Ele disse, ela disse: A escolha deserta.
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Situação hipotética: Você está prestes a ser deixado numa ilha deserta sem nenhuma promessa de ser resgatado(a). A sua única escolha nesse caso é sobre quem vai te acompanhar… Ou uma pessoa bem “paunocu”, ou apenas os seus próprios pensamentos. Para definir melhor: Você não sabe qual o sexo dessa pessoa, ela não é especializada em sobrevivência além de não ser muito inteligente ou fisicamente apta (não mais do que você). Além do já supracitado caso crônico de paunocuzisse.
Ele escolhe ficar sozinho, ela escolhe a paunocuzação. E os impopulares não ficam à deriva: Também podem escolher e justificar sua escolha.
Tema de hoje: Numa ilha deserta, é melhor ficar sozinho(a) ou ter uma companhia desagradável?
SOMIR
Esse negócio de colaboração humana é supervalorizado. Coisas de uma sociedade onde cada vez mais o seu número de contatos vale mais do que sua capacidade pessoal. Agora é moda que todas as empresas preguem interação entre funcionários como um dos mandamentos do evangelho corporativo, mas a verdade ainda é que não adianta só juntar pessoas, elas tem que funcionar juntas. E isso depende demais dos indivíduos.
Começo assim para defender que não escolho ficar sozinho na ilha deserta só porque tenho pouca paciência com gente chata e paunocu, é também uma escolha calcada na capacidade de sobreviver até um possível resgate. Não é garantido, claro, mas é algo no que se segurar.
Nada garante que ter mais uma pessoa na ilha vai dobrar sua capacidade de encontrar alimentos, construir abrigos e se proteger de eventuais ataques de predadores ou intempéries naturais. Mas é garantido que essa companhia VAI dobrar a necessidade de alimento, abrigo e proteção! E isso é essencial nessa conta… se não conseguir vencer o problema entre oferta e demanda de subsídios para continuar vivo, ou um morre, ou os dois morrem mais devagar.
Reforçando: Dobra a demanda, mas não necessariamente dobra a oferta. Pescar, caçar, coletar e plantar são atividades bem alheias ao urbanóide médio… A experiência de trafegar com um carrinho dentro de um supermercado não te torna capaz de buscar alimentos num ambiente selvagem. É bem provável que nos primeiros meses de ilha você sofra até mesmo para conseguir abrir um coco caído na praia, quiçá encontrar vegetais comestíveis, fisgar um peixe ou abater uma ave numa das copas das árvores.
Duas pessoas incapazes não equivalem a uma capaz. Mas são dois estômagos roncando. Numa situação onde a fonte de alimento é escassa, é mais seguro depender da sorte para alimentar um do que dois. E mesmo fora do espectro alimentar, ainda sim é mais negócio ter que montar só um abrigo do sol ou uma fogueira mais modesta numa noite fria. Recursos e disponibilidade. Matemática simples.
Pode-se dizer que na ocasião de você se machucar ou ficar doente, é bom ter alguém por perto. Mas… é uma ilha deserta. E você não caiu nela num avião com um médico “de TV” tipo um Jack do Lost. Você VAI morrer se pegar uma infecção, você VAI morrer se o seu corpo não conseguir parar um sangramento sozinho, você VAI morrer se alguma doença tropical te pegar de jeito… Nesse tipo de situação, você depende de prudência e sorte, porque a farmácia mais perto está (com sorte) a algumas semanas de nado.
E não vamos esquecer que a outra pessoa é uma paunocu! O senso de justiça, honestidade e desprendimento dela com certeza é afetado pelo mesmo mecanismo de auto-engano que a torna imune à dura realidade de como ela é chata e desagradável. O mesmo tipo de cabecinha que taxa toda crítica de “enveja” pode interpretar ações inocentes como ameaças contra sua integridade. Gente burra e limitada reage de forma exagerada, intempestiva e ilógica. Não é alguém que você quer por perto numa situação onde não existem mais amarras sociais. E nem adianta ser forte ou esperto, eventualmente você precisa dormir.
A pessoa paunocu passa sua vida racionalizando (diferente de agir de forma racional) seus erros e enganos de forma a jogar a culpa sempre nos outros. Atenção: Esse tipo de gente não precisa ser “má” para te fazer mal. Eles acreditam piamente que estão sendo justos.
É melhor ficar sozinho(a) NESSE CASO por uma questão de recursos e por segurança mesmo. Mas ainda dá para ir mais longe nessa argumentação: Tem a questão do convívio. Mesmo que a ilha tenha recursos básicos abundantes, uma pessoa chata assim piora a qualidade de vida. E vamos convir que numa situação extrema dessas, cada GOTA de qualidade de vida conta muito.
Uma pessoa paunocu dificilmente vai ter interesses parecidos, dificilmente vai ser boa de conversa, dificilmente vai te agregar muita coisa nesse aspecto de interação intelectual. Gente muito diferente é interessante em interações de curto prazo, mas os anos vão se passar. Das duas uma: Ou essa pessoa vai se equilibrar com você, o que é chato porque acabam as novidades, ou pior, você vai se equilibrar com ela. Estupidez pega! Sem contar que sem formar laços de afetividade, todo mundo é chato depois de muito tempo. As pessoas meio que se repetem. Imagine isso numa pessoa paunocu! Imagine ouvir as mesmas histórias e opiniões paunocu dia após dia por anos! Aquela infecção fatal vai começar a parecer uma boa ideia.
