Desfavor Explica: Transtorno bipolar.

Antigamente ele era chamado de “Psicose Maníaco-Depressiva”, mas o nome começou a ser questionado, pois o termo “psicose” remete a loucura e os portadores desta doença não são mais considerados loucos, no máximo passam por uma “fase” similar à loucura. O termo foi considerado pesado demais e, da mesma forma que aboliram a internação e o eletrochoque como tratamento padrão, também modificaram e humanizaram o nome da doença. Desfavor Explica: Transtorno Bipolar.

A principal característica é que seus portadores sofrem oscilações de humor radicais, muito além de um mero inconveniente. Infelizmente muitas pessoas abrem a boca de forma leviana para se dizerem “bipolares” sem perceber que esta é uma doença série, que seus portadores sofrem muito e que não é nada bonito ser bipolar, muito pelo contrário, a doença leva a um sofrimento intenso. É muito comum que a pessoa se diagnostique como “bipolar” e saia dizendo por aí, para amigos, no trabalho, em redes sociais. Desfavor. É uma doença que pode te levar a comportamentos vexatórios, arriscados e humilhantes e dificilmente quem a tem sai dizendo por aí desta forma. Desconfie de quem te conta rindo que é bipolar.

As causas ainda não são completamente conhecidas, acredita-se que seja um mix de fatores biológicos, genéticos, sociais e psicológicos. Qualquer um de nós pode vir a desenvolver o problema, porém o fator mais preponderante é a genética. Se alguém da sua família foi diagnosticado, procure se informar melhor sobre estar doença para reconhece-la caso ela dê as caras. Isso mesmo, você tem que saber identificar. Já vi muito médico dando como bipolar quem não é. Você é a melhor pessoa para avaliar você. Como não existem exames matemáticos com resultados fechados, o diagnóstico é muito subjetivo e justamente por isso o médico precisa ser muito bom e estudioso para acertar, já que existem dezenas de distúrbios muito parecidos.

O primeiro mito que tem que ser derrubado é o de que bipolaridade se resumo a oscilações de humor. Oscilações de humor todos nós temos. Momentos de alegria e de tristeza também. Oscilações repentinas de humor podem acontecer com cada um de nós. Na bipolaridade o buraco é bem mais embaixo. Tanto a fase maníaca (suposta alegria) como a fase depressiva (suposta tristeza) são em intensidade muito superior a qualquer comportamento socialmente aceitável e são desproporcionais quando analisadas em função dos atos que as desencadeiam. Estar eufórico porque ganhou na loteria é compreensível, estar eufórico porque acha que teve uma ideia brilhante e vai escrever um livro que vai mudar o mundo em uma noite é bipolaridade. A pessoa age como se estivesse sob efeito de álcool ou drogas, com discernimento comprometido e com reações desproporcionais aos estímulos que recebe.

Além desta desproporção entre causa e consequência, a oscilação de humor do bipolar deve ser grave o bastante para comprometer sua funcionalidade social: trabalho, família, amigos, etc. A intensidade dos sentimentos deve ser acima do normal e isso deve durar apenas alguns dias (não meses). Estes ciclos de alterações tem que se repetir por bastante tempo, entre um e dois anos, não sendo apenas uma “fase da vida” e sim se tornando o modo de funcionar daquele indivíduo. Fases ruins todos nós temos. Além disso o comportamento bipolar extrapola qualquer limite da normalidade a olhos vistos, não precisa ser íntimo da pessoa para perceber.

Por exemplo, uma pessoa tida como normal pode ter um surto e faxinar a casa toda ao perceber que ela está com sujeira acumulada ou então virar a noite para concluir um projeto no qual está interessada. Normal. Na bipolaridade a coisa fica mais grave, mais intensa e mais perigosa. Não são necessariamente momentos de alegria alternados por momentos de tristeza, são momentos de MANIA (que não é sinônimo de alegria) alternados por momentos de DEPRESSÃO (que não é sinônimo de tristeza). Mais: esta oscilação não se dá no correr do dia, as fases duram mais do que um dia, muitas vezes chegam a durar uma semana. Se o seu humor muda da manhã para a noite, não culpe a bipolaridade!

Vamos entender porque MANIA não é sinônimo de alegria. Nesta fase a pessoa perde a noção de realidade, não por delírios e sim por uma alteração na percepção. Se acha imbatível, imortal. Tem um excesso de confiança, de otimismo e um excesso de energia que a impulsiona a fazer muita merda e inclusive colocar sua vida em risco com brigas físicas ou outros atos que podem arriscar sua saúde ou suas finanças. Para piorar, é muito comum que estas pessoas procurem algum conforto (se é que este é o termo certo) em bebidas, remédios ou drogas, agravando ainda mais a sua situação.

A pessoa em fase de mania não é uma pessoa “mais alegre” ou “mais ativa”. A fase de mania transtorna o cérebro a ponto da pessoa modificar sua forma de pensar, sentir e agir, fazendo coisas que normalmente reprovaria, condenaria ou sentiria vergonha. É uma perda de discernimento temporária, chegando a causar uma impossibilidade de discernir entre o certo e o errado, o ético e não ético, o moral e o imoral. Muitas vezes quando esta fase passa, vem a vergonha e o arrependimento pelos atos praticados. E não, não estamos falando de coisas bobas como fazer um corte de cabelo radical ou comer uma barra toda de chocolate. Estou falando de coisas que cobrem a pessoa de merda da cabeça aos pés. A pessoa perde a noção de perigo e o bom senso.

Por exemplo, são muito comuns casos de promiscuidade sexual. Não raro ocorrem atos de cunho sexual impensados e arriscados por conta de um aumento incontrolável da libido. Não é “safadeza” da pessoa, é um misto de explosão hormonal com discernimento reduzido. Mulher pode sair dando até para estranhos, homem pode sair comendo pessoas que o comprometerão e depois se arrependem e se envergonham muito disso.

Vi um documentário onde uma mulher contava aos prantos como em uma fase maníaca ligou para o marido de uma amiga e se ofereceu para dar para ele em um discurso permeado por pornografia de baixíssimo nível, sendo que mal o conhecia. ISSO É SER BIPOLAR, não esse discurso cretino para justificar uma personalidade briguenta. Percebem a diferença de intensidade? A pessoa faz coisas que nem sonharia fazer em seus períodos de “normalidade”, a ponto de muitos religiosos burros presumirem que está “possuída pelo demônio”. Quando uma mulher se disser “bipolar” pergunte a ela se de tempos em tempos ela sai dando para qualquer um na rua. Se ela se surpreender ou se ofender, grandes chances de não o ser.

Também é comum que realizem gastos excessivos comprometendo todo o orçamento familiar e deixando a pessoa coberta por dívidas. A pessoa ganha uma euforia, sente um otimismo “mágico” que a leva a se descuidar de suas finanças e até mesmo da sua segurança. Se mete em projetos visivelmente furados, compromete todos os seus bens achando que está fazendo um grande negócio e no final perde tudo. Também tem os que vão ao shopping e compram, compram e compram por impulso, gastam fortunas em coisas que muitas vezes nem precisam.

Não são raras práticas de atividades que coloquem sua vida em risco. A pessoa entra em um modo 220v, acelerada, impulsiva, com uma vontade incontrolável de fazer mil coisas ao mesmo tempo. ISSO é ser bipolar, e não uma pessoa grossa que dá patada nos outros sem motivo por ser uma mal educada da porra que tenta se esconder por trás de uma doença. Em alguns casos essa fase maníaca é tão intensa que vem acompanhada de surtos psicóticos, onde a pessoa pode ter delírios, ver coisas, ouvir coisas. Esse é o grau de bagunça que esta doença pode fazer com a mente do portador.

A fase maníaca é de tal magnitude que quem se encontra nela costuma ter uma resistência assustadora a doenças. É raro ver alguém em períodos de mania (seja no caso da bipolaridade, seja em outros casos) doente. A pessoa pode correr pelada na chuva, no frio, na neve e dificilmente adoece. O organismo está a mil. Justamente por isso, nesta fase as pessoas praticamente não dormem, passam o dia todo desempenhando atividades ininterruptamente, com excesso de agitação mental e motora. Fica bem fácil de perceber, não é apenas uma mudança mental, é também uma mudança física. A pessoa pensa em mil coisas ao mesmo tempo e a agitação mental é tanta que muitas vezes ela nem consegue se fazer compreender, pois pula de um assunto para o outro sem parar.

A fase de mania é uma mudança física e mental incontrolável, intensa, fora da normalidade social. É um furacão, um atropelamento de caminhão, não é um mau humor, uma mera euforia ou um desabafo. Para vocês terem ideia da força desta impulsividade, estima-se que metade da população carcerária dos EUA sofra deste transtorno e tenha cometido seus crimes em um momento de extrema euforia, movidos pela impulsividade.

Essa é a força da impulsividade: aquela que tira o temor das consequências dos seus atos. Não é a pessoa que xinga o amigo, o filho ou o chefe, estes são apenas descompensados da cabeça, ingratos e mal educados. Pessoas que não cruzam uma linha de auto-preservação não são bipolares. O bipolar se coloca em situações de PERIGO, onde pode realmente se ferrar. Observe a pessoa que se diz bipolar, se ela se preservar quando o bicho pegar, desconfie. Bipolares normalmente não medem as consequências dos seus atos na fase de mania, ou então não tem medo destas consequências.

Na mudança da fase maníaca para a fase depressiva pode ocorrer um período de transição, uma fase mista, que mescla os sintomas de ambas. Mas não tenho muito espaço para falar dela, então, vamos pular essa parte. Se quiserem saber mais, pesquisem em sites médicos confiáveis.

A fase depressiva é ainda mais difícil de explicar. Todo mundo se acha “deprimido” hoje em dia. Qualquer tristeza vira um “Ai, estou deprimido!”. Não, não e não. A pessoa deprimida pensa em se matar ou em morte, sofre de uma angústia constante, não tem energia, não acha graça em nada e normalmente perde muito peso, pois não tem ânimo sequer para se alimentar. Algumas, em casos mais graves, não conseguem nem ao menos sair da cama e passam dias e mais dias sem nem ao menos tomar um banho ou escovar os dentes.

Depressão não é amargura, depressão não é decepção, depressão não é dor de cotovelo. Depressão é algo grave, incapacitante, contra o qual a pessoa não pode usar “força de vontade”, é algo bioquímico. Salvo engano tem um texto sobre depressão aqui no blog. Uma pessoa deprimida se desinteressa por tudo, se afasta dos outros e muitas vezes está completamente incapacitada de sentir prazer em qualquer coisa que faça. Se o seu namorado te largou e você está triste, isso não quer dizer que você esteja deprimida. Na depressão há uma desproporção de sofrimento e um prolongamento além do normal de uma tristeza muito profunda e incapacitante.

Uma coisa que sempre gosto de dizer quando vem esses falsos bipolares justificar sua personalidade repulsiva com uma doença que não tem é: até bem pouco tempo, bipolares eram trancados em FUCKIN´ MANICÔMIOS e tratados com ELETROCHOQUE. Depois, peço para que a pessoa reflita se seu comportamento daria ensejo a uma internação em um manicômio. Geralmente a pessoa fica envergonhada e diz que não. Chega de brincar com o sofrimento alheio, chega de dizer que é bipolar rindo e achando isso álibi para suas grosserias ou falta de controle. Esta é uma doença séria e quem realmente o é não tem o menor prazer nisso e sai muito prejudicado com essa banalização irresponsável que estão fazendo.

O tratamento dos pacientes bipolares não se resume a medicação, embora muitos equivocadamente se limitem a tomar remédios. É INDISPENSÁVEL que, além da medicação, se procure algum tipo de terapia, pois não é apenas o corpo que está em desequilíbrio, a mente também. Não raro pacientes interrompem a medicação quando se sentem melhor achando que estão curados (pois seus efeitos colaterais podem não ser dos mais agradáveis, vide as ricas informações que o Pilha nos deu quando fazia uso deles) e retornam à estaca zero, tendo novos episódios.

Além de medicação e terapia, eles também tem que observar alguns hábitos de vida e restrições alimentares. Por exemplo, se recomenda a não ingestão de cafeína, o que implica em não comer café, mate, coca-cola, chocolate e tantos outros alimentos populares. Também se recomenda a não ingestão de álcool, o que no Brasil é quase que uma ofensa pessoal. Muitas horas de sonos, horários regrados, controle do peso, prática regular de atividade física e muitas, muitas outras recomendações devem ser seguidas à risca para que o tratamento de fato seja efetivo. E mesmo quando o é, esta pessoa nunca vai funcionar como eu e você, ela sempre vai funcionar de uma forma diferente. Ela terá que encontrar sua própria “normalidade”.

Dá revolta quando vejo uma mulher comendo um chocolate, ou tomando um chopp, ou acima do peso e sedentária dizendo “Eu sou bipolar, sabe, não me leve a mal se eu fizer uma grosseria com você, eu tenho esse problema”. SE tem o problema, coisa que eu duvido muito porque quem o tem não costuma falar do assunto de uma forma leve e casual, não está fazendo chongas para melhorar. Vai malhar, vai controlar a alimentação, vai fazer terapia e vai se medicar se quer viver em sociedade. Caso contrário, vai para uma montanha e não paunocuza.

Muito fácil dizer “Pois é, eu sou bipolar, tolere minha grosseria” e não fazer sua parte para melhorar. Sendo assim, eu sou tripolar: tenho mania, tenho depressão e tenho AGRESSIVIDADE, tolere meu soco na sua cara quando você for grosseira comigo, eu também sou doente. O fato é que geralmente quem usa bipolaridade para abusar da boa vontade alheia não costuma realmente ser bipolar. Quem é costuma sentir vergonha e arrependimento pelas merdas que faz, ou melhor, POR CADA merda que faz. É um sentimento constante. Arrependimento sazonal não conta.

Outro erro comum é pensar que o bipolar ou está em mania, ou está em depressão. Não, ele tem estados de “normalidade” e isso não significa que tenha se “curado”. Infelizmente a banalização do termo “bipolar” vem dificultando ainda mais o diagnóstico. Tem gente que chega no médico e conta SUA percepção alterada da sua realidade, mentindo (muitas vezes sem querer mentir) e induzindo o médico ao erro. São as vítimas profissionais, as pessoas que gostam de achar que sofrem muito.

Vou dizer algo extremamente impopular porque sou dona da casa, algo que não posso dizer no “mundo real”: muita gente procura o médico QUERENDO um diagnóstico de bipolaridade, para justificar sua chatice, sua paunocuzice, sua falta de educação e sua grosseria. Sentam a bunda lá e contam meias verdades como “Eu já tentei me suicidar” (quando na verdade só encostou uma faca no peito berrando que ia se matar por pura chantagem) ou exagerando sintomas, para ganhar a “carteirinha de doente” de modo a não se sentirem tão culpados quando fizerem merdas que são sua e nada mais do que sua responsabilidade. Gente assim TEM QUE ser desmascarada e tem que perder essa “imunidade”, essa “carta branca” para se portar como bem entende.

Como se isso já não complicasse o bastante a coisa, ainda existem doenças muito parecidas que muitas vezes colocam o paciente em uma zona cinzenta. Por exemplo, o Transtorno de Personalidade Borderline, que tem muito em comum com a bipolaridade mas não são. Um profissional não tão atento ou não tão estudioso pode errar o diagnóstico. Se você tem dúvidas, procure pelo menos três opiniões.

Olha, eu queria falar também sobre bipolaridade em crianças, que é algo que está crescendo muito e tem suas peculiaridades. Crianças sem diagnóstico são trucidadas pelos pais de forma injusta. Mas infelizmente não cabe mais nada, sugiro que quem tiver interesse pesquise sobre o assunto.

E se errei em algum ponto, por favor me corrijam. Quem já passou por isso certamente pode dar relatos ou detalhes valiosos que com certeza ajudarão quem está tendo que lidar com este problema.

Para dizer alguma frase machista como “isso é falta de um tanque de roupa suja para lavar”, para dizer que bipolaridade no seu tempo se chamava TPM ou para desmerecer de qualquer outra forma e levar uma patada: sally@desfavor.com

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Comments (340)

  • Blog ainda ativo? Sou bipolar diagnosticado a alguns anos, tenho minha psiquiatra e psicóloga disponíveis 24hrs, tomo 1.900 mg de lítio e 30 mg de aristab ao dia. Gostaria de conversar com alguém que sofre do mesmo transtorno, o meu é tipo 1 + TDAH. Caramba é tudo muito confuso até hoje, mesmo sendo tratado a anos isso sempre perturba, principalmente meus pensamentos. Sou casado tenho duas crianças, mas tento ao máximo isso não atrapalhar minha relação. Me explodo por dentro para não demonstrar tudo que penso. Bem, espero que alguém posso me dar um sinal, nem que seja de fumaça para podermos trocar experiências. Às vezes penso que só eu faço essas coisas.
    Obrigado.

  • Não sei nem como começar a escrever pois falar sobre bipolar é muito difícil e muito confuso e nem sei se esse texto vai fazer algum sentido….
    De 12 anos de idade até meus 14 anos, eu tive grande dificuldade em me relacionar com minha família! Posso até dizer que foi a pior época da minha vida… Uma época onde eu perdi amigos de infânciaa, magoei meus familiares, perdi emprego e o pior de tudo é que eu achava que não precisavaa de amigoos, de família e de nada e que não fazia diferença essas pessoas terem se afastado e não fazia diferença se meus familiares gostavam da minha presença ou não e que eu estavaaa “feliz” e uau, eu faziaaa tantosss planoss, tantos projetoss, me sentia mais inteligente que todoss e melhor que todo mundo! Eu me bastava, só precisavaa de dinheiro pra gastar! Me trancava no quartoo e minha cabeçaa parecia que ia explodiir de tantoos pensamentos, tantos projetoos que não conseguir dormir e quando conseguia, acordava de madrugada e já era, minha cabeçaa estava a mill, não precisava dormir! Eu fiz tanta merda que me arrependo tanto! Nessa época eu ainda não tinha relações sexuais “ativa” com homem, mas só Deus sabee como eu ficava descontroladaa e impulsivaa e com isso eu fazia coisas que nem gosto de lembrar pra saciar isso!! Esqueci de mencionar que nessa época eu malhavaa descontroladamente!! Tinha energia pra dar e vender!! Malhavaa, estudava e trabalhava aos 14 anos e uma pessoa normal ficaria bem exausta, mas eu?? Eu chegava em casaa e não conseguia dormir… Confesso que parecia que eu estava sob efeito de drogas! Não estava em sã consciência! Eu parecia estar num sonho e acontece que do nadaa todas as minhas energias foram se esgotando, não terminava meus planos, não conseguia concluir e aos poucos eu e fui sentindo as perdas e percebi que eu não tinha mais ninguém e não tinha mais energia, não me sentia capaz, não confiava em eu própria e então entrei em depressão profunda e daí começaram as oscilações…. Entrava em depressão e do nadaa estava láa fazendo tudo ao mesmo tempo e minha vida estava igual a uma gangorra o tempo todo! Então minha mãe já não me aguentava mais que decidiu procurar ajuda médicaa e aos 14 fui diagnosticada como Bipolar tipo 2 e saber que eu tinha essa doença até me ajudou a saber identificar em qual estágio eu estou e tentar fazer algo pra não deixar que tudo vá por água abaixo e mesmo assim eu já perdii muitas pessoas, já me envergonhei por muita coisa e tem momentos em que eu próprio não me suporto e lutar contraa isso é tão cansativo! Lutar contra os próprios pensamentos, lutar contra os próprios impulsos e contra os sentimentos e ainda fingir para as pessoas que é uma pessoa normal e tentar ser alguém normal e que não pareça ser impulsiva é uma tarefa tão cansativaa e que está me esgotando!!! Ser bipolar é uma constante batalha… As vezes sinto como se eu estivesse drogada… O tu disso tudo é que as pessoas percebem e eu tenho que sorrir e falar que é bobagem e que é meu jeito mesmo… As vezes a cabeça parece que vai explodirr e sinto que não aguento mais e me sinto tão cansada…. Essas palavras são o de menos do que eu sinto… Nem eu entendoo esse meu problema, não confio em mim… Afinal de contas, como confiar em alguém que uma hora tá Feliz, outra tristee e outra agressiva sem motivo algum..?

  • Oi! A bipolaridade é sim impulsiva, nem por isso significa que a pessoa impulsine para o sexo
    Pode ser drogas, jogos, álcool, brigas. Vício até em atividade fisica. Conheço casos dela ser genética. N é uma regra essa de ser genética, pode ser causada por fatores ambientais.

    Alguns casos a doença psiquiatra n vem sozinha, pode vir com tdah junto por exemplo. Síndrome do pânico, mania de perseguição e etc

    Normalmente quem está muito afetado pela doença n enxerga ou já n liga para a sociedade tanto, então algumas pessoas n vem o peso da doença que tem, a família nega constantemente isso ser doença também. Talvez a pessoa que te pediu paciência por ser bipolar estava ao máximo tentando se manter sã, provavelmente em hipomania e fases depressivas.
    Essas tendem a se esconder da sociedade mas sempre procuram alguém para conversar, para ter esperança de continuar lutando. Alguns remédios mudam tanto o metabolismo e alguns efeitos colaterais são tão fortes, efeitos que aparecem em uma ou outra pessoa, que a vida social, trabalho e etc se tornam quase impossíveis.

    Quando o lítio funciona para um, não funciona para outro, quando 1 n tem um efeito colateral o outro tem. Os proprios remédios causam pensamentos confusos, se quiser olhar as bulas.

    Quanto ao tipo de impulsos que a pessoa tem ou não. É muito mas muito pessoal de cada um, então é completamente preconceituoso falar que a pessoa tem que fazer sexo, sim aumenta a libido alguns casos! Uma pessoa x tem mais controle mental sobre a doença que outra, assim como existem níveis de bipolaridade, depois níveis que uma fase aparece ou não, compra compulsiva costuma ser o mais o sintoma mais reconhecido mundialmente. Porquê? Porque um dos sintomas da doença é se sentir superior a tudo e todos, chegando a tratar com desdém outras pessoas, magoando amigos e familiares, gastando o que não tem, alegando ser superior e se gabando do pouco que se tem ou se é.

    Nem sempre é fácil diagnosticar a bipolaridade por ser muito parecida com a esquizofrenia. Sim, talvez os sintomas que apareçam em alguns sejam mais parecidos com a esquizofrenia do q com o impulso do bipolar, o fator que acaba definindo o diagnóstico são os remédios funcionarem ou não.

    Surto de diagnóstico bipolar é quase igual ao surto de diagnóstico de borderline atualmente. O diagnóstico bipolar provavelmente se dava ao fato de que o bipolar não pode tomar todo e qualquer tipo de medicação, alguns remédios podem piorar os sintomas e até deixar danos permanentes no cerebro.

    Tomem muita água, nada com cafeína, cortem chocolate, equilíbrio no sal, nem sal de menos ou de mais( o sal interfere no nível de alguns remédios no sangue, café cria ansiedade e atrapalha no sono, chocolate também causa ansiedade.)

    Sobre exercícios, alguns casos o paciente vem a ter fibromialgia junto da dor causada por efeitos colaterais da alteração do metabolismo pelos remédios, melhor começa com pilates, constante e sem exagerar na força. Até conseguir passar a outros exercícios.

    Alguns remédios aumentam o peso através de retenção de líquido, outros simplesmente diminuem o metabolismo e outros dao de fome a desejo sexual. Primeiro equilibre a mente e a rotina, depois pense em perder peso.

    Apoio de amigos e família é essencial, a terapia é mais que essencial pois para lidar com a doença é necessário muito equilíbrio emocional e compreensão do mundo.

    Se alguém diz ter um problema psiquiátrico, emocional e etc. Escute, observe, talvez esse problema seja leve ou não. Mas a pessoa sente o que sente, e nos não somos capazes de sentir a mesma dor! Talvez essa pessoa esteja sem nenhum apoio familiar, médico e vc possa emprestar o ouvido para dar 1 pingo de esperança. Agora se for para falar merda, perg. Sobre sexo, melhor você não viver em sociedade pois essa é uma atitude de sociopatia e não de bipolaridade. Então se você se der o tempo de pesquisar, ler revistas especializadas na doença (Bipolar) ouvir outros relatos, assistir o TED com pessoas que superaram depressão e diversas doenças, ler artigos acadêmicos, você com certeza vai enxergar que doença é algo muito mais complexo do que você já imaginou, q não é mágico ou uma receita de bolo. Entendo perfeitamente que chega a dar raiva que ninguém entende, escuta, as vezes menosprezam o nosso sofrimento, mas o que você escreveu em algumas linhas foi totalmente menosprezando outras pessoas que você talvez nunca tenha chegado a conhecer.

    Quando a sua luz se apagar, quando não enxergar luz no caminho, vire você a luz para os outros. Ilumine o caminho de outros que o seu se iluminara.

    Tudo de bom!

    • Wellygton Damacena

      Obrigado pelo seu comentário. A publicação foi absolutamente preconceituosa e sem o mínimo de profundidade a respeito da doença e suas variações. Um verdadeiro desfavor.

