Ele disse, ela disse: Axé meio cheio.

eded-pioraxe

Sorriam, impopulares; sorriam pois hoje é o Dia Nacional do Axé. Hoje é o dia que celebramos o descerebrado estilo de música popular e a louvável sinceridade de seu baixo-nível assumido. Mas aqui no desfavor gostamos de demonstrar afeto por vias transversas…

Tema de hoje: Que estilo musical consegue ser PIOR que Axé?

SOMIR

Sertanejo. Não sei se vocês lembram, provavelmente não, mas certa vez eu já até defendi música sertaneja como menos pior que axé. Inclusive numa coluna dessas… Estou mantendo aquela opinião. O que mudou dessa vez foi o conceito de música sertaneja. O que quer que tenha sobrado dela está soterrado sob esse novo mercado de música brega e repetitiva que se apropriou de seu nome.

Apesar da Sally adorar me chamar de caipira, nunca tive apreço pela música sertaneja mesmo enquanto ela ainda era música sertaneja. Não tinha graça para mim. Mas mesmo assim eu conseguia enxergar um certo carisma naquilo, como um daqueles artesanatos de beira de estrada feitos em madeira e representando animais silvestres que você não gostaria de ver numa de suas estantes, mas pelo menos reconhecia o trabalho e a dedicação de um ser humano na produção.

Mantendo a analogia, o sertanejo atual é uma figura do Mickey produzida na China com plástico barato. Só se chama sertanejo porque pesquisas de mercado e dados de vendas dizem que o nome é lucrativo. O chapéu e as botas viraram fantasias para tipinhos que parecem ter saído direto do confinamento no BBB, e a música em si varia entre Country Americano, Forró e Pop Romântico (vulgo brega). Se alguém ainda chega perto do que era o sertanejo, são as cada vez mais obscuras duplas dos anos 90 ainda em atividade.

O Axé nasceu como se fosse um daqueles copos com um desenho de uma mulher que vai perdendo a roupa de acordo com a temperatura do líquido. Uma bobagem apelativa cujo único propósito era ser trilha sonora pré-acasalamento de pobre. As décadas passaram, o Axé chegou ao topo das paradas, recolheu-se à sua insignificância carnavalesca e mesmo assim… nunca deixou de ser aquele copo com a mulher pelada. Não gosto da música, mas não consigo ignorar o mérito da honestidade. Axé não se esconde, não muda para atingir outros mercados, não liga para porra nenhuma a não ser continuar fazendo o que se propõe a fazer.

Sertanejo, por outro lado, é um dos maiores exemplos do que não se fazer se quiser manter alguma integridade. O povão pede e ele atende. “Não querem mais modas de viola? Tudo bem, vamos começar a regravar tudo quanto é sucesso grudento vindo de fora, assumindo ou não de onde tiramos as ideias.” Se o público consumidor quer uma boy-band de dois rebolando com instrumentos desligados no palco enquanto cantam uma música muito parecida com alguma que já fez sucesso, é exatamente isso que ele vai receber.

Gente que quer viver de música e não sabe mais o que fazer muitas vezes descamba para esse rótulo para tentar a sorte. Não digo que é fácil fazer sucesso, mas com certeza ajuda entrar numa categoria musical tão amorfa e receptiva como o sertanejo moderno. Qualquer música que anime mulheres dá conta do recado. Chama de sertanejo que vende! Você não vai ver muitos músicos desesperados entrando no mundo do Axé… Ou você gosta daquela desgraça ou não tem como dar certo. Outro ponto positivo para o Axé, e também no quesito honestidade… quase certeza que os artistas do gênero ADORAM fazer o que fazem; não é só pelo dinheiro, é um mau-gosto que vem do âmago do ser.

E, cacete… Axé é um estilo musical. Sertanejo é um adesivo colado na capa de um disco para vender mais! Desde que nasceu a ideia do “sertanejo universitário”, acabou qualquer ligação com o original. Buscar o público universitário com música popularesca é basicamente transformar tudo em música pop descartável. É o estilo mais sem tempero que existe… tipo um McLanche feliz musical, feito para quem ainda não consegue lidar com gostos mais refinados. E nem é elitismo “meu gosto é melhor” aqui, é usar a palavra refinado como deve ser usada: trabalhada, dilapidada… Esse público universitário não quer ou não consegue lidar com nada muito além de música genérica como trilha sonora para flertes. A música é só um meio, e quanto mais sem sal e abrangente, melhor!

Você nunca vai ver Axé universitário, por exemplo. Talvez porque ninguém da área consiga entrar numa universidade, mas também porque não há nenhuma concessão aqui: a música é essa, a coreografia é essa e só desce no playground quem quiser brincar! Se quiser fazer pose, com certeza não vai ser vestindo uma roupa multicolorida enquanto tenta escrever o alfabeto com a bunda. Axé é o que é, e foda-se. O Sertanejo, por sua vez, demonstra só pela dicotomia entre nomenclatura e música que só se importa com a fachada.

Tem como não admirar esse lado direto e reto do Axé? Você pode, assim como eu, detestar as músicas e até mesmo toda a cultura que existe ao redor, mas mesmo assim reconhecer o mérito onde ele existe.

Brindemos ao Axé, de preferência com algo gelado para fazer a roupa da moça no desenho desaparecer…

Para dizer que considerando as circunstâncias até que foi mesmo um elogio, para dizer que gosta de sertanejo de raiz (eca), ou mesmo para se perguntar porque o funk não foi considerado: somir@desfavor.com

SALLY

Difícil, hein? O que seria pior do que axé? Na minha opinião, MPB. Eu acho MPB um saco, uma música chata, pretenciosa e mal feita, como quase tudo que vem do Brasil. E o pior: vendida como algo de elite, superior.

O que mais me chateia na MPB é essa dinâmica lenta, chatinha, monótona. Nada contra músicas calmas e melodiosas, como música clássica ou jazz, mas MPB é algo bem abaixo disso. É música que instiga o sono e em quem já está dormindo instiga entrar em coma. Seus principais expoentes me passam uma imagem decrépita, ultrapassada, hippie tentando ser hipster. Pessoas forçadamente alternativas, pseudo-intelectuais que se acham poetas quando apenas fazem um joguinho de palavras bobo que, aos olhos do Brasileiro Médio ignorante até dizer chega parecem algo profundo. Foco para a Bossa Nova, que não deixa de ser um tipo de Música Popular Brasileira. Não tem coisa mais chata no mundo do que Bossa Nova, nem mesmo o João Kleber consegue essa proeza.

Quando toca Bossa Nova sinto vontade de me suicidar estilo Didi Mocó, abrindo meu maxilar com as mãos. CHATO. CHAAATOOO. Gente chata fazendo música chata que só emplacou por causa do momento histórico no qual surgiu. Se ninguém nunca tivesse proibido, censurado ou exilado esses malas sem alça duvido que tivessem o sucesso que tiveram, alguém teria acusado o golpe de que o rei está nu.

