Enchente de desinformação.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, pediu nesta terça-feira (7) a abertura de investigação de influenciadores digitais e contas em redes sociais na internet que vêm disseminando informações falsas sobre o trabalho de resgate de pessoas e sobre a recuperação dos estragos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. LINK


E por informações falsas eles querem dizer críticas… Desfavor da Semana.

SALLY

Parabéns, é bicampeonato de Desfavor da Semana! Poucas vezes isso acontece: em duas semanas, um desfavor ter força para se manter como tema principal. Aqui estamos nós com o mesmo tema de sábado passado, a tragedia climática e de gestão do Rio Grande do Sul.

Vamos começar falando dos desfavores que aconteceram, mas que não surpreendem. Pessoas cometendo abuso sexual contra crianças vulneráveis em abrigos (já em seis pessoas presas), pessoas roubando desabrigados antes, durante ou depois do seu resgate, pessoas tentando fazer da tragédia algo sobre elas mesmas ou algo para engajar, pessoas se portando das piores formas possíveis. É um desfavor? Muito. É inédito? Não, infelizmente é recorrente.

O Poder Público, por sua vez, conseguiu emplacar três narrativas horrorosas: 1) quem critica sua atuação é de extrema direita pois eles estão atuando muito bem; 2) com essa quantidade de chuva seria inevitável que fosse diferente e 3) havia verba suficiente para tomar todas as medidas necessárias.

Apesar da 2 contradizer a 3, os influenciadores pagos já lotam o mundo online com esse briefing e o gado aceitou de bom grado esses três disparates que, com mais de dois neurônios, qualquer um questionaria. É um desfavor? Muito. É inédito? Não, infelizmente é recorrente.

Mais um desfavor: quem realmente está ajudando é o Pessoal do Bem, as minorias, o pessoal do lacre? Claro que não, eles estão compartilhando sua “sabedoria”, diretamente do sofá de casa, nas redes sociais ou enrolados em uma bandeira da Palestina defendendo o Hamás. Quem está realmente ajudando é povão, voluntários que vivem em um corre tão grande que não tem tempo para lacre, ou o capitalismo malvado, empresários ricos. E sua ajuda ainda está sendo desqualificada ou o Poder Público está se apropriando dela.

Elão doou um monte de Starlink para que as pessoas que estão ilhadas possam receber sinal de internet e contactar resgatistas. O que recebeu de volta? Uma enxurrada de “está fazendo isso por interesse próprio, já que a mensalidade do Starlink é uma fortuna” (Elon fez a doação livre de qualquer mensalidade) ou, pior ainda “KKKKKKK o povo passando fome e o milionário doando antena”. A completa falta de compreensão da vida, da verdade e do universo pelo brasileiro é um desfavor? Muito. É inédito? Não, infelizmente é recorrente.

Francamente, se eu fosse uma vítima dessa tragédia, eu apenas gostaria de receber ajuda, foda-se de quem vem. Estão politizando ajuda, para criar polêmica e ofuscar a bosta de atuação do Governo Federal.

Quando os amigos ajudam, olha como são bons, quando desafetos ideológicos ajudam é “olha lá tá querendo se promover”. Apenas parem. Deixem ideologia de lado. É hora de aceitar toda a ajuda possível. Tem que existir bens maiores do que política, puta que pariu.

Pelo visto não, pelo visto nem é tanto sobre salvar vidas, mas sim sobre escrutinar quem fez a doação para saber se ela é válida ou não. Validar um ato, não pelo ato em si e sim pela ideologia de quem o faz é um desfavor? Muito. É inédito? Não, infelizmente é recorrente.

Vou dizer uma coisa bem séria aqui, correndo o risco de parecer exagero: nenhum de nós, salvo os leitores do Rio Grande do Sul, tem a menor ideia do que está acontecendo. É muito mais grave do que vemos e do que podemos imaginar. Por mais que você esteja acompanhando a tragédia, repito, não temos a menor ideia da seriedade e dimensão dessa tragédia. Nem teremos de imediato.

Provavelmente será uma das piores catástrofes climáticas da história do país, e, ainda assim, vem sendo tratada como algo fácil por muita gente. Acreditar que sabe tudo do sofá de casa e se achar especialista apto para comentar tudo é um desfavor? Muito. É inédito? Não, infelizmente é recorrente.

