Pagando o preço.

Dia 25/05, o vídeo de um policial ajoelhado sobre o pescoço de George Floyd viraliza e ganha todas as manchetes nos EUA. Floyd diz que não consegue respirar, mas não é ouvido. A sua morte é o estopim de uma série de protestos que só aumentam desde então. Muitos americanos tomam as ruas das principais cidades, com suporte quase total da mídia e instituições em geral. Mas mesmo num consenso tão grande, as coisas não parecem convergir para nada muito prático… por que será?

Por mais que protestos dessa magnitude não sejam tão comuns, não podemos dizer também que sejam muito raros. Na memória recente, temos os chilenos e os franceses. E pouco mais de 7 anos atrás, era o Brasil sendo chacoalhado por um movimento do tipo. É uma das característica da vida em sociedade humana, especialmente em grandes cidades. Revoltas e protestos são parte da história de virtualmente todos os países do mundo, em diferentes graus de violência. Pelo visto, a qualquer momento temos um número suficiente de pessoas realmente irritadas com os rumos do seu país ou região para alimentar grandes manifestações públicas, esperando apenas uma oportunidade.

Tanto que uma das características mais comuns de eventos do tipo é a diluição das demandas depois de alguns dias. Começa protestando um problema, mas rapidamente vai atraindo gente incomodada com muito mais coisas. Nos EUA, começa com a fúria da comunidade negra contra o tratamento que recebe da polícia, mas apesar dos esforços dos organizadores, já vai se misturando com outras polêmicas do momento. É inevitável, pelo visto. E por mais que você não veja cartazes e gritos de guerra desviando muito do foco racial dos protestos, isso fica claro quando o poder público não consegue acalmar o povo de jeito nenhum.

O policial que ajoelhou sobre Floyd foi preso, os que ajudaram foram demitidos. Nenhum governante se posicionou a favor da polícia nesse caso e praticamente não existem vozes dissidentes sobre o tema da violência policial contra negros nos EUA. Quem tenta relativizar a história é comido vivo nas redes sociais, e praticamente todas as grandes empresas fazem questão de professar sua simpatia ao movimento. Mesmo com vários casos de vandalismo e violência dos manifestantes, não é suficiente para virar a opinião pública contra eles.

Como protesto, já é uma vitória completa. Está mais ou menos definido que quem vai pagar o preço da destruição é o poder público e as seguradoras, o Estado já dá indicações que vai ser bem leniente com aqueles presos durante os protestos, e não faltam medidas para oferecer advogados e fianças para essas pessoas. E, é claro, a maioria das manifestações aconteceu de forma pacífica, com alguns momentos bonitos de compreensão entre autoridades e manifestantes. Mas tem algo que não fecha, que não aplaca os desejos dos manifestantes nem indica um caminho para sair disso.

Não estou repetindo discurso da mídia, desde a semana passada eu estou acompanhando as manifestações por pessoas comuns filmando tudo ao vivo. Nos primeiros dias, vi destruição por raiva mesmo, mas desde o final da semana passada começou a ficar claro que são pequenos grupos de vândalos e bandidos que estão quebrando e roubando lojas. O que, francamente, era óbvio que aconteceria. Tem gente que vai fazer essas coisas na primeira oportunidade no mundo todo, seja lá a nacionalidade ou cor de pele. Aqui no Brasil, basta a polícia entrar em greve por um dia para começarem os saques. É claro que numa situação como essa que os EUA vivem teríamos gente roubando. Eu não li matérias, eu vi o mais ao vivo que é possível à distância: horas de lives onde as coisas estão pacíficas e minutos de tensão. Vi muita gente tentando parar os vândalos e protegendo lojas. Então, cuidado para não cair no papo de nenhum radical: o ser humano apronta quando está sem supervisão, mas na média as coisas não são tão graves assim.

