Ilha ideológica.

Bolsonaro poderia ter reduzido boa parte das tensões internacionais relacionadas ao Brasil no seu discurso para a ONU. Poderia… mas não o fez. Leu um discurso de vocabulário mais rebuscado que o habitual, mas que trazia mais do mesmo de um ponto de vista ideológico. Como já dizemos aqui faz tempo, é bobagem esperar mais do presidente, ele nunca vai ser mais do que aquele deputado que sempre tinha tempo e disposição de participar do SuperPop. Só se colhe o que se planta. Porém, há uma ideia mais perigosa que o habitual no meio dos pontos que defende: a rejeição ao globalismo.

Um dos pontos mais importantes do discurso de direita moderno, a resistência ao globalismo é relacionada, mas não exatamente a mesma coisa que globalização. O termo globalização se popularizou principalmente nos anos 90, descrevendo o movimento de expansão de grandes empresas para além de suas terras natais e o aumento exponencial dos negócios entre países diferentes. Ajudado pela conectividade e instantaneidade proporcionadas pela internet, foi mais ou menos nessa década que a noção entrou no vocabulário popular. O setor de manufatura foi deslocado de Europa e EUA para a Ásia, houve uma explosão de consumo em países considerados “terceiro mundo”, o dinheiro começou a girar mundo afora numa velocidade impressionante, seja em forma de investimentos, seja como pura especulação.

Foram muitas mudanças em muito pouco tempo, considerando a média da humanidade. Num piscar de olhos já estávamos vivenciando essa nova realidade: você podia pegar financiamento de russos para comprar produtos americanos fabricados por chineses para vender para africanos… o mundo tinha ficado pequeno. A inovação de criar um mercado mundial era claramente disruptiva. Não só trazia bens e serviços de fora, mas também gerava modificações profundas na cultura dos povos. A noção de fronteiras começava a ficar mais borrada, a identidade de um povo menos definida: ao mesmo tempo que um produto chegava às prateleiras de um país que nada tinha a ver com sua criação, importava-se também pessoas e ideias.

A globalização não era puramente econômica: era social e cultural. Que isso aconteceu, a maioria não duvida mais. O planeta Terra nunca foi tão pequeno para os seres humanos. Agora, a percepção sobre esse processo gera uma divisão ideológica importante: muito embora a maioria das pessoas sequer gaste calorias pensando nessas coisas, entre os que se importam surgem aqueles que defendem a continuação do processo, misturando ainda mais a humanidade economica e culturalmente, e os que rejeitam a ideia preocupados com o fim da identidade própria dos povos.

Quando você ouvir “globalismo” ou “globalistas”, isso provavelmente saiu da boca do segundo grupo. Globalismo, em tese, é o movimento coordenado de elites econômicas para enfraquecer culturas e tradições locais para colocar em seu lugar substitutos mais dóceis e lucrativos. Nessa linha ideológica, imigração e até mesmo políticas progressivas sobre gênero e raça em geral são armas para tornar populações locais menos unidas e reduzir sua capacidade de resistência ao controle político e econômico. Estão falando literalmente de um plano de dominação mundial.

Quando Bolsonaro diz que a ONU não é a Organização do Interesse Global, é sobre isso que fala. Talvez quem não acompanhe a política brasileira ache que essa ideia é dele, mas nós sabemos melhor: não tem ninguém em casa naquela cabeça. Bolsonaro repete, provavelmente sem entender, o discurso de seus ídolos como Olavo de Carvalho e Steve Bannon. O problema aqui nem é exatamente o tema abordado, mas a escolha dos gurus: ambos fazem parte de uma ala mais radical da direita, a que acredita piamente num plano organizado de controle global. Quando o presidente brasileiro se posiciona em ataque explícito ao globalismo, se expõe como participante dessa ala, mas nos carrega junto.

Vou ser bem honesto: a ideia do globalismo faz muito mais sentido do que deveria. Difícil olhar para o cenário cultural moderno e não desconfiar que tem algo estranho acontecendo com temas relacionados à imigração e justiça social em geral. O extremismo das posições da esquerda atual foge do tom: não é nem um pouco difícil concordar que seres humanos deveriam ter a liberdade de se movimentar pelo mundo e que é terrível que pessoas tenha seus direitos básicos tolhidos por causa de gênero, orientação sexual, religião ou raça. Não deveria ser necessário toda essa gritaria para convencer a maioria das pessoas. Mas mesmo assim, o ativismo nesse sentido grita cada vez mais alto.

