FAQ: Coronavírus – 16

Muito boa sua coluna, para quem como você mora em um castelo. Não tenho 70 bozos para dar numa máscara e ficar lendo que a Princesa diz que se não usar N95 ou PFFnãoseioque vou morrer. Nem todo mundo é rico. Se você acha que está ajudando está enganada. Você está colaborando com o aumento de suicídios durante a pandemia dizendo para as pessoas que a única forma de se proteger é algo que elas não podem comprar.

Ok. Vamos por partes.

Você tem dois reais para gastar em uma máscara? Se tem, recomendo que, primeiro me peça desculpas, e depois venha aqui e compre uma máscara boa para se proteger:

https://www.pffparatodos.com/

Lembrando sempre que não temos patrocinadores, que não ganhamos um centavo ou permuta ou qualquer benefício quando indicamos algo. É uma indicação de coração, para que todos saibam que existem máscaras boas que não são caras. Nesse site você encontra uma grande variedade de PFF2, com diversos preços, indicações de estoque (onde estão disponíveis) e até dicas para saber se uma máscara é falsificada.

Pelo visto eu não soube explicar bem a classificação das máscaras. Quando alguém cita um nome seguido de “nãoseioque” é sinal de que a informação não chegou como deveria. Vamos corrigir esse erro.

PFF é a sigla que designa a categoria de uma máscara no Brasil, de acordo com a quantidade de partículas que ela é capaz de filtrar/barrar. PFF significa “Peça Facial Filtrante”. Elas não são usadas apenas por médicos, mas por qualquer pessoa que lide com agentes tóxicos no ar, como por exemplo mineiros, pintores e outras categorias que lidam com esses materiais.

O gênero de máscaras PFF pode ter diferentes níveis de filtragem:

PFF1: Filtragem de, no mínimo, 80% das partículas que estão no ar
PFF2: Filtragem de, no mínimo, 95% das partículas que estão no ar
PFF3: Filtragem de, no mínimo, 99% das partículas que estão no ar

N95 nada mais é do que a PFF2, mas no padrão de classificação americano. N95 é como se chama a PFF2 nos EUA. Por algum motivo que eu desconheço o nome americano ficou mais popular do que o brasileiro, então a gente tem por hábito se referir a ela como “N95”. Na União Europeia ela se chama FFP2 e na China KN95. Pronto, você já pode comprar a máscara certa em qualquer lugar do mundo.

Máscaras caseiras, de algodão ou outros tecidos caseiros não fornecem a filtragem necessária para barrar o coronavírus nessa nova variante, que é muito mais contagiosa. Repito: não é que o vírus tenha aprendido a entrar na máscara, é que qualquer quantidade mínima que entrar te pega. E muitas vezes as máscaras caseiras acabam custando ainda mais caro que a PFF2.

O que se recomenda é usar a partir da PFF2 em diante. Qualquer PFF2, não importa a marca, tem a mesma capacidade filtrante (95%). Em tese, ela costumava ser encontrada em lojas de materiais de construção, mas, como não moro mais no Brasil, não sei dizer se ainda continuam a ser vendidas assim. Acessando o site que a gente recomendou no começo da postagem você consegue descobrir como comprar perto da sua casa ou online.

E, se você não tem nem dois reais para pagar em uma máscara, a Princesa que Mora em um Castelo te dá uma dica alternativa, que não é o melhor dos mundos, mas certamente é melhor do que máscara de algodão que vende em lojinha: coloque um filtro de café de papel dobrado dentro da sua máscara (pode ser colado com esparadrapo, de modo a cobrir seu nariz e boca quando a máscara estiver em uso), ele não oferece a mesma proteção de uma PFF2, mas certamente aumenta a proteção da sua máscara de pano.

Mas, não basta comprar a máscara certa, é preciso saber usar. Ela deve se encaixar perfeitamente no seu rosto, estar “apertada” o suficiente para que não entre ar pelas laterais, pela parte de cima ou pela parte de baixo, nem mesmo quando você fala, ri, tosse ou boceja. Faça o teste na frente do espelho.

