Ele disse, ela disse: Falar ou calar?
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O tema já está no título. Mas isso não significa que a discussão de hoje é simples… Sally e Somir abstraem bastante para decidir qual é o melhor curso de ação quando se está em dúvida. Não se resume a uma ou outra situação, é na vida em geral.
Tema de hoje: Na dúvida, é melhor falar ou se calar?
SOMIR
Se calar. E não, não vou parar por aqui… Não estou em dúvida. É muito importante entender que não estamos falando se SEMPRE falar ou SEMPRE se calar, afinal, uma das opções faria da pessoa um vegetal. Vamos com calma, colocando as coisas em perspectiva.
Todos passamos por situações de dúvida sobre o melhor caminho a se seguir quando lidamos com outras pessoas. Oras, é outra mente, separada fisicamente da nossa e acessível apenas pela nossa imaginação! Já falei disso outras vezes, mas reforço: Essa capacidade de “criar” outra pessoa na sua cabeça para prever sua reação é tanto um dos talentos mais brilhantes do cérebro quanto uma de suas maiores fraquezas.
A margem de erro em relação ao que achamos que a outra pessoa está pensando e o que ela demonstra costuma ser bem alta. Existem inúmeras variáveis fora do nosso controle, e até mesmo pela “fama” do argumento que minha CARA vai defender, temos mania de aumentar ainda mais essa possibilidade de engano.
Os mais antigos dizem que temos uma boca e duas orelhas por um motivo, e essa é uma das pérolas de sabedoria mais valiosas do ideário popular. Passamos tanto tempo preocupados em postar nossa voz para o mundo que frequentemente esquecemos de prestar atenção nele. Entendam que eu não estou defendendo passividade ou covardia, estou reforçando o valor de saber calar a boca e se conectar com a informação ao seu redor.
Numa sociedade onde extroversão é qualidade, somos incentivados a nos expressar sob o risco de virarmos párias. Gente que fala muito, que tem opinião sobre tudo e que não sai de qualquer discussão sem a última palavra costuma ser mais valorizada. A indústria cultural humana que não me deixa mentir.
Ranço de um processo evolutivo que privilegiou os mais comunicativos, mesmo em épocas onde a comunicação não era tão densa como nos dias atuais. Não estou criticando gente extrovertida apenas por se comunicar, até porque se Sally e eu temos um ponto comum nesta discussão, com certeza é sobre o valor da comunicação.
O meu argumento aqui é que cria-se a falsa impressão de que falar é sempre uma boa ideia. Mesmo em dúvida. Dúvidas são muito pouco valorizadas pelas pessoas, acabam se confundindo com insegurança, ignorância, covardia… quando na verdade uma coisa não leva necessariamente à outra. É normal ter uma dúvida, é normal não saber a resposta… mais do que isso, é parte integrante do processo cognitivo humano. Quem tem medo de ficar em dúvida acaba ficando com medo de pensar. O problema não é não saber, o problema é não ter força de vontade de descobrir a resposta.
Falar por falar é chutar na prova. É uma tentativa sem vergonha de trapacear o processo do pensar. Quando a sua primeira alternativa numa situação confusa é atirar primeiro e pensar depois, você tem um problema de comunicação. E potencial para ser policial no Brasil…
Se calar não é desistir da comunicação, não é fugir da resposta; calar pode ser muito bem justo o que você precisa para ENTENDER a situação. Escutar o que a outra pessoa diz, formular uma imagem mental dela mais precisa… de uma certa forma, é também respeitar que existe outro ser humano na sua frente. Tem hora de falar e tem hora de calar… Se você não sabe que caminho tomar, não caia na vala comum: Pense.
Toda material de auto-ajuda vai repetir o que vocês vão ler no texto da Sally: Que temos que falar, que sua opinião é importante para qualquer assunto, que é melhor se arriscar a fazer qualquer merda do que viver com o arrependimento de não ter feito… pessoalmente eu acho que isso é receita de bolo para gente com preguiça de fazer o difícil. A vida real não vem com guia, ninguém vai te ensinar a acertar sempre.