Tanto é que depois que passou o frenesi da proibição, o gênero está morrendo. Pudera, coisa mais chata do mundo. Eu sei que sertanejo é um lixo, uma porcaria, mas pelo menos não me induz ao suicídio. Eu consigo encontrar alguma utilidade em sertanejo, até mesmo em um sertanejo universitário: pode ser dançado. Além disso, MPB é tão hippie, tão chato, tão ruim que muitos de seus representantes vem da Bahia. Vocês sabem, eu desconfio de tudo que vem da Bahia, não sem motivo.

Reparem nas letras de música de MPB. Não que letra de axé ou sertanejo sejam de algum conteúdo, mas a diferença é: eles não se propõe a isso. O sertanejo se propõe a ser uma música divertida, comercial, dançante, chiclete. Já a MPB se acha a fina nata da música. Pena que suas letras sejam tão deprimentes quanto as dos sertanejos, com o agravante que os sertanejos são uns roceiros bregas que no geral não tem condições intelectuais de fazer melhor. Muitos dos expoentes da MPB frequentaram boas escolas e boas faculdades, deveriam poder fazer melhor. Não fazem, e ainda fazem pose de quem faz melhor. Isso me irrita profundamente. Idiota por falta de oportunidade em sou capaz de tolerar, idiota que não aproveitou oportunidade e ainda se acha merece que o cu pegue fogo e apaguem com um tamanco.

Pior: não se atualizam. O sertanejo “evoluiu” (não que tenha melhorado) para uma versão mais pop, mais dançante, para se adaptar aos novos tempos. A MPB parece estagnada no tempo, parece música requentada, parece tudo igual. Eu tenho amigos que gostam de sertanojo, eu tenho amigos que gostam de axé, eu tenho amigos que gostam de funk, mas porra, improvável que eu consiga ser amiga de alguém que gosta de MPB, porque puta que pariu, geralmente é só gente chata, gente sensível, gente pau no cu. Vão lá cantar sobre o pato, sobre o leãozinho e sobre esses temas tão profundos. Reza a lenda que nem o gato do João Gilberto aguentou e se jogou pela janela enquanto ele estava cantando. Eu teria feito o mesmo.

Já falei isso em outro texto: o problema não é o brega, o ruim. A porcaria por opção eu respeito, e inclusive sou adepta. O problema é a porcaria que se leva a sério, que se acha, que não se sabe ser porcaria. ISSO me irrita mais do que qualquer outra coisa. A MPB se leva a sério, se acha patrimônio cultural do Brasil. Bitch, please… Parece Carlinhos Brown se achando “O Percussionista”. Vá à merda, até orangotango batuca se você der um balde virado de cabeça para baixo a ele! Não aguento com esse povo que reveste o que faz de uma aura “cult”. Sem paciência nenhuma para isso, pega o banquinho e o vilão e enfia no cu. Apesar de que, a maior parte deles vai gostar dessa proposta. Porque toda mulher de MPB é lésbica e todo cantor tem um pé na viadagem? Nada contra gays e lésbicas, que me conhece sabe. Só acho curioso porque essa confluência de homossexuais em um mesmo lugar. Se alguém souber me explicar…

Além de não ter renovação no repertório, MPB também não parece ter renovação nos cantores. Sempre as mesmas caras, algumas totalmente falidas, que não sabem envelhecer e ficam se repetindo em uma auto-versão da terceira idade.. Minha Nossa Senhora da Bicicletinha, o que é Marina Lima cantando? Alguém me explica porque, depois do que aconteceu com a voz dela, ela continua cantando? O que é Gilberto Gil FALANDO? Como faz com a vontade de dar uma tijolada na boca dele? Posam de elitistas, de civilizados, de sofisticados mas são mais sujos do que pau de galinheiro. Paula Lavingne arrombando o portão da garagem do prédio de Caetano com seu carro porque ele não queria recebe-la depois da separação, Chico Buarque dando uns amassos em uma mulher casada em um local público, e tantos outros exemplos comprovam que eles são tão baixaroca quando Compadre Washington, apenas fazem pose. Mas aqui não, aqui a gente diz quando o rei está nu.

Já repararam que basicamente qualquer merda nacional que não se encaixe nas demais categorias existentes pode ser MPB? É uma espécie de categoria residual, um cata-corno, só que metido a besta. Prefiro algo honesto porém ruim. Prefiro gente que não se leva a sério. Prefiro gente que não é elitista. Axé é sim uma bosta musicalmente falando, salvo honrosas exceções, mas pelo menos tem música debochando de evangélico e tem música com senso de humor. Sim, eles são feios, eles são burros, eles tem pouca escolaridade. Mas ao menos não se acham nada muito além disso.

Só no Brasil mesmo uma categoria tão chata e medíocre é alçada à categoria de música de elite, de música cult. Lobão tem razão. Lobão, ahh Lobão, uma pessoa da qual discordo em tantas coisas mas sempre me acrescenta tanto ouvi-lo. Um dia desses preciso parar para classificar exatamente o que sinto pelo Big Wolf, ele é uma pessoa tão interessante que eu nem mesmo consigo entender a natureza dos meus sentimentos por ele. Vou da discordância raivosa à admiração incondicional em um segundo. Um sonho: poder rotular o Lobão. Um sonho impossível, ele é complexo demais para isso.

Só para lembrar, Roberto Carlos é MPB. Friboi mandou um beijo.

Para frisar o óbvio dizendo que esta é a MINHA opinião, para se ofender sabe-se lá porque ou para perguntar porque ninguém escolheu funk: sally@desfavor.com

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Comments (177)

  • Sally, chorei de rir com esse post e com os comentários, depois fui checar a tal música do pato. Putz. Que lixo. Você tem toda a razão. Sempre odiei bossa nova, é música de velho ou esquerdistazinho rico que tira onda de bicho grilo porque faz humanas na federal. E só.

    Eu tb cursei humanas na federal e confesso que me deixei influenciar no começo. Passei por uma fase obrigatória de ouvinte do gil, caetano e bico chuarque, depois joguei tudo pro ar e assumi meu amor incondicional por world music.

    Do Brasil, eu ainda gosto dos mutantes, da rita lee e do tim maia, mas não ouço com muita frequência porque prefiro músicas em inglês, francês ou alemão. Espanhol, português e italiano são idiomas cafonas, pesados, arrastados e sem charme, capazes de estragar qualquer melodia que se preze. Eu ouviria até um Michel Teló em alemão porque acho essa uma língua fantástica. É um castigo ter nascido no Brasil.

