
Comentando no desfavor: para leigos.
| Somir | Desfavor Bônus | 58 comentários em Comentando no desfavor: para leigos.
Introdução.
Olá, tudo bem? Espero que sim. Pelo o que eu entendi, você encontrou um texto no desfavor e quer comentar? É isso mesmo? Que legal! Trocar ideias é um excelente caminho para aprendermos mais. Se você sente que tem algo a dizer, não deveria se privar dessa experiência. Mas, às vezes ficamos em dúvida se o que queremos expressar realmente vai acrescentar algo à discussão, não é mesmo? Normal. Não se preocupe, com este guia, você vai aprender de uma vez por todas como comentar um texto (ou vários, se você estiver se sentindo aventureiro) no desfavor.
E vai ser simples, primeiro eu vou te contar o que é o desfavor para você ir se adaptando ao lugar, depois vamos entender juntos o que é um comentário. E para finalizar, o que fazer ou não fazer quando se comenta no desfavor. Se você já sabe como fazer e está aqui só para reciclar, pode pular direto para o final, ok? E então, vamos aprender a comentar?
Capítulo 1: O desfavor.
“Se parece um pinguim, deve ter gosto de pinguim.” – Tilikum, mascote vitalícia do desfavor, sobre sua treinadora.
O desfavor parece um blog normal, não parece? Tem textos diários, espaço para comentar, tem até aquelas caixinhas com as últimas postagens, arquivos e tudo mais que se vê por aí. É, parece, mas não é. Já notou que não tem propaganda? Não tem nem links de sites parceiros. Não é sobre um hobbie, não é sobre a vida pessoal dos autores, é sobre praticamente tudo o que acontece no mundo. Ciência, filosofia, ficção, análise, humor, escatologia, baixaria… se gera uma discussão, cabe no desfavor.
E está no ar há sete anos? Uau! Isso é muita falta do que fazer! Bom, novamente, parece, mas não é. Manter um site como o desfavor no ar – grátis, com postagens diárias e atenção aos comentários – não deve ser uma tarefa simples. Os dois autores frequentemente deixam de fazer outras coisas em suas vidas para dar atenção ao projeto, que não os sustenta, muito pelo contrário. Mas, pelo visto esses dois – Sally e Somir – contentam-se com o espaço que desenvolveram para se expressar e com a parceria criada com os leitores, de longa data ou eventuais.
O desfavor parece um daqueles blogs que fica feliz só de ter cliques e visualizações, mas não é. Acreditam que os donos gostam de “fazer uma limpa” de tempos em tempos para espantar leitores? Só podem estar malucos, não? Que graça tem perder plateia? Bom, pelo visto para eles compensa muito: ao invés de gastarem seu tempo precioso dando atenção para as mesmas coisas que os irritam na vida real, gastam aperfeiçoando um círculo de contatos e mentes compatíveis, mesmo que isso signifique um grupo de leitores muito mais reduzido do que nos outros blogs. E muito importante, o desfavor não é uma democracia. Pensem nos autores como dois déspotas em estágios variáveis de esclarecimento. O desfavor é oferecido como é, sem a possibilidade de intervenções por ninguém além de Sally e Somir.
É sobre qualidade, não sobre quantidade. E essa é a lição mais importante para se tirar dessa primeira parte. Qualidade. Qualidade de textos, leitores e comentários.
Capítulo 2: Comentários.
“Na hora parecia uma boa ideia…” – Rafael Pilha, mártir transcendental da nação, sobre praticamente tudo na sua vida.
Então, com tantos textos de tantos assuntos diferentes, o que significa o comentário no desfavor? O comentário funciona de forma um pouco diferente da média dos outros blogs: ao invés de ser um espaço só para pessoas buscarem atenção ou tirarem dúvidas, é o lugar onde o tema do dia toma vida. Não seria possível sobreviver a uma relação tão longa como a que os autores tem com os leitores sem desenvolver interesses em comum. Através dos textos, os autores exibem o seu trabalho de pesquisar um tema de conversa e abrem espaço para o desenvolvimento do assunto.
