Flertando com o desastre: O melhor.
| Somir | Flertando com o desastre | 32 comentários em Flertando com o desastre: O melhor.
SEMANA DO AVESSO:Durante esta semana, meu objetivo é explorar alguns elementos da minha personalidade que são mais comuns à Sally. “Mas, Somir, você vai imitar o que ela posta?” Não, anta, o objetivo não é debochar dessa forma, ainda sou eu escrevendo, só que menos… pau no cu. O lado positivo é que ela vai ter que seguir minha linha de respostas nos comentários e muitos cavalos ficarão sem ouvir bom-dia.
Com um título desses, só pode ser uma autobiografia, certo? Ha! Velhos hábitos são ruins de abandonar. Um deles em especial: Ser do contra. Apesar dessa minha vertente elitista, tenho uma birra das grandes com esse conceito social/sacal do “melhor”.
Pra tudo quanto é lado tem gente dizendo que sabe definir o melhor carro, a melhor roupa, a melhor música, a melhor comida… Como se essa fosse uma porra de uma medida universal! Essa gentinha babaca não quer informar o mundo para fazer melhores escolhas, eles querem mesmo é continuar essa punhetação ridícula e SE divulgar como único mensageiro de um deus misterioso. Esse tipo de elitista quer definir seu gosto como se fosse a manifestação profética de seu próprio valor.
Quão loser tem que ser uma pessoa para tentar emprestar credibilidade de um objeto inanimado para parecer mais interessante? Se você se acha especial por conseguir identificar qual garrafa de uvas podres vale mais, sinto te informar que você é peso morto neste planeta. Sério, outras pessoas só fingem acreditar que você vale alguma coisa porque querem fazer parte do mesmo clubinho na expectativa de não ficarem tão sozinhas assim. Podia ser vinho ou mijo de mula manca (mijô di mulá). A categoria na qual você se excede foi inventada mesmo…
Como eu não sou eunu… enólogo, tenho uma opinião bem particular sobre vinho: O melhor é aquele que faz ela dar para você antes de vomitar. Disse isso uma vez numa mesa de bar para um babaca que falava sobre as diferenças sutis entre as uvas de diferentes regiões da França. O pessoal riu, ele ficou com cara de bosta. Percebendo o problema, complementei dizendo que obviamente aquela era minha opinião e se ele gostava que elas vomitassem durante o sexo, era ainda melhor porque o vinho podia ser mais barato. Até disse que respeitava a opção dele, cada um com suas taras, certo? Não melhorou o clima.
E vinho é só um exemplo. O que não falta é gente se juntando para sessões de masturbação coletiva (que não são gozadas) para apreciar características únicas e especiais de porcarias banais, tem especialista em café, tem especialista em charuto (não me surpreende), tem especialista em praticamente tudo o que pode ser categorizado por preço e raridade. Até porque o segredo é esse, apontar “o melhor” costuma andar de mãos dadas com a falta de coisa melhor para fazer de gente endinheirada.
O panaca poderia estar gastando seu dinheiro honestamente cheirando cocaína sobre o corpo nu de uma prostituta de luxo, mas prefere fungar uma xícara de café e inventar termos boiolas para explicar a diferença placebo entre um tipo de grão e outro. E, sério, a maioria absoluta desses especialistas em pouca porcaria só acredita que sabe analisar, porque acabam simplesmente imitando as opiniões dos raríssimos seres humanos com paladares e olfatos extremamente sensíveis. E no final das contas, foda-se: Dá mais status ter algo caro do que algo bom.
Tem várias marcas que aumentam o preço dos seus produtos sem nenhuma razão aparente só para atrair consumidores. Na falta de sentidos super desenvolvidos, a etiqueta com o preço serve. Vivemos num mundo onde aquelas bolsas de nome francês frescurento são vendidas por milhares de dólares e tem OTÁRIA que compra! Compra porque é cara. Compra porque pode… ostentar.
A busca pelo “melhor” é uma busca por ostentação. Não adianta ter o melhor se ninguém souber que isso te torna superior. Publicidade trabalha com esses conceitos a torto e a direito porque funciona. O “melhor” não existe, e se existisse, a nossa economia moderna jamais poderia ter se formado. Se fosse consenso inabalável que a Ferrari é o melhor carro, o cara de meia idade e meia bomba não ficaria em dúvida entre que ralo de gasolina o faria parecer mais deslocado da realidade e as empresas não poderiam enfiar preços exorbitantes neles. Sem insegurança, sem lucro.