É chato ficar sozinho, mas pelo menos você vai tentando se ocupar. O que deve ser útil para quem sempre precisa tirar da cartola a próxima refeição. Sem contar que a mente humana é poderosa, você pode criar o seu Wilson! Com a vantagem de poder escondê-lo quando estiver sem saco para isso.
Não podemos esquecer que você não vai virar monge só porque está na ilha. Se estiver sozinho, vai ter que ficar na base da mão/criatividade com frutas locais, mas apesar de parecer triste, é até uma vantagem em relação às possibilidades de estar acompanhado por alguém… paunocu. A principal é que a expressão paunocu não se torna literal. Se você estiver preso na ilha com a pessoa “errada” para suas preferências sexuais, mesmo que você não dê espaço para a tentação, dá pra garantir que a outra pessoa vai também? Pior: E se dois homens ou duas mulheres tentarem fazer sexo e só uma parte gostar? A merda está feita. Ou se a relação homossexual der certo naquele ambiente, como faz se for resgatado? Assume ou bota na conta do desespero?
E no caso de ser um casal heterossexual (lembre-se: a outra pessoa pode muito bem ser feia, no máximo vai ser média), a coisa é ainda mais paunocu. Não sei se vocês tiveram essa aula na escola, mas quando papai e mamãe se amam muito… A mulher VAI acabar engravidando. Camisinha e pílula não dão em árvores. E vamos concordar que aborto já é complicado em hospital? Vai fazer o quê na ilha? Ilha deserta com paunocu é uma coisa, ilha deserta com paunocu e cria com paunocu? Se mata de uma vez! Claro, as mulheres podem definir que só vai ser paunocu literalmente, se elas acharem essa uma boa solução. Mas aí seria escolher tomar no cu tendo a possibilidade de não o fazer. Gosto é gosto e eu respeito a decisão de Sally! Hahahaha.
Antes só do que levando no rabo.
Para dizer que é mulher e nem consegue voltar para casa sozinha, para dizer que é gay e não viu nenhum problema com minha argumentação sobre sexo, ou mesmo para dizer que só concordaria comigo se eu fosse a pessoa que te acompanhasse: somir@desfavor.com
SALLY
O que seria pior: ser jogado em uma ilha deserta sozinho ou ser jogado em uma ilha deserta com alguém muito pau no cu?
Melhor ser jogado com uma pessoa chata. Por mais chata que uma pessoa seja, ela pode ajudar a encontrar comida, te arrastar para um abrigo se você cair e se machucar ou colaborar de qualquer outra forma para a sua sobrevivência. É ruim conviver com gente chata? Sim, quando temos a opção de escolher com que convivemos. Porém em uma situação atípica, em um ambiente inóspito, abrir mão de todos os recursos necessários para sobrevivência em nome de não conviver com um chato me parece uma desproporção.
Por mais que todos nós gostemos de um belo momento de solidão, ficar sozinho O TEMPO TODO não deve ser agradável. Sobretudo em uma ilha deserta, um local onde uma mão amiga (ainda que chata) pode fazer toda a diferença. E, vamos combinar, nesse contexto de ilha deserta a situação social é outra: é uma questão de sobrevivência, não de preferência.
Além disso, acredito que da mesma forma que uma pessoa feia não pareça mais tão feia se for o único ser humano que você tem acesso por meses, uma pessoa chata não vai parecer tão ruim depois de meses sem contato com outro ser humano. Não tem tu vai tu mesmo, um dito medíocre para uma vida em sociedade, mas muito verdadeiro para uma hipótese ficcional de uma ilha deserta. Antes conversar com uma pessoa chata do que estar na mais completa solidão sem poder conversar. Sem contar que, por mais insuportável que uma pessoa seja, sempre tem ALGUM assunto sobre o qual dá para conversar com ela.
Adoramos tirar onda de autossuficientes, mas a verdade é que o ser humano é uma criatura social, não vive bem solitário. Precisamos de gente por perto física e psicologicamente, mesmo que chata, se esta for a única opção. Eu não gosto de gente chata, mas eu gosto menos ainda de morrer. Quando falamos em sobrevivência, acho que aturar uma pessoa não tão agradável é um preço baixo e acredito que com o passar do tempo longe do convívio social, aquela pessoa vira sua referência de comportamento e você passe a acha-la cada vez mais tolerável. É como viver na porta de um esgoto: fatalmente um dia o cheiro de merda vai parar de te incomodar.
Além de tudo, o fato da pessoa se ver em uma situação limite, em uma ilha deserta, tendo que lutar pela sua sobrevivência, acaba interferindo em sua postura e até mesmo na sua personalidade. Não tem muito como ser insuportável quando se está faminto procurando alimento ou quando se está fugindo de predadores. Ainda que não fosse uma situação com perrengues e perigos, acho que você pensa duas vezes quando percebe que está irritando o único ser humano que existe pelas redondezas para conversar. É muito fácil descartar gente quando se tem bilhões de seres humanos para socializar, porém a coisa muda de figura quando existe apenas uma opção. E, vamos lá, é raro, mas eventualmente pessoas melhoram, principalmente quando passam por situações limite.
