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Desfavor Explica: Sobrevivência na Selva.

| Sally | | 82 comentários em Desfavor Explica: Sobrevivência na Selva.

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Não é segredo para ninguém o quanto eu odeio a proximidade com a natureza. E justamente para impedir que a maldita natureza tome um de vocês da gente, Desfavor te ensina como sobreviver se por uma infelicidade qualquer você se encontrar perdido no meio desse aglomerado de vegetação e animais cafonas. Desfavor Explica – Manual de Sobrevivência: Selva

Se viu perdido no meio da selva? Parece ridículo, mas o primeiro conselho é não fazer nada enquanto ainda estiver em pânico. Isso porque as chances de fazer merda são enormes. Pessoas apavoradas não tomam boas decisões e pessoas com medo, involuntariamente costumam andar em círculos. Logo, se você está com medo, sente e a bunda no chão e procure se acalmar, caso contrário são grandes as chances de que você ande em círculos sem sair do lugar e apenas gaste sua energia em vão. Tudo que você precisa é se tranquilizar, é perfeitamente possível um ser humano sobreviver por semanas na selva se conseguir comida, água e um bom refúgio para dormir.

Depois que se acalmar, avalie a situação e veja quais são suas melhores chances. Por exemplo, se você foi para no meio do mato por causa de um acidente aéreo, a recomendação padrão é que se mantenha perto dos destroços, pois existe grande probabilidade que se descubra onde o avião caiu e se comece a busca de sobreviventes por ali. Mas avalie a situação como um todo: se há risco de explosão (vazamento de combustível, por exemplo), se há corpos que estão entrando em decomposição (e atraindo predadores) ou qualquer outra situação que te coloca em risco, o melhor é bater em retirada. Não se desespere se o resgate não chegar no mesmo dia, estudos comprovam que a demora média é de quatro dias. Especialistas recomendam que só se abandone o local do acidente após OITO dias sem sinal de resgate.

Não saia antes de pegar tudo que pode ser útil. Coisas como uma bússola, fósforos, uma lanterna, um celular (mesmo que no momento esteja sem sinal), um sinalizador, facas, canivetes, instrumentos cortantes, kit de primeiros socorros, água mineral ou o que mais você puder carregar. Se houver bagagem de outros passageiros, revire. Antibióticos valem ouro, geralmente seus nomes terminam em INA e, se você puder escolher, manda ver na Ciprofloxacina, que é um dos mais fortes que tem. Procure bons calçados para proteger seus pés de insetos, umidade, pedras e cia. Tente achar um calçado resistente e, se possível, impermeável, pois pés molhados começam a criar feridas e dificultam sua caminhada.

Antes de sair andando, tenha em mente uma coisa: seu corpo vai passar por severas privações. Não vai ter a mesma quantidade habitual de água e comida, portanto, você não pode exigir dele o rendimento habitual, caso contrário vai acabar exausto e doente. O ideal é que se trabalhe em torno de 60% da capacidade do corpo e que a cada hora de caminhada se realize um descanso de 15 minutos. Três coisas serão fundamentais para se manter vivo: ÁGUA, COMIDA E SONO, para isso você vai ter que focar em encontrar uma fonte de água potável, encontrar o que comer e aprender a fazer uma fogueira para sobreviver a uma noite cheia de predadores. Ande de dia e descanse de noite. Sempre monte acampamento antes de anoitecer, pois no período noturno você vai ser presa fácil. Outra recomendação de especialistas: nas primeiras 24h, todo mundo em jejum para poupar comida (menos crianças e feridos) e não fazer economia de água, isso porque existe um sério risco da água embalada evaporar com o tempo, logo, poupar não vai adiantar muito.