Porém, no meio dessa infinidade de desfavores repetidos, vemos despontar um desfavor novo. Por isso resolvi focar meu texto nele. Não que ele seja mais importante, o mais importante são as vidas, porém, sobre todo o demais todo mundo já está falando e nossa proposta, vocês sabem, é tentar trazer sempre um novo ângulo para enriquecer as mentes amáveis que nos seguem e o debate.

O Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, pediu a abertura de investigação de influenciadores digitais e contas em redes sociais na internet que estariam disseminando “informações falsas” envolvendo a tragédia. Encaminhou isso para o Ministro da Justiça, que por sua vez mandou a Polícia Federal abrir um inquérito para investigar as denúncias. O conteúdo do ofício pode ser acessado na íntegra aqui, apesar de que mais nomes estão sendo incluídos nas investigações.

Poderíamos travar uma discussão sobre ser válido ou não, mas não é necessário, por um motivo muito simples: os critérios. Basta ser uma fala criticando o governo para ser incluído nesse inquérito.

Como este é um texto de apenas duas páginas, não vamos citar tudo que foi classificado como “fake news” e que vai sujeitar seus autores a uma investigação, vamos citar apenas dois exemplos ilustrativos:

“A usuária Steh Papaya (73,8 mil seguidores) publicou que ‘o estado como ente centralizador até agora só entregou dificuldade e ineficiência´”.

“Viralizou na rede um tuíte do usuário Área Militar (100,9 mil seguidores) afirmando que supostamente veículos militares teriam virado submarinos em meio à enchente”.

Poderia tranquilamente ter sido com o Desfavor, pois já dissemos várias vezes várias coisas de conteúdo similar. Francamente, não poder reclamar que o Estado é ineficiente, ou fazer uma piada sobre como funciona um blindado brasileiro (já fizemos ambos) é um desfavor e é uma novidade.

Não pode mais falar mal do governo, pois vira “fake news”, é considerado perigoso para a soberania nacional e nocivo para a democracia. Não é sobre democracia nem sobre verdade da informação, é sobre censurar quem fala mal do Governo. Vou perguntar apenas uma vez: vocês percebem para onde isso caminha?

Pessoas com excesso de poder que já estão cometendo abusos faz tempo querem mais esse privilégio: decidir o que é fake news de acordo com o que as prejudica e calar quem fale mal delas. Isso, meus amigos, é mais nocivo do que uma notícia falsa em si.

Prestem bastante atenção, pois se isso for instituído, qualquer Chefe de Estado do Brasil poderá aplicar, inclusive aquele com quem você não simpatiza (ou a esposa de quem você não simpatiza). É um poder absurdo que político está tomando de vocês na mão grande.

Não permitam. Parem de defender essa insanidade de regulação das redes, nunca foi pela verdade, nunca foi pela democracia, assim como nunca foi pela ciência (está faltando vacina e insulina no SUS!). Sempre foi sobre calar a boca de quem critica.

Na minha humilde opinião, criticar o governo tem que ser um sagrado direito de todo cidadão, são vocês quem pagam o salário desses filhos da puta (e pagam caro, por sinal), eles são funcionários de vocês. Eles devem eficiência, eles devem um trabalho bem prestado e tem que ser possível criticar se fizerem um trabalho merda!

Conselho de amiga: façam alguma coisa. Esse governo é falastrão, mas se caga de medo do povo, ainda que seja apenas do povo mobilizado em redes sociais. Já os vimos recuar por revolta em redes sociais mais de uma vez. Então, tá fácil, dá para fazer algo do sofá de casa. Não deixem essa barbaridade continuar, façam alguma coisa.

Sobre a tragédia em si, responsabilidade e como evitar que isso aconteça novamente, passo a palavra para o Somir.

Para dizer que a comoção foi tanta que esse absurdo passou abaixo do radar, para dizer que este texto é fake news (tudo que não convém é fake news) ou ainda para dizer que tá tudo tão errado, tão cagado, tão colapsado que não sabe para onde olhar ou por onde começar: comente.

