Desfavor Explica: Falácias. (Parte 1)
| Somir | Desfavor Explica | 109 comentários em Desfavor Explica: Falácias. (Parte 1)

Sei que pode ser um choque para vocês, mas eu adoro discutir. Seja lá o assunto, se permitir um embate eu já começo a achar divertido. E de tanto discutir e irritar outros seres humanos, acabei adquirindo um conhecimento mais… tático… sobre as falácias. Por isso escrevo um guia simplificado sobre as mais comuns, com um foco no que se pode depreender de quem as usa. Talvez tenhamos muitas partes… Mas vamos para a Parte 1.
FALÁCIAS
Falácias são argumentos logicamente inconsistentes. Mas não confunda isso nem por um momento com um argumento perdedor. Uma falácia bem colocada pode virar completamente uma discussão em favor de quem a utilizou. Aqui não adianta ser romântico: “Aprender” costuma estar abaixo de “vencer uma discussão” na escala de prioridades de muita gente.
Reconhecer falácias comuns e saber como desarmá-las é uma forma de defesa pessoal intelectual. Já disse aqui e repito: Retórica deveria ser matéria de escola, a quantidade impressionante de discussões vazias e inúteis que ocupam tempo e dedicação de tanta gente nesse mundo funciona como uma âncora social. Quero só ver empurrar religião goela abaixo de gerações treinadas em lógica e argumentação…
Várias das falácias se misturam, algumas argumentações golpistas podem estar carregando várias delas ao mesmo tempo. O meu guia não é um “tratado acadêmico” que visa falar sobre todas com suas denominações originais, e sim agrupá-las em blocos baseados nos seus objetivos.
Mas não vamos nos estender demais, tem muita falácia para mencionar e poucas páginas para preencher:
AD-HOMINEM
Começo com essa porque é uma das mais famosas, quase todo mundo já ouviu falar do nome em algum momento e pode apostar que eu, você e geral já usamos até cansar. Ad-hominem acontece quando alguém ataca quem diz uma coisa como forma de rebater o que essa pessoa disse. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa… Mesmo que você ache que alguém não tem “moral” para dizer algo, isso não derruba ou comprova o argumento dela.
O argumento é soberano. Se você não está tratando dele, você está discutindo outra coisa. Exemplo: “Histérica argumenta que homens só se importam com a aparência do sexo oposto. Somir rebate dizendo que Histérica é mais feia que a fome e que isso explica suas impressões”. Embora Histérica pareça mesmo com um cão chupando manga, isso não rebate a proposição de que homens se importam mais com a aparência do sexo oposto. Torna-se uma discussão secundária sobre a suposta feiúra de Histérica e suas implicações.
Como se pode perceber no exemplo, ad-hominem é excelente para matar uma argumentação (lógica) no berço. Tanto que tende a ser a resposta inicial padrão da maioria das pessoas incapazes ou sem vontade de travar uma discussão inteligente. Passeie por qualquer comunidade virtual hoje em dia e note como discussão é 90% ad-hominem. Essa falácia se espalha numa reação em cadeia quase que incontrolável, então MUITO cuidado se você quer travar uma discussão interessante: Evite usá-la e desarme-a IMEDIATAMENTE.
Felizmente, é relativamente simples controlar uma discussão ameaçada pelo ad-hominem se você estiver calmo e souber como reagir. Se você foi vítima dela, ignore completamente o desvio causado pela falácia e repita o argumento racional. Nem OUSE avisar que a percebeu, em muitos casos a outras pessoa nem entende que usou uma falácia e vai entender como um ataque pessoal. Repita calmamente seu argumento até ele ser tratado. Ou a pessoa cansa e desiste, ou você consegue a abertura necessária para avançar no seu ponto.
Se você usou uma, pode até parecer estranho vindo de mim, mas… retrate-se. Não precisa baixar a cabeça ou concordar com nada, só precisa dizer de forma clara que errou ao trazer a discussão para o campo pessoal e que quer mesmo é discutir o assunto de verdade. Normalmente as pessoas ficam desarmadas com civilidade dentro de uma discussão. Siga como preferir.
Agora, se você só quer encher o saco, comece a discussão com uma e não pare mais. Parabéns: Você aprendeu a fazer uma discussão de Facebook!
O que NÃO é ad-hominem: Uma briga entre duas pessoas onde se argumenta qual delas é pior. Se o cerne da questão é definir por que você não gosta de uma pessoa, criticá-la é um argumento logicamente consistente. Todo ad-hominem é um ataque pessoal, mas nem todo ataque pessoal é um ad-hominem.
APELO À AUTORIDADE
Estou misturando algumas outras falácias nesse bolo, porque o que vale para esta análise é a ideia básica. Apelo à autoridade é uma falácia clássica onde uma pessoa disfarça a opinião de alguém como argumento factual. Como somos uma espécie tarada por especialistas e figuras de autoridade para nos dizer o que é certo ou errado, é outra falácia que vive aparecendo por aí. Da mesma forma que o ad-hominem, aqui o problema é que QUEM diz se torna mais importante do QUE essa pessoa diz.