Supondo que esperar o resgate não seja mais uma opção, o ideal é que um grupo mais forte saia para buscar ajuda enquanto outro fica e espera. Mas vamos trabalhar com a pior das hipóteses: só tem você. Para começo de conversa, se for possível, tente localizar um riacho, um córrego, um rio ou qualquer porcaria de fonte de água. Isto porque eles sempre desembocam em algo maior: um grande rio, um lago etc, e as populações costumam construir cidades próximas a fontes de água. Então, para achar gente, seu melhor indicador é a água. Sem contar que uma fonte de água potável é essencial para sua sobrevivência e isso te impede de andar em círculos. Ande em paralelo com o riacho até ele desembocar em algo maior. Siga o fluxo. Se quiser e puder deixe inscrições em tronco de árvores dizendo o dia e a hora que passou por ali, para o caso de alguma equipe de resgate passar pelo local te procurando.

Caso não haja nenhum tipo de água corrente para te orientar, a situação fica mais difícil. Procure fazer alguma marcação bem visível a cada cinco ou dez metros pelos lugares por onde você passar, assim, se você passar uma segunda vez saberá que está andando em círculos. Você pode quebrar um galho, riscar o tronco de uma árvore ou deixar qualquer outro sinal que não seja facilmente removível. Não se engane, mato é tudo igual, é muito fácil se perder no meio do mato. Também é recomendável que você use um pedaço de pau ou uma vara como um cajado, para sondar o terreno logo à sua frente (se afundar, não pise), ajudar a se equilibrar e até mesmo afastar animais que estejam camuflados à sua frente, como cobras. O barulho também espanta alguns animais indesejados e se tudo ficar pior, pode ajudar na sua defesa. Se sentir um buraco, nunca meta a mão , é uma loteria que não vale a pena.

A prioridade durante todo o processo será manter seu corpo íntegro. Ele é o instrumento que vai viabilizar sua sobrevivência. Feridas, picadas de inseto, alergias… tudo pode ser uma porta de entrada para uma infecção. Procure se manter o mais limpo possível, se puder, tome banho mesmo sem sabonete em qualquer riacho. Se não for possível, lave pelo menos mãos, pés, axila e virilha, se manter limpo evita infecções. Também tome cuidado de se proteger do sol da melhor forma que for possível. Se estiver em uma região como a Amazônia, onde há jacarés, cobras e outros predadores aquáticos melhor não mergulhar. E sempre antes de vestir as roupas, sacuda tudo, isso pode te poupar da picada de algum bicho.

Se não houver forma de lavar suas roupas, deixe-as expostas ao sol por algumas horas. Evite levar as mãos à boca ou a regiões onde exista mucosa, como os olhos, por exemplo. Comentário escroto, porém necessário: depois de fazer suas necessidades fisiológicas, é indispensável que você se limpe, mesmo que seja com folhas. Aliás, faça-as longe do local onde você está acampado e longe da sua fonte de água potável. Quão longe? Quão longe você quiser que seus predadores procurem por você. Se possível, dê a sua cagadinha e depois um pulinho em um rio ou cachoeira para um banho. Procure estar sempre o mais coberto possível, para evitar queimaduras solares e picaduras de insetos. Caso não exista essa possibilidade, cobrir as partes do corpo expostas com lama refresca e repele insetos. Não subestime os insetos, estatisticamente, em florestas tropicais eles matam mais do que animais grandes. Se experimentar febre, tome os antibióticos ou remédios que tiver à mão o quanto antes.

Caso você não tenha água mineral disponível e tenha que beber água de um rio, comece por um pequeno gole e veja como se sente. Se passar mal não insista. Existindo a possibilidade de ferver a água, é recomendado. Você também pode usar roupas para “coar” a água e retirar impurezas. Se a falta de água potável persistir, existe uma triste opção, digamos, uma última opção, para se hidratar: enfie água no seu fiofó. O intestino é capaz de absorver água e as chances de uma contaminação são menores. Não se preocupe, ninguém nunca vai saber. A fonte mais segura de água potável costuma ser água de chuva, que pode ser armazenada em recipientes ou levada à boca com ajuda de folhas. Está na merda profunda, vai morrer, não tem uma gota de água de forma alguma? É com pesar que te informo que você pode beber sua própria urina. Há relatos que se deixar esfriar fica menos insuportável. Água salgada nunca, não vai te ajudar, só vai acelerar sua morte.