Eu poderia cair na armadilha aqui de começar a discutir quem é culpado pela parte ruim dos protestos, como muitos querem fazer: por mais que grupos radicais de direita e esquerda se envolvam na situação para semear o caos e tentar empurrar suas agendas políticas, não tem nada de muito novo no fronte. Extremistas serão extremistas. Pouco me importa se o seu “Estado Islâmico” defende Marx ou Hitler, você é um maluco do mesmo jeito. E vendo os protestos, eu pude perceber que pelo menos por enquanto, ninguém tem poder suficiente para convencer a maioria do povo.

Na verdade, eu quero me concentrar em outro ponto aqui, um que costuma ficar em segundo plano em relação às imagens grandiosas, os gritos de guerra e a confusão gerada pelas manifestações: o que exatamente as pessoas querem conquistar? Pode ser apenas uma impressão minha, mas é como se ultimamente ficassem cada vez mais nebulosos os objetivos de grandes manifestações populares. Muito se compara o que acontece nos EUA agora com os protestos de 68, quando os negros também foram às ruas para exigir um tratamento mais humano. Só que daquela vez, havia algo muito claro a se protestar: o racismo era institucionalizado ao ponto de ser lei. Brancos e negros eram separados em vários estados do sul americano não por racismo velado, mas por pela força do Estado. Depois daquelas manifestações, as leis mudaram.

As coisas tinham começo, meio e fim. E para boa parte do mundo, o pedaço dos EUA que ainda mantinha segregação racial institucionalizada estava claramente atrás da curva de evolução social humana. Já havia uma noção clara do que estava errado e como agir para trazer justiça. Quem saia às ruas para protestar tinha a clara noção do que seria necessário acontecer para ter sucesso. Mas dessa vez, por mais que se possa traçar o paralelo da questão racial, o objetivo final não está mais tão bem definido.

Racismo já é crime. Abusos policiais já são proibidos. Você não está errado ao dizer que mesmo que as leis existam ainda não resolvem o problema, mas isso torna todo o processo muito mais complexo. O que exatamente deve ser feito para atender à demanda deste protesto? E como ficam as demandas “oportunistas” que se misturam a ele? Vivemos numa era onde os erros no tratamento humano não são mais tão óbvios. A imensa maioria dos países democráticos já tem uma série de leis e mecanismos para coibir preconceito e abuso de autoridade. Em tese, isso já está resolvido.

Sim, em tese. Porque na prática, por mais que os dados demonstrem que já passamos pelo pior, ainda existe uma desproporcionalidade no tratamento de diferentes raças pelo poder público. Se você acha que não faz diferença ser negro ou branco diante da polícia, você vive numa bolha. Eu só espero que todo mundo possa viver nessa bolha um dia, mas atualmente não é o caso. Então, como aparentemente a maioria das pessoas está pensando, eu também acredito que exista uma justificativa poderosa para essas manifestações.

O que não consigo encontrar é uma solução por meio de manifestação. Expressar sua raiva é saudável (com alguma moderação), receber o suporte de milhões de pessoas ao redor do mundo, inclusive de grandes empresas, não atrapalha nem um pouco. É um momento de união bonito, mas… não parece levar a algum lugar. Até porque o ser humano é uma criatura focada na praticidade: se agora é popular dizer que se importa, a maioria de nós vai dizer que se importa. As empresas vão postar textos com o fundo preto para dizer que são aliadas, turbas enfurecidas vão “cancelar” todos que julgam inimigos da causa… mas uma hora ou outra os protestos perdem o fôlego. As pessoas voltam às suas rotinas, almas lavadas por terem abraçado uma causa.

E no dia seguinte, um policial dá de cara com um homem negro resistindo à prisão. O trabalho dele é aplicar a lei, mesmo que não a entenda profundamente. O homem negro é só mais um ser humano, que talvez seja inocente, talvez esteja mal intencionado. O policial, igualmente. A dinâmica continua a mesma, mesmo que o mundo pareça ter mudado. Todas as combinações são possíveis: um policial violento enfrentando um homem negro pacífico, ou um policial honesto enfrentando um bandido perigoso cuja pele é negra… ou recombinações disso. A lógica do comportamento humano não muda, e o conflito é inevitável.