Não é sobre os autores, não é sobre os leitores, é sobre o tema. Você não gostou do tema? Pode ficar tranquilo, os autores sabem que não existem unanimidades e até incentivam seus leitores a pular algo que não lhes apetece. A vantagem dos textos diários é que não demora muito até aparecer algo que anime pelo menos algum dos leitores a participar.
Mas, o que é um comentário no desfavor? Pode ser muita coisa diferente, pode ser um elogio ou crítica, pode ser a apresentação de uma nova informação que acrescente ao tema, pode ser até mesmo um desabafo pessoal sobre como aquele tema te influencia. A liberdade de expressão faz parte dos valores pessoais dos autores, mas isso não quer dizer que todos serão ouvidos. O comentário no desfavor depende de aprovação, e os motivos para aprovar ou não um comentário são problema só dos dois, não cabendo nenhum apelo da parte dos leitores.
Você pode falar o que quiser, mas esteja preparado para ouvir o que não quer, ou mesmo ser ignorado solenemente. Não há garantias, não há direitos de ser publicado. Então, quando comentar, lembre-se que assim que sua ideia está no mundo, ela não é mais só sua. E quando o comentário não se atenta ao tema proposto, é bom que ele tenha alguma função no filtro de pessoas proposto pelos autores.
Simplificando:
Quer postar um comentário no desfavor? Faz o simples e atenha-se ao tema. Qualquer outra coisa é correr um risco.
Usou o espaço para fazer ataques pessoais contra os autores ou outros comentaristas? Prepare-se para ouvir de volta ou mesmo ter seu comentário ignorado.
Comentou algo que claramente está atrapalhando o fluxo da conversa? Pare. Apenas pare. Todos nós erramos, mas não faz bem insistir num deles.
Percebeu que está falando sozinho sobre algo que aparentemente ninguém mais se importa? Acontece. Mas que não aconteça demais, senão você corre o risco de ser expulso.
Capítulo 3: Será que estou comentando direito?
“É sobre qualidade, não sobre quantidade” – Somir, alguns parágrafos acima.
Vamos fazer alguns exercícios para fixar o conteúdo? Então se prepare, porque é hora do teste!
1 – Você chegou no desfavor e viu um texto sobre um assunto que não te interessa. Acabou nem lendo. Deve comentar?
a) Sim, as pessoas precisam saber que eu não gosto de algo;
b) Sim, mas para questionar a escolha do tema;
c) Sim, sugerindo outra discussão que me parece interessante;
d) Não, eu nem li a porra do texto, comentar o quê?
2 – Você acabou de ler o texto, mas não gostou e quer comentar. O que fazer?
a) Criticar pessoalmente quem escreveu, porque isso vai fazer muita diferença;
b) Questionar a existência da coluna em questão como um todo;
c) Fazer uma piada ruim e rir sozinho com “kkkkkk”;
d) Não gostei, direito meu. Mas vou dizer o porquê de forma concisa porque acho que pode acrescentar. Sem pressão, não é obrigação do autor me agradar também.
3 – Você chegou numa parte do texto que te incomodou. Como proceder?
a) Comentando imediatamente, afinal, não sou de ler desaforos para casa!;
b) Fingindo que li o resto, mas querendo que todos discutam só a parte que me interessa;
c) Reclamando de forma genérica sem deixar ninguém saber o que aconteceu, afinal, as pessoas deveriam ler minha mente;
d) Eu sou uma pessoa adulta e equilibrada. Se achei muito ruim, vou embora. Mas posso até continuar lendo para ver se tem um contexto ou uma explicação.