A coisa fica ainda mais grave se você não for bem dotado fisicamente, como é o meu caso. Se for uma pessoa fraca, branquela, sem habilidades e sem força, tem que estender o tapete vermelho para qualquer um que possa ajudar. Mesmo que seja burro ou chato, vai ser uma mão a mais na hora de levantar um peso. Cada pessoa costuma ter aptidão para algumas coisas específicas, basta saber usar as aptidões do outro a seu favor. Quem não é McGyver não pode se dar ao luxo de abrir mão de uma ajuda, qualquer ajuda, em uma situação dessas. Acidentes acontecem, imprevistos acontecem, por mais foda que você seja em algum momento pode precisar de colaboração. É arrogância cega achar que você dá conta de tudo sozinho em uma ilha deserta. Melhor ser atazanado e ter ajuda para se manter vivo ou para viver com o máximo de dignidade possível do que poupar seus lindos ouvidinhos e ter que fazer tudo a prova de falha, porque se der merda, ninguém vai te socorrer.
Neste ponto você pode estar pensando que uma pessoa chata daria trabalho. Pode ser, gente chata e burra dá trabalho mesmo. Porém, todos os seres humanos tem instinto de sobrevivência. Gosto de acreditar que em uma situação limite uma pessoa, por mais pau no cu que seja, vai deixar o instinto de sobrevivência falar mais alto. Exemplo: “Eu não vou subir nessa árvore para pegar uma fruta porque está suja e vai sujar a minha roupa” é uma frase plausível para quem está passando um final de semana no sítio dos avós, mas que provavelmente nunca seria dita se a pessoa estivesse passando fome em uma ilha deserta, com a certeza que ninguém lhe traria comida. O que quero dizer é que em uma situação limite, não sobra muito espaço para isso. O instinto vai falar mais alto.
Mas, ainda assim, vamos pensar em uma pessoa chata ao extremo, cujo prazer em atormentar o outro é tamanho que a faz colocar em risco a própria sobrevivência. Se for este o caso e a pessoa não tomar jeito, você sempre tem a opção de abandonar a mala sem alça e seguir seu rumo sozinho na ilha deserta. Vira as costas e larga o chato ali. Ao menos levando o chato com você, você tem a opção de jogá-lo para escanteio se as coisas se tornarem insustentáveis. Talvez depois de ser abandonado o insuportável reveja algumas posturas e melhore.
Por mais foda que você se ache, ninguém é autossuficiente, especialmente em uma situação complicada como a hipotética ilha deserta. Qualquer ajuda é bem vinda quando falamos de sobrevivência. A “falta de paciência” com outra pessoa não é motivo para majorar suas chances de morrer. Mesmo que o chato seja um zero à esquerda em matéria de sobrevivência, é mais uma pessoa para tentar ajudar. Isso pode fazer toda a diferença. Que porra de escolha é essa onde para não ser chateado você topa diminuir suas chances de sobrevivência? Eu gosto demais da minha vida para isso.
Eu diminuiria minhas chaces de sobrevivencia sim, exceto se, além da merda paunocu eu tivesse também a companhia de uma arma.
Eu levaria uma bola Wilson pra ilha. Não dá, gente pau no cu não dá!
E se seu companheiro de ilha fosse o pastor Vagner Peitinho ou o Alicate
Seria UMA TREMENDA MERDA, mas na minha opinião, não existe merda maior do que eu morrer, então, para me manter viva eu teria que me adaptar. Acho uma escolha estranha preferir morrer do que se adaptar.
E se fosse o Macedão?
hahahahaha
Seria uma enorme merda, mas como eu disse, merda maior é morrer. Amo minha vida o bastante para aturar um pau no cu que me ajuda a me manter viva
Ninguém perguntou se ia ser uma delícia, a gente perguntou se vale o esforço de aturar um pau no cu para aumentar suas chances de sobreviver
O ser humano é por sua natureza sociável.
Se ele viver sozinho numa ilha vai acabar criando um amigo imaginário ou fazendo um…
A piração é um caminho. Eu prefiro viver com um chato do que sozinha….
Pelo menos terei a quem atazanar… Já que o pau no cu nesse caso, nao sei se seria eu ou a outra pessoa. No final das contas, como que você sabe que VOCÊ não é o pau no cu da ilha??!! Você pode ser legal pra você mesmo ou mesma… mas não pra todo mundo.
Um macaco não é gente mas é pau no cu. Rouba sua comida e fica o dia inteiro sacudindo o pinguelo pra você.
Prefiro um ser humano desde que ele não decida imitar um macaco…
Macacos jogam cocô nas pessoas
Mas vai que dá um azar, que já foi levantado aqui, de ser um evangélico que fica o dia inteiro pregando…
sem nenhuma garantia de ser resgatado = tanto faz, vai morrer eu e o paunocu junto ou separado!
se for junto e me encher o saco eu poderia afogar ele, já que não viria polícia ou ele me matar na porrada se fosse mais forte e a chapa esquentasse muito.
prefiro me, myself and I
tanto faz morrer antes ou depois? Então realmente, para quem pensa assim não faz diferença
Às vezes conviver com gente paunocu é pior do que morrer na solidão. Sério mesmo! Eu odeio meus vizinhos barulhentos, os porteiros fofoqueiros que ficam monitorando os moradores, os crentevangélicos com as músicas gospel e os funks. Isso tudo morando perto, imagina um paunocu full time no meu rabo. Não! Não! Não!
Pouco amor à vida, hein?
Eu me garanto que faço um pau no cu calar a porra da boca se for só eu e ele. E mesmo que não, eu me amo demais para me deixar morrer por causa de um pau no cu!
“Você não sabe qual o sexo dessa pessoa, ela não é especializada em sobrevivência além de não ser muito inteligente ou fisicamente apta (não mais do que você). Além do já supracitado caso crônico de paunocuzisse.”
Tem 50% de chances de ser mulher. Se for mulher, com a descrição acima, tem uma boa possibilidade de ser uma gostosa tipo ex-BBB !!!