SOMIR

É óbvio que faltou estrutura de prevenção de danos, é óbvio que falta know-how para lidar com enchentes dessa magnitude, é óbvio que as verbas não foram disponibilizadas, é óbvio que faltam equipamentos, é óbvio que o povo teve que se juntar para cobrir as falhas do Estado.

Mas a situação e boa parte da mídia estão dizendo que é uma estratégia de manipulação da informação pela extrema-direita. Eu quero que o último fascista morra enforcado nas tripas do último comunista e consigo ver claramente como as falhas que levaram à tragédia e complicam sua resolução não são resultado de uma batalha ideológica. É incompetência acumulada potencializada por desigualdade social.

Se você acha que seu político de estimação resolveria isso num passe de mágica, você não tem a menor ideia do tamanho do problema. Isso é pensamento mágico, coisa de quem espera que o Papai Noel traga presentes para as crianças boas. O sistema criado pelos adultos presume que ninguém tenha poder absoluto porque todo mundo é falho.

E a única forma de lidar com um sistema de pessoas falhas é ter liberdade de crítica. Porque gente bem-intencionada faz besteira também. Politizar as críticas válidas recebidas pelos governos de todas as esferas é desvirtuar a lógica democrática, onde ninguém está acima de ter suas ideias e ações julgadas pelo mérito para o bem coletivo.

E eu abro o texto dessa forma mais… filosófica… para dizer que tem muito mais do que bandeira vermelha ou verde e amarela nessa história. Incompetência em prevenção de desastres tem um benefício nefasto, que as autoridades nem precisam estar ativamente buscando para tirar vantagem. A crítica não é sobre qual partido deve estar no poder, é sobre evitar que a indústria da reconstrução e uma espécie de Síndrome de Estocolmo ajudem quem faz as coisas do jeito errado.

Saiu uma notícia bem emblemática sobre como o Brasil funciona quando analisaram quanto dinheiro se gastou com prevenção e quanto se gastou com reconstrução no país nos últimos anos. O governo federal gastou sete vezes mais dinheiro com recuperação do que com prevenção de desastres no RS desde 2018. Prevenção costuma ser um tema impopular entre os brasileiros, mas na hora de reconstruir, todo mundo se une e as portas dos cofres públicos se abrem. Vide todo dinheiro que já estão liberando, com a bênção dos três poderes.

Não foram os políticos que causaram as chuvas, mas no final das contas é uma mão na roda quando elas acontecem e o dinheiro que sofria para chegar de repente começa a cair direto na conta da cidade ou do estado. Você não é realmente punido se deixar pessoas morando em áreas de enchente ou não criar sistemas para mitigar os danos delas.

O que não quer dizer que o certo não é ser solidário com quem perdeu tudo, a parte de ser extremamente caridoso com o povo sulista está completamente dentro da lógica de uma boa sociedade. A gente paga imposto para o Estado cuidar de gente que passa por essas coisas, até porque um dia pode ser com a gente.

Mas quer dizer que se deixarmos a coisa rolar solta e não criticarmos e punirmos os políticos que deixam seus cidadãos sem ações de prevenção, o político vai colocar outras coisas como prioridade e pegar as gordas verbas de recuperação para usar como bem entender. Se tem uma coisa que falta em todas as prefeituras do Brasil é dinheiro.

Ou o político se sente pressionado a usar tempo e dinheiro para prevenir desastres, ou vai continuar sendo mais fácil deixar acontecer, botar a culpa na chuva maior que a esperada e seguir em frente.

Mas você pode argumentar que depois de uma tragédia dessas, o povo vai ficar furioso com seus líderes e nunca mais eleger nenhum deles. O que eu adoraria que fosse verdade. Pena que não é. Primeiro que é um fenômeno global: durante situações muito difíceis, o ser humano tende a se unir ao redor dos líderes que já tem. Sentimos uma necessidade quase que instintiva de confiar em quem está no poder.

Eu meio que brinquei, meio que falei sério com a Sally outro dia quando disse que até Hitler conseguiria se manter no poder em Israel durante uma grande tragédia natural ou guerra. O comportamento de manada humano é previsível. As pesquisas que saíram durante a semana dizem que o povo culpa governos federal, estadual e municipal pela tragédia, mas ao mesmo tempo analisam como positiva a reação deles.

