Grupo Wagner

Semana passada vimos a maior reviravolta de toda a guerra entre Rússia e Ucrânia, um reality show para ninguém botar defeito. Se faz necessário conhecer um pouco mais dos autores dessa proeza, até mesmo para poder conversar sobre o assunto sem passar vergonha. O conflito cessou, mas o perigo não, por isso entendemos produtivo explicar um pouco mais sobre eles. Desfavor Explica: Grupo Wagner.

Nossa história começa em 1981, quando Yevgeny Prigozhin (se pronuncia “iêvgueni prigojín) foi preso por praticar assaltos na cidade russa de Leningrado (hoje, São Petesburgo). Acabou condenado a 18 anos de prisão, após sufocar uma mulher até a morte com suas mãos, para roubar seus pertences. Não cumpriu a pena até o fim, foi solto em 1990.

Após tantos anos na prisão, teve que fazer bicos para sobreviver e ganhar dinheiro, então, foi vender cachorro-quente. Prigozhin escolheu montar sua barraquinha em um ponto estratégico, onde poderia ter acesso a pessoas influentes e começou a se aproximar destas figuras que poderiam ajudá-lo a subir na vida. Uma delas era o então prefeito da cidade, Vladimir Putin.

Prigozhin é uma daquelas pessoas boas de conversa, que inspira confiança, que convence, que tem liderança. Rapidamente estava ajudando Putin em pequenas questões que não poderiam ser tratadas “oficialmente”, resolvendo os problemas por debaixo dos panos e de formas não muito permitidas pela lei.

Em troca, recebeu ajuda financeira e apoio. Em pouco tempo, abriu um restaurante chique, com a ajuda/pagamento de seus amigos poderosos pelos serviços que prestava em off. Continuava prestando seus serviços de “solução de problemas” e era muito bom nisso, o melhor, fazendo com que os poderosos da época desejem tê-lo por perto.

A relação continuou, sempre nesse esquema: Prigozhin resolvia o que precisava ser resolvido sem respingar nos mandantes e, em troca, recebia cada vez mais ajuda para crescer. Quando Putin chegou à presidência, Prigozhin subiu junto, já que era seu braço direito para estas questões que exigiam mais discrição. Ele passou a ser responsável pela comida do Kremlin (de modo a estar sempre ao alcance de Putin quando alguma “missão” aparecesse) e ficou conhecido como o “Chef de Cozinha do Putin”.

Pelos bons serviços prestados, Putin retribuía a Prigozhin não apenas com cargos, mas com regalias: deu a ele o monopólio de sua área de atuação oficial, a culinária. Todo evento público importante teria as refeições servidas por ele e por seus funcionários. Desde escolas militares até estatais, todos eram obrigados a contratar o serviço de Prigozhin, que, a esta altura, tinha uma empresa especializada nisso, chamada “Concord”.

Obviamente não é algo passível de confirmação, mas o que alguns historiadores dizem é que existia uma meia dúzia de cozinheiros verdadeiros contratados e todo o resto eram pessoas que, assim como Prigozhin, estavam ali para resolver os problemas de forma silenciosa.

Prigozhin buscava as pessoas mais perturbadas que encontrava para integrar seu grupo, geralmente entre os presos e condenados por crimes bárbaros: o estado liberava o preso e ele passava a integrar esse grupo que trabalhava para o Presidente.

Estima-se que em pouco mais de cinco anos, só a prestação de serviços oficial de Prigozhin (comida), ou seja, aquela declarada e documentada, tenha recebido mais de 3 bilhões de dólares apenas em contratos com o governo. Com o crescimento, vinha a diversificação de atividades. Por exemplo, também pertence a ele a Internet Research Agency (IRA), principal fazenda de trolls da Rússia, envolvida em propaganda online e agitação dentro e fora do país. Lembram da confusão envolvendo Rússia e as eleições dos EUA? Pois é.