  • Tem algo sim pior que o AXÉ: o pagode baiano que o Sudeste chama de axé. Sim, essa coisa de rala a tcheca no chão…bota a mão no bumbum, etc. Além de denegrir as mulheres e rebaixá-las ao nível de objetos sexuais, parece iludir os jovens para que pensem que são os donos da rua. O arrocha também é uma porcaria! Enche o saco. Ainda tem aquelas músicas de Reginaldo rossi, Falcão, Tiririca…Aff. Definitivamente, existem muita coisa pior que o Axé.

  • Falando em Marina Lima… QUEM FOI O IRRESPONSÁVEL QUE DISSE A ELA QUE CANTAVA???
    Deus do céu, desde sempre ela desafina mais que eu! Muito ruim!

    Pois bem, discordando dos dois, acho o forró atual (Calcinha Preta, Garota Safada e etc…) muito pior que axé. Não suporto escutar 1 segundo disso!

    • Eu também sempre achei que ela cantava mal, mas agora aconteceu alguma desgraça com a voz dela que a deixou parecendo a Valesca!

  • Zaq (o cachorro!)

    Testemunho!!!
    Fui num baile de carnaval. Uma noite só, segunda-feira. O mesmo clube de outros anos. A diferença era que desta vez a banda tocou sertanejo e FUNK!! E tocou por muito tempo!! Tá louco!!
    Vai tocar uma marchinha num baile funk pra vc ver no que dá!! Num sei, parece um vírus essa merda!

  • Marcela Ribeiro da Silva

    Toda musica de preto é bosta tipo os funk os favelados do bairro ficam tocando o dia todo. Foda ver essa musica tomando tudo. Até festa bacana tem dedo de preto nas musicas muita burrisse. Emociono toda vez que leio pobreza e grossura.

      • Marcela Ribeiro da Silva

        Ah sale acho ela uma porcaria. Preto se amarra num amarelo e no cabelinho liso. Falo isso pra minha filha. Ela é um amor quando dá cuida de mim mas é uma pretinha que gosta de pintar o cabelo que nem essa Beonce. Pobreza e grossura anda de mao dada sale.

        • Sua filha é negra e você se refere aos negros dessa forma pejorativa? Que mal lhe pergunte, se sua filha é negra, acredito que voce ou o pai tambem sejam, certo?

          • Marcela Ribeiro da Silva

            Negra eu? Sale não. Peguei essa neguinha pra criar. A mae fazia minha unha morreu de crack ai peguei de dó vai deixar na rua? Ela cuida de mim amorzinho ela. Mas coitada tenta ser o que não é loira de olhos azuis kkkkkk

              • Marcela Ribeiro da Silva

                Que quer saber? Tá. Meu nome mesmo é Maciella. Nome de preto pobre favelado cagaram no meu nome. Manda currículo olham teu nome todo mundo pensa que você é preto favelado mendigando emprego e não pega vaga. Aí digo que sou Marcela. Mais bonito. Foda. Tem não como mudar? Falaram que não tinha que provar o constrangimento.

                  • Marcela Ribeiro da Silva

                    Me diz uma coisa fia. Tu já saiu com negro quis casar com um? Cruzou com um negão sozinha na rua e sentiu medo? Pisou em ovo falando com um negão ou falando dele pros outros? Já não passou perrengue com negão cheirando forte no elevador? Negro reclama dessas nossas atitude de branco e faz o que? Invez de melhorar dá mais razão pra preconceito. Quer dar o troco por causa de que? escravidão coitadinho? Quem deu e quem apanhou no tronco já morreu a duzentos anos atrás. Falo negada porque mais da metade da gente é negro ou mulato. Eu mesmo devo ter um pezinho na senzala. Vivo falando pra minha filha. Preto, viado, tudo a mesma coisa. Anda direito porque é uma vida de merda, todo mundo espera que você escorregue e faça merda. Quer se dar bem então não faça merda. Preto agrada metade e decepciona o dobro falo pra ela. Aí o que os preto da rua faz. Toca funk alto na rua entra em torcida organizada pra roubar e bater invez de estudar fica na rua fazendo porra nenhuma. E não quer que a gente pense merda deles?

                    • Marcela Ribeiro da Silva

                      Eu não tenho. Melhor alguém que fale a verdade na cara do que uma penca de amigo falso dando tapinha fingindo ser amigo de negro pra pagar uma de bonzinho deixando cair a mascara depois decepcionando. Uma vez ela ficou a fim de um amigo loirinho dela o cara embromava pq não tinha coragem de falar que não saia com ela porque ela era feia e pretinha do cabelo duro. Tava na cara. Eu tive que chegar com dor no coração tadinha pra jogar a verdade na cara. E ela entende porque eu mesmo sou vitima dessas merda toda.

                    • Quem disse que o menino nao queria nada com ela PORQUE ela é negra? Acho que o preconceito esta na sua cabeça…

                    • Tá na cara que essa Marcela tá só trollando, mas é muita “burrisse” brincar assim.

                    • Marcela Ribeiro da Silva

                      Tá nada sale. Conheço o menino cata tudo que se move e porque ele não quer nada com minha filha assim do nada?

                    • Não sei o motivo, não o conheço. Mas acho precipitado presumir que seja pela cor da sua pele.

                    • Marcela Ribeiro da Silva

                      Burrisse é medir talento pela bunda kkkkkkk zé mané. Gente assim existe kkkkkk

      • Eu acho! Mas também achei uma merda o comentário da Marcela, além de ser racista. Ela se esquece que o jazz, o blues e o verdadeiro funk são estilos musicais de origem negra.

            • Infelizmente aqui no Brasil quando uma criança é tirada da mãe é levada para abrigos bizarros onde também sofre uma série de abusos, isso quando não passa fome, e acaba nas ruas.

        • Marcela Ribeiro da Silva

          Racista eu? Fio sou racista mas peguei neguinha pra criar. Gozado é povo que me chama de racista mas se fode gastando tudo pra ter filho no tubo mas pretinho nunca kkkkkk como a japa lá no final da rua kkkkk. Adota um e pronto. Tem tanto bebezinho pretinho precisando em creche. Aí a branca que adotou uma neguinha pra criar é racista. Tá bom. Melhor mãe que fala na cara o que os outros esconde.
          Jazz é musica pra preto mesmo. Não tem começo meio e fim tocam tudo sem compromisso do jeito que querem e no fim vê se cola. Funk rouba pedaço de outras músicas e um neguinho cantando linguagem de mano. Vou gostar de música que foi feita por gente assim? Pobreza e grosseria de mão dada kkkkk

          • Se acha fácil tocar jazz, pega um trompete e manda ver! Não foi de funk carioca que eu falei, fia, foi de funk de verdade, James Brown, motown, saca? Não sabia que você tinha adotado uma filha negra, mas teu comentário foi uma merda mesmo.