Que lei pode ser mudada, que lógica pode ser subvertida para evitar que uma minoria empobrecida concentre de forma desproporcional os casos de confrontamento com a polícia? Aqui no Brasil nunca se falou disso, e aposto que muitos de vocês vão achar a ideia bizarra, mas considerando que não existem leis abertamente racistas para mudar nos EUA e não parece que a maioria da população defende a ideia (votar no Trump não era necessariamente sobre odiar outras raças), talvez a única medida prática para tratar o problema levantado nesses protestos sejam as reparações.

Reparação é a ideia de que negros recebam uma indenização em dinheiro pela escravidão de seus antepassados. É um tema que volta e meia aparece por lá, e como vocês podem imaginar, gera uma polêmica gigantesca. Nenhum candidato coloca isso como prioridade de campanha, nem mesmo os mais de esquerda. Nem mesmo aqui no Brasil, onde a escravidão também foi gigantesca e passamos quase duas décadas com um governo de esquerda no poder sequer se falou disso.

Se você parar para pensar nisso, vai achar problemas rapidamente. Como definir quem vai receber o dinheiro, de quanto dinheiro se fala, de onde sai esse dinheiro, se isso é justo com pobres de outras raças, o quanto a escravidão contribuiu para a pobreza atual de tantos negros… é um assunto muito inflamável. E a verdade é que não existe uma resposta boa para essas questões. Mas se você pensar sobre o que mais pode ser feito além de pagar uma indenização, vai perceber que são todas soluções de longo prazo que vão perpetuar uma desvantagem que negros tem em sociedades como a brasileira e a americana por séculos ainda.

Não tem conscientização sobre racismo que resista a lidar com gente pobre e desesperada todos os dias. Você pode ter toda a simpatia do mundo, mas mesmo assim notar que não tem escapatória rápida para o fato de que o negro nasce mais pobre e tem menos acesso às oportunidades que os brancos têm. Não adianta ser bonzinho, não adianta nem ser tolerante: porque mesmo quem resolve passar a mão na cabeça e dizer que o negro tem direito de cometer crimes por causa dos abusos do passado não está ajudando o negro. Ter expectativas menores com uma pessoa por causa da sua cor de pele pode parecer menos ofensivo, mas é racismo do mesmo jeito: tira da pessoa o direito de ser tratada como adulta responsável.

Eu realmente não acredito que essas manifestações consigam acelerar qualquer processo de integração do negro na sociedade em condições de igualdade, não numa velocidade maior que basicamente não fazer nada. Pode assustar algumas autoridades por um tempo, mas mesmo os EUA sob o governo de um homem negro não conseguiu avançar muito nessa questão. Por isso eu penso que a única forma de realmente chacoalhar o sistema e gerar uma mudança de curto prazo é colocar a carteira no lugar do coração e começar a pagar por uma mudança.

Pagar trilhões de dólares para os negros como uma espécie de “foi mal aí” pela escravidão resolve o racismo? Não. Mas muda as perspectivas: se você tem uma vida estável, não passa muito aperto e consegue viver entre pessoas que te respeitam um mínimo, dói menos ser criticado pela cor de pele. Falamos algumas vezes aqui de racismo contra brancos, o que claramente existe, mas que no final do dia… e eu posso atestar isso facilmente… não tira o nosso sono. Eu sei que pagar reparações parece errado em muitos níveis, mas nem sempre temos opções realmente justas e defensáveis para gerar mudanças no mundo.

Muita gente ia jogar esse dinheiro de volta na mão dos ricos? Claro que sim. Seria um festival de gastos inúteis. Imagina só dar um milhão de reais para cada brasileiro? Ia acabar a carne e a cerveja do país em uma semana. Qualquer esquema de pirâmide seria bilionário. Os clubes de futebol arrecadariam dinheiro para comprar todos os jogadores mais famosos do mundo… o brasileiro enfiaria esse dinheiro no ralo. Mas um número suficiente de pessoas teria a chance de sair da pobreza e montar estruturas sólidas para suas famílias e comunidades. Não precisa de muita gente não.