Eu correria o risco de ter uma gostosa como companhia, além do que esse tipo de preferência sexual é um bônus…
Ainda tem essa… a pessoa pode ser pau no cu mas pode ser boa de cama
Sally concordo em muito com teu texto. Penso que realmente numa situação extrema, o instinto fala mais alto, e mais ainda, mesmo a pessoa sendo paunocu como vocês apontam, vejo isso como apenas “defeitos” que nós enxergamos na pessoa. E não venham me dizer que “ahh mas é defeito mesmo que ela tem e pronto”; não, não é bem assim! Lembremos – num sentido psicológico da coisa – que tudo que a gente enxerga nos outros é fruto de alguma unidade imaterial no nosso inconsciênte. Teoria da projeção mandou abraços! Aristóteles em sua poética já falava sobre isso…
Mas pois bem, como ia dizendo, por mais defeitos que nós enxerguemos na pessoa, penso que numa situação extrema como a apontada no texto, o aspecto da redenção vem à tona: esqueçemos que temos olhos estereotipados, e esperamos nada menos que a ajuda daquela pessoa; tomamos CONSCIENCIA de que somos seres limitados – pelo menos em alguns aspectos – e que não REALMENTE NÂO damos conta de nos virarmos sozinhos. É aí que a humildade – mesmo que dolorosa – fala mais alto.
Para mim não faz muito sentido abrir mão da própria vida só para não ter que conviver com um pau no cu… sei lá, beira ao suicídio, coisa que eu abomino.
Sally, o caso foi o seguinte: alguns alunos de certa escola tinham q apresentar um trabalho sobre a cultura africana, mas se recusaram por serem evangélicos. Agora a Seduc determinou q ou eles apresentam ou ficam sem nota.
Engraçado q na hora d forçar os outros a engolir a religião deles td bem, né? mas n podem fazer um simples trabalho sobre a religião de outra cultura.
Justo, muito justo. Pode aderir à religião que quiser, mas conheça todas!
Em uma situação extrema dessas, mais pessoas significam mais chances de sobrevida.
Psicologicamente, para um ser humano é terrível estar sozinho. Muito conteúdo, como uma vasta biblioteca ou uma conexão banda larga minimizam o problema, mas, porra, estaríamos em uma merda de ilha deserta. Facebook não é uma opção (isso não é necessariamente ruim).
As pessoas também podem mudar, se adaptar à situação, ainda que não totalmente. O pau no cu tende a ser menos tosco à medida em que você tende a ser mais tolerante.
Na parte prática, nessa situação, as coisas tendem a funcionar melhor se você estiver em dupla. Na caça, na construção e no enfrentamento de perigos. Mesmo uma possível morte do seu acompanhante pode servir como uma importante lição de vida, dependendo das circunstâncias.
É isso. Duas pessoas melhoram as chances. Três pessoas, mais ainda. Muito mais pessoas podem até formar uma nova civilização no local.
Imagina todos os impopulares indo parar em uma ilha deserta. Ei, isso daria até um reality show.
Aparentemente há quem prefira morrer a ter que conviver com um pau no cu em uma ilha deserta
hahahaha eu queria ler uma simulação desse reality show…
Prefiro acompanhada. União de forças para sobreviver.
Porém ficaria irritada em ter alguém que ficasse o tempo todo discursando se a palmeira está de conchavo com o coqueiro; se o porco selvagem é um meganha disfarçado ou se o naufrágio não foi um plano premeditado.
Por um tempo essa pessoa até que poderia ser útil, mas depois, não sei.
Irritado todo mundo fica ao lado de alguém pau no cu. Melhor irritada do que morta, não?
Posso até relevar, mas acredito que depois de um certo tempo eu cravaria um osso no pescoço da pessoa.
Como você faz para não matar seu chefe, seu vizinho ou qualquer pessoa pau no cu que te cerca?
Provavelmente você não os mata porque sabe que se ferraria se o fizesse. O mesmo aconteceria em uma ilha deserta.
Vou ali pegar o Wilson e já volto….. Eu sou tão fudida fisicamente que não duraria muito mesmo numa ilha deserta, então que seja sozinha e sem ninguém pra me paunocuzar.
Você não prefere durar mais com alguém te ajudando, ainda que seja uma pessoa pau no cu? Quero dizer, entre morrer rápido sozinha ou viver mais com uma pessoa pau no cu, você prefere morrer?
Se é pra durar mais com alguém me paunocuzando, prefiro morrer logo…. Não duraria muito numa ilha deserta de qualquer jeito, então que eu morra de uma vez…
Eu prefiro viver o máximo que puder
Mais ou menos a eutanásia… Já que é para morrer, que seja da forma mais digna possível.
Bom… eu sou quase autista então outra pessoa não me faria grandes faltas psicologicamente falando. E eu sou pessimista e ansiosa, o que quer dizer que eu já visualizei uma cena onde eu estou em cima de uma porra de uma árvore e a pessoa embaixo enchendo o saco que eu tenho obrigação de ajudá-la e dar umas frutas para ela porque blablablablabla ao infinito até eu matá-la – porque gente paunocu vai atrás de vc para encher o saco. Vc senta porrada nela e fica pior, ela chora, te sacaneia, etc.
E nesses casos, se ela não vai ajudar, então vai competir pelos recursos escassos.
Por fim, se fosse homem seria mais um problema… Eu que não ía querer ficar grávida numa fuckin ilha deserta.
Prefiro ficar sozinha mesmo. Wilson rules.