Mas é possível retirar fatores negativos do seu processo de decisão. Quem escuta ao invés de falar toma decisões melhores. Não acerta sempre, mas pelo menos sabe porque faz as coisas que faz. Tem coerência. E nessa era da comunicação, a habilidade de baixar as orelhas enquanto o outro burro fala está saindo de moda na velocidade da fibra ótica! Quem prefere falar ao se calar entra para o grupo de milhões (quiçá bilhões) que infestam os meios de comunicação com sua cacofonia de opiniões e ideias formuladas enquanto falam ou teclam.
As pessoas gostam de falar. Normalmente falamos com outras pessoas que não escutam, apenas esperam sua vez. Por isso que é tão difícil chegar a alguma conclusão numa discussão ordinária. E adivinha para quem isso é ótimo? Para quem se caga de medo do dia em que as pessoas começarem a prestar atenção. Se esse povo todo desse a mesma atenção a se calar e escutar do que dão para falar, o mundo desabaria.
Se calar quando em dúvida não é só questão de ceder a vez ou a concordância, é aceitar uma limitação momentânea e fazer o difícil: Tomar uma boa decisão, não apenas a primeira que vem à cabeça. Quem cala só consente quando se submete. Ninguém é obrigado a aceitar as condições alheias enquanto não quiser.
Mas esse falatório todo sobre o poder de se comunicar acaba deixando as pessoas inseguras sobre algo tão banal quanto estar em dúvida. Parece que é crime não dar sua opinião na hora em que pedem, de não cuspir certezas inventadas toda vez que se sente encurralado. Parece que é crime pensar. Silêncio é um conceito muito relativo: Pensamentos não emitem sons. Pode-se avançar muito numa discussão se as duas partes se PERMITIREM o tempo de chegar numa conclusão mais racional.
Na dúvida, não dê à língua valor maior que o cérebro. Quem cala, percebe.
Para dizer que concordou tanto que não vai comentar, para me acusar de Enveja de quem sempre fala, ou mesmo para dizer que eu estou ficando bom nisso de mascarar minhas inseguranças: somir@desfavor.com
SALLY
Em termos gerais, na dúvida, é melhor falar ou calar?
Por favor, entendam o tema proposto. Não adianta ir nos comentários dar trocentos exemplos de situações concretas onde falar ou calar seriam a melhor opção. A proposta é discutir o tema em abstrato. Eu sei que é mais difícil, mas vamos fazer uma forcinha?
Falar costuma ser melhor do que calar. Porque se vamos ter algum arrependimento, melhor ter de algo que fizemos. Ao menos tentamos. Sendo o caso de falar demais, pode se tentar resolver com um belo e bem fundamentado pedido de desculpas. Porém se errarmos por omissão, dificilmente isso possa ser revertido: quero ver convencer a pessoa de que você chegou a pensar naquilo naquela hora mas apenas resolveu não falar!
A palavra é superestimada. Falar não é tão grave. Palavras não valem tanto. Atos valem muito, palavras podem ser ditas, desditas e ditas novamente. Em termos gerais, não vislumbro uma situação onde falar possa ser assim tão nocivo e que gere a dúvida entre o falar e calar. Quero dizer, se você está na DÚVIDA, que é o caso do tema de hoje, é porque não se trata de nada tão bizarro que poderia destruir sua vida. Nesse caso você não teria dúvida alguma em calar a boca. Ninguém duvida que dizer ao parceiro que o traiu será uma bomba que provavelmente destruirá seu relacionamento, certo? Ninguém duvida que dizer ao parceiro que o filho que ele pensa que é dele é do amante vai causar estragos, certo?
Logo, nesse contexto de que se existe a dúvida, o estrago que fará não pode ser muito grande, se você estiver no dilema entre falar ou calar e resolver falar se poupará daquele sentimento nefasto que nos assola horas depois de “Eu deveria ter dito isso, isso e aquilo! Que raiva!”. Este sentimento é tão forte que muitas vezes nos faz inclusive procurar o interlocutor ignorando o timing da conversa e nossa dignidade só para despejar tudo que queríamos ter dito, ainda que com um delay. Confesso que já fiz, mas tenho plena consciência de que é indigno.