Mas não ouse dizer para esses elitistas da insegurança que eles são os maiores otários em toda a cadeia produtiva. Eles estão presos num ciclo vicioso e inabalável de auto-convencimento.
O divertido dessa turma é que eles se levam a sério. Sérião. Gosto é uma coisa muito democrática, alguns são realmente mais educados que outros, mas nenhum te torna intocável. Porra, um mínimo de senso de humor é pedir demais? Eu sou elitista, chatonildo e deixo de gostar de coisas que o povão começa a gostar, mas eu pelo menos tenho bolas de botar isso NA MINHA CONTA e saber rir quando sou sacaneado. Esses malas que se acham medida inquestionável de qualidade precisam de aprovação externa para gostar de alguma coisa.
Porra, já passei horas brigando com a Sally por causa de nossos gostos musicais… Ela é a candidata perfeita: Tem o gosto totalmente oposto ao meu (exceção honrosa: Skylab) e não se furta de brincar com isso. Eu dizia que as músicas que ela adorava pareciam o som de milhares de crianças retardadas passando por um moedor de lixo enferrujado. Ela dizia que as minhas músicas preferidas a faziam imaginar um tetraplégico em coma depois de uma crise depressiva. Tudo muito leve, tudo muito divertido.
Ninguém queria impor seu gosto como “o melhor”. Nunca houve a necessidade de se valorizar por isso (até porque ela não é maluca de tentar se valorizar através daqueles abortos sonoros… hahaha). Essa é a chave.
Adoro quando encontro alguém com gostos musicais parecidos, mas detesto me deparar com o “porteiro do clubinho”, sabem aquela figura filha-da-puta que começa a te testar para saber se você faz parte da “elite”? Duzentos nomes de bandas obscuras depois, essa pessoa tenta te convencer que seu excesso de tempo livre é alguma medida válida de iluminação musical. E isso não é exclusividade de fãs de um estilo ou do outro, sempre tem o maldito “connoisseur” que acha que finalmente achou o sentido da vida numa melodia qualquer.
Ah, vai tomar no cu! Sua opinião abalizada jamais seria a mesma se não tivesse uma presunção agradável para você por trás disso. Se você só quer as características de personalidade atreladas ao estilo musical que defende de forma tão elitista, não é uma vírgula menos fútil e vazio que uma fã de Justin Biba.
E como opiniões diversas ameaçam o equilíbrio do universo umbigo do elitista, sobra para todo mundo. Ele sempre acredita que está sendo alienado pela plebe ignorante, mas na verdade não passa de um mala-sem-alça. Como diria Gezuiz: “Cansei de pregação!”
E nessa área, música não é o único meio de encher a paciência alheia, se tem alguma forma de arte envolvida, tem alguém querendo empurrar seu conceito de “o melhor” para cima dos outros. E é o mesmo processo de aferir qualidade placebo a produtos que podem ser vendidos por preços absurdos. Especialistas em arte decidem que um bando de rabiscos vale mil vezes mais do que outro de forma flagrantemente aleatória e sempre tem uma besta que paga o preço para ter essa ostentação.
Boa parte dessas obras de preços milionários jamais seria vendida se não fosse a assinatura do quadro. Se é raro e custa caro, deve ser “o melhor”, não? O ser humano é tão tarado pela figura do especialista que faz qualquer coisa para se sentir mais próximo de um. Valor por associação. É impressionante quanta gente empurra para frente idéias sobre qualidade artística sem nem concordar com elas.
Resolve-se definir o melhor como valor histórico. Tem obra mais MALA que a Mona Lisa? Aquela baranga aleatória obviamente drogada é provavelmente a obra de arte mais famosa da história. Pode ter dado muito trabalho, pode ter um sorriso enigmático, mas é um quadro chato que só ganhou significados profundos pela vontade das pessoas. Eu já vi painéis de histórias em quadrinhos MELHORES que a Mona Lisa. Se para apreciar um quadro eu preciso inventar significados, eu olho para a minha parede com o mesmo efeito.