4 – Você fez um comentário com o qual o autor do texto discordou publicamente de forma educada. E agora?
a) Fácil, eu vou tratar essa discordância como uma ofensa à minha pessoa;
b) Vou tentar repetir o mesmo argumento mais umas vinte vezes, na expectativa de vencer pelo cansaço;
c) Tamanho é documento. Se eu escrever muito, a maioria das pessoas não vai ter paciência de ler e achar que eu tinha muito conteúdo;
d) Agora eu vejo se dá para travar uma discussão com o autor do texto que não fique cansativa, e se for ficar, eu escrevo um Desfavor Convidado, porque sei que a Sally e o Somir publicam discordância;
5 – Você fez um comentário com o qual o autor do texto discordou publicamente de forma pouco educada. E agora?
a) É guerra! Vou passar meses tentando me vingar em vão;
b) Vou me posicionar como vítima, estou no lugar perfeito para isso!;
c) E se eu comentar como se fosse outra pessoa, concordando comigo?;
d) Acontece. Se eu me senti ofendido, não volto mais, pra quê dar atenção pra quem não me respeita? Se não incomodou, melhor dar um tempo e não brigar com quem pode apagar e editar meus comentários. Ou, se eu for bom mesmo, brinco com o assunto e não alimento o troll;
6 – Você ficou muito interessado num tema diferente do texto do dia, o que deve comentar?
a) Sobre o que me interessa, as pessoas tem o direito de saber o que eu quero;
b) Sobre o que me interessa, e ainda cobrar dos autores atenção que poderiam estar dando para o tema que escolheram falar no dia;
c) Sobre a incapacidade do autor de escolher o tema que você queria ler, da forma mais pedante possível;
d) Devo ser esperto e sugerir o tema para uma coluna futura, afinal, Sally e Somir vivem aproveitando essas dicas e todo mundo ganha.
7 – Estou discutindo com o autor do texto e ele me diz que é melhor eu parar de incomodar ou ir embora de vez, como reagir?
a) Teimar o máximo possível, porque é comum para mim lidar com pessoas que não se interessam pelo o que eu falo;
b) Acusar o autor de censura num comentário aprovado por ele, porque eu sou inteligente assim!;
c) Pleitear liberdade de expressão confundindo o conceito com meu desejo de atenção;
d) Eu paro de incomodar ou vou embora de vez. Tenho orgulho e bom senso.
8 – Os meus comentários não estão sendo respondidos pelo autor, como devo me sentir?
a) Traído, quando entrei no desfavor acreditei que esse era meu direito, e agora vou me vingar;
b) Desafiado, se eu comentar muito mais vezes é certeza que uma hora vão olhar para mim;
c) Desmotivado, porque eu não comento para expressar uma ideia, e sim para que alguém fale comigo;
d) Eu deveria sentir alguma coisa? Todo mundo tem sua vida pra tocar, e nem sempre um comentário precisa de resposta.
9 – Eu tenho fortes opiniões sobre como o desfavor deve ser tocado, como me expressar?
a) Como se eu pagasse as contas dos autores;
b) De forma a garantir que percebam como minha visão representa a de todos, mesmo não tendo perguntado para ninguém;
c) Da forma mais pública possível, para criar uma grande discussão alienando o tema do dia da pauta;
d) Os dois autores tem e-mails, eu posso sugerir alguma coisa por lá de forma resumida e ver o que acham, quem sabe? Até mesmo o Somir é muito educado quando responde esse tipo de sugestão.
10 – Eu fui banido expressamente, devo voltar a comentar?
a) Sim, eu gosto de gastar meu tempo escrevendo coisas que os autores apagam com um clique e nunca ninguém vai ler;
b) Claro! Eu me odeio e quero ser ridicularizado por estranhos;
c) EVIDENTE! O pessoal daqui adora quem fica se arrastando por atenção, é só questão de tempo até gostarem de mim;
d) Não, devo ficar distante. E se a vontade ficar incontrolável, a melhor solução é beber muito alvejante.
Eu imagino que tenha sido difícil. A resposta para todas as perguntas estava na letra d, de desfavor. Se respondeu algo abaixo de 10 perguntas da forma correta, continue estudando. Vai compensar!
Conclusão.
Acredito que agora você tenha plena capacidade de participar dos comentários do desfavor de forma produtiva, trocando ideias num ambiente agradável onde todos ganhamos. E se ficar alguma dúvida, não tenha vergonha de voltar aqui neste guia para relembrar, errar todos erram, mas nada pior do quem não tenta nem aprender.