Claro que você pode se arrepender de falar algumas coisas. Mas nesse caso, existe uma ferramenta poderosíssima e amplamente aceita pela sociedade chamada “Desculpas”. Todos nós erramos. Se a pessoa estava com uma boa intenção, mas o que falou não saiu da melhor forma ou ofendeu ou magoou, não tem motivos para não perdoar.
Além disso, falar é menos sofrido do que calar. Quem fala desabafa, bota para fora. Quem cala engole, rumina. Falar pode dirimir eventuais mal entendidos ou gerar diálogos que de alguma forma solucionem o problema ou apaziguem a questão. Falar agrega. Calar não gera nada. Não há troca com quem se cala. Calar não dá a oportunidade de ouvir o outro lado da história, calar nega ao interlocutor o direito a defesa. Falar coloca tudo às claras, é mais honesto e mais democrático.
Falar também te expõe mais. Percebam que eu estou apontando isso como uma qualidade, não como um defeito. Quem precisa ter medo de se expor argumentativamente falando? Quem é escroto. Quem faz as coisas com bom coração não tem motivos para ter medo. Nesse caso, expor argumentação é sempre bom. Na pior das hipóteses, você aprende alguma coisa.
Expor informações pessoais costuma ser uma má ideia, expor argumentos não. Já parou para pensar que você pode até convencer seu interlocutor? Fazê-lo ver as coisas por um ponto de vista diferente? Ou, no meio da discussão, você pode perceber uma série de coisas enriquecedoras e, porque não, até mudar de ideia? Falar acrescenta, gera troca. Calar te tranca dentro de você mesmo e do seu mundinho.
Sim, eu sei, falar pode trazer uma série de problemas. Mas será que não falar evita esses problemas ou apenas os adia? Será que o custo de não falar não acaba sendo mais alto? Será que o não falar não acaba por alimentar mal entendidos? Sem dúvidas falar é, via de regra, um risco maior, mas também me parece o melhor a fazer. Calar não resolve, calar adia. Calar varre a sujeira para baixo do tapete e pode criar aquele hediondo efeito “bola de neve”, onde quanto mais você se cala, mais difícil fica falar, até que o seu silêncio se torne a nova principal razão para não poder mais falar. Calar escraviza, pois muitas vezes o “falar” prescreve.
Reparem que “falar” não é sinônimo de sair falando desenfreadamente tudo que se passa pela cabeça. Falar é uma decisão racional, pensada, avaliada. O falar pode ter tempo e hora, pode esperar por um momento apropriado. Você decide falar no momento mais propício. Falar não é verborragia, sincericídio. Falar é não calar, em qualquer de suas formas. Não suponham que falar é faltar com o respeito ou com a consideração e muito menos ser inconveniente.
O calar pode ser muito traiçoeiro. Quando nos calamos permitimos que os interlocutores presumam o que quiserem, nos entregamos à cabeça e ao julgamento alheio. Fale. Fale sempre, porque as pessoas muitas vezes entendem tudo errado se não estiver muito bem explicadinho. Alias, na dúvida, fale e escreva. Mande um e-mail também, nada como ter uma prova documental do que você disse, para que mais tarde a pessoa não possa distorcer. Mande o e-mail em tom de desabafo, mas por dentro mande apenas para se resguardar.
Seres humanos se equivocam, não são perfeitos. Calar favorece o erro, a confusão. Falar ajuda a perceber o equívoco, seja ele seu ou de seu interlocutor e, se for o caso, saná-lo. Calar sufoca o assunto, falar abre o tema para discussão e diversos pontos de vista. Calar limita, falar liberta.
Olha, confesso que sou uma pessoa um tanto sincera com tudo, prefiro muitas das vezes falar a verdade na cara, doa a quem doer. Porém, nessa eu fico com o Somir na medida que muitas das vezes o silêncio é uma das melhores formas de falar…Evita que as coisas fiquem piores do que já estejam. O problema é a pessoa “sacar” isso!
