Ele disse, ela disse: Sozinho em casa?
| Desfavor | Ele disse, Ela disse | 106 comentários em Ele disse, ela disse: Sozinho em casa?

Nos dias atuais cada vez mais gente opta por morar sozinha. Com certeza é mais fácil fazer isso atualmente do que jamais foi na história da humanidade. O que não significa que seja a melhor solução para todos… Sally e Somir discordam sobre as benesses da moradia solitária. Os impopulares se juntam para dar suas opiniões.
Tema de hoje: É melhor morar sozinho ou com alguém?
SOMIR
Não deve ser surpresa para quem acompanha o desfavor… “Antes só do que mal acompanhado” poderia ser minha frase de lápide. Sim, vou defender que morar sozinho é melhor do que morar com alguém (não precisa ser necessariamente parceiro sexual), mas já começo dizendo que não vou escrever um texto reclamando de convivência em geral. Atentem que não gostar de gente NÃO é pré-requisito para morar sozinho.
Pode-se ter uma atitude saudável em relação às outras pessoas desse mundo e mesmo assim exercer essa preferência. Não que a minha atitude sobre convivência seja lá muito saudável, mas não contaminemos o argumento com elementos tão pessoais assim… Morar sozinho não é escolher a solidão, é escolher controle e liberdade no seu ambiente.
Quem mora sozinho não deixa de ter namoros, amizades e relações familiares; isso já foi verdade em tempos onde as pessoas tinham dificuldade de comunicação e locomoção, mas vivemos no século XXI. Isolamento, mais do que nunca, é questão de escolha (ou de um problema sério). Prefiro gastar parágrafos falando disso do que arriscar que essa ideia jurássica contamine a discussão sobre o assunto.
Morar sozinho é criar seu próprio santuário. Um lugar onde você pode desligar seu lado social SE QUISER. Quando a casa é sua, ela vai refletir seus gostos, atitudes e opiniões… E também seus problemas. Te ajuda a se manter conectado com a sua vida, seu momento. Seja pelo lado positivo quanto pelo negativo… sua casa vai refletir sua personalidade. Prestando um pouco de atenção, você aprende muito sobre quem você é, o que faz bem e o que precisa de correção.
É muito mais do que poder andar de cueca furada pela sala. Essas liberalidades da vida solitária são agradáveis, mas não se faz uma pessoa que prefere morar sozinha apenas de prazeres egoístas. Bacana que tudo esteja configurado e preparado para seus gostos, que você não tenha que dividir quando não quiser, que você tenha privacidade para abdicar de algumas regras de conduta socialmente aceitáveis… Mas isso não é exclusividade de quem mora sozinho. Gente folgada faz a mesma coisa, quem quer que esteja do seu lado. Aliás, gente folgada e egoísta MESMO prefere ter alguém por perto, preferencialmente alguém que cumpra suas vontades e aceite seus abusos.
Morar sozinho é fazer um contrato consigo mesmo. E um em que o único prejudicado possível também é você. Não gosta de fazer alguma tarefa comum no dia a dia de uma casa? Se vira! Não aprendeu a se virar sozinho? Se vira mais ainda! Está passando aperto financeiro? Adapte-se. Pode parecer desalentador, mas na verdade não é o fim do mundo… a maioria dos desafios são conquistáveis, e a sensação de dar conta deles faz muito bem para o ego. É mais difícil, mas a vitória é mais saborosa… e quem faz o difícil consegue se dar muito bem fazendo o fácil depois, SE quiser.
Além do aspecto psicológico, ainda temos o prático… por mais que você goste desse “alguém”, não existe essa coisa de companheira(o) perfeita(o). Gente enche o saco, algumas mais do que outras. E às vezes nem por descaso ou maldade, simplesmente por estarem por perto. Numa casa dividida, as necessidades e as vontades de cada uma das pessoas vão acabar em choque eventualmente.
Tem horas que você quer fazer as coisas no seu tempo, do seu jeito… ou mesmo não fazer nada. Mas morar acompanhado não te permite mais essa prerrogativa. Você começa a ter “contas a prestar”, e justamente no lugar onde você deveria estar mais livre… na SUA casa. Que por sinal, não é mais sua…
Quando você mora com alguém que tem personalidade e as manias inversas às suas, o conflito é inevitável. Isso gera dois resultados possíveis: Um passa por cima do outro, ou os dois cedem até um meio termo. Ambos resultados com a estabilidade de um barril de pólvora… É difícil esquecer os problemas quando se vive com a pessoa.
Claro que dá para achar uma pessoa mais ou menos na mesma “vibração” que a sua, facilitando bastante o convívio, mas mesmo assim existe o problema da potencialização dos defeitos… Uma pessoa desorganizada se dá relativamente bem com uma preguiçosa, mas os defeitos de ambos se unem num pacote maior que nenhum dos dois tem muita capacidade de lidar.
Não nos esqueçamos que as pessoas não são todas criadas no mesmo lugar. O aceitável de uma pessoa é o abominável de outra… E as pessoas adoram reclamar e argumentar para provar que seu ponto de vista está certo (e para minha tristeza, a maioria das pessoas ainda se baseia exclusivamente em falácias para argumentar). Conflitos são inevitáveis em qualquer convivência, é possível viver com eles, mas com certeza é uma delícia ter um lugar onde você pode ficar sem eles.
Vejam bem: Não é questão de cortar contato com outros seres humanos, é a realização de que te faz bem ter seu espaço. Mesmo que se diga que pode-se conseguir esses tempos de paz na convivência com outra pessoa, eles nunca são plenos. Fazer uma pausa estratégica no contato com as pessoas não é sinônimo de ficar escondido num quarto… Pode muito bem ser seguir sua rotina cotidiana com a ESCOLHA de se manter separado.
Quem escolhe a hora de ficar sozinho acaba gostando mais das relações sociais, fica mais atento ao que outros dizem, fica mais protegido de estresses aleatórios e ainda por cima pode peidar a hora que bem entender!
Convivência forçada vai se tornar artigo obsoleto, ainda bem. É o futuro de uma espécie social melhorar a qualidade das interações.
Para dizer que também prefere que eu more sozinho, para reclamar que mora acompanhada mas também faz tudo sozinha, ou mesmo para dizer que gente intratável sempre tem uma boa desculpa: somir@desfavor.com
SALLY
O que é melhor, morar sozinho ou morar com alguém?