Em um mundo ideal, para que o encaixe seja perfeito, 100%, zero risco, seria bom não ter barba no rosto. Não vou entrar no mérito de custo/benefício de fazer a barba, mas se eu fosse homem no meio da danação que está o Brasil hoje, eu faria minha barba, para melhorar o encaixe da minha máscara se tivesse que ir a locais com alto risco de contaminação.

Máscara “apertada” incomoda? Incomoda. Mas respirador incomoda muito mais, principalmente quando não tem anestésico para intubar uma pessoa e ela tem que ser amarrada na cama para suportar o procedimento. Então, não me parece ser hora para reclamar de incômodo. Comprem suas PFF2 e usem da forma correta, não é hora de improvisar.


Outro dia você disse que não ia entrar em certos pontos pois a informação poderia causar medo. Você acha que não é hora das pessoas ficarem com medo? Poderia compartilhar essa informação que você decidiu não compartilhar no último texto?

Não acho que o medo seja o caminho não, mas sim, posso compartilhar a informação, afinal, estamos tentando sempre estar um passo à frente do que acontece aqui no Desfavor. Quem estiver em um dia ruim ou fragilizado ou não quiser ser bombardeado com más notícias, por favor pule para a pergunta seguinte.

O colapso sanitário, quando o sistema de saúde não dá conta de combater uma doença e salvar vidas, é a porta de entrara para um inferno. O que pode se seguir é um colapso funerário, ou seja, o país não consegue dar conta dos próprios mortos. E isso não significa que os coveiros ficarão exaustos, o buraco é muito mais embaixo.

O colapso funerário desencadeia uma série de problemas para sociedade, alguns temporários, outros permanentes. Como não tem crematório no Brasil suficiente para tantos mortos, algo precisa ser feito com os cadáveres. Geralmente, são enterrados. Mas, nessa quantidade, os locais e a profundidade das covas começam a ser um problema. Essa quantidade de mortos a serem enterrados podem gerar uma série de problemas, alguns leves, outros muito, muito graves.

Pode ser desde infecções bacterianas secundárias até coisas muito mais graves como a contaminação dos lençóis freáticos, que contaminam não água que chega até você, como também os alimentos que você consome. A humanidade já viu isso acontecer e não foi bonito. Na Índia, quando aconteceu, morreram 20 milhões de pessoas. Além dos humanos, tudo que precisa de água para viver, desde uma alface, até uma vaca, fica contaminado.

Um colapso desse nível derruba o país. Nenhum país compraria nada de origem vegetal ou animal para ingestão do Brasil, pois estaria contaminado (e sim, eles descobririam, pois testam tudo). Isso poderia gerar um colapso econômico monstruoso e um colapso social digno de apocalipse.

E quando se chega a esse ponto, não há retorno imediato, o país passaria por muitos anos difíceis. Não digo difíceis de austeridade, digo difíceis de fome, doença e morte, pouco importando se a pessoa tem dinheiro ou não. Não seria a maior tragédia sanitária do país, que é o que acontece hoje, seria a maior tragédia sanitária do mundo.

Não estou dizendo que vai acontecer. Estou dizendo que PODE acontecer. O problema é que no Brasil não leva a sério o “pode acontecer”. Quando, um ano atrás, nós falamos do risco de mutações do vírus que o tornem mais letal e façam colapsar o sistema de saúde, choveu comentário dizendo que éramos “pessimistas”, “alarmistas” e que “seria muito azar uma mutação justamente como essa”. Aconteceu. Em pandemia não se deve pagar para ver.


Esse novo remédio para tratamento de covid liberado pela ANVISA tem eficácia comprovada? Pode ser usado de forma preventiva e ajudar o Brasil na pandemia?