Mesmo os maiores especialistas e os experimentos mais detalhados podem estar errados. Além disso, não podemos confundir dedicação com eficiência e/ou capacidade. Exemplo: Existem muitos especialistas em curas por cristais, o que não torna suas opiniões menos inconsistentes com a realidade percebida e o conhecimento acumulado pela medicina.
Opiniões são opiniões independentemente de suas fontes. Se um criacionista tenta defender seu argumento de que a evolução é uma mentira baseado nas palavras de um cientista conhecido por ele que também é criacionista, isso não torna ambos menos deslocados ou negadores da ciência. O argumento DEVE ser capaz de andar com as próprias pernas.
Vamos analisar alguns tipos de argumentações falaciosas comuns nesse gênero:
“Somir diz que o homem é resultado da evolução. Zé Ruela rebate dizendo que Charles Darwin renegou sua teoria no leito de morte e aceitou a palavra de Deus.”
Essa é fácil de perceber porque vai TÃO longe que fica parecendo falácia mesmo, mas e para desarmar? MESMO concedendo que isso seja verdade (o que não é, não passa de mito), o argumento de que a vida no planeta Terra evoluiu está baseado em milhões de evidências independentes da opinião de seu proponente.
“Zé Ruela diz que tem inúmeros especialistas que corroboram com sua ideia de que brancos são mais inteligentes que negros. Somir segura a vontade de mandar um ad-hominem e pede as fontes. Zé Ruela apresenta um site chamado ‘Superioridade Ariana’.”
Pode até parecer que está fácil identificar a falha aqui, mas muita gente se perde. O problema é que os especialistas são especialistas em OPINIÃO, não se submetendo a padrões mínimos de credibilidade pelo método científico. Especialista na própria opinião todo mundo pode ser. A argumentação em si continua no mesmo pé.
“Somir diz que a humanidade evoluiu comendo carne. Maria Ruela rebate dizendo isso é mentira porque muitos especialistas concordam que o ser humano não precisa comer carne.”
Essa poderia até mesmo entrar em outra categoria, mas aqui é importante para ressaltar um ponto importante: O argumento é o que vale. Mesmo que todos os especialistas em nutrição do mundo concordem que comer carne não é necessário, não tem porra nenhuma a ver com o argumento de que o ser humano evoluiu comendo carne. Muita gente se esconde atrás de especialistas e autoridades.
Via-de-regra, toda a argumentação religiosa é um apelo à autoridade. Um ser mágico disse uma porrada de coisas e todas elas são verdade, porque ele é perfeito. E sabemos que ele é perfeito porque ele disse que era perfeito. Quer dizer, supostamente disse…
A melhor forma de lidar com quem usa essa falácia é novamente se ater ao assunto original. Mesmo que o especialista esteja “do lado” do adversário, esse especialista ainda precisa defender o argumento da mesmíssima forma. Muito metido a intelectual vai tentar te afogar em citações e referências a autores diversos para evitar o que mais teme: Ter que explicar porque tomou o lado que tomou na discussão. Continue apontando para a pessoa com a qual você discute, e não tenha vergonha de ir conferir uma ou outra fonte antes de retornar.
E se quiser ser chato: Rebata com MAIS fontes e especialistas. Lembre-se: Ganha quem citar mais obras. Bônus para quem passa bibliografia enorme com um monte de coisas que pouco ou nada tem a ver com o assunto.
ANEDOTAL
Essa merda de classe de falácia é tão comum quanto fácil de desmontar. Basicamente é usar uma experiência pessoal para desmerecer uma argumentação geral. Vemos isso com muita frequência aqui em nossa república, principalmente nos comentários da coluna “Ele disse, ela disse” quando o tema gira ao redor da “guerra dos sexos”.
Argumentos muito abrangentes são complicados, afinal, eles tem que colocar no mesmo saco muita gente ao mesmo tempo. Faz sentido que tenhamos cuidado com generalizações, já que muitas decisões importantes são tomadas com base nelas. Mas isso não significa que o conceito de média deixe de ter seu valor.
Médias levam sim em consideração extremos, e não é o ato de apontar um deles que invalida um argumento. Exemplo: “Sally diz que fumar faz mal para a saúde e que Somir tem que parar o quanto antes. Somir rebate dizendo que uma tia sua fumava três maços por dia e morreu com 98 anos de idade. Sally inventa um novo palavrão com 98 sílabas.”
Se a média sugerisse que tabagismo não interfere com a longevidade de uma pessoa, o argumento até faria sentido. Mas como a média sugere exatamente o oposto, apontar um caso de uma pessoa que durou tanto tempo fumando se torna uma falácia. Não prova nada. Não interfere na média e acaba levando a discussão para longe do ponto original.
