pessoas na festa. Essas empresas não fazem festinha meia boca, então qualquer festa pra 60 pessoas fica algo como 80 mil reais. Num cenário economico de merda e com os cortes gigantescos que eles fazem, o custo pesa muito sim. Preferem fazer uma festa bacana pra pouca gente, do que uma festinha mais ou menos pra um monte de gente.
    Eu acho babacas essas festas, pura ostentação de roupa/cabelo/maquiagem. Faço de tudo pra não ir. Sempre os mesmos babacas com as mesmas piadinhas ridiculas.

    • Mas eu acho de uma pobreza isso… se não tem como pagar para o acompanhante NÃO FAZ. Ou por acaso alguém proíbe acompanhante em festa de casamento para ficar mais barato? Acho vergonhoso, acho OFENSIVO.

      • Na empresa em que o meu ex trabalhava, os funcionários pagavam um valor para levar acompanhantes. Ele sempre pagava o valor para me levar. Acho que o argumento de não poder pagar não é válido.

        • É válido sim, porque cada empresa tem sua política e regulamentos próprios.
          Onde meu namorado trabalha também pode levar desde que pague. Mas não é igual em todo lugar.
          Sally, no meu exemplo hipotético, com 80 mil reais em um ano dá pra pagar salário, beneficios e encargos sociais de um funcionario de baixo escalão ou então bancar 3 estágiários.
          É ofensivo sim, assim como muitas das coisas que eles fazem.

          • Mas se a política da empresa é cagar na cabeça dos parceiros dos funcionários para economizar, é meio que degradante ficar indo a festinha prestigiar essa empresa, você não acha?

            • Exatamente! Eu não acho válido porque existe essa opção da empresa: olha, funcionário, estamos com pouca verba e tals, podes levar teu parceiro pra festa, porém tu pagas o valor “X” . Pronto!

              Agora se a política da empresa é realmente BARRAR o parceiro, que admita que esse é o motivo e pronto, não ponha culpa na falta de $$.

              Mesmo gastando-se muito, as empresas japonesas tem essa cultura de festejar (ao menos na que eu trabalhei). Festa junina, dia das crianças , campeonato de futebol, de pescaria… os caras sempre arrumam uma maneira de confraternizar com seus funcionários e em TODAS elas era possivel levar a família.

              • Se for o caso, quem quiser participar faz uma vaquinha tipo festa de formatura (cada mês recolhe um pequeno valor do pagamento) e a empresa não gasta um centavo com a festa, o próprio empregado custeia sua entrada e a do seu parceiro.

                O que não pode é a empresa acha que porque está pagando ela tem o poder de te intimidar a ir e ainda escolher que você não pode levar seu parceiro. Aí não, vai desculpar mas não é porque pagou a festa que pode me obrigar a ir nem me obrigar a deixar quem eu amo em casa. Vai se foder três vezes que eu tenho a autoestima muito boa para abaixar a orelha para isso!

              • Luana
                Tenta explicar pra um alemão ou finlandês. Simplesmente não é possível. Manual isso, política corporativa aquilo, diretrizes da matriz e ponto final.
                O bom é que sempre rolam eventos dentro do horário comercial, coisa mais light do que as deselegancias de festas noturnas.

            • Eu acho degradante vestir a máscara da hipocrisia da empresa e ficar a noite toda lá babando ovo de chefes.
              Até hoje eu sempre consegui dar umas desculpas e não ir. Se um dia eu ver que não tenho mais como continuar empurrando com a barriga sem que pegue mal, vou e fico uma hora no máximo. Adorei esse conceito de volta olímpica que falaram aqui.

              • Eu já fui em várias festas, participei até da organização de algumas por conta da minha função. O conceito da festa é outro né? Não dá pra se estragar e beber como se estivesse em uma festa de amigos, com amigos. Em ambiente corporativo quase nunca existe amizade. Na primeira oportunidade que tiverem de te derrubar, vão te derrubar. Pra quê ficar bêbado como se não houvesse amanhã?

                Aqui na minha terrinha tinha um político cujo slogan quando era prefeito dizia: “Social levado à sério”. Festas da empresa são apenas isso, fazer o social apenas.

  • Acho uma regra meio besta, mas também não me importaria se meu parceiro fosse e não me levasse. Até prq odeio ir em festas q só conheço uma pessoa. Assim como também não ia gostar nada de querer ir na festa da empresa e meu parceiro ficar criando caso porque não pode ir.

