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Desfavor Explica: Manual de Sobrevivência – Incêndios.

| Sally | | 71 comentários em Desfavor Explica: Manual de Sobrevivência – Incêndios.

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Chegamos à conclusão de que vocês, Impopulares, são pessoas raras e valiosas e que existem tão poucos no mundo, que temos que cuidar bem de vocês. Por favor, não morram. Justamente pensando em preservar esta bela espécie, Desfavor lança mais uma série temática do Desfavor Explica, além do já em andamento Primeiros Socorros: Manual de Sobrevivência. Você vai aprender a se virar no meio da selva, a lidar com ataque de animais, com terremotos e com mais uma série de imprevistos bastante improváveis pelos quais nunca vai passar. Mas, nunca se sabe, se algum texto salvar ao menos um Impopular já terá valido a pena. Desfavor Explica Manual de Sobrevivência: Incêndio.

Nunca é possível saber ao certo como vamos reagir diante de uma situação extrema, mas estudos indicam que 10% das pessoas tem uma frieza fora do comum e conseguem pensar com uma calma admirável e tomar as melhores das decisões. Outras 10%, muito pelo contrário, se transtornam quase ao ponto do retardo mental e no desespero fazem as piores escolhas. Os outros 80% dependem mais de sorte do que de qualquer outra coisa, pois ficam estagnados em um discernimento médio que pode ou não dar certo.

Geralmente os 10% que tem essa estranha calma skylábica são aqueles que de alguma forma tem conhecimento sobre o assunto. Conhecimento é poder. Você é um Impopular, um ser “cerebrado”, uma exceção. Pode muito bem absorver estas dicas e usá-las a seu favor se um dia for preciso. Acredite em mim, quando a hora chegar, este texto vai voltar na sua cabeça e você vai se lembrar do que foi dito. Precisamos de você vivo e vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para te manter vivo. Leia até o final e aumente suas chances de sobreviver em caso de incêndio.

Incêndio é qualquer ocorrência envolvendo fogo não controlado. Até uma certa fase, é possível que um leigo consiga controlar um incêndio com algumas medidas básicas que deveriam ser ensinadas em escolas mas não são, que nós vamos ensinar aqui (deixa o Brasileiro médio queimar). Daí em diante, se não for possível controlar o fogo, a preocupação tem que ser correr pela sua vida, coisa que também vamos ensinar a fazer.

Você vê um foguinho tímido começando. Pare tudo que está fazendo e entre em ação o mais rápido possível, um foguinho bobo pode virar uma tragédia em questão de segundos. Avalie se no entorno existe algum explosivo ou algo que possa piorar repentinamente a situação, e se houver, procure afastá-lo do foco do incêndio. Se o fogo estiver confinado, como por exemplo, do lado de dentro de um carro trancado, mantenha-o assim até a chegada dos bombeiros. Só há fogo onde há oxigênio e quanto mais oxigênio, mais o fogo se propagará. Portanto, se houver um foguinho confinado, deixe-o lá e ligue para os bombeiros: 193.

Supondo que o fogo não está confinado. Supondo que você viu o foco do fogo e que ainda não é nada catastrófico, é de pequeno porte. Você pode tentar apaga-lo usando um extintor de incêndio. Mas atenção, para cada tipo de situação existe um extintor mais indicado. Como você não é otário nem nada, mesmo depois de ler os parágrafos que se seguem, vai se dar ao trabalho de apenas OLHAR uma porra de um extintor e mentalizar como o colocaria para funcionar, para quando a hora chegar, você não surtar e ficar correndo em círculos e chorando feito a Chiquinha do Chaves.