Vou explicar sobre o antiviral Rendesivir, mas antes quero deixar uma dica que ajuda a responder qualquer dúvida sobre a eficácia de medicamentos para tratamento de covid: observe se o mundo todo está comprando, se o mundo todo está saindo no tapa pelo remédio, se os países que são grandes potências mundiais estão gastando bilhões para ter o medicamento. Se a resposta para essas perguntas for “não”, ele provavelmente não resolve porra nenhuma, como é o caso do Rendesivir.

O objetivo do Rendesivir é reduzir a quantidade de vírus dentro do organismo de uma pessoa já contaminada, impedindo que ele se “reproduza”, que ele se multiplique. Ele faz isso através de uma enzima (papo técnico: “RNA polimerase dependente de RNA”) que tem o poder de interferir no processo de replicação do vírus. Portanto, desde já vocês podem perceber que não é tratamento precoce, muito pelo contrário, é tratamento para quem está com o corpo tomado pelo vírus, hospitalizado.

O medicamento foi testado em pessoas já hospitalizadas e com problemas avançados em decorrência de covid (pneumonia, necessidade de oxigênio, etc.). Só por aí a gente vê que não vai ajudar o Brasil, pois não vai impedir ou atenuar o colapso no sistema de saúde: quem precisa de hospital vai continuar precisando de hospital. O objetivo do Rendesivir não é impedir a hospitalização e sim que, uma vez hospitalizado, o paciente precise passar menos tempo internado.

Para aprovar o Rendesivir, a ANVISA avaliou o resultado de apenas 3 estudos clínicos (fase 3) onde constataram alguns dias a menos de internação hospitalar em pacientes que usaram a medicação, mas não viram diferença na taxa de mortalidade, ou seja, vai continuar faltando vaga em hospital no Brasil, mesmo que ele seja utilizado. Além disso, o mundo todo está criticando esses estudos, pois eles foram patrocinados pela Gilead, detentora da patente do Rendesivir. Ao que tudo indica, os resultados não batem com os de outros estudos.

Outros estudos (avalizados pela OMS) mostraram resultados bem menos promissores, onde o medicamento não chega a reduzir nem mesmo em um dia o tempo de internação. Isso fez com que a OMS desaconselhe o uso do Rendesivir publicamente, uma vez que sua eficácia parece ser muito pequena ou nula quando o tratamento é observado por pessoas imparciais.

Como se não bastasse um resultado controverso e contestado, o custo do tratamento é muito caro. Ele custa, em média, 3 mil dólares, quase 20 mil reais, e, até aqui, não é coberto por plano de saúde.

Portanto, é um gasto grande para um retorno que, até então, se mostrou pequeno. Tanto é que você não escuta países comprando Rendesivir em massa e tratando doentes em massa com ele. Não te salva se você ficar mal a ponto de morrer e, na melhor das hipóteses (ainda questionada) você fica uns dias a menos no hospital.

Então, não, não serve com tratamento precoce, não ajuda a evitar colapso no sistema de saúde e a eficácia do medicamento é muito controversa. Não contem com ele. O que funciona continua sendo isolamento e vacina.


Deu ruim com a vacina de Oxford? Tem um monte de país civilizado suspendendo sua aplicação, pode resumir para a gente o que aconteceu?

Depende do seu conceito de “dar ruim”. Vamos a um resumo dos dados e, no final, você me diz se acha que deu ruim ou não.

A Agência de Vigilância Sanitária Europeia relatou 30 casos de coagulação de sangue considerada excessiva e/ou trombose em 5 milhões de pessoas vacinadas com a vacina de Oxford. Colocando em contexto, isso representa 0,0006% da população que recebeu esta vacina.

Os casos estão sendo estudados, até agora não se entendeu bem de onde vem esse problema. Pode ser da vacina, pode não ser da vacina. Na dúvida, enquanto se investiga criteriosamente a origem dessa anomalia, alguns países suspenderam sua aplicação, até terem certeza de que é um evento não relacionado com a vacina.