    • Criar caso não. Ninguém está falando se você tem que deixar de ir na festa PORQUE SEU PARCEIRO NÃO GOSTA. Muito pelo contrário, o que eu espero de uma pessoa de bom senso é que nem ao menos me obrigue a ter que apontar o quão indelicado e babaca isso é. O texto é justamente sobre não sujeitar o outro a algo indelicado porque partiria de você o semancol de não fazê-lo.

  • O ruim também de festas com agregados é expô-los, tal quando uma vez conhecemos a mulher de um colega, que a traiu com várias colegas e estagiárias, quase todas presentes naquela confraternização. Ou mesmo acabar reparando no quão sem sal/cafonas/feios/toscos são os companheiros dos colegas ou, pior ainda, no quanto seu acompanhante é muito mais bonito/novo que você. Assim, conseguimos aos poucos retirar os acompanhantes das festas, até acabar de vez com essas festas. Hoje fazemos um happy-hour no almoço e colegas com mais juizo saem o mais rápido possível para ainda aproveitar o dia.

    • Mas que falta de semancol das pessoas que traem os parceiros e depois os colocam para socializar com pessoas que sabem dessa traição, não?

  • Depende do propósito da festa.

    Tem festas que são “para confraternizar”. Nessas eu concordo com a Sally: desnecessário e pode ser feita em outro contexto. Acho que é o mesmo caso de festa em puteiro: por mais que você confie, é incômodo.

    Agora… tem festas que são “celebrações” com presença “obrigatória” para quem quer ser promovido / não ser demitido. Essas festas costumam não ser putaria descarada, são para fazer social mesmo. E dessas não tem muito como “fugir”. Empresa grande proíbe a presença de parceiros porque normalmente tem uma parte de resultados e questões específicas da empresa e porque é muita gente MESMO. Nesse caso eu vou e faço exatamente o que os “mais graduados” fazem: a volta olímpica. É a modalidade de ficar na abertura (onde são discutidas as informações relevantes), dar aquele ‘OI, TUDO BEM?’, comer duas empadinhas e se mandar. Assim você não pega a fase “somostodosbêbados” da festa e marca sua presença.

    • Concordo, se for uma coisa estilo Jantar de Negocios, de fato tem que ir, porque é trabalho e não social. Mas se for só para confraternizar, acho hipócrita. Natal II.

    • Perfeito, Anyella!

      Aqui onde trabalho, empresa grande, a gente tem duas confraternizações no fim do ano. Uma da empresa inteira, que é considerada dia de trabalho (não falam em festa, mas sim em “evento de integração”) e uma da minha área.

      Como é sempre muita gente, não tem como levar os agregados, o custo ficaria proibitivo.

      Na primeira eu vou e faço a “volta olímpica”. Apareço, como e bebo um pouco, faço uma social, coisa de uma hora e olhe lá. E ralo peito!

      Na segunda eu não faço a menor questão de ir, porque a gente tem que pagar pela festa e rola pressão da chefia pra ir, e quem não for tem que ficar trabalhando. Quer fazer festa e obrigar a ir? Faz de graça porra.

  • Bom, eu concordo com o Somir. Não veria problema no meu namorado chegar e falar que vai na festa da empresa e não me chamar. Primeiro por que provavelmente eu não iria querer ir, segundo que, se eu não confiar na fidelidade dele, ficaria muito complicado namorar a pessoa.

    E não acho que proibir parceiros significa necessariamente putaria geral, pode ser uma política da empresa não querer fazer muitos gastos ou achar que a festa da empresa deve ser somente para os funcionários.

    • Mais uma vez, como eu já disse no texto, não se trata de uma questão de desconfiar da fidelidade. Eu me sentiria ofendida de barrarem um parceiro meu em qualquer lugar que seja. Acho mal educado, acho escroto.

  • Hoje eu vou com o Somir.

    Não acho que dois dos principais argumentos da Sally se aplicam bem ao cenário proposto (o da putaria e o de que você não quer confraternizar SÓ com as pessoas que trabalha o ano todo), porque o problema aí não é bem a falta de parceiros, né? É mais o fato dos colegas serem babacas, o que é um motivo válido pra não participar das festas, mas não sei se é muito válido na discussão. Daí sobra seu principal argumento (que é bom) de que é ofensivo barrar os parceiros dos funcionários.