Essa falácia é extremamente nociva para a qualidade de uma discussão se você estiver diante de uma plateia hostil ou pouco educada. É assustadora a quantidade de pessoas que não consegue entender que está aplicando um argumento furado nesse caso. O conhecimento empírico é uma das fundações do aprendizado humano; e pra muita gente, é basicamente o que sobra para formar suas opiniões.
Rebater uma falácia anedotal exige cuidado. Até mesmo para não ferir os sentimentos da outra pessoa, se é que você se importa com essa frescura. Por mais que a falha na argumentação seja muito clara, lembre-se que naquele momento a pessoa tende a se colocar no papel de fonte. Desmerecer uma falácia anedotal pode ser enxergado como desmerecimento da credibilidade da pessoa.
Se você não quer essa pessoa na defensiva, lembre-se de adicionar o exemplo à argumentação enquanto explica (de preferência bem devagar e com palavras simples) que mesmo aceitando o exemplo, não altera a média. Volte a falar da média o mais rápido possível e mantenha o assunto por lá.
Ah, e se quiser pentelhar… é só usar falácia anedotal, em qualquer situação, a qualquer hora.
Bom, quinta página, ainda faltam várias outras. Não sei se vocês gostaram de ler, mas como eu gostei de escrever, continua nos próximos capítulos…
Nossa!! Descobriu o Brasil!!….
Sally e Somir devem estar profundamente orgulhosos de seus respectivos discípulos. Eles criaram asas e agora já estão até caindo no pau! Sozinhos!!!
Acho que isso merece um Strogonoff.
Nossas crianças estão crescendo…
Como muitos aqui, eu usava Falácias e nem sabia do que se tratava. Mas agora vou ficar mais esperta e argumentativa, graças ao Somir :)
Como eu disse antes, falar sobre falácias pode ocasionar histeria severa.
Fale mais!
Não há como negar, o Somir é um especialista na babaquice humana.
E só para reforçar, o texto foi excelente. Acho que um dos mais claros e mais bem explicados que o Somir já fez. Espero que a parte dois venha ainda essa semana, enquanto eu ainda estou com tempo…
“Não há como negar, o Somir é um especialista na babaquice humana.”
Essa frase já entrou na minha lista de possíveis frases de lápide.
E o próximo vai demorar um pouco ainda. Não vai ser sexta e semana que vem é semana temática, mas eu vou continuar sim.
Adorei o texto. Um dos melhores que ja li por aqui! Um problema que vale a pena destacar é que quem usa muito de argumentação capenga muitas vezes nao tem bom raciocínio lógico, e por isso qualquer debate (no sentido de troca de idéias) tem menos chances de resultar em uma experiencia positiva.
Eu concordo com isso mais do que gostaria.
Sally sempre diz que tem muito o que extrair de gente mais simples, e realmente algumas vezes saem pérolas de sabedoria humana delas, mas é um saco ficar abrindo tantas conchas… Tem que amar mesmo interação, que nem ela.
Também concordo com isso, pessoas com raciocinio lógico falho raramente tem muito a oferecer. Claro que existem exceções de pessoas com uma intuição muito forte ou com muita experiência, mas é claramente a exceção.
Eu até faço tentativas com essas ostras…mas são de curta duração, se a pérola não aparecer logo eu desencano. O detalhe é que mesmo pessoas com nível melhorzinho muitas vezes tem raciocínio tosco, não é exclusividade de pessoas com pouca educação.
Não sei se vem ao caso, mas creio que caberia na “ad-hominem” a falácia que se limita a atacar a escrita/pronúncia incorreta da oposição. Tudo bem que uma pessoa que escreve muito errado – ou fala muito errado – possivelmente não possui bons argumentos – inclusive em geral é o tipo de pessoa que usa “ad-hominem” aos montes -, porém acho degradante quando encontro discussões onde fulano tenta desarmar o sicrano porque este cometeu algum pequeno erro de concordância ou até mesmo um erro de digitação, mesmo o último tendo argumentado sem falácias. Quem faz isso pra mim recebe o carimbo de deficiente cognitivo merecedor de deboche ácido.
BioniCão apontou algo muito interessante, mas que considero delicado. Em muitas discussões, a meu ver, não existe exatamente “certo” e “errado” – talvez não porque são inexistentes, mas pela dificuldade de reconhecê-los -, existe mais a existência de um bom argumentador e de um mau argumentador. Então a questão de aprender ou ensinar se perde, pois nesse tipo de discussão não há exatamente o que aprender ou ensinar, há simplesmente a percepção de cada um sobre determinado assunto e o embate das teorias para se descobrir qual é mais bem elaborada/construída. Agora, você pode aprender através disso? Claro. Mas isso não significa que a sua teoria está errada. Ela apenas pode não ter sido tão bem elaborada quanto a do outro.
Enfim, adoro uma discussão e creio ser o melhor método para por a prova minhas teorias e ter um parâmetro sobre a estabilidade delas, e portanto costumo defendê-las com unhas e dentes, muitas vezes me passando por cabeça-dura. Mas, por outro lado, quando meu intuito é aprender não costumo discutir, costumo pesquisar, ouvir/ler, pensar e perguntar. :)
Ótimo texto, Somir.