Reparem no termo: ALGUÉM. Não precisa ser marido, namorado, parceiro. Eu disse ALGUÉM. Amigo, amiga, irmão, parente, enfim, ALGUÉM que você escolha, que te seja querido, alguém que seja agradável. Não é qualquer pessoa, é uma pessoa com a qual você tenha prazer em conviver.
Eu prefiro morar acompanhada. Sou fã de gente, o que me faz mal é o excesso de gente. Acho morar sozinha meio deprimente, meio chato e porque não, até meio perigoso. Já me aconteceram situações que talvez se eu estivesse sozinha, estivesse morta.
Em parte o fato de ser mulher torna mais difícil o ato de morar sozinha. Uma barata, uma lagartixa, um rato ou qualquer outro bicho que provoque fobia podem estragar seu dia. Um pequeno afazer que demande força pode te custar caro nas mãos de um profissional que não seria necessário se houvesse mais alguém ali com você. Até uma simples gripe é mais fácil de levar quando tem alguém do seu lado. Eu sou suspeita para falar, sou daquelas pessoas que só saiu da casa dos pais porque não era mais socialmente aceito morar com papai e mamãe, vou te falar, por mim eu ainda moraria com meus pais.
Morar com outra pessoa não significa estar SEMPRE com a outra pessoa nem dever obediência. Não há essa obrigação de estar colado, de fazer tudo junto. Apenas se passa tempo com a outra pessoa quando se deseja. Claro que implica em alguns sacrifícios, como a lastimável perda da prerrogativa de peidar quando quiser e onde quiser (um saco essa coisa de levantar até o banheiro para peidar, hein?). Mas no cômputo final, acho que compensa mais ter alguém ali do lado. Duas cabeças pensam melhor do que uma, as pessoas se ajudam, se acrescentam, se amparam.
Existe uma enorme diferença entre PRECISAR de alguém e gostar de ter alguém por perto. Muita gente posa de independente alegando que não precisa de ninguém e na verdade se porta como se gostar de ter alguém do lado fosse sinônimo de precisar. Gostar de ter alguém por perto passa longe de dependência, fraqueza ou vergonha. Muito pelo contrário, eu desconfio é de quem se isola para provar que não precisa de ninguém ou, no caso do Somir, se isola porque seu temperamento faz o convívio com seres humanos ser extremamente trabalhoso.
Conviver é troca. Pessoas como o Somir se acham tão última bolacha do pacote que não tem mais o que aprender com os reles mortais, não há interesse em trocas. Pessoas como eu ainda acham interessante interagir e trocar experiências, pensar junto, conversar. Evidentemente estamos falando aqui de morar com alguém que você GOSTE e tenha escolhido (morar com pau no cu ninguém quer, não haveria controvérsia). Uma pessoa que você gosta e escolheu para dividir o mesmo teto fatalmente te acrescenta alguma coisa, torna sua vida melhor, mais rica, mais completa. Diante disso sacrifícios normais de convivência ficam pequenos, acho o ganho muito maior do que os sacrifícios que devem ser feitos.
Ter uma pessoa debaixo do mesmo teto significa dividir tarefas e dividir tarefas significa trabalhar menos. Também significa que se um dia você precisar, se estiver impossibilitado de executar as suas tarefas, vai ter alguém para te socorrer. Também significa pagar metade das despesas daquela casa, o que nos dias de hoje não é algo a ser desprezado. Provavelmente quem divide as contas consegue viver com mais conforto do que quem tem que arcar com tudo sozinho. Prefiro poder ligar um ar condicionado no calor e morar com alguém do que dormir suando e sozinha.
Morar com outra pessoa pode te livrar de tarefas que você odeia. Por exemplo, eu fico muito feliz em cozinhar se o outro lava. A pessoa que mora com você pode acabar te salvando em alguma tarefa que você abomina. Na pior das hipóteses, dividir tarefas sempre alivia o peso.
Mais de uma pessoa dentro de casa também gera uma segurança maior. Evidente que a preferência para assaltos ou qualquer outra forma de violência urbana será de uma menina que mora sozinha. Mas além disso, é mais provável que duas pessoas percebam um vazamento de gás, um incêndio ou qualquer outra fonte de perigo. Também é mais provável que encontrem soluções criativas para questões do dia a dia, duas cabeças pensam melhor do que uma.
Você sente necessidade de ficar sozinho? Você tem essa opção morando com outra pessoa: se entoca em algum canto e fica na sua. Já o contrário não é possível. Morando sozinho nem sempre você consegue socializar quando tem vontade. Morar sozinho é uma delícia, nos primeiros seis meses. Depois nem tanto. E quando algo dá errado morar sozinho pesa mais ainda na sua cabeça.
Em tese, morar sozinho é ótimo, mas na prática acontecem inúmeros dificultadores que seriam muito mais leves com outra pessoa ao lado.
Moro sozinha desde1996 e parece que nasci para isso. Dividiria meu teto com raras pessoas, e só se fosse realmente necessário. Teria que ser alguém tão independente quanto eu. E responsável. Sem falar que morar com alguém não significa ter necessariamente um amigo, amor ou companheiro. Mas significa necessariamente menos privacidade e liberdade. E isso dentro de sua própria casa.
Aparentemente o meu dom é cuspir pra cima. Rolou algumas tretas e, após reveses da vida, estou morando sozinha, sozinha MESMO, all by myself. É uma kitinete, proporcionalmente vai sair mais caro do que se eu dividisse um apartamento com pelo menos mais uma pessoa, mas esse é o preço que vou pagar pelo meu sossego, pelo menos por um tempo. Não descarto morar junto de novo, só que dessa vez teria que ser com pessoas ABSOLUTAMENTE bem conhecidas e confiáveis.
Como eu já passava boa parte do tempo sozinha, não estou sentindo efeitos colaterais da solidão. Pelo contrário, é uma paz muito grande chegar em casa e estar tudo do jeitinho que deixei. Se sentir falta, é só ir dar uma volta na rua, chamar uma amiga pra tomar cerveja, sei lá. E estou curtindo porque sou um poço de egoísmo, é um apartamento pequeno mas é tudo MEU, posso deixar do jeito que EU quiser. Tudo bem que faz só uma semana, então não posso tirar conclusões precipitadas, por enquanto está tudo correndo bem. Sem contar que tenho muitas pessoas que MIAMAM pra me ajudar, se precisar. ^^
Quando a gente está saindo de uma convivência infernal, morar sozinho não é um fardo, é um paraíso…
Depois que postei reli meu comentário anterior, então não, NÃO estou morando numa kitinete na puta que pariu, pelo contrário, é no Centro, super bem localizada, continuo pegando o mesmo ônibus pra ir pro trabalho, porém 10 minutos mais cedo, ou seja, pouca coisa mudou na minha rotina. Ainda tem caixas pelo chão, mas pode me visitar, tenho um colchão extra. ^^
Eu morei sozinho por 2 anos e depois me mudei, passando a dividir uma casa.