    Eu entendo seu ponto, mas eu não acho que seja ofensivo. Digo, seria se o bloqueio fosse direcionado ESPECIFICAMENTE pra um parceiro (“Atenção, pessoal. Amanhã é a festa da firma, todo mundo pode trazer os parceiros, menos a Senhora Rorschach, não traga seu marido porque ele só sabe falar de gibi. Além disso, os músculos bem definidos dele diminuem a alto-estima da rapaziada”). Como o bloqueio é pra um “posto” (o de “namorado/a”) e não para uma pessoa, não acho que ofende – não dá pra ofender com uma ação impessoal, né? Outro exemplo: o Siago Tomir não pode ir na festa da empresa da Sally, mas não porque “ele é o Siago Tomir”, mas sim porque ele namora a Sally. Se ele arranjar um emprego na mesma empresa, ele pode ir sem problemas. Então o problema nunca foi com ele em específico.

    • Não dá para se ofender se for impessoal, se abarcar uma categoria toda? Vou colocar hoje mesmo uma placa na porta da minha casa proibindo a entrada de negros e judeus, COMO UM TODO, sem especificar o Pelé ou o Henry Sobel, e depois eu te conto se alguém se ofendeu.

      • Wow, wow, wow, wow, os namorados viraram intocáveis agora? Vamos todos pedir por cotas-namorados nas universidades?

        Eu estou brincando, mas você entendeu o que eu disse. É óbvio que você vai ofender muita gente dizendo “Proibindo a entrada de negros”, existe todo um contexto de abuso e perseguição racial contra os negros e blablabla. Claro que você vai ofender. Mas se você colocar “Proibido a entrada de pessoas que eu não conheço”, ninguém vai se ofender. Quer dizer, ninguém se ofende com as “Proibido a entrada de pessoal não autorizado”, “Proibida a entrada de animais”, “Proibida a entrada de pessoas com capacete”. Ninguém se ofende quando não pode entrar num restaurante sem camisa, né?

        Por que alguém se ofenderia (ou acharia falta de educação) não poder entrar numa festa em que não foi convidado, quando o requesito pra ganhar o convite é algo tão impessoal? Você precisa trabalhar aqui pra entrar, se quer tanto assim participar da festa, manda um CV que a gente procura uma vaga.

        Eu vou sempre concordar com você que é mesquinho, bobo, infantil e superficial fazer uma festa só com funcionários, coisa de “clubinho”. Mas não ir porque não chamaram o namorado não faz muito sentido pra mim.

        • Eu me ofendo se um parceiro meu vai em uma festa onde eu não posso entrar. Acho mal educado e perco um pouco da admiração pela pessoa topar essa proposta hipócrita.

  • eu ja fui em festa fechada da empresa e minha esposa ja foi em festa fechada da empresa dela…. não vejo problemas…..
    festas de empresa costumam ser chatas e sem graça…. o povo fica falando de trabalho mesmo em um ambiente que deveria ser de descontração….

  • Eu não iria imagina que eu vou deixar de sair com minha namorada em pleno sábado a noite pra ir a uma festa da empresa que eu sei quem vai fazer merda , melhor se preservar e evitar que algo dê errado eu sei que eu faria cagada principalmente por que costumo beber

  • Somir wins.

    Agora pode dizer que não li seu texto, que sou bm, etc. Não me importo. rs

    Ps.: A questão não é uma festa onde vc está BARRADA de entrar, e sim uma festa onde não há NENHUMA necessidade de vc estar. Todos ali se conhecem, convivem pelo menos 1 terço de suas vidas juntos e teem certas intimidades. Querem confraternizar juntos. Todo o clima existente que proporcionou o motivo da festa se esvai quando se libera parceiros que não conhecem ninguem da festa e não gostariam de estar la. Achar que a festa não deva existir e que seu parceiro não pode ir somente por vc ter sido ‘barrada’ é criancisse e egoismo demais. #prontofalei #sallynaomebane

    • Você tem o sagrado direito de discordar de mim, não vou te atacar por conta disso. Mas eu continuo achado uma coisa bizarra, que até hoje só vi fazerem no Brasil, muito deselegante.

        • Jamais. Banimento só de pau no cu que não acrescenta ou de gente que além de não concordar comigo vem aqui e fica tumultuando, insistindo, batendo boca. Eu respeito quem discorda de mim, o mínimo que exijo é que quem discorda de mim me respeite também.

  • O proposito disso eh escroto e sem logica. Melhor nem fazer essas festas. Eu odeio festa de trabalho, nunca vou. Ate parece que todo mundo se respeita e nao pode vir ninguem de fora pra estragar a “amuzade” Geral ta se odiando, se puder puxa o tapete do outro e ainda querem ferrar quem namora ou eh casado? Aff…

    • Eu também acho, é uma hipocrisia nível natal: somos todos muito amigos, alguém de fora vai estragar. Ahãn, gente que se xinga, que briga, que fala mal um do outro o ano todo e no final do ano se reúne e se abraçam. EU NÃO CONSIGO.

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