No meu comentário, “querer estar certo” é o mesmo que “querer estar com a razão”. É óbvio que existem discussões sem certo/errado, onde o que vale é a opinião. Embora não ache que o texto do Somir se refira a esse tipo de embate.
Discussões sobre comidas, quem é o melhor jogador (de qualquer coisa), ator preferido, melhor viagem, são todos exemplos assim, onde 2 pessoas podem ter opiniões distintas e estarem certas.
E não é delicado não. Simplesmente me recuso a prosseguir numa discussão onde não está claro que vou aprender ou ensinar algo, onde sei que não haverá troca. Nesses casos me recolho ao meu “diálogo interno” onde sei que sempre aprendo algo.
P.S. O Chelsea tem que ganhar do Curintia !!!!
Desculpe, mas vou ter que discordar. E eu discordo pois acredito que há poucas discussões onde você está certo e o outro errado ou vice-versa.
Discussões ocorrem justamente porque o que é discutido deixa margens pra mais de uma interpretação. Seja no campo científico, seja no campo “gosto/crença pessoal”. No campo da crença, por exemplo, existe religião porque não há maneiras de testar a existência de um ser onisciente, onipotente e onipresente, assim como existem ateus porque há como desmitificar algumas “lendas religiosas”. Porém, há um abismo entre esses dois fatos, onde cabem outras formas de crenças e descrenças. Já no campo científico, há vários indícios de que somos carnívoros, e há outros que dizem que não somos. E aí, repito o que eu disse: é uma questão delicada.
Há muita coisa que o ser humano desconhece, e são poucas as que ele tem certeza sobre como funciona, logo optar por uma coisa ou outra não implica exatamente em estar certo ou errado, mas sim no quanto você se aprofundou naquilo ou se você tem um bom raciocínio.
Por isso, na minha lógica, uma discussão mais tem a ver com a quantidade de conhecimento e retórica do que um compromisso com os fatos. E partindo desse pressuposto, discussões servem mais para você ter um parâmetro sobre o seu raciocínio pessoal e conhecimento do que para aprender algo, uma vez que até o companheiro de discussão mais dotado de dados científicos e pesquisas possíveis pra defender sua opinião, tem o receio de você ter encontrado uma pesquisa que desmente tudo o que ele supostamente comprovou.
Mas enfim, essa é uma opinião pessoal, discussão sem certos e errados. Haha. :)
Correção: quis dizer onívoro e não carnívoro.
“Não sei se vem ao caso, mas creio que caberia na “ad-hominem” a falácia que se limita a atacar a escrita/pronúncia incorreta da oposição.”
Concordo. É um argumento falacioso sim. A ideia deveria valer mais que a apresentação, e não é um “pobrema” que vai mudar o sentido de um argumento.
Mas eu só acho importante não ser leniente demais com quem comete esses erros. A partir de um certo ponto, o desconhecimento e/ou descaso com a escrita/pronúncia começa a interferir no argumento em si.
Gente que fica com vocabulário limitado ou escreve muito errado e confuso injeta uma falácia não intencional no seu argumento: Ambiguidade.
Concordo muito, Somir. Não me incomodo com erros, desde que não prejudiquem a interpretação. Um ponto muito válido!
Como sempre, adoro quando o senhor fala de comunicação humana!
Curti o “senhor”. É o primeiro passo para meu plano de ser tratado por “Grande Líder”. Mas cada coisa ao seu tempo.
Eu acho que voces deveria sair na porrada.
“Não há falácia que resista a uma porrada bem dada.”
Me dá cancer no ceerebro quando eu discuto com uma pessoa que lança mão de falacia.
Como a maioria não sabe que zorra é isso as vezes temos que ser polido e saber derrubar o argumento da outra de forma light, principalmnete se for parente. Mas como meu objetivo é sempre ganhar a discussão e se possivel esculachar com a cara do meu oponente, detono a falacia dele e se possivel ainda tbm faço uso falacias.
Nunca vou esquecer de uma prima religiosa que me faloou que “Cientistas” provaram que a Teoria da Evolução não existia, falacia do apelo à autoridade, minha unica reação foi perguntar qual o nome do cientista e o artigo, se ela me tivesse me mandasse. Hahahaha. Ela ficou sem reação.
Maravilha de texto somir. Favor fazer um explicado a falácia do Escoces de verdade
Vai estar no próximo sim. É uma com um dos nomes mais legais…
“Certas palavras têm o significado errado. Falácia, por exemplo, devia ser o nome de alguma coisa vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar falácias em todas as suas variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa Falácia Negra.”
Luis Fernando Veríssimo, em seu melhor. Melhor escritor do país, na atualidade.
Humor inteligente é outra coisa.