Os países que suspenderam de fato são países considerados “sérios”: Dinamarca, Noruega e Islândia suspenderam o uso de imediato, enquanto Áustria, Letônia, Estônia, Lituânia, Luxemburgo, Itália e Holanda suspenderam a aplicação de alguns lotes que eles entendem que podem estar com problemas. Mas, alguns países considerados cautelosos, como o Reino Unido, não suspenderam a aplicação dessa vacina.

Poucos dias atrás a OMS se posicionou publicamente e disse que a vacina é segura e que não há qualquer relação desses eventos com a vacina, dizendo que a incidência desses problemas na população, sem qualquer fator externo, está dentro do percentual de 0,0006%.

Vale lembrar que, mesmo que se prove a relação dos eventos com a vacina, problemas em 0,0006% da população vacinada é esperado e até considerado um índice baixo de efeitos colaterais. Também vale lembrar que o índice de mortalidade/sequelas que o covid deixa é bem maior do que isso, portanto, ainda que os eventos sejam causados pela vacina, é mais seguro se vacinar do que não se vacinar.

Ainda vale lembrar que os países que puderam se dar ao luxo de suspender a aplicação da vacina de Oxford são países que tinham outras opções de vacinas para aplicar em sua população, caso contrário, talvez não a tivessem suspendido, pois, como dissemos, o risco da covid é bem maior.

Não tem nada catastrófico acontecendo. Em tese, todos os pacientes vacinados do mundo são acompanhados e cada reação à vacina está sendo catalogada, no que se chama Fase 4 de estudos, como já explicamos em outros textos. Portanto, o mundo inteiro está atento e trocando informações sobre o que acontece com cada pessoa vacinada.

Óbvio que em uma situação hipotética onde uma pessoa já possui qualquer problema ou propensão de coagulação ou trombose, tendo outra vacina disponível, é melhor adotar a via alternativa, até que esses eventos sejam esclarecidos. Mas, se fosse comigo e eu não tivesse outra opção de vacina, eu tomaria mesmo assim. Na dúvida, converse com seu médico.

Para dizer que quer conhecer meu castelo, para dizer que torce para que um dos efeitos colaterais do corona a longo prazo seja esterilidade ou ainda para dizer que já vai comprar sua PFF2: sally@desfavor.com

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Comments (44)

  • Do FAQ do tal site:
    “Se minha PFF2 ficar úmida de suor durante o exercício físico, é necessário descartá-la?
    Suor não atrapalha a eficiência do filtro. Depois do exercício, é só colocar a máscara para secar em lugar ventilado e sem incidência direta de luz solar.
    Fonte: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acs.chas.0c00054
    Algo a comentar sobre se é possível praticar atividade física com esta coisa?

  • Para oa Impopulares que usam o Instagram, o perfil @qualmascara tem várias dicas sobre marcas de máscaras N95/PFF2, como usar, como detectar falsificações, como saber se está bem vedada, e até como elas funcionam/protegem é explicado. Página completa, recheada de informações.

  • tem uma live do atila iamarino acontecendo agora e ele esta falando as mesmas coisas que a sally, inclusive que se o mundo todo nao esta brigando por um remedio, é sinal de que ele nao e eficaz

    • Sempre uma honra convergir com alguém formado em microbiologia e doutor em virologia, com pós-doutorado na Universidade Yale e, mais importante de tudo, que foi aluno de um Impopular.

      desfavor > Yale

  • Off topic

    Gostaria de pedir opinião dos demais integrantes dessa República, pois considero o povo daqui sensato e prático.
    É o seguinte: semana passada foi decidido pelos 15 anos sem aumento no serviço público e algo que chegou a ser atraente agora fica cada vez mais complicado.
    Por isso, penso em iniciar a migração para outra área, principalmente para a de tecnologia.
    Qual seria a mais “fácil” para começar do zero para uma pessoa completamente leiga na área? Qual seria a com mais oportunidades?
    Agradeço a todos que puderem me ajudar com sugestões.