O corpo humano pode sobreviver em caráter emergencial com apenas meio litro de água por dia. Não custa lembrar que algumas frutas como Coco e Melancia são boas fontes de água e alguns bambus e cactos tem água no seu interior, você só vai descobrir abrindo. Caso você não consiga encontrar água, procure por pegadas de animais no chão, na selva as estradas são os rios e as pegadas de animais. Geralmente elas levam a uma fonte de água ou de comida. Existem formas rudimentares de dar uma purificada em água suja, como por exemplo espremer limão ou misturar com café.

Comida. Via de regra, frutas e animais de cores fortes são venenosos. É um aviso da mãe natureza: “Não me coma”. Se encontrar frutas já mordidas por animais, pode comer sem medo, o que não é venenoso para eles provavelmente não é venenoso para você. Observe o que os animais estão comendo. Evite vegetais que tenham pelos, gosto amargo ou seiva leitosa, eles são grupo de risco. A menos que você seja muito habilidoso, não vale a pena perder tempo e energia caçando animais, as chances de sucesso são pequenas. Mais fácil se alimentar de frutas e raízes. Se for possível, passe tudo pelo fogo ou ferva antes de comer. Só recorra a animais se a coisa se estender por vários dias e você sentir que seu corpo está ficando fraco.

Talvez depois de alguns dias você sofra com a privação de sal, que não costuma estar disponível em selvas e florestas ou de proteína. Sua ausência pode causar um desequilíbrio no seu corpo que começa a dar sinais através de vertigens. Nesse caso, sua melhor fonte de sal dentro da sua nova realidade é o sangue de mamíferos. Boa sorte, vale tudo. Só não se esqueça de tirar as tripas do animal antes de cozinhá-lo. Só não é recomendável ingestão de carne ou sangue crus, pois podem transmitir toxoplasmose e outras coisas piores. Cozinhe a carne cortada em pedaços com o sangue do bicho e bola para frente. Passarinhos e tartarugas, bem como seus ovos, costumam ser mais fáceis de caçar, fica a dica para os principiantes. Mas em hipótese alguma coma sapos, apenas rãs. A principal diferença entre sapos e rãs é que o sapo tem pele rugosa e a rã tem pele lisa. Se for comer lagartos ou jacarés, atenha-se à cauda. Com sorte, no período noturno você consegue pegar um tatu com as suas mãos: quebre a carapaça do Fuleco e jogue em uma panela com água fervendo.

Supondo que você queira pescar (peixes são uma ótima fonte de proteína), saiba que os melhores horários são de manhã cedo e no final da tarde e o melhor local será nas partes onde a água for mais profunda. Se houver aves aquáticas na redondezas, observe onde elas estão sobrevoando, pois é lá que os peixes estão se concentrando. Qualquer coisa dura pode virar um anzol: um pedacinho de osso pontiagudo, um prego ou até um dos itens do canivete. Peixes são muito burros, não precisa se grandes sofisticações. Uma linha pode ser substituída por um barbante, lã, um fio ou qualquer outra coisa do tipo. O ideal é que se coloque uma isca animal no anzol: um pedacinho de carne, de víscera etc e se jogue na água. Mas se isso não for possível, alguns fios coloridos ou pedacinhos de pano que tremulem na água podem render boas esperanças. Comer o peixe cru está proibido. Tem que tirar as escamas e as vísceras.

Na hora de parar para descansar, você deve tomar alguns cuidados. Evite árvores caídas ou troncos na horizontal, eles são o refúgio favorito de animais como cobras e escorpiões. O ideal é parar no período da noite, quando os predadores estão ativos. Refugie-se em um abrigo, qualquer coisa com um teto, seja ele natural, seja ele feito por você. Caso você tenha que montar o seu abrigo, escolha uma clareira, um local aberto. Isto por dois motivos: em uma clareira você pode ver o céu, podendo ser visto caso o resgate passe por ali e em uma clareira você tem certeza de que galhos ou troncos não vão cair na sua cabeça. Uma das principais causas de mortes em florestas é essa: galhos e troncos caindo nas pessoas. Se for dormir, tente improvisar uma “cama” que te mantenha ao menos alguns centímetros elevado do solo com folhas, palha ou o que mais puder encontrar. Se não for possível, cave uma canaleta ao redor do seu abrigo, assim, se chover, a chuva não chega em você. Ao final do dia e à noite é o período onde muitos animais entram em atividade e não os queremos por perto, certo? Desde os pentelhos mosquitos até coisas maiores como felinos carnívoros, todos podem ser espantados por uma fogueira.