Eu NECESSITO encontrá-lo pessoalmente, pagar de tiete e matá-lo de constrangimento. S2
Tem um texto engraçado sobre falácias no livro “As calcinhas cor-de-rosa do capitão”. O título é “O amor é uma falácia”. De resto, todas já estão bem explicadas aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A1cia
Nossas definições de bem explicadas diferem. Pra mim explicar desse jeito ainda deixa as coisas muito impessoais e “decoreba”. Mas é bacana para conhecer todos os tipos, até porque eu vou limar vários por aqui.
“Petitio principii:
Demonstrar uma tese partindo do princípio de que já é válida.
Ex.: É fato que a Bíblia é infalível, portanto todos devem buscar nela a verdade.
A premissa foi tomada como verdadeira sem prova.”
É aquele mesmo papo de “Se a Bíblia prova a existência de Deus, os gibis provam a existência do Batman”? É engraçado, anyway.
Quando eu percebo uma falácia, tento desarmá-la o mais cordialmente possível.
Quando você aponta que percebeu que a pessoa está usando esse artifício, ela tende a se colocar tão na defensiva que o assunto acaba se perdendo, principalmente se ela não souber o que diabos é uma falácia.
Ou seja, se for uma pessoa querida, eu dou preferência a tentar encerrar a discussão num empate técnico do que colocar as cartas na mesa.
Empate técnico pode ser bom para a relação, mas procurar meio termo em tudo também rende uma falácia. Eu acho mais certo dar “pausas estratégicas” numa discussão com uma pessoa querida do que se comprometer com um meio termo sem concordar com ele. Deixa o assunto assentar, deixa a outra pessoa mastigar um pouco o assunto, mudar de ideia no meio de uma discussão é raríssimo…
Além disso, ficar apontando falácias como argumentação também é uma falácia… Vou deixá-la por último nos textos, por motivos óbvios.
Na prática, quando ver que não pode vencer uma discussão – pois os dois lados são irredutíveis, vc pode tentar conseguir a simpatia de outros leitores que podem pender a balança de forma favorável.
É complicado, pois o ponto que eu defendo é sempre o menos popular. Acho que sou muito azarado.
Mas a tática é boa.
O problema da minha tática também está em não demonstrar o quão inválido era o argumento do oponente pra ele mesmo. Por se tratar, no caso, de uma pessoa querida, fico com o peso de não ajudá-la a perceber essas inconsistências.
Agora, essa falácia de apontar falácias me deixou curioso, pois não tenho um conhecimento muito técnico sobre o assunto, conheço apenas as falácias mais usuais. Aguardemos os próximos, então, pois a abordagem está bastante prática e didática.
O texto é interessante mas realmente fica complicado tentar usar esse tipo de conhecimento numa discussão, você teria que parar e consultar o manual antes de seguir…
Eu considero falácias basicamente desonestidade intelectual. Quando a pessoa faz de propósito e a todo momento, não vejo porque seguir discutindo com a pessoa. É o caso de petistas, esquerdistas, ambientalistas, religiosos e corintianos em geral. Meu tempo é valioso demais pra isso.
Quando a pessoa faz sem querer e portanto não faz isso toda hora, acho que não é necessário manual de falácias para desmontá-las, o uso da lógica e argumentação em geral é suficiente. Nesse caso continuo a discutir mas confesso que são pouquíssimas pessoas que se encaixam nesse perfil.
Discutir com alguém cujo objetivo é ESTAR CERTO é perda de tempo. Prefiro discutir com pessoas que querem APRENDER e ENSINAR. Pois só pode ensinar quem está sempre aprendendo.
Mas o texto é bacana mesmo, vamos ver os próximos.
“Discutir com alguém cujo objetivo é ESTAR CERTO é perda de tempo. Prefiro discutir com pessoas que querem APRENDER e ENSINAR. Pois só pode ensinar quem está sempre aprendendo.”
Não poderia concordar mais. É frustrante perceber que não vai vir NADA do outro lado de uma discussão, e se você se render à inutilidade do processo e sair dela, ainda te taxam de perdedor! Conhecer falácias ajuda a pentelhar essa gente chata que quer estar certa…
“Jogo estranho esse, às vezes o único movimento vencedor é não jogar.”
É um ótimo texto…
Passei por isso alguns anos atrás e poderia ter me saído melhor se tivesse esse conhecimento. A outra pessoa chegou num fórum para “estar certa”, jogando um monte de teorias diferentes num mesmo saco, chamando todas de “falácias” (deve ser a estratégia que vc citará no seu último texto) e usando a estratégia da autoridade. Foi quase citar um phd em cristais místicos, mas eu tentei citar outros teóricos e virou uma discussão infinita… Confesso que em determinado momento passei a ficar com raiva e, mesmo que algum ponto do que ela dissesse pudesse ser interessante, também me fechei a qualquer coisa que viesse dela.
Eu terminei apagando o post todo (porque eu era dona da bola… há), mas acho que teria sido muito mais produtivo para os demais (ela não tinha salvação, já que estava “certa”) se tivesse seguido o conselho de só voltar para os argumentos.
