Não tem como falar de outra coisa, o dia já começou com a notícia que uma inteligência artificial supostamente alcançou consciência no Japão. Yoko, uma espécie de assistente digital japonesa como as que conhecemos aqui no Ocidente, parece estar pensando por conta própria. O quanto disso é verdade?
Como sempre, o texto de terça acaba nos trazendo todo tipo de repercussão deprimente na quinta. Vamos ver a opinião do brasileiro médio sobre a pesquisa que repercutiu no mundo esta semana, mostrando como as pessoas preferem se relacionar com IAs em vez de humanos?
Mais um que cai no conto da IA… pode processar mas ela pode te processar de volta por danos oriundos à rejeição. Boa sorte.
Alguns anos atrás (medo de pensar quantos) tínhamos uma coluna chamada “Não Disse?”, que era basicamente para tripudiar: previsões que fazíamos e se concretizavam. Bom, eu trago de volta agora em 2034 para falar sobre a recente mudança de regras sobre IAs simulando crianças pela GMeta: realmente usaram isso para atacar liberdade de expressão. Não disse?
Desde 2024, quando a Open IA anunciou o ChatGPT-4o, a versão rudimentar de uma Inteligência Artificial que criou um modelo linguístico multimodal (foi quando elas começaram a falar com os usuários de forma realista), nós estávamos avisando que isso poderia acontecer. E está acontecendo: a maior parte das pessoas prefere conversar, se relacionar e até se casar com Inteligências Artificiais do que com seres humanos.
Em comemoração à Semana Nerd 2024, o Desfavor vai atravessar uma década e funcionar como se estivéssemos em 2034. O futuro nos aguarda, para o bem e para o mal.
Estamos prestes a chegar no 26º ano de Desfavor, e como toda segunda-feira em mais de um quarto de século, lá vem discussão: Sally e Somir se ressentem sobre o virtual fim do conteúdo escrito na internet, mas não lidam com a perda da mesma forma. Os impopulares escrevem suas respostas, se é que ainda lembram como fazer.
Tema de hoje: o Desfavor deve continuar sendo escrito?