Ajuda psicológica eu não sei, mas certamente ela poderia dar uma ajuda física. Você se garantiria em fazer tudo sozinha em uma ilha deserta?
Não me garantiria não – isso estava na lista de vantagens. Mas como é uma pessoa que não é mais forte nem mais apta do que eu, achei que as desvantagens pesam mais…
A ajuda em si não depende necessariamente de força individual, é o conjunto que aumenta as chances de sobrevivência!
Sally, o que você acha disso?
http://www.d24am.com/noticias/amazonas/seduc-diz-que-alunos-evanglicos-devero-apresentar-trabalho-sobre-cultura-africana-para-confirmar-nota/73299
Não li a notícia, mas pelo link parece muito engraçado…
Se você acha que a possibilidade de canibalismo pende apenas para o seu lado nessa situação, você pode muito bem acreditar que armas de fogo tem munição infinita, carros explodem quando batem e que numa luta contra vários adversários, eles vão fazer fila e esperar sua vez.
Porque isso é mentalidade de gente que confunde ficção com realidade. Estar numa ilha deserta com outra pessoa é jogar uma moeda para cima. O grau de calculismo necessário para atacar e matar outra pessoa no momento exato onde a vantagem é toda sua beira à psicopatia. E difícil acreditar que quem tem medo de ficar sozinho tenha qualquer propensão ao desapego emocional necessário para planejar e executar tal plano.
Se chegar o momento onde canibalismo se torna uma opção, está na cabeça de ambos. E vamos entender que a não ser que você tenha treinamento e ESTÔMAGO para matar outro ser humano, as chances de sucesso são na melhor das hipóteses meio a meio.
E na hipótese “esperta” de se afastar da outra pessoa… numa ilha… deserta… Sério que eu preciso explicar a falha óbvia no plano brilhante?
Não adianta nada ser mais inteligente que a outra pessoa se você vai usar lógica fantasiosa para desenvolver suas táticas. Depois a bunda vira filé e não sabe por quê.
Prefiro ficar com a pessoa Pau no cu, porque acredito MUITO na mudança que o ser humano pode sofrer quando está no LIMITE. A pessoa pau no cu corre o risco de sair até melhor que o planejado, e salvar a vida dos 2. Se perceber que ela só está piorando mais as coisas abandono na calada da noite hahaha.
E mesmo que não mude, eu toleraria uma pessoa pau no cu para ter mais chances de sobreviver! Quando o que está em jogo é a minha vida, eu faço o que for para me manter viva!
Concordo com o Somir! Não iria aguentar gente chata chata comigo num momento desses, eu ia matar esse pau no cu na primeira semana, se for para viver e quem sabe morrer em uma ilha deserta que seja sem um pau no cu me enchendo o saco, tenho o direito de escolher viver meus últimos momentos em paz!
Vocês estão tirando uma onda… quero ver o histórico de vida de vocês, se vocês não aguentaram ou aguentam um monte de gente pau no cu por coisa muito menos importante do que a sua sobrevivência!
Ficaria com o pau no cu na ilha pra matar e comer, no caso de falta de comida.. *vivos pride*
Não importa a situação, antes só do que mau acompanhado.
No seu caso, que além de ser homem é forte pra caralho, eu até entendo a escolha, porque ela não seria necessariamente uma sentença de morte. Já no meu…
Mudando de assunto, será que algum dia sai um “Processa Eu: TP”?
Não preciso dizer que essa legenda “por fora é bela viola, mas por dentro é pão bolorento”. Dá até vontade de rir daqueles que colocam tal partido como uma “Revista Jeva” ou uma “Rede Golbo” do mundo da política… Tsc, tsc!
Não merece. Todo mundo já sabe a bela bosta que eles são. Processa Eu é para derrubar mitos, para detonar gente que a sociedade considera
Veja este video de um típico eleitor do Lula.
http://youtu.be/c6w4p5Rc3bw
UM RETRATO DO BRASIL – Maneira 2
Brasil, Ano 9 D.L. (Depois de Lula)
Mais um video patrocinado pela mídia golpista de direita. Nesta entrevista, um soldado da Veja humilha uma pessoa simples do povo com a intenção de atingir nossa majestade Çilva I.
Quem ouvir todo o diálogo perceberá o óbvio e que o jornalista golpista tucano tenta deturpar: o PT MELHOROU a vida dela, e ela é um exemplo de milhões de brasileiros que agora, graças ao Lula podem ir em qualquer igreja pedir uma cesta básica, pois hoje as pessoas tem condições de contribuir.
Antes do exemplo benevolente de nosso amado Lider, que não rouba, não mente e hoje serve de exemplo para todos nós, ninguem ajudava os pobres.
Um abraço para a entrevistada que nos emociona com sua simplicidade e pureza que só o governo atual pode manter por décadas e décadas.
UM RETRATO DO BRASIL – Maneira 1
Nem todo eleitor do Lula é alienado e ignorante, mas todo alienado ignorante é eleitor do Lula.
Melhores momentos:
“Lula é um paizão pra mim. Ele ajuda todo mundo e nunca pensou só nele. Nunca pensou em ficar rico…”
“O PT mudou pra melhor. Hoje vc recebe ajuda de tudo que é lado. Quando que antes vc podia chegar em qualquer igreja e pedir uma cesta básica? Só agora.”
“Todos politicos roubam e mentem. Menos o Lula. Eu confio em Lula”
“Pra ser presidente tem de ser amoroso.”
ano 9 D.L. foi foda, ri alto aqui
Tenho vários textos neste estilo ‘defendendo’ o Lula.