Melhor coisa que eu já li aqui escrita pelo Somir. E esse comentário do BioniCão foi um excelente adendo. Somir, estou esperando pelos próximos textos…
Exatamente como penso. E pessoas assim terminam afastando as pessoas. É um saco!
O universo jurídico está repletas delas…
*repleto
Nesse ponto eu gosto mais da publicidade. O direito… em tese… deveria desarmar e invalidar todas elas. A publicidade tem que torná-las invisíveis!
Somir, vc poderia escrever mais sobre isso (publicidade). Acho a base teórica interessantíssima, só que hoje qualquer pivete que saiba “desenhar” ou entenda de photoshop se auto-denomina publicitário – as campanhas da Copa que o digam.
Tem a Publiciotários. Como eu ando postando pouco, está pouco “populada”, mas eu vou começar a trabalhar mais nela…
Texto legal.
Bem educativo pras pessoas da RID. Tomara que tenha outros.
Quem sabe assim vocês brigam mais? Eu peço tão pouco…
Somir, discutir nem sempre é brigar. Aliás, quase nunca deveria ser… E, parafraseando um trecho de um comentário do BoniCão que você mesmo destacou, em um mundo ideal as pessoas discutiriam para aprender e ensinar e não para tentar provar suas “certezas” de todo e qualquer jeito. O problema é que, infelizmente, não vivemos em um mundo ideal… Talvez quando vocês invadirem o Suriname, sei lá…
Peço licença ao BioniCão – e a você – para destacar de novo: “Discutir com alguém cujo objetivo é ESTAR CERTO é perda de tempo. Prefiro discutir com pessoas que querem APRENDER e ENSINAR. Pois só pode ensinar quem está sempre aprendendo.” Trecho e idéias exemplares.
Tudo bem, discussões inteligentes realmente valem mais a pena, mas…
Essa não é uma opção válida para todas suas interações. Tem gente que simplesmente não vai se abrir enquanto você não der umas pancadas (mesmo que falaciosas) bem dadas. O “lance” de trollar é buscar o que está atrás da máscara e expor hipocrisia e contradição.
Aprender também pode ser um processo egoísta, fazendo do outro a cobaia. Dá para reconhecer melhor as próprias máscaras se você aprende a derrubar as dos outros.
Mas não é lá muito nobre, confesso.
Vai ter o “Red Herring” nos próximos capítulos?
Vamos por ordem alfabética. Essa é uma das mais importantes e vai estar num dos textos… Mas pelo o que eu estou organizando aqui, o “astro” do próximo vai ser o Espantalho.
O AD-HOMINEM era divertido na época das trollagens no Orkut…
O combo troll: Espantalho, ad-hominem, ad-hominem, ad-infinitum…
Quem disse que trollagem não é uma arte?
Se o Somir fosse bom em manter o foco, o “manual troll” teria sido escrito…
Achei um texto de ‘produção textual’ da PUC bastante interessante.
Ele começa com várias falácias, que a primeiro momento parecem difíceis de serem rebatidas, até que vc leia abaixo cada tipo de argumentação correlacione com as frases iniciais.
http://www.pucrs.br/gpt/falacias.php
Uma pena ser díficil lembrar de todos a todo momento, pois isso requer treino, e no caso tempo.
O ideal seria andar com o manualzinho debaixo do braço junto com algumas coisas do Dale Carnegie. E então vc pode retirar o seu diploma de manipulador bacana.
Achei interesssante o agrupamento de tipos que fez em seu texto, e aguardo os próximos.
Bacana o material. Estou tentando fazer um agrupamento “original” para escrever os textos, justamente para simplificar para quem quer usar no dia-a-dia. Separar pelo “golpe” (quebrar discussão, mudar de assunto, enganar, confundir) parece mais prático do que decorar uma por uma.
Bem no final do link, tem um texto ‘interessantissímo’ (se ler, entenderá), sobre falácias.
Da pra entender tudo de uma forma bem pratica num pequeno conto de amor, e mostra a necessidade de dominarmos as ramificações da falácia.
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/amorfalacia.htm
Ps.: O que ocorre com as notificações por mail das postagens?
Exato. Esse é o texto ao qual me referi. Foi publicado em uma coletânea de contos de autores ingleses e norte-americanos.
No livro o casaco não era de couro preto, era de pele de marmota. Fica mais engraçado.
Muito bacana o post, Somir! Admito que sou tapada e não entro em discussões por medo de perder, ou de pagar de otária, mas com essas lições quem sabe eu me sinta um pouco mais confiante.
É válido debochar da pessoa quando o nível intelectual dela está muito aquém do necessário pra manter uma discussão? :P
p.s.: só eu acho que a contagem de páginas do Somir tá errada? Pra mim isso não deu cinco páginas não…
Na dúvida, se atenha ao assunto. Assim que você perceber que está falando de outra coisa no meio de uma discussão, pode apostar que teve uma ou mais falácias no meio.
