Desfavor da semana: Revolta na favela.

AÍ, CUMPÁDI!

“Torne-se um favelado! Grátis e sem riscos!” Essa é a bandeira do “Favelado Game” do site alemão www.faveladogame.com, que promove a violência e a busca por um “rei dos favelados” — e também enaltece a miséria de moradores em comunidades cariocas. Quem não achou graça na brincadeira promovida pelo site foi o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que abriu investigação para apurar abusos.

FONTE

O jogo? Achamos hilário. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro? Desfavor da semana.

SOMIR

Tenho bronca desses jogos falsamente grátis. O jogo é livre para o cadastro, mas só pode ser dominado por quem enfia a mão na carteira e paga dinheiro real por itens e vantagens virtuais. O Favelado Game cai nessa categoria, mas é tão engraçado que eu não consigo aplicar meu elitismo nerd habitual e ver de forma negativa.

Um jogo online com temática favelada, onde se vive na pele de um mendigo levando a vida na base da bebida, brigas e crimes é um conceito criativo, não se pode negar. E com várias sacadas engraçadas e realistas, como serão descritas no texto de Sally, realmente se destaca dentre o mar de joguinhos cabeça-oca que tanto ocupam o tempo da turma que vive pendurada nas redes sociais. Farmville é para os fracos.

Não me surpreendeu que não tenham sido brasileiros os idealizadores do jogo. Como eu vivo dizendo, estamos num país sem senso de humor. E repetindo MAIS uma vez: Senso de humor não é necessariamente achar uma piada engraçada, é RECONHECER o que é uma piada, ironia ou sátira.

Se o Ministério Público carioca parece querer proteger as pessoas da vergonha que é viver nesse país, o que realmente consegue é nos envergonhar ainda mais passando atestado de que nossas autoridades são mais limitadas que meia dúzia de programadores alemães. Levar um jogo feito o Favelado Game a sério como uma ofensa a um país é ridículo. A pessoa estuda por anos e entra num cargo desses para demonstrar incapacidade de entender uma das formas mais básicas da comunicação humana?

O triste é que essas antas valem como nossos representantes. Não mexem um dedo para ajudar as pessoas que se fodem vivendo o Favelado Game na vida real e ainda querem adicionar burrice no rol de qualidades típicas do brasileiro lá fora? (Se bem que já faz parte, ajudaria não reforçar…)

Alemão é um povo muito prático. Se chegar alguma bronca oficial para cima dos desenvolvedores do jogo, é capaz deles adicionarem algumas dicas para suas crianças na escola ao mencionar o Brasil: “O povo é bem caloroso, mas só é capaz de entender informações diretas e óbvias. Evite humor, analogias ou metáforas.”

Reconhecer o problema é meio caminho andado para resolver. Enquanto o modo de operação oficial for atacar o mensageiro, podem ter certeza que vamos dando mais e mais material para essa visão estrangeira na maioria das vezes realista da bagunça e do descaso vivenciados diariamente aqui no Brasil. O problema não é ter uma sociedade absurdamente desigual, o problema é alguém perceber isso. Já vimos como essa mentalidade nos ajudou até agora, não?

E eu não vou ficar só no campo da crítica “estatal”. As primeiras reclamações surgiram de moradores das comunidades satirizadas no jogo. Já faz parte da nossa cultura essa babaquice de não admitir ser representado de forma negativa por estrangeiros. Foi assim no episódio do americano que disse que a corrupção era endêmica no Brasil (o que é a mais pura verdade), foi assim naquele capítulo dos Simpsons no Rio, foi assim quando Voça Magestádi quis expulsar do país o jornalista que relatou (de forma sutil, até) que ele enchia a cara de pinga.

Estrangeiro não pode mencionar nada de errado aqui. A nação vira-lata vota em bandido notório eleição após eleição, mas fica escandalizada quando alguém que nasceu em outro solo constata a bandalheira? Povinho burro e hipócrita: O Favelado Game é aqui sim. (Se bem que o favelado do jogo pode subir na vida…)

A ironia é que o preconceito do brasileiro para com o estrangeiro “rico” é ainda mais enraizado que a noção de República das Bananas que muitos nutrem por nossa terra. Sempre acham que estão tentando nos diminuir, quando na grande maioria das vezes não fazem mais do que constatar. Boa parte dessa gente que brinca com a imagem de pobreza nacional não tem raiva do Brasil. A realidade deles é contrastante, isso é motivo para chamar a atenção. Não faz muito tempo que surgiu a notícia de pacotes turísticos para as favelas cariocas.

