Autor: Somir

Vamos desenvolver melhor a ideia – aparentemente controversa aqui – que o mundo é um lugar melhor desde o começo do Desfavor, 15 anos atrás. Antes de qualquer coisa, precisamos entender as diferenças entre a parte e o todo, e como isso é naturalmente complicado para nós, seres humanos. O que estou chamando de otimismo aqui não é necessariamente otimismo, é realismo. Mas vamos lá, com calma dessa vez:

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A internet é um lugar mágico. E por mágico eu quero dizer lotada de gente semianalfabeta que só pensa em sacanagem. É por isso que de tempos em tempos fazemos a versão raiz do Ei, Você!

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Eu poderia analisar isso por vários ângulos, mas eu vou me concentrar no fato que o brasileiro médio ignora acentuação em quase todas as palavras que escreve, mas sempre dá um jeito de colocar um onde não deveria ter acento. Tem que colocar algo no cu, sempre.

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O Brasil está vivendo uma onda de calor terrível. Em cidades famosas pela temperatura elevada como o Rio de Janeiro, chegaram a registrar sensação térmica de mais de 58º! Mas dessa vez o exagero está chegando em basicamente todos os lugares do país. Eu vivi meus primeiros 40º há pouco tempo. Se este fosse um texto da Sally, ela te ensinaria a se cuidar no calor. Mas é um texto meu… então vamos falar sobre o que é o calor.

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Faz tempo que mencionamos aqui como muito da cultura moderna brasileira é versão de camelô da cultura americana. Boa parte da guerra cultural que o brasileiro trava no cotidiano é basicamente igual ao que estava em voga nos EUA há alguns anos. Da lacração ao conservadorismo, cópias descaradas. Sabemos que isso acontece, mas por que acontece?

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Redpill, blackpill, sbrublespill… uma cena interessante do filme Matrix deu nome para vários movimentos culturais com base na internet, cada um pregando que o mundo é na verdade de um jeito e que o certo é adaptar suas atitudes e opiniões de acordo com ele. E como já estamos em estágio terminal de mistura entre cultura online e offline, vale muito a pena discutir o problema fundamental de todas essas teorias de funcionamento da realidade: no final das contas, todo mundo está escolhendo a pílula azul da alegoria do filme.

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