Debochar, até onde minha experiência em ser desagradável me ensinou, funciona muito bem com pessoas mais ou menos do SEU nível intelectual. Isso se você quiser avançar a discussão. Se a pessoa não entender a piada, você fica parecendo maluco ou otário, atrasando todo o processo…
Debochar de gente mais articulada te rende um contra ataque dolorido, debochar de gente pouco articulada não adianta porque ela leva a sério. É engraçado, pelo menos…
p.s.: Eu cheguei na quinta página e fechei o texto. O guia desfavor de paginação (sim, tem!) considera fonte Verdana 11, se ajuda na contagem.
Ah, sim, eu considero o deboche a “zoada final”, quando tu tá falando X e a pessoa Y e começamos a andar em círculos. Como o BioniCão (esse nick me lembra a TV Colosso, HAHAHAHA) disse, o objetivo nem sempre é GANHAR, e sim APRENDER, mas tem pessoas patéticas e limitadas que nem pra isso se prestam. Debater em público (aka Facebook) é ainda mais engraçado, porque sempre vai ter mais gente pra te dar razão. Pelo menos, intuitivamente, já sabia que usar ad hominem é errado, e é o que mais tem.
p.s.: teu texto pareceu menor do que os da Sally, acho que é porque tu faz os parágrafos menores, ou seja, acaba tendo mais “espaçamento”.
Eis que a famosa frase “Discutir na internet é que nem Paraolimpíadas”…
p.s.: Sally gasta cinco páginas para dar “bom dia”!
Eu lembro dessa frase com frequência e me sinto um pouco envergonhada, mas é mais forte do que eu… Na verdade, tenho mais é me divertido aloprando os outros e vendo a galera curtir meus comentários. É pura realização pessoal/confete.
Perdi a Era de Ouro do Orkut, pois era uma reles adolescente com internet discada em casa (vai lá levar uma semana pra responder um tópico!), sinto que tenho essa lacuna a preencher na minha vida. Eu podia tá lendo um livro ou vendo Star Trek (Data S2 ) enquanto isso, sou ridícula. :P
Vou dormir mais inteligente hoje. Ja vi, li, ouvi e até mesmo usei esses “argumentos”, mas néao sabia que tinham um nome.
Falácia é o tipo da coisa que todo mundo acaba usando. Mesmo as mais escrotas não precisam ser fruto de má-fé, são armadilhas comuns de lógica.
É muito útil entender porque elas são inconsistentes, muito mais do que saber seus nomes.
Caralho…. um manual chato sobre como ser chato!!
Pra quem se diz “Sapiosexual”, vc esta mais uma vez se contradizendo.
Só pra não perder o costume decerto.
Aprendeu uma palavrinha nova e achou ‘cool’ adicioná-la ao nick.
E daí??? o que voce tem haver com isso???
Com sua falta de coerência?! Nada.
Mas é sempre divertido aponta-la.
Eu acho que voces deveria sair na porrada.
“Não há falácia que resista a uma porrada bem dada.”
Coerencia do que garoto??? Achei bobo…
Eu tenho direito de nao gostar….
E isso eh opiniao = nao gostei
Nao tem que ter coerencia de nada…
Ah ta. Desculpa.
É que por um momento achei que vc soubesse o que significa “Sapiosexual” e que imaginasse que entender sobre falácia é a base de um pensamento lógico, e este é a base da inteligência, que permite ‘pensar corretamente’.
Novamente dou o braço a torcer: eu errei.
Ps.: “Não há falácia que resista a uma porrada bem dada.” – Rindo alto sem fazer barulho.
O que é sapiosexual pra você??
Sapiosexual pra mim é alguém que se sente atraído pela inteligência da outra pessoa antes de qualquer coisa… E por vocês não me levanta nem um pelo.
Você não faz nenhum sentido pra mim… não acho graça em nada que comenta… e acho você tão chato quanto esse texto e o Somir.
O imaginável… o bobo chato que rir sozinho dos proprios comentários chatos…
Pois saiba que não sou ingrato, e a opinião que levantou não é mútua.
Eu rio dos seus comentários.
;)
Eu rio, Eu oceano, Eu mar, Eu poça, Eu tanque de água…
Aproveita e se afoga!!
Desenhando:
Inteligência lhe atrai…
No entanto, vc se diz – pelo menos por aqui no Desfavor, cercada de ‘burros chatos’ que não lhe atraem. O que acredito que a maioria dos desfavores pode não concordar.
Não satisfeita, vem comentar de forma gratuita em um texto sobre falácia – que como disse é a base de um pensamento lógico, e portanto base da inteligência, a ‘chatisse’ do mesmo. Somir e vários outros filósofos acreditam que possa estar errada, pesquise.
Das duas uma:
Ou vc não é Sapiosexual coisa nenhuma e gosta da ‘mediocridade’ do desfavor e seus leitores que sempre critica e responde.