Até pouco tempo atrás, víamos avanços enormes nesse sentido sem uma fração da agressividade lacradora que está se tornando norma. Por que subiram tanto o tom? Não estávamos regredindo, muito pelo contrário. No começo dos anos 2000 aposto que a maioria de nós já estava até que bem adaptada a ideia de que misoginia, homofobia e racismo tinham “saído de moda”. Claro que faltava muito mais para alcançar um mundo mais justo, mas não é como se estivéssemos travados no mesmo ponto, como estávamos, por exemplo, antes dos anos 60. É no mínimo curioso como a explosão do “lacre” coincide com a maturidade do processo de globalização.

Se você realmente parar para pensar, soa como a fase dois de um plano. Depois que o mercado global está estabelecido e as elites econômicas têm as bases para influenciar o mundo todo de uma só vez, um exército de soldados ideológicos invade as praias do nosso cenário cultural? O discurso de rejeição aos valores tradicionais e à importação em massa de pessoas com histórico cultural muito diferente realmente parece corroborar com a tese de que são peões num jogo maior para destruir culturas locais e reconstruir algo no lugar.

Neste ponto, você pode pensar: “Eu achei que você ia bater no Bolsonaro por defender isso. Mas você está concordando?”

Calma. O caminho até o centro é tortuoso e cheio de obstáculos. Se não conseguirmos enxergar os dois lados, como saber onde nos posicionar? Vamos fazer o caminho oposto agora. Considerando o público médio do Desfavor, essa vai ser a parte mais polêmica: por mais que possamos entender o discurso dos que lutam contra o globalismo, isso não quer dizer que eles estejam enxergando bem. É muito humano enxergar o que se quer enxergar, e mais ainda resistir às mudanças. Se você olhar para a história, é extremamente comum que de tempos em tempos a cultura de um povo mude para se adaptar a uma nova realidade, e isso sempre incomoda quem já tinha encontrando alguma forma de conforto no status quo.

Somos seres de hábito que valorizam muito encontrar uma rotina, mesmo que não seja muito agradável. Pessoas se acomodam nas mais diferentes formas de vida, sejam elas ricas e livres, sejam elas pobres e oprimidas. Pense: se essa tendência não fosse real, você realmente acha que um mundo com essa concentração de renda absurda seria minimamente viável? Existem muito mais miseráveis que ricos. Muito mais. Se o ser humano médio fosse propenso à revolução, o mundo que conhecemos não teria a mínima chance de existir.

Isso tem o lado positivo de permitir alguma estabilidade, mesmo que seja confortável mesmo só para uma minoria, mas tem o lado negativo de gerar resistência até mesmo às boas mudanças que nossa sociedade precisa. Como não parece ser um processo racional, e sim um desejo primal por previsibilidade, é difícil convencer pessoas a fazerem coisas diferentes mesmo que sejam muito melhores para elas. O comportamento humano em largas escalas tem uma inércia gigantesca. Mas, a natureza não nos deu só essa teimosia, temos também uma habilidade sem paralelos de nos adaptar a situações diferentes. O ser humano tende a não mudar por escolha interna, mas por pressão externa.

Que tal analisarmos a globalização por esse prisma? Em um curto período, a tecnologia de transporte e especialmente a de comunicação deram saltos imensos. Isso fez com que algumas pessoas percebessem a oportunidade de fazer negócios além de suas fronteiras, acessando não só novos mercados consumidores como redutos de produção com preços muito mais competitivos. Havia muita desigualdade para ser explorada. Você podia pagar salários chineses para fazer produtos vendidos por preços alemães! Esse gradiente de valores entre os países cada vez mais conectados fez com que a economia global se tornasse uma máquina de imprimir dinheiro (e concentrar renda, vide a quantidade de bilionários que surgem desde então).