A coisa cresceu de tal forma que já dava para se aprofundar na atividade principal. Em 2014, fundou-se uma nova empresa para abrigar os prestadores de serviços escusos de Putin. Uma série de documentos oficiais corroboram esta versão, como por exemplo uma ordem do Putin para ceder terras que pertenciam ao Ministério da Defesa para seu amigo Prigozhin, com o objetivo de treinar “voluntários” que receberiam treinamento militar, mas não teriam qualquer vínculo com o exército russo.

Porém, não seria plausível colocar um chef de cozinha à frente de uma empresa com outro propósito que não gastronômico, então o ex-oficial do exército russo Dmitriy Valeryevich Utkin (que se dizia ser o braço direito de Prigozhin) foi escolhido para ser o fundador. Esse respondia pelo codinome de “Wagner”.

Utkin, como vocês podem imaginar, segue a mesma linha de brutalidade e crimes que Prigozhin e Putin. Ocupava uma alta patente militar e era veterano de guerra, mas também tinha um longo histórico de resolver problemas extraoficialmente. Não dá para dizer que ele é “acusado de ser” neonazista, pois ele mesmo se encarregou de deixar isso bem claro: possuí várias tatuagens com símbolos nazistas em partes visíveis do corpo e escolheu inserir “Wagner” no seu nome por causa do compositor Richard Wagner, o favorito de Hitler.

Assim nasceu o Grupo Wagner, fundado oficialmente por Dmitriy “Wagner” Valeryevich Utkin, mas, na verdade comandado por Prigozhin, que, no começo, negava sua participação, mas recentemente (em 2022) acabou assumindo publicamente (em suas redes sociais) que foi ele o real fundador e comandante.

Por isso, você vai ler que o Grupo (ou Batalhão) Wagner recebeu esse nome por causa do seu criador e também vai ler que recebeu esse nome por causa do compositor favorito de Hitler. Ambas as informações são verdadeiras.

O Grupo Wagner agora era multitarefas, multidisciplinar, não precisava mais se disfarçar de empresa de alimentos. Podiam basicamente contratar qualquer profissional e passar abaixo do radar. Talvez você se pergunte como cresceram tanto em tempos de paz na Rússia, afinal, qual seria a demanda?

Como o Somir bem explicou no texto de sábado, todo grande governo conta com um exército paralelo, que são popularmente chamados de “mercenários”, para resolver questões delicadas de forma pouco convencional. O próprio governo americano tem vários grupos assim (estima-se que ao menos 12), financiados por ele para agir onde interessa.

Em bom português, os mercenários fazem o trabalho sujo tiram do caminho quem está atrapalhando ou pegam o que querem através de tortura, estupros e execuções, mas sem qualquer ligação formal com o governo, assim, se forem pegos, não respinga no mandante: é um mecanismo chamado “negação plausível”, o clássico “Quem eeeeeuuuu? Eu não, foi ele!”.

Durante muito tempo os mercenários do Grupo Wagner foram mandados a países abandonados pelo mundo (aqueles onde ninguém liga se ocorrer uma barbárie) para as mais diversas tarefas: depor ditadores, colocar ditadores no poder, silenciar quem precisava ser silenciado e até saquear. Além de pagamento em dinheiro e favores, também recebiam carta branca para explorar eventuais recursos naturais valiosos destes lugares.

Isso é algo pouco comentado: o Grupo Wagner não é um grupo de mercenários maltrapilhos que praticam violência em troca de dinheiro. É um negócio, antes de mais nada. Os mercenários são apenas uma forma de viabilizar esse negócio. É sobre dinheiro, o grupo armado é só o cartão de apresentação. Mineração, construção civil, hotelaria… eles estão nos mais diversos nichos.

Atuaram em países como Síria, Líbia, Sudão, Moçambique, Mali, e outros. Inclusive atuaram na Venezuela para defender Nicolás Maduro, o best friend do presidente de vocês, o que explica, em parte, por qual motivo Lula não critica a Rússia nem depois de descobrirem um campo de concentração de crianças na Ucrânia: é amigo dos seus amigos e, em uma situação extrema, ele pode precisar deles.