            • Marcela Ribeiro da Silva

              Melhorou muito. Sai o neguinho com linguagem de mano e entra preto viciado em cocaína. Grande melhora kkkkkkkk.

            • Marcela Ribeiro da Silva

              Pra que pegar um trompete e mandar ver se já disse que não gosto de música de negro? Digo e repito jazz é música de negro mesmo porque não tem começo meio e fim tocam tudo sem compromisso do jeito que querem e no fim vê se cola. Uma bosta sem sentido que dura dez vinte minutos uma música só. Existe negro compositor de musica classica que todo mundo lembra? Duvido exige estudo e disciplina fora do comum. Nem no carnaval tem carnavalesco negro. Viado sim tudo, mas negro não lembro. Os negros ficam tudo lá embaixo no bateria e soltando a voz coisa que vem com eles e não precisa de estudo kkkkkk

                • Marcela Ribeiro da Silva

                  E argumentar não é o teu kkkk mas melhor que o outro lá embaixo que acha música boa porque quem canta é negras popozudas que ele quer trassar que nem meu pai português kkk

                    • Parece que alguém não entendeu a minha singela piadinha, que horrível, mas tudo bem hahaha.

                    • Marcela Ribeiro da Silva

                      Parece que tu não captou o motivo da minha pergunta. Vou te chamar de Mazaropi daqui pra frente kkkkkkk

              • Olha só, não quero me meter nessa discussão socio-antropo-escatológica, mas Scott Joplin era retinto e foi um excelente compositor de música clássica. Isso no começo do século passado nos EUA.

                • Marcela Ribeiro da Silva

                  Diz uma coisa quando tu pensa em música clássica duvido que esse cara seja o primeiro quinto cara que vem na sua cabeça.

        • Porra, mas Beyoncé tá longe de ser porcaria. Ela é uma cantora pop e ainda por cima gostosona, o que leva muita gente a pensar, por não conhecer e ter certo preconceito, que é só isso. Ledo engano, paralelamente a uma música bem comercial, ela sempre teve uma pegada R&B bem interessante, sempre manteve um bom nível, especialmente nos últimos dois álbuns que são mais maduros musicalmente. Além de ter uma puta de uma voz e uma técnica vocal rica e apurada. Ou seja, colocá-la no mesmo “patamar” de algumas outras cantoras pop por aí, que no geral são sim uma grande porcaria, é uma tremenda injustiça, pois ela tem talento. Beyoncé é, na minha opinião, uma pérola jogada aos porcos, delicia de se ver e ouvir, rs.

          http://www.youtube.com/watch?v=EXMlMFA3T4Q

          • Marcela Ribeiro da Silva

            Querido me diz uma coisa resposta honesta tá? Se a Beonce se apresentasse ao natural sem pintura nem alizamento só no frizz vc ainda prestaria atenção nela? kkkkk Homem tudo igual guiado pela bunda kkkkk. E um negra gostosa ajuda na fantasia né feitor?

            • Eu sei que não adianta te responder seriamente, mas olha, eu admiro muito a beleza da mulher negra, seja naturalmente, seja com elas produzidas, não importa. E a Beyoncé que além de ter uma bela bunda ainda por cima é talentosa, como não admiraria? Hahaha!

            • Marcela Ribeiro da Silva

              Não importa? kkkkkkkk mentiroooooso que nem um monte de gavião querendo trassar minha pretinha com esse discursinho brocha. Reduz a negra a bunda e eu que sou racista kkkkkkkk.

              • O cara elogiou a Beyoncé pelo talento na primeira resposta e vc diz que ele a reduziu a bunda?

                To adorando o estudo!

                • Marcela Ribeiro da Silva

                  E tu acredita logo de cara que ele elogiou a beonce pelo talento? To adorando a ingenuidade. Ou tu te meteu na conversa pra ajudar o amiguinho no que? kkkkkkkkkk

                    • Agora que você disse isso, vai saber se não é o caso mesmo? As vezes a criatura age assim por ter algum tipo trauma, vamos dar um desconto considerando essa possibilidade hahaha.

                    • Marcela Ribeiro da Silva

                      Que bunitinho o Mazaropi vindo ajudar a amiguinha kkkkkkkk. Quando a gente falar da bunda da Beonce tu pode se meter kkkkkkk

    • Às vezes leio esse texto pra não me sentir sozinha na Suíça porque nunca suportei MPB. Não sei como não tinha visto essa preciosidade de debate antes. Se existisse inferno eu iria direto pra lá porque ri muito alto. hahahahaha Imagina a cabeça da pobre criança, deve ter a autoestima nas alturas.

  • Pra começar, o próprio nome ‘sertanejo’ é equivocado. Afinal, geralmente é uma música vinda do interior paulista ou mineiro (às vezes goiano), onde NÃO tem sertão (bom, aprendi na escola que sertão é um ecossistema do nordeste). Sertanejo, alias, é um título metido a besta, só porque as rádio tinham preconceito com a palavra ‘caipira’, essa sim, representando a boa música interiorana. Mas hoje é até útil para diferenciar Pena Branca & Xavantinho de Suan Lantana e congêneres.

  • Bem,se alguem quisesse me torturar era so me colocar numa cela com alto falantes e tocar os ultimos sucessos dos Chicaozinhos e Chorococos da vida…MAS,respeito a velha guarda caipira.Se eu fosse uma Stalin da vida, na falta de uma Siberia, eu colocaria todos os sertanojos,achechelentos,fucking funkeiros em um barco e os despejaria na Ilha das Cobras cercada por tubaroes femeas com TPM.

  • Olha, concordo com o Somir nessa viu? E gostei bastante dar argumentação um tanto “histórica” que ele teceu no texto: o verdadeiro sertanejo, raíz, tem lá suas belez e qualidades, mesmo eu, particularmente, não gostando. Mas, por outro lado, se pegarmos sertanejo e mpb… poxa! É claro que sertanejo universitário, pop plástico é mais irritante que mpb! Aliás, há certas coisas boas por aí em se tratando de mpb! (Ok, me julguem aqui mas…) como por exemplo Zeca Baleiro, Maria Rita, Luciana Souza, Marisa Monte, etc…

  • Sally, vc falou uns nomes aí de MPB q eu nem sequer conheço… hahahaha… Mas tem uns MPB q eu até curto, bem pouco, mas acho até legal… Quanto ao sertanejo, Somir, eu adoro os de raiz, sério mesmo e não suportooo o “universitário”… Cagaram na essência da coisa…
    Agora, se tem algo q eu abomino é o tal do funk carioca… Mas como vcs disseram sobre o axé, pelo menos eles são ruins, sabem disso e não fazem nada para mudar…

  • Não sei se forró (aviões, calcinha preta) está incluido dentro do que é axé, mas se não estiver, eu acho muito pior. Detesto a letra, detesto o ritmo, mas principalmente, detesto quem gosta de forró, porque do msm jeito que vc n confia em nada que vem da Bahia Sally, eu não confio em quem gosta de forró. MPB é um PORRE, não é possivel que alguém goste daquela merda, as letras não fazem o menor sentido! Vai pagar de intelectual na pqp viu! Quanto a sertanejo universitário, não morro de amores, mas não é pior do que axé. E funk eu até gosto, do ritmo, das letras. E eh uma bosta, mas eu gosto.