Ou vc é burra mesmo e tem uma visão alienada de inteligência.
Se continuar neste caminho, depois de achar um texto sobre inteligência chato, vai começar a ser intolerante com piadas, se afastar dos amigos, perder o sexy appeal com os homens (são todos burros), cometer ‘netcídio’, e ter de voltar para o Brasil, se contentando em passear no meio daqueles pobres da Lorena com a Haddock Lobo.
Melhoras.
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Guia prático para Larissa se exercitar – Neste post pode ter sido usado: ad-hominem, dicto simpliciter, falso dilema, argumentum ad populum, apelo á autoridade, reduction ad absurdum e post hoc engo propter hoc.
nao meu bem… voce eh chato… so voce.
eu gosto mais dos textos da Sally que os do Somir. Ponto. exclamacao!
Fiz um comentario de que achei o texto chato e voce e meia duzia de gato pingado se deram o trabalho de me criticar porque nao fui na onda de todo mundo.
Soooooorry! Mas o blog esta aqui para que a opiniao seja exposta. Seja negativa ou positiva.
Seus conselhos voce guarda para quem voce conhece pessoalmente. Porque esse eh o tipo de conselho chato, vindo de uma pessoa chata, que nao sabe como eh minha vida e fica tentando me trollar e adivinhar como eh…. coisa de chato mesmo.
Sua respostas nao me atraem, nao acho graca… entao nao se esforce… agrade a outra.
De homem eu to muito bem obrigada. Ele nao eh chato como voce. Ele eh legal. Ta?! joinha?!
#cara chato….
outra coisa….
em nenhum momento chamei alguem aqui de burro.
nao coloque palavras onde elas nao existem…
falei chato.
voce cria coisas… eh do tipo de pessoa que le um conto e aumenta um conto. feio isso….
eu nao me acho mais inteligente que ninguem… e no mundo as pessoas tem gostos diferentes… tipo bom gosto.
e eu nao tenho que ler isso e ficar elogiando se nao achei nada demais…
Qual a parte do “chato”, me esquece… voce nao entendeu?!
Dificil…
Como desmontar uma ou mais falácias – Por L. Sapiosexual
“Vc é chato, o que escreve é chato, sua vida é chata, seus conselhos são chatos, e provavelmente seu pé é chato.”
Meu pinto é chato…
No sentido de entediante ou no sentido de não ser cilíndrico?
Caraca, pensei e escrevi ao mesmo tempo… não era pra postar isso aí…
Nem um nem outro… No sentido de pensar chato de cu é rola…
Da Série Grandes Frases do Desfavor
“Nao tem que ter coerencia de nada…” – Larissa Sapiosexual
Que feio Somir… pegando frase solta pra queimar meu filme.
Não me espanta… coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito (falácia whatever…) pras chatonilces que fala e faz…. :P Bleh!
Cade a Sally???!!!!
Eu tô aqui. Eu estou sempre aqui…
Caralho Sally!! Some não pô!
Não sumo, Larissa. Mas é que esta postagem não é minha, não me cabe responder… só se alguém de dirigir diretamente a mim, como você fez!
“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual
Larissa Sapiosexual disse:
“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual
Hugo disse:
“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual
Larissa Sapiosexual disse:
Ctrl+C – Ctrl+V
Hugo disse:
“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual
Larissa Sapiosexual disse:
Very clever!!…
Fight! Fight! Fight! Fight! Fight!
It’s very clever!*
“haver”
Foi pessimo!
Obrigada pela correção.
Nada haver isso aí.
Quem sabe se o Somir fizer uma explicação visual no estilo revista em quadrinhos com personagens da turma da mônica ela consiga manter interesse.
Massinha…
Maradona, sua ideia não vai dar certo. Teria que ser presencial… Sem biscoitos ou doces para recompensar não tem retenção, sabe? Meia hora depois a Larissa estaria mijando no carpete da mesma forma.
Ué… fariamos a dupla ideal!! Eu mijando no carpete e você na pia do banheiro… com as badalhocas a mostra…
So cool…
Qual o seu problema?? Muita cocaína??? Ou voce coloca esse nick porque é gordo com cabelo oxigenado???
eu entendi, só que não gostei…
de repente se você fizer a dancinha do drogadinho eu possa compreender melhor…
Falácia do tipo “argumentum ad homimem”.
Pois é…
Fight! Fight! Fight! Fight! Fight! Fight!
ser pertubado….
hmmm… que habilidade para ofender… com essa habilidade mental toda não é a toa que o pastor te enrola.
” Nao seja humilde com os arrogantes. Nao seja arrogante com os humildes. “
O que voce escreveu nao faz o menor sentido….
Nao tenho habilidade mental para traduzir o que um cara de pinto chato tenta me dizer.
Desculpe e volte sempre.
Opa, olha a falácia aí gente! Coisa linda! E ainda achou o texto algo chato sobre como ser chato?! Ó a contradição!
Não tenho habilidade mental
Devia ter parado por ai!