Então, o Grupo Wagner, além de ser muito bem remunerado, ainda pode pegar “souvenir” dos lugares nos quais atua. E isso pode significar ouro, petróleo, pedras preciosas e muito mais. Só para citar alguns exemplos, no Sudão e na República Centro-Africana o grupo recebeu direitos de exploração de minas de ouro e diamantes. Na Síria, o Wagner Group explora campos de petróleo. Como vocês podem imaginar, a “empresa” virou um monstro gigante, enriqueceu e cresceu.

Estima-se que teria (sem contar com eventuais baixas na guerra da Ucrânia) 50 mil mercenários para missões, isto é, o vagabundo que vai barbarizar o “inimigo”. Fora os burocratas e demais profissionais necessários para manter esse império em funcionamento.

Sua principal forma de recrutamento de mercenários é tirar condenado de presídio (dão preferência a assassinos que cometerem os crimes com requintes de crueldade) e possuem carta branca do governo para tirar da cadeia quantos presos quiserem.

É um trabalho ingrato ir para uma batalha com o Grupo Wagner. Segundo informou o próprio Prigozhin, de cada 100 homens que vão, 80 não voltam para casa. Além de serem usados para barbárie, frequentemente são colocados como escudo humano na linha de frente.

Mas, também usam as redes sociais para recrutar jovens do mundo todo, para outros cargos. Possuem perfis em mais de 15 idiomas para isso e contratam todo tipo de profissional, desde médicos a TIs, pelo Twitter e pelo Facebook. Pagam muito mais do que o mercado e geralmente dão um adiantamento do primeiro ano de trabalho. Por exemplo, para um cargo sem muita qualificação, pagam 3.500 dólares por mês, pagando muito mais para profissionais qualificados. Os contratados devem apagar todas as suas redes sociais e se apresentar no local combinado, na Rússia.

Daí você pode se perguntar o que fez uma parceria tão bem-sucedida e de tantos ruir? Uma série de fatores, mas, segundo Prigozhin, o principal deles é a “inveja”. Senhoras e senhores, o maior mercenário do mundo meteu essa: é a inveja.

A maior parte do atrito se dá entre os chefes do exército russo Sergei Shoigu (Ministro da Defesa) e Valery Gerasimov (Chefe do Estado Maior das Forças Armadas) e Prigozhin.

Prigozhin alega que seus mercenários são muito mais eficientes do que o exército russo e isso vem despertando inveja de comandantes e até do alto escalão, pois frequentemente são cobrados por Putin de forma comparativa: quando fracassam em uma missão são recriminados dizendo que os mercenários conseguiram. Isso teria feito, ainda de acordo com Prigozhin, que o exército russo comece a sabotar os mercenários, para que suas derrotas não tenham um padrão de comparação que indique incompetência.

Difícil saber o que realmente aconteceu, porém algo é notório: o que quer que seja, emputeceu violentamente um homem que é parceiro do Putin há mais de 30 anos e já deve ter visto (e contornado) todo tipo de piti egóico.

Não foi uma divergência interna nem um desentendimento. Não foi fofoca, Prigozhin fez vários vídeos claramente fora de si de tanta raiva. Entre outros fatores que corroboram para a percepção de que ele está descontrolado foi o caminhão de ofensas racistas que ele despejou sobre Sergei Shoigu (de origem sibério-mongolica), a acusação de que a Rússia mente nos dados da guerra (as perdas seriam muito maiores) e mente na motivação (não haveria indício de atividades nazistas na Ucrânia). Encheu a mão de merda e jogou no ventilador.

Ele disse ainda que o Shoigu não sabem liderar um pelotão (de fato, ele era apenas um bombeiro, que foi colocado no cargo em 2012, ao que tudo indica para não correr o risco de ameaçar o Putin, por não ser nem popular, nem muito inteligente) e, para finalizar, Prigozhin ainda chamou o Putin de traidor, afirmando que por causa disso a Rússia terá um novo Presidente. Uma metralhadora de merda. Pode até ter feito alguma cordo, mas o que foi dito não pode ser desdito e sujou demais a todos os envolvidos.