E agora, está esperando o quê? Comente! Isso é, se você quiser. É tudo de graça e livre aqui, menos nossa paciência.
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Comments (58)
Os comentários estão desativados.
Além de tanto querer comentar no máximo de postagens nas quais gosto de me inscrever, procuro que seja do tema, no máximo de desdobramento(s); nada (ou raramente) de notícia sobre qualquer outra coisa que apareceu no dia / na época que alguém(ns) trouxe(ram), mas costumo “ser linkador” ou até só concordando / me corrigindo do que mando primeiro mesmo (mas, consegui, cinco linhas ! rs)…
OK, foram quatro; e até desabafo, mas geralmente em poucas linhas-links das notícias que mais analiso (?)…
Não tem “limite de linhas”, algumas coisas de fato requerem muitas linhas. Mas muitas linhas sempre é um problema, pois se todo mundo agir assim, inviabiliza responder aos comentários.
Ah sim, sem dúvida !
Transparência (tão) altíssima que dá pra entender “de primeira” !
Realmente muito didático o texto, mais explicativo ainda nos comentários, parabéns. Quanto a comentar raramento o faço, entro aqui todos os dias e quando não consigo passo horas “tirando o atraso”, não comento muito por ser muito egoísta em compartilhar alguma coisa, ou pela mediocridade de minhas ideias se comparadas a dos autores e até de algumas pessoas que comentam aqui diariamente, fico fascinado com a mentalidade dessas pessoas, vocês são meus ídolos de verdade, e… escrevendo isso me dei conta, será que esse comentário é realmente necessário ?
P.S. mesmo se o comentário for apagado, gostaria de parabenizá-los, Sally e Somir, vocês são incríveis.
Seu comentário é pertinente ao tema, não tem motivos para apagar!
Uma lição importante que aprendi do meu pai: se não tiver nada bom a dizer a respeito do que está sendo discutido, é melhor ficar quieto. E ser bom tem vários significados, o que simplifica a vida.
O problema reside no que cada um de nós considera como “bom a dizer”
Postar pra dizer que ama o Desfavor, ama a Sally barraqueira bocuda e ama Somir de gravatinha apertada pode?
Desfavor não ser democrático é o que me faz vir todos os dias aqui e ler com o maior prazer, tanto os temas, quanto os comentários.
Me sinto em casa.
É, eu comento um pouco menos que a média justamente por isso: bom senso, fora dois ou três comentários inúteis de zoação/ironia, pois aqui há posts mais descontraídos (nem só de intelectualidade vive o homem). Nem sempre tenho algo a acrescentar e adoro ler os comentários que muitas vezes possuem bons argumentos e ideias, tipo no Des Potas. Adianta escrever qualquer porcaria só pra dizer que “não tem medo de comentar e expressar ideias?”, sendo que geralmente essas “”ideias”” valem um chiclete na sola do sapato? Não perca a chance de ficar calado, é uma das minhas filosofias. Mesmo assim, vou tentar me otimizar pra fazer comentários que valem a pena ser lidos.
Não é como um blog pra um lamber o pé do outro e fazer parceria ou um daqueles blogs auto ajuda (“mande-nos teu problema e nós te ajudamos”) pra você evadir seus problemas de primeiro mundo. É um dos fatores que tornam o Desfavor tão atraente e diferente.
A coisa estava correndo muito solta por aqui, o erro foi meu.
Somir, adorei a postagem didática!
Sally, você sempre responde com educação aos comentários (até os imbecis) e é lindo isso!
Eu no lugar iria apenas ignorar solenemente. Não sou boa com publico.