  • Oi garota amei ler suas palavras, e ajudaram muito. Sou diagnostica como bipolar apesar de nao aceitar isso ate hoje…é muito dificil vc descobrir olhar pra traz e ver que o medico esta certo. Tenho 44 anos e ha 13 anos recebi o diagnostico foi um choque nao queria tomar os remedios mas fui lendo matérias como essa sua e quando tomava os remedios eu via que realmente eu sou bipolar …mas so tem uma coisa em sua materia que me entristeceu que é quando vc diz” ….______
    Isso pode ate existir mas no meu caso…minha familia se sentou ao meu redor e me me disse vamos te levar ao psiquiatra pois vc esta louca…e todas as vezes em que me cortei com gilete, faca, grampo de cabelo ate palito de dente, ate hoje ninguem viu as marcas… E quando tentei passar afaca nos pulsoscom força eu nao gritei… Foi meu marido que me interrompeu….
    Por isso…por favor ….no seu proximo texto meça suas palavras não me inclua nelas pois não sou covarde….tenho coragem sim de fazer em mim …e sem ninguem ver… E nem de ouvir….mas fiz um pacto de nunca maltratar minha familha e difamar e meu Deus…

      • Tinha dado o desconto por todo o preconceito e falta de informação retratados no texto, por ter sido publicado em 2012. Mas vendo essa resposta ainda mais preconceituosa tantos anos depois, fica difícil defender.

  • Estou tratamento a quase 2 anos,não sou em de longe a mulher que era. Tomo varios medicamentos, durmo a 4 dia em média, odeio as pessoas me odeio…não consigo me calar situações complicada, parto pra agrecao . Sem esperança

    • Heloiza, tudo isso é tratável. Remédios, terapia e autoconhecimento. Você é dona da sua vida, você escolhe qual vai ser sua realidade. Acredita nisso e luta por uma realidade melhor!

  • Nem toda pessoa bipolar apresenta mania. Sou diagnosticada com bipolaridade tipo 2 e “no lugar” da mania eu tenho momentos de hiperfoco (onde desenvolvo a “necessidade” de fazer certas coisas, mas não a ponto de perder a razão. Infelizmente a banalização do transtorno é tão grande que muita gente usa até como xingamento.

  • Olá.
    Desde o começo deste ano (2017) passo por situações complicadas na minha família, como por exemplo, meu pai ter separado da minha mãe (o que, para mim, não afetou tanto, pois penso que se não estão felizes juntos devem seguir separados, mesmo, porém hoje têm um bom relacionamento), logo em seguida minha mãe fica desempregada e minha irmã (naquele momento, a única que trabalhava) resolveu sair de casa, também. Eu e minha mãe ficamos em casa juntamente com a minha avó, a qual tem Alzheimer e Parkinson (é acamada, não lembra nem quem eu sou e não consegue fazer absolutamente nada). Eu voltei a estudar no começo de 2017 numa faculdade mais perto de casa, pois antes levava 2h30 para chegar na outra faculdade. Então, minha mãe ficava com minha avó e eu a ajudava na parte da manhã/tarde e quando dava umas 18h ia para a aula. Chegava na minha estação de trem as 23h15 e quase 00h00 no bar do meu pai, que me dá 100 reais por semana para ajudá-lo lá, todos os dias exceto segundas-feiras e finais de semana. Minha mãe ficou desempregada por 6 meses, então, durante os 6 meses, eu acordava umas 11h ajudava ela, estudava a tarde, ia pra faculdade de noite, e ajudava meu pai de madrugada (chegava em casa todos os dias às 5h da manhã). Já estava cansada. Mas, tudo bem. Esqueci de contar que minha avó têm 4 filhos, mora com minha mãe e eu e os filhos ajudam apenas com o dinheiro do cartão dela e me “dão” pouco dinheiro, menos do que o meu pai dá, para eu ficar com ela. Um caos. Pois com minha mãe desempregada, o único dinheiro que entrava em casa era o meu, somando 800 reais que eu “tinha” porque nem sempre davam o dinheiro, muitas vezes era quase nada. Então eu pagava as contas de casa com 400 reais que me davam (tios) e economiza uns 200 reais por mês do dinheiro do meu pai para terminar de pagar o que faltava, gastava uns 60 reais de condução no mês para a faculdade e o que restava era pra eu sobreviver na mesma. Se precisasse de impressão/cópias de matérias (o que na faculdade não é pouca coisa), ou comer, ou comprar livros e pagar cursos extracurriculares que meu curso exige, era com esses 140 reais que eu tinha que me virar. Isso quando eu não retirava uma quantia deste dinheiro para comprar fraldas à minha avó, pois ela não tinha mais nada para usar e os filhos não se mobilizavam. Eu ficava doente, mas não comprava remédios para mim, guardava o dinheiro em casa de necessidade para ela, sabe? Enfim… Minha mãe conseguiu um emprego em Julho. Começou a trabalhar de segunda a sábado, então acprdar as 11h não dava mais para mim. Comecei a acordar as 9h00, trocava fraldas, fazia curativos, fazia sua alimentação e dava de comer, dava remédios três vezes ao dia, escovava os dentes, todos os dias. Tudo isso só para a minha avó. Quando acabava a “parte da manhã” com ela eu tinha de limpar a casa, pois se minha mãe chegasse e tivesse louça na pia, chão com uma manchinha, móveis com pó e o almoço não pronto ela dizia “O que você fez o dia todo? Nada né? Chego do trabalho cansada e ainda tenho que trabalhar em casa.”, então, mesmo cansada muitas vezes, eu limpava a casa toda só para não ter que ouvir ela falando tais coisas, sabe? Porque ela virava a cara pra mim, MESMO. Depois de cuidar da minha avó e limpar a casa, eu estudava um pouquinho (quando conseguia, né) e depois já me arrumava para a faculdade. Saía de casa as 18h30. Meus horários são complicados na faculdade, pois como fiz transferência consegui eliminar algumas matérias, então eu tinha a primeira aula apenas de segunda e terça-feira, a segunda aula apenas de quarta e quinta-feira e as duas aulas de sexta-feira, porém eu ia todos os dias no horário da primeira aula e ficava ate o final da segunda aula, sempre. Em seguida, saía da faculdade e ia para o bar do meu pai, chegava quase 00h00 e em casa chegava às 5h da manhã, todos os dias, para acordar as 9h do outro dia. Eu comecei a ficar saturada, cansada, morta com farofa. Passei a ir só nas aulas que eu tinha mesmo, sempre chegando atrasada, pois naquele horário livre, que antes eu estudava um pouquinho, eu queria dormir, e morria mesmo. Na verdade, eu tinha que escolher entre: estudar, dormir ou lavar o cabelo. Eu escolhia sempre dormir. Sem nem pensar. Então sempre passava da hora e me atrasava. Deixei de estudar em casa. Eu comecei a andar meio desleixada sabe? Eu me maquiava para ir às aulas. Comecei a ir de cara limpa, pois preferia dormir mais 20 minutos do que me maquiar. Ia com as roupas sem passar porque eu não passava mais minhas roupas, dava preguiça. Até que comecei a faltar nas aulas. Faltei na quarta, depois segunda e terça da outra semana, tudo porque fui dormir àquela 1 horinha e não acordei mais. Eu estava cansada, e saturada da minha vida já. Não fazia nada do que eu queria, o que era prazeroso para mim (faculdade e estudos) deixou de ser um fator relevante na minha vida. Então, deixei de sair, de ir para a faculdade, me afastei de amigos e família, não queria mais saber nem de what’s para conversar com os colegas. As mensagens chegavam e eu via por cima e não respondia, por semanas, nem as abria. O cansaço e o sono parecem aumentados e eu durmo cada vez mais. Minha mãe chega do serviço às 14h e eu termino as coisas com minha avó de manha lá pras 11h, deito e durmo até as 16h para dar de comer a ela. Depois volto a dormir, sem almoçar mesmo porque preciso dormir. Daí em diante já não me levanto mais a não ser para ir no banheiro se for muito necessário. Eu fico deitada no sofá o resto do dia, noite e levanto de madrugada para subir pro quarto e voltar a dormir. O sono era tanto que eu não queria tomar banho nem escovar os dentes porque dava preguiça. Comer só se estivesse caindo dura mesmo. E nisso meus relacionamentos, com minha mãe/pai/irmã foram ficando distantes; amigos eu não quero sair mais, às vezes dá vontade de sair e até me apronto toda, tô animada, mas do nada minha algo acontece, tipo minha mãe gritar comigo, e eu já desisto de ir, faltando 1h pro “rolê”. Brigas familiares, individualmente, com meu pai e minha mãe me deixam atordoada. Parece que foi o fim do mundo e eu não sei o que fazer, me sinto fora do controle total, e me pego com uma lâmina que arranco do aparelho de barbear (famoso Gilette) e me corto. Alivia o que sinto naquele momento, depois como se nada tivesse acontecido eu limpo meu sangue de mim, deito e durmo. Quando amanhece e preciso levantar, eu olho aquilo, gosto da cicatriz, mas escondo a todo custo, não deixo ninguém ver e tenho vergonha do que fiz. Primeiro foi nas mãos, depois na coxa (foi profundo) e depois na barriga (leve). Li sobre transtorno de bipolaridade e fiquei chocada, pois me identifiquei com tudo que tinha nos sites médicos. Vi psicose, fiquei triste, sempre choro como se o mundo fosse acabar e do nada ta tudo bem. Já pensei em procurar um psicólogo daquelas Clínicas Escolas sem meus pais saberem só para uma triagem e ver se não estou ficando louca. Estou cansada.

      • CAROS COLEGAS, compartilho com vocês a minha trilha na psiquiatria, a qual estou há nove anos… Já usei várias linhas medicamentosas de A a Z, e até hoje me surpreendo com uma coleção de CID’s designados a mim… A aceitação da doença não é uma tarefa fácil. Fiquei afastada do trabalho, não consigo realizar atividades em grupo, ganhei o rótulo da “esquisita” em diversos ambientes sociais, mudei, me remodulei várias vezes até conseguir me ajustar ao novo mundo. Este diagnóstico, é quase uma “marca” que teremos que vestir para o resto de nossas vidas… Passei por vários estágios, que é melhor não lembra-los. Através do entendimento pessoal, da psicoterapia, da acupuntura, da assistência psiquiátrica e principalmente do amor próprio, consigo conviver de maneira menos conflitosa com este transtorno, que é quase enlouquecedor e nos leva para o lado mais obscuro que um ser humano possa experimentar… Tudo me levou a um processo de transformação pessoal e profissional, para minimizar os impactos indesejáveis vividos, momento em que cheguei perder a esperança… Agora aos 41 anos, voltei a ver tudo à cores e consigo me manter estável e controlada. Evitando fadiga e vivendo um dia de cada vez!!!!

  • Então, grande parte da minha vida senti coisas mt intensas, sentimentos, agressividade. Começou na infância quando passei por um acidente de carro e mudei de cidade. Não consergui me adptar, sofria bulling no colégio e era uma criança cm mt energia em alguns momentos. Na escola eu era timida, mas em casa principalmente durante a noite, minha energia ficava acelerada e eu lembr de ficar cantando alto por horas, pulando do sofá para o chao, etc. Em alguns momentos de briga, eu bati na minha mãe, mas logo me arrependia, dps q passava. Nas brigas de irmao eu qria bater p tirar abaixar os animos, a alta energia q tomava conta de mim. Em uma situação bati em meu cachorro com chutes, q vomitou e ficou mal. Fiquei mt triste dps, me senti culpada, mas simplesmente n consegui controlar a energia. Cresci e passei por altos e baixos normais como td mundo. Sou uma pessoa carinhosa q n gosta de violencia. n consigo pensar no q fiz cm meu cão q me dói. os proximos sabem do meu humor irritado as vezes, q com o tempo consegui ir controlando, mas qm n conhece me ve como alguem calma, tranquilo, cm algumas exceçoes q sou dita como arrogante, grossa. Smp mt culpa por reações. E depressão q parece q smp esta ali qnd n estou p cima, mas em alguns momentos atingia seu apice, niunca tentei me matar, mas ja tive mt medo de fzer alguma besteira nesses momentos depressivos, a mente ficava confusa, e eu mesmo me proibia de subir em lugares altos, me aproximar de facas por medo do q poderia fzer. A qestão é q n sei se tenho bipolaridade ou n, n consigo enxergar de fora. Tenho mts duvidas, so queria entender melhor oq acontece cmg. q n cheguei a extremos como no texto acima, mas ja tive pensamentos de matar outras pessoas, qnd tomada pr sentimentos de ansiedade, raiva e paranois. Qnd sinto isso procuro urgentemente fzer outras coisas, ms mt dificil, n consigo me concentrar em nada especifico, tudo gira rapido dms grande ansiedade toma conta, cm medo de fzer alguma besteira. escrevo pq nas ultimas semanas tenho sentido deprimida dps de passar por uma fase mt p cima, desinibida, conversadora, as pessoas ate comentavam com eu estava radiante, saia p beber tds as noites, cheguei a fzer sexo na frente d outras pessoas, me sentindo incrivel, irresistivel. Para ajudar tento pasar esses sentimentos p artes, criando, pintndo quadros. Mas agr td voltou e m sinto um lixo. O maior medo eh isso se agravar cm o temp e piorar. No momento so sinto um misto de baixa de nergia cm raiva, sem vontade d fzer arte, comer ou entoa como coisas industriais sem sair da cama, trabalhar, td parece q faco me arrastando, sinto cansaço da vida, mas n penso em me matar. so vontade de chorar. Sinto inutil, ridicula pela exposiçao, cm vergnha. n sei oq fazer, so queria ter uma vida normal.D iscuti com meu chefe no trabalho, n consigo seguir ordens, qr largar td de nv.

  • Ser bipolar é ser um maldito porque fazemos só merda é ferimos as pessoas. Deveríamos ser mortos fuzilados por sermos tão vil e ordinários. Comemos qualquer um que nos der uma brecha e fodas e se deu e acha que vai ter relacionamento sério. Ser bipolar é uma merda. Quebrei tudo aqui prejuízo de cinco mil reais. Estou preso. Pqp matei um homem e o pior nem o conheço. Vida de merda.

  • Ser bipolar é ser um maldito porque fazemos só merda é ferimos as pessoas. Deveríamos ser mortos fuzilados por sermos tão vil e ordinários. Comemos qualquer um que nos der uma brecha e fodas e se deu e acha que vai ter relacionamento sério. Ser bipolar é uma merda. Quebrei tudo aqui prejuízo de cinco mil reais. Estou preso. Pqp matei um homem e o pior nem o conheço

  • Eu sou bipolar, mas não tenho mania, tenho hipomania, q é uma forma mais branda, tbm não entro em depressão profunda pq cuido ao máximo da saúde, alimentação low carb tem ajudado muito, pratico yoga e faço terapia. Nesse momento estou entrando na fase depressiva, passei por momentos muito estressantes nas últimas duas semanas e qdo o nível de ansiedade aumenta é certeza q vou ficar pra baixo, agora é mudar a medicação toda de novo, fazia 3 meses q não precisava de antidepressivo e ansiolítico de emergência, estava “de alta” dessa fase. Só o estabilizador já segurava as pontas.
    E realmente como diz no texto, quem tem, sente vergonha de ter, e olha q minhas merdas são tolas por eu não entrar em mania, na hipomania a gente ainda consegue ter um lampejo é mudar o rumo, mas se estiver sob efeito de álcool já era. Morro de medo q isso aconteça, de entrar em mania sem o uso de álcool. Pra ajudar meu namorado tbm é bipolar, o problema é q ele ainda está naquele período de largar a medicação qdo se sente bem. E eu por ser 13 anos a mais q ele e já ter passado por essa fase, sei o qto ele vai sofrer se continuar assim.

  • Gostei muito do texto. Nossa vida é essa desgraça toda mesmo. Fiquei até emocionada. Às vezes, queria não ter nascido, a ter essa maldita doença. Eu acho a mania pior que a fase depressiva. Na depressão você quer morrer, na mania, você pode se matar, sem querer. Faço tratamento, mas já tive recaída.

        • Fatima, eu não sou nem psiquiatra nem psicóloga, mas posso tentar ajudar dentro das minhas limitações. Pode fazer por aqui mesmo.

          • Como vc sabe tanto sobre o bipolar?! Conhece algum canal onde bipolares falem da doença do ponto de vista deles q estão no olho do furacão?! Não se pra bipolares um grupo de apoio seja interessante…

        • Você descreveu exatamente o que esta acontecendo com meu esposo,confesso que já estava duvidando que fosse mais problema de caráter do que qualquer outra coisa,mas enfim é normal uma pessoa em fase mania ,após a esposa ter saído de casa com o filho devido não estar suportando o convívio em meio a tantos conflitos,se dizer solteiro e colocar outra mulher em casa,trocar as fechaduras e dizer que essa mulher foi Deus quem enviou depois de lhe mostrar em revelação que alguém viria lhe ajudar??!
          Essa mulher lhe fez uma proposta de se consagrarem por 21 dias p ficarem juntos (eles se conheciam vagamente ,se falavam pelas redes sociais sobre projetos musicais que nunca se concluiam e ele comentou que estava em crise no casamento) ele aceitou,dia 07/04/17 ele disse p ela q estava sozinho e no dia 10/04 essa mulher se mudou p a casa ,eles já providenciaram um documento de união estável em menos de uma semana de convivência segundo eles,esta postando nas redes sociais sua nova mulher ,não procura pelo filho,esta totalmente rendido por essa mulher que antes ele trocava mensagens para falar sobre musica(ele é musico) foi isso que meu marido fez e esta fazendo, quem o conhece esta indignado ele sempre foi extremamente pacato,as pessoas estão dizendo que é um safado q se escondia atras da doença mas confesso ta difícil de acreditar pelos onze anos de convivência com uma pessoa tímida,totalmente pacata e vergonhosa de atos públicos assim e inconsequentes dessa maneira,até o contrato do nosso apartamento ja esta em poder dessa mulher que diz que vai tirar a minha parte enfim uma loucura.Será que ele vai acordar??? Será que ele vai se dar conta do que fez??? Ele ja foi internado 5 vezes mas dessa vez ainda não consegui,sair de casa por um tempo para esfriar a cabeça e quando retornei ele já tinha feito isso.

          • O meu marido abandonou a casa após 8 anos de casado, não sei onde está morando… Largou-me sozinha com um bebê de meses em casa, arrumou uma namorada com a qual disse que pretende formar familia nova…Agitado, inconsequente, frio. Parece não ter sentimento algum. Acho q vem ver o filho por mera formalidade. Eu, a mulher que ele dizia amar? Hoje sou um lixo pra ele. Me trata com indiferença e frieza. Minha vida ficou destruída.

            • É uma doença, um transtorno mental. Não encare como falta de amor. Mas se afaste dessa pessoa, pois mesmo doente, faz mal e magoa. Você merece alguém saudável que te dê amor.

          • Nossa sei bem como é isso,meu marido é bibipolar tbm,e toda crise ele me larga e vive como se fosse solteiro,agora mesmo ele está internado em crise e estamos separado,nossa é outra pessoa mesmo…mas tds são assim infelismente,temos que consegui interna pra eles sair do surto e volta ao normal

    • Concordo com vc… eu já pensei mtas vezes em me matar qdo estava em depressão, mas foi numa crise de euforia q tomei um tanto de comprimido e meia garrafa de vinho, q tinha na geladeira, por cima, e na vdd esse dia eu apenas queria dormir pq os pensamentos acelerados estavam acabando comigo

  • Cara, na boa, discordo totalmente quando você diz que quem é bipolar não fala pra ninguém. Eu tenho bipolaridade constatada há 5 anos, por 3 grandes psiquiatras, além de ter T.O.C. e falo para todo mundo que conheço sobre minha doença, e feliz por poder fazer isso, já que com o tratamento, estou controlado e posso ajudar mais pessoas com meus relatos. Portanto, se vc tem vergonha da doença que tem, isso só te prejudica, pois doenças mentais são como qualquer doença física que tenhamos e que todos sabem por não haver preconceito.

    • Você fala em entrevista de emprego? Você fala para um ficante que acabou de conhecer? Você fala para colegas de trabalho?

      • Salli esse “anônimo”é a única pessoa q conta pra todo mundo q é bipolar rsss.Eu tento esconder e tenho vergonha até de comprar remédio,somos vistos como loucos essa é a verdade,e quem gosta de sofrer preconceito? Só ele mesmo!!

          • Eu não falava, só pessoas mto próximas sabiam. Mas com o tempo fui me aceitando e qdo surge a oportunidade, principalmente no meu trabalho, eu já contei pra algumas pessoas sim. Nós não podemos nos esconder, pois a bipolaridade é algo sério e tem sido mto banalizada, temos que explicar o que realmente é ser bipolar para que as pessoas nos respeitem e nos compreendam. É o q penso.

            • Eu também tenho transtorno bipolar, sou professora e tive vários surtos, cheguei ao fundo do poço, vivi a maioria dos sintomas citados no texto , por isso tive que ser internada, então todos os meus colegas ficaram sabendo do meu diagnóstico! Hoje colho o descaso e o estigma da maioria! Eu era respeitada pelo meu trabalho, depois disso fui readaptada de função após doze anos de sala de aula , agora não tenho valor de uma cibalena vencida ! Se eu pudesse ter controlado , jamais contaria pra alguém que sou bipolar!

      • Falei no trabalho,estou na fase depressiva fiquei dois anos sem uma crise tao grande. Em fim to perdendo o emprego.

    • Eu sofro só de pensar que tenho essa ” merda” dessa doença, imagina se vou me sentir a vontade de contar p outros! Não desejo nem pra um cachorro essa doença, sou capaz de falar que é pior que o câncer, pq o câncer ou vc tem cura ou ele te mata. Agora o bipolar não, ela vai te matando aos poucos, vai fazendo agente fazer as pessoas que agente ama sofreram, acorda cada dia de um jeito, é uma luta diária p não fazer uma besteira é suicidar…. Graças Graças a Deus tenho uma família que me apoia, tenho condições de fazer tratamentos e mesmo assim sofro muiiito e já fiz muito burrada na minha vida que realmente tenho vergonha porque eu não sou uma pessoa ruim, desequilibrada, apenas tenho que conviver com essa realidade até que o dia que Deus me levar!

      • Basta se tratar e nunca abandonar o tratamento. Tem que ter a consciência que é algo para o resto da vida e, por mais que você ache que está tudo sob controle, tem que continuar o tratamento. Não desanime!

        • Eu namoro a 1 ano e alguns meses com um homem que é bipolar, já passei com ele pela fase e também pela fase depressiva. Hoje ele toma remédios, faz tratamento e é outra pessoa. Há uma possibilidade de um dia ele voltar a fazer as coisas horríveis tomando os remédios? Porque por exemplo, depois de 5 meses de tratamento, ontem ele me contou que tomou um shop com os amigos de trabalho, eu encarei numa boa, já que ele mesmo disse que não é a mesma coisa pra ele e que hoje ele não gosta mais. Porém hoje pela manha quando lembrei dele contando isso, seria impossível não lembrar das coisas horrível que ele me fez na fase mania e mais impossível ainda não pensar que pode sim voltar a acontecer sabe? Já pensei varias e varias vezes em deixa-lo mas eu o amo tanto… E vendo o relato dessas esposas daqui de cima, me doe a alma….

      • Concordo com vc! Eu preferiria ter câncer, Hiv, seria mto melhor, nao teria prejudicado tanto a minha vida e dos meus filhos!!!!

    • Queria ver se vc teria coragem de falar em seu emprego, para sua mulher, seus filhos, desculpa mais não concordo com vc!