Nunca mais na minha vida faço isso…me fodo de todas as formas mas moro só, até que n se tenha nenhuma, nenhuma, nenhuma condição de bancar.
Tá doido…foi talvez a pior experiência da minha vida.
Quando voltei a morar só e li esse poema, encontrei a resposta:
“Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo…
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!”
Mas essa bronca toda foi porque você não gostou do comportamento das pessoas com as quais dividia a casa ou porque não gostou de dividir a casa por si só?
Ambos.
Estava pensando em momentos que me fizeram raiva mas nem quero prosseguir de mal estar que me causou…chega! Tirei uma tonelada das costas.
Nevar again rabi, never again.
Calmaaaa… Amiiiigoooo… Amiiigoooo…
Assino com firma reconhecida. Nunca mais divido moradia com ninguém, com exceção de uma total impossibilidade financeira.
Excluo, logicamente, morar com os pais em caso de dificuldade maior, como cuidar deles na velhice ou alguma doença.
Se eu puder, será sozinho.
Sally, moro com a minha mãe e ajudamos um ao outro, dividimos as despesas (aluguel, telefone, tv por assinatura, comida…). Apesar dela ser mais sociável e eu ser mais reservado, nos damos bem. E nenhum de nós dois gostaria de viver isoladamente. Não chego a ser misantropo, é que têm pessoas por aí que realmente não suporto, porém têm outras que eu gosto muito de conviver. Poucos, mas bons relacionamentos.
resumindo… as pessoas não se juntam porque gostam umas das outras, mas sim porque tem medo. ou da solidão, ou de não ter certas facilidades, ou… a morte, qualquer coisa.
elas não gostam e tem medo da própria companhia…
Comecei a morar sozinho aos 17 anos quando fui para a Faculdade. Me casei com 23 (puta cagada do caralho) e divorciei com 27. Hoje moro sozinho novamente e na boa não quero ninguém dando pitaca na minha casa. Tenho vida social quando quero, peido quando quero, faço edifícios na pia. Pode chamar de egoísta, egocêntrico do que quiser. Pode ser que um dia em ainda bata a cabeça na quina da sarjeta e resolva ter uma união estável com alguém, mas vai ter que ser uma coisa muuuuuuuuito boa.
Entendo isso que vc disse me consideram sim egoísta (por não abrir mão da solidão, que gosto), esquisita (por sair muito pouco), eu nem ligo sou 1000 vezes minha rotininha que cuidar da vida alheia (cidade pequena ja viu ,né?), ou me relacionar com qquer um só para dizerem que tenho alguém.
Saí da casa dos meus pais há 2 anos e desde então moro sozinha. E acho que vai demorar para eu encontrar alguém para morar junto comigo, pois adoro viver assim. Passo o dia inteiro com várias pessoas. No fim do dia o que eu mais quero é chegar em casa, tomar banho e ficar andando de pijama velho (as vezes até sem roupa) pela casa. E em silêncio! Com relação a comida e limpeza, isso tudo é proporcional. Se uma pessoa vive sozinha, logo terá menos louça pra lavar e a casa estará menos suja no final da semana (que é quando tenho tempo para limpar).
Alguns amigos dormem na minha casa de vez em quando. Saio um pouco da rotina e eles me divertem. Adoro recebê-los em casa, mas não moraria com eles. Também passo alguns finais de semana na casa dos meus pais. Eles me tratam como se eu fosse uma visita, sempre me mimam, minha mãe sempre cozinha meus pratos favoritos e compra várias coisinhas que eu gosto no mercado.
Por mais que eu goste dos meus amigos e ame viver com meus pais, prefiro continuar morando sozinha, por enquanto. Nesses 2 anos, dentre várias coisas, perdi o medo de barata (tinha pânico de barata!), aprendi a trocar chuveiro, a consertar torradeira, aprendi a fazer mercado, como controlar melhor meu dinheiro, além de ter ficado mais disciplinada em alguns quesitos (pontualidade, dormir e acordar cedo, organização da casa, etc).
A questão do “em silêncio” muitas vezes depende mais dos vizinhos do que de morar sozinho…
Você tem razão. Pensando melhor agora, dei muita sorte de não ter vizinhos barulhentos, principalmente no apartamento de cima. Parece que só moram gatos lá, pois nunca escutei um barulho sequer. E o vizinho da casa ao lado gosta de escutar música clássica no meio tarde, em uma altura agradável (eu gosto de música clássica). Ter que conviver com barulho do vizinho é muito pior que o barulho de alguém que mora com você.
Completamente oportuno para minha vida esse texto.
Meu maior desejo no momento é morar sozinha. Quero meu canto, quero meu espaço, quero ser egoísta, quero peidar onde eu quiser, QUERO MORAR SOZINHA (imagine a cena de “Esqueceram de Mim”, com o Kevin pulando no alto da escada)!!!
Falando sério agora, sempre, desde criança, falei em morar só. Só comecei a cogitar sair da casa dos pais pra dividir um lugar com alguém por desespero mesmo, já que não ta fácil pra ninguém.
Sem falar que sou uma criatura cheia de manias, muito chata, que ao observar pequenas coisas idiotas (como ver uma pessoa tirar um bolo do forno e enfiar um garfo e tirar um naco e isso me irritar profundamente – nunca me esqueci dessa cena da casa de uma amiga). Por ter noção disso, prefiro a escolha de morar sozinha e visitar quem eu queira quando der.
Morar sozinha não tem condição para mim. Eu falo muito e então começo a falar sozinha. Acho que é bem legal agora porque moro com meu namorado e sempre é a minha vez de lavar a louça, lavar a roupa, passar a roupa, limpar o chão. Ele chega primeiro em casa (porque larga o escritório mais cedo) eu chego depois e já vou preparando o jantar para o bonitão. Ele escuta tudo o que eu conto, faz comentários engraçados, verifica se não tem nenhuma lagartixa no banheiro, abre as tampas de shampoo, hidratante, vinagre, óleo. Conserta meu notebook quando dá pau. Então……..tá tudo certo!
Morar junto nesse esquema é realmente muito melhor do que morar sozinha!