    Ps: eu fico imaginando como vcs seriam na vida “real” :)

    • Vou começar dando a minha opinião: qual é a área que você mais gosta? O que te desperta maior paixão por fazer?
      Corra atrás daquilo que é mais atraente para você (seja em tecnologia ou não), o resultado é uma mera consequência disso.

    • Importantes as colocações da Sally.

      Falando especificamente de mercado:
      – desenvolvimento para apps e HTML;
      – inovação em saúde e medicina digital.

      Desenvolva bastante seu perfil, esta é uma das maiores dificuldades em se recrutar profissionais de TI hoje em dia. Aliar um bom perfil ao conhecimento técnico faz diferença.

      • Valeu Morgana!
        Vou verificar as opções nessas áreas para ontem. Preciso me reinventar profissionalmente já pensando no pós aposentadoria.

    • Respondendo a como alguns de nós somos na vida real (é uma fanfic, tá? haha):
      A Sally é mó gata, cabelo perfeito, fortinha, sempre elegante. O Somir tem uma barriguinha, barba por fazer e pelos no peito. A Talento é peituda e coxuda, mó gata; enquanto que a Morena Flor é morena alta, e belos olhos. A Ana94 tem o cabelinho channel, rosto redondinho, e é magra. O Fabio Peres eu já vi numa rede social certa vez, ele é rechonchudinho. O Charles D.G. é tiozão daddy grisalho bariguinha de chop camisa social, e o W.O.J. tem as pernas peludas e uma piroca enor… tá, parei! rs

      • Ge, tu é menino ou menina?

        (Mil desculpas por estar falando sobre essas coisas em um tópico que aborda um assunto tão sério quanto a pandemia…foi mal!).

        Eu imagino a Sally estilo sarada com carinha de marrenta…seria tipo panicat mas inteligente. O Somir como um nerd clássico, com direito a óculos e camisa de super herói, e com uma (não tão) discreta pancinha. O F5 no mesmo estilo mas alto e magro. A Morena Flor com cabelos encaracolados e olhos verdes (não sei a razão mas só consigo imaginá-la com olhos desse tom). Ainda não consegui criar uma imagem física do W.O.J. mas o acho muito inteligente e participativo (e desconfio de uma quedinha intelectual dele pela Sally).

        • Saloli, posso falar só por mim, mas considero que eu e a Sally somos apenas bons amigos, mesmo sem termos nos encontrado pessoalmente. Não é difícil gostar dela. Tenho afinidade com o jeito dela de pensar, de se expressar e de enxergar o mundo. Já quanto à minha aparência, não sei se ajuda, mas te digo que, lá pelos meus 18 anos, havia quem me achasse parecido com o ator Dean Cain, da série “Lois & Clark”, por causa dos óculos, e que, durante a faculdade, por eu ter deixado uma barba meio que “por fazer”, cismaram que, pelo meu corte de cabelo, eu parecia o Thiago Lacerda fazendo o papel de “Matteo” na novela “Terra Nostra”. Até me chamavam, de brincadeira, pelo nome desse personagem da novela. Eu mesmo, no entanto, não me acho parecido com nenhum dos dois.

          Dean Cain como Clark Kent: https://i.pinimg.com/originals/d8/ea/14/d8ea14f91f1b0b5966e73dae4fa5c378.jpg

          Thiago Lacerda como Matteo: https://i2.wp.com/atitudeevisao.com.br/wp-content/uploads/2018/09/personagens-inesquec%C3%ADveis-matteo-battistella-thiago-lacerda-terra-nostra.jpeg?resize=303%2C410&ssl=1

        • Boatos que sou menino mesmo… rs
          Na casa dos 30 já com cara de 20 e poucos.