Se você vai estudar cinema, já enfiam goela abaixo “Cidadão Kane” como o melhor. Novamente, valor histórico. Não é um filme ruim, longe disso, mas eu acabei de ver O Gladiador pela terceira vez na TV e acho um filme BEM melhor. Ei, Rocky I e II são melhores. Loiras Lésbicas 3 bate todos eles com uma mão só. As pessoas (metidas a elitistas) parecem envergonhadas de apontar que seus gostos nem sempre combinam com o que parece mais cult no momento.
Tudo enfiado dentro de um conceito muito pessoal. Dois elitistas dificilmente vão pensar exatamente da mesma forma. Uma mudança que seja na criação e muito da visão sobre o que é bom ou não vai para as cucuias.
A verdade é que é MUITO difícil definir o que é qualidade de forma abrangente o suficiente para agradar a todos. “O melhor” pode ser um golpe publicitário, uma ilusão de importância, resultado de momento histórico, necessidade de aprovação… “O melhor” pode ser tudo, menos “o melhor”.
A postagem de hoje não aluna minha crítica aos ecléticos. Não ter opinião ainda é vergonhoso.
Por isso que eu digo que entre os elitistas, eu sou o… Erm…
Grande Hugo:
Imagino que a maioria não saiba diferenciar, mesmo. Além da grande maioria das pessoas não ser mais chegada a vinho, hoje em dia, os poucos que efetivamente conseguem diferenciar acham umas nuances completamente tiradas da cartola. Eu mesmo só sei dizer quando presta ou não, por conta desse travo de abacaxi passado, e olhe lá.
Também consigo dizer com uma taxa de acerto relativamente razoável quando a cerveja não é puro malte, a maioria delas me sabe azeda, quase como se tivessem pingado um pouco de limão no copo (sei lá se é algum gene esquizofrênico que eu tenha ou se é comum para quem presta um pouco mais de atenção).
Se você estiver interessado, há reservados chilenos até bacaninhas dentro do limite dos 25 contos (os Merlot e os Carmenère da vinícola Santa Carolina são a melhor relação custo/benefício que encontrei para isso até o momento).
De cerveja puro malte, fora a Heinekken (mas não a de lata, a de lata não é lá essas coisas), a Eisenbahn também é gostosinha e quase não tão cara assim (só não dá para consumir feito uma dessas Ambev da vida).
Forte abraço!
"E sim, eu acho que o Somir tem potencial pra dar pra um ótimo enólogo."
Haaaa! Booooa, hein?
"Ah, a propósito: eu tava com uma idéia aqui e queria a aprovação, antes de colocar em prática: há a possibilidade deu m Desfavor Convidado duplo? Estava pensando em eu e uma amiga minha, que acompanha o desfavor há bem mais tmepo que eu até, mandarmos um texto cada um, ao estilo Ele Disse, Ela disse (ela ainda não sabe disso, mas vou convencer ela…)."
Sinta-se à vontade. Tem pelo menos um "slot" semanal para textos convidados.
Se quiser seguir o padrão desfavor: Duas páginas (word, fonte tamanho 11) para cada um.
"pergunta relevante (pra mim), faz mal tomar banho frio no frio? na minha cidade tá um frio da porra mas meu chuveiro queimou. devo encarar a água ou ficar sem banho? se eu tomar banho frio posso pegar pneumonia e morrer?"
Não é agradável, mas uma pessoa adulta relativamente saudável é capaz de suportar a duração de um banho frio no frio. Dica: Evite choques térmicos.
Sugiro que você fique sem tomar banho até trocar o chuveiro. Não sou eu que vou te cheirar mesmo!
"Somir, pergunta relevante para você: você já se confessou com um padre? O que contou a ele?"
Eu já entrei num confessionário. Tinha fila no banheiro…
Zé nando.
Entendo seu ponto. Mas olha foi feita uma pesquisa feita num festival da Escocia: As pessoas em sua grande MAIORIA, não sabem diferenciar mesmo um vinho. E olha, não é dificil alguem tomar um almaden ou um dos carbenet mais baratos e achar que esta tomando um reservado. Foi dai que tive a ideia da trolagem.