Aliás, você vai olhar os extintores de incêndio dos lugares onde frequenta rotineiramente HOJE e verificar algumas coisas. Extintores costumam ter validade de UM ANO, estejam atentos para trocá-los anualmente. Um selo na parte da frente do extintor informa claramente sua validade, verifique antes de acontecer uma tragédia se os extintores estão em dia. Verifique também de uma espécie de “relógio” que existe na alça superior do extintor (papo técnico: manômetro) está com o ponteiro apontando para a cor verde. Caso algo esteja errado, avise ao responsável. Caso o responsável não faça nada, avise aos bombeiros, à delegacia de polícia, à Prefeitura, ao Ministério Público, à imprensa e a quem mais você quiser, o importante é fazer barulho para que uma providência seja tomada.

Supondo que os extintores estejam ok. Vamos entender para que serve cada um deles. Extintores podem ser de classe A, classe B ou classe C. Cada um serve para uma finalidade diferente. Tudo isso está escrito e desenhado em cada extintor, mas na hora do nervoso, ou no meio da fumaça, pode não ser muito fácil de entender. Vamos analisar agora, que estamos todos calmos, sem receber a desagradável visita do Chaminha.

O Extintor de classe A é composto basicamente de água e deve ser usado para incêndios em materiais sólidos e inflamáveis (como por exemplo madeira, pano, plástico). É ele que você usa quando a cortina da sua casa pega fogo ou quando o carpete do escritório começa a soltar fumaça depois que uma faísca caiu nele. Preste atenção, pois se usar este extintor no momento errado, pode dar uma grande merda. Ele terá um TRIÂNGULO VERDE com a letra A escrita no centro, em branco, e deve ter escrito SÓLIDOS abaixo. Verde = água

O extintor de classe B é para ser usado no caso de LÍQUIDOS ou GASES inflamáveis, e é composto por pó químico, que apaga o fogo por abafamento. Jamais se deve usar o A nesses casos, pois corre-se o risco de piorar a situação e respingar tudo na sua cara. Sabe quando pinga água na frigideira com óleo quente? Pois é, é isso em uma escala muito maior. Seria o extintor que você usaria para um incêndio envolvendo gasolina ou graxa, por exemplo. O extintor de classe B também não deve ser usado para brincadeiras, pois emporcalha tudo e fatalmente você vai ter um trabalhão para limpar. Ele deve ter um QUADRADO VERMELHO com a letra B escrita em branco e abaixo estará escrito inflamáveis. Vermelho = gasolina

O extintor de classe C é para situações onde há fogo em uma rede elétrica energizada e é composto basicamente por gás carbônico. Não é esperto usar água, um bom condutor de eletricidade, em qualquer lugar que contenha eletricidade. Admite-se que no caso da rede elétrica se use também o extintor de classe B, apesar do C ser mais eficiente. Este extintor requer um cuidado especial na hora do manuseio, a ponta da mangueira nunca deve ser segurada pelas extremidades. Leia mais nos parágrafos abaixo e entenda a razão. Ele terá um CÍRCULO AZUL escrito C em branco e a palavra “elétrico” escrito abaixo. Azul = cor que você vai ficar se meter a mão na rede elétrica

Não custa mencionar que também existe um de classe D, cuja utilidade é apagar incêndio em metais, mas é muito raro, não creio que ninguém aqui passe por isso. Também não custa lembrar que existem extintores “coringas”, que podem ser ao mesmo tempo mais de uma letra, ou seja, apagar mais de um “tipo” de incêndio. Se não conseguir ler, tente ao menos se lembrar da cor.

Agora você já sabe quem é quem. Na hora do incêndio, a primeira coisa a fazer é identificar o extintor que melhor vai controlar o fogo e usá-lo sem medo. Você vai começar retirando o extintor do suporte e colocando-o no chão, de modo a ficar com as duas mãos livres. Provavelmente haverá um lacre de segurança plástico similar ao que se coloca em malas nos aeroportos. Para rompê-lo basta girar o anel que está preso a ele. Uma vez rompido o lacre (com os dentes, se necessário for), puxe o anel metálico, pois ele impede que o extintor seja acionado. Esse costuma ser o principal erro: as pessoas rompem o lacre plástico e acham que está tudo ok, e se desesperam quando não conseguem acionar o extintor. Tem que tirar o anel metálico também, um aro parecido com aqueles onde colocamos as chaves em um chaveiro. Vá hoje sem falta até um extintor e olhe de perto. Isso pode fazer a diferença.