Muitos desses negros americanos que receberiam a indenização voltariam para a pobreza, mas um número considerável mudaria de patamar, compraria terras, construiria empresas, cuidaria bem dos seus filhos… não dá para saber quem são essas pessoas até elas terem uma oportunidade. E se as reparações fazem uma coisa boa, é dar essa oportunidade.

Talvez não seja realista, talvez o tiro saia pela culatra e gere uma guerra civil, mas se for para analisar a situação, a única bandeira que eu levantaria se fosse um negro americano seria essa. E pode apostar que teriam muitos aliados em outras raças. Mas, como essa conversa nunca avança… todo mundo parece concordar com os protestos. Queria só ver como seria a reação das grandes empresas e dos “aliados” se estivesse pedindo algo real e prático. Enquanto são pobres e jovens quebrando umas vitrines sem uma mensagem muito prática, é fácil ser aliado.

Não mexeu no bolso de ninguém e não vai gerar resultados muito práticos. Por isso que continua funcionando. O que, aliás… foi como todas as outras manifestações desse milênio acabaram. Curioso, não?

Para finalmente aceitar que não sabe definir minha posição política, para dizer que também quer reparações de Portugal, ou mesmo para dizer que só gosta de felipenetar mesmo: somir@desfavor.com

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Comments (8)

  • Acho que o que poderia acalmar os ânimos seria o assassino receber uma condenação bem pesada, deixando claro que esse tipo de coisa não pode mais. Porque o que incomoda não é “só” isso ter acontecido, mas também o fato de isso ter grandes chances de ficar impune ou do assassino receber uma punição bem leve, não só por ser branco, mas também por ser policial.

  • No Brasil, pegariam o dinheiro, gastariam e depois continuariam demandando todo tipo de benefício com argumentos como “é preciso muito mais do que dinheiro para reparar tantos anos de opressão e desigualdade”.

  • Reparações por mapeamento genético
    Se for designado a pagar reparações com base na ausência de antepassados negros, iria sobrar pra meia dúzia de camponeses e sertanejos brancos isolados no cu do interior do Brasil terem que pagar uma quantia absurda pra todos os brasileiros. Sim, sertanejos. No interior do nordeste, principalmente Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (dica: Nova Holanda), tem uma população branca enorme, mas boa parte se passa por “pardo” devido ao excesso de sol:
    https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sert%C3%A3o_nordestino.jpg
    Ser bronzeado não necessariamente significa que você tem um antepassado negro, é só uma adaptação ao ambiente. Já trabalhei com estudantes gringos de intercâmbio aqui em Pernambuco, e alguns deles admitiram que ficaram surpresos com o “excesso” de brancos no interior e nas comunidades pobres. Resumindo, não se deixem levar por essa ilusão de gringo/sulista progressista que acham que o Nordeste inteiro é uma Wakanda. Aliás, que acham que o Nordeste inteiro é uma coisa só (sabiam que existem lugares no nordeste, como Garanhuns, que chegam a 9°C e até possuem festival de inverno?).
    Além disso, é provável que entre os ricos, vários tenham antepassados negros e sejam isentos de pagar.

    Reparações por aparência
    Essa parece mais razoável, porém seria bem complicado dado a enorme miscigenação do Brasil. Tem muitos branquelos de nariz largo e cabelo crespo, e muitos morenos de traços finos e cabelo liso. E essa coisa de fazer um “tribunal” de aparência me parece bem assustadora…

    • “Resumindo, não se deixem levar por essa ilusão de gringo/sulista progressista que acham que o Nordeste inteiro é uma Wakanda”

      Muito bem dito, Lucas. E como baiana, além dos estados citados, acrescentaria a BA tb: Em muitas cidades do interior do meu estado, encontrar um negão é como uma aparição da Virgem Maria e a quantidade de brancos é enorme mesmo no interior baiano(digo isso pois quando menina, viajava muito de férias para o interior e via).