Bom…tentei comentar no texto das lagartixas, mas por alguma razão não tou conseguindo acessar o link de comentários. Então vai aqui mesmo.
Sally, vim procurar seus conselhos pq creio q vc seja uma pessoa sensata. Estou com um problema relacionado a, como vc pode adivinhar,lagartixas. Mas não sou eu que tenho medo delas, e sim uma amiga minha. Mas pq isso s tornou problema meu?
Bom, eu sei q é dificil encontrar quem respeite o medo alheio e q não ache graça dele. Eu respeito e não acho graça no pavor que vejo nos olhos da minha amiga quando ela se depara com as tais lagartixas. Eu sei q não é algo lógico, que é um bicho pequeno e inofensivo e etc etc, e ela tbm sabe. Mas s fobia tivesse lógica, n seria fobia. Talvez por isso ela recorra muito a mim p enfrentar esse bicho, e até não me importava muito com isso…até q começou a interferir um pouco na minha vida.
Tipo, já fui chamada às 3 da manhã pra sair de casa e ir matar uma lagartixa das pequenas. Já tive horário de almoço reduzido, pq antes de ir almoçar tive que desviar caminho p ir à casa dela matar lagartixa. Já teve vezes em q não estava muito bem, mas saí no domingo tarde da noite só pra ir até a casa dela pra procurar lagartixas, e não foram poucas as vezes que superfisionei o prédio todo à procura desse bicho sem encontrar nada, apenas pra q essa amiga pudesse ficar um pouco mais tranquila.
Eu entendo q ela não faz de propósito, q é o medo falando mais alto. Mas…3 da manhã, Sally?
Sei q vc tem conselhos para quem tem medo de lagartixa, mas será q vc tbm teria pra quem é amigo de quem tem medo?
Sei lá…mas às vezes tenho a impressão de q sou a única q ela pensa em chamar, não importando minha situação, pra lidar com isso. Tento ser paciente e compreensiva, e não quero soar insensível, mas…já não sei mais o que fazer.
O q vc acha?
Tem porteiro no prédio dela? Porque se tiver, eu acho que ela tem que chamar o porteiro e depois dar qualquer dez reais para ele, de modo a que eles sempre a atenda de forma muito solícita e rápida quando for chamado, já antevendo a recompensa.
Eu acho que você deveria colocar um basta nisso. Da próxima vez invente um motivo de força maior que torne completamente impossível sua ida para lá mas ofereça sua casa, assim você não vira as costas para sua amiga. Se ela quiser, ela que se desloque e durma na sua casa. Chega de delivery, 3 da manhã é sacanagem!
Morar com alguém com quem você se dê bem é melhor que morar sozinho, que por sua vez é melhor do que morar com gente que fica tolhendo a sua liberdade. Simples assim.
No Brasil sempre vivi com minha familia…. Confesso que era cômodo.
Depois que vim morar na Europa, vivi dois anos com uma familia enquanto estava estudando…. Foi uma xperiencia interessante. Naquele momento eu nao queria estar soziha pois tudo era muito novo e viver com uma familia me fazia sentir segura.
Eles me respitavam muito e respeitavam meu espaço. Hoje já nao vivo com eles mas continuam sendo minha familia aqui.
Logo fui morar com americana… exatamente Sally para não ficar sozinha. Que merda que eu fiz. Não dei sorte com ela. Falta de privacidade total e por mais que eu pagasse a casa era dela… e eu me sentia mal muitas vezes.
Um dia chutei o balde e me mandei. Hoje moro sozinha e vivo numa paz quase transcendental. Não me sinto isolada porque sempre tem alguém querendo socializar. Tenho amigos que vivem perto e na verdade… nem dou conta da minha vida social….
Viver sozinha, peidar, cagar, largar tudo no chão, arrumar quando quiser, montar um edificio na pia da cozinha com a louça suja, trazer quem você quer, na hora que quer, assistir tv até tarde, colocar suas musicas bregas nas alturas sem ninguem encher o saco, silencioooooo pra dormir sempre que vc tiver afim não tem preçoooooo!! quer dizer, tem!!! o preço do aluguel!! mas vale a pena!!!
Morar com gente chata só para não ficar sozinha realmente é um erro. Mas… se você tivesse que escolher entre morar com uma pessoa bacana ou morar sozinha, o que preferiria?
Eu agora mesmo opto por morar sozinha… está sendo uma maravilha!!
….talvez eu compre dois periquitos…
Cuidado, compre uma gaiola grande, se não eles fazem a maior bagunça e jogam comida no chão
Apesar de gostar do silêncio (às vezes não o tenho quando preciso, moro com 4 pessoas) eu acho que deve ser ruim morar sozinho. Eu vou parecer bem folgado agora, mas eu não faço nenhum serviço doméstico (a não ser lavar uma louça, uma varrida básica). Eu sei, isso se aprende, se deve aprender. Acho até que estou muito acomodado e preciso aprender a me virar. Mas eu preciso de companhia. Preciso de silêncio e companhia.
Estando na companhia correta, você terá silêncio quando precisar
Não sei qual seria a idade aceitável pra deixar de morar com os pais. Pra mim não tem coisa mais cômoda. Eu tenho um amigo que tem uma namorada e ele sempre diz que quem casar com ele, vai ter que casar com os pais dele também e ele já tem mais de 30 anos. Eu já sou pior e não quero ninguém invadindo meu território. Eu acho casamento um atraso de vida, morar com pessoas que não sejam os pais pior ainda.
Tudo depende dos pais, né? Para quem tem uma relação tumultuada com os pais muitas vezes casar é menos sofrido
Eu tive uma época curta da minha vida (uns 5 meses) em que morei sozinha. Gente, eu AMAVA! Posso viver tranquilamente sozinha, assim como o Somir vejo meu espaço como um santuário, um lugar onde tenho o total controle e domínio, não tenho que dar satisfações pra ninguém, não aborreço ninguém com minhas manias/chatices…eu curti muito essa fase, sério mesmo. E sou uma pessoa sociável, posso conviver bem com outras pessoas, não sou de criar muitos atritos e tals. Hoje formei uma família e tenho marido e filhos pequenos mas adoro qdo posso estar sozinha nem que sejam só durante algumas horas. Aliás, NECESSITO desses momentos pra recarregar energia e desconectar. Sim, se eu tivesse continuado a viver sozinha tb estaria muito satisfeita.