    • Para mim, arrocha, forro, axe, calypso e derivados sao sim tudo a mesma merda, mas acredito que eles se achem muito diferentes uns dos outros

  • O Lobão disse o seguinte: “A bossa nova é uma punheta que se toca de pau mole”, eu ri pra caramba quando vi o vídeo do Caetano Veloso lendo isso (rindo também) num show hauahauahaua.

    Mas se tem uma coisa que eu não gosto é generalização. Lógico que tem muita coisa ruim na MPB e que apenas por ser MPB passa por música boa, porém independentemente de rótulos (do cult ao chato) e de gosto pessoal (o que inclusive leva a alguns rótulos generalizantes), tem muita coisa boa de fato nesse tipo de música, principalmente se for pra levar a sigla ao pé da letra. Há na história da MPB e da bossa nova excelentes instrumentistas por exemplo, o que é inegável. Até o Bob Dylan conhece e respeita a música popular brasileira, é o tipo de música que vai ser ouvida por quem aprecia conteúdo de qualidade, não importa onde nem quando.

    Já sertanejo de uns tempos pra cá é bosta e não se discute, se a pessoa tiver bom senso ela não vai negar isso, incluindo as pessoas que por algum motivo gostam dessa porcaria mesmo tendo noção do quão musicalmente ruim é aquilo que estão ouvindo.

      • Bob Dylan foi só um exemplo, um reforço a minha opinião pra mostrar que a música popular brasileira já foi tão boa ao ponto de ser reconhecida por grandes músicos mundialmente. Mas evidente que não é só nisso que se baseia minha opinião. As vezes você generaliza e simplifica demais as coisas, fez isso no texto e agora.
        É a qualidade da bossa nova e de vários compositores da MPB que não depende do gosto pessoal de quem os houve pra ser aprovada. Reiterando: A QUALIDADE. Longe de mim dizer que gosto, na verdade acho quase tudo meio chato também, mas conhecendo mais profundamente esses estilos musicais, fica impossível sustentar a opinião de que aquilo, enquanto música, é ruim. Eu gosto muito de “rock clássico” por exemplo, dos anos 60, 70 principalmente, no entanto não vai me doer admitir que há no trabalho de alguns compositores da bossa nova muito mais complexidade instrumental, harmônica e melódica que nesse tipo de música.
        Ficar reforçando que a música é chata não muda em nada a qualidade dela. E na verdade ela não é chata, você, eu e mais um monte de gente a achamos chata. Mas isso é relativo. Tem gente que não acha, até porque ela não se resume àquele marasmo característico de algumas músicas mais conhecidas.

          • Você está se prendendo somente a um exemplo que eu dei, e minha opinião não se resumiu a isso. Ou seja, não acho bossa nova e mpb música de qualidade só porque Bob Dylan e outros grandes músicos a elogiaram, isso é só um indicativo pra quem não a conhece, ou você já viu grandes músicos elogiando a “qualidade” do funk carioca?
            Só a engenhosidade peculiar de muitas músicas da bossa nova, que te obrigaria a ter conhecimento, técnica e bastante treinamento pra apenas reproduzi-las, já mostra sua qualidade. Ao contrário de sertanejo universitário que qualquer débil mental pode fazer igual ou melhor.
            Você realmente acredita que achar a música chata é um bom argumento pra dizer que ela É uma merda? Tipo: “não gosto, logo é uma merda”? Quando se entra no campo de gosto pessoal, isso não leva a conclusão nenhuma sobre a qualidade de um trabalho, pois é algo extremamente subjetivo, relativo, próprio de cada um.
            A não ser que você diga que bossa nova é ruim argumentando sobre alguma deficiência composicional na construção das músicas. Por exemplo: Eu acho Legião ruim porque, pra começar, os caras eram tão leigos que nem saber segurar os instrumentos com postura correta sabiam. E pelo jeito não sabiam afinar os instrumentos também. A composição das músicas é simplória e extremamente manjada, inclusive muito semelhantes umas as outras (com pequenas, quase insignificantes mudanças). Os arranjos são quase tão pobres quanto as músicas da Valesca Popozuda. E o casamento da letra com melodia é péssima, coisa de quem cria uma letra e depois sai tentando tocar qualquer coisa pra ver se encaixa. Etc (e bota etc nisso).
            Por que você acha bossa nova uma merda?

            • Considerando que esta coluna se propõe a ser a minha opinião contra a opinião do.Somir, meu achar é argumento sim. Mas além do,meu achar tem outros argumentos no texto.

              • Desculpa, mas nesse caso não, e não importa o contexto. Você argumentou o porque acha a música chata (de acordo com seus critérios do que é chato e do que não é, que vale pra você, mas não pra todo mundo), e aí tudo bem. Mas não passou disso, e apenas isso, ou seja, achar a música chata, o que tem ligação direta e exclusiva com o seu gosto pessoal, não é um bom argumento pra questionar a qualidade da obra em si, e a partir disso dizer que ela é ruim ou uma merda.
                Tecnicamente falando, sem nada abstrato, não resta duvidas de que parte da mpb incluindo a bossa nova possui sim muita qualidade musical, basta escutar ou, até mesmo, e estudar as músicas, conferir como elas são muito bem elaboradas, construídas, complexas (complexidade inclusive que chega a ser similar ao jazz).
                Concordo com você apenas no que tange o endeusamento desses compositores, gente que os escuta ou diz que escuta apenas pra pagar de intelectual, o que também me incomoda, mas daí a negar a riqueza dessa musicalidade é demais, não faz sentido.
                A história da música popular brasileira não deve nada pros países mais “sofisticados”, pelo contrário, é uma das mais ricas do mundo. É uma das poucas coisas que temos pra realmente nos orgulhar. E, ironicamente, a bossa nova é mais valorizada em outros países do que aqui.

                  • Bom, eu li o texto, e tendo em vista que estou falando estritamente da musicalidade dos estilos negativamente abordados por você, além de dizer que a música é chata, você apenas vagamente afirmou algumas coisas, mas sem fornecer argumentação, como dizer que mpb é música mal feita, o que em se tratando da mpb mais conceitual não procede de forma nenhuma; basta pegar a excepcional discografia de um Chico Buarque da vida e ver como tudo é muito bem trabalhado, pensado e bem executado, assim como é de praxe na obra de tantos outros grandes compositores da música popular brasileira.
                    Mas enfim, deixa isso pra lá…

                • Concordo também! Esse endeusamento de certos cantores por aí, bem como esse povo pagar de pseudo-cult também me irrita!