Americanos e europeus com mais dinheiro que neurônios pagavam para vivenciar a experiência de se foder na vida como um favelado. Eles não queriam virar um, mas gerava uma grande curiosidade ter essa noção num ambiente controlado. Se você, brasileiro, quiser ter uma noção do que é essa curiosidade mórbida com a vida horrível de outros, vá ver algum documentário sobre países africanos assolados por guerras civis. Vai parecer outro planeta.

Os desenvolvedores alemães sacaram a oportunidade de negócio e criaram um jogo bem engraçado baseado nessa premissa. A pessoa não entra no jogo para ser brasileira ou carioca, entra para brincar de ser pobre e fora-da-lei. E, porra, não estou escrevendo nada demais sobre o assunto. Uma pessoa com conhecimento mínimo do mundo e de atualidades chegaria a mesma conclusão. Como é que o Ministério Público tem em seu quadro gente que NEM ISSO consegue depreender?

É excesso de (ilusão de) auto-importância achar que o jogo é um plano para denegrir a imagem JÁ suja pra caralho do nosso país. Se não quer publicidade negativa para a cidade que vai abrigar Copa e Olimpíadas, que tal deixar de fazer acordo com traficante para ocupar morro na matéria do Fantástico e resolver alguma coisa, só para variar? Não é o alemão que queima nosso filme, é o morro dele. E outra: Eu e MUITA gente jamais ficaríamos sabendo do jogo se não fosse o interesse do Ministério Público. Ajudaram muito!

Entendo a necessidade de combater ideias negativas errôneas sobre o próprio país, mas procurar inimigos em representações satíricas da realidade brasileira é desperdício de tempo, dinheiro e foco.

Agora, com licença que eu vou cuidar da minha barata de estimação antes de planejar meu próximo crime.

Para reclamar que não falamos do 11/09 (já falamos ano passado), para dizer que vai roubar um computador para poder jogar, ou mesmo para demonstrar que não sabe onde está e vir com patriotadas: somir@desfavor.com

SALLY

O Desfavor da Semana de hoje é a reação cretina e vergonhosa deste povinho bunda a um jogo chamado “Favelado Game” promovido por um site alemão. Quem quiser dar uma passadinha e conferir de perto: www.faveladogame.com

Passei por uma grande dificuldade para escrever este Desfavor da Semana: controlar minha crise de riso cada vez que tentava conhecer um pouco mais sobre o jogo. Olha que bacana o slogan do jogo, que aparece assim que você abre a página: “Torne-se um favelado! Grátis e sem riscos!”. Me mijei de rir logo que abri a página inicial. Seu objetivo é se tornar o “Rei dos Favelados” cumprindo uma série de missões nem sempre de acordo com a lei.

Daí você pode pensar que a justiça alemã deve ter ficado preocupada com um jogo que incita a violência, onde a pessoa tem por objetivo se transformar no “Rei dos Favelados” (*meia hora de crise de riso). Mas não, eles realmente não parecem estar se importando. Adivinha QUEM se doeu? Isso mesmo, os aborígenes tupiniquins vira-latas brasileiros. Afinal, deve ser revoltante que um site mostre tantas mentiras sobre o Rio de Janeiro. Violência? Tráfico de drogas? Armas? Quantas calúnias! O Ministério Público, em vez de se ocupar com quem realmente está cagando a nação como Maluf, Ricardo Teixeira, Sergio Cabral e Cia, já deu as caras e está fazendo ameaças.

Quando eu estava quase controlando minha crise de riso, resolvi me cadastrar e jogar. Sim, eu quero ser uma favelada, grátis e sem riscos. Daí veio a mensagem inaugural do jogo que começa com um “Aí cumpadi” e segue com várias linhas que eu não saberia reproduzir porque tive mais uma crise de riso. Passei tão mal de rir que não consegui ler tudo. Cheguei a cair da cadeira de tanto rir.

Você cria seu favelado em um perfil meio cosplay de RPG e escolhe a favela que vai jogar. Sim, seu favelado tem um avatar. Quando eu estava começando a conseguir ficar séria novamente, percebi que ao se tornar um favelado você ganha uma barata de estimação. Pronto, mais vinte minutos de crise de riso. Tem até fotinho da barata. Best game EVER. Superada a crise de riso, outra se seguiu quando eu vi que você, favelado, ganha também um copinho para mendigar e pedir esmolas em determinados pontos do Rio de Janeiro. Mais uma crise de riso.