          Quanto à Sally, eu já vi várias imagens sobre quem supostamente ela é, mas se uma das imagens que vi, vinda de um membro antigo aqui da república que encontrei pessoalmente uma vez, for verdadeira mesmo, então ela é loira, do cabelo liso, carinha fofinha, e fortinha. Assim, não bombada, mas dá pra ver que é mulher que se cuida.
          Quanto ao Fabio, eu vi um perfil numa rede social aí (não posso dizer qual é pra ninguém sair correndo lá atrás dele, né? Vai que…) e, se for a foto dele mesmo, ele realmente é rechochudinho.
          O W.O.J, a imagem que eu tenho dele é desses tiozinho old school que usa dessas camisas aí de algodão com estampas de bandas dee rock – tipo The Cure, AC/DC, Aerosmith e essas coisas aí -, bracinho tatuado, toca guitarra e bebe whisky.

          Ahh e até onde eu sei, não é estritamente proibido falar sobre outros assuntos nos comentários, o que não pode é importunar nível hard como uns marcieis da vida por aí. E eu sei, embora o assunto do momento seja extremamente sério, acho que tem que relaxar um pouco também. E doce engano quem acha que esse site é todo sério, ora bolas, temos até cu no meio! E o senso de humor da Sally, quando está em alta, é algo bem peculiar… rs

    • Sugiro Analytics, Big Data, Inteligência Artificial. Em empresas, órgãos de persecução e de supervisão estão engatinhando…

  • Pois é, vi no Mercado Livre não é cara a máscara boa. Às vezes a porcaria de tricô furadinha é mais cara do que a N95. Li que as não N95 até protege os outros, eu como sou egoísta quero é me proteger, então peguei a N95.

  • “Fui lá” e achei o seguinte:

    “Evite comprar KN95. Esse modelo não é certificado no Brasil e não tem o elástico mais adequado para vedação.”

  • Sally, de tudo o que li hoje, o que mais me deixou preocupado, sem dúvida, foi o trecho sobre a possibilidade de, se as coisas continuarem nessa escalda, vir a acontecer no Brasil o que você descreveu como “um colapso econômico monstruoso e um colapso social digno de apocalipse”. Mas o pior em um cenário desses não seria sequer a terrível perspectiva de não haver “retorno imediato” e de possíveis “anos difíceis de fome, doença e morte” que levariam o país à “maior tragédia sanitária do mundo”.

    Para mim, as duas questões mais preocupantes numa situação dessas são: 1- A triste constatação de que esta pocilga “não leva a sério o ‘pode acontecer'” e 2- No caso de uma desgraça dessa magnitude ocorrer, o “Fator Brasil” aniquilaria por completo toda e qualquer mínima chance de recuperação. O que digo pode soar como excesso de pessimismo, mas é de se esperar que o país simplesmente imploda e um outro melhor NÃO nasça no lugar.

  • Colapso funerário não é tão difícil assim de acontecer. Lembram da boate Kiss? Quando ocorreu a tragédia, a cidade não tinha caixões suficientes para dar conta da demanda, e nem capelas funerárias. Por isso velaram as vítimas num estádio. Isso tudo foi documentado. Claro que no caso da covid, nem velório tem.

    Quanto às máscaras, é questão de prioridade. Se realmente custasse 70 reais, às vezes a pessoa gasta isso em balada, ou pra comprar maquiagem…

    • É que no Brasil tem essa crença de que, para ser bom, tem que ser caro. Por isso as pessoas acham que só estão protegidas com uma máscara cara. Às vezes, um máscara de pano custa o dobro de uma PFF2 e protege muito menos.

    • Temos muitas! É a melhor notícia do mundo que a ciência tenha conseguido desenvolver uma vacina em apenas um ano, isso é praticamente um milagre!

      Outra boa notícia é que não estamos falando de algo que entra na sua casa e te mata lá dentro, como um bombardeio ou um atentado terrorista. Depende de você, se você ficar em casa, está protegido.

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