E não tomo vinho acima de 25 reais, pessoalmente acho desperdicio por 750 ml de bebida.
Tambem costumo beber heinneken, mas bebo menso e posso me dar ao pequeno luxo. QUem bebe igual uma espoja pode tomar glacil mesmo que ta bom.
Claro, não é esse o ponto. Ou sim.
E sim, eu acho que o Somir tem potencial pra dar pra um ótimo enólogo.
Vinho de 7 pila em garrafa de 25 só engana quem não bebe vinho, por que todo vinho abaixo de um mínimo de qualidade tem um travo de abacaxi velho.
Vinhos acima de um mínimo de qualidade não só não tem esse travo como ainda tem um gosto diferente para cada tipo de uva. Nada dessas veadagens de rústico, trufado ou o caralho a quatro, mas cada um é um e combinam melhor, sim, cada um com um tipo de prato.
Mas como suíço paga onda de que bebe cerveja, paciência, vai todo mundo dizer que eu estou só querendo me exibir.
É, só paga onda de que bebe cerveja, mesmo. Por que a 4°C ou menos suíço bebe essas trolhas da Ambev e diz que é cerveja (faz-me rir…).
"'Uhul! O Somir falou "vai tomar no cu!'
Sim, mas você percebeu a categoria? Começou com um "vai" levemente adocicado, seguiu graciosamente para uma "tomar" com um elemento mais campestre… rústico até, preparando o terreno para um "no" mais encorpado e maduro.
E num final apoteótico, o "cu", trufado."
Esse foi o melhor comentário do Somir no ano inteiro. Ri demais.
Haha, eu, assim como todos os outros, troquei o tema.. E também aviso que li os posts zoados. Gostei a beça, mas ainda tenho minhas dúvidas se vocês poderiam assinar trocado e se passar, verdadeiramente, um pelo outro durante uma semana. São muito diferentes, e mesmo em textos zoados, tem coisas que são intrínsecas de vocês que transparecem. Mesmo assim, seria um desafio lançado.
Ah, a propósito: eu tava com uma idéia aqui e queria a aprovação, antes de colocar em prática: há a possibilidade deu m Desfavor Convidado duplo? Estava pensando em eu e uma amiga minha, que acompanha o desfavor há bem mais tmepo que eu até, mandarmos um texto cada um, ao estilo Ele Disse, Ela disse (ela ainda não sabe disso, mas vou convencer ela…). Se for possível, dá um toque avisando que aí eu já encurrál…. digo, aviso ela e ponho a mão na massa.
wat
shhh, cala a boca, sally!
nesta semana vc não fala, é uma nerd antipática e antisocial.
IMITAR já foi feito.
Quem quiser ver o Somir IMITANDO meu jeito de escrever pode ir na postagem http://blog.desfavor.com/2009/08/sally-surtada-absoluta.html
pergunta relevante (pra mim), faz mal tomar banho frio no frio? na minha cidade tá um frio da porra mas meu chuveiro queimou. devo encarar a água ou ficar sem banho? se eu tomar banho frio posso pegar pneumonia e morrer?
eu já me confessei com padre. Eu adorava inventar pecados ao padre ca igreja de sto antônio. ele era bem velhinho, eu tentava fazer ele ficar horrozidado, mas ele nem se abalava, algumas vezes até dormia, acho que nem prestava atenção em mim.
Só pra constar, não estamos "imitando" um ao outro e sim deixando à mostra nosso lado "Sally" e "Somir".
Os sentimentos são verdadeiros.
Somir, pergunta relevante para você: você já se confessou com um padre? O que contou a ele?
"Nunca achei dificil o Somir me responder quando eu queria…"
Arrogância é contagiante!
Vou fazer a pergunta cedo porque nesta semana o Somir está acordando às 5 da manhã pra ir malhar e a Sally virando as noites jogando video game.
Vcs meteram tanto o pau no Tiririca, o cara tá fazendo projetos em favor da educação, o que vcs acham disso?
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/06/14/interna_politica,233984/tiririca-apresenta-seus-tres-primeiros-projetos-na-camara.shtml
Obs: Pra ser Sally ainda te falta muita fluência em palavrões. Tá certo que o vai tomar no cu foi boa tentativa, porque na linguagem nerd elitista seria vai introduzir através do ânus.