Não parece ser paranoia. Outros membros do Grupo Wagner confirmam esse boicote. Dizem que pararam de receber armamentos, munições, recursos e até que são regularmente atacados pelo exército russo. Por sinal, inicialmente, a bronca de Prigozhin parecia ser apenas com o Ministro da Defesa e com o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas. Mas, quando Putin não tomou o lado deles, foi promovido a inimigo também.

Não são palavras vazias. O Grupo Wagner efetivamente vem agindo, além de ameaçar. E de forma cada vez mais intensa.

Na categoria “moderada”, capturou o comandante da 72.ª Brigada da Rússia, o tenente-coronel Roman Venvitin e fez um vídeo humilhante com ele. Não temos como saber o que aconteceu, mas ele aparece em um vídeo, todo arrebentado, dizendo que ordenou a seus soldados que ataquem um comboio do Grupo Wagner e que a motivação do ato foi estar bêbado e desgostar dos mercenários. Na categoria “foda-se tudo”, marchar em direção a Moscou para matar o Putin.

Ao que tudo indica, o estopim para tudo estourar teria sido um ataque a míssil contra o Grupo Wagner, promovido pelo Ministro de Defesa da Rússia. Em um primeiro momento, o ataque foi negado, depois, admitiram com uma postura “foi mal aí, foi engano”, mas o caldo entornou. O Grupo Wagner recalculou a rota e resolveu, além de xingar muito, agir, avançando em direção a Moscou.

Tomou cidades russas sem muita resistência, inclusive Rostov, uma cidade de considerável relevância. Os vídeos indicam que a cidade foi tomada com facilidade parecia a polícia deixando os patriotas entrarem em 8 de janeiro. Eram visíveis militares russos de braços cruzados deixando o Grupo Wagner passar. À medida que iam tomando cidades, entraram nos presídios e liberaram os presos, para que eles se juntem ao grupo na marcha para Moscou.

A pouca resistência que teve, foi rapidamente neutralizada. Quem derruba mais de um helicóptero não está de brincadeira. Chegou bem pertinho de Moscou (tanto é que já haviam colocado barricadas nas estradas para tentar impedir que passem) e, segundo indica o site Flightradar24h, que apresenta dados em tempo real de voos oficiais ao redor do mundo, o avião presidencial saiu de Moscou e foi para São Petesburgo na madrugada de sábado, o que indica uma fuga de Putin. Você pode fazer acordo, mas não consegue desumilhar alguém.

Quando a militância estava pronta para dizer que o Grupo Wagner estava sendo pago pelos EUA para atacar a democracia Russa, do nada, Prigozhin, na porta de Moscou, disse que não iria prosseguir pois não queria derramamento de sangue. Curioso um mercenário sanguinário ter esse rompante de consciência, não? Só não é mais curioso do que mandar grupo nazista para desnazificar a Ucrânia. Fizeram as pazes, aos 48 do segundo tempo. Vamos ver quanto tempo vai durar.

Ninguém sabe bem o que aconteceu e os termos do suposto acordo entre o Grupo Wagner e Putin nem valem ser discutidos pois, seja lá o que tenha sido acordado entre eles, jamais viria à tona.

Especialistas “putinólogos” dizem que alimentar rivalidades internas é uma das principais estratégias de Putin, assim seus subordinados brigam entre si, se enfraquecendo e ninguém tem força suficiente para peitá-lo. As dissidências internas servem para que ninguém confie em ninguém, o que impede que se unam contra ele.

Ao que tudo indica, Putin vem alimentando uma rivalidade entre a chefia militar e o Grupo Wagner faz tempo, mas agora parece ter saído do controle. Putin anda ruim de matemática ultimamente, os riscos calculados deles parecem muito, mas muito mal calculados.