Depois de remover o anel metálico o extintor está pronto para uso. Mire a mangueira dele em direção ao fogo e acione apertando a alavanca de cima. Quanto mais próximo da ponta você segurar a mangueira, mais controle e mira você terá. EXCEÇÃO: no caso de extintor de Gás carbônico, aquele de classe C, do círculo azul, o procedimento é diferente. Repare que ele tem um difusor na ponta. Isso acontece porque o gás carbônico em contato com a atmosfera pode causar o congelamento, portanto, nada de meter a mão no difusor, se não você pode sofrer uma queimadura por congelamento. Se tiver difusor, favor segurar na base preta (papo técnico: manopla), não do difusor.

O ideal é mirar na base do fogo, comece por baixo, pois como já foi dito, o fogo tente sempre a subir. Tente identificar o foco principal e se aproximar a uma distância segura. Mire na parte mais baixa, pois não adianta nada apagar o fogo que está em cima e deixar a base queimando, logo logo ele voltará a subir. E para reforçar: extintor só adianta em princípios de incêndio, com focos de pequenas proporções. Se a coisa já tomou grandes proporções, não vai adiantar. Se você está na dúvida, é porque o foco não está tão pequeno assim. Na dúvida não tente bancar o herói. E cuidado com roupas inflamáveis, um casaco de nylon pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Tire qualquer roupa que possa aumentar seu risco de pegar fogo.

Existe um último recurso que alguns prédios tem chamado “hidrante de parede”, que não se recomenda utilizar se você não tiver treinamento de combate a incêndio. Mas, na hora do tudo ou nada, vale qualquer coisa. Abra a torneira e se prepare para o tranco da força da água. Se der certo deu, se não, você tentou.

Por incrível que pareça, uma das maiores causas de vítimas em incêndios é o péssimo hábito que as pessoa tem de demorar a evacuar a área ou até mesmo retornar a ela depois que se dão conta do incêndio PARA PEGAR SEUS PERTENCES. Está pegando fogo? SAIA. É pouco? Tente apagar com o extintor. Não acha, não sabe ou não quer? SAIA. Esqueça bens materiais Depois você compra tudo novamente, faz segunda via de documentos, depois se dá um jeito, apenas SAIA. Um incêndio pequeno e aparentemente inofensivo pode virar um inferno mortal de um segundo para o outro. Pode causar uma explosão, pode te trancar em um cômodo. Assim que perceber o incêndio SAIA, deixe TUDO que não estiver ao alcance da sua mão e saia. Isso pode salva a sua vida. Vamos partir do princípio que o extintor não deu certo ou que o fogo estava em um grau incontrolável e trabalhar agora com a hipótese de evacuação (fuga, não se cagar de medo, que fique claro).

Eu não preciso mandar que as pessoas não se joguem contra as chamas, certo? Não pule no fogo. O problema é que você vai enfrentar outros inimigos além do fogo ao fugir um incêndio: o calor (que sim, pode matar), a fumaça e até mesmo outras pessoas, que desesperadas podem te pisotear tal qual uma manada de búfalos. Ler sobre todos os problemas que podem se apresentar e compreender quais são as opções menos arriscadas majora em muito suas chances de sobrevivência. Não sou eu quem diz, estudos comprovam. Mesmo que você leia isso hoje, sem dar muita importância, se um dia a situação de risco se apresentar é muito provável que seu cérebro, ávido por sobreviver, vá buscar algumas das informações que estão aqui lá no fundo dos arquivos armazenados. Portanto, não se preocupe em decorar nada, apenas leia e compreenda o que vou dizer. Quando a hora chegar, a informação vai se apresentar na sua mente.