Acho muito difícil achar alguém com quem se possa morar sem ter estresse. Meu pai era um zero à esquerda, nem piava em casa, então não incomodava. Eu gostava de morar com a minha mãe e estaria morando até hoje se ela fosse viva. Já tive a experiência de dividir o ap com 2 colegas e foram os piores anos da minha vida. Imagina aquele teu Sally Surtada de titulo Canalhices Domésticas, elas faziam tudo aquilo e mais um pouco! Porcas até dizer chega. Aquilo me traumatizou e hoje em dia acho morar só a melhor coisa do universo. Nada se compara a ninguém bater porta durante a madrugada, ninguém deixar louça suja na pia, andar à vontade, ninguém pra roncar atrapalhando meu sono, encontrar com o peguete/ficante/afins já 100% sem revelar o makeup. Quanto a matar bichos bizarros é só manter um frasco de Baygon ao alcance e pegar o interfone chamando o zelador delivery na porta pra qualquer emergência. Perfeitamente melhor até ter relação estável, mas cada um com seu quarto, seu banheiro e sua casa.
Outro aspecto interessante nesse tema é quando você vai morar fora do país. Pessoalmente, por mais rica que tenha sido a experiência de ter sido dekassegui, não teria conseguido morar sozinha. Soube de muita gente que não aguentou a saudade dos seus aqui, ressaltada ao optar por morar só por conta do isolacionismo dos japoneses e por brasileiros não tão companheiros assim, que acabaram voltando para casa em urnas funerárias. Nessas horas, dividir um cubo com três, quatro pessoas, vale a pena…do que morar sozinho num alojamento dentro da fábrica, praticamente ao lado das linhas de montagem.
Se bem que foi em uma época em que a internet engatinhava, programas da Globo eram gravados em VHS e os telefonemas para o Brasil custavam uma fortuna. Hoje com Skype, Globo Internacional e planos telefônicos mais em conta, dá para alguma forma se virar sozinho.
Já morei sozinha e em uma pensão (não sei se conta como morar com alguém, mas enfim, eu dividia toda a casa com umas 14 pessoas). Acho que morar sozinha é bom na primeira ou segunda semana, depois bate uma solidão, um vazio. Quando morei em pensão, além de ter meus 17 aninhos e a cabeça de uma criança, foi uma delícia. Se eu queria ficar sozinha ia para o quarto, se queria socializar sempre tinha alguém. Também sempre tinha alguém para ajudar, fosse com estudos ou com o jantar. Quando eu morei sozinha cheguei a pedir conselhos para o meu cachorro, porque era terrível chegar em casa e não ter ninguém com quem pudesse conversar. Acho triste, muito triste, gosto de estar perto de pessoas legais, mas sobrevivo se tiver que morar sozinha ( e adquiro alguns problemas psíquicos também!)
Não poderia concordar mais
Ah, só esqueci de deixar bem claro que fico com a Sally, morar com alguém é melhor e as facilidades dessa coabitação compensam eventuais incômodos.
Também morei numa pensão, no primeiro ano da faculdade, lá que conheci minha “marida” (minha roommate pelos três anos seguintes). E realmente é bacana ter gente em volta, pena que perto do fim do ano a gente tretou com a dona e o clima ficou TEMÇO, hahaha (mas não foi por convivência, a gente que era V1D4 L0K4 e não se encaixava no padrão “mocinha de família” que ela gostava)
Acredito que existe um grupo de pessoas que gostem da própria companhia, gostem de estar sozinhos, gostem de solidão (solidão quando chegam em casa)
Morar sozinho é uma experiência boa, um aprendizado útil, necessário pra vida.
Sair da barra da saia da mamaezinha é excelente pra nos fazer crescer.
Eu mesma morei sozinha logo que entrei pra faculdade aos 16 anos, quando acabei o ensino médio. Logo arrumei um emprego e fui descobrir as agruras e a felicidade de morar só.
Na mesma cidade dos meus pais, mas escolhi por necessidade de espaço, de senso de responsabilidade, (meu pai sempre dizia: “vc só vai saber quando morar sozinha quando precisar ser responsavel por uma casa” lá fui testar) e gostei muito, por um período.
Amava chegar em casa e tê-la só pra mim, fazer as coisas quando eu quisesse e da forma que eu quisesse….foi ótimo. Porém, eu não me enquadro nesse grupo citado no início do meu comentário. Eu adoro gente.
Uma hora eu sentia necessidade de ter alguém pra conversar de madrugada, ou ter alguém me esperando no final do dia e quando eu chegava da faculdade.
Depois que me casei aos 22 anos tive a certeza de que nasci pra ter companhia.
Nada me faz mais feliz do que saber que quando eu chegar terá alguém me esperando pra me perguntar como foi meu dia, pra conversar futilidades durante o jantar.
Todo mundo precisa de um momento consigo mesmo, mas estar só o tempo tdo, todo dia, almoçar e jantar sozinho, ter que falar sozinho em casa pela falta de companhia me deprime so de pensar.
Hoje sinto que não saberia mais viver sozinha.
Se por acaso eu me encontrar sozinha novamente, corro pra casa da mamãezinha, certeza que lá estarei na companhia dela e das minhas 2 irmãs e não me sentirei abandonada.
Se for preciso, eu corro pra mamãe mesmo.
Não vivo mais sozinha, nao sei mais como fazer isso.
Confesso que sou dependente de companhia pra ser feliz.
Se precisar, você vai viver sozinha sim. Você não precisa de gente, apenas gosta.
Sally, ainda bem que vc escreveu isso. Tava me sentindo um E.T , pois de verdade ligo bem com a solidão.
Gosto de muitas pessoas . Mas, não sinto falta de nenhuma e ficar na internet ou fazer ligações para pessoas próximas me deixam em contato com o mundo.
Agora então, que terminei um namoro estou mais reclusa.
Não sou uma grande dona de casa pra isso tenho uma senhora ajudante. Em casa a única coisa que faço é cozinhar (que gosto) e lavar as louças (que é necessário). No inicio sentia sim falta de gente, hj nao mais, devo ter me acostumado, sei lá.
Será, Sally?