Olha, eu não diria que eu sou educada sempre, mas para me fazer perder a paciência precisa muito…
Resposta para a Marina que acaba de deixar um comentário me chamando, entre outras coisas, de “mentirosa, filha da puta e desonesta”:
Seu amigo JMS deixou um comentário hoje como se fosse você se despedindo. Desculpe, Marina, se não tive o trabalho de checar o IP. Confiei no que estava escrito e realmente, de coração, achei que era você. Por isso, me desculpe mesmo. Não sou dada a baixezas, jamais mentiria a esse respeito. Tanto quevestou fazendo questão de me desculpar e justificar publicamente. Se não acredita em mim, pergunte a ele.
Mas foi bom que revelou sua verdadeira face. Voce tem acesso a mim fora do desfavor, poderia ter vindo me perguntar que porra era essa que eu estava falando. Mas não. Veio aqui me xingar sem ouvir meu lado. Ontem eu comprei uma briga do caralho com o Somir para voce nao ser expulsa,como de fato nao havia sido, e hoje percebo que foi um erro.
Pode ficar bem tranquila que eu não lhe quero mal, apenas não lhe quero mais. Mas da minha parte, a ética continua. Chocada com a sua reaçào descontrolada, esperava que voce viesse falar comigo antes de começar a me xingar. Depois a arrogante sou eu…
Pelo visto o que tá errado aqui é basicamente o que tá errado no mundo: a supervalorização da opinião pessoal a respeito de tudo. Todo mundo acha que sua opinião é tão importante, tão indispensável, tão relevante que ela TEM que ser expressa sempre, solicitada ou não, desejada ou não.
Opinião é igual cu: quer dar, dê com moderação. Se não grandes riscos de acabar em merda.
Opinião pertinente ao tema: ok. Opinião pertinente a outras coisas que não tem da postagem ou sobre a condução do blog: não ok. A bosta é que aqui as pesdoas se sentem muito livres, daí fazem bosta por ficarem sem amarras. Uma merda precisar de amarras para não fazer bosta
Concordo com você, Clara. Aprendi com a observação de fóruns e redes sociais uma lição valiosa que vou levar para toda a vida: você não precisa ter opinião sobre tudo!
Você até pode ter, mas é fundamental parcimônia na hora de expressá-la, avaliando o impacto que isto terá.
Opinar por opinar, sem medir a qualidade da opinião e as consequências, pode gerar um monte de porcaria desnecessária.
Adoro os comentários daqui, às vezes até leio antes do texto, mas confesso que dependendo do autor do comentário e de seu tamanho (ambos os fatores juntos), já nem lia mais. Muito bacana a cartilha for dummies e vou me policiar para sempre andar na linha e fazer valer meu lugar na RID.
A pessoa tem que ter a consciência de que aqui é um espaço para discutir ideias e não um local para depositar todos seus achismos, teorias e dúvidas. Antes de comentar em qualquer lugar eu sempre me pergunto se o que vou dizer acrescenta alguma coisa a quem vai ler.
Sugestão: tendo em vista a dimensão que o blog, abrir uma sexta aba lá em cima para inserir essa postagem como cartilha para quem for comentar aqui.
Concordo
Essa cartilha deveria ser inserida em todos os sites e blogs do mundo. Tanta gente pra educar…
É que eu acho muito lamentável precisar falar esse tipo de coisa…
Nossa, Sally… tá aí uma coisa que eu costumo falar. Me revolta ter que desenhar certas coisas que me parecem óbvias, bastando ao cero mano apenas um pouco de bom senso… Como dito acima, admiro sua cordialidade com as imbecilidades que aparecem por aqui. E acho que quem realmente está aqui em busca de uma troca de ideias benéficas, não se ofende nem leva pro lado pessoal (pelo menos, não deveria). Mais amor e menos chilique!
Obrigada por elogiar uma filha da puta desonesta…
Comentar no Desfavor é tarefa complexa. A gente chega, gosta das ideias diferentes, vai ficando a vontade e se ficar à vontade demais perde a mão.
É um parâmetro bom para comportamento essa ideia de casa dos autores. Por mais que eu goste e esteja a vontade tenho sempre que conter minha empolgação para não incomodar, porque esta não é minha casa e não posso fazer o que eu quiser.
Não acho que isso seja ditatorial nem que vá reprimir ninguém, ninguém com bom senso pelo menos.