O lado bom é que seu corpo é uma máquina programada para sobreviver. Diante de uma situação de estresse que coloca a sua vida em risco, ele te dá aquela força com uma série de providências involuntárias. Assim que o perigo se apresenta, sua corrente sanguínea ganha de presente uma descarga extra de substâncias (papo técnico: adrenalina, noradrenalina e cortisol) que colaboram para sua sobrevivência. Aproveite. Você estará com uma força fora do normal, com os sentidos aguçados e com uma resistência maior para correr ou qualquer outro esforço físico que seja necessário. Antes de se entregar pensando nas suas capacidades regulares (“eu não vou ter força para fazer isso”), tente. Pode ser que você consiga. Você é quase um X-Men quando está no perrengue.

Sua respiração vai ficar ofegante, aumentando o nível de oxigenação cerebral, de modo a que seus neurônios estejam em sua capacidade máxima, aptos para tomar a melhor decisão com o melhor discernimento possível. O coração vai bombear sangue mais depressa, para que o corpo tenha a disposição todos os nutrientes que precisa para dar “o melhor de si”. Todo o estoque de “combustível armazenado” (açúcar e gorduras) são quebrados e transformados em energia, para te dar forças para correr, pular ou fazer o que for preciso para sobreviver (não vale tacar fogo nas cortinas de casa só para queimar mais calorias). Com mais energia e oxigênio os músculos viram uma máquina de fuga e suas chances aumentam, da parte física a mãe natureza se encarrega. É por isso que eu estou fazendo questão de repetir: TENTE. Você está com superpoderes temporários. O problema agora é o conhecimento técnico, que aliado e um corpo 100% voltado para a sobrevivência, vai te tirar dessa. E é para isso que estamos aqui hoje.

Tenha em mente uma coisa: geralmente aqueles que sobrevivem são os que tem a capacidade de imaginar, de antever o pior mas esperam pelo melhor.

O primeiro grande inimigo é o calor. Se for possível, procure se refrescar (vale até jogar água em si mesmo) ou se manter em um ambiente que ainda não foi tomado pelos fogo nem o seu entorno. O fogo pode fazer com que a as altas temperaturas reduzam o percentual de oxigênio no ar à sua volta, tornando mais difícil a respiração e te deixando confuso. Procure sempre uma fonte de ventilação para buscar ar puro. Dica: abrir uma geladeira, por exemplo, pode te dar um suprimento extra de ar para dar uma bela corrida e sair de um cômodo para o outro. Janelas, portas de cômodos que ainda não foram invadidos pelo fogo, vale tudo. Procure sempre por ar fresco na sua fuga. Qualquer prédio decente tem placas indicando a saída, siga as placas e sempre que puder tente uma fonte de ar puro.

Na dúvida, procure andar abaixado, na altura dos joelhos de uma pessoa que estivesse de pé. Mesmo que para isso você tenha que andar de quatro, acredite, geralmente é preferível perder um pouco de agilidade para não morrer contaminado pelos gases tóxicos que o fogo pode ocasionar. O ar que está mais baixo é mais “respirável”. Mas atenção: não é para rastejar, pois rente ao solo também pode haver acúmulo de gases tóxicos. Ainda assim, se puder, coloque um pano úmido (um casaco, uma camiseta, o que tiver nas mãos molhado, se preciso for, com cuspe) na frente das narinas para tentar filtrar as impurezas. Pode fazer a diferença e salvar sua vida.

Se você estiver em um local com várias entradas e saídas, como é por exemplo o caso da grande parte dos prédios comerciais, antes de optar por uma porta, toque primeiro a parte de baixo dela, logo em seguida o meio. Se ela estiver quente, é melhor optar por outra saída, pois há grandes chances que haja mais fogo lá dentro. Aliás, só abra as portas que você vai usar para sair, portas fechadas podem controlar ou ao menos atrasar o fogo. Mas não tranque as portas, outros seres humanos podem precisar sair por elas. Lembre-se: o fogo sempre se propaga para o alto, logo, sua estratégia, sempre que possível, é tentar DESCER. Se você subir corre o sério risco de se encurralar ainda mais. Sempre que for possível, foque seu caminho para baixo. A única exceção é se você estiver no subsolo, nesse caso suba, antes que tudo desmorone em você. Nem preciso dizer que ninguém deve usar o elevador, né? Talvez essa seja a única informação realmente divulgada. As chances de você ficar preso no elevador e morrer lá são enormes. Escada, sempre.