Acaba aparecendo uma compensação pelos problemas passados durante o momento de dificuldade. O cidadão está sequestrado pelo poder público durante a tragédia, quem está preso no telhado da casa depende desesperadamente de um Estado funcional para sobreviver. Por isso que eu chamei de uma espécie de Síndrome de Estocolmo: o político fez coisa errada para deixar a coisa chegar nesse ponto, mas com a desgraça acontecida, não sobra muito o que fazer além de confiar neles para escapar vivo da situação.

Por isso que é especialmente vil que o governo federal esteja usando esse ângulo de “Fake News” para colocar desinformação real e críticas no mesmo barco. O povo está amarrado no governo, precisando dele para sobreviver, para ter água, comida e abrigo. Os voluntários fizeram muito, mas sem um Estado eles só conseguem ir até um certo ponto.

Criticar os governos por terem falhado na prevenção não é desinformar o povo, é colocar as coisas em perspectiva: as pessoas que a gente paga, e paga muito para gerenciarem nossas cidades e infraestrutura básica falharam. Prestar socorro é uma obrigação, e qualquer falha nessa parte merece críticas também.

Se o povo morder a isca de que o assunto é uma discussão entre lulistas e bolsonaristas, a indústria da reconstrução que desperdiça dinheiro público (prevenir custa muito menos) continua funcionando, e o fator psicológico de valorizar o Estado por nos ajudar com as consequências do que ajudou a causar continuam funcionando para manter o povo sequestrado por incompetentes e corruptos.

Se não puder criticar, não é democracia. Notícia falsa é dizer que a chuva fez tudo sozinha, tínhamos dinheiro (que não foi direcionado para o lugar certo) e tínhamos conhecimento técnico (que foi ignorado) para reduzir e muito o desastre no RS. Se a gente fosse um perfil de rede social com muitos seguidores, certeza que estaríamos na lista de “bolsonaristas malvados”, mesmo depois de passar quatro anos xingando ele de tudo e mais um pouco…

Para dizer que a culpa é da água, para dizer que desinformação é o que você não concorda, ou mesmo para dizer que o Brasil realmente voltou: comente.

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Comments (14)

  • É preocupante de verdade que as críticas extremamente justas ao governo durante a tragédia estejam sendo tratadas como fake news. Essa questão das notas fiscais, o estado de alguns hospitais, as crianças perdidas procuradas pelas famílias… o pessoal que está atuando nos resgates tem provas de tudo isso, mesmo sendo tratado como fake. Quanto tempo vai demorar até que as pessoas sejam punidas por apontar que algum abrigo está com dificuldade para receber ajuda?
    Eu não sou uma grande fã de influenciadores, mas a maioria deles está divulgando várias formas de ajudar e alguns estão até mesmo participando dos resgates na linha de frente, o que é bem mais do que o Estado está fazendo. E a última coisa que eu ia perguntar pra quem veio me resgatar no teto de casa é a posição política.

  • Impressionante!

    Dona Janja se emocionou que uma vaca foi salva de um telhado.
    Pelo visto dona Janja só viu a vaca passando apuro.
    PS: tenho que proteger meu réu primário, não digo mais nada, o pensamento ainda eh livre.

  • Mas quer dizer que se deixarmos a coisa rolar solta e não criticarmos e punirmos os políticos que deixam seus cidadãos sem ações de prevenção, o político vai colocar outras coisas como prioridade e pegar as gordas verbas de recuperação para usar como bem entender.

    No caso da Região Serrana do RJ em 2011, foi justo isso que aconteceu.

  • Sally, mas teve fake news do pessoal da direita também, e das graves, o que gerou bastante confusão. Algumas delas:

    1) inventaram que o governo não ajudou em nada, sendo que ajudou sim. O Lula se pronunciou, e até a Madonna doou alguns milhões pra ajudar? E o que eles fizeram? Pastor aí dizendo que maodnna é satanista e que o show dela teve oferenda de corpos da tragédia do RS.
    Enquanto isso, o prefeito de bosta de Porto Alegre, e o governador de bosta não fizeram nada, só postou fofinha em rede social com uniforme da defesa Civil, e ainda fez uma chave Pix pra arrecadar dinheiro em conta privada e diz que vai usar depois… Ata?