Mas Sally, concordo contigo que – tirando numa possível situação de discussão que só pioraria as coisas – falar é bom, interessante para acrescentar algo a outro. O problema é que brasileiro médio com sindrome de universo umbigo nunca sabe se colocar no lugar do outro e se acrescentar então…
E Sally, só um adendo em relação a teu texto: “palavras não valem tanto…” Atente-se para o fato de que não valem na nossa sociedade ocidental, racionalizada e desconfiada de tudo e todos… e ok, se formos parar pra analisar num contexto geral da coisa, é assim mesmo: ninguem mais confia na palavra do outro. Porém, se mudarmos a perspectiva, vemos que em outras culturas – como a africana – a palavra vale sim E MUITO! Lembr-me de um relato de uma profa que tive, que disse que foi pra África (não lembro qual país) e disse que lá se tu não cumprir com tua palavra perante o outro sofre penalidades severas!
Outro adendo cultural hehe… me lembro agora de quando estava cursando as disciplinas de retórica e pragmática e tals: é interessante perceber isso: brasileiro (médio?) fala desvairadamente por aí, interrompe os outros! Já franceses por ex. respeitam o tempo de fala do outro, mas preferem que sejam breves e objetivos. Já em relação aos chineses, é questão de EDUCAÇÃO após terminar a fala do outro, pausar para “pensar” antes de se iniciar nova fala.
Em outras culturas certamente, mas no Brasil a sua palavra vale merda, porque aqui as pessoas podem dizer e se desdizer sem sofrer qualquer arranhão em sua imagem por isso!
o não desvendar vai mexer com a sua dignidade do mesmo jeito ……..
É MELHOR MATAR
Linda, Querida! Que bom que você voltou!
Sally você bateu em um assunto que eu me identifiquei bastante, que é calar por medo, no meu caso por medo de ser ridicularizado, acho que isso é mais um trauma do que eu passei na minha vida pois antigamente era menos tímido. Tô tentando superar isso aos poucos…
Se você falar com segurança, a pessoa fica com medo de te ridicularizar. Além disso, você deve procurar alcançar um estado de espírito onde o outro te ridicularizando não te afete. Saiba o seu valor, independente do olhar do outro e do que o outro pensa sobre você. Foda-se se alguém te ridicularizar. Vai amadurecendo isso na sua cabeça aos poucos…
Obrigado Sally :)
De nada. não vai ser de uma hora para a outra, mas se você for trabalhando isso diariamente na sua cabeça, uma hora você consegue ligar o “foda-se”
Se a dúvida for muito forte, prefiro pedir um tempo pra pensar e depois retornar ao assunto. É melhor que dizer uma besteira muito grande, ou me simplesmente me calar e dar ao outro a prerrogativa de interpretar meu silêncio do jeito que quiser.
Eu sou outra que já foi bastante falante em praticamente TODAS as situações mas que hoje em dia prefere fazer boquinha de Hello Kitty em muitos momentos. E essa minha ânsia de falar sempre se deu por 2 motivos básicos: o primeiro é que tenho verdadeiro pavor de mal-entendidos, de meias-palavras, de falsas impressões e então sempre preferi dar muita informação sobre mim, minhas opiniões e intenções justamente pra evitar situações incômodas. Mas não preciso nem dizer que muitas vezes o efeito era o contrário…
E segundo porque gosto de me expressar, gosto de falar e sou naturalmente mais falante que ouvinte. É algo natural, eu não me esforço pra isso, eu acho que eu sempre tenho o que dizer. Mas com o tempo aprendi que por mais que eu tenha muito a dizer nem todo mundo está a fim de escutar. Um duro golpe no ego mas a pura realidade.
Eu acho que calar ou falar depende muito tb de qual situação a gente se encontra. Profissionalmente falando é melhor calar mais, ouvir mais e falar o justo. Já nos relacionamentos pessoais/afetivos prefiro a transparência através do diálogo sempre.
Interessante que também sou mais ou menos assim. Costumo ser meio irônico/sarcastico no dia a dia, mas entre parentes gosto de transparência!