      O número de estrangeiros que se fixaram no interior e que deixaram descendentes tbm é importante.

      Esta ilusão de achar que o NE é Wakanda veio da fantasia militante de movimento racial identitário que primeiramente quis dar a pecha da Bahia ser um “estado negro” (assim como em outros estados do NE tb) quando na realidade apenas umas poucas regiões (especialmente o Reconcavo Baiano e a costa sul), cuja presença negra é bem maior por razões históricas bem conhecidas de todos.

      Esta imagem “enegrecida” do Brasil no exterior é que faz com que os “gringos” se surpreendam com tanta gente como eles nativa do nosso país – e um motivo para trabalhar melhor a imagem étnica do país como um todo, enfatizando a diversidade, mais do que uma pretensa “negritude de maioria” que só serve pra militância e propaganda de turismo, não servindo pra realidade social racial específica nossa.

    • Realmente, o grosso da população do sertão nordestino tem pele clara e nisso talvez pese o fato de a população indígena em tal região ser mais esparsa e o tráfico negreiro ser mais direcionado a região do litoral.
      Não é uma pele tão clara quanto a dos sulistas de origem italiana ou centro-européia, mas é uma pele clara e uma população relativamente pouco miscigenada, sendo que há indicativos de que essa população em grande parte é descendente de semitas (populações de origem judia e árabe que foram convertidas a força ao cristianismo) que viviam na península ibérica e que vieram pro novo mundo para fugir aos olhos da inquisição.
      Uma pergunta que não quer calar é se o sobrenome Andrade não seria uma corruptela do sobrenome Haddad com base na sobreposição de populações. Andrade é comum na Península Ibérica (supostamente de origem portuguesa) e especialmente comum na América Latina. Haddad por sua vez é comum em países de colonização árabe, mas é um sobrenome relativamente incomum na Espanha e incipiente em Portugal, justo onde o sobrenome Andrade é mais forte fora da América Latina.
      Se for o que estou pensando, chamarem o ex-prefeito de São Paulo e candidato pelo PT a presidência em 2018 de Fernando ANDRADE tem lá sua razão de ser.

  • Por fim, o coronavírus agradece pelos protestos, até porque com eles, os índices de infecção que estavam começando a baixar voltam a aumentar e o número de mortes também.

  • A agenda racial entrando de volta na discussão lá da América do Norte é o mesmo que pedir pra se retroagir nos avanços de 1968, ainda que isso não seja tão sentido no curto prazo.
    Lá a eleição presidencial é indireta (com colégio eleitoral na linha daquele que elegeu o Tancredo Neves em 1985) e para eleger congressistas, tem o modelo distrital, com o seu bizarro gerrymandering, o que torna a expressão das posições populares bem mais difíceis de ser captada do que seria por aqui.
    O modelo jurídico de lá, que Moro (aquele DESFAVOR) queria importar grande parte dos dispositivos pra cá, é um modelo que favorece eventuais acordos (que culminam em penas menores) em detrimento de julgamentos (que na melhor das hipóteses pode render absolvição, mas na pior pode render penas pesadíssimas).
    Lá esse policial vai ser pesadamente punido, talvez mesmo quando comparado a eventuais pares que cometeram o mesmo crime… Mas essa é uma realidade de lá e não daqui, onde o corporativismo daria as caras e muito provavelmente o ocorrido seria comutado pra quando muito um homicídio culposo.
    E o paralelo com os protestos no Brasil há QUASE SETE ANOS ATRÁS (ainda estamos entrando em Junho. Os protestos foram de meados pro fim de Junho) é perfeito. Num primeiro momento parece que a agenda avançou, mas mais adiante, vai ficar claro que na prática essa é uma vitória pírrica.
    Se conseguiu comover celebridades? Ótimo! Mas isso na prática mais atrapalha que ajuda. O quadradinho preto não me deixa mentir.

  • Por mim, se essa treta deixar os EUA ocupados e fazê-los parar um pouco de encher o saco do país dos outros, que se quebrem e se matem todos por lá. Não vão fazer falta.

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