                  E quanto à bossa nova, realmente, algumas músicas oferecem complexidade que se assemelham muito ao jazz! Aliás, diga-se de passagem, a bossa nova foi influenciada pelo jazz hehe
                  Poderia dar alguns exemplos na prática analisando algumas progressões harmônicas de umas músicas por aí…

        • Ta ai um argumento interessante, Tarantino! Eu posso não gostar do gênero particularmente, mas, se analisarmos em termos de estrutura musical, harmonia e melodia vemos que algumas mpbs por aí são realmente “superiores” à estrutura de outras músicas por aí. Acho que também não dá pra generalizar e dizer que TODA mpb é ruim. Diria eu que… bom, a mpb atual é que está ruim! Já houve tempos de glória dela!

          • É o que eu sempre digo: Gosto pessoal e qualidade artística são coisas diferentes, um não pode se confundir nem interferir no outro.
            Realmente, a mpb antigamente era muito mais forte, mais criativa e produtiva, não tem nem comparação. Mas mesmo hoje, há bons nomes surgindo, há música muito boa sendo feita, mas tem que correr atrás, pois não está na mídia. Se por mpb atual a pessoa entende que estamos sendo representados por Maria Gadú, aí complica mesmo, hahaha. Não que ela seja ruim, mas não é lá grande coisa.

  • “Axé é sim uma bosta
    musicalmente falando, salvo
    honrosas exceções”

    MEU OVO!!

    a dança é uma influência na cultura de todo lugar menos aqui no brasil onde a única influência é conseguir alguém para transar.
    diversao, lazer, exercício físico existem outras formas e foda-se

  • Acho que o que irrita mais qualquer pessoa esclarecida é ver um rótulo comercial sustentar um monte de gente sem muito talento…não entendo muito de sertanejo, mas depois que se inventou o rótulo MPB, misturaram-se coisas absolutamente diferentes na mesma panela, e, é claro, a maioria é muito ruim. O pior é o desconhecimento da história. Bossa nova sempre foi jazz. Colocaram um nominho aqui pra conseguir comercializar melhor, e por que brasileiro tem complexo de vira lata, tem que achar que a música é daqui. Sacanagem achar que Tom Jobim, ou Baden Powell, ou mesmo João Gilberto das antigas (tem um disco dele com o Stan Getz que é um primor) são a mesma coisa que MPB4, Os cariocas, e outras meia bombas que só nadaram na crista. Caetano e Gil, por exemplo, não tiveram nada a ver com isso, foram de outra década e movimento (tropicalismo). Mas como a massa não quer saber de nada, então é tudo MPB. E gostar de Jazz nem pensar. É só ver que caras que seguiram uma carreira mais Jazzística tiveram que fazer isso fora do Brasil, tipo o João Donato. Enfim, concordo que o que se chama de MPB feita hoje é muito ruim e nivelada por baixo. Engraçado que isso parece não ter acontecido na Argentina quando Piazzola agregou o tango à linguagem do jazz. Mas não conheço como isso se desenrolou por lá, talvez a Sally saiba melhor, cumbias à parte.

      • No começo Bossa Nova era jazz. É só ouvir os discos. Tanto quanto Piazzola era tango. O problema é que no Brasil esses discos estão todos fora de catálogo (por que será). Sugiro Getz & Gilberto da Verve Classics, pra balançar as suas certezas. E qualquer um do Baden Powell. Tom Jobim instrumental. Ou Black Orfeo, de Vinicius e Baden, que foi regravado por Miles Davis. Mas enfim, tem que ouvir de mente aberta, não dá pra ouvir pensando no Marcos Valle ou no Ivan Lins. E deixa o Cateano pra lá, é outra história e não tem nada a ver mesmo. Se voce quiser te mando os mp3s pelo email.

          • Cantores atuais que dizem ser bossa nova não tem nada a ver com a musica feita nos anos 60, fazendo-se raras exceções (João Donato é uma, o som é puro jazz, por isso ninguém ouve no Brasil e não faz sucesso aqui). O proprio “movimento” mudou, tem gente que fala em tres fases. De qualquer forma, tem muita gente pendurada no rótulo, e a maioria não chega perto do original. Mas isso acontece também no jazz, o que não me impede de continuar achando o jazz de outras épocas sensacional. Sugiro fortemente que você vá a um show da Rosa Passos, é outra dessas exceçòes malucas que não respeitam o nosso (pobre) tempo.

            • Assim como sertanejos como Luan Santana e Gustavo Lima não tem nada a ver com Sergio Reis e Gaucho da Fronteira. Todos os gêneros foram meio deturpados. O problema é que eu nunca gostei de MPB, nem das antigas.

              • Bom, aí entramos na questão do gosto (que é o tema da coluna)…mas de qualquer modo há (bem poucos) músicos brasileiros que fizeram (ou fazem) jazz de boa qualidade, e que são rotulados aqui como MPB por que se for colocar na categoria Jazz ninguém escuta. Fazer o quê, coisas do Brasil. Se voce olhar os catalogos das grandes gravadoras por Jazz Latino, ou só Jazz, vai encontrar coisas interessantes, até surpreendentes. Como Naná Vasconcelos, ou mesmo os discos de Tom Jobim com Frank Sinatra. A propósito, como bossa nova é jazz, dança-se com passo de Fox Trot, e fica uma beleza. Outra dica: os shows de brasileiros no Festival de Jazz de Montreaux são sempre reveladores de uma qualidade que o grande público daqui simplesmente não processa.

  • Não sei se meus gostos mudaram, mas me acho muito tolerante com qualquer genero. Mas daí a ter musicas desses tipos no meu tablet é outra historia.

    De sertanejo, moro em uma cidade que se não fosse DF, seria Goiás, então tolero bem, impossivel não ter amigos que não tenha esse gosto. Almir Sater, talvez o único, acho a voz dele uma delicia. E tenho algumas músicas deles que curto.

    Agora MPB. Nem os novos (com algumas exceções) muito menos os antigos. Os novos cantam musicas dos velhos, então assim, algumas como Céu, Roberta Sá e Ana Canãs, poucas músicas achei legal. Não sinto que vale a pena ficar acompanhando. A maioria me dá nervoso. E sim concordo com o ponto da Sally. Vendem como algo de elite e cult… Se vc fala que não gosta de Caetano e que ele não é icone de porra nenhuma, vc será crucificado, afinal vc é um alienado que tem que buscar conhecimento.

    Eu tinha preconceito com Luiza Possi. Nao sei em que ela se classifica exatamente, mas ela foi uma cantora que me surpreendeu quando assistir seu dvd.

    • É tao simples fazer uma seleção.racional: vem da Bahia? Não ouça. Caetano é axé com um banquinho e um violão.