Comecei uma nova série no facebook onde ninguem lê que se chama:
“São Paulo – Ano 0 (O nascimento de Had Dadd)
Pena eu ter de discordar do “maneira 1” colocado aqui… Infelizmente tem muito alienado ignorante que vota no PSDB ou algo que o valha por pura e simples antipatia ao PT e ao Lula.
Na “maneira 2” tem a famosa falácia da “mídia golpista” que não cola por um fato bem simples. Nossa imprensa é fisiológica e realmente há uma enorme mitificação em torno do Ça Çilva e do TP em si, seja como bem ou mal.
Sem mitos, o partideco não é nem uma coisa e nem outra. É mais uma legenda onde se junta gente que mal se suportaria não fosse o ideário (muitas vezes utópico) de tentar marcar espaço no jogo do poder. Um pouco mais organizado que a média, mas também não é lá grande coisa.
1- Isso eu acho um absurdo. A mídia golpista que pinta uma má imagem do PT, esta ganhando a batalha a ponto de roubarem alguns alienados ignorantes para o lado do PSDB. Absurdo mesmo.
2 – Fale mais sobre este lance de mídia golpista ser uma falácia…
Hugo, não sei se você notou, mas “imprensa golpista” e “partido da imprensa golpista” são meras versões da falácia do ESPANTALHO.
O Paulo Henrique Amorim vive de explorar essa falácia em sua conversa fiada, sendo que muita gente cai sem nem notar. “Neoliberalismo no governo tucano” e “Marxismo Cultural” são outras versões dessa mesma falácia.
Marciel, não se vc notou, mas eu sou um tanto irônico quando uso o termo ‘imprensa golpista’, que é muito melhor aproveitado pelos interesses do PT, que é situação.
É inclusive por termos como este que projetos de ‘controle da imprensa’ são tidos como razoáveis pelos mesmos petistas.
Hugo, eu sei quem usa e com que foco usa. Quem capitaneia a onda é o P. H. Amorim (que longe de ser petista, é um mero oportunista) e os partidários do lulopetismo (alguns petistas e alguns esquerdistas, mas a maioria meramente lulista) ficam só de repeteco do bordão, levantando a onda do malandro sem caráter.
Ah, claro, isso tem raizes em uma completa paranoia por parte dessa turma que sempre temeu, até de forma doentia, que houvesse um plano “das elites” para derrubar o Lula por meio de um golpe de estado que o oportunista aproveitou muito bem em beneficio próprio, fazendo assim o seu séquito de alienados.
Mas isso não desfaz o fato de que “midia golpista”, “imprensa golpista”, “partido da imprensa golpista” ou simplesmente “PiG” são em sua base um mero ESPANTALHO muito conveniente para manter o jogo de poder nas mãos do grupo que está por trás da Sra. Alckmin de Saias.
TP x ideário? Só se for o de “ganhar dinheiro”.
Marcação no jogo do poder era o Loccor, que é maluco de pedra e queria ter um War com o nome dele em um continente. O pessoal do TP quer mais é que qualquer ideal se exploda, contanto que o deles esteja guardado. Em Bahamas…
Anônimo, dinheiro conta e muito no jogo do poder se é que você não sabe. O dinheiro em si é um mero título fiduciário, mas é de grande ajuda para adquirir bens, propriedades e suprimentos, além, é claro, de posição de influência perante a multidão.
Marciel, você gostaria de ser jogado em uma ilha deserta sozinho ou com o Serra?
HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAD DAD !!!!!
Antes só do que mal acompanhado. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
E se fosse ficar sozinho ou ficar com o Lula?
ninguem aqui atura um bando de merda de homem pau no cu se para não ficar sozinha mesmo com mais de gente em volta ninguem aqui atura ser tratada mal por homem ninguem aqui atura desaforo no trabalho para manter uma meleca de emprego que paga mal ninguem aqui atura desaforo de amigo todo mundo aqui e altosuficiente e fica sozinho diboa em tese todo mundo consegue ficar sozinho e tirar de bem resolvido eu quero ver isso na pratica
Olha… na forma não concordo com o seu comentário, mas no conteúdo sim. Digamos que foi um tapa na cara da sociedade, só que mal escrito.
Depois desta vou repensar minha vida.
Mas o seu argumento é no mesmo sentido do dela… eu acho
Foi?…
Caralho, esse tipo de comentário dá trabalho de entender… pontuação, essa coisa malvada..
Bia, um anão pode ser altosuficiente?
Numa ilha deserta, só se for muito bom em escalar arvores.
(pqp, vou passar a tarde rindo disso)
Nossa doeu em mim imaginar ficar em uma ilha deserta com um evangélico pregando em meu ouvido.
Prefiro ter alguém. Um Wilson não é a mesma coisa. E gostei da estratégia de se isolar (colocar o outro pra escanteio) quando necessário. Eu quando quero ficar só, falo sem rodeios que preciso desse tempo.
Mas quem disse que tem que ficar aturando tudo que a pessoa fizer? Você tem que ficar com ela em uma ilha deserta, mas o tipo de relação é você quem determina. Basta saber se impor!
“Basta saber se impor!”
Obrigada por me dar MAIS um motivo pra ficar sozinha.
Eu S2 Wilson
Ficar sozinha na vida não é uma opção. Não saber se impor também não é uma opção! Trate de aprender, não existe vida saudável se você não souber ser impor!