Eu espero de coração que você tenha conseguido fósforos ou um isqueiro. Caso não tenha, se prepare porque fazer fogo não é algo tão fácil como se retrata nos desenhos. Esfregar dois pauzinhos na horizontal não vai criar fogo, o ideal é que você crie uma base de folhas secas, estopa, feno ou algo bem inflamável, coloque um graveto na horizontal no meio das folhas secas e o outro na vertical, encostando por cima no horizontal, formando um ângulo de 90°. É um “L” onde um graveto encosta no outro. Daí você gira o graveto que está na vertical por entre as mãos, esfregando uma mão na outra o mais rápido que puder, como quem esfrega as mãos para se aquecer. No começo um graveto vai criando um furo no outro e vai sair apenas fumaça, mas uma hora o fogo vem.

Como a fogueira é parte crucial da sua sobrevivência, vamos falar de outras opções. Se você tiver acesso direito a raios solares muito fortes, pode usar um óculos, um vidro, binóculos, uma lente de máquina fotográfica ou coisa do tipo para tentar fazer fogo: mantenha a lente parada, direcionada para as folhas secas e se o raio solar for forte o bastante, depois de um tempo elas pegarão fogo. Mantenha a fogueira acesa até a noite. Se estiver chovendo e tudo estiver molhado, há grandes chances de encontrar folhas secas dentro de um formigueiro, mas não meta a mão! Cutuque com um graveto até tirá-las de lá. Também é possível conseguir fogo batendo determinados tipos de pedras contra um pedaço de metal e deixando as faíscas caírem nas folhas secas. Um recurso um pouco mais McGyver é usar baterias ou pilhas e um bombril (lã de aço ou fio elétrico fino) ligados aos polos da bateria ou das pilhas. Um último recurso é tentar obter fogo através do calor, por exemplo, esfregando uma tira de couro na madeira até aquecê-la bastante. Demora, mas funciona.

Se possível, faça esta fogueira em um buraco, pois se bater um vendo as chamas não voam em você. De tempos em tempos tem que alimentar a fogueira para que ela não morra: se quiser mais fogo jogue folhas secas, se quiser fazer fumaça jogue folhas verdes. Se conseguir fazer fogo com facilidade, fica uma dica: faça três fogueiras, pois três é um código universal para socorro. Pode ser alguém passe, veja uma fogueira e ache que são apenas alguns hippies acampando, mas se observar três, as chances de perceber que você precisa de ajuda são maiores. Nunca abra mão da fogueira, uma das principais causas de morte de pessoas que se perdem na selva é a hipotermia. Mesmo que aparentemente não esteja frio, a temperatura vai cair. Quase 70% das mortes de perdidos na selva acontecem nas primeiras 48h e de hipotermia, não queremos você nesse índice: mantenha-se seco e aquecido Quando for embora, apague a fogueira para evitar incêndios.