Eu também comento na mesma linha da Julianna: gosto de alguns momentos de introspecção sim, e, penso que tem como sim ter liberdade e privacidade mesmo dividindo a casa com alguem. Mas, acho que não daria conta talvez de viver/morar sozinho… é muito bom, como ela (Julianna) disse, ter alguém p/conversar no final do dia seja qualquer assunto, e isso se intensifica mais ainda quando se tem uma relação harmoniosa e a pessoa já te aceita como é, aceita tuas manias, e ainda por cima está lá p/te aturar qdo tu estiver azedo, ou mesmo qdo precisar de um conselho… [um bjo pra um off bem sugestivo considerando que tu deve saber a quem me refiro… rsrs]
Pra mim, morar sozinho foi uma das experiências que mais gostei apesar das agruras… Também parti para o quebra-pau com meu irmão que na época não queria saber de nada com nada, assistindo TV com o “amorzinho” até o amanhecer (não me deixando dormir) e só acordando lá pelas 2/3 DA TARDE.
Outro motivo para eu estar PUTO com os dois foi a criação daquelas duas cadelas que comentei no tópico de desfavor convidado sobre os cães. Sério, aquelas desgraças urinavam e cagavam pela casa toda e quando eu acordava (lá pelas 10 ou 11 da manhã, justo por custar a pegar no sono no dia anterior pela TV dos “amorzinhos”), era diário eu encontrar a urina e os toletes dos bichos pela casa toda.
Uma das cachorras chegou a destruir o COLCHÃO onde eu dormia. Enquanto isso, os dois bonecos viviam de quarto trancado e me recriminavam por eu voltar em casa (quando chegava lá pelas 4 ou 5 da tarde, pois saia justo para não suportar a escabrosidade) enquanto ela ainda estava úmida deles “limpando” lá.
Com tanto desfavor, coloquei de duas uma que era “ou nós três iamos atrás de um emprego ou então eles que se mudassem e cada um pro seu lado”. Claro, o moleque ralou peito.
Ainda deixaram as maldições lá dentro… Tive de brigar pra tirar as maldições de lá. Não adiantou nada pois duas semanas depois por um pretexto qualquer trouxeram as pragas de volta lá pra dentro. Nesse meio tempo, apesar dos contratempos (de ter ficado acamado passando mal uns dois dias e ter passado mal por queda de pressão quando estava fora de casa) estava feliz por pelo menos ter o meu espaço e ter o controle sobre o meu dinheiro sem o CARCAMANO passar a mão.
Quando estava começando a tomar o rumo de me ajeitar (estava bem no emocional, apesar de ter passado por maus bocados com a saúde) os FDPs voltaram lá pra casa e pra fazer bonito GASTARAM o dinheiro que eu tinha segurado com compras. No mês seguinte a energia elétrica foi cortada e eu, que piorava muito sem poder tomar o banho quente, tive que aguentar o tranco com os dois folgados, além de um amiguinho do meu irmão e uma prima da minha cunhada lá em casa a despeito de toda a precariedade que ficou aquilo.
Troféu desfavor master: Depois de regularizarem o negócio da energia (ficamos bem uns cinco dias as escuras), eu fui ver o negócio da conta que viria adiante. Acredita que o chilique por conta de eu ter deixado a conta na mesa foi desculpinha pra um FDP que não tinha nada a ver com os assuntos de casa vir me espancar dentro do banheiro? Tomar noku.
Se imóvel não fosse um custo tão grande pra vender e não tivesse que me preocupar tanto com esse bando de trambiqueiros golpistas, ia me dar por muito feliz de me ver livre da megeralda aqui (que finge ser boa mãe enquanto que eu finjo que acredito).
Na verdade, o quebra-pau foi a motivação para eu ficar “morando sozinho” durante umas semanas (quase um mês). Passei apurado, mas estava conseguindo tomar o rumo de me ajustar quando eles voltaram.
Acho que morar sozinho é necessário em certo momento da vida. Faz parte do processo de sair da zona de conforto e se tornar uma pessoa melhor, um “sevirador” profissional.
É bom pagar de independente durante um período, se achar um campeão porque conseguiu se manter limpinho e alimentado sem ninguém dando palpite nas suas ações, ou pior, não ligando para elas junto com você. Mas à partir do momento que você fica um pouco mais velho, encontra uma pessoa que você GOSTA, faz todo sentido se sujeitar aos possíveis conflitos de uma vida a dois e aproveitar os benefícios.
Concordo contigo mr!
Nunca soube o que é morar sozinha por opção, logo não teria subsídio para opinar como seria morar sozinha /twitter feelings/
De qualquer forma, morar com alguém, qualquer que seja o propósito ou a duração dessa convivência, ainda é melhor. Não apenas para dividir tarefas ou livrar-se delas, mas também para aprimorá-las. E cozinhar foi apenas uma das tarefas que aqui se aprimoraram. Sempre morei com bastantes pessoas em casa e, aí quando me vi com o cônjuge apenas, aprendi a cozinhar em pequenas quantidades (para o primeiro jantar juntos fiz comida para seis, sete pessoas).
Sem falar que a cara-metade, ou se preferirem, contas-metade, é vegetariano, logo aprendi a cozinhar diversos pratos sem carne vermelha nem banha. E, nessa, a saúde aqui melhorou (consegui diminuir a carne vermelha, mas a banha…), e o uso inteligente do dinheiro também.
De resto, é bom ter alguém ao lado para trocar ideias e desabafar. Alguém que poderá se dispor a sentar do seu lado, a te ouvir pelo tempo que for preciso e que poderá te compreender melhor ao atrelar suas palavras às expressões corporais, expressões faciais e entonações que acompanham essas palavras. Até porque contatar alguém por telefone, msn, ou mesmo sair de casa para procurar ajuda ou companhia pode ter suas limitações (um temporal pode te deixar prostrado em casa, cortar sua energia e/ou seu telefone, por exemplo).
Afinal, raramente alguém passará algumas horas, quanto mais uma noite inteira pelo telefone ou pelo msn, por conta dos compromissos, do cansaço que isso causa prejudicando sua boa vontade em ajudar, ou mesmo pelo custo, e, mesmo que o faça, nem sempre conseguirá te compreender por apenas estar ouvindo de longe.
Olha primeiro ponto positivo, vc aprendeu a cozinhar.
Não tenho parâmetro, pois por motivos de mudanças de planos em minha vida, escolhi permanecer morando com meus pais. Isso já me fez me sentir muito mal, mas é questão de escolha e de priorizar outras coisas. Hoje não me sinto tão mal, pois tenho plena consciência que sou bastante independente, isso faz muita diferença, e me responsabilizo pelo que é meu. Tem gente que acha que por morar com os pais eu não lavo minha roupa, não arrumo minhas coisas e acha que tenho tudo de mão beijada, que não tenho responsabilidades. Acho que o que conta muito é a atitude. Perceber que mesmo morando com eles eu dou conta da minha vida, torna essa caminhada dos novos projetos de vida mais leve, e recebo ajuda que do contrário iria me ocupar demais (estou tirando leite de pedra com o meu tempo), como por exemplo, a minha alimentação que tem sido uma das minhas grandes preocupações, desde o dia que descobri que tenho resistência à insulina (que foi um susto enorme, passei dias deprimida com essa história).