O jogo em si não tem nada de novo, é uma espécie de GTA Rio de Janeiro. Aquele mesmo esquema de cumprir missões ilegais e quando mais grave o crime praticado, maior sua recompensa. As missões variam, dá até para roubar igrejas. Detalhe que me fez ter mais uma crise de riso: o avatar do favelado indica seu humor no dia. Por exemplo: “Você está mal-humorado e agressivo”. Gente, não agüento. SEN-SA-CIO-NAL. Ah sim, já ia me esquecendo da razão de mais uma crise de riso: o objetivo do jogo é juntar dinheiro para comprar o Maracanã.

Na hora do brasileiro criar, vender, divulgar ou jogar jogos que reproduzam estereótipos de outros povos, nunca se escuta um “ai”. Jogo de guerra onde os muçulmanos são malvados, jogo de tiro onde tem que matar japonês, jogo de gang onde Los Angeles é um antro de drogas e crimes. Tudo normal. Daí vem um jogo e retrata a normalidade do Rio de Janeiro e todo mundo se ofende de montão. Bacana. É como a mulher que está gorda, fica puta e chuta o espelho.

Vai resolver tudo censurar um jogo, né? Estão ofendidos POR CAUSA DE QUE, posso saber? Rio de Janeiro é bem pior do que aquilo que o jogo retrata. Me bota para criar um jogo sobre o Rio e você vai ver o que é pegar pesado. Governador, Prefeito, Judiciário, Empreiteiras, Licitação… tantas idéias de personagens e missões para desempenhar! Quer saber? O jogo pegou leve. Não tem Governador mandando matar blogueiro, não tem Prefeito tendo caso com Assessor e tantos outros detalhes esquecidos. Nem perde tempo me ameaçando, PROCESSA EU, vai. Tô aqui esperando faz mais de três anos.

Sempre tem também aqueles lunáticos que acusam qualquer atividade que os desagrade de ser “apologia”. Não tenho nem vontade de discutir com esse tipo de gente. Até parece que alguém vai largar seu emprego para virar um “favelado” porque o jogo o levou a isso. Até parece que alguém vai achar legal favelado que comete crime porque o jogo o colocou como herói. Até parece que alguém vai querer praticar assaltos para comprar o FUCKIN´ Maracanã. São as mesmas pessoas que culpam atos de violência por jogos violentos. Não tenho mais saco para essa gente.

Não tem nenhuma mentira nesse jogo não, tá? Estão achando ruim a imagem VERDADEIRA que está sendo passada? Mexam-se para mudar a realidade do Rio de Janeiro. Investiga as licitações que vem sendo feitas pelo Governo do Estado. Dá uma olhada nos desvios de verba de obras públicas e de tanto outros setores. Ou, melhor ainda, investiga a fundo o que está acontecendo com as favela pacificadas, principalmente no Complexo do Alemão, que até mesmo uma leiga como eu sabe o que se passa. Um ano atrás, quando aconteceu aquela palhaçada toda da suposta ocupação, eu já anunciei aqui nos Plantões que era tudo uma fraude, uma farsa, uma mentira. Taí a merda começando a feder. Não disse?

As pessoas pretendem dar projeção mundial ao Rio de Janeiro, tornando-o cenário da Rio + 20, da Copa do Mundo e das Olimpíadas mas não querem que se divulgue qual é o esquema por aqui? Não pode ter um jogo que retrate a verdade sobre nossa realidade social? Vai ter quem diga que praticar crimes no jogo é um mau exemplo. Pois daí eu pergunto, outro dia eu joguei um jogo dos Simpsons onde o Bart MATAVA outra pessoa. E aí, vão proibir os Simpson por apologia a homicídio? Ah, vão se “foderem” (sim, é mais fácil colocar as aspas do que agüentar meia dúzia de pessoas me corrigindo nos comentários)

Rio de Janeiro é uma bandalha, um antro de crime e violência urbana que só piora a cada dia que passa. Se o Ministério Público quer se mostrar atuante, que pare de chutar o espelho e corra atrás dos verdadeiros autores deste descaso todo sem se cagar nas calças quando recebem um telefonema do gabinete do Governador pedindo para não mexer em determinado assunto. Correr atrás de um joguinho de computador é uma atitude burra, babaca e covarde. Gente, é um jogo onde você tem uma barata de estimação e seu objetivo é comprar o Maracanã.