O que as pessoas fizeram? Adaptaram-se. Foram trabalhar para fábricas de estrangeiros que produziam coisas que eram muitas vezes proibidas em seus países! Começaram a aprender profissões globais, novas línguas, novas culturas… ninguém podia ficar parado diante da globalização. Quem tem mais de 30 anos sabe o próprio conceito de trabalho mudou brutalmente do que nossos pais faziam para nós atualmente. O processo foi orgânico: quando vimos, a economia global já estava instalada. Não fomos espancados para aceitá-la. Cidades pequenas comemoravam a instalação de uma nova fábrica estrangeira, investimentos externos financiaram o crescimento de várias empresas locais, a indústria cultural global veio bater às nossas portas, e muitos de nós adoramos o que recebemos.

Mas, especialmente na última década, o ritmo diminui, até porque não é possível crescer para sempre. Não é de se estranhar que ao mesmo tempo, a economia de quase todos os países estagnou ou entrou em recessão. E é aí que o instinto de adaptação começou a dar lugar ao de rejeição ao novo. Durante algumas décadas, a globalização nos atropelou, forçando a nossa adaptação. Quando a pujança de um mercado global em construção deixou de ser incentivo o suficiente, retornamos ao nosso padrão de detestar mudanças. E é aqui que eu quero voltar a falar de inércia:

Uma parte da população mundial ainda está acelerada na velocidade da globalização, mas outra não. E foi mais ou menos no começo das crises econômicas mundiais que a diferença de velocidade ficou óbvia: quem estava surfando nessa onda de mudanças rápidas, seja pela idade (millenials e mais novos), seja pelo enriquecimento (grandes investidores, indústrias de tecnologia e mídia de massa), acabou entendendo o mundo por essa rotina. Eles esperam que as coisas continuem nesse ritmo, e como humanos médios, detestam a ideia de mudança.

Agora, quem estava sendo só empurrado pelo movimento da globalização, mas tinha outra visão de mundo (geração X para trás), ou que no final das contas só trabalhou que nem um condenado para deixar outras pessoas ricas (trabalhadores em geral), esses bateram numa parede e perderam todo o momento da aceleração econômica global. Esse público quer que o mundo todo pare onde eles pararam e só comece a se movimentar quando eles puderem também.

Não sei se você percebeu, mas esses dois grupos são a esquerda e a direita dos dias atuais. Gente em velocidades diferentes, e que aparentemente ficam mais distantes a cada dia. Evidente: um grupo está correndo para uma mudança global, outro está travado no mesmo ponto, abandonado. A globalização explica o momento cultural e política atual. Estamos falando de uma divisão aparentemente irreconciliável entre dois grupos que claramente não tem motivo algum para se reaproximar. Se você olhar para essa situação com uma lente conspiratória, vai enxergar o que quiser: se for da esquerda, vai perceber a volta do fascismo ou nazismo, porque é um povo que quer parar tudo o que construímos como identidade moderna no pós Segunda Guerra. Se for da direita, vai notar uma conspiração global para destruir o senso de comunidade e impor valores “degenerados” sobre todos nós.

E quando você tem dois elementos correndo em velocidades diferentes, é inevitável que eles fiquem cada vez mais distantes. Física clássica. É por isso que estamos aqui criticando os “lacradores” faz tempo: é só ler o teor do nosso discurso, estamos pedindo para eles voltarem um pouco porque estão longe demais da vida real da maioria das pessoas. Mas é por isso também que eu escrevo um texto desses: cuidado com o sedutor discurso dessa direita conspiratória, especialmente se você se encontra numa situação de estagnação como boa parte da população mundial. O mundo é muito mais complexo do que um grupo de judeus tramando contra a sua heterossexualidade. Se você cair nessa armadilha, como o Bolsonaro caiu, vai começar a defender a ideia de ficar parado ao invés de encontrar uma velocidade comum com a esquerda ativista. Reclamando do Foro de São Paulo na ONU (sério, quem se importa com isso por lá?), estagnado numa zona de conforto de limitação intelectual e medo de fantasmas.

Globalização não é boa ou ruim. Globalização é um fato. Espero que sejamos mais espertos que nosso presidente e não entremos num movimento de negação… de fatos. O perigo não é ser de direita ou de esquerda, o perigo é ficar isolado.

Não fique isolado.