Eu sempre achei uma delícia morar com meus pais, por mim ficava a vida toda lá…
A única coisa que não curto são as festas onde rola muita bebida e amigos bêbados… E alguns falando merda. Eu odeio gente bêbada, odeio!!! É algo que tenho que aturar de vez em quando.
Ah e quando inventam fazer carnes exoticas tipo, pato, coelho e carneiro. Pense em uma pessoa que passa muito mal só com o cheiro.
Acho essas comidas com “gosto de bicho”, também odeio!
Eu fico me perguntando do cheiro do pavão que vc fez pro Alicate. Pq todos esses outros que te falei me deixam com uma puta de uma dor de cabeça que me inutiliza para o resto do dia. Era por aí o cheiro? Forte e ativo?
Nojento. Parecia cheiro de borracha queimada
É Sally, cheiro de pato ou marreco tem esse cheiro de borracha queimada. Não deve mudar muita coisa. Me dói a cabeça só de pensar.
Sério? Não sabia que também tinha, nunca tinha cozinhado uma ave que não frango. Deve ser tudo a mesma coisa!
Bahh gente… pato é legal de fazer! Da trabalho, é uma carne dura, forte, tem que saber temperar bem, mas é legal! (off: vovó me ensinou um molho de damascos com maracujá e ervas finas p/acompanhar o pato… #uy)
Pode até ser legal de fazer, mas eu acho o gosto horrível…
O problema, Ge, é que a minha reação é alérgica, não é frescura não. Bem que eu queria não sentir o que eu sinto toda vez que fazem essa iguaria onde moro. É uma dor de cabeça que até comparo com enxaqueca, fico inútil o resto do dia.
O molho achei interessante, deve ficar bom com tilápia.
Ahh tendi! Bom, se é alergia então não pode mesmo comer, tem que ver isso daí produção… rs
Carne de carneiro? Provei uma vez e achei uma meeeeerda!
Eu também, carne com gosto forte…
O problema nem era tanto o gosto, mas sim a consistência da carne, que pra ajudar, foi preparada em uma churrasqueira. NUNCA MAIS!
Eu também não curto gente bêbada. Para quem não bebe, bêbado é chaaaatoooo…
Acho que por isso que bebo, porque bêbado é insuportável. :P
hahahaha
Já morei com namorado e depois voltei pra casa da mãe. Também nunca morei sozinha de verdade. Com o namorado era ótimo (apesar de ser em uma cidade, aliás, um bairro, que eu odiava) e com minha mãe é tranquilo. Tenho irmãos que às vezes ficam em casa também mas ficam mais na casa do meu pai (que é superperto).
Também fico mal às vezes por ainda morar com minha mãe, mas já me toquei que, mesmo morando com ela, sou bem mais independente do que meus irmãos, por exemplo.
O plano é “casar” (juntar, amigar, o que quiserem), então pelo menos tão cedo não devo morar sozinha. Me frustra um pouco isso, mas, ao mesmo tempo, acho que me faria muito mal. Adoro ter com quem conversar, adoro poder contar com alguém quando há imprevistos, adoro dividir tarefas…
É complicado quando as pessoas perguntam e ficam com aquela cara de merda, tipo: “ainda?” muito sutil. Por outro lado tem os que se chocam quando falo que planejo sair de casa: “mas sem casar?”. O fato é que se a gente medir nossas escolhas tomando como parametro o que a sociedade determina ou exige de vc, simplesmente não há paz. E cá entre nós, é cultural do Brasil as pessoas se meterem e tirar conclusões acerca da vida dos outros. O que importa é o que vc sabe sobre vc mesma e tudo tem seu tempo, tudo. O fato de já ser independente ajuda demais.
A verdade Lichia é que as pessoas amam viver nossas vidas. E, independente do que a gente faça , sempre, sempre mesmo vão criticar.
Sim!!!! Isso mesmo, vivem a vida dos outros, EXATAMENTE. Se te vê andando no trabalho com a bolsa pensam que vc chegou às 10:00 e não sabem que de fato vc saiu de uma reunião que começou 7:30 e foi até às 10:00. Isso é só um exemplo dentre milhares.
Pânico de ser vista na firma com a bolsa. Hoje mesmo encontrei uma poderosona no caminho pra minha sala, e eu estava atrasada. Mesmo sabendo que trabalho até muito tarde da noite, fiquei constrangida por vê-la e pensar que ela me julgaria (provavelmente julgou). Um horror ter que se preocupar com isso.
Se vc sabe que não costuma chegar atrasada e que fica até mais tarde, não tem o que se preocupar, e sim, estar muito ciente do seu trabalho e do valor do seu trabalho. Foi o que falei: saber de si. Se não, no primeiro momento em que for questionada, vc não terá parâmetro para se posicionar. Sou do lema; só eu escolho minha calcinha, só eu sei a cor dela. Rs…
Vc falou tudo. Num momento desse de confronto se a pessoa não tiver a resposta correta, penso os abusos de poder começarão.
EXATAMENTE! ;)
Sally eu moro com meu filho.ele é gay tem 35 anos e eu tenho 58, Mas temos uma relação muito legal,ele cuida de mim e eu cuido dele, tem dias que nos discordamos de aguma coisa mas no fim acaba em nada.Ele é bipolar mas eu sou tripolar rsrs então foda -se ne.Enfim dividimos as alegria as tristezas as contas da casa,eu adoro ele amo os amigos dele e vamos que vamosJa moramos sozinhos os dois mas resolvemos juntar pra ver no que dava e deu certo.Beijos amiga Sally. (posso chamar vc de amiga ne)
Obs> sou leitora nova vim parar aqui depois do BAFOM da gravidez rsrrs e adorei.
Pode chamar sim!
Apesar de todos os contratempos, eu acho morar com a família uma delícia. Se fosse possível eu moraria com meus pais até o fim da vida.