"ah !!! e Somir nem é tão escroto assim , e nem tão esperto com trolhagem … Já te fiz me responder 3 vezes o que foi uma vitória, pq foram comentários c/ tal objetivo… nota 8.0 tá ."
Não sei se era sua intenção, mas eu estou me sentindo muito valorizado depois do seu comentário. Obrigado.
"Só pra terminar, como sei que ele é obrigado a responder: Concorda comigo, Somir? XD"
Concordo. Gostei do exemplo sobre pesquisas com consumidores, poderia ter entrado no texto. Esses depoimentos aleatórios são excelentes exemplos de como a indústria do "melhor" é uma palhaçada.
Só para constar: Eu LEIO os comentários das postagens, mas nem sempre respondo.
"Quando eu leio parece até que escuto a voz dela (Não.. não tenho problemas psiquiátricos). E ela sempre coloca o que eu estou pensando no parágrafo seguinte e quebrando meu suposto argumento , o que não aconteceu quando li o seu texto."
Se escrever mais uma vez que não era imitação, os terroristas vencem.
Mas não posso deixar de concordar com você, Sally tem um grande talento para "aproximar" suas argumentações. É quase como se ela emprestasse sua cabeça para os leitores, não?
Louvável.
Nunca achei dificil o Somir me responder quando eu queria…
ah !!! e Somir nem é tão escroto assim , e nem tão esperto com trolhagem … Já te fiz me responder 3 vezes o que foi uma vitória, pq foram comentários c/ tal objetivo… nota 8.0 tá .
Eu acho que a imitação do Somir ficou melhor!
XD
Falando sério, o "melhor" é mais uma das imbecilidades da nossa raça. Claro, classificar em relação ao desempenho ou qualidade, é importantíssimo. Competição é importante, eleva a qualidade e aumenta nossa capacidade. Mas essa história de "o melhor", tsc, tsc. Atestado por quem? Muitas vezes "a melhor rede telefônica" é atestada pelos clientes que são consultados por telefone. Clientes esses que não sabem explicar COMO funciona uma rede telefônica. "O Melhor" é estúpido e dispensável. "Melhor que" é necessário e importante.
Outra coisa que poderíamos citar seria a mania brasileira de usar o "Rei" ou "Rainha". Rei do Futebol, Rainha dos Baixinhos, etc, etc, etc…
Só pra terminar, como sei que ele é obrigado a responder: Concorda comigo, Somir? XD
O estilo é bem semelhante , mas o da Sally é mais criativo (vc é´péssimo com ex. , mas até que a do vinho foi legal).continuando… os palavões saem mais expontâneos. Quando eu leio parece até que escuto a voz dela (Não.. não tenho problemas psiquiátricos). E ela sempre coloca o que eu estou pensando no parágrafo seguinte e quebrando meu suposto argumento , o que não aconteceu quando li o seu texto.
De resto eu quero que todos se fodam…
"A Sally é especialista ( ops) em pegar algo pequeno e generalizar. Por isso a imitação está legal."
Mas não é imitação…
"Uma tremenda bobagem, mas se o cara fica feliz, que tenho eu a ver com isso??"
O mesmo que eu, nada. Mas como eu escrevi no texto, isso não blinda a pessoa de críticas. Quando algo assim se torna ostentação, a pessoa abre as portas para ser sacaneada.
Nada mais natural do que ser julgado por um grupo do qual escolheu participar.
"Não adianta. Depois de 3 anos, nem o Somir consegue imitar a Sally, nem o contrário…Este texto pareceu mais arrogante do uqe quando ele não quer parecer rrogante. hehe"
Não foi uma imitação. Dá para mudar a abordagem na expressão de uma opinião mantendo uma opinião.
"Bem como publicitário, deve entender a importancia de se agregar valor a uma marca. É um mal necessário."
Em termos. Não nego a importância das marcas, principalmente para gerar padrões de decisão consistentes, mas quando essas marcas simplesmente exploram inseguranças da mente humana, ferram o mercado no qual estão inseridas, e principalmente quem produz qualidade palpável, quantificável.