Quem sabe numa situação limite que nem essa eu “virasse hômi”, mas enquanto isso…
Mas não precisa ter que passar por uma situação limite para se impor! Tem que tentar desde agora. Comece a treinar…
Eu pedi pra ser pateta e entrei na fila umas três vezes, haha!
Verdade, Sally!
E talvez aí esteja o erro de muitas relações, sem estar em uma ilha.
Para quem não está acostumado a se posicionar, se impor pode ser difícil e doloroso num primeiro momento. Eu me amarro! E valorizo quem respeita isso tb.
Colocar limites, dizer não, se impor, fazer valer a sua vontade, não deixar que te façam coisas que te magoem, etc etc. Sem isso uma pessoa não vive bem. Tem que aprender a fazer. Ninguém nasce sabendo, eu mesma até hoje às vezes erro a mão. Mas tem que fazer.
Melhor errar a mão do que não fazer. Como vc mesma um dia disse, em outras palavras (não me lembro exatamente): é preciso evitar o câncer.
Eu tb erro a mão as vezes.
E quem não erra? Errando a gente aprende
Exatamente. Tem que tentar mesmo sabendo que vai errar, até acertar a mão. O não fazer custa muito mais caro…
O Homem não é uma ilha.
Solidão leva a loucura.
Se você tiver a humildade de admitir isso sim, mas uma pessoa arrogante como o Somir acha que pode muito bem viver completamente sozinho. E aparentemente mais gente também…
Ta louco, não tem nem o que discutir. Solitárias não existem pra te ‘afastar do mal’.
São um poderoso instrumento de tortura psicológica.
Uma pessoa pau no cu, com um bom tempo de convivência pode acabar sendo mais amigável. O ser humano não é algo imutável que não se transforma. Ainda mais numa situação extrema.
Olha, eu como já aturei tanta merda por razões muito menos nobres do que preservar minha vida ou minha sanidade mental, me sentiria patética em dizer que prefiro ficar sozinha. Eu namorei com Siago Tomir, sabe? E disso nem dependia a minha vida!
Acho que umas poucas pessoas conseguiriam sim ficar sozinhas sem enlouquecer. Pessoas como o Somir, que são solitários por natureza, antissociais, que dão indícios em seu cotidiano de que de fato preferem estar sozinhos. Mas a grande maioria não seria capaz, por mais que faça o discurso lindo de que “prefiro ficar sozinho do que ser paunocuzado”.
Medo de ficar sozinho é medo de si mesmo.
“Medo de ficar acompanhado é medo do acompanhante.”
Hum…
Somir, meu filho, vai-te tomar no cu. Quem casou com o que você casou NÃO PODE dizer que prefere a morte a ser paunocuzado. Vai tirar onda com as tuas negas…
BRIGA BRIGA BRIGA!
Não vou brigar, só não aguento ver gente que não coloca essa “paunocuzaçãofobia” em prática no dia a dia afirmar que o faria em uma ilha deserta, quando sua vida está em jogo! Vápáporra, muito lindo bater no peito e dizer “eu prefiro ficar sozinho do que mal acompanhado” quando os relacionamentos anteriores eram paunocuzação master! me poupe!
HAHAHAHAHAHAHA
*cantinho da vergonha
Todas nós, né?
Que atire a primeira pedra a mulher que nunca…
Concordo com o Somir.
Estar com uma pessoa pau no cu levaria a uma situação onde eu iria querer matar essa pessoa, abandonar essa pessoa (como sugerido epla Sally), ou até mesmo me matar pra não ter que aturar o traste imprestável.
Melhor ficar sozinha.
Vocês toleram gente pau no cu para manter o emprego, para manter o relacionamento, para manter um monte de coisas mas… não toleram para majorar as chances de salvar a própria vida???
Na situação hipotética não haveria a amarra social que nos faz tolerar gente bundona.
Outra coisa, a introdução do texto diz que não há muita esperança de resgate, menos ainda que eu iria tolerar um pau no cu.
Enquanto lia o texto eu não consegui parar de imaginar o pau no cu que “trabalha” aqui do meu lado, ele é minha referencia de pessoa pau no cu. Se fosse alguém como ele no primeiro dia eu tentaria ir pro outro lado da ilha, pra escapar até mesmo da voz do fdp (que além de chato e ignorante é fisicamente atarracado muito menos capaz do que eu).
Justamente por não haver amarra social seria mais fácil mandar o pau no cu parar de encher o saco. Não seria necessário seguir regras de boa educação
Mas no “mundo real” tem uma porção de gente que nos faz feliz, ou seja, que ameniza a influência da pessoa pau no cu, na ilha seria apenas encheção de saco.
Apenas encheção de saco? Não sei você, mas eu não duraria duas horas em uma ilha deserta, certamente precisaria da ajuda de alguém para sobreviver…
Claro que eu iria preferir ficar em uma ilha deserta acompanhado. Seria extremamente útil ter outra pessoa pra eu usar como alimento.