Vamos supor que o pior aconteceu. Você deu de cara com um animal desagradável. Um pot-pourri rápido da melhor forma de se safar: no caso de cobras a regra é que se não mexer com elas, elas não vão mexer com você, mas, se por uma infelicidade a cobra surtar e te atacar não a puxe, aperte a base da sua mandíbula que ela vai soltar. Sugue o lugar da mordida e cuspa diversas vezes. Preventivamente, pancada forte quando a cobra se aproximar resolve o problema. No caso de grandes felinos, já fique avisado que não adianta correr, porque eles correm mais do que você. Também não adianta subir em árvores, porque eles o fazem igualmente melhor. A sua melhor chance é tentar espantar fazendo barulho para o bicho se assustar: um sinalizador, gritos, vale tudo para sobreviver. Caso seja um urso, coisa improvável no Brasil mas bem provável nos EUA, o recomendado é se fingir de morto. Deite de costas, estirado e com as mãos na nuca (assim você protege as áreas vitais) e espere. Talvez ele te pise um pouco, mas ursos não tem interesse em comer presas mortas. Sangue frio, permaneça imóvel. O resto dos animais é bem menor do que você, pode partir para a porrada usando o pedaço de pau que você tem nas mãos.

Caso você se depare com uma tribo indígena, saiba que via de regra eles são pacíficos. Só não pode tentar dar uma de malandro para cima deles. Trate-os com respeito. Se deixe ver, mas não se aproxime muito. Espere que eles se aproximem de você, para que não se sintam ameaçados. Especialistas recomendam que você se aproxime da aldeia e se sente em uma posição humilde. Não faça movimentos bruscos nem empunhe nada que possa parecer uma arma. Quando eles te ajudarem, procure recompensá-los com algo para mostrar boa-fé e nunca, nunca mesmo se meta sexualmente com as mulheres da tribo. Se por um azar forem agressivos com você, use qualquer coisa que seja desconhecida a eles (um eletrônico, um sinalizador, etc) para intimidá-los. Eles tem um pouco de receio do desconhecido.

Se você avistar pessoas, helicópteros, embarcações ou qualquer indício de resgate é muito importante que se faça ver. O mais eficiente seria um sinalizador, uma pistolinha que quando disparada propaga uma fumaça. A fumaça branca é mais eficiente à noite e a preta de dia. Se não tiver um sinalizador, acene, grite e até mesmo escreva um pedido de socorro S.O.S no chão com pedras, riscando a areia, com mijo, com o que for. “S.O.S” é um pedido de socorro universal, qualquer ser humano compreenderá, apesar de ser uma sigla que em inglês significa “Salve nossas almas” (“Save our souls”), é mundialmente difundido. Você pode até tentar se fazer ver com o reflexo da luz solar em um espelho ou jogar corantes de marcação (um saquinho presente na maior parte das aeronaves e embarcações) que tinge a água. Apitos ou qualquer coisa que faça barulho também são boas tentativas, bem como sinais luminosos com uma lanterna. Faça sua parte, as chances de ser notado são grandes.

Só por precaução, se você se perder em um deserto, seguem algumas dicas rápidas: de dia durma e se proteja do sol, só ande à noite. A melhor forma de se proteger do sol é se esconder atrás das sombras causadas pelo relevo ou pedras. Se o calor estiver muito forte, você pode cavar um buraco e se proteger nele, debaixo do solo a temperatura é mais amena. Por mais calor que esteja, não tire a roupa se estiver exposto ao sol, ela te protege mais do que você imagina. Proteja sua cabeça com tecido, nem que seja amarrar uma camiseta. Beba o máximo de água que puder e se ela estiver racionada, evite fazer uma refeição, pois o corpo usa água na digestão. Em vez disso, coma em pequenos bocados. Uma fogueira à noite vai ser crucial para a sua sobrevivência, já que a temperatura costuma cair muito. Se preciso for, faça uma fogueira ainda durante o dia, para usar os raios solares como fonte (ver a técnica do óculos já citada).

Torço para que vocês nunca precisem de nada disso, mas as chances de sobrevivência mais do que dobram se a vítima alguma vez na vida tiver lido qualquer coisa relacionada a estratégias de sobrevivência, mesmo que seja pela tranquilidade que isso lhe gera. Então, melhor prevenir. Semana que vem, como aumentar suas chances de sobreviver a acidentes aéreos.

Para vir com essa conversinha ignorante de que se ficar falando no assunto acaba atraindo, para dizer que se ficar no meio do mato prefere morrer logo no primeiro dia ou ainda para reclamar porque eu não ensinei como cozinhar carne humana: sally@desfavor.com

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