  • Olá. Eu gostaria de saber que doença eu tenho… Tomo atitudes que acho positivas, depois acho que fiz merda, me arrependo, cancelo tudo e me sinto confortável por isso. Depois, me arrependo por ter cancelado, quero descancelar e retomar do zero o mesmo processo que descontrui, reconstruindo tudo de novo. Vou dar dois exemplos recentes: cancelei um número de celular, sem nenhum motivo. Ninguém estava me dando trote ou incomodando, simplesmente achei que sentiria bem em cancelar. Por uns dois dias me senti confortável com isso, mas depois me senti imbecil, precipitado e infernizei a operadora para reconstituir minha linha. Outro exemplo: já sou formado há anos e exerço a profissão para a qual me formei. Porém, do nada, resolvi fazer um curso superior à distância que não tinha nada a ver comigo ou com minha área. No começo, por uns dois meses, fiquei empolgadíssimo, mas depois me deu um vazio e quis cancelar para me libertar daquilo que mais parecia um fardo (embora eu estivesse tirando ótimas notas). Conclusão: cancelei! E agora, me vejo às voltas com a culpa e vontade de retomar o curso… Isso tudo me deixa muito triste e me faz sentir um bosta, biruta e um inconstante do caralho. Por favor, me ajudem…

    • Para saber você deve consultar um bom psiquiatra, um profissional sério que converse horas com você em uma primeira consulta (e não um oportunista que te dê remédios depois de 20 minutos de conversa)

  • OLa Dr., A bipolaridade não nos isenta de tudo que fazemos, pois somos sempre conscientes de nossos atos. O fato na verdade, quando magoamos os entes queridos, os amigos em um momento de explosão, não são voluntários. Tanto que quando os cometo, em poucos minutos já me arrependo do que fiz. E muito.
    Me sinto muito capaz no meu trabalho, que exige pensar, criar, projetar, enfim, colocar a “cuca” para funcionar o tempo todo. Mas estes deslizes, que considero grave, o de machucar as pessoas, mesmo elas sabendo da minha patologia (claro que nessa hora elas nem pensam nisso, e do amor se torna ódio) leva por terra todo esse meu dom de criação. E aí o que fica é um Wilson problemático. Aquele que já passou por seis Psiquiatras e hoje apenas se sente confortável com um Neurologista que é Bipolar também e que mais perto chegou da sua medicação de controle. Infelizmente já passei por dois setores na Empresa e agora me encontro no terceiro. Apesar da Medicina sugerir não deixar uma bipolar isolado muito tempo eu confesso me sentir muito, mas muito bem ali, pois não existem mais pessoas para supervisionar e automaticamente, me estressar e claro, estou em um setor que é de pesquisa (Curto muito). Mas como sempre, onde ha o bem, ha o mal, estou desenvolvendo pesquisa, meu sonho. Mas a quantidade de medicações (Topiramato 100 mg, Lamitor 100 mg, Risperidona 4 mg, Sertralina 100 mg, Carbolitium 450mg, Rivotril 2 mg), bem, como consequência venho tendo apagões. Engraçado (prefiro pensar assim), aconteceram momentos em que tive apagões de um dia inteiro. Algo de acordar e não lembrar do dia anterior. Claro, depois com calma ir juntando tudo que havia acontecido até tudo se encaixar, o dia anterior completo. Tenho duas vozes que parecem como a de dois radialistas de futebol ucranianos (Putz, é sério), pois não entendo nada. Estas duas vozes me acompanham ha quase 4 anos. Como disse, nem uma única letra é compreensiva. Agora temo situação que raramente acontece; uma multidão de vozes na minha cabeça, onde pessoas gritam, outras falam e tudo é incompreensível. Essa situação sim, é bem estranha e literalmente me apavora. Meu casamento terminou após 17 anos, mas não vou jogar a culpa somente na Bipolaridade. Tudo bem, já tinha a fobia social, no meu caso é um braço da TB, pois não conseguia mais sair de casa, mas houveram muitos outros “mais”. Portanto, não fui vítima apenas do TB nesta situação. Mas no atual momento estou me sentindo pesado no meu trabalho. Justo pela série de transtornos que venho trazendo para a Empresa. E o chato disto tudo é que eles já fizeram de tudo. Não tem mais o que inventar. Eles me seguram, claro, a gente tem um potencial bacana, pode ser muito bem explorado, se paga e tudo mais. Mas o transtorno é maior que o potencial. Eles me seguram porque sou sozinho onde moro, não tenho mais parentes, sem filho, já estou com 47 anos. Portanto, eles sabem que se me despedirem, eu não conseguirem mais nada, pois já fui demitido de duas renomadas empresas da Cidade. Acredito que vale a pena começar a pensar em um afastamento definitivo. Gostaria de uma segunda opinião Dr.

    Muito obrigado
    Wilson

      • Não há consulta(s) !

        Médico(a) ainda deve ser procurado(a) “de maneira tradicional”,
        esse é o aviso das respostas aos outros !

      • Dani.

        Minha bipolaridade, começou com 15 tinha dificuldades na escola.Tenho psiquiatra. E tive.,ajuda dos meus pais.
        Tenho ,um irmão, casado,e sobrinho
        A minha cunhada, como ,n ,era da família estou super,bem.Eu e ela estamos mais próximas .Meu irmão, cuida de mim.
        19 82752334
        Pode me por no zapp.
        Sou afastada do trabalho
        Vou fazer, musculação,daí libera,serotonina.Ajuda muito.Eu sempre pensei q, o transtorno bibolar, é, bem melhor, q, câncer
        É crônico , sou, mais madura,perdi ,meus pais

      • Dani.

        Minha bipolaridade, começou com 15 tinha dificuldades na escola.Tenho psiquiatra. E tive.,ajuda dos meus pais.
        Tenho ,um irmão, casado,e sobrinho .Tive depre e ansiedade.
        Hj, estou, estavel
        A minha cunhada, como ,n ,era da família estou super,bem.Eu e ela estamos mais próximas .Meu irmão, cuida de mim.
        19 82752334
        Pode me por no zapp.
        Sou afastada do trabalho
        Vou fazer, musculação,daí libera,serotonina.Ajuda muito.Eu sempre pensei q, o transtorno bibolar, é, bem melhor, q, câncer
        É crônico , sou, mais madura,perdi ,meus pais

  • Fala, desfavor! Toda vez que por algum motivo tenho que falar que sou bipolar a pessoa diz: “ah, todo mundo é um pouco. eu tbm sou”. ela tenta fazer com que sua doença deixe de ser doença e se torne um traço da personalidade, assim como ela. são pessoas de “pavio curto”. minha mãe tem pavio curto, mas nunca precisou ir pra o pronto socorro pq os homens da escuridão estavam vindo buscar ela. ela nunca seguiu as vozes e fugiu de casa sem $$ e foi parar em outro estado, ela tbm não arrebentou o pulso na porta de vidro pq queria morrer, não ficou mais de um mês se dormir e bebendo coroti, balalaika, Bavária, etc todo dia.
    personalidade forte não é bipolaridade. bipolar tem q tomar remédios pra ter um pouco de qualidade de vida. bipolar escuta vozes e liga na polícia denunciando alguma organização conspiratório. pensem bem antes de quererem ser bipolar. só trevas.

  • Olá,
    Comecei a fazer o uso do lamitor. Ainda estou usando a dosagem mínima. Já venho com um quadro depressivo há alguns anos e devido a um estresse pós traumático, veio o diagnóstico da bipolaridade. No começo é estranho, mas estou lidando bem com isso. Inclusive percebi que muito do que eu havia fazendo (fases destrutivas, picos de baixa autoestima, etc) relaciona muito bem. Agora, neste momento, sinto-me muito angustiada. Estou sentindo dores e o que mais desejo é que esses pensamentos, fatos e situações recentes desapareçam da minha cabeça. Sei que está tudo muito recente ainda, mas lembrar das últimas situações que me permiti viver está acabando comigo. Sinceramente, não sei como lidar com essas lembranças que ainda faz doer e muito aqui dentro.
    Adorei a página.
    Abraços!

  • Simples assim. Casado há três anos com uma bipolar. Verdadeira montanha russa. É viver pra esperar o próximo surto. De uma forma ou de outra ele sempre vem. Importante lembrar a importância do parceiro também se tratar. Essa doença afeta diretamente os mais próximos e é cruel. Aqui em casa ela fica na Quetiapina e na Olanzapina. Eu no Alprazolam e no Escitalopram.
    Era isso ou guerra aberta todo dia. E muito bem dito. A pessoa não tem culpa. E o parceiro que lide com as consequências frente à sociedade e às autoridades. Tem que ter peito.

    • Você acha saudável uma relação onde a pessoa tem que se MEDICAR para conseguir conviver com a outra? Na boa, independente de culpa, se alguém te transtorna a esse ponto, é hora de voce se amar maism

      • Nossa Sally, vc é mt cruel sabe?! Então os bipolares devem se trancar em casa e não manterem contato com ninguém pro resto da vida?! Muita gente normal faz coisas terríveis, até piores que um bipolar e podem se relacionar, porque a pessoa com este transtorno não pode? Sim, é complicado, mas o que não é complicado em qualquer relacionamento? Se a pessoa ama a outra ela ás vezes passa por muitas dificuldades sim pra manter esse amor, independente de qualquer coisa, e em qualquer relacionamento, ou então seria muito fácil descartar alguém quando aparece os problemas.

        • Não sou cruel não. Se a pessoa tem um.problema SE TRATE para nao fazer mal aos outros. Enquanto fizer mal aos outros não deve entrar em relacionamento, não importa se for bipolar ou apenas um retardado emocional

    • Eu tambem estou sofrendo minha mulher e bipolar.ela nao quer se tratar e o pior que nos temos uma menina de 5 anos.umas vezes ela surta quebra as coisas part pra sima de mim grita eu tenho medo de perder a paciência. Gosto dela mas nao esta dando certo eu fui embora de casa uma vez por causa disso ela fez loucuras e o pior ela uza minha filha pra me atingir sou super tranquilo nun consigo entender.voltei porque prometeu que ia se tratar mas nada aconteceu.desculpe pelo meu desa bafo.

      • Você tem UMA FILHA, seja responsável e tire ela de um ambiente traumático como esse antes que ela sofra danos psicológicos permanentes!

      • A bipolridade é uma doença mental e como tal é preciso além do amor e a paciência uma boa dosagem de conhecimento para saber lidar com imensa responsabilidade. O paciente bipolar sofre barbaridades com seus impulsos e desordens psicológicas. É extremamente gratificante essa troca de conhecimento e experiência no convívio com bipolares. Como conhecedor de causa posso lhes assegurar que é muito sofrimento para o parceiro (a) de um bipolar. São pessoas de mudança de personalidade brusca. Orá são extremamente dóceis ; ora irresponsáveis e capazes de fazer barbaridades onde uma pessoa em sua sa consciência jamais seria capaz de cometer. Na minha opinião é uma extrema covardia se relacionar com outra pessoansrm contar-lhe do seu pb. Não acredito que nenhum conjuje sinta-se confiante seguro e confortável em uma relação com bipolares. É mto sofrimento. Mta angústia. Mta decepção. Em hipótese alguma valerá a PENA………………………………..

        • Se a pessoa não se tratar com remédios e terapia, amor não basta. É preciso, antes de mais nada, amor próprio e não se deixar maltratar!

  • Esse teu texto está excelente. Meus parabéns! Recentemente passei por uma situação pesadíssima de assédio moral no trabalho, o que me levou às raias da desestrutura e esgotamento físico e emocional.
    Sou uma mulher de personalidade consideravelmente incisiva, justa feito 3 dedos no c… pavio mega curto e tolerância zero com gente covarde e cretina.
    Peguei duas chefes pela frente que por Deus… Nunca conheci duas sujeitas tão canalhas, fdp e sem vergonha em toda minha vida.
    Entrei recém formada na porra da vaga de um concurso público e logo vieram tentando me aplicar a responsabilidade por uma achada de autoria de uma querida colega, com seis anos de casa. Achei o erro bastante grosseiro e fiquei seriamente desconfiada acerca de ter realmente deixado passar algo tão gritante, pq sou muito chata e detalhista com a avaliação antes de assinar a liberação de um paciente ( sou enfermeira por sinal e bem consciente da responsabilidade que tenho como tal). Acontece que o fato de eu ter tido a audácia de verificar a documentação do referido paciente, verificando assim que, como eu já desconfiava, não era de minha autoria a merda feita, foi entendida como uma declaração de guerra pelas canalhocratas de plantão, pois na cabeça doente delas, as novatas são pano de chão e tem que aceitar tudo o que elas quiserem enfiar no seu. Pensar e ter opinião própria não pode antes de ter 5 anos na casa.
    A partir daí minha vida virou um inferno dentro do trabalho, fizeram o diabo comigo e, mesmo sentindo uma incontrolável vontade de sair errando as duas chefes setor afora, consegui ficar só na vontade. Resisti bravamente.
    Mas a coisa chegou a um tal ponto, que começaram a me crivar de sanções disciplinares uma em cima da outra e logo vi que aquelas duas cadelas queriam mesmo era me arrumar uma justa causa.
    Não pensei duas vezes. Desci ao psiquiatra do serviço de saúde e disse que se não me afastasse eu ia pegar uma pelo pescoço e jogar pela janela. Fui afastada na mesma hora.
    Acontece que o afastamento defasou horrores meu salário e agora que já esfriei a cabeça quero voltar.
    Acontece que o filho da puta do psiquiatra, me viu 5 vezes na vida e agora tá me diagnosticando bipolar e querendo me emboletar toda.
    Acho que vou mostrar esse teu texto praquele cretino porque assim talvez consiga diferenciar um bipolar de uma criatura que só tá de saco cheio de tanto paunocuzismo descarado!
    Comecei agora uma peregrinação atrás de três laudos de psiquiatras que atestem que possuo preservadas minhas faculdades mentais, para poder confrontar o laudo daquele retardado que já me atochou cid de bipolar e tudo!
    Filho duma égua!!!
    Só não me avanço na cara dele pq senão estarei dando argumento praquele demônio e se faço uma dessas ele me interna!
    QUE OOOOOODIO!!!!!
    Quem quiser dar um apoio moral pra amiga aqui, meu e mail é
    enfermeira.morales@gmail.com
    Se alguém tiver alguma idéia de como posso acabar com a raça daquele filho de Lucifer sem acabar institucionalizada, por favor entre em contato. Em particular posso passar meu whats.
    Foi ótimo desabafar!!!
    #prontofaleitoleve

  • Eu pretendia fazer um texto curto e com uma simples pergunta: Que profissional devo buscar para confirmar se tenho bipolaridade?

    Contudo me empolguei e acabei fazendo um desabafo e escrevendo de mais. De qualquer forma, se puderem responder a pergunta ficaria agradecido.

    Eu acho que sou bipolar, e talvez até mais outras coisas. Pra começar, vivo em uma fase que não tenho vontade de sair do meu quarto, e praticamente não saio, deixando meus compromissos de lado e terminando por me alimentar mal e deixando de lado cuidados com minha aparência, a ponto de sentir vergonha de sair na rua. É realmente idiota, as roupas sujas se acumulam, o quarto se torna uma bagunça sem fim e as coisas se enrolam a cada dia que passa ao ponto de começar a matar algumas aulas da faculdade para não ter que sair do meu quarto.

    E nesse estado as coisas vão muito mais além, desde horário de sono completamente irregular, muitas noites em claro, consumo exagerado de doces e por aí vai. Contudo, volta e meia eu apresento algum tipo de comportamento obsessivo. De repente passo horas e horas na internet pesquisando sobre assuntos de física, houve um dia em que virei uma noite estudando alemão, e tem vezes que simplesmente decido assistir todas as temporadas de uma série em um único dia. Toda hora surge uma nova coisa, uma atividade, em que fico hiperfocado.

    Eu realmente gosto desse hiperfoco, pois eu adoro aprender coisas novas, e nesse estado me sinto capaz de aprender qualquer coisa, mas ele não é bem usado e isso me desgasta. Inclusive foi um dos motivos pelo qual parei de desenhar, eu chegava a passar 4h seguidas sobre um mesmo desenho, muitas vezes sem nem terminar o seu esboço! Resultando depois em dores e fadiga por passar tanto tempo inclinado na cadeira.

    Esses altos e baixos nunca me colocaram em uma situação muito “perigosa”, pois apesar de me tornar antisocial e minha fase “depressiva”, eu não caia muito pois meus amigos e minha família sempre estiveram muito perto. Se estava muito pra baixo, uma saída com meus amigos levantava meu astral e já não me sentia sozinho no mundo. Da mesma forma, se ficasse muito desleixado minha mãe começava a encher meu saco até que me emendasse.

    Porém, com alguma ajuda do meu hiperfoco, eu consegui uma oportunidade de intercâmbio para França, e cá estou do outro lado do oceano a quase 1 ano, longe dos meus únicos amigos e de minha família. E vejo, a cada dia as coisas saírem do controle. Não tenho relação próxima com ninguém aqui, e meu quarto se tornou uma espécie de refúgio. É realmente estúpido como estou desperdiçando uma oportunidade tão boa que provavelmente nunca terei chance de repetir.

    E, pensando em tudo isso, mesmo em minha vida quando ainda estava no Brasil, creio ter alguma espécie de transtorno bipolar. Pensado bem, vários parentes da minha familia por parte de mãe tiveram problemas psicológicos. Tenho um primo bipolar que recentemente passou por intervenção da família, uma tia que se suicidou, um tio com alguma espécie de esquizofrenia que acabou se afastando da família, e desconfio de que outros primos tenham problema semelhante.

    Quando eu voltar pra casa, irei buscar a confirmação desse diganóstico, mas eu não sei que tipo de profissional devo procurar, vou direto a um psiquiatra? Ou primeiro a um psicologo para depois talvez ser transferido a um psiquiatra? Sinceramente, eu não gosto de psicologos e tenho grandes desconfianças da veracidade da psicanalise. Contudo, distúrbios psicologicos são reais, e preciso buscar alguma forma de tratamento, pois me sinto totalmente limitado! Não consigo levar nada que começo adiante e me sinto estagnado na vida.

    • Seria leviano te diagnosticar, já que eu não sou médica. Procura um bom psiquiatra e conta tudo isso para ele. Não um que converse 15 minutos e te dê um diagnóstico e sim um que converse muito, muito, muito, tipo uma hora de consulta. Boa sorte!

      • Sally adorei seu texto, rico em informações! Sou casada e meu esposo tem a doenca foi diagnosticado a 9 anos, no entanto, com a medicação, terapia e uma vida com princípios vivemos normalmente e ele não apresenta os sintomas. Ajudo familiares atraves do facebook e encaminhei seu texto para la mostrando a fonte claro. Vai ajudar muito as meninas que estao sofrendo convivendo com um THB. Beijos!

        • Se a pessoa for comprometida e quiser se tratar, a qualidade de vida vem. O problema são os não comprometidos que interrompem tratamento achando que estão curados e fazem muita bobagem

        • Tem algum exame de sangue que pode constar alterações, que diagnostica um bipolar,suspeito que meu esposo é bipolar,porém não sei ainda como chegar a esse assunto,tenho medo também de estar confundindo o sintoma,pois fazes de humor e grosserias são constantes,e depois a fazê boa dura pouco,histórico de traição e arrependimento,somos religiosos,e sei que ele acredita no casamento em família unidos,também na aprova traição,porém já me traiu se arrependeu e fez novamente,já fiz terapias sempre me culpando dos desentendimentos..o que faço,será que um clínico geral,pode pedir exames de sangue e pode conversar para encaminhalo em um psiquiatra?

          • Texto esclarecedor.
            Por um tempo da minha vida pensei ser bipolar, pois as pessoas insistem em dizer que sou. Sei que não sou porque não extrapolo os limites, apenas apresento um quadro depressivo há anos, é difícil, as pessoas não entendem, doenças psicológicas é sinal de alma adoecida, só quem passa sabe. A cada dia me conheço mais, só quero alcançar minha felicidade e desejo isso a todos aqueles que sofrem com seus respectivos transtornos.

            • Alexia, você vai alcançar sim. Terapia, medicamentos quando necessário, cuidados com o corpo (alimentação, sono e exercícios) e busca por autoconhecimento. Unindo estes fatores, não tem como um ser humano não ficar bem. Força!

        • Bom dia Valéria meu nome é Lúcia, estou passando por um problema pela segunda vez com meu marido, pela segunda vez, q depois de ler esse texto começo a desconfiar q ele é bipolar, pois suas atitude o transformaram num estranho dentro de casa eu totalmente perdida sem entender essas atitudes, estou bem perto de me separar dele sem ter um motivo real, só não aguento mais seu comportamento estranho. Gostaria de ouvir sua experiência, acho q me ajudaria bastante. Meu número no zap é 992436638. Te agradeço desde ja.

        • Oi Valéria. Se puder me falar um pouco da sua experiência fico grata. Vejo tantas experiências negativas que fico receosa. Mas tb acredito que tudo pode valer a pena.

        • BoA tarde Valeria! Gostaria muito de trocar experiências com você. Preciso de conselhos, sou casada com uma pessoa que tem o disgnóstico ha 5 anos e faz o tratamento de forma expor adica. Ultimamente tenho sofrido muito, porem agora não tem só a mim, mas meu bebê de 1 ano e meio. E fico pensando se ainda vale a pena levar adiante a relação por ele. Me passe seu face por favor.

    • convivi com um bipolar ele era mega bipolar tipo sádico afff acho que cada caso deve ser discutido e tratado de maneira individual

    • Alfa, quando estiver assim estranho pegue um evangelho segundo espiritismo e faça leitura de uma pagina, e ore a deus para que o ajude a sair deste momento. mas é necessário que esse pedido seja verdadeiro. Obrigue-se a levantar e a fazer ainda que se arrastando as coisas que acha que precisa fazer. Você verá que as coisas vão começar a mudar e depois de uma hora ou menos você nem mais estará pensando na inutilidade e no desconforto anterior. O trabalho, e quando digo trabalho quero dizer qualquer coisa que te faça agir e sair do marasmo, é excelente, uma terapia. Cada dia é um novo dia. Levante e saia fazendo e saia fazendo o que precisa ser feito. Você vai descobrir como isso muda as coisas. Banho também é otimo. Não desperdice seus estudos na França. Um abraço. Vou orar por você. De coração. Quero que você melhore. Queira também com toda força. Bjus

  • Realmente a bipolaridade é bem complicada, tanto para o paciente como para a família. Mas um bipolar tem características positivas, pessoas bipolares são muito determinadas, organizadas….
    E quando planeja-se os filhos o medo de que eles carreguem na genética a doença, é terrível.
    Ótima matéria.

  • Boa noite,

    Há pouco mais de 1 ano minha mãe perdeu 1 irmã e 2 sobrinhas (filhas dessa irmã da minha mãe). Não foi acidente, simplesmente as 3 morreram em intervalos de 2 meses mais ou menos devido a infecções… Minha mãe acompanhou todas elas de perto, dando suporte, ficando no hospital onde elas estavam internadas todos os dias. Ela sempre foi uma pessoa muito ativa e alto astral, gostava de tomar a dianteira e resolver as coisas. Por ser desse modo, além do desgaste todo que ela passou tendo que ajudar as 3, ela ficava em cima dos médicos, enfermeiros.. querendo “ver a coisa acontecer”, lutando muito pela vida delas. O que aconteceu foi que logo após a morte dessas 3 pessoas muito queridas a ela, minha mãe começou a ficar eufórica, sem controle, estava muito acelerada… chegando ao ponto de entrar em surto, não saber o que estava dizendo e fazendo. Levamos ela a um psiquiatra, e ele diagnosticou ela com hipomania e passou medicações para o controle dela (quetiapina, lamotrigina). Ela melhorou, ficou controlada, mas não voltou a ser a pessoa “normal” de antes. Ela começou esse tratamento em março/2015.
    Entretanto, agora no final de outubro/2015, ela começou a ficar “pra baixo”, não querendo saber de nada e nem de ninguém, se afastou de todo mundo.. não tem animo para nada, não quer sair de casa.. só fica deitada ou sentada sem fazer nada em casa. Para tomar banho e fazer as refeições só depois de muito custo e conversa. Além desse estado depressivo, ela não consegue mais desenvolver algumas “atividades” como: cozinhar (não lembra mais como cozinhar, temperar nada), arrumar a casa (não sabe o que fazer, quais produtos usar), e também esqueceu dos lugares (não conhece mais as cidades, bairros e ruas.. sendo que ela tem 60 anos e sempre morou na mesma região). E um outro fato é que ela está SUPER apegada, grudada ao marido dela, não larga ele para nada. Ele trabalha por conta própria e só consegue sair de casa se levar ela junto, caso contrário ela surta…
    Ou seja, ela está deprimida mas ao mesmo tempo angustiada e ansiosa.
    Desde que ela ficou nesse segundo estado (final de outubro/2015) nós levamos ela no psiquiatra algumas vezes.. ele alterou doses de medicação, acrescentou outros (bupropiona, alprazolam). Depois de algumas tentativas o médico disse que não sabia mais o que fazer e que a gente deveria levar ela em outro psiquiatra.
    Pegamos uma médica de referência dele e levamos minha mãe nela. Essa nova médica diagnosticou minha mãe com transtorno bipolar (até então o outro médico não tinha diagnosticado ela assim). Essa médica disse que os medicamentos do outro médico estavam corretos e que ela só faria alguns ajustes e acrescentaria um outro. Em resumo ela está tomando agora: quetiapina, lamotrigina, bupropiona, venlafaxina.
    Nessas 2 semanas que ela está em tratamento com essa nova médica e esses medicamentos para dizer que ela não teve melhora… deve ter melhorado uns 15%, porque antes ela estava muito dificil de levantar da cama, estava mais “dopada” antes digamos.
    Mas está muito dificil porque foi uma melhora muito pequena. Não sabemos mais o que fazer.
    Alguém poderia me auxiliar?
    Desde já agradeço.

    • ja pensaram que pode ser ALZAIMER, somente um neurologista fazendo exames pode detectar n e especialidade de psiquiatria

    • OI DESDE DE 1998 QUANDO INICIEI A MINHA FACULDADE FUI DIAGNOSTICADA COMO SENDO BIPOLAR, E DESDE ESSA ÉPOCA FAÇO USO DO LITIO JUNTO COM OUTROS MEDICAMENTOS QUE DE TEMPOS EM TEMPOS MEU PSIQUIATRA OS TROCA,MAS O LITIO SEMPRE PERMANECE. SOMENTE FIQUEI SEM TOMA-LO NO PERIODO EM QUE ME PREPARAVA PARA A MATERNIDADE.A PRIMEIRA PARADA FOI EM2004 E DEPOIS EM2012 QUANDO ME PREPAREI PARA TER A SEGUNDA FILHA.HOJE SOU “NORMAL DENTRO DA MINHA NORMALIDADE” E ATÉ PERCEBO QUANDO PASSO DOS LIMITES E TENTO ME SEGURAR QUANDO FICO ACELERADA,NÃO FOI FÁCIL ACEITAR, MAS HOJE EU ACEITO E TENTO ENTENDER.OBS:SOU PROFESSORA E LECIONO NO PERÍODO DA MANHÃ, E DA TARDE E A NOITE ME DEDICO A MINHA FAMÍLIA.