Na medida do possível, procure deixar o resgate de outras pessoas para os bombeiros, eles são treinados e equipados para isso. Claro que ninguém vai deixar uma pessoa muito próxima e querida abandonada em uma situação dessas, mas sair pagando de herói retirando um bando de desconhecidos pode acabar fazendo mais mal do que bem. Deixe o socorro para quem tem treinamento. Chame os bombeiros e indique a localização das pessoas que ainda se encontram dentro do imóvel que está pegando fogo.

Vamos pensar no pior dos casos: um incêndio onde o fogo fechou todas as saídas. Você não tem como sair. Jamais se jogue contra o fogo, suas chances de sobreviver a isso são bem pequenas. O mais indicado é tentar achar uma área que ainda não tenha sido afetada pelo fogo e se trancar nela, fechando todas as portas que puder e aguardar por socorro. Se possível, vede as frestas das portas que você fechou com panos úmidos, fita adesiva ou o que você encontrar, é hora de deixar nascer o MacGyver que existe em você. Isso impedirá ou retardará que gases tóxicos cheguem até onde você está.

Havendo uma janela no cômodo, abra e observe: se entrar ar fresco deixe aberta, mas se entrar fumaça, o menos pior a fazer é fechá-la. Tente entrar em contato com alguém, se não por telefone, acenando, para indicar que você está lá. Se puder, ligue para alguém e avise exatamente onde você está, para que o socorro possa procurar por você sem perder tempo. Se houver alguma chance de resfriar o ambiente com água, isso pode majorar suas chances de sobrevivência. Deu tudo errado? O fogo está te encurralando? Daí vem a pergunta perturbadora: pular ou não pular? Pular, segundo especialistas, deve ser a última das últimas das opções. Lembra dos seus superpoderes? Você pode tentar outras coisas antes. Tente tudo antes de pular, pode ser que no último segundo apareça alguém para te resgatar.

Pessoas pegando fogo: é desesperador e é compreensível que você não saiba o que fazer. A tendência natural do leigo é querer jogar água na pessoa, entretanto, dependendo da extensão do fogo, isso não resolve. O ideal é cortar o “alimento” do fogo, ou seja, o oxigênio, abafando a pessoa que está em chamas com um cobertor, por exemplo. Mas tome o cuidado de que o material usado para abafar o fogo não seja inflamável. A preferência é que seja com um cobertor ou manta secos. Jogue em cima da pessoa e procure “embalar” a vítima como se fosse a vácuo. Se você não tiver acesso à pessoa, o melhor que pode fazer por ela é manda-la rolar no chão, correr só vai piorar a situação.

Para terminar, uma dica sobre grandes incêndios em áreas abertas: observe os animais. Corra para onde eles correrem. Em matéria de natureza, os animais entendem mais do que você. E essa dica vale para quase qualquer grande desastre envolvendo a mãe natureza. Mas se você quer ser “destimido” e apagar um grande fogo em área aberta, sua melhor chance é colocar fogo em volta do fogo, fechando-o em um círculo de área queimada, para extinguir a vegetação que o propagaria e impedir que ele tenha como se alastrar fora desse círculo. Mas cuidado, é muito fácil perder o controle.

Se, em qualquer caso o Chaminha te alcançar.

Para dizer que quando não tem polêmica os textos não tem graça, para dizer que não vai mostrar este texto para BMs na esperança que cedo ou tarde eles morram incendiados ou ainda para me perguntar como sobreviver a mais 4 anos de PT: sally@desfavor.com

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