Nunca tive atritos com minha mãe, até porque eu era uma adolescente perdedora que passava o fim-de-semana na internet, não tive aquela rebeldiazinha da idade. Mesmo assim, não consigo imaginar morar com a família de novo, passar uns dias já é o bastante. Talvez o que ajude é que aconteceu o seguinte: minha mãe se mudou pra casa do meu padrasto quando eu fui fazer faculdade, então eu nunca MOREI lá, não me sinto em casa, meu quarto é o menor da casa e cheio de entulhos, não conheço ninguém na cidade, me sinto uma estranha. =/
Sério, Sally?
Engraçado, eu já tenho lá certos “atritos” (relacionados à mania, chatisses e tals) com mãe que olha… morro de vontade de sair de casa logo! Mas bom, isso por que eu ainda moro com ela, dai fico pensando: é argumento válido/suficiente considerando que talvez eu va sentir falta disso depois? É… pois é! rs
O caminho normal é os filhos saírem da casa dos pais um dia, mas eu acabei saindo antes de sentir essa necessidade. Claro que você vai sentir falta de muita coisa, mas se você tem vontade de sair, as coisas boas que vai poder usufruir compensarão!
Eu prefiro morar sozinho. Apenas sinto falta de uma casa arrumada, louça e roupa sempre lavadas. Porém, uma empregada resolve isso…
Ou uma escrava boliviana, talvez…
Chinesa, tente uma chinesa
Uai, moro com outras pessoas e sou eu que lavo a louça, limpo a casa (não sozinha) e lavo a minha roupa, oras!
Claro, você é a mulher.
(Olha pra quem eu estou dizendo isso…)
Minha mãe quem cuidava da casa, minha ex esposa também… meu comentário foi sobre isso.
Sem julgamentos feminazis por favor Daniela. Eu tinha outros deveres de acordo com minhas habilidades. Queria ajudar em casa mas sou um desastre… Só cozinhava.
Pra lavar meia duzia de pratos e copos eu levo duas horas. Mancho roupas e não entendo como se é só colocar o sabão… Passar então… eu nem passo mais roupa.
Enfim, era isso.
Hahahaha, cê nem sabe que eu tava pensando, aloka! Estou dizendo que, dependendo de com QUEM você mora, você não fica livre das tarefas. De vez em quando o pessoal faz comida e eu até como e depois dou uma mão na louça, mas no geral é cada um por si.
Pra quem não lavava um copo quando morava em casa (minha mãe, minha vó ou a empregada faziam tudo), até que sobrevivi bastante tempo.
Morar com amigo NÃO É igual morar com namorado/marido (quem sabe eu até passasse as camisas dele se rolasse uma “compensaçãozinha”, HAHAHA).
Mas nossa … Killing dog with a scream!
Ah, passar roupa é até terapêutico. :B
Olha moro sozinha faz muito tempo, teve periodos que dividi aluguel com namorado pau no cu e ”amiga” folgada e prefiro morar só. Talvez e provavelmente minha resposta seria outra, se como Sally disse tivesse encontrado uma pessoa bacana pra dividir aluguel e problemas.
Agora chegar em casa e ter que aguentar crise de adolescente de 40 anos (namorado pau no cu) e uma folgada quebrando as SUAS LOUÇAS e rindo como se fosse normal, never more pra mim.
Sally, sabe que para mim justamente os 6 primeiros meses sozinhas foram os mais dificeis.
Tenho uma dificuldade enorme com as pragas domesticas, sempre recorro aos vizinhos nessas horas.
Morar com gente chata é a pior das hipóteses do mundo, eu prefiro morar debaixo do viaduto dentro de uma caixa de geladeira do que morar com gente pentelha, cri cri.
Mas achando alguém que saiba conviver, seja irmão, irmã, primo ou quem for, morar junto é muito legal.
Concordo que antes só do que mal acompanhado, mas aparentemente o Somir parte do pressuposto de que todas as pessoas são insuportáveis (por que será, né). Então concordo com a Sally em todos os pontos que ela apresentou.
Moro com outras pessoas há seis anos, em lugares e com pessoas diferentes, geralmente dividindo com outras duas. Não sei se tive sorte ou o quê, mas nunca passei por problemas muito grandes. Claro que uma hora ou outra bate uma irritaçãozinha, porém compensa. É bom ter com quem conversar, ter alguém pra ir na farmácia buscar um remédio pra você, etc. Sem contar que, com o que pago dividindo, sozinha eu ia conseguir só uma quitinete na puta que pariu, morar perto da civilização é um luxo que não abro mão.
Mesmo assim, não me sinto dependente, ACHO que se precisasse morar sozinha, ia conseguir, numa boa. Quando estávamos praticamente só eu e meu roommate, ele ia viajar e ficava uma, duas semanas fora, e tudo bem. Mas sei lá, talvez solidão com “prazo de validade” seja diferente de solidão full time. :P
Somir acha todo mundo insuportável, inclusive se fizessem um clone dele e o obrigassem a conviver, ele não suportaria seus próprios defeitos.
Eu concordo com o Somir e acho todos insuportáveis. Inclusive eu me acho também, porém, não posso fazer muito (suicídio não, obrigado).
Poderia dividir o aluguel e me sobrar mais dinheiro no final do mês, porém, não conseguiria.
Só quando eu casar de novo (e se casar).
Porque você não casa com o Somir, já que vocês são tão parecidos?
Quer ver a casa pegar fogo?
Que nada, eles são farinha do mesmo saco. Seriam felizes para sempre…
Acho que o Marciel quis dizer pegar fogo, assim, literalmente.
Ahhh…
Nojento de se imaginar
De acordo com os Siagos Tomirs galore, não acho que muitas pessoas aguentariam… acho que isso é mais trauma do Somir do que ponto de vista propriamente dito: Ninguém gosta de mim então prefiro morar sozinho!
Não acho que seja por aí não. Creio que ele ache todos insuportáveis mesmo
Eu também não gosto muito de gente e nem confio. Ao menos A PRINCÍPIO. Tenho pouquíssimos amigos (será que tenho mesmo? – vai saber o que eles realmente sentem por mim) e só gosto de 2 parentes dentre toda a família.
Já com os animais é bem diferente: posso até temer pitbulls e ter nojo de baratas, mas desgostar ou sentir ódio ou desprezo? Nunca !!!
Nah, morar sozinho é bom, mas implica em eventual solidão. Gosto de ter alguém ao meu lado em CASA, e não na rua… não quero companhia 100% do tempo; claro, ninguém quer. Todo mundo gosta de ficar um pouco sozinho… mas se tivesse que escolher entre um e outro, escolheria morar com alguém.
Até porque morar com alguém não implica em estar acompanhado 100% do tempo…