Existem jogos expondo os problemas e a violência de todas as nações, todo mundo aceita numa boa. Só aqui que dão esse faniquito de histeria punitiva. Justamente o lugar onde mais se escuta gente gritando pelo direito à liberdade de expressão e contra a censura. Parece que só querem liberdade de expressão quando convém. Acham ruim que se divulgue a prática de um crime? Então não corram para as ruas para gritar que usam maconha e que maconha é uma delícia! Nunca vi um povo tão hipócrita, tão dois pesos e duas medidas e tão arrogante.

Cariocas se acham demais da conta. Cariocas conseguem a proeza de se achar mais do que os argentinos (olha que eu tenho muito conhecimento de causa para dizer esta frase). BELA BOSTA que nós somos (tanto cariocas como argentinos). Vamos parar um minuto para refletir e olhar no espelho? O mundo tem o sagrado direito de falar mal da gente, até porque, o que está sendo dito É VERDADE.

Sabe quando a gente escreve algo e um leitor não entende, e isso nos obriga a explicar o obvio nos comentários e os outros leitores morrem de vergonha alheia? Foi assim que eu me senti quando a Farbflut, responsável pelo jogo, disse que o game “não se propõe a retratar a realidade e é importante notar os elementos satíricos como duplo sentido, exagero, ironia e contradições”. Que vergonha monstruosa precisar explicar isso.

Para dizer que você também teve crises de riso lendo sobre o jogo, para dizer que vai jogar e chamar a sua barata de Sérgio Cabral ou ainda para dizer que quer um jogo da Fazenda para pode esfaquear a Monique: sally@desfavor.com

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Comments (28)

  • Essa bobagem de faveladogame só tem de negativo funcionar pelo mesmo princípio do GTA, que é recompensar ilegalidades. Se a página de abertura do site tiver etiqueta de Parental Advisory ou equivalente, tá beleza.

  • ''Anonimo, eu posso falar mal dos argentinos porque sou argentina e os conheço de perto, só por isso.

    E sem dúvidas, o argentino é infinitamente melhor que o carioca, mas o brasileiro em geral é melhor do que o argentino.''

    Sim, concordo em partes, nos anos 50 assinava em baixo com a retórica: a experiência é o que conta, ou seja, tenho que nascer num país pra falar mal ou bem dele. hj???? a internet principalmente, destruiu isso… Não vejo problemas em pessoas que falam mal daquilo que nunca vivenciaram, se elas tem conhecimento teórico pq não? CLARO, vivenciar é o passo final para uma opinião verdadeiramente completa, mas não significa que a teoria não sirva pra nada, quando bem explainada, pq não??
    AGORA, eu que nunca fui a Argentina, DUVIDO MUITO que ''somos'' melhores que eles, DUVIDO.

  • Esta do umidificador eu não sabia! Tem shopping aqui que possui esse sistema. Mas pelo que tenho observado, pequenas intervenções começaram a ser colocadas em prática um pouco tarde demais. O que piorou muito foram as queimadas, o que piorou tb a sensação corporal. E agora, só depois dessa grande queimada, que eles estão utilizando uns dois aviões que jogam toneladas de água em áreas de risco.
    E Sally, é sim desesperador! O hidratante, o ar condicionado, o colírio e a água de coco viram os seus melhores amigos!

  • Talento, é a vontade que as pessoas tem de conseguir atenção, aceitação social e afago. Elas se ofendem porque o fato de se ofender passa a ideia (falsa) de que foi feita uma covardia ou injustiça com a pessoa.

    Pessoas que efetivamente são filhas da puta e provocaram a ofensa tem coragem de se ofender. O pior é que quase sempre saem de vítima no final. Basta se ofender para virar vítima.

    Esta merda vai continuar assim até que este povo bunda aprenda a não recompensar quem se ofende. Enquanto der certo esse faniquito indignado, mais e mais pessoas vão aderir.

    E mesmo quem se ofende de verdade, tem que aprender a segurar a onda e não ser tão bebê chorão. Puta merda, deve ser gente que nunca passou por problemas na vida. Se ofender por algo que desconhecidos estão dizendo ou escrevendo em um jogo? Pfff

  • Lichia, eu tenho uma amiga de Brasília que bate gelo no liquidificador e depois mete a cara dentro. Deve ser desesperador.

    Existe algo que possa ser feito em larga escala, para melhorar essa sensação? Quero dizer, existe algo que o Poder Público possa fazer? Em algumas partes do mundo eles colocam grandes umidificadores pelas ruas…

  • Anonimo do jogo argentino, não tenho a menor ideia, mas com certeza o Somir sabe.

    O que posso te afirmar categoricamente é que a data da morte de uma pessoa não tem absolutamente nada a ver com sua crença. Católicos, judeus, evangélicos e satanistas nascem e morrem nas mais diversas idades.