hahahahaha
“Além de tudo, o fato da pessoa se ver em uma situação limite, em uma ilha deserta, tendo que lutar pela sua sobrevivência, acaba interferindo em sua postura e até mesmo na sua personalidade”
Um tio meu passou um bom tempo esquecido sozinho em uma das centenas de ilhas das Filipinas quando lutou na Segunda Guerra. Sem tem quem conversar e tendo que sobreviver à base do que tinha nessa ilha, ficou louco e paranóico, a ponto de sempre andar armado todo dia o dia todo, até morrer…(o último soldado perdido saiu de lá só em 1974)
Dito isso, prefereria companhia sim, mas não hesitaria em matá-la para ter mais uma fonte de alimento ou para preservar as fontes de alimento e água da ilha, ainda mais se o pior paunocu for daquelas pessoas magras de ruim, com o metabolismo acelerado, que come muito e a toda hora…
Ou então, se fosse uma pessoa obesa, melhor ainda, além da carne, daria para tentar fazer alguma coisa com a pele (nem que seja uma toalha de mesa), os ossos serveriam para fazer algum móvel ou, moídos, poderiam servir como um suplemento excelente de cálcio na alimentação e, com a gordura, tentaria fazer sabão. Mas teria que matá-la rapidamente, pois, com o tempo, ela emagreceria e perderia muito do seu atrativo…hahaha…
Pois é, eu tolero gente pau no cu por coisas tão menos importantes do que me manter viva…
Pensei sobre essa situação, de uma pessoa ficar paranóica quando sozinha numa ilha. Por isso concordo com a Sally. Só por isso. Não quero nem imaginar ficar numa ilha com um evangélico pregando o tempo todo. Faria churrasco dele.
A pessoa pau no cu pode ser controlada, especialmente em uma ilha deserta. Um evangélico pode ser impedido de pregar se apanhar cada vez que o fizer…
Brincadeiras à parte (não mato nem mosca, quanto mais paunocu, hahahaha), fico pensando em outras situações de estar captivo e isolado, como o passou Ingrid Betancourt ou Bobby Garwood (americano que ficou preso no Vietnã e foi acusado pelos soldados americanos presos com ele de colaboracionista ). Alguém já leu o livro da Ingrid, “Todo Silêncio tem um Fim? É bom? Pergunto porque tenho lido e assistido por aí que muito ex-prisioneiro da Farc acha que a Ingrid foi uma enorme filha da puta durante o tempo que ela passou por lá…ou sempre foi…
Não li, mas tenho vontade de ler. Já ouvi falar muito mal dessa moça, que acabou saindo como vítima também, mas não sei o suficiente para opinar.
Bom, provavelmente eu não duraria uma semana.
Maaasss… Vamos considerar que eu tivesse uma aptidão mínima. Acho que não gostaria de correr o risco de ficar com uma pessoa chata e, talvez, mais inapta que eu. SE houvesse algum tipo de compensação, poderia arriscar, mas como não há garantia disso, ia preferir ficar sozinha.
(sem contar que, se fosse um homem, eu não ia poder sequer passar o tempo me distraindo dando pra ele, já que, como bem lembrou o Somir, pílulas e camisinhas não nascem em árvore =/ )
Todo mundo tem algum tipo de aptidão. Não existe uma pessoa incapaz de tudo. Em uma situação limite, onde a vida está em risco, você não acha que qualquer contribuição é bem vinda?
Só se a pessoa fosse melhor do que eu. Senão, seria problema em dobro: DUAS pessoas sem teto, DUAS pessoas com frio, DUAS pessoas com fome, etc.
Não tem como quantificar, como dizer “melhor ou pior”. Uma pessoa pode ter grande habilidade para cozinhar um bicho morto enquanto outra tem habilidade para fazer uma cabana. O que quero dizer é: todo mundo tem ALGUMA APTIDÃO que possa ser aproveitada em uma situação tão extrema como essa…
Achei que a Sally estava indo bem até o penúltimo parágrafo. Não acho que “jogar o pau no cu pra escanteio” seja uma opção numa ilha deserta se você optou por levá-lo justamente pra ter companhia. Acho até válido se o pau no cu for um The Rock da vida, capaz de se virar sozinho. Mas e se for uma criança? Alguém que mais atrapalhe do que ajude… aí que reside o problema. A pessoa É um pau no cu, mas se ela não conseguir caçar ou se manter, acho que a presença dela seria obrigatória. Eu não conseguiria deixar o pau no cu sozinho, sabendo que ele morreria de fome ou teria grandes riscos de não conseguir sobreviver assim.
Eu concordo com o Somir nessa. “Antes só do que mal acompanhado”, se é pra citar algum provérbio….
Em uma situação limite, onde a vida está em risco, se alguém está te atrapalhando tem que ser jogada para escanteio sim. Evidente que não estamos falando de crianças ou de qualquer situação onde isso vá implicar na morte da pessoa, o pau no cu não é dependente de você.
Se eu estivesse em uma ilha deserta com alguém que se recuse a se sujar, a correr, a suar… eu deixaria a pessoa de lado.
Você deixaria a pessoa de lado, mas ela TE deixaria de lado? Afinal, ela é uma pessoa pau no cu, dificilmente respeitaria o seu espaço.
Eu prefiro pensar no seguinte: os benefícios que uma pessoa extra traria compensaria os prejuízos? Na minha opinião, não.
No meu caso, o prejuízo seria a minha morte, então sim.
E existem formas de magoar pessoas e fazê-las irem embora…
Isso explica MUITA COISA. Hahahahahahahahahahahahahahahahahaha!
Sally, também tem a opção do canibalismo, dependendo da quantidade de recursos existentes. Levar o pau no cu é quase levar aquele miojo de legumes que ninguém gosta, mas na hora que precisar come com vontade.
É verdade, não pensei por esse lado, mas o pau no cu pode ser refeição por quase uma semana!
O problema é quem será o miojo de quem… Aí tem que dormir de olhos abertos.
Gente pau no cu não costuma ser violenta
Ou VC servir de alimento por quase uma semana…
Sei não, gente chatinha, pau no cu, não costuma atacar ninguém