      • Você é uma pessoa consciente, que sabe que tem um problema que demanda tratamento para toda a vida. Infelizmente a maior parte das pessoas reluta em admitir isso e depois de um tempo acha que está curada e suspende a medicação por conta própria, causando muito sofrimento para as pessoas que as cercam.

  • Eu era uma pessoa normal. Conseguia fazer amigos com muita facilidade, eu era compreensiva até demais. Quando mudei de cidade para casar, no começo achei que seria ótimo mudar tudo na minha vida e conhecer outras pessoas. Estava muito animada. Mas aconteceu o inesperado. Só desilusão, daí começou alguns comportamentos que eu não adquiria. Irritação, falta de interesse pelas pessoas. Ouvia pessoas me xingando e dizendo que iria me matar. Fiquei em pânico e sai na rua brigando com todo mundo. Foi quando olhei em minha volta e não tinha ninguém dizendo nada. Estava tendo um ataque de nervos. Foi quando meu marido me levou para o psiquiatra para ele me indicar um calmante. A surpresa do diagnóstico, bipolaridade. Fiquei boiando porque não sabia do que ele estava falando. Daí só foi piorando porque não tomava os remédios. E as pessoas não entendiam é muito menos eu. Estava bem com a pessoa derrepente ficava furiosa com a mesma pessoa porque achava que estava zombando das coisas que eu falava. Saia de perto. Quando as pessoas me perguntavam porque queria ficar sozinha eu tinha que explicar porque ninguém tem culpa. E teve muita gente que me dizia isso que eu estava gostando porque eu falava o que eu tinha. Pra é uma droga ser bipolar. A sua vida acaba e eu me sinto muito triste e sozinha porque não quero magoar meus amigos e familiares, já pensei em até me separar porque não acho justo com meu marido. Eu não sei como começa, as mudanças simplesmente aparecem do nada e não conseguimos controlar. É muito ruim.

    • Procura um segundo diagnóstico, que ouvir vozes não é biopolaridade. Pode ser outra coisa, como um surto psicótico, talvez até mais fácil de tratar.

      • Sabe que eu acho louvável, tu deixar aquele povo barraqueiro do post da lesão corporal no vácuo, ou mesmo algumas mães histéricas, mas vc ainda se importa em responder o pessoal deste post.

        Louvável. Serio mesmo. Sem ironia. Só quis dizer.

    • Meu irmão foi diagnosticado com bipolaridade. Em fase de mania ele já ouviu vozes… Aliás, exatamente no primeiro surto, em que ainda achávamos que era algo passageiro.

        • Sally bom dia. Estou passando para te pedir ajuda, lendo seu texto acho q encontrei uma explicação para as atitudes do meu marido, que está nos deixando perplexas e sem entendimento.

      • Concordo o que você acabou de dizer!
        Eu sofro o transtorno bipolar, era o meu primeiro surto era essa, não é esquizofrenia.
        Já pesquisei vários as pesquisas dizem que transtorno bipolar pode aparece sintoma de psicótico também. Mas não é grave como esquizofrenia.
        Xau, bjs.

    • eu sou casada com um bipolar, e muito dificil, parece que el nao se importa comigo , me diga o que devo fazer para ajuda-lo? pois todas as vezes que aproximo dele ele fica inrritado.Penso em me separar, mas tenho medo de que ele piore, e eu me sinta culpada

        • mas ele toma medicaçao, mas pra mim nao melhorou nada ele so fica dopado dormindo, levanta para comer e trabalhar, volta pra casa com a cara amarrada toma remedio e volta dormir. se ele estiver em casa a unica coisa que ele faz e dormir o dia todo. parece que ele continua com a depressao. Nao fazemos sexo a mais de oito meses, ele nem mesmo conversa comigo, mal fala com as filhas dele. Nem mesmo gosta de visitar a mae dele. O aniversario dele foi semana passada, eu e a familia dele estavamos combinando uma surpresa, faltando uns tres dias para o seu aniversario ele falou pra familia dele que nao queria nada, e que nao era pra niguem ir la em casa pois ele nao tinha nada pra comemorar. Ha um mes atraz ele queria se separar de mim pois disse que eu nao merecia ele, entao ele foi na mae dele e pediu pra voltar pra casa dela, mas ela nao aceitou e disse que o lugar dele era com a esposa, entao ele nao foi embora e ficou triste e disse que nem a mae dele queria ele. A familia da minha sogra e daquelas evangelicas fanaticas, e para ela o meu marido esta com encosto. Ja minha familia acha que e frescura, e que ele quer continuar assim. Eu me sinto com um cruz muito pesada, pois parece que meu esposo nao tem nenhuma vontade de viver, que ele largou a cruz dele e eu estou com o fardo dele nas costas, assumi minha cruz e a dele, e muito dificil, eu nao sei como ajudalo, e nao tenho esperança que ele vai mudar, as vezes acho que vai piorar, entao eu penso em desistir e me separar, mas ai eu penso que e muito egoismo da minha parte, mas e muito dificil em saber que serei infeliz pra sempre.ele ficou assim depois de perder muito dinheiro com descontos de cheques, alem de perder o dinheiro, ele esta com uma divida de cem mil reais, eu queria vender nosso apartamento, para pagar essa divida mas ele nao quis e escolheu pagar esta divida em dois mil por mes ou seja vai demorar muito pra isso acabar, ele tambem nao aceita que ele e bipolar, para ele , ele vai melhorar quando esta divida acabar, ele so toma o remedios para se dopar. Tem momentos que eu penso em eu mesma vender o apartamento e ir la pagar essa divida, pois talvez assim ele melhora e tudo mvolta ao normal, mas todas as veses que eu falo que vou fazer isso el fica muito inrritado, e me chiga muito e diz que esse problema e dele, e ele tem que resolver. Agora estou pensando em vender o apartamento e dar a metade para ele e dizer que ele faz oque quiser com o dinheiro e ai eu pediria a separaçao, e deixar ele, mas nao tive coragem de fazer isso pois tenho pena dele. e muito dificil esta situaçao, gostaria de ser feliz. Ates de isso tudo , antes da doença ele era um cara que vivia na fase da euforia, bebia muito, podia tudo comprava o que queria e mostrava a grana pra todo mundo, se gabava de mais acho que ate me traia e para ele tudo era os amigos, hoje ele viu que ninguem e amigo dele,pois estava com ele pelo dinheiro, viu que tudo que ele vivia era uma inlusao, hoje ele so tem a familia mas ele nao liga, parece que tem saudade da antiga vida, vive reclamando que nao tem nenhum amigo mais, mas nao agradece e reconhece que estamos do lado dele, parece que nao fazemos diferença. e revoltante e triste. Nao sei o que fazer

          • Meu Bem, entendo que você o ame, mas… você SE AMA? Tem que se amar mais do que ama qualquer outra pessoa. Sai fora dessa furada, SE AME. Se você terminar o relacionamento evse afastar, voce vai esquecê-lo.

            Alias, te recomendo terapia, pois tem algo errado com voce em não desgostar de uma pessoa que te faz sofrer. Terapia já!

            • Sally engano seu achar que eu o amo , eu na tenho mas o mesmo sentimento, eu so penso que ele e doente, e se eu me separa dele po causa da minha feliciade pensando apenas em mim e deixar uma pessoa doente sofresozinho.Eu me sinto muito ma por fazer isso euo

              • Ué, isso é motivo para ficar com alguém?

                A pessoa tem família, tem amigos… você não é responsável por um adulto. Sai fora dessa furada, se não você vai para o fundo do poço junto! Não se sacrifica sua felicidade por ninguém.

                • Ele nao tem niguem nao, nao tem mais amigos depois que ele perdeu o dinheiro, a familia dele nao quet saber dele pois ele e casado e tem que ficar com a esposa e filhos. E outra coisa, eu tenho uma familia tenho filhos , nao e facil desistir da familia para buscar o meu bem estar, eus nao entende porque para algumas pessoas vc da o conselho para que elas compreenda a pessoa pela doença que ela tem, agora pra mim vc diz que tenho que cair fora, eu concordaria se ele fosse apenas meu namorado, como e o caso de alguns aki, logico que tem que cair fora, mas eu tenho um casamento de nove anos com duas. filhas pequenas, eu nao acho que o casamento e descartavel, sei que as vezes da vontade de me separar, mas eu tenho que pensar na familia. Eu nao ligo por ficar sem sexo, nao temos por causa destes remedios que nao deixa, agora pensa vc depois que o marido nao tem grana e nao faz sexo, eu o deixo? antes quando tina dinheiro e sexo tava tudo bem? vejo o relato de tantas pessoas aki que tem bipolaridade e sofrem muito, muitos nao queria fazer certas coisas mas fazem por causa desta doença, depois de ler eu fiquei mais compreensiva. E ele nunca me obrigou a continuar com ele elemesmo fala que se estivesse no meu lugar ja teria ime deixado, ele fala que sou nova e bonita e mereço outra pessoa.Clar que sim, vc pode achar que eu o amo muito, mas tudo que sinto e pena, eu estaria bem melhor sem ele mas eu nao posso imaginar a mesma coisa para ele, pois quem vai querer um cara sem grana que fica dopado de remedios e que nem cosegue fazer sexo? niguem, ele nao tem ninguem, somente eu e as filhas, a unica coisa que eu goataria de saber ha algo que eu possa fazer, por uma pessoa assim. me desculpa por me retratar, mas eu nao estou disposta a me separar nao agora, pois casamento pra mim nao e algo descartavel, mas se vc poder me ajudar a como agir nos momentos que ele estar e depressao e agradeceria.

                  • Patrícia, ele está assim por escolha dele de não se tratar. Quem planta merda colhe bosta. Você tem, na verdade, medo de largar ele e está escondendo isso atras de uma suposta bondade de nao querer deixa-lo sozinho.

                    A vida évsua, faça como quiser, mas eu acho que você precisa de tratamento, pois ficar com quem nos faz mal é DOENÇA.

                    • Olha, eu começei fazer terapia ha alguns meses atraz.Parei pois nao tinha mais grana, eu fiz umas cinco cesoes, e a unica coisa que ela me disse que eu tinha umao estima e que tinha um pessimismo com o futuro, nunca me disse que era doente.mas t Tive muitas desiluçoes com a vida nao apenas pelo lado sentimental e tal mas tudo bem obrigada por ler o meu relato. Vou tocando meu barco, pois nao tenho. sontes momentos tries, qualquer xcoisa eu volta para contar algumas novidades. Muito obrigada pela sua atençaoperdoe os erros de portugus meu celular e meioo louco. e bjos

                    • Patrícia, terapia é algo que demora anos para gerar um bom resultado. Existem terapeutas que trabalham de graça ou a preços simbólicos em faculdades de psicologia e escolas de psicanálise, informa-se sobre isso e volte para a terapia. Ou então tire forças do fiofó para fazer o que é melhor para você em vez de fazer o que você quer ou o que te deixa confortável.

  • Olá me chamo Laura e de 2012 pra ca quando tive minha filha entrei em depressão pós parto, é venho até hj lutando contra isso, Tô muito doente com Tudo isso tem dias q não consigo chegar perto da minha filha pq tenho medo de fazer mal a ela, meu marido não mora comigo mas estamos juntos vejo ele uma vez por semana, e ele falã q n pode fazer Nada!!!! Oq me aprisiona são esses pensamentos ruins q passa na minha mente, to andando muito agressiva no meu trabalho sem paciência quando me perguntam as coisas, respondo com falta de educaćao, até o meu chefe trato mal, já acordo com uns pensamentos orriveis parece q n consigo sentir amor pelas pessoas q eu amo e q convive comigo!!! Venho buscando força em Deus, mas tem dias q perco a fé totalmente não consigo sentir Deus do meu lado, to pedindo Socorro pois isso está acabando comigo, fico com medo o tempo todo deles me interna em um hospital ou no Capis, tenho paranoia com essas coisas, peço a Deus todos os dias forças pq as minhas ja estão indo embora, engraçado é q não sei explicar oq Sinto pq tenho certeza q se eu contar tudo q se passa na minha cabeça para meu médico ele me interna, mas n sei explicar so sei q são os piores pensamentos, alguém por favor me responda, me ajuda!!! Eu moro sozinha com minha filha e tenho medo de surta, ela tem apenas 3 aninhos de idade, é tenho muito medo de acontecer alguma coisa!!!! Mim sinto sozinha!!!

    • Laura,não é um caso para Deus, é um caso para terapia e psiquiatra, você precisa ser medicada. Nao que voce seja maluca, depressao é um desequilibrio bioquimico no cerebro e pode acontecer com qualquer um de nos. Nao tem força de vontade que resolva, só remedio e terapia. Procure ajuda URGENTE

      • Obg, Sally vou procurar sim!!!!! Mas tenho fé em Deus em meio a todo esse problema que venho enfrentando, creio que minha cura vai vim do Senhor, so não é o tempo dele ainda!!! Mas muito obg seu texto é excelente!!!

        • Laura, Deus não vai te curar, Deus te deu livre arbítrio para voce decidir se quer ser acomodada e esperar a solução cair do céu ou sevquer agir. Deus criou psiquiatras, medicamentos e psicanalistas. USE a criação divina!

      • Sério? Eu estou passando quase q mesma coisa que a Patricia. É também agora me assustou dizendo q ela tem que procurar terapia por não querer largar ele. Então será que eu devo procurar um médico também? Minha vida tá parada. Sally outra pergunta.. Meu marido é tão estranho q tenho medo de falar q ele tem q ir no médico. Buscar ajuda. Quando falo ele tenta me atacar. Vira bicho..como posso convencer ele a procurar ajuda? Ele não aceita que eu e a mãe dele dz q ele tem algum problema. Não sei o que ele tem mais tudo bateu com o que vc escreveu sobre o tema.

  • Bom dia , me chamo X 33 anos casado a 9 anos com Y de 28 anos, americana temos um casal de filhos.

    Tudo começou a uns 15 meses atrás , acusações de infidelidade, ameaças de separação e logo após uma depressão bem forte por parte de Y.

    Sempre era assim acusações pela manha a tarde ou a noite ate mesmo de madrugada ,
    Crises de mania que antes via como um jeito de se separar de mim, por não gostar de
    Mim ou alguma coisa assim. Antes as brigas ficavam por 3 4 5 dias, pq da minha parte
    Era respondida a mesmo tom, as vezes agressões de ambas as parte(claro que era bem pior para ela) também o que esperar quando Y fala que vai me trair na minha cama com
    O vizinho….
    Bem, resumindo passado esses 15 meses a 3 Y esta indo a um psiquiatra, e a um psicólogo, esta tomando a 3 meses êxodos 15mg, e a 1 semana 50mg quitiapina, ate hoje não vi mudanças por parte dela a 1 mês não respondo mais as suas crises, pq hoje entendo um pouco mais do que ela esta passando, mas não é nada fácil as crises de mania continua pela manha com xingamentos e a tarde tenho meu amor de volta para mim.

    Não esta nada fácil, mas vou te falar não estou com muita vontade de desistir, apesar de pensar todas as manhas nessa possibilidade.

    Hoje sei que a amo, antes não sabia que seria capaz de agüentar tudo isso.

    Bem vou tentar ser freqüente nas duvidas que tiverem, olha que tenho bagagem para responder…

    Abraços, X.

    • Você a ama, ok.

      Mas… você SE AMA? Porque, sinceramente, ficar ao lado de quem nos maltrata, independente do motivo, é doença.

      • Nossa.. reencontrei um ex namorado pela Internet, ele estava separado e eu viúva.. ele morava em outro país e estava vindo para o Brasil passear. Ele veio, nos reencontramos e apaixonamos. Ele disse que iria ao exterior resolver o que tinha que ser resolvido e viria embora se casar comigo. Eram cartas, ursos, chocolate, jóias.. vindo de lá pra cá, estava hiperapaixonado. Um mês antes de chegar, por eu ter estado trabalhando o dia todo e não responder às suas mensagens ele se estressou. Virou outra pessoa… me atacava com palavras e até começou a conversar tbm com uma mulher. Ele veio.. tudo como combinamos meses atrás.. Eu iria buscá-lo no aeroporto… chegou seco, estranho.. ora me abraçava e beijava.. ora estava distante. Certo dia quando dormia mexi no celular dele e vi mensagens com essa mulher.. tbm uma ex namorada e casada… mostrei pra ele é ele disse estar em dúvida entre ela e eu… me afastei desesperada sem entender nada.. até que depois de um certo tempo voltamos a namorar.. tinha dia que me queria.. que dizia estar apaixonado.. que eu era a mulher da vida dele.. tinha dia que ele estava em dúvida. Tinha dia que saía da minha casa sem mais nem menos dizendo que não me queria e depois voltava todo meloso. Ele se alojou na minha casa é então começamos a morar junto.. dizia superapaixonado.. dizia pra família toda que eu era a mulher da vida dele.. e vivíamos muito bem.. ele super romântico e apaixonado sempre.. aí tinha dia que mudava completamente… não sabia o que queria.. tinha um filho com a ex. E passava até um mês sem ligar pro garoto.. em meio as suas crises quando saía de ksa sua mãe questionava se ele queria voltar pra ex. Ele dizia Deus me livre.. um casamento que nunca tinha que ter acontecido.. que ele nunca amou.. que seu casamento havia acabado na lua de mel…( e ela havia mandado uma mensagem in Box pra mim, quando descobriu que ele estava namorando comigo. Ela descascou ele.. e dizia que ele jogava na cara dela durante todo tempo de casado que ele nunca amou.. e mais um tanto de coisas desprezíveis) Moramos juntos um ano e 3 meses.. nesse tempo ele saiu de casa umas 5 vezes… juntava tudo e ia embora, dava dois dias ele chorava, quase morria pedindo pra voltar pq eu era a mulher da vida dele. E eu cedia.. na penúltima vez que ele saiu.. tinha uma semana que eu tinha percebido que estava em crise.. ele ia ao derredor da cidade andar de bicicleta durante quase todo dia e se esconder para fumar. Pra voltar pra mim ele se ajoelhou nos meus pés.. chorou.. na frente de seu pai e mãe dizendo que era a mulher da vida dele e querendo voltar pra casa. Voltou de novo.. nesse tempo todo fazíamos planos para casar.. o casamento aconteceria só no civil.. mas estava tudo combinado.. ele voltou pra casa.. mas ainda impaciente.. irritado.. e sempre introspectivo… pensei:a crise não passou.. já tinha quase um mês e ela não tinha passado.. desde quando perdeu o emprego. Na sexta queria pq queria que fôssemos ao cartório dar entrada nos proclames.. Eu o enrolei.. não podia fazer algo tão sério com uma pessoa que parecia estar em crise.. acordava de manhã de um jeito e cada hora do dia estava de outro. Passou.. na segunda falou outra vez dos proclames… enrolei outra vez e ele aceitou numa Boa.. na terça ele teve uma crise de choro.. estava estranho.. na quarta irritadisdimo… na Quinta acordei cedo para o trabalho.. ele pela manhã.. super carinhoso.. que me amava.. abracadinhos.. e deixei ele em casa e fui trabalhar. Tínhamos marcado com muito custo uma consulta no psiquiatra na sexta. Ele aceitou numa boa.. nessa Quinta mesmo.. Eu do trabalho mandei uma matéria sobre o amor e a bipolaridade pelo whatsapp dele.. até então nossas conversas estavam normais.. numa boa.. após essa mensagem ele não respondeu nada.. isso era 13:00 mais ou menos. Quando deu umas 14:30.. ele me mandou um whatsap que estava indo embora.. estava indo ver o filho.. e que se a ex dele quisesse voltar ele voltava. Foi… e foi… todos da família se desesperou..mas ele foi pra passar o dia dos pais com uma criança que ele nunca teve contato, se não fosse pelo telefone. E algumas vezes pessoalmente. E foi pra um estado bem longe daqui. 46 hr de viagem de ônibus. Não ligou pra mim.. desligou o celular… desinstalou face e whatsapp e disse pra mãe que era pra cuidar de mim. Chegou lá.. cada semana dizia uma coisa.. na primeira perguntava por mim e dizia que estava muito ferido comigo.. na segunda semana ia voltar pro exterior… na terceira ia morar numa cidade próxima a do seu filho.. na quarta ia despedir do menino e ia voltar pra casa da mãe dele.. e na Quinta voltou pra ex.. se reconciliaram. Mandou cartas pra mim.. dizia a primeira que não podia se casar comigo pq Jesus estava voltando e ele não podia ficar separado da mulher.. pq era pecado e ela era a cruz dele e ele tinha que carregar… Mandou outra pedindo desculpas pelos versículos da anterior dizendo que era pecador demais pra me mandar versículos mas não podia casar comigo.. Mandou a terceira me agradecendo por tudo que ele viveu comigo. Que ele amou tudo.. tudo.. tudo.. me mandou depois cd de pregações evangélicas.. lá ele voltou pra mulher, fez a cabeça dela pra mudar pra uma casa melhor e fazendo planos para casamento (desempregado e vivendo de seguro desemprego) ele teve que voltar pq o pai ficou seriamente doente.. na mesma cidade que eu.. não me procurou.. a família disse que ele estava aqui mas dizendo voltar.. pq havia um compromisso com a ex. Não me ligou, não me procurou.. o vi na rua e parei o carro perto dele.. ele me disse que nunca seria feliz comigo.. que ele tinha que ir.. que eu chamava ele de doido.. que pra mim ele era doido. No dia em que foi embora.. desesperou me ligando pq não podia ir sem falar comigo.. tinha que me pedir perdão por tudo que fez.. mas eu não quis falar com ele mesmo insistindo tanto. Ele me disse que havia abandonado o tratamento assim que saiu daqui e nunca mais tomava remédio e nem ia a psiquiatra e que estava muito bem. E foi embora…

  • Sou talita, tenho 18 anos e em 2013 fui diagnosticada com transtorno bipolar… Minha mãe tem (ela é compradora compulsiva, conseguiu fazer 100 mil reais de dívida em um banco), minha irmã tem, meu tio tem síndrome do pânico… Enfim, tem vários casos na minha família materna. Porém, acho que não tenho nada. Há um ano não tomo minha medicação, nunca senti nada dessa fase maníaca ou entrei em uma depressão profunda sem motivo algum, acho que o diagnóstico estava errado.

    • Talita, procure outro médico, procure psiquiatra, psicólogo. Se tem algo que levou um médico a acreditar que você é bipolar, é sinal de que tem algo que te incomoda bastante na sua vida. Pode ser outra coisa, mas, o que quer que seja, merece um diagnóstico.

  • Como viver com o transtorno de humor? Minha mãe tem, eu, a família toda pela parte materna. Eu fico preocupada com todos e comigo querendo ajudar todo mundo. Alguns não querem se tratar. Eu queria que se tratassem. Isso desgasta. O que faço com minha mãe agora em crise bipolar em mania? Eu vou levar ela no caps e eu para nós medicarmos. Mas será que é melhor internar ela? Está ouvindo coisas e não dorme. Ou será que é melhor seguir tratamento junto de nós? Estou em Dúvida. Obrigada por nos ajudar! Energias positivas

    • Tem que se tratar com psiquiatra (remédios) e terapia, os dois juntos! Faz assim: quem quer se tratar vai, quem não quer se tratar não vai. Você faça a sua parte e se trate! Se mais ninguém quiser se tratar, afaste-se dessa família. Nada de ficar refém por ser mãe, qualquer psicólogo sério vai te dizer que não é saudável se manter por perto de quem te faz mal. Não é você que está virando as costas para a pessoa, é a pessoa que está virando as costas para você por não querer se tratar…

  • Oi querida . Fii casada a 17 amos com um rapaz que hoje e diagnosticado como bipolar. Me separei gostando dele e ainda gosto mais não condigo acreditar que ele tenha esta doença como vc disse a pessoas q fazem de tudo p parecerem doentes e induzem os médicos ao erro creio q seja o caso dele. O que devo fazer ?

  • Fui diagnosticada, como bipolar porque apareci no consultório de um psiquiatra com sintomas de mania/hipomania induzida por antidepressivo. Minha vida está prestes a ser destruida por uma aposentadoria por invalidez. Acredito que pode haver algo errado com estes remédios e conceitos que a comunidade cientifica e os laboratórios não querem reconhecer, e muitas pessoas estão sendo vítimas.

    • meu nome antonio por uma serie de mais habitos eu passava os dias sonolento procurei um medico ele me receitou com daforin e quetros por um ano tomei estes remedios sai do estado de normalidade para um estado de euforia absurdo fiz coisss q sem os remedios eu nao faria tomei um prejuizo financeiro muito grande dinheiro q dava pra comprar um apartamento nas melhores capitais do brasil

  • Sally, deixo aqui a sugestão de um tema para o Desfavor Explica: TPM.
    Eu sempre desconfiei que fosse bipolar, levou tempo, anos, mas percebi que os dias de surto onde eu não sou eu, dias esses em que se eu não me cuidar, FODO com a minha vida(inclusive já tentei suicídio num deles), são os dias que antecedem a menstruação.