    2) teve também gente dizendo que estavam exigindo nota fiscal para as doações no RS, o que não é verdade.

    3) teve também fake news dizendo que a Anvisa proibiu a distribuição de remédios no rs, sendo que a própria agência se pronunciou sobre isso.

    4) teve também fake dizendo que os caminhões de doações estão sendo multados ao chegar no rs. Bem, se for verdade, é do interesse de quem aplicar essas multas? Do veio da havan que só doou por interesse próprio também?

    Enfim, tem uma corja de gente da direita também só atrapalhando e fazendo burburinho ao invés de ajudar. Quando eu falo que tem que calar a boca desse povo pra não prejudicar mais ainda, aí falam que é ditadura…

    • Gezuiz, não existe isso de calar a boca só de um lado, quando você abre a porteira, todo mundo se fode. Quem está no poder quer controlar a narrativa, pode ser esquerda ou direita. Mudou o governo, todas as portas que você abriu servem para o outro governo. O Lênin morre e o Stálin assume.

      Quantas mil vezes isso vai ter que acontecer na nossa história para entenderem? Tem que aguentar o tranco de quem você não gosta falando também, porque a liberdade deles é literalmente a sua.

      • “Tem que aguentar o tranco de quem você não gosta falando também, porque a liberdade deles é literalmente a sua.”

        Discordo. Vocês não percebem que não é sobre o direito de um lado ou outro do falar, mas sim sobre o teor e o conteúdo do que é dito? Se não tivessem tido essas fake news todas, as pessoas poderiam ser bem mais e melhor ajudadas nessa tragédia. O conteúdo importa, já que tem consequências, mais do que o lado que está sendo dito.

        • Pode discordar, mas isso não muda a história da vida em sociedade humana. Todo ditador começou apoiado por alguém dizendo que “só dessa vez não faz mal” e “é por um bom motivo”. Se você quer jogar de novo essa moeda para cima e esperar que ela caia de pé dessa vez, direito seu. Mas eu e tenho certeza que muita gente aqui não vai arriscar democracia por que gente retardada diz que o show da Madonna causou a tragédia no Sul.

          E sobre as outras fake news que você mencionou, a parte da incompetência governamental com funcionário burro ou mal direcionado multando caminhão de doação e pedindo nota aconteceu mesmo. Não na escala da máquina de fake news da direita, mas também não no zero que a máquina de fake news da esquerda empurra.

          “A Lupa questionou a ANTT, que confirmou, em nota, que “houve casos isolados de autuação por excesso de peso” e que todas as autuações, incluindo o comboio de carretas da Defesa Civil de SC, foram anuladas.”
          https://www.terra.com.br/noticias/checamos/o-que-se-sabe-sobre-multas-e-restricoes-a-caminhoes-com-doacoes-para-o-rs,32a1580b8f3aab1659d26b755512238b7o6k4d12.html

          Aconteceu, mas claro, alguém com meio neurônio pra cima percebeu e reverteu. Quem viu acontecer falou e ficou puto de ser chamado de maluco por algo que claramente aconteceu. Total desinteligência politizada. O importante é que nada disso reduziu de verdade a ajuda que chegava do cidadão comum e da iniciativa privada. Dizer que essas notícias atrapalharam é máquina de propaganda governamental puta da vida por causa das críticas justas por incompetência prévia e durante o resgate.

          O Lula não é seu amigo. O Bolsonaro não é seu amigo. A gente aqui vai repetir isso enquanto for necessário.

    • Esquerdopaty, não se esqueça que Lula foi eleito com menos de 2% de diferença em relação ao Bolsonaro e o país permanece polarizado.

      Nada garante que, a depender do resultado das próximas eleições, você e demais pessoas de esquerda não vão se tornar “”essa corja”” que vai ser calada à força

  • Se a gente fosse um perfil de rede social com muitos seguidores, certeza que estaríamos na lista de “bolsonaristas malvados”, mesmo depois de passar quatro anos xingando ele de tudo e mais um pouco…

    Assim como aconteceu com o Whindersson Nunes por exemplo.

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