Para dizer que eu sou marionete das elites, para dizer que achou que esse seria o desfavor da semana, ou mesmo para dizer que só de não ter feito piada de pinto de japonês já estamos no lucro: somir@desfavor.com

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Comments (21)

  • Quando você lembra que a guinada à esquerda no sudeste coincidentemente se deu após a migração em massa de nordestinos desde os anos 60, você percebe que essa coisa de “plano kalergi” que você descreveu pode ter um fundo de verdade. Não pra fazer “genocídio branco” (até porque existem nordestinos brancos, pros padrões brasileiros), mas pra importar votos. Uma população ignorante, consumista e defensora de Estado inflado e assistencialista é interessante pra muita gente…

    • Seus pontos são válidos sim, mas meu ceticismo parte do pressuposto que é comum sermos “profetas do acontecido”: depois que algo acontece, é consideravelmente mais simples montar uma grande conspiração ao redor do tema. Um erro de lógica muito comum é presumir as bases pelas conclusões, e não o contrário. Com certeza parece que o cenário atual parece ter sido montado por um grande plano, mas temos que tomar muito cuidado. Existem outras explicações válidas para chegarmos ao mesmo ponto.

      A tese proposta no texto é uma delas.

  • Eu percebi o discurso do Bolsonaro direcionado aos seus eleitores , mitando. Parecia aquelas seleções Africanas na copa , q jogam pra frente , com vários atacantes mesmo contra campeões mundiais .
    “Pessoas se acomodam nas mais diferentes formas de vida, sejam elas ricas e livres, sejam elas pobres e oprimidas. Pense: se essa tendência não fosse real, você realmente acha que um mundo com essa concentração de renda absurda seria minimamente viável?”
    Se não fosse uma “tendência” o mundo seria de “revoluções francesas” ? Não teria mais a ver com o fato de q a vida sempre piora quando tem esses movimentos mais rebeldes ?

    • Não teria mais a ver com o fato de q a vida sempre piora quando tem esses movimentos mais rebeldes?

      Embora revoluções costumem ser traumáticas na hora, não acho que dê para dizer que a vida sempre piora depois. E esse nem é muito o ponto, porque na média as pessoas não pensam tão na frente assim. A revolução é uma catarse quando acontece, costuma ser carregada pelo sentimento do momento e não exatamente pelo que se planeja fazer depois. Na média, a zona de conforto vence, mas às vezes tem algo mais empolgante pra fazer…

    • Nazifascista Satanista Pedófilo

      Sim, o discurso do Bolsonaro foi direcionado a seus seguidores mais fanáticos. Inclusive o Frota disse que ai ele está começando a campanha pra 2022. Não concordo, até porque a preparação disso começou quando ele colocou o Moro pra ser Ministro da Justiça, com vistas a tirar vantagem do direcionamento político da Lava Jato e de quebra garantir o controle da situação em favor de si e dos seus.

  • Essa parada de “globalismo” na verdade é o velho discurso da submissão a hegemonia do capital, só que sob nova roupagem e mais palatável ao ideário conservador.
    Agradeçam aos lulistas e aos radicais pelo surgimento e fortalecimento desse bastardo.

  • fantástica leitura. tão positivo ter a oportunidade de encontrar textos como esse. uma conclusão bárbara que não consigo discordar de uma vírgula sequer.

  • A geração mais nova e rápida só está esperando a geração mais velha e estagnada morrer, não é a toa que hoje em dia idosos são cada vez menos respeitados (lembrando que respeito não é ser uma ovelha). Milennials acham que vão ter 20 anos pra sempre…