  • Gostaria de sua opinião, com o relato breve:
    Casado há 3 anos com uma bipolar que esta em tratamento a apenas 1 ano (psiquiatra + terapeuta). No primeiro ano ela inventou que estava apaixonada por um amigo da infância, me traiu com ele, se arrependeu. Depois disso tivemos uma filha (tenho certeza que ela é minha filha, antes que venha a dúvida), e fazem dois meses que nós tivemos um “tempo” no casamento, ela então se relacionou com um cara, largou dele e pediu pra voltarmos, aceitei. Acontece que visivelmente ela ainda pensa nesse cara, inclusive me traiu com ele logo que decidimos voltar. O detalhe é que ele queria assumir nossa filha, a casa, ser apresentado para os pais dela, queria uma vida “perfeita” com ela, e ela recusou pra voltar pra mim, no entanto tá sempre pensando nele (é nítido isso).

    Ela fala desde o nascimento da nossa filha que quer ter um segundo filho comigo, inclusive agora que voltamos. Ela não é promíscua apesar das duas traições, os comportamentos sociais dela são bem normais, apesar de inúmeros problemas com a família dela que não a aceita como bipolar.

    O que eu quero saber é que se devo investir ainda nela, pois o segundo cara apareceu só porque nos separamos, não quero ser traído novamente mas também não vou tocar minha vida com ela tendo esse receio, vai refletir direto na nossa relação.

    Eu sei perdoar, ainda tenho paciência com ela, e ela tem melhorado o comportamento, os remédios tem surtido efeitos, ela nunca deixa de ir na terapia e toma os remédios como prioridade, realmente aceita a doença dela, inclusive não colocou a culpa das traições na doença, nesse sentido ela é “lúcida”.

    Tenho sentimento comigo que ela merece uma chance, mas não sei se eu passei do limite de dar chances entende? Eu decidi não moldar minha vida pra ela, entender que tudo pode dar errado, ser mais “blindado”, enfim, preciso de um opinião sobre ela valer a pena ou não, por mais que isso seja impossível de responder por esse mero relato.

    • Já que você pediu uma opinião, eu vou te dar:PULA FORA, aceitar traição é coisa de gente sem amor próprio e sem vergonha na cara.

  • Olá eu estou me separando de um casamento de 2 anos e meio onde só descobrimos que ela é Bipolar com diagnóstico por especialista a 6 meses. Mesmo assim ela já jurou que não iria parar de se medicar por 3 vezes e “a casa cai”. É horrivel. Tudo que vc fala é verdade. Por mais que amemos ou tenhamos co dependência que é uma situação frequente em quem se relaciona e acha que ama pessoas assim é necessário pensar que a vida é uma só e se pode encontrar alguém que o amor seja pleno assim como o companherismo. Quero sugerir o livro Pare de pisar em Ovos para quem se relaçiona com pessoas Bipolares. Foi um marco na minha vida. E olha que sou médico.
    Tudo de bom!!!

  • Olá,
    Meu nome é Léia, há 2 anos recebi o diagnóstico de transtorno bipolar. Apresentei e senti os sintomas ao longo da vida. Meu comportamento começou a mudar drasticamente na adolescência e minha família entendeu como rebeldia da idade. Eu vivia dias de euforia, falava atropeladamente, comprava sem autorização coisas que eu achava indispensáveis, meu rendimento escolar crescia assombrosamente. Ficava assim por meses. Dai vinha a tristeza profunda, me isolava, lia ininterruptamente, as vezes dois livros em um único dia, dormia excessivamente, só acordando se me chamassem, não queria ver o dia, torcia para a noite chegar logo, ia para a escola obrigada, minhas notas despencavam. Ao me tornar adulta, passei a me envolver em relações perigosas. Me casei, mas quando vinha a euforia eu me relacionava com outros homens, depois quase enlouquecia, sentia ódio de mim, chegando ao ponto de me autoflagelar para ver se a culpa e a vergonha diminuía. Como era de se esperar, meu casamento acabou, perdi amizades, passei a fazer coisas horríveis que não conseguia justificar, fiquei falada na cidadezinha onde moro. Ninguém me entendia, pois nem eu me entendia. Só procurei ajuda médica após uma crise grave onde fui hospitalizada. Hoje vivo uma cansativa rotina de visitas ao psiquiatra e remédios controlados que me causam efeitos colaterais e não me estabilizam. Mesmo medicada, não consegui retomar minha vida normal e nem minhas atividades, tenho vergonha das pessoas, me isolo, estou de licença médica e correndo o risco de ser aposentada por invalidez, o que é triste, pois tenho apenas 35 anos e amo minha profissão. Segundo meu médico, meu caso é atípico, pois além de todos os sintomas do transtorno bipolar, eu tive perda parcial de memória, uma vez por 6 meses, outra vez por 2 meses. É impossível descrever o medo, a angustia e a insegurança que senti ao acordar e não reconhecer o ambiente, meus filhos, meu companheiro e nem minha imagem no espelho. Moro em um Estado com poucos especialistas para o meu caso. Gostaria muito que alguém me desse uma luz, uma dica, algo que eu pudesse fazer para melhorar minha qualidade de vida.

    • Léia, corre atras de um bom especialista para te medicar e orientar. Viaja para outro estado para a consulta, se for o caso. Disso depende seu futuro, tem que investir todas as fichas no seu tratamento.

    • calma. você é nova e vai se tratar. escreve 1 texto com seu email para conversarmos! pode ser um email fake, nos estamos te apoiando. quero falar com vc, envie 1 email

  • Olá. Infelizmente ter o tal transtorno é complicadíssimo.
    Minha vida com Transtorno Bipolar… sempre fui muito esperta, raciocínio rápido, fazia mil coisas ao mesmo tempo, depois vinha a melancolia… assim ia até hoje com 32 anos de idade, eu achava que era normal ser assim… Sempre trabalhei muito, era assessora de juiz e estava há 4 anos sem férias, o que contribuiu muito para o alto nível de stress… Comecei a ficar cada vez mais estranha, achava que era o cansaço, desânimo, então eu surtei, comecei a pensar que a 3ª guerra mundial estava iminente e que eu tinha a obrigação de alertar a todos… saí em todas as Varas do Fórum onde trabalhava falando coisas absurdas e desconexas a respeito da guerra que eu acreditava estar sendo deflagrada… Perdi o emprego… por preconceito e falta de humanidade do Juiz com quem eu trabalhava há 8 anos, 4 deles sem férias… dentro do próprio Judiciário (diga-se de passagem)… tive outro surto acreditando ser Jesus e que os ET’s estavam invadindo a Terra… tive vários surtos e fiquei internada. Acredito que se eu tivesse procurado psiquiatra antes não teria chegado a tal ponto. Eu pensava que meu jeito de ser “positiva” e franca demais, muitas vezes depressiva com tudo ao meu redor era normal, que era apenas uma forma de ver o mundo… hoje estou na fase depressiva, não acredito mais em mim, penso que meu futuro é um fracasso certo, não tenho energia pra nada, evito ao máximo sair de casa… e não quero trabalhar… tem muita gente tentando me ajudar, me inserir novamente no mercado de trabalho… mas eu estou apática… desempregada com milhares de contas pra pagar…
    Hoje tomo oxcarbazepina e duloxetina, já tomei lamotrigina, limbitrol e risperidona.
    Em suma, a doença é grave acaba com sua autoestima e só entende quem realmente passa por isso e quem muito pesquisa buscando compreender… SEU TEXTO É EXCELENTE.

  • Tenho 36 anos, a três anos perdi meu marido num acidente de trânsito por um alcoolizado. Ficamos eu e nossos dois filhos 3 e 14 anos. Desde então venho tomando anti depressivos e pra dormir. reencontrei um grande amor da adolescência e graças a Deus, porque minha libido virou um furacão. No último ano tive um surto de longo período. Me entupindo de medicamentos pra dormir, pra depressao etc…. eu só queria dormir, era a hora mais desejada do meu dia. Eu queria morrer mas sabia q não podia por causa dos meus filhos, entao pensei; vou viver em off. Tudo o que eu queria era acabar com aquela dor e angústia que eu sentia. Eu já não conseguia mais trabalhar, quase morria de crise de ansiedade na véspera do dia em que eu ia dar aula. A gota de água foi que além dos remédios, comecei a beber. Nunca na vida eu tinha colocado na boca uma gota de álcool. De tão desesperada cheguei a tomar vinagre e alcool puro. Eu bebia pra dormir, pra não pensar, pra não sentir. Foi quando meu namorado e meus irmãos me resgataram eu passava dias na cama sem nem tomar banho. Nem consigo me lembrar. Fui internada numa clínica psiatrica. Lá eu fui diagnosticada ja com suspeita anterior da psquiatra de ter TAB. Quando passava, quanta vergonha, quanto sentimento de culpa. Agora a minha dúvida: Tenho muitas oscilações de humor. Porém quando brava não tenho coragem de ameaçar uma pessoa de morte ou agredi- LA fisicamente. É mais fácil eu querer falar e quando sair de perto dela ficar chingando sozinha Ou ter uma crise de choro e nervoso ou msm ficar remoendo aquilo por dias até cair em depressão! Isso significa que não tenho TAB? Tbm tenho muito mais desânimo, Sou capaz de passar o dia jogada no sofá, na cama, só me levantando para o necessário, faço comida e volto, busco o filho na escola e volto. Não tenho conseguido fazer exercício de jeito nenhum. Sem ânimo. Não gosto de novas amizades. Tenho pavor de pensar em voltar a dar aula não consigo controlar o meu animo o q dirá o dos outros. Tenho vicios temporarios tipo café café café. Depois não quero mais café. Miojo… depois não quero mais miojo. Tenho medo de não ser bipolar. Mas as vezes acho que é só pq eu não queria ser. Pode responder minha pergunta? Obrigada.
    Ps: desde de q saí da clinica não bebi mais, ficava abada depois e entristecia muito o meu namorado q agora é marido :)

    • Não sei responder, não sou médica. Mas acho que além do diagnóstico do psiquiatra, vale um acompanhamento também por um psicólogo. Você passou por um trauma enorme, ninguém supera isso sozinho, sem ajuda. Terapia para você, urgentemente. Remédio não resolve, remédio apenas apaga um incêndio. O que vai colocar sua vida no lugar vai ser a terapia.

  • Oi, boa tarde. Vi seu poste porque comecei a desconfiar do meu marido. Em minha família tenho o exemplo da minha irmã que passou por muitos psiquiatras e cada um dizia uma coisa diferentes, tomou inumeras medicações e gastou oq não podia com remédio sem um diagnostico possível e concreto, conclusão: ela desistiu de ir e hoje vive doente.
    Por isso tenho tanto medo de forçar meu marido procurar a ajuda certa, mas queria que vc me ajudasse a dizer se pode ser transtorno bipolar: estou casada a 4 anos e ele bebe pelo menos uma vez por semana, depois da bebedeira ele chega em casa tarde e tenta me agradar, mas se alguma coisa dá errado ele vira um monstro, me xinga, me ofende, arruma minhas coisas e etc… depois, no mesmo dia ou em outro, ele se arrepende, chora e tudo… Mas o pior são nos dias em que ele não bebe, as vezes ele cisma com algum fato, ex. arrumei a casa e ele não achou que estava limpa e começa um briga agressiva verbalmente e desnecessária, joga na cara as coisas, manda eu ir embora, me insulta, me ofende, e depois é a mesma cena, ele se arrepende, pega um livro de conselhos de casamento e fica lendo loucamente, mas isso só alguns dias… Nos outros momentos ele trabalha muito, acompanhada de se sentir o melhor, o super, e depois de tristeza, de impotência… Tem vezes que ele passa semanas sem me procurar, e tem dias que quer “fazer” o dia inteiro… Algumas vezes depois das brigas ele diz que nem lembra oq me disse, oq me falou… As vezes não sei “quem” vou encontrar dentro de casa, muitas vezes ele acorda super feliz, ri, brinca a manha inteira, mas tem vezes que essa felicidade acaba e ele começa a lamentar da vida…. Na hora da briga ele fala as piores coisas possíveis e impossíveis de se ouvir, mas um tempo depois, as vezes uns dias, ou umas horas, ele se arrepende e promete que “vai mudar”, se sente a pior pessoa da “face da terra”, numa dessas crises eu já fui embora, mas ele prometeu mudar e eu voltei, ele fala muito dos traumas da infancia, que foi abandonado pela mãe, pelo pai, que ouviu “isso” e “aquilo”, e as vezes isnto que ele faz comigo as mesmas coisas que viveu quando criança, as vezes ele é inseguro, outra que pode ter o mundo….. Suas crises estão me matando por dentro, não consigo o amar mais…mas tenho medo de abandona-lo na pior, que isso seja uma doença e eu não o ajudei… O que vc acha que poderia ser , ou o que eu devo fazer….

    • Não sou profissional da área, setia leviano dar um diagnóstico. Realmente acho que ele tem problemas e precisa de uma avaliação psiquiátrica, mas você também deve se perguntar o motivo de aturar tudo isso. Por mais que você o ame, tem que amar a você mesma em primeiro lugar!

  • Fui diagnosticada com bipolaridade há 3 anos, tomei Litio e paroxetina, o que me fizeram melhorar por 8 meses, quando achei que estava curada e parei o tratamento. Sempre fui rotulada como duas caras, mas nunca aceitei isso, odiava quem me dissessem que eu não era “normal”! Mas desde pequena sempre fui diferente, chorava muito na escola, tinha a libido fora do normal, além de ver coisas e sentir muito, muito medo. Arrumava minhas coisas e dizia que ia fugir de casa, com 6 anos tomei remédio pra morrer. Com 11 subi na cadeira da escola e fiquei sambando e em seguida tive uma crise de choro que ninguém consolava, meu corpo formigava inteiro, nunca esqueci disso. Com 15 anos fui pra 2 escolas diferentes e 3 turnos diferentes, tinha crises de choro e achava que todos me odiavam. Mas me achava a top, a rica, a mais inteligente. Vivia num conto de fadas. E a libido lá em cima. Sempre. Com 16 saí de casa, foi o fim, emagreci 8kg, não comia, só queria saber de brigar na escola e chorava muito, e com o mesmo espírito de riqueza, com 19 entrei em depressão profunda e tentei suicídio, me joguei da moto em movimento, em cima de um carro, tomei clonazepan por conta própria, queria dormir até morrer, com 20 entrei na faculdade, tranquei, fui pra outra, lá tive muitas crises, brigava com todos, chiando que eles falavam mal de mim. Um dia eu quase bati em uma colega. Daí percebi que estava doente e fui procurar ajuda médica, depois de muito endividada e sem amigos, foi aí que descobri essa doença terrível, e desde então continuo fazendo merda e sem conseguir ver saída nas coisas, já na terceira faculdade, 24 anos e muito sofrimento no histórico. Desde ontem só fico no quarto, sem vontade de viver e nem de comer, nada. Só me restou a libido que nunca me abandona e só me faz sentir a pior pessoa do mundo.

    • A boa notícia é: não precisa ser assim. Procure tratamento até encontrar um médico que acerte o remédio e a dose e faça terapia para aprender a se adaptar da melhor forma possível a essa realidade. Não se entregue, sua vida pode melhorar, só depende de você.

      • Sally minha esposa é bipolar e toma remedios para reprimir o disturbio e nos ultimos 2 meses ela parou de tomar por conta de que planejava-mos ter filhos e o medico achou melhor que ela parase. Bom nesse meio tempo ela decidiu subtamente sair de casa ir embora disse que nao me amava e que nunca me amou e simplesmente jogou tudo pro alto e foi embora, enfim tenho duas duvidas. Qual a chance real dela se arrepender e voltar pra casa? E a outra duvida, é o que eu devo fazer ou como devo agir nessa situacao ja que agora ela nao quer saber de mim e só me ofende com palavras? Por favor me ajude porque nao sei como agir e estou muito perdido nessa situacao ja que fui pego de surpresa com a decisao dela. Obrigado pela atencao

        • Thiago, é a doença falando e não ela. Se você puder ter a generosidade de relevar, acho que ela volta sim.

          Se conselho fosse bom, a gente vendia, não dava. Mas, como você pediu, vou te dar o meu: se eu fosse você eu sumia da vida dela, para que ela tenha tempo de sentir sua falta. Mas sumia de boa, deixando bem claro que se ela se arrepender, as portas estão abertas. Isso porque quando essa “crise” passa, a pessoa fica com muita vergonha das besteiras que fez e pode nem tentar uma reconciliação por achar que vai tomar um fora merecido. Deixa claro que se ela quiser voltar você está disposto a perdoá-la e depois SOME. Quando a poeira abaixar ela vai te procurar.

          • Seus comentarios são firmes e esclarecedor, tenho uma namorada que se separou de um momento para o outr.
            Percebia sempre mudanças no comportamento dela; como irritabilidade, tudo que perguntava respondia gritando, cansaço, desanimo derepende ela disse que não queria mais nada comigo e que eu não fosse mais na casa dela.
            No dia seguinte telefonei para saber como ela estava ela me pediu para deixar na mão de Deus e me pediu para telefonar para o filho dela para saber algo.
            Agora ela quer ser minha amiga, tenho medo não sou médico, mas sou humano preciso ajudar ela.
            Resalto que descobri depois de tempo que ela tomava remédio e parou por conta própia.
            Me doi porque ja disse a ela, o problema, mas, ela não reconhece o problema assim que ela me procurar toda melosa vou levar ela em um especialista.
            Tenho formação em pedagogia e filosofia, pós em psicopedagogia.
            Parabéns pelo site.

            • Você não PRECISA ajudar ela. Ela tem amigos, tem família. Quando uma pessoa rompe comvocê ela deixa de fazer parte da suavida. Seja mais racional para não se prejudicar. Se ame e se preserve em primeiro lugar.

        • Olá Tiago,
          A paz de Jesus.
          Estou passando por um problema semelhante ao seu. Estava com uma pessoa a 2 anos e de um ano
          Pra cá passei a observar as primeiras mudanças nela. Ansiedade, depressão,mudanças de humor,irritabilidade,quer uma coisa depois ja não quer, insonia,esquecimento,fala rápida, etc.
          Esta é a terceira vez que termina comigo sem haver nenhum motivo. Estavamos planejando casar
          No fim desse ano ou no começo do que vem. No dia anterior falávamos por Telefone no maior amor
          E no dia seguinte quando fui encontra-la era outra pessoa totalmente diferente.
          Calada, e com um ar de que estava muito cansada,deitada no sofá, nao me dirigia a palavra.
          Puxei assunto e ela não falava nada mais que “não”. Então peguei pelo braço com carinho e
          Levei para o quarto tentando anima-la. Quando perguntei se ela me amava ela estourou:
          -VOCE ME SUFOCA DEMAIS, VC EXIGE DEMAIS DE MIM. Isso com um ar de muita irritação!
          Então disse que ja nao me amava mais como antes,que não,gostava mais de mim como antes
          E terminou tudo comigo sem nenhum remorso!
          De la pra cá são mais de 20 dias e eu estou quebrado pois a amo muito. Fui na casa dela e ela
          Foi dizendo que não ia mudar de opinião. tentei falar com ela que ela precisava de um acompanhamento psicológico, mas a resposta foi sarcástica. Disse que não tinha nada e
          Não ia pra médico nenhum!
          Espero em Deus que isso passe e que ela volte atrás do que fez. Mas se ela voltar vou ter que
          Fazer de tudo pra que se trate.
          Grande abraço,
          Deus te abençoe.

  • Gente, comecei um relacionamento a 8 meses e desconfio que ele seja bipolar, pelas atitudes, só que ele não aceita isso. O que eu faço? A um mês ele vem terminando nosso relacionamento e voltando atrás no outro dia. Agora terminou comigo de novo, acho q está em crise. Isso passa e ele se arrepende ?

    • O que eu acho? Que você tem que pular fora desse problema. Uma pessoa que não admite estar doente, que nega e que não procura ajuda só vai te puxar para baixo. Mas mulher parece que gosta de ser “a salvadora” de homem. Deixa se foder, amiga. Vai embora e procura alguém que te dê carinho em vez de trabalho.

  • Boa tarde, li sua matéria com toda atenção, como costumo me inteirar sobre tudo o que diz sobre bipolaridade, concordei com vc em vários comentários como discordei em muitos comentários seu.
    descobri que sofro de transtorno bipolar a 5 anos, desde então faço tratamento com psiquiatra e psicóloga e faço uso de medicamentos diariamente,nunca transei com homem nenhum a não ser meu marido, mesmo porque se vc não sabe os remédios acabam o libido das mulheres, bem pensei que nos homens o efeito fosse o mesmo mas pelo visto não.
    Ja tentei o suicídio varias vezes com medicamentos, vivo trancada em meu quarto e é muito difícil querer falar com alguém, ja usei os 17 tipos de estabilizadores que existe no mercado ultimamente e infelizmente não me adaptei a nenhum, inclusive o Lítio quase me levou a morte , e o outro tipo tipo de lítio paralisou meus rins.Os estabilizadores faziam com que perdesse as forças e caiai sempre para traz e perdesse os sentidos por uns minutos, minha cabeça vivia cheia de hematomas , eu enrolei a língua e ninguém entendia o que eu falava, perdi minha caligrafia, não conseguia mais nem escrever o meu nome, andei toda torta precisando sempre ser a amparada por alguem e muito mais sintomas os estabilizadores causaram em mim.
    Quando estou no meu período e bipolaridade me sinto um leão capaz de acabar com a vida de qualquer um, ja entrei na prefeitura para dar uma surra no secretario do prefeito que me mal tratou ´pelo telefone e ele correu, eu fui na casa dele a noite para dar uma surra nele, ja entrei no posto de saude para dar uma surra na diretora da saúde e na enfermeira padrão, por sorte delas e minha elas estavam em uma reunião fora da cidade, cheguei a ligar para o prefeito que me negou um carro para ir no psiquiatra que ficava em outra cidade e dizer a ele ia matar ele se ele não desse o que era meu por direito pois pago impostos e todas repartições publicas pertence a população e todas as pessoas que trabalham em uma repartição publica é empregado do povo e tem que tratar muito bem o povo , pois nos somos os patroes deles, ja tive fase de não tomar banho e nem escovar os dentes e muito menos sair do meu quarto, quanto a engordar teve remédio que fez com que eu engordasse 20 kg e foi o medico trocar de remédio em 2 meses voltava ao meu peso normal, a vida para mim não tem o menor sentido, estou viva ainda não sei por quanto tempo, pois no momento ontem mesmo tomei 50 comprimidos de clonazepam 2,0 mg e uma garrafa de vinho e nada me aconteceu, amo demais meus filhos renunciei tudo na vida para dar o melhor estudo ´para eles a mais velha esta fazendo 2 ano de direito na uel em londrina e o mais novo só tem 13 anos e sei como eles vão precisar ainda de mim e quanto sou importante na vida deles, mas ultimamente passei por tantos acontecimentos ruins na minha vida que só penso em acabar com minha vida, sabe nada me da alegria, tenho 11 irmãos e so falo com 3 a familia do meu marido debocha de mim e me chamam de louco e tripolar e vagabunda porque estou encostada pelo ISSN a 5 anos e não trabalho mais, para mim são um bando de demolimos se pudesse matava todos, então meu amigo não julgue todas as açoes e atitudes de um bipolar pelo seu comportamento, se existisse um unico remédio e tratamento especifico para cada doença que maravilha seria, cada um tem uma reação diferente do outro, ultimamente faço uso de clonazepam 0,2 mg e 300mg de venlafaxina de manhã e 150mg a tarde ,
    Comece a rever sua teoria sobre bipolaridade atravéz da minha. tenho certeza que voce é uma pessoa bem esclarecida , e sabe que so pessoas inteligentes e humildes são capazes de mudar de opinião.
    fique na paz.

    • Acho que realmente não leu a materia toda ele não é médico e sim uma pessoa que sofre de transtorno bipólar e que fez uma matéria em cima dos sintomas dele , isso não quer dizer que o que ele fala realmente é o que acontece com todos os bipolares e sim com ele, ele não é médico e nem um especialista no asunto é que ele esqueceu de mencionar que a maioria das pessoas que sofrem de transtorno bipolar se acham mais inteligentes que os outros, mas não estou fazendo uma critica , li uma reportagem que todos que sofrem de transtorno bipolar realmente tem um f=grau de inteligência maior do que uma pessoa normal e se acham dono da verdade e quer ter razão
      sempre em tudo.