Entendo todo o trabalho que esse blog demanda e o mínimo que podemos fazer é respeitar a vontade de quem se esforça para que ele exista e continue sendo um lugar bacana.
Um sopro de coerencia … minha alma respira!
Nao entendo qual e o problema de cada um falar o que pensa, se incomoda ouvir a opiniao de cada um pra que escreve um blog?
Conforme novas regras, estou direcionando seu comentário para o Somir
Sally s2 s2 s2. Vc e o Somir têm uma paciência incrível!
Tinha, eu TINHA. A minha se esgotou ontem
Arina, leia o texto. Não se trata da opinião. Tema do dia: Menstruação da borboleta do Himalaia. Dos 80 comentários, 15 são opiniões, são efetivamente sobre o tema. O resto é aquela punheta cerebral de nego que não tem onde desabafar e começa a se auto analisar, esperando que alguém bata palminha. As pessoas tem que entender que isso aqui não é um consultório de psicólogo.
Opinião tem que ser sobre alguma coisa. Vir e falar sua opinião sobre o zika virus numa postagem sobre a menstruação da borboleta do Himalaia? Isso não é opinião, isso é “tenho vontade de falar sobre isso, vou lá falar pq alguém vai me escutar.” Sério, as pessoas não tem amigos pra conversar sobre o que vem na mente? Vai pro UOL então! batepapo na veia!
*aplaudindo de pé
Impressiona como eu claramente não estava falando disso. Cada um que fale o que pense, mas que lide com isso. Eu tentei escrever da forma mais didática que eu consigo, o que eu vou precisar fazer agora, desenhar?
Desculpa mas eu nao to entendendo qual e o problema de cada um expressar sua opiniao
Tá bom… tá beleza, eu desenho então.
O Somir é tão educado e com humor … Eu queria ter esse controle. A Sally faz uns fight com alguns leitores, mas tio Somir nunca perde a linha. Acho isso o máximo!
Somir é fino, eu sou barraqueira. Complementariedade.
É o outro lado da moeda, Sally se doa mais. Fez grandes amizades aqui dentro e sempre tratou a imensa maioria dos leitores com um carinho e dedicação que eu nem sonho ter.
É tão lindo observar a forma como o Somir sempre protege a Sally. Acho fofo, mesmo. S2
Aqui. Em off, precisar ver o esporro que eu levei…
Você está passando na rua, eu – que nunca te vi antes- viro para você e digo: “(m)arina, você é gorda e esse tom de cabelo tá uma bosta. Entra numa academia, procura um cabeleireiro decente… “.
Opinião nem sempre precisa ser compartilhada em qualquer lugar ou com qualquer um.
–
Sobre o tema: li o começo da discussão no proprio dia, achei que ia morrer ali mesmo, não via como aquela discussão ia conseguir progredir. Hj chego e está assim… Bom, foi tarde. Pena que vocês tiveram que gastar páginas e páginas pra ensinar bom senso as pessoas. Agradeço pelas ilustrações que ficaram animais e que eu começarei a levar o modelo para discussões profissionais. E, finalmente quanto a pessoa em questão, gostava dela tanto quanto do pendurador de roupa no varal, já havia falado sobre isso com a veia da Suellen.
Teremos semana da faxina? Sugestão: textos especialmente polêmicos. Adoro essas semanas.
Poxa gente… quando voces nao gostarem de alguem, podem falar comigo! Eu nao sabia que a pessoa estava incomodando tanto…
Bem didático. No meu caso o mais dificil é o poder de sintese, mas estou aprendendo aos poucos. É bem obvio que, se não gosta do tema, pula para outro dia e para de encher o saco dos outros, mas tem gente que é carente de atenção.
Poder de síntese é passar sua mensagem da forma mais concisa que puder. Algumas coisas precisam de muitas palavras para serem ditas.
O que muita gente parece não lembrar é que eu não leio apenas os poucos comentários que aprovo, eu leio TUDO, para peneirar, inclusive os 90% de comentários que não aprovo.