"Claro que tem o outro lado. Vivemos num mundo de aparencias. Mesmo que eu não ganhe o suficiente pra isso, seria bom eu ter um bom carro, pra mostrar que eu ganho dinheiro com minha profissão; e se eu ganho dinheiro, eu sou bom, e se sou bom, fecho mais serviços."
Mas é aí que eu enxergo a cagada desse sistema de ostentação. Tanta gente se resigna a essa "lei da selva" que começam a faltar os outros parâmetros de qualidade. Atrelam tanto imagem de serviços e bens de consumo a banalidades que a busca por inovação e eficiência fica em segundo plano.
Eu quero incentivar o cara do laboratório, não a porra da celebridade do comercial.
Sim, eu sei, idealismo… saldo negativo na conta bancária… ninguém disse que seria fácil.
"É um mudo cruel."
Nem me diga. Ha!
"
NA verdade, o Somir faz uma Sally melhor que a Sally faz um Somir.
Pelo menos é mais parecido… Serião!"
Não foi uma imitação. A verdade é que Sally e eu poderíamos simplesmente começar a assinar um com o nome do outro no desfavor por uma semana e ninguém perceberia.
"Uhul! O Somir falou "vai tomar no cu!"
Sim, mas você percebeu a categoria? Começou com um "vai" levemente adocicado, seguiu graciosamente para uma "tomar" com um elemento mais campestre… rústico até, preparando o terreno para um "no" mais encorpado e maduro.
E num final apoteótico, o "cu", trufado.
No limite, decidir o que é melhor sempre é uma decisão pessoal. Mas existe um "gosto médio" da população, e para isso servem os especialistas. Claro que quando estes exageram se tornam malas pedantes.
A Sally é especialista ( ops) em pegar algo pequeno e generalizar. Por isso a imitação está legal. Mas ela faz com mais estilo ( mais palavrões). Os anos no seminário do Somir deixaram ele travado…
Eu acho bacana quem estuda vinhos. Eu não me interesso, mas desde que não me encha o saco acho bacana e inofensivo. Admiro a dedicação da pessoa. Vale a mesma coisa pra colecionadores de qualquer merda. Uma tremenda bobagem, mas se o cara fica feliz, que tenho eu a ver com isso??
Não adianta. Depois de 3 anos, nem o Somir consegue imitar a Sally, nem o contrário…Este texto pareceu mais arrogante do uqe quando ele não quer parecer rrogante. hehe
Bem como publicitário, deve entender a importancia de se agregar valor a uma marca. É um mal necessário.
Ao comprar algo, posso perfeitamente saber que aquela marca que eu nunca vi na vida, não deve ser boa (se nem gastar com publicidade, tem dinheiro, então o produto deve ter qualidade inferior); assim como saber que aquela outra (importada as vezes) que custa 5 vezs mais, vai ter pouca ou nenhuma diferença da média. Pode ser diferente, mas são tecnincamente muito parecidas para compensar o preço exorbitante.
Tem quem pague pra se mostrar mesmo. o foda é despertar a inveja do bandido que te rouba o rolex na sinaleira, mas ele só entende o valor do seu produto, pelo valor que vc da a ele.
Claro que tem o outro lado. Vivemos num mundo de aparencias. Mesmo que eu não ganhe o suficiente pra isso, seria bom eu ter um bom carro, pra mostrar que eu ganho dinheiro com minha profissão; e se eu ganho dinheiro, eu sou bom, e se sou bom, fecho mais serviços. É um mudo cruel.
Ps.: Já coloquei vinho de 7 pila em garrafa de 25, e recebi muitos elogios quanto a qualidade do vinho e a boa escolha. Foi só uma vez, mas foi divertido. (Ah. Se estiver lendo isso e bebeu vinho na minha casa – não foi com vcs, aquele dia o vinho era bom mesmo.)
NA verdade, o Somir faz uma Sally melhor que a Sally faz um Somir.
Pelo menos é mais parecido… Serião!
Uhul! O Somir falou "vai tomar no cu!"
O ser humano sempre teve essa necessidade de ser o melhor; antes era o melhor era o que caçava mais, hoje é o que compra coisas caras sem necessidade.
As vezes as coisas mais caras são realmente melhores, mas concordo que tudo é jogo publicitario (Tem pessoas que pagam um absurdo em uma calça da Nike que foi fabricada na China, tudo publicidade).