    • Ana Maria o texto é excelente aliás nunca ouvi uma explicação tão objetiva.Mas pelo seu relato a sua bipolaridade deve ser mais fraca porque pelo visto vc nunca precisou de internação em hospital psiquiátrico,e todo bipolar autêntico pelo menos uma vez na vida vai parar num sanatório.O seu caso parece q o que predomina é a depressão,sendo q nos bipolares autênticos o q predomina é a mania.Quanto a perda da libido demonstra ainda mais q sua bipolaridade não é o tipo 1,porque bipolar tipo 1 vive sim com a libido aflorada,a mil,a ponto sim de fazer sexo com qualquer estranho,nenhum medicamento tira a libido.Eu sou essa bipolar da narrativa do texto,há 19 anos e tenho todos os sintomas citados,sou inclusive aposentada,é posso garantir a vc q vc pode até ter um certo grau da doençaa mas bipolar autêntico vc não é,é agradeça a Deus por isso,eu gostaria de não ser bipolar grave como vc…abracos

  • Comecei a namorar uma moça MJFS 27 anos que no inicio me passou que tinha problemas por ser ciumenta, mas vi nela uma ótima pessoa vi realmente sinceridade e confiança, percebi um pouco de arrogância para com os outros mas por ser uma pessoa bem simples e com pouco estudo entendi que poderia passar a ela a ser mais sociável com outros ao poucos durante nosso relacionamento até mesmo porque ela havia voltado a estudar, ela havia sido deixada pela mãe com os avós e tinha fama de briguenta na escola e como precisava trabalhar saiu da escola como me disse. Bom após 2 meses de namoro eu já estava há muito tempo só e havia gostado dela resolvemos morar junto, depois de mais 2 meses já morando junto com as despesas mais em ordem começamos a sair e ela começava a ficar muito nervosa criticava agora qualquer amizade minha sendo que só iamos onde todos eram casal, fazia questão que fechar a cara como se fosse esfolar vivo a pessoa que falasse comigo do sexo oposto mas todos casal, não falava com mais ninguém, ai começou em casa ela não durmia mais do que 2hrs por noite e queria sexo o tempo todo onde acabava tendo que tira-la de mim pois ela ficava realmente transtornada e assim começava a dizer que eu estava com outra ou eu estava me masturbando pensando em outra sendo que estava dormindo, bom ai veio almoço de família, ela não gostava que eu conversa-se com minhas tias ai brigamos e ela falou que não era ciumes e que minhas tias conspiravam sobre nosso relacionamento, eu aluguei uma casa pra ela e terminamos. Dias depois ela me pediu calmantes e que quando me conheceu estava bem pois tomava este calmante fraco mas já a deixava bem, eu achava ainda que ela era hipertensa e um pouco de ciumes acima da média. Pois ela tem momentos de discernimento “normal”. Então voltei a vela umas 03 vezes por semana, ela ainda nas noites acordava menos mas dizendo as mesmas coisas, até que depois de 1 ano este calmante já não estava mais fazendo efeito e o pouco que eu a via brigávamos até em um parque estava passando uma turma de freiras pois quando passaram por nós ela me agrediu com ciumes foi quando falei vou procurar um medico pra ti porque vc esta doente mas passou o tempo e eu não fui até que ela começou a me ligar toda madrugada dizendo que eu estava com outra comecei a parar de responde-la ou atende-la ela começou a espalhar que eu estava com esposas de amigos, foi onde apareci em casa e acabamos brigando praticamente sem agressões peguei o pouco de roupa que tinha e fui embora, ela foi pra delegacia e invento trocentas coisas, ai vi que ela ia acaba me prejudicando dias depois ela quis me ver e eu já a levei no medico, diagnosticaram nela Esquizofrenia Refrataria mas tudo o que eu li nas explicações agora do transtorno Bipolar é o que já houve com ela sem tirar um ponto, sem tirar um ponto mesmo. Como quando ela esta comigo no meio de um coletivo de pessoas ela se transforma, mas se esta com alguma conhecida dela ela gosta de andar na rua e que fiquem mechendo com ela não passa disso faz ela faz para que mecham, só umas 02 vezes que eu a deixei que ela falou que arrumou outra pessoa mas depois veio correndo devolta pra mim, se bem que uma das vezes foi ela que disse que eu tinha outra entao arrumou outro, ai eu falei que se acontece isso novamente ela podia me esquecer.
    Ela começou a tomar os remédios e começou a ter menas crises mas derrepente ela fala “eu não vo tomar esses remédios minha família fala que eu não sou louca e vc me da esses remédios pra mim não sentir vontade de briga com vc e vc aproveita e ficar com outras” ai ela para de toma e semanas depois ela se percebe irritada e eu falo tavendo porque vc parou o tratamento ai ela cai em si e pede para recomeçar tudo de novo. Só que até ai ela fica muito agressiva como descrito o corpo dela fica a mil eu chego até a perder força só de segurar ela, já teve vez de me trancar no quarto porque eu já não tinha mais forca. A mãe dela aparece as vezes e ela me diz que ela pediu para que eu a larga-se, bom estamos a 03 anos e tinha esperanças por eu ser calmo de que ela não explodiria e também o que ela tem de crises ela tem de docura quando bem, mas me parece que nunca vamos ter uma vida organizada. Ela me diz que o pouco que conseguiu foi pela minha presença na vida dela mas eu realmente estou me cansando e percebi que a mãe dela ficou preocupada com alguma das reações dela para comigo e que a vida da filha dela esta ruim, apesar que eu não sei se alguém da família dela tem medo de me falar que ela tem transtorno até porque ela tem ciumes mortal das tias que temos que dar a volta na rua para não passar na frente da casa delas ou simplesmente são ignorante, e vi descrito que esta disfunção a pessoa perde realmente o discernimento, será que devo continuar.

  • Bem, não li todos os comentários (ainda) por causa do horário, então não sei se alguém já tocou no assunto. Mas existem outros problemas que muita gente confunde, e um deles é o Transtorno Obsessivo Compulsivo.
    Tive a experiência de conviver com uma pessoa próxima com TOC, e foi quando aprendi um pouco sobre a doença. E frequentemente ocorre o descrito no texto: pessoas ignorantes no assunto se auto diagnosticam com o problema, sem ter a mínima ideia do que realmente é, e os mitos propagados atrapalham enormemente a vida de quem verdadeiramente enfrenta a doença.
    Sally, sei que estou muito pidão ultimamente, mas acho que seria excelente se você fizesse um texto a respeito do TOC algum dia, aos moldes do que fez sobre bipolaridade. Falta muito conhecimento às pessoas hoje em dia.

    • Acho que realmente não leu a materia toda ele não é médico e sim uma pessoa que sofre de transtorno bipólar e que fez uma matéria em cima dos sintomas dele , isso não quer dizer que o que ele fala realmente é o que acontece com todos os bipolares e sim com ele, ele não é médico e nem um especialista no asunto é que ele esqueceu de mencionar que a maioria das pessoas que sofrem de transtorno bipolar se acham mais inteligentes que os outros, mas não estou fazendo uma critica , li uma reportagem que todos que sofrem de transtorno bipolar realmente tem um f=grau de inteligência maior do que uma pessoa normal e se acham dono da verdade e quer ter razão
      sempre em tudo.

  • Gente! Amei o texto! Realmente muito bom. Um breve resumo do que ando pesquisando á um tempo. Meu namorado é bipolar, diagnosticado há 10 anos. Namoro há 3 meses e quase 2 meses ele sofre de crises. Fazia tratamento mas parou a quase um ano pq se sentia ‘curado’ dizia q estava vivendo muito bem sem a medicação. No dias país teve início da crise. Teve crise de choro, ficou realmente muito mal , chegando a ser internado pois não conseguia dormir, achava q todos estavam perseguindo ele, tinha ideias fora do normal. Após a internação e trocas de remédios errados (receitaram antialérgico pra ele conseguir dormir) ele teve uma melhora muito significativa, estava quase na sua fase de normalidade. De repente ouve uma recaída, ele terminou (mais uma vez) comigo, consumiu álcool exageradamente, quando estava super bêbado me ligou querendo voltar, aceitei. Acordou numa puta ressaca! Vomitou tanto q sangrou pelo nariz, depois não queria falar com ngm, se isolou. Agora está novamente internado. Não quer falar com ngm, não quer ver ngm, está a base de remédios. Sei q a vida dele é uma montanha russa, e eu to sentada bem ao lado dele, no primeiro carrinho e que a decisão é minha de ter culhao pra aguentar tudo isso. Mas a questão é a seguinte; quanto tempo em média leva essas crises? Essa recaída logo após a melhora com o tratamento é normal? Por favor me ajudem. Preciso de conselhos de qm entende do assunto e não achem o meu ex ou atual (sabe lá Deus) um maluco. Estou fazendo de tudo pra ajudar e ver ele bem de novo. Mais uma vez, excelente texto. Obrigada pela atenção.

    • A melhor coisa é conversar com um profissional. Você pode agendar uma consulta com um psicólogo para que ele te esclareça melhor algumas questões sobre seu ex ou atual.

    • Olá, bom, acho q posso te ajudar, as vezes essas crises duram dias ou horas, as vezes a pessoa muda várias vezes o humor durante o dia, mas quando ele achar um remédio certo isso tudo melhora e as variações de humor vão diminuir muito.

  • Gostei do texto, realmente vc entende sobre o assunto.
    Todas as pessoas q lidam com um bipolar tinham q ler isso.

    • Todas as pessoas tinham que ler isso, inclusive para aprender a identificar alguém que pode ser bipolar e nem sabe. Muitos bipolares são severamente cobrados como se seu comportamento fosse falta de vergonha na cara ou algo do tipo…

  • ROSEMEIRE HELENA GAMA PINTO

    ESTOU EM TRATAMENTO DESDE 2005, PRIMEIRO TIVE CRISE DE PANICO NA SALA DE AULA, DEPOIS ATÉ DORMIA NA SALA DOS PROFESSORES, COMECEI A DAR MATERIA ERRADA, SEMPRE LEVEI MEU TRABALHO SERIO DE MAIS. FUI AO MÉDICO, SÍNDROME DE BOURNAUT, ESTOU ATÉ HOJE AFASTADA DA SALA DE AULA, NÃO QUERO VOLTAR, TENHO MEDO, EM 2010 MEU MÉDICO FALECEU, EMBORA FIZESSE O TRATAMENTO PARA SÍNDROME DE BOURNAUT, ELE JÁ SABIA O QUE EU TINHA E FAZIA O TRATAMENTO. EM 2010 TIVE MINHA PRIMEIRA CRISE DE QUERER ME SUICIDAR, PAREI DE DIRIGIR, POIS ME IMAGINAVA ME MATANDO A TODO MOMENTO, PEGAVA ESTRADA TODOS O DIAS. SEMPRE FUI LIGADA EM 220VOLTS, ENTÃO ERA NORMAL MINHA VIDA SER CORRIDA E NINGUÉM CONSEGUIR ME ACOMPANHAR, FOI DIFÍCIL ENCONTRAR UM MÉDICO, ENCONTREI-O, E ATÉ HOJE ME ACOMPANHA, SEMPRE TIVE CRISES PEQUENAS, QUE NÃO ME ATRAPALHAM EM NADA. FAÇO TRATAMENTO ESPIRITUAL E GOSTARIA DE OUTRAS TERAPIAS, SINTO O SOFRIMENTO DA MINHA FAMÍLIA, MEUS FILHOS, MINHA FILHA PEDE PRA NÃO SAIR DE CASA, MEU FILHO TEM MEDO QUE EU SAIA, MEU MARIDO NÃO DESGRUDA QUANDO PODE. ESTOU EM PROCESSO DE APOSENTADORIA NO EST DE SAO PAULO, TENHO IDO DIRETO PRA LÁ, O MÊS PASSADO FUI QUATRO VEZES, ISSO ME DESCONTROLOU EM TUDO, PRINCIPALMENTE, FINANCEIRO. O PIOR FOI NÃO TER NOTADO QUE ESTOU EM CRISE, SÓ NO DIA EM QUE FUI AO ADVOGADO VER SOBRE APOSENTADORIA, PERCEBI O DESCONTROLE, ENTREI EM CONTATO COM MEU MÉDICO, AUMENTOU A DOSE DO RÉMEDIO, COMECEI A ANDAR, NÍNGUÉM CONSEGUE ME ACOMPANHAR, É MANEIRA QUE CONSIGO ME CONTROLAR, VOU AO MERCADO TODO DIA, TOMO UM CAFEZINHO, POSSO NÃO COMPRAR NADA, MAS VOU, NÃO SOU VIOL^ENTA, MAS TENTO SE SER SIMPATICA DE MAIS, E COM CERTEZA, ACHO QUE ACABO SENDO CHATA, BEM DEPOIS QUE SAÍ DO ADVOGADO, DEIXEI UM RECADO NA CASA DO MEU MÉDICO,CHOREI BASTANTE E FUI FINGIR DIANTE DOS MEUS FILHOS, QUANDO FOI SEGUNDA, 21 DE JUNHO, DENTRO DO MERCADO, SOZINHA, ENTREI EM CRISE, NÃO SABIA USAR O CELULAR, TENTEI LIGAR PRO MEU MARIDO, FILHA NÃO CONSEGUI, E O MEDICO ESTAVA NO MESMO LUGAR COM MEU MARIDO, SOMOS ESPÍRITAS, E O CELULAR FICA DESLIGADO. ESPEREI MELHORAR, SAÍ, COM MEDO, NÃO QUERO ME MATAR, MAS COM MEDO DO QUE IA FAZER, ATRAVESSEI A RUA, PAREI EM FRENTE A UPA, PENSEI DUAS VEZES E ENTREI, TENHO EX-ALUNOS LÁ, PEDI PARA CONVERSAR COM UM DELES, CHOREI MUITO, MELHOREI FUI PŔA CASA. AO COMEÇAR DORMIR, COMECEI A PENSAR QUE TUDO NÃO PASSAVA DE UMA FARSA, MEU ADVOGADO, MEU MÉDICO, MEU MÉDICO, TODOS ESTAVAM NUM COMPLỖ CONTRA MIM, NÃO SEI DE QUE. FUI FICANDO COM MEDO, MEU MARIDO AO MEU LADO. ÀS VEZES FICO TÃO DEPRIMIDA QUE PENSO EM MORRER, MAS ACREDITO QUE A MORTE NÃO EXISTE, SERIA APENAS PIOR, MEUS FILHOS E MARIDO DEPENDEM DE MIM, JÁ PENSEI ATÉ EM MATAR TODO MUNDO EM CASA, ASSIM NINGUÉM DEPENDERIA DE NINGÚEM. MAS SEI QUE NÃO VOU FAZER ISSO. ONTEM MEU MÉDICO SOUBE O QUE ESTA ACONTECENDO, TROCOU MEUS REMÉDIOS. ACORDEI CEDO, TODOS ESTAO DORMINDO, MEUS FILHOS EM FÉRIAS, MEU MARIDO PROFESSOR, ACORDEI COM MEDO MUITO MEDO, QUERO SIMPLESMENTE CONVERSAR, NÃO TENHO VERGONHA DE SER BIPOLAR, PRA MIM É COMO OUTRA DOENÇA COMUM, AS PESSOAS QUE FAZEM DISCRIMINAÇÃO, MAS NÃO TO NEM AÍ. SOU MUITO CONHECIDA EM MINHA CIDADE E NA CIDADE ONDE TRABALHEI POR VINTE ANOS, POR ISSO , NO MEU BLOG, PUS UM NOME DIFERENTE, AINDA NÃO ESTOU PREPARADA PARA CRÍTICAS ESCRITAS. ESCREVI PARA VOCÊ PORQUE PRECISO FALAR. TOMEI DOIS LAHMOTRIGINAS, ESTOU COMEÇANDO A FICAR MENOS TUMULTUADA. NINGUÉM VISITA MEU BLOG, E ESQUEÇO CONSTANTEMENTE O NOME E A SENHA, JÁ TENHO TUDO ANOTADO, POIS QUANDO SAIO SOZINHA, NO CADERNO TEM MEU NOME, ENDEREÇO, TODOS OS TELEFONES, FILHO, MARIDO, MÉDICO, ESCOLA, VIZINHOS. TENHO ANDADO COM MUITO MEDO.ÀS VEZES NEM SEI DE QUE. TENHO DOIS BLOG, O PRIMEIRO NÃO SEI A SENHA PORTANTO JÁ PERDI, MUDEI A SENHA MAIS DE DEZ VEZES E NÃO CONSIGO ENTRAR, PARADOXOS DO TBH – WEBNODE E O OUTRO, SENSAÇÕESINCOMPREENSIVEIS – WEBNODE, O NOME FOI SUGERIDO PELA MINHA FILHA. NESTA SEMANA PROCUREI O CAPSI DA MINHA CIDADE PARA SER VOLUNTARIA, ACABEI SENDO CONVIDADA PARA FAZER PARTE DE UM GRUPO DE TERAPIA, ACEITEI, QUANTO A VOLUNTARIA, NÃO É O MOMENTO. OBRIGADA POR ME OUVIR. ABRAÇOS E BOM TRABALHO.

    • Rosemeire, seu desabafo é muito corajoso. Saiba que nesse exato momento tem muitas pessoas pelo mundo se sentindo exatamente como você, mas que estão sorrindo e fingindo que está tudo bem.

      Você está passando por um período ruim. Não é culpa sua. É um desequilíbrio químico no seu corpo, não depende da sua força de vontade e é algo que pode ser tratado com medicação. Tenha calma. Eu sei que tudo parece muito ruim agora, mas tudo pode melhorar.

      Se esses pensamentos de achar que está todo mundo contra você continuarem, é muito importante que você conte isso ao médico, porque existe uma medicação específica para isso. E além da medicação, terapia é fundamental. Faça terapia se puder. Só com remédio e terapia você vai ver um resultado bom.

      Sempre que você quiser pode passar aqui para conversar com a gente, não só comigo, mas com qualquer leitor que queira te tranquilizar. Todos nós já passamos por maus momentos na vida, sabemos bem o que você está sentindo.

  • Bom desde de 2009 foi diagnosticada transtorno bipolar compulsivo , sou muito eletrica , tenho minhas crises , nao atendo ao telefone , nao quero falar com ninguem , vou trabalhar as vezes empurrada , me rastejando , nao recebo ninguem em minha casa . Mas quando trabalho faço minhas atividades muito bem !!
    Nas minhas crises de mal humor grito muitooo .. Tomo Depakene 3 vezes ao dia , sem resultado de nada , tomo rispiridona , e sou viciada no Rivotril . se faltar chego a ter varias reações e tremores. Agora estou tendo problemas no trabalho . Uma pessoa esta me perseguindo , me chamando de acelerada , de bipolar , e que uso drogas porisso sou acelerada .. (nao uso drogas ) o que posso fazer ???.. posso processar essa pessoa assim que esta me perseguindo e assim usando minha doença pra me ferir … não gosto disso …respeito a todos .. e depois de 2 anos e meio de empresa estou passando por isso , esta me afetando pois nao paro de chorar , estou em uma magoa constante .. oq faço .. o que posso fazer ???

    • Olha, você usa drogas sim, esses remédios que você toma e que inclusive admitiu ser viciada, são drogas que inclusive alteram o comportamento. Eu não processaria, pois se fizerem um exame toxicológico em você e te encontrarem entupida de Rivotril podem querer te demitir ou te afastar do trabalho. Como são seus chefes? São pessoas legais? A maioria das pessoas que conheço não ia gostar de ter um funcionário movido a remédio, viciado em remédio a ponto de ter síndrome de abstinência trabalhando para sua empresa. Eu deixaria quieto e não me importaria com o que essa pessoa anda falando…

      Faça outra coisa que não seja uma providência legal, pois um exame médico pode trazer à tona sua dependência de remédio e isso vai ser péssimo para sua credibilidade profissional.

      • procure um médico explique o que está acontecendo, não tenha medo de pedir ajuda.
        Voce tem direito e deve procurar a justiça e denunciar a pessoa que está lhe desrespeitando, preconceito e assedio é crime , não tenha medo denuncie!

      • ja pensaram que pode ser ALZAIMER, somente um neurologista fazendo exames pode detectar n e especialidade de psiquiatria

  • Sally,eu amo ele e qro ajudá-lo, mesmo ele me evitando.Você acha que o fato de ele estar me evitando é porque não gosta mais de mim ou é porque tá em crise??

    • Branca, se você que convive com ele não consegue compreender exatamente o que ele está sentindo, muito menos eu que nem o conheço.

      Fato: tem que respeitar. Se ele quer ser deixado sozinho, você deve deixá-lo sozinho. Só o tempo vai te responder se é pela crise, se é pelo sentimento dele por você ou por qualquer outro motivo.

      O que você deve avaliar é: você vai ser feliz com uma pessoa que, de tempos em tempos pede distância de você? Algumas pessoas não se importam, outras sofrem demais com isso. Se você concluir que isso vai te fazer sofrer, talvez seja melhor se afastar e procurar alguém mais compatível com você. Caso decida ficar, fique sabendo que isso vai acontecer outras vezes e que você tem que respeitar.

  • Sally, tenho um namorado q sofre de transtorno bipolar e eu ñ tinha idéia do q seria isso…faz quinze dias que o pai do meu namorado morreu e há uma semana que meu namorado me evita, ñ me liga nem manda msg, e qd eu mando alguma msg p ele, ele diz que ñ quer conversar pra eu ñ forçar a barra e ainda me ofende c palavras…amo mt ele e gostaria de ajudá-lo e de estar perto dele nesse momento q é a morte de seu pai, mas ele ñ aceita minha presença, sendo que ele é uma pessoa extremamente preocupada comigo, atencioso, amoroso…estou impressionada c as atitudes dele…o que devo fazer???me ajude please!!!

    • Branca, você tem dois caminhos: ou aceita o jeito dele, respeita e se afasta, ou termina com ele e procura alguém que possa te dar mais afeto e mais companheirismo. Essa decisão só você pode tomar.

  • Ninha filha tem 24 anos se trata para depressão desde 2008 ela trocou de psiquiatra faz 03 meses na segunda consulta ele disse que ela é bipolar, pois segundo ele, ala apresentava duas característica que era gastava demais e o libido em alta. Este médico disse que ele é bipolar. Tenho minhas duvidas, como posso ter certeza deste diagnostico? Tentei falar com ele em particular, acompanhei minha filha na ultima consulta para colocar para ele o que acontece no dia a dia mas não foi possível. Minha filha fica encerrada no quarto só na internet o dia todo, o quarto é um nojo com estranhos ela é uma amor, comigo é só estupidez. Mente, já tirou dinheiro da minha conta, gasta demais esta quebrada. Fica carinhosa e se aproxima da gente quando quer alguma coisa. As vezes acho que ela mente para ela mesmo. Quando esta com um namorado ela começa a gostar e fazer tudo o que ele faz fica contra a gente, acha que ele faz parte da família e ele tudo pode dentro na casa da gente.A

    • Terezinha, infelizmente não existe um exame com resultado matemático “positivo” ou negativo” para bipolaridade, como existe com outras doenças. O diagnostico é clínico mesmo. Eu recomendo que você procure uma segunda e uma terceira opinião. É bom ouvir vários médicos.

  • Oi,
    Estou lendo na internet vários artigos sobre Transtorno Bipolar.
    Estou investigando os motivos das minhas insatisfações com a vida e com as pessoas.
    E buscando uma resposta definitiva, estou em sessões de psicoterapia, levo meu diário para a psicóloga ler.
    Já faz uns 05 meses, então foi comentado na última sessão que havia indícios de transtorno bipolar.
    No meu caso, tem alguns sintomas e causas e coisas que batem, mas não sou exagerada e nunca tentei me matar, já pensei.
    Coisas de sentir só , de sentir pq não tem namorado, enfim.
    Uma coisa que acontece comigo, que não vi nenhum relato igual, por exemplo, dá vergonha de dizer, pois a momentos que estou lúcida e outros ajo por impulsividade.
    Por ex: É querer uma pessoa em específico no início para transar, e depois o cara começa a não te dar moral pq vc ta pegando no pé dele, dae vc fica muito obcecada naquele cara, e demora muito tempo para esquece-lo por definitivo, tipo eu tive um caso, no qual nao tive completamente nada com o cara, nem beijo, nem nada, nem conversar pessoalmente, dae tipo isso durou uns 4 anos dae passou, eu nao sinto nada por ele hoje, mas dae tipo logo em seguida aconteceu com outro cara e isso já duraquase um ano. Que diabo é isso?
    Eu não quero ter trasntorno bipolar, e tenho vergonha dessas babaquices que fiz, de ficar atr’ás e perdendo muito tempo, e um desgate mental e emocional terrível.
    Eu leio um livro chamado Enquanto o Amor não Vem.
    Faço a psicoterapia, tomo Gamax, que é um remédio fitoterápico, e me ajudou muito, antes de vir a menstruacao o descontrole era maior.
    Não consigo me concentrar para estudar, não consigui fazer outra universidade, e tipo fico muito insatisfeita com o jeito das pessoas, tipo fico cobrando atenção, das pessoas.
    Eu estou lutando para entender o que acontece comigo, e queria que isso terminasse logo e seje muito feliz.
    Se vc puder me falar algo, eu aguardo a resposta no meu e-mail.
    Grata.

    • Dalia, talvez você tenha apenas problemas de autoestima. É bastante comum ver mulheres correndo atrás dos homens que não lhes dão o devido valor, mesmo sem o transtorno bipolar estar presente. O que você tem que se perguntar e ver na sua terapia é porque você persiste nesses erros, de onde isso vem e como controlar a impulsividade. Espero que você encontre as respostas que procura na terapia. Se quiser conversar mais, pode me mandar um e-mail: sally@desfavor.com

  • Há dez anos atrás tive depressão e perdi a memória durante este tempo,parei de tomar remédios por conta própria.Há 2 anos atras tive uma crisee sai correndoda escola deixando meus alunos sozinhos,assim fui diagnosticada como bipolar,ainda me recuso a tomar alguns remédios,falei com minha médica que não sou bipolar mas ela não acredita em mim.Tenho medo de tomar remédios sem necessidade,as minhas emoções são muito intensas e isso tem me preocupado.Tenho um irmão e uma bipolar, ambos professores e um que suicidou.Não acredito que sou bipolar.