      • E aquela coisa de todos eles da bahia de ficar falando daquela maeinha, minha maeninha do canto há, sera que eles não entendem que fora da bahia ninguém gosta e ninguém sabe quem é essa mainhha do canto há.
        Me poupe.

      • Sally, taí um ponto que me emputece!
        Se o Caetano (e sim, até curto algumas coisas dele) canta “Tera bom, Giga bom, Mega bom”, é cultura.
        Se As Meninas cantam “Bomxibomxibombombom”, é bosta.

        Gostaria de saber onde anda o senso crítico de quem rotula essas coisas.

        • “êta… êta, êta, êta, é a lua, é o sol é a luz de Tieta”

          Chocada com a riqueza da rima

          Sem contar “beija eu, molha eu”, que se fosse na voz da Valesca seria uma ignorância

  • Eu outro dias destes estava conversando com um professor de musica de forma informal em um bar aqui perto de casa, dai eu perguntei para ele, fulano porque quanto eu estou ouvindo uma musica o meu subconsciente esta cantarolando outra letra que não tem nada a ver com a musica que estou ouvindo.
    Ele surpreso me falou: Você consegue ter essa sensibilidade auditiva? Eu respondi que sim, ai ele me explicou.
    É um recurso muito empregado no meio artístico, não importa que época, se você em algum tempo na sua vida gostou demais de uma musica, os artista fazem um letra completamente diferente e uma musica completamente diferente, mais colocam no começo, meio ou fim um acordes, de alguma musica que você gostou no passado, e ai automaticamente você já subsugestionado vai gostar da musica deste artista de qualquer forma

  • Concordo com a Sally, apesar de achar que pretenCIOso seria se alguém aqui tivesse a fim de dar uma cantada nela.

    E quanto a pegar um banquinho e um vilão e enfiar no cu, bem… Não seria melhor que tivesse um vilão disposto a enfiar a ponta do banquinho no talo desse povinho da repugnante Música da Parada Brega?

    Esses intelectualoides viraram referência de gosto de pessoas que tem falta de gosto músical, não entra naquela categoria “evangélico” e talvez por isso mesmo quer se fazer de phynu.

    • Sério, a única utilidade que vejo no termo MPB é no ensino de língua portuguesa, mais exatamente no sentido de mostrar que nos encontros consonantais o M precede apenas o P e o B.

  • Existe um indústria composta por empresas e agentes, e outras coisas que talvez eu até desconheça, que tem interesses comuns ( R$ ), eles lançam um Suan Lantana com um música que é um verdadeiro estrupo ao nossos ouvidos, e ficam macetando essa coisa até se esgotar e parar de dar lucro.
    Mais dai eles já tem outro Tichel Mélo na prateleira para lançar e fazer um novo ciclo.
    Podem observar, um estrupo auditivo só termina quando já se tem outro na fila.
    Se você estiver enojado de um destes artista de prateleira, infelizmente você não tem saída, para um sair de cena, outro já foi preparado, e muitas das vocês o novo consegue ser um estuprador ainda pior do que aquele que saiu de cena.

      • Na MPB é engraçado um coisa, tem uma quantidade enorme de “cantores” que durante toda a sua carreira conseguiram emplacar uma única musica de sucesso, que de fato vamos ser realista, foi uma boa musica sim, mais só que eles nunca mais conseguiram produzir mais merda nenhuma que prestasse e estão ai a anos e anos se segurando com apenas um sucesso em um carreira que em algumas vezes já tem 50 anos.

  • Existe um indústria composta por empresas e agentes, e outras coisas que talvez eu até desconheça, que tem interesses comuns ( R$ ), eles lançam um Suan Lantana com um música que é um verdadeiro estrupo ao nossos ouvidos, e ficam macetando essa coisa até se esgotar e parar de dar lucro.
    Mais dai eles já tem outro Tichel Mélo na prateleira para lançar e fazer um novo ciclo.
    Podem observar, um estrupo auditivo só termina quando já se tem outro na fila.
    Se você estiver enojado de um destes artista de prateleira, infelizmente você não tem saída, para um sair de cena, outro já foi preparado, e muitas das vocês o novo consegue ser um estuprador ainda pior do que saiu de cena.

  • Quanto à MPB, concordo que é algo pretensioso, antiquado, repetitivo e vendido como algo “cult” e sofisticado. Sem falar nas idiossincrasias bestas dos artistas e nos fãs malas e intelectualóides que gostam dessa chatice. Até aceito que haja na MPB algo aqui ou ali de aproveitável e talvez até alguma coisa de inovadora vinda de uma nova geração que ainda está no “underground”, mas a maioria das coisas que se produz ou já se produziu nesse gênero simplesmente não faz minha cabeça. E não me sinto menos inteligente ou alienado ou “americanizado” por passar ao largo das obras de Chico, Caetano, Gil, Bethânia e quetais.

  • Sertanejo de verdade pra mim é Tonico & Tinoco, Pena Branca & Xavantinho, Pedro Bento & Zé da Estrada, Inezita Barroso, Irmãs Galvão, Cascatinha & Inhana, Almir Sater, Renato Teixeira, Sérgio Reis, Rolando Boldrin, etc. Gente nascida, criada e que é profundamente conhecedora do verdadeiro sertão e das alegrias e tristezas da vida no campo… A cultura tradicional caipira do interior de São Paulo e de boa parte de Minas e do Paraná é riquíssima. Até por ter a ver com as origens da minha própria família, eu tenho um puta respeito por essa cultura, embora eu, tecnicamente, seja nascido em cidade e meus gostos sejam outros. Pode-se até não entender ou gostar, mas a cultura caipira tradicional não pode ser desprezada nem subestimada. Esses bobocas “universitários” são um insulto, não só a essa cultura tradicional como ao próprio conceitos de “música” e de “arte”…

  • Eu não disse que qualquer um deles era rock, perguntei se algum deles se salva como mpb. Mas como disse, não entendo muito do estilo. Não sei se conseguiria relacionar a música com a banda de origem. Mas fiquei curiosa com a que cita um pato. Nem imagino como seria possível fazer isso numa música.

  • Zaq (o cachorro!)

    Fico imaginando a Sally adolescente gritando e se descabelando num show do Lobão….
    Legenda de foto:
    “Tesão, tara, paixão!!! Mordo-me por ele!!!” – disse a jovem que passou mal em show de Lobão.

  • Esqueceram do fanque??? Isso sim consegue ser pior que MPBosta e SertanOjo! Ou será que fuck não é nem considerado estilo musical e eu tô bpor fora?

      • Faz sentido. Não dá pra ter um “Ele disse, ela disse” quando há consenso. Mas acho o argumento que diz que funk não é música extremamente válido.