Sempre fui mais de falar, em diversas situações, mas ando pendendo para o lado do calar. Tem uma hora que quem fala se cansa, porque não sente nenhuma repercussão no outro, ou não vê nenhuma melhora na situação que desagrada. Sabe, é aquela coisa de escolher as batalhas pelas quais vale a pena lutar, sabe?
Paula, se você fala e não vê resultado, creio que ainda assim seja útil falar: indica que é hora de se afastar de uma pessoa que não dá o retorno pleiteado. Falar também serve para nos fazer perceber de quem devemos nos afastar…
Acho que os dois apresentaram bons motivos. Pessoalmente, sou do time que cala, mas não é para refletir ou qualquer motivo nobre, é covardia e/ou medo de piorar a situação (bacana que ninguém se preocupa se vai ME chatear, né). E assim vou acumulando mágoas e ressentimentos, um dia ainda vou desenvolver um câncer. :(
Ou… começar a falar! Pense com carinho em começar a falar!
Ou… começa a compensar e falar tanto, mas tanto que, de repente, você percebe que deveria ficar mais calada….
*cantinho da vergonha
hahahaha
Que situação difícil. Como o tema é: “NA DÚVIDA, o melhor é…” Pra mim, me calar, mesmo que seja temporariamente. Na minha experiência, as vezes que optei por me calar foi mais eficiente. Isso não quer dizer que eu fui omissa, mas eu acredito muito no silêncio. Há pessoas que pedem esse tipo de abordagem e são exatamente essas pessoas que muitas vezes me vejo em DÚVIDA, de falar ou me calar…
Concordo tb com o que falou, Sally. Mas no contexto da dúvida prefiro pensar bem…
“mas se vier a público se desculpar, nasce uma obrigação social inafastável de perdão. Além do fato de efetivamente a pessoa te perdoar de coração, você ganha o plus de que mesmo que ela não te perdoe, tenha que fingir que te perdoa para que o evento não acabe depondo contra ela.”
1º – desde quando nos preocupamos com obrigações sociais aqui no desfavor, Sally, uma vez que essa é uma das coisas mais criticadas aqui?
2º – nada nesse mundo te garante o perdão de uma outra pessoa, cada cabeça, uma sentença. Esse ponto então, achei a maior das falácias! Pior do que não ser perdoado, é ter um perdão por convenção social. Isso pra mim, demonstra querer MOSTRAR que venceu a todo custo.
Por experiência de vida e por estarmos cada dia mais rodeados por imbecis, definitivamente, calar é a melhor solução sempre. Principalmente para a nossa sanidade.
Não é preocupação com obrigação social, é USAR a obrigação social a seu favor
De maneira geral? Acho que Falar é melhor que calar, sem comunicação as coisas se complicam, mas…
O problema é quem fala SEMPRE. Quem não consegue ficar quieto. E acho que isso resume o ponto do Somir, às vezes é necessário calar a boca pra deixar o cérebro trabalhar em paz. Quem fala demais em geral pensa de menos.
Tem muito a ver com personalidade também, aquilo de introversão x extroversão. Nada a ver com timidez, são traços predominates que cada um tem.
Algumas pessoas preferem resolver problemas acessando o mundo interno – essas se calam.
Outras acessam o mundo externo para buscar uma solução – essas falam.
Se não me engano essa teoria é do Jung. Os psicólogos devem saber melhor que eu.
Falar sempre é sincericídio
OFF
Morreu a Thatcher! pqp.
Acho que não teve ninguém votando nela no bolão…
E eu insistindo no Gorbachev :(
Deve estar sobrevivendo ainda graças à radiação de Chernobyl.
Eu jurava que essa mulher era imortal…
E eu jurava que ela já tinha morrido…
Falar nem sempre é uma boa ideia, mas acho sempre melhor deixar as coisas mais claras. Pecar pelo excesso, como todo bom ser humano, né?
Na dúvida, acredito que falar seja menos pior a longo prazo
existe pessoas que prefere não provar e ficar em silencio deixar outras pessoas na duvida ou pensar o que quiser
agora me pergunto se a pessoa esta com a verdade porque não falar deixar tudo bem claro …. na minha opinião a algo de muito errado …………
*suspiro