    • Celia, procure outros médicos, escute várias opiniões profissionais. Procure ler mais sobre relatos de pessoas bipolares e se informar melhor sobre o assunto, quem saber você realmente NÃO É bipolar? Talvez tenha alguma pequena disfunção bioquímica parecida ou talvez seja algo que você pode aprender a lidar sozinha… A grande pergunta que você deve fazer é: ESTÁ ATRAPALHANDO SUA VIDA?

      Se a resposta for sim, continue investigando o que é que está atrapalhando a sua vida

  • Reli o texto, e pensei bastante sobre otrecho de que algumas pessoas tentam justificar suas ações buscando um diagnóstico de bipolaridade.

    Lembro de uma das vezes que estive falando com o médico e, insistia com ele que não queria tomar os remédios pois talvez eu nem fosse bipolar, que talvez fosse apenas “uma má pessoa com um mau carater” mesmo.

    O médico então me perguntou o que era mau caratismo. Ele disse que antes quando os estudos com o cérebro eram ainda mais superficiais que hoje, podia se chamr alguem simplesmente de mau carater, ou louco. Mas hoje mau caratismo e outros traços de personalidade poderiam ser simplesmente um desequilibrio quimico, que poderia ser tratado com remédios.

    E que eu era sim bipolar, e que devia tomar os remédios.

    Como o texto mostra, bipolaridade não é uma coisa bonita pra ser exibida.

    • Nao é algo engraçado, cômico ou descolado como alguns fazem parecer. Tremendo desfavor banalizar uma doença seria

  • Estou cho ca da com esse texto. Vou imprimir (citando a fonte, lááágico) e distribuir em praça pública, em seminários médicos, no jornal, “redes sociais” e no mural do planeta. Em 10 anos NUNCA ouvi, li, nada nem parecido de nenhum PSIQUIATRA da face da terra. Em choque, total. Comeria vc agora, Sally, caso eu não estivesse numa aguda fase depressiva, com a libido a zero e uma faca na mão esquerda (to escrevendo com a direita), pensando em me matar. :) SENSACIONAL.

  • Sally, queria sua opinião/ajuda. minha sogra, em tese, é bipolar (toma remédios há anos, tem acompanhamento médico, e atualmente creio que está na fase maníaca), mas é MUITO manipuladora e não creio que ela sinta remorso pelos absurdos q ela faz (ameaças de suícidio se vc não fizer x, episódios de violência, etc) e ela é muito agressiva, o que me faz pensar q ela não é bipolar.. Será q vc poderia me dar uma luz: vc acha q ela é bipolar?
    sinceramente, a convivência está impossível. Não sei o q fazer. E ela já faz acompanhamento médico e não adianta nada..

    • Não, ela me parece psicopata mesmo… O bipolar morre de vergonha das coisas que faz depois que passa a fase maníaca, se arrepende, se desculpa, sente culpa, sente vergonha… Sua sogra parece uma sociopata ou psicopata. Quase todas são…

      • Sua sogra pode ser Borderline. Borderlines são assim… Agressivos, manipuladores, exagerados (às vezes, por esse exagero, se assemelham aos bipolares em fase maníaca, quando na verdade Borderlines só querem chamar atenção para si e não se importam de que forma isso aconteça) . Nisso de chamar atenção, quando não satisfeitos ou quando se sentem ignorados, são capazes de partir para agressão, para manipulação, para chantagem emocional. Eles atacam o seu psicológico sem dó nem piedade (assim como os psicopatas, os borderline são extremamente egoístas e muitas vezes superestimam tanto os próprios problemas, que chegam a ignorar os problemas alheios, criando brigas e situações desnecessárias em meio a um já quadro de estresse alheio).

        • Não, Vanessa. Era apenas uma pessoa mau caráter. A maldade existe, nem sempre é doença que explica. Vai por mim, tenho todo o conhecimento para saber. Não era bipolar, era maucaratismo mesmo.

    • Como a Sally disse, bipolar ainda tem empatia; costuma prejudicar mais s si proprio do que diretamente outras pessoas.

      Ja que veio pedir opiniao aqui (e portanto nao especializada), acredito q sua sogra seja apenas mal carater.

      • Mas pelo que foi narrado, parece ser uma pessoa que não sente qualquer culpa ou remorso, capaz de atrocidades. Isso não poderia ser psicopatia?

        • Sally, é que mesmo EU sendo bipolar, diagnosticado e tal. eu abomino esse lance de querer explicar tudo com uma CID.

          As vezes nao é doença, é mal caratismo mesmo, cretinisse ou fraqueza.

          E olha que nao me excluo disso.

          Ultimamente ando achando que é reconfortante culpar nao a si mesmo, e sim a inveja, espiritos, encosto, azar e as vezes bipolaridade, pissicopatia, etc… Claro é uma teoria em estado embrionario…

          • Culpar a inveja, os espíritos, o karma, Deus, encarnações passadas e coisas do tipo é doença: Brasileiromediopatia

  • Sou mãe de um rapazinho de 16 que ficou 60 dias internado em uma clínica particular, no começo pensamos ser drogas, fizemos desde exame de sangue até exame do fio de cabelo que nos deus uma janela de detecção de 6 meses e nenhuma substância foi encontrada, o mais incrível nisso tudo que sou casada a 17 anos como um bipolar, mas a crise maníaca do meu filho foi tão violenta que jamais poderia imaginar que coisa pudesse chegar nesse ponto.

    O que quero dizer com tudo isso é que, as pessoas realmente não fazem ideia do que seja ser bipolar…

    É uma merda pra quem tem e pra quem convive que acaba adquirindo outras psicopatologias como depressão, estresse pós traumático, ansiedade… E hoje eu dou fim no meu sofrimento… egoísta, covarde, burra? talvez eu seja, mas agora eu só penso em dormir……

    • Caso você não tenha se matado, por favor me mande um e-mail, tem algumas coisas que quero te dizer e acho que podem te ajudar.

  • bom.. parei aqui no site pra ler sobre suicidio e cai aqui tb…
    falaram q eu tenho tpb… enfim.. ja nem sei q desgraça eu tenho…
    mas uma das coisas q mais me irrita é o namorado que fica jogando na cara os teus erros e falando: é pq vc é border…
    pqp…valeu, mas eu ja sei, porra!!! me arrependo muito de confiar nele e ter contado,

  • Tenho transtorno bipolar tipo 2 e depressão cronica, tomo fluoxetina, lamotrigina, risperidona, e biperideno. Ja tive crises horriveis e a maioria delas foi por ter parado com os remedios e desistido da terapia, achava que já não precisava dos remedios por ter melhorado bastante, foi ai que tudo desandou.
    Nunca vou esquecer o que a Sally fez por mim aquela noite. Em uma dessas crises, estava a dias sem dormir, muito mal mesmo, completamente transtornada, sem saber o que fazer.
    E a Sally me ajudou muito em um momento tão dificil como aquele.
    Obrigada Sally pelo que fez por mim, tinha uma ideia completamente equivocada sobre voce. tu de fato é uma pessoa boa, e muuuito paciente, muito mais humana que os evangelicos da igreja que eu frequentava.
    Chuuuupa Universal :D

    • Fico muito feliz em saber que ajudei. Ajudarei quantas vezes você quiser com o maior prazer, assim como também pedirei ajuda quando precisar. Esse tipo de coisa é o que faz o Desfavor valer a pena, quando percebo que consegui fazer a diferença na vida de alguém de forma positiva. Sempre que precisar estou aqui.

  • Portanto é fundamental que antes de qualquer pessoa lançar diagnósticos ao vento em meio a uma roda de bate-papo, conheça bem o que está dizendo. Até mesmo porque a pessoa a quem você se refere pode mesmo ser um bipolar e neste caso a melhor forma de lidar é levar informação e por vezes oferecer ajuda, mas nunca rotular e tratar com preconceito.

    • O ideal é que um leigo sugira que a pessoa procure um médico para um diagnóstico correto, dizendo que acredita que existam alguns indícios que possam indicar o transtorno tal. Afirmar, sendo leigo, jamais!

  • Minha madrasta e meu tio são bipolares, doencinha sinistra! Faço o possível para conviver bem com eles, mas conheço meus limites! Só comecei mesmo a ter compaixão e me esforçar um pouco mais para entender a doença quando, certo dia, de repente, sem motivo aparente, minha madrasta começou a me agredir verbalmente e no auge da discussão jogou refrigerante na minha cara, meu ódio irrompeu e dei um soco no braço dela, sentimento de culpa que veio depois me fez, ao invés de pedir desculpas (que considero licença para cometer o mesmo erro) mudar meu comportamento e conhecer um pouco mais sobre essa doença e hoje temos uma boa relação, também aprendi a defender-me deles, porque uma coisa que observei na convivencia foi que eles usam a doença para tirar vantagem, abusar emocionalmente, chantagear para conseguirem o que querem. É uma doença de dificil tratamento porque o doente não admite que o é. Uma característica dessa doença que me intriga é que eles pensam ter superpoderes, não conhecem limites. Meu tio tem a mania de dar o cartão para qualquer um na rua e pedir para a pessoa sacar dinheiro para ele. Neguim diz que o sistema está fora do ar, saca a grana dele e devolve o cartão. Minha tia fica fula, está adoecida também, já que não é doença contagiosa, mas contagiante, se o familiar não busca apoio, acaba com problemas também. Por questão de sobrevivência emocional, todas as vezes que ele surta não movo uma palha, até saio de casa quando a crise vem, porque já falei milhares de vezes que só remédios não são páreo para essa doença, mas minha tia decide ir pela via da paparicação, cuida dele como se ele fosse um bebezinho! O pior é que ele sofre duplamente: quando em crise e, após, com vergonha da vizinhança, porque parece que ele se recorda do que faz quando está em crise, desde cantar e ritar de madrugada, até andar pelado na rua. Quando ele está em casa (pois vive sendo internado), mostro os caminhos: terapia, sair de casa para ir à praia, shows, teatro,ter vida social, mas ele se recusa, mas com sua recusa, decido deixa-lo viver como queira, sendo consumido pela doença. Sou impotente diante dele!

    • Eles sentem como se tivessem super-poderes, é um processo bioquímico que independe da vontade deles. Não é arrogância, não é nada que não uma péssima combinação de substâncias no cérebro. Eles de fato não conseguem agir de outra forma.

      A melhor forma de conviver é ajudando a se tratar. Conversando, tirando a culpa da pessoa, explicando que os ATOS em si não são culpa dela, mas não se tratar para tentar amenizar sim.

  • Será que daria para se fazer uma pesquisa e se fazer um “Desfavor explica: Adoção”.

    Fiquei curioso para saber um pouco mais quanto a questão burocrática disso, não que eu pense em fazer uma adoção, mas pelo interesse de saber como é a burocracia e como fica a documentação nesse caso.

  • De tempos em tempos surge uma nova moda. Antigamente era depressão, veio a anorexia, agora bipolaridade… Povo ridículo que acaba esculhambando quem de fato é doente.

  • Como já disse aqui várias vezes… sou diagnosticado por pelo menos 5 médicos com transtorno de personalidade borderline, muitas vezes fui confundido com bipolar.

    A mudança do humor…vazio, não sentir nada…morto, morto…depois se sentir o máximo, lindo, perfeito….depois irritação, arrumar briga com qualquer um por tudo, mau humor…depois depressão… Mas a minha ciclagem de humor é mais rápida… mesmo para o tipo 2 de bipolaridade aonde também é rápida. O buraco no TPB é mais embaixo ainda…A imagem que faço de mim é distorcida, não tenho identidade definida…mudo círculo de amizades frequentemente, me adapto e fico parecido com essas pessoas… e eu minto, minto tão bem que até eu mesmo acredito nas minhas histórias… até em relação a minha identidade sexual eu já tive dúvidas. Rejeição, não lido bem, seja como for… relacionamentos, não consigo manter, ou por ser como sou, ou porque perco o interesse rápido… as pessoas são perfeitas ou são ruins, pensamento 8 ou 80, preto ou branco.

    Mas evoluí demais…e dizem que após os 30 há chances de remissão, espero que eu esteja… se bem que achar que está é tambem um sintoma. A gente boicota os tratamentos.

    Quem se diz bipolar não sabe o que é tomar 1500mg de lítio e ter uma intoxicação por ele, ou simplesmente seus efeitos colaterais… fraqueza muscular, de mal conseguir andar… diarréia, enjôo… nossa é demais. Mudei o antidepressivo para um mais barato porque o custo é outro problema, venlafaxina me fez vomitar a alma de tanto enjôo que me deu…

    Diariamente eu deveria tomar: 1500mg de depakote ER (, moderador de humor, cada comp tem 500mg), 60 mg de citalopram (antidepressivo, dose máxima recomendada), 100mg de seroquel (antipsicótico pra evitar comportamento autodestrutivo e automutilante).

    Imagina os efeitos colaterais… o mais leve é o sono que fez eu bater o carro por dormir ao volante. Parecer um zumbi…
    Ninguem quer saber se você tem um transtorno, ninguém (nem eu mesmo) aguenta gente instável.

    Alguns traços desses problemas todos possuem, mas a intensidade de alguém doente é absurda.

    Cheguei a escrever o texto para o Desfavor convidado… mas me fez mal. Nem é fácil escrever certas coisas…E o preconceito? As pessoas me chamam de maluco no trabalho sem saber, imagina se soubessem…
    Isso aqui nesse comentário é nada perto do que é ter algo assim… a dor as vezes é como se fosse uma queimadura de terceiro grau, mas no emocional. Um livro chamado stopping walking on the eggshells usa essa metáfora.

    E pergunte pra quem tem de conviver com alguem com TPB… vão descrever a gente como demônios, manipuladores, dissimulados, mentirosos…quem não convive um tempo suficiente pra me ver surtar vai dizer que sou adorável, gentil, gente boa…

    É a porra da verdade.

    • Não concordo que estas pessoas sejam tão difíceis assim de conviver. O problema ocorre quando a pessoa não é diagnosticada e é cobrada dentro de um padrão do “socialmente esperado”. A partir do momento em que você convive SABENDO que o jeito de funcionar da pessoa é outro, tem que ajustar as expectativas e se portar de forma diferente. Quem planta abacaxi não pode esperar colher morangos.

      Eu tenho uma amiga próxima diagnosticada com TPB e sim, em alguns momentos é duro ouvir algumas coisas que ela diz, mas eu sei que ela é assim não por escolha, mas por questões bioquímicas, então, coisas que me fariam me afastar de outras pessoas não fazem com que eu me afaste dela. Creio que qualquer pessoa racional saiba fazer essa distinção e julgar pessoas bipolares ou com TPB a partir de outros critérios.

      Minha opinião pessoal é de que você está diferente desde a época em que começamos a conviver até hoje. Tá, grandes merda, não temos essa intimidade toda, mas eu vejo um amadurecimento visível. E acho que você se critica muito e se cobra um encaixe dentro de um padrão social inviável que sequer seria interessante se encaixar. Compreendo demais o sofrimento, mas creio que ele não advém todo da sua suposta inadequação, ele vem majoritariamente da ignorância e despreparo das pessoas em lidar com a diferença. Se você estivesse em um país civilizado e com gente esclarecida, tudo seria mais fácil.

      Se um dia você se sentir forte o bastante, gostaria muito de publicar seu texto aqui, acho que faria um bem enorme a uma quantidade incalculável de pessoas que estão se sentindo como você e acham que estão sozinhas nisso.

      • Os anos de terapia me ajudaram, um surto imenso que tive foi depois que me consultei com um especialista em TPB… ele simplesmente acabou comigo, até disse que duvidava que eu retornasse com ele, e eu não quis, mas retornei. Mas ter sido duro foi bom, consigo identificar comportamentos que são do transtorno e o que são de mim…o que sou. E eu não sou um transtorno, apenas tenho um.

        Sobre o que escrevi… Vou ver se envio… boa hora pra reler e criar coragem.

        Legal sua mente aberta e conseguir conviver com uma amiga … assim.

        • Eu conviveria de boa com você, como de fato já “convivemos” diariamente de boa e apesar de um atrito ou outro, o carinho sempre falou mais alto. É necessário que você perceba que você tem qualidades que poucas pessoas tem e que elas ofuscam eventuais efeitos. Nos momentos ruins tenha isso em mente. E se a pessoa acha suas qualidades defeitos, bem, a pessoa é idiota, afaste-se. Fique longe de gente muito mimimi.

          • Já convivemos e acabamos em atrito e eu me afastando justamente por causa dos meus surtos, né.

            Obrigado pelos comentários. Mesmo.

            E bem… uma vez essa ano com uma moça com quem comecei a ter algo eu ouvi um “Se você gostasse de mim iria se esforçar pra tentar mudar”. Ela sabia desse “problema” que eu tenho bem antes.

            Sei que é ignorância…mas é o que a maioria diz.

            • Deja, atrito todo mundo tem, inclusive gente doce e normal, quem dirá pessoas como nós, que independente de qualquer coisa tem o gênio forte. Atrito faz parte, atrito não acaba com amizade, a menos que a pessoa seja muito mimimi.

              No que depender de mim, pode se afastar e voltar quantas vezes quiser, minha porta está sempre aberta para você. Vale para você o mesmo que eu digo para o Somir: apesar de ser uma pessoa muito, muito, MUITO difícil, vocês valem a pena pelas qualidades.

              Quanto a essa moça que SABIA que você tem algo que independe da sua vontade e te mandou “se esforçar para tentar mudar”, lamento por ela. É como mandar um paraplégico “se esforçar para andar” ou um cego “se esforçar para ver”. Não me parece uma pessoa compatível com você. Relaxa, todo mundo passa por trocentas pessoas incompatíveis até achar alguém…

    • Depakote é uma delicia. rs

      Eu não consigo imaginar como deva ser dificil ser bordeline. Se minha situação já foi dificil, a sua deve ter sido muito foda. Se bem que uma das coisas mais leves que fiz em ‘surtos’ foi raspar o cabelo todo e me achar o anticristo numa vibe meio britney hahaha.

      Mas achei curioso o que falou sobre como podemos ser extremamente sociáveis e ao mesmo tmepo destrutivos em relação s pessoas.

      Eu sou o tipo de cara que faz de tudo pra nutrir uma amizade, e por um motivozinho de uma hora pra outra, decido riscar do mapa e fico anos sem nem tocar no nome dela.

      Constantemente me via rodeado de gente, sendo o elo de ligaçaõ entre as pessoas, dominando a situação e sendo agradável, pra depois me tornar depressivo no meio de todos e destrutivo.

      Uma boa diferença entre nós é que decidi não mais tomar remédios justamente por todos os efeitos colaterais. Resolvi usar métodos mais ‘naturais’. Depressão, esperar passar enão pensar em hipotese alguma durante as crises. E a euforia, oque é bem mais dificil, me restringir certas liberdades, inclusive quanto a administração do meu dinheiro (Sempre ganhei mais que a média, mas nunca fui muito controlado), e quem faz parte do meu circulo social.

      Mas acredito que depois dos 30, melhora algumas coisas…

      Boa sorte pra ti Deja.

      • Também sempre ganhei bem… apesar de ser difícil de lidar, ter fechado minhas portas em vários lugares… por exemplo, um sujeito que vive me pedindo socorro hoje trabalha na IBM por indicação de um professor da faculdade, com o qual eu discuti e surtei. Mas ao menos tenho uma carreira e até que um bom salário, que eu gasto todo porque não tenho controle nisso também…

        Boa sorte pra você também. E é isso, vou levando. Mas sei que estou bem melhor, um dia talvez tenha uma vida normal.

    • Oi Deja.Li seu comentario nesse exato momento e a cada palavra q se referia a dor e sofrimento, varias lagrimas foram derramadas d meus olhos.Sou uma boderline e normalmente ñ gosto muito d flar sobre o assunto pq fico c vergonha d ter essa doenca tao destrutivel na vida do ser humano.Eu sinceramente ñ queria estar dentro do meu corpo ou meu corpo na minha alma.Comecei a me mutilar aos 13 anos,hj tenho vinte e ate hj tenho marcas nos bracos.Nos meus momentos d aflicoes e desespero interior,comia meus dedos ate dar no sangue pq ñ tinha nd p me cortar aqui em cs(minha mae esconde tudo q e cortante,ate copos).Meus dedos inflamam,incham e saem pus.Tento me destruir d qualquer jeito,ate arrancando cabelos.Ñ firmo c ninguem e acho q ja dei p cidade inteira.E qnd eu bebo?Fico dias sem sair d cs.Tem duas semanas q sai da cadeia acusada por homicidio.E eu literalmente me sinto um monstro.Me sinto um lixo humano,uma porca,me sinto nojenta…Tive relacionamento sexual c mulher pq so os homens ñ tava bom p mim.Fico c medo d em tudo oq eu digo ser uma forma d manipulacao.Meus parentes me chamam d manipuladora.Me sinto incapaz d tudo.Ñ fui aceita em um emprego por ser boderline.Ja falei e fizcoisas monstruosas c minha mae e minha irma.C 15 anos tentei matar meu pai envenenado c veneno d rato pq ele me chamou d puta.Aah,sou muito vingativa sabe?Mas ñ e pq eu gosto.Faco p pessoa sentir oq ela me fez sentir.Enfim,ñ sei quem eu sou.Eu ñ me conheco,ñ me encontrei.Li seu comentario percebi q ñ e somente eu nesse mundo inteiro q sente as msm dores e sofrimentos q sinto.O problema e q n consigo me aceitar e aceitar essa doenca.Lendo seu comentario me deu forcas.Obrigada

    • Meu Deus eu vi o seu relato e era como eu estivesse vendo meu esposo (ele foi diagnosticado como bipolar). E muito difícil conviver com pessoa assim, eu gostaria de saber o que devo fazer para poder ajudar meu esposo, tem momentos que penso em me separar dele, pois eu tambem tenho meus problemas emocionais( baixo estima- pessimismo-impulsiva). Teve um dia destes que eu estava me sentindo tao mal e triste com a situaçao dai eu fui pro banheiro e começei a me arranhar e beliscar , teve outra vez que eu peguei os remedios que ele toma, e tomei pra dormir. e muito agustiante , tudo que eu queriar era ser feliz, mas parece tao impossivel. So jesus para me dar força

      • Você não pode ajudar ele. Amor não cura bipolaridade. Anos de terapia e medicamentos com muita disciplina sim. Filha, tira força do cu e pula fora, amor que nos prende a alguém que nos faz mal É DOENÇA. Vai fazer terapia para ter coragem de largar esse cara!

  • Bacanas esses textos explicativos. O único que vcs deram bola fora foi quanto ao aquecimento global ser uma farsa. Tá cada minuto mais quente e não tem essa parada que o globo sofre oscilação e daqui a um tempo esfria. Porra nenhuma, nós vamos todos derreter e morrer torrados. Basta qualquer um digitar no Google 2012 cada vez mais calor e chorar com as nótícias e as previsões reais.

  • Larissa - Muco ON

    Serio…. um monte de gente aqui com problemas realmente serios, onde eu so nao faco piada porque sou crista e acho sacanagem…. porque se eu dissesse que era bipolar todo mundo iria cair matando, dizendo que eh porque sou evangelica…
    E voces me criticam tanto?? mesmo passando por situacoes tao dificeis…

    Ainda dizem que a dor traz a humildade… nem sempre.

    Acho engracado que quando conto algo sobre mim, com quantos anos comecei a trabalhar e coisas que passei… todo mundo tira sarro, sacaneia, diz que eu quero aparecer…. Voces sao dois pesos e duas medidas. Como podem querer que as pessoas os compreendam se voces nao se dao ao trabalho de compreender os outros?!

    #Carol isso que voce escutou indiretamente ou pensou consigo mesma, eu escutei diretamente na lata e muito pior… A vida passa muito rapido para que a gente perca tempo tentando entender as razoes dos outros, oque os outros pensam e tentando agradar a todo mundo. A gente tem que ser fiel a nossa esencia e seguir o caminho que a vida nos tem reservado sem fazer mal a ninguem. Auto piedade nao te faz mais forte. Com certeza voce sabe onde voce erra e onde voce tem que melhorar… a dificuldade que a maioria das pessoas possuem, eh reconhecer seus erros constantemente e buscar ser uma pessoa melhor seja em qualquer area da vida. Erramos todos os dias. Quando voce decide ser esse alguem de verdade, que se auto domina, que nao se deixa abater… a vida colocara pedras. Colocara pessoas que tentarao fazer voce acreditar que voce nao eh capaz, que voce nao eh nada, que voce tem mais problemas do que realmente tem… e poucas, muito poucas te motivara. So que essa estrada ate o seu objetivo, so quem pode comecar eh voce. Nao eh sua mae, nao eh seu pai, nao eh seu papagaio e nem o piriquito. Nao eh sua mesada, nao eh o conformismo, nao eh o comodismo que vai fazer algo cair do ceu e transformar seu mundo num mundo cor de rosa. Voce eh a unica responsavel , em grande parte das vezes, pela vida que voce tem.

  • Rorschach, Imitador de Bipolares da Nova Geração

    Adorei esse texto. Foi o pior que já li no Desfavor, vocês deveriam fechar essa merda. Estou ansioso pelo texto de amanhã.