          • Sim, ja havia escrito…
            Mas confesso que queria um “a quatro mãos e metralhado de tiradas” !

            hahahahahaha

            Mas acho o argumento que diz que funk não é música extremamente válido.

            É isso ai! Eu compreendo o gato que se suicidou!

            hahahahahahahahahahahahahhahhahahahahhahahahahhahahhahahhahahhaahhhahahhahahahahhahahahhahahahahahhahahahahahahahahahahahahahh

            E “tipo isso” que estou falando !

  • E Engenheiros do Havaí, Barão Vermelho, RPM, Kid Abelha, Capital Inicial? Nenhum deles se salva?
    E pq vcs não escolheram o funk? Isso é simplesmente pior do que qualquer coisa!

    • O tal “funk carioca” é podreira, mas ainda é uma podreira relativamente honesta, por mais prostituída que seja, sem contar que era bem capaz disso aqui encher de trollzinho querendo fazer pose de “conscientizado” e de “voz do gueto” enchendo o saco por se falar mal do “funk”. E nem vale muito a pena meter o pau nesse bando de ZEBRINHAS, que sem nem notar consomem o mainstream ditado pelo “Padrão Rede Bobo de CUalidade”.

      E sim, acho MPB uma coisa ainda PIOR que dito “funk”.

  • Eu gosto de algumas músicas sertanejas, especialmente as bem antigas… mas MPB não dá. Lembro que um dia passei “vergonha” na frente do avô do ex porque não conhecia essas bostas de MPB. Por fora dei uma de ingênua, mas por dentro eu ri até mijar nas calças. Onde é que já se viu passar vergonha por não conhecer letras e cantores de MPB? AHAHAHA

    E, putz, nem pensei em joça de racismo por causa da comparação. Só depois que li os comentários que fui lembrar: cérebro de BM só pensa merda mesmo.

    • Zaq (o cachorro!)

      Realmente Nany! Impossível encontrar algum link para uma suposição ainda que tênue entre o que foi escrito e racismo…. O nêgo precisa ter muita, mas muita, muita imaginação!! Mentes criativas. Oi? #SQNicth

      • Eu tenho certeza que acusariam de racismo. Se alguem quiser fazer um teste, usa a frase no Twitter e conta para a gente a reaçao

    • Creio que vocês já sabem, mas não custa repetir: o sertanojo atual é chamado de “universitário” não porque seus “artistas” (cof, cof) tenham freqüentado universidades, mas apenas porque virou música de balada dos universiotários de hoje em dia… Saudade dos tempos em que o termo “universitário” fazia pressupor coisas como “cultura”, “engajamento”, “politização”… Também é curioso notar que os Michel Teló e Luan Santana da vida e seus fãs nem sequer usam muito roupa de caipira – ou de vaqueiro texano – tem cara e jeito de urbanóides que nunca viram um boi ou cavalo o vivo e nem ouviram falar dos papas da verdadeira música caipira e ainda assim querem se dizer “sertanejos”. Conseguem ser piores que os sertanejos “dor de corno” dos anos 90, que pelo menos, tinham ainda um pouquinho de coisa rural lá na origem de seus artistas, embora a música deles já fosse um pastiche brega da música pop internacional.

        • Gosto não se discute e talvez por você ter origem muito diferente da minha, a música caipira autêntica não te signifique muita coisa. Mas não acho sertanejo de raiz ruim. Pode ser uma música simples, mas não dá pra dizer que seja exatamente ruim. Tem por aí muitas músicas simplíssimas – em termos de melodia, acordes e de letra – que são maravilhosas, mesmo em diversos outros gêneros. Música ruim pra mim tem mais a ver é com coisas como falta gritante de técnica, tipo caras que não sabem tocar mais que 3 ou 4 acordes básicos mas quer pagar de virtuose; com letras que não dizem nada com nada, porque são escritas por quem nunca sentiu de fato aquilo que “compõe” ou “canta”; com arranjos ou “rococós” sem coesão ou feitos “nas coxas” em toscas imitações de “tendências” duvidosas que vêm do exterior, com a supervalorização da imagem do “artista” em detrimento da música em si, etc.

          Sertanejo de raiz não é mesmo algo que eu próprio ouça muito, mas está no meu sangue, até pela origem da minha família. Tenho um respeito enorme por essa cultura – que inclui muitas outras coisas além da música – e pelos artistas verdadeiros que citei mais acima…

  • Eu gosto do rock nacional. Ultraje a rigor, Lobão, Legião Urbana e Raul Seixas! Sim, sou do tipo que grita: “Toca Rauuuuuuuuuul” nas festas. Me julguem. :)

        • Por favor… Você acha que ele pertence ao mesmo grupo de Queen e Metallica? Brasil não tem, salvo honrosas exceções, rock nacional!

          • Não, lógico que não chega perto desse nível. Mas é que não consigo enquadrar em outro gênero. Não é pop, não é o tal brega, samba, pagode. E apesar de gostar de algumas bandas nacionais, sei que não tá perto do rock internacional, mas ainda assim estão enquadradas em algo que é para ser rock (por mais que deixem muito a desejar).

                • Legião Urbana sim sempre foi uma bosta. Musiquinha simplória de 3 acordes e letras que parecem “poesia” pra adolescente. Quando ouço ou leio a pérola que “Renato Russo é o maior letrista do Brasil”, me dá uma vontade de desistir da vida hahaha!

  • Toda a safra musical brasileira é uma bosta. Quando saio de casa e caminho pela rua me sinto em um campo minado, onde eu sou o alvo e os estilos musicais são ‘Pombos Sem Asas’. Tento me desviar, me esquivar deles, mas sempre um acerta minhas costas e me faz cair de joelhos me perguntando o porque.

    MPB, Sertanejo, Samba, Funk, Axé, Rock, Pagode… Toda a “Musicalidade” vinda do Brasil é uma ode ao suicídio. Meu direito de desgostar. O Sertanejo é mais suportável, até porque nunca falta em festas, o que acabou me acostumando. Mas se eu estiver em um lugar e começar a tocar Samba, Axé ou Pagode, me retiro imediatamente sem me despedir de ninguém. Já fiz isso e acabei levando esporro. “A, você não tem cultura. A música brasileira é ótima, linda. Os artistas são bons…” Onde é que Brasil é um país cultural, ainda mais se tratando da música e cinema? Por favor né. Roberto Carlos pode até ser o seu rei, mas para mim não passa de um… Sei lá. São tantos palavrões na minha mente agora que nem consigo escolher um que se adeque. Enfim.

    Não vou falar sobre o estilo musical que escuto, até porque isso não está em jogo, mas não é Brasileiro, pode ter certeza.

    PS: Boatos de que se o Desfavor estivesse nas redes sociais, Sally seria taxada como racista pela analogia entre Carlinhos Brown, um orangotango e um balde virado de cabeça para baixo.

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