O fato é que essa situação não foi boa para ninguém: difícil confiar em um grupo mercenário que não respeita o sigilo do negócio e ainda se volta contra o contratante (quem vai querer contratar eles agora?) e mais difícil ainda ter alguma fé no poder de um líder que peida para os próprios mercenários. Sai todo mundo arranhado e provavelmente ainda veremos mais desdobramentos desse atrito, que, quando relevantes, serão abordados aqui no Desfavor.

A qualquer momento o Grupo Wagner pode atacar Putin e vice-versa. A qualquer momento também podem se retirar da guerra na Ucrânia, enfraquecendo a Rússia. Não que o país dependa deles, a Rússia tem pelo menos outros 15 grupos mercenários atuando (um deles pertencente a Sergei Shoigu, o Patriot PMC), mas esse era seu grupo mais importante.

Se Putin for inteligente, manda o Grupo Wagner para brincar em algum país africano distante no qual eles consigam ter bastante lucro, mas, ainda assim, nada impede que eles vazem segredos militares para a Ucrânia ou para os EUA. Nada impede que o Ministro da Defesa caia de alguma janela para acabar com o impasse. Tudo pode acontecer.

A única certeza nessa história é que a coisa não voltará a ser como antes. Vamos ver quem é mais esperto e quem “vence” nessa guerra interna. Com este texto você tem acesso a informações básicas sobre o Grupo Wagner e Prigozhin. Façam suas apostas, adoramos ouvir as teorias do leitor.

Para dizer que chamará Prigozhin de Pirigozin para sempre, para dizer que deve ter muito bilionário russo puto com o prejuízo dos embargos que essa guerra está causando ou ainda para dizer que a merda de contratar mercenário é que sempre vai ter alguém para pagar mais: sally@desfavor.com

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Comments (20)

  • Pessoal, BREAKING NEWS.

    Um Embraer Legacy (BRASIL-SIL-SIL) com dez passageiros caiu perto de Moscovo, e as agências de notícias russas estão a informar que o Prigozhin estava no avião e morreu. Já veio um canal ligado ao Grupo Wagner confirmar a informação.

    O cara foi de arrasta para cima.

  • Cumpadi já foi

    A parada do neonazismo na Ucrânia tem cara de False Flag russa… E pior, daquelas bem malfeitas.
    E se nem se deram ao trabalho de maquiar melhor, bem, é porque tem o controverso Stephen Bandera na sombria história ucraniana.

    • Tem neonazista aos baldes naquela região, tanto Rússia como Ucrânia. Sempre teve. Seria como invadir o Rio de Janeiro alegando que tem traficantes e usar traficantes para a invasão.

      • Ativistas neonazi estão presentes na Ucrânia e dão as caras no underground da política europeia, tendo até mais influência naquelas bandas do leste europeu.
        E sei que na Rússia da era Yeltsin tinha um partido nazibolchevique (?!) que mesmo que tenha perdido influencia política sob o mando putinista, ainda tem influência nos bastidores.
        Nós aqui temos também nossos nazipardos tanto na direita quanto na esquerda, sendo que os do segundo grupo são mais dissimulados, escondendo seu sentimento anti-judeu em uma suposta solidariedade a Palestina.

  • Isso não foi teatrinho não? Seguindo todo o roteiro com direito a plot twist no final? Sério que o cara ia surtar depois de mais de 30 anos fazendo esse tipo de “trabalho”? Nunca saberemos…

  • Aqui no Brasil nem precisaria de mercenário, tem tanto gado na esquerda e na direita que o povo faria essas coisas aí tudo de graça, isso se próprio gado não PAGAR pra isso (vide o povo fazendo pix pro Bolsonaro).

  • Eu nem imaginava que a situação na Rússia estivesse assim tão feia! Assustador saber que um país desse tamanho e com armas nucleares é governado por esse tipo de gente. E, apesar de essa pendenga com o Grupo Wagner ter aparentemente esfriado, não estou tranquilo. Quem sabe que tipo de estrago eles ainda podem fazer…

    • Todos os países grandes tem mercenários, que são macacos com fuzil, no sentido de serem animais irracionais sem discernimento (antes que me acusem de racismo). É um risco que a humanidade corre faz tempo.

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