      • Não sei por quê, mas esse comentário em específico me lembrou de uma comunidade chamada Não Tão Pedagógico:

        “A de Anencefalia, B de Bulimia, C de Coprolatria, D de Degeneração neurofibrilar, E de Encefalopatia hipertensiva, F de Frotteurismo, G de Gigantismo, H de Hipomania, I de Incesto, J de Jogo Patológico, K de Klüver-Bucy, L de Lúpus Eritematoso, M de Midríase, N de Necrofilia, O de Oligofrenia, P de Parafasia, Q de Q-T largo, R de Retocolite Ulcerativa, S de Síndrome de Ganser, T de Terror Noturno, U de Urofilia, V de Vigorexia , X de X – Frágil e Z de Zoofilia”.

        Antes de emplacar com o Show da Xuxa, em 1987, a Rede Globo encomendou ao renomado neurologista Robert H. Golfmeyer III o piloto de um programa pedagógico para crianças. Porém, além dos problemas conceituais com o tema de abertura, a emissora também levantou diversos pontos sobre os quadros criados pelo doutor, que possuiam “conteúdo patentemente ilegal, anti-ético, imoral e de humor duvidoso, podendo denegrir a imagem da instituição de forma improcedente”.

        Aos admiradores deste grande homem, bem vindos.

        Acho que em algum tópico uma pessoa falava das Aventuras do Ursinho Bipolar. :B

        • TEnho um drink com litio muito bom. Vc pega 3 capsulas de sertralina, dissolve em 1 dose de whysky. Cointreau também uma dose, e licor de café, jogue lithio a vontade e sirva gelado.

          Depois é só usar uns 4 comprimidos de rivotril e vc dorme como um bebê por pelo menos 3 dias…

          Quando eu fiz, não tinha Cointreau…

  • Mas que sensação de Déjà vu ao ler este post… De repente veio uma impressão de que vocês já haviam escrito sobre o Transtorno Bipolar, mas devo estar errado, no mínimo era sobre outra doença moderna do século XXI que torna as pessoas portadoras da mesma parte do grupo seleto de Intocáveis… Não, não é câncer.

  • Tem muita gente se intitulando bipolar, TOC, TDAH, ninfomaníaco, depressivo, mas que ao meu ver sofre da Síndrome do PNC. Pesquisas médicas apontam que 30% da população mundial sofre de tal síndrome, que infelizmente não tem cura.

  • Um grande problema pra quem sofre de transtornos psíquicos que são utilizados levianamente por aí é que, muitas vezes, quem realmente os possui não é levado a sério, tamanha a banalização dessas doenças. Já falei aqui q sou TDAH, sofri por muitos anos até descobrir o diagnóstico, e ainda sofro, mas pelo menos sei a causa. Nem fui eu que procurei saber, apenas me considerava uma pessoa condenada a ser esquisita; foi minha família que procurou ajuda e me levou em um centro médico especializado em medicina do comportamento, onde recebi o diagnóstico. Até ali eu nem sabia que o TDAH existia. Faço tratamento, tanto com medicamentos como com terapia, e é algo que provavelmente vou precisar pro resto da vida.
    Mas essa banalização já levou à incredulidade de profissionais que procurei quando mudei de cidade. Teve um psiquiatra que levantou, abriu a porta pra mim sorrindo e disse pra procurar outra pessoa, ele achava que eu não estava falando sério. Mesmo agora, com a psicóloga que tenho consultado, tem sido assim. Ela quer me convencer que meus problemas são puro capricho meu, e eu é que não tenho vontade de agir “normalmente”.
    É o preço que pessoas que realmente tem o transtorno pagam por essa brincadeira de justificar mal comportamento com doença, como se fosse fácil. Mas nós é que somos prejudicados.

  • A mãe de uma colega minha é bipolar. É realmente muito triste. Já a vi ir na porta da casa de um amigo meu com um pedaço de pau, querendo bater nele, sem motivo algum. No dia seguinte, meus pais a viram andando com um sorvete, gargalhando e saltitando igual criança. Dentro de casa, chegou a rasgar documentos importantes. Tanto a parte da raiva e quanto da euforia são bem exagerados. As pessoas tendem a confundir misto de algumas tristezas, alegrias e falta de educação com bipolaridade. É uma doença séria, que afeta família, amigos, rotina e saúde. Na cidade onde estudo, já vi uma mulher ficar completamente nua na rua. Ela era bipolar. As pessoas riram e tiraram fotos. E o pior: tem muita gente que acha que uma pessoa é bipolar porque ela quer.

    • Esse é o nível: rasgar documento, tirar a roupa no meio da rua… ISSO é ser bipolar e não se emputecer porque tem louça suja na pia e xingar os filhos. As pessoas não percebem a diferença, não tem ideia do quão grave é ser bipolar e atribuem qualquer estresse do dia a dia à bipolaridade. Uma pena que gente que é apenas ESCROTA use da bipolaridade para se eximir dos seus atos. Com isso prejudicam quem realmente tem a doença.

      • Sally, há uma nova modalidade de desculpa utilizando bipolaridade também. Coincidentemente hoje ouvi uma história: Uma conhecida arrumou um emprego para a sobrinha de seu marido no banco onde trabalha (e exerce um cargo de chefia). A sobrinha entrou com uma Reclamação Trabalhista contra o banco, e ao ouvir impropérios da tia que a ajudou a conseguir o emprego (e até quitou suas dívidas para “limpar” seu nome e poder trabalhar no banco), deduziu que a tia é bipolar.
        Quer dizer, não é ela que é uma grandessíssima filha da mãe ingrata! A tia é bipolar!
        Pode um negócio desses?

  • ah!
    Mr. Jones é um filme de Richard Gere que retrata bem o Bipolar.
    Se não me engano ele ainda usa o termo antigo Psicose Maníaco-Depressiva.
    Mas vale a pena conferir!

  • ” (…) Infelizmente muitas pessoas abrem a boca de forma leviana para se dizerem “bipolares” sem perceber que esta é uma doença série, que seus portadores sofrem muito e que não é nada bonito ser bipolar, muito pelo contrário, a doença leva a um sofrimento intenso. É muito comum que a pessoa se diagnostique como “bipolar” e saia dizendo por aí, para amigos, no trabalho, em redes sociais. Desfavor. É uma doença que pode te levar a comportamentos vexatórios, arriscados e humilhantes e dificilmente quem a tem sai dizendo por aí desta forma. Desconfie de quem te conta rindo que é bipolar. (…)”

    Bravo, Sally!!! Bravissimo!
    Olha, que bom que vc falou isso! Só acrescento o perigo e a falta de responsabilidade das pessoas ficarem diagnosticando terceiros de bipolar. É uma falta de respeito misturada com uma ignorância sem tamanho. A única pessoa que pode fechar um diagnóstico desse é um psiquiatra e mesmo assim é uma coisa que pode levar muito tempo, é um processo demorado, pois acredite, pode ser confundido, em muitos casos, com TDAH. Sim, isso que estou falando foi discutido em uma mesa redonda de um congresso que fui há pouco tempo. Por isso a demora e o cuidado do diagnóstico.

    • Infelizmente as pessoas estão imediatistas e todo mundo se acha médico e psicólogo. Qualquer criança agitada já enfiam Ritalina goela abaixo, qualquer tristeza já pedem antidepressivos e qualquer descompensamento já culpa a bipolaridade. Talvez a culpa seja da internet, todo mundo que tem Google acha que sabe diagnosticar.

      obs: Acredito que o baixo nível dos médicos de hoje contribua. Neguinho quer mais é numero dentro do consultório, pois atende por plano de saúde, então muitas vezes acha doença onde não tem para assegurar umas consultas a mais, ou, pior ainda, na pressa de atender muita gente por dia, não se dá ao trabalho de conversar o suficiente e OUVIR o paciente.

      • Eu fui diagnosticada com TOC numa consulta médica que durou no máximo 30 min. Saí de lá com uma receita de remédio controlado e a sensação de que ficaria louca total em pouco tempo. Foram uns 5 anos tomando remédio e colocando embaixo do tapete minhas frustrações e problemas psicológicos. Resultado? Quando decidi parar de tomar o remédio e assumir de novo as rédeas os problemas haviam crescido.
        Não tenho TOC, e se o psiquiatra tivesse investigado um pouco mais perceberia que meu problema era caso de psicoterapia apenas. No caso a internet me ajudou a perceber o erro do diagnóstico. Infelizmente eu não estava bem naquela época para perceber isso.
        Os psiquiatras se focam nos sintomas, não aprofundam na análise das causas.

        • Faz parte perceber hj que não se deu conta de resolver coisas que no passado aparecia, por não dar conta, por imaturidade, por falta de informação, enfim.

          A gente tb vive em uma sociedade que ainda se tem um preconceito e falta de informação enorme sobre a psicoterapia, qual sua função, objetivos e benefícios.

          • “Se for para pagar, eu converso com meus amigos de graça em uma mesa de bar”
            “Eu não vou contar meus problemas para estranhos”
            “Eu não acredito em terapia” (como se precisasse de fé para dar certo…)
            “Eu não preciso de terapia, eu não sou maluco”
            “Eu não preciso de ninguém para resolver meus problemas sozinho”

            Porque as pessoas que dizem essas frases sempre são as que estão com a vida mais coberta de merda por escolhas erradas? Todo mundo deveria fazer terapia, se vive muito melhor.

            • Essas são as clássicas! Já ouvi do ex de uma grande amiga que não ia fazer terapia porque ele além de não acreditar ele achava que poderia manipular o psicólogo o quanto quisesse. Só pensei: estou preocupada com a minha amiga! Diante disso não sei responder sua pergunta, sally, assim de forma bem objetiva…

              Concordo que terapia poderia permear mais as vidas das pessoas. O problema é a falta de informação, de achar, por exemplo, que o modelo de terapia é aquele que só ele fala e o psicólogo fica calado. Ou o ponto que vc tocou, que é preciso estar com algum transtorno para recorrer ao psicólogo ou que é uma coisa para vc frequentar pelo resto de sua vida. Terapia ajuda no autoconhecimento, na administração de conflitos pessoais… Acompanha grandes fases de transição pessoal e ajuda a vivê-las de forma consciente. Isso pra mim já é o suficiente.

              • Essa pessoa se achava super poderosa, hein? Manipular um profissional treinado que só faz isso da vida! Aff, é cada um que aparece!

                  • Essa questão da falta de preparo do médico pra ouvir o sintoma do paciente tá muito em voga nas mesas de discussão de psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais que trabalham diretamente com essa área da saúde mental. Hoje em dia acontece essa psiquiatrização de tudo, tudo é transtorno, tudo é distúrbio, tudo é patológico… eu acho importantíssimo consultar mais de um profissional antes de se entupir de remédios controlados, que muitas vezes são receitados justamente pelo que foi dito pela sally: falta de preparo do profissional/falta de manejo pra lidar com uma clínica voltada para as multi subjetividades…

                    tava lendo esses dias um artigo de um residente de psiquiatria que pegou um caso de “esquizofrenia” pra realizar uma sessão clínica (apresentação da anamnese do caso, histórico da doença, como o paciente encontrou aquele determinado serviço de saúde, histórico de medicações tomadas pelo paciente, etc), e então, ao conseguir fazer uma escuta mais apurada com o sujeito, viu que na verdade o paciente manifestava uma neurose obsessiva (o ‘famoso’ TOC), mas com algumas peculiaridades que poderiam passar por psicose mesmo. impressionante, e infelizmente muito comum atualmente. após o tratamento correto (encaminhamento pra ambulatório de atendimento psicoterapêutico + medicação), o paciente apresentou uma melhora gritante. detalhe: ele manifestava os sintomas há mais de 10 anos (e era mal interpretado há mais de 10 anos).

                    eu acredito que as pessoas devem ir sim a um psicólogo quando sentirem que algo realmente não vai bem. isso previne a evolução dos sintomas pra algo muito mais profundo e complicador. mas também é importante ter em mente também que QUALQUER tipo de psicoterapia/tratamento medicamentoso vai acarretar em um determinado nível de desconforto, maior ou menor, mas que isso por si só não pode ser motivo pra interromper um tratamento. as angústias vão sendo esvaziadas, aos poucos, e as coisas melhoram.

                    e Daniela, não sei se você mora no Rio de Janeiro, mas por aqui há várias sociedades psicanalíticas (falo de psicanálise porque é a linha que mais estudo e tenho contato, mas se preferir, procure outras) que te atendem por preços que VOCÊ possa pagar. você primeiro passa por uma triagem, paga algum preço simbólico por esta consulta, e depois é encaminhada a um profissional cujo consultório esteja em um local da tua preferência. daí, se vocês pretenderem seguir uma terapia juntos, combine um preço que possa pagar, seja por sessão ou por mês. falo isso porque também não ganho bem, sou estagiária ainda hahaha, mas isso não me impediu de procurar uma boa análise e pagar o que posso por ela. caso você more em outro lugar, procure por sociedades psicanalíticas do teu estado, e aí se informa sobre o processo de atendimento clínico.

                    • Concordo muito com tudo. Médicos não tiram o tempo necessário para conversar com seus pacientes e quando o fazem, parecem não saber ouvir, daí as centenas de erros de diagnósticos. E isso não acontece apenas com doenças mentais: eu mesma fiquei por dois anos sofrendo com um tumor, consultando diversos médicos que se tivessem acreditado no que eu falava (que apesar de ser improvável, não era impossível) teriam me poupado de abrir um zíper de quase 30cm na minha barriga. Em vez disso, mais de dez médicos preferiram achar que era “psicológico” (invadindo a competência dos psicólogos) e me encheram de antidepressivos. É preciso ter cuidado com os médicos.

                      Se você puder, deixa o endereço ou o nome de algumas dessas instituições para que quem se interessar possa entrar em contato!

                    • LV, achei ótimo vc lembra disso:
                      “QUALQUER tipo de psicoterapia/tratamento medicamentoso vai acarretar em um determinado nível de desconforto, maior ou menor, mas que isso por si só não pode ser motivo pra interromper um tratamento. as angústias vão sendo esvaziadas, aos poucos, e as coisas melhoram.”

                    • Aliás… DESCONFIEM de psicanálise, psicologia ou qualquer outro que seja apenas flores. Terapia, para dar certo, tem que revirar as merdas mais profundas, aquelas que a gente adora enterrar. Caso contrário a pessoa está se enganando, perdendo tempo e dinheiro.

                    • Sim, a psicanálise especialmente tem essa função de revirar as merdas mais negadas pelo paciente, as que menos ele quer ver. E isso faz com que a pessoa avance mesmo psiquicamente. A terapia só acaba quando o paciente relembra (reporta ao nível de consciência tudo o que estiver inconsciente) e dá um olhar maior à nossa criança interior na totalidade: uma criança birrenta, ciumenta, egoísta, que acredita em contos disney hahaha, irresponsável, inconsequente e omissa… é uma linha muito interessante pois não lida com o sintoma de uma forma focal (como é feito muitas vezes na Terapia Cognitivo Comportamental, por exemplo), mas faz um levantamento de temas interligados a ele, direta e indiretamente. Mas, apesar de EU ter essa preferência por Psicanálise, acredito que cada um acha a linha terapêutica que mais agradar, que mais trouxer resultados pra si mesmo, a médio e longo prazo.

                      olha, aqui no Rio eu procurei a Sociedade de Psicanálise da Cidade do Rio de Janeiro. Fiz supervisão de estágio com uma analista que é membro de lá e ela me indicou o serviço. Recomendo mesmo. Caso você não goste do analista indicado, pode ligar pra Sociedade e pedir pra trocarem por outro. O telefone é 2512-2265/2239-2848.

                      outra que eu recebo newsletter por email mas não conheço o trabalho clínico (apesar de eles produzirem trabalhos e cursos beeem bacanas pra quem tem interesse na área) é a Sociedade Freudiana do Rio de Janeiro. O tel que achei (o site não abria de forma alguma aqui no meu navegador) foi 3022-6794/3259-3246.

                      Não conheço outras sociedades, então prefiro não opinar mais, mas no geral, procurem sociedades confiáveis em suas cidades. Analistas trabalham em par com um psiquiatra de confiança, então é até melhor, pois o médico estará em grande comunhão com a escuta mais apurada do terapeuta. Isso também serve pra gente abrir beeeem os olhos sobre o tipo de profissional que estamos fazendo par, e que tipo de profissional é esse que provavelmente passará anos com você, ouvindo suas mais profundas questões e até te encaminhando para uma outra especialidade (como a psiquiatria/neurologia), se REALMENTE necessário.

                    • Muito obrigada, LV. Você pode ter feito toda a diferença na vida de pessoas que vão passar por aqui.

                      Desfavor: usando a internet para o bem deste 2008

  • Sally, gosto muito quando você aborda transtornos de personalidade ou outros distúrbios, por exemplo quando falou das ninfomaníacas no ´´Sexo todo dia´´. Não dá para fazer uma semana patológica, abordando mais transtornos? Ou mesmo um DesConsultório!

    • Dá sim, vou tentar encaixar no cronograma do Desfavor! Se quiser, enquanto isso, tem várias postagens antigas sobre o assunto: psicopatia, DDA, depressão…

  • Não vou entrar em detalhes, mas sou bipolar nível 2, embora hoje em dia seja bem mais controlado e tenha tomado inumeras medidas paliativas em minha rotina pra amenizar os efeitos.

    Não tomo mais remédios. A fase maniaca não consigo controlar tão bem (e por isso as medidas, regras, rotinas e controles meus e dos que me cercam, são fundamentais.

    Já a fase da depressão esta praticamente sob controle, seguindo uma regra simples. Quando começa, tento desviar o pensamento, pensar em outra coisa, dizer pra mim mesmo que não pensarei nisso agora, e deixar para o dia seguinte. Enfim, espero passar, e me policio para de maneira nenhuma pensar em tudo ou me julgar naquele momento. Penso que é apenas um desequilibrio quimico no cerebro que ira se normalizar, se eu der tempo pra isso.

    Finalizando, não é algo bonito de se ter. Tive de mudar muita coisa, e me policiar constantemente pra levar uma vida minimamente normal.

    Mas como disse, não vou detalhar muito o lado pessoal, se alguem precisar de alguma orientação, ou ouvir um ‘toma vergonha na cara que isso não é bipolaridade, e´frescura’. Em private.

    • É importante que você diga o quanto isso afeta a vida de uma pessoa, para que pessoas parem de se dizer bipolares levianamente. Quem tem não faz piada disso.

      • Tem que ter algum distúrbio mental pra ler o Desfavor? :( Ou ler o Desfavor já é um distúrbio mental por si só?

              • Minha mãe disse que ia pagar terapia pra mim, mas até agora, nada. :(
                (“Daniela, você vai ficar esperando sua mãe?”, sim, vou. Ganho pouco e acho que se só puder pagar uma ou duas sessões meio que não vai me ajudar em muita coisa)

                  • Vou lendo o Desfavor Explica do Somir sobre suicídio (pra ter certeza de que sou incompetente o suficiente pra isso). :B

                    • Pior é que é sério. :P
                      Mas a situação melhorou depois que arranjei emprego, eu me achava um traste inútil, um completo desperdício de oxigênio, água potável e derivados de petróleo. Triste mesmo era não ter dinheiro pra cerveja.

                    • Pensar “Minha mãe deve ter se arrependido amargamente de ter tido a mim, devo ser o desgosto da família” conta?

                    • Você já ouviu isso da boca da sua mãe ou está apenas fantasiando que ela possa pensar assim?

                    • Ela eventualmente joga na minha cara que fiz algumas escolhas equivocadas, mas isso ela nunca disse, não.
                      É o tipo de pensamento que vem na sua cabeça depois de ser demitida duas vezes e rejeitada em 83635 entrevistas.

                    • Quem nunca fez escolhas equivocadas? Talvez ela aponte com o objetivo de que você não repita esses erros, não por decepção.

                      E quem nunca foi demitido ou recusado em entrevista de emprego? O que conta hoje em dia não é competência e sim contatos…

                    • Hugo morando na Espanha com alienação quanto ao Brasil

                      Daniela…Não imaginei que a situação fosse tão grave.

                      Mais tarde, se vc quiser, gostaria de falar contigo.

                    • Não sei se é grave ou se estou apenas overreacting, Hugo. Pode ser só frescura, não quero queimar o filme de quem sofre de verdade.
                      Mas pode mandar e-mail ou inbox se quiser. ^^

                    • Pelo menos ELA aprendeu algumas coisas a respeito e não repetiu os mesmos erros com meu irmão mais novo. De mimado já chega um na família, né.
                      (fui mimada porque fiz a faculdade que eu quis, onde quis, nunca precisei trabalhar… Agora tamo aí com quase 25 anos recebendo mesada ainda)

                    • 25 anos é muito pouca idade, tanta coisa pode mudar de um ano para o outro… Não é justo você já se decretar um fracasso aos 25 anos

                    • Vc pode:
                      – procurar centros de atendimento comunitário das faculdades ou universidades que possuam o curso de psicologia. Mas no caso vc será atendida por alunos em formação, supervisionados por psicólogos;
                      – procurar instituições de formação de especialidades de psicoterapia, são psicólogos já formados em sua maioria que estão fazendo especialização de abordagens, algumas abrem esse espaço cobrando preços simbólicos, no mesmo esquema, são supervisionados;
                      – ou fazer um acordo com psicólogos que se disponibilizam a fazer preço camarada, alguns aceitam…

                    • Hugo morando na Espanha com alienação quanto ao Brasil

                      Meu pai responderia:

                      “25 anos e se achando fracassada?! V Deixa de frescura. vc tem muito tempo ainda; vc não tem problema, para de reclamar da vida e agradeça o que vc tem. Na minha idade eu ainda estou sempre tentando coisas novas e não desisto…”

                      Eu, diria apenas: Vc é nova ainda.

                    • Daniela, compartilho da mesma situação, trabalho mas não me sustento. Hoje em dia é muito mais difícil, o fato dos filhos dependerem dos pais por mais tempo que antigamente é mais pela concorrência do mercado de trabalho mesmo.

                    • Além disso para viver hoje são necessárias muito mais despesas do que eram há 20 anos atrás

                    • Minha mãe diria:
                      “Saí de casa com 14 anos, com a sua idade trabalhava o dia inteiro e ainda estudava de noite, morava numa pensão que nem geladeira tinha, e tu aí, reclamando de tudo”.
                      Tudo depende do referencial adotado.

                    • Diz para ela que nos tempos dela não havia necessidade de se ter internet, o mercado não estava saturado, as pessoas não tinham que trabalhar 10h por dia e a vida era muito mais simples

                    • Vou voltar ali pra minha cidadezinha do Interior, então, que se eu não arrumar um emprego, eu posso, sei lá, criar uma vaca e vender o leite. :P
                      (minha cidade é TÃO interior que o comércio fecha meio-dia, ninguém acredita quando eu conto, haha)

                    • Just kidding.
                      Eu jamais voltaria a morar numa cidade onde não tem McDonald’s.

                    • Dani, às vezes os pais podem reagir com base na forma com que foram criados. Provavelmente sua mãe foi criada no “se vira nos 30” e apesar de saber como isso foi penoso e ter tentado fazer de outro jeito com vc, ela ainda reage com base nesses valores que foram passados para ela.

                      Além da terapia, umas boas conversas DIRETAS com sua mãe podem te ajudar a entender algumas coisas. Não tente imaginar o que passa na cabeça dela… Vc vai pirar…

                    • Rorschach, el Pistolero

                      Daniela, eu fui rejeitado em uma entrevista de emprego no McDonalds.

                      Pode me usar como seu canário numa mina de carvão…

                    • HAHAHAHAHA obrigada.
                      Vai ver não acharam tua pele oleosa o suficiente, sei lá.
                      Ou te acharam ~bom demais~

                    • Daniela, não sei se te anima, mas se eu fosse jovem esolteiro, te ‘catava’. Meus amigos tambem e os amigos deles, e seus parentes.

                      Com tantas opções, vc usa a velha tática que critico do power pussy e não precisa trabalhar nunca na vida.

                      Em tempo, meu pai também diz que hoje em dia está muito difícil se destacar. Com ainternet, qualquer um pode aprender o que vc faz, e saturar omercado. O negócio é juntar um capital mínimo e tentar abrir algum negocio com que se identifique.

                      Nem que seja vender bijouteria, laranja na rua, dá mais dinheiro e satisfação que muita empresinha com chefes arrogantes.

                    • Obrigada, Hugo.
                      Aceito indicação de pretendentes, favor mandar uma foto de corpo, uma de rosto e um print do extrato da conta bancária deles.

            • Hugo morando na Espanha com alienação quanto ao Brasil

              Vc precisa aprender a falar apenas uma palavrinha: Foda-se.

              Então terá resolvido o seu problema de auto-estima.

              • Desculpa, não posso simplesmente fazer isso, sou eternamente traumatizada por causa do BULEN que sofri na escola.
                RISOS

  • Bom, ANÍVELDE informação, recomendo a leitura do livro Moça, Interrompida. A protagonista não tem distúrbio bipolar, e sim de personalidade borderline (que no livro chamam de limítrofe, e eu levei ANOS pra compreender que limítrofe = borderline, DERP), mas é bom pra ver como os doentes mentais eram tratados na década de 60.

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