    Cultura e tradição não são simplesmente um bando de regras chatas que querem te impedir de dar o cu, são elementos que surgiram a partir da história e das experiências de um povo e podem contribuir pra nortear a direção desse povo. Estou dizendo que antigamente todo mundo era santo e todas as tradições são boas? Não. Mas a persistência desses elementos no inconsciente coletivo por várias gerações, mesmo em sociedades mais livres e desenvolvidas (os povos nórdicos não são esses anjinhos multiculturais que a mídia tenta mostrar, quem já visitou sabe como são orgulhosos de si mesmos), essa persistência mostra bem que apenas o Direito e o governo não bastam pra regular o comportamento das pessoas, existe um vácuo que as leis não alcançam e é preenchido com tradições e religiões. O famoso “ópio do povo”, como diria Marx (eita, estou citando um esquerdista pra argumentar sobre conservadorismo, chupa polarizados!). Uma evidência empírica são os governos socialistas do século anterior, que fizeram de tudo pra modelar e homogeneizar seus cidadãos e exterminar as religiões, mas fracassaram miseravelmente e os povos que estavam sob domínio socialista se esforçam até hoje pra resgatar suas identidades. Não é a toa que a parte leste da União Europeia é a mais avessa ao “multiculturalismo”. Eu diria que até mesmo os irreligiosos e os cosmopolitas possuem esse vácuo, só que é um pouco menor, ou tem outro formato. Por isso há tem tantas pessoas que são irreligiosas mas acreditam em astrologia e coisas assim.

    Viajei muito, mas meu ponto é: não basta apenas ficar militando pra desconstruir tudo “em nome do progresso”, ainda mais quando não se oferece outras opções além de consumismo compulsivo e prazeres momentâneos, que catalisaram a atual epidemia de doenças psiquiátricas da sociedade moderna.

    • Estendendo o seu ponto: a mentalidade exageradamente progressiva ou conservadora se isola do resto da humanidade, e acaba sofrendo também. Esse povo depressivo e esquizofrênico (independentemente do lado que defende politicamente) pode ser explicado por essa separação. Os extremos são desconfortáveis e propensos à neurose. Seres humanos não estão psicologicamente aparelhados para ficar nesse grau de agressividade, começa a fazer mal, muito mal.

    • Nazifacista Satanista Pedófilo

      A questão não é sobre dar seu cu. A problemática ai é a “Síndrome de Pequeno Poder” por parte dos grupos divididos entre os espectros a esquerda e a direita.
      Os conservadores dizem que homossexualidade é aberração e se posicionam de forma intransigente contra o aborto pra demonstrarem que tem poder de mudar as coisas. Os “progressistas” se dizem defensores dos direitos individuais, mas fazem o que podem pra manter alinhado o seu rebanho forçando goela abaixo as suas posições sectárias a todo custo.
      Enquanto isso, as grandes corporações se mantém fortalecidas se aproveitando do big data e das diferenças tributárias, salariais e logísticas entre os países do Globo, continuando tudo como era antes de toda essa manifestação pirotécnica, onde a Greta Garbo, digo, Greta Thunberg dá murro em ponta de faca demonstrando ter tanto conhecimento da problemática da ecologia a nível global quanto os artistas da Globo que se mobilizaram no Movimento Gota d’Água e o Bolsonaro, bem, adota a postura demagógica que já seria de se esperar por parte de um bastardo do lulismo como ele.

  • Realmente, um típico Desfavor da semana.
    Mas se atendo ao texto, é muito interessante a visão de como a globalização afeta as relações sociais e políticas, ainda não havia me atentado a quão claro está essa “demarcação” ideológica.
    O texto toca num ponto muito interessante: a incapacidade de Bolsonaro de entender que o período de eleições já passou, ele não consegue ir além das coisas que ele dizia antes de ser Presidente, fica claro que ele adotará o discurso de herói antissocialista até o final de seu mandato e será só isso.

    PS: Somir, não sei se você conhece o Professor Marco Antônio Villa, excelente analista da atual conjuntura política, se puder, ouça-o.

    • O Bolsonaro é que nem cachorro que persegue carro. Quando o carro para, não sabe o que fazer. Deixa ele latir…

      Valeu pela indicação, vou pesquisar sim!

      • O Prof. Villa traz um pouco de luz ao jornalismo, é um historiador que traça todo um contexto histórico para dar suas opiniões, na minha opinião ele é diferente de 90% dos comunicadores de hoje.
        Ele faz lives diariamente no Youtube, também está na Rádio Bandeirantes (esqueci de avisar no comentário anterior).

    • Pode ficar difícil sim, mas normalmente as melhores realizações estão atrás do que é difícil de conceber… cada dia que passa eu percebo mais um mundo com milhares de conspirações conflitantes do que só uma ou duas mais óbvias.

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