Escrever uma porra de um comentário de 30 linhas dizendo algo que poderia ser dito em cinco é falta de noção, egoísmo e falta de consideração comigo. Eu juro que eu tento levar, compreender, mas porra, uma hora minha paciência acaba!
Tem realmente uma galera comentando assiduamente pra garantir presença (necessidade de atenção). Como se apenas ler o texto e comentários que ACRESCENTEM ao tema não fosse suficiente.
Eu queria tanto que as pessoas percebam que nem sempre sua opinião é pertinente ao tema do texto… eu queria tanto que as pessoas compreendam a intenção do desfavor em vez de usar como local de desabafo pesdoal… eu queria tanto que respeitem a UNICA porra de regra que eu peço… mas não vai acontecer.
Alguém comentou em outra postagem que essa necessidade de aparecer/comentar é espelho do comportamento Facebook: me notem, estou aqui, sou super especial, minha opinião é valiosíssima (mesmo quando nada tenho a dizer…). Super concordo. E acho um saco!
Por que não deixar esse comportamento onde ele pertence? Aqui a proposta é outra. Que tal absorver e comentar apenas quando convém? Que bom seria…
Infelizmente (e me dói na alma admitir), o Somir tem razão. No diálogo não dá, as pessoas não se controlam. Tem que ser no medo.
É, isso enche o saco mesmo. Eu gosto de ler os comentários quando um texto me agrada. E fica difícil encontrar o que presta no meio dos off topics e dos comentários quilométricos que tem a essência de uma uva passa. Ultimamente só leio os comentários quando tem poucos, como agora, que entrei de manhã cedo. No final da tarde é inviável, dá no saco.
Eu acho o melhor do desfavor os comentários. Se cada um tratar como desabafo em vez de usar como uma área para acrescentar conteúdo, estraga a nossa proposta
Pois é. Eu leio o Desfavor diariamente, mas faço raros comentários. Deixo pra comentar somente quando eu ache que tenha algo relevante a dizer e que ainda não tenha sido abordado em nenhum comentário.
Olha, nem precisa ser relevante. Basta que acrescente algo. Pode ser sobre diarreia, peido ou Teoria das Cordas, desde que esteja relacionado com o texto e que acrescente ao leitor.
Off:topics são ainda mais danosos quando são alimentados.
Tudo poderia ter terminado com 3 ou 4 comentários.
Exagero.
Mas… Eu gosto do lema: “Se vc foi ofendido na internet sem motivo, volte lá e dê um motivo.”
:) ;)
Bom dia a todos
O problema, Hugo, é que quando UMA pessoa começa a fugir da proposta do texto, ela encoraja dezenas de outros idiotas que estavam morrendo de vontade de fazê-lo, mas estavam se segurando. É a lógica do bando.
Convenhamos, não cabe aos donos do lugar se adaptar (alimentar ou não alimentar), é o leitor que tem que respeitar as regras independente do que a gente faça. Concorda?
Controle é bom, faz bem ter controle de si mesmo, por uma questão de dignidade…
Eu realmente não imaginei que chegaria neste ponto.
Uma coisa pequena criar essa saia justa e indisposição com os envolvidos.
Hoje tento não me levar mais tão a sério.
Mas…esse assunto – pra mim, já deu.
Gostei da postagem de hoje e acho válido se atentar aos pontos apresentados; mas eu tive de fazer bem mais pra ganhar postagem especial. #chatiadu
É que quem toca um blog do tamanho que o desfavor ficou tem que levar a sério alguns limites para que fique viável. Adoraria poder não levar nada a sério aqui.
hahahaah!! Estou achando que esse Somir 2016 bonzinho não vai durar muito…
Tem uma expressão aí que resume tudo: bom senso. O que muita gente deve confundir com outras coisas.
Sabe outra coisa que eu acho dispensável? Comentários para correção. Se foi errado, já foi, desnecessário fazer mais um para corrigir vírgula.
Somir está putíssimo, mas é comigo, por eu ter deixado chegar onde chegou.