    Fiquei curiosa para jogar esse jogo. Eu adoro Silent Hill mas me cago de medo. É pior do que Silent Hill?

  • O outro lado de mim, fico muito feliz que ainda existam pessoas como você e como os outros leitores, que não reclamem sobre textos de mais de 140 caracteres. Vocês me dão esperanças.

  • Anonimo, eu posso falar mal dos argentinos porque sou argentina e os conheço de perto, só por isso.

    E sem dúvidas, o argentino é infinitamente melhor que o carioca, mas o brasileiro em geral é melhor do que o argentino.

  • Marciel, coincidentemente eu mandei esse link hoje por e-mail para o Somir.

    Adorei o cara dizendo que os ladrões que foram assaltar a casa dele LEVARAM videos e revistas gays e o obrigaram a posar com elas.

    Imagina se eles iriam encontrar este tipo de foto depois de roubar o notebook dele… claro que não. Nada mais normal do que um delinquente portar consigo material pornográfico gay quando da prática de um delito!

  • Anonimo, o jogo é realmente muito engraçado. Eu ainda tenho dificuldades em jogar devido às crises de riso em algumas partes.

  • Rorschach, o grande problema é que as pessoas SE OFENDEM.

    Porque SE OFENDER é socialmente recompensado: a pessoa ofendida ganha afagos, gentileza e atenção. Então, neguinho SE OFENDE por qualquer peido. Sem contar a onipresente possibilidade de ganhar um dinheirinho com uma indenização de um processo judicial.

    Enquanto não mudar essa mentalidade de acolher quem se ofende presumindo que é vítima e presumindo que seu sofrimento, só por existir, é legítimo, vamos ver acontecer esse tipo de coisa.

    Gente que se ofende e gente que super defende quem se ofende e o direito de se ofender.

    NÃO SUPORTO GENTE QUE SE OFENDE

  • Eu não tinha ouvido falar sobre esse jogo nem sobre a polêmica. Mas o fato é que não é novidade que brasileiro se ofende por tudo… Creio que se algum dia, lá fora, alguém venha a fazer um elogio ao Brasil é capaz de ser distorcido e encarado como um desaforo.

    Culturinha de quinta essa nossa!

  • Sei que não tem nada haver com o tema de hoje mas, pra mim, o maior desfavor dessa última semana e essa seca de Brasília. Quem e daqui sabe do que eu estou falando. O ar cheira a queimado, o vento leva poeira para os olhos, ficamos com uma sensação constante de sono, desanimo e cansaço, não dá para usar lente de contato, quem tem rinite adoece… um inferno!

  • Sal, falando em jogo, poderia me tirar uma dúvida sobre um jogo argentino? Já jogou La Piedra de Anamara? Rolaram uns boatos na net que o criador Gabriel Rodriguez teria morrido antes de fazer a 2 parte, isso é verdade ou é hoax? É porque o jogo é de terror e aí começaram a dizer que quem se mete com Satanismo morre jovem de maldição. Um jogaço! Quando joguei a 1 vez tava eu e meu primo, tem umas paradas que dão susto, na hora da cozinha ele foi pra trás que quase virou com cadeira e tudo.

  • O Outro Lado de Mim (versão 1)

    Adoro o blog de vocês. Leio sempre que posso há bastante tempo.

    Além de um português impecável, esse humor sarcástico de vocês é fascinante!

  • Que coisa horrível!!!!!!!!!!!!!!!1
    Como podem dizer tantas mentiras sobre ''nós''!!!!! Gringos desgraçados!!!! brasileiro médio E idiota ''pensando''

    Sally,
    me cita um povo que possa se achar então??
    Ou não tem??rs
    Concordo com o excesso carioca, mas não entendo pq tem sempre que colocar a Argentina no mesmo caminho…
    Vc deve pensar assim, eu posso descer a lenha na cidade merdavilhosa,desde que inclua os meus hermanos juntos. ''Eu posso falar mal da mãe do cara desde que fale mal dos argentinos também'', aí tá beleza.

  • O lance de esperar é realmente muito chato porém, criei uma conta e estou testando para ver se ele é tão:
    alternativa 1: divertido
    alternativa 2: polêmico! xD

  • Esse desfavor do "Favelado Game" foi brincadeira de criança comparado ao que um padreco deputado fez em Tarrrbaté.

    Forjar um assalto e dizer que foi obrigado a posar para uma foto segurando um filme pornográfico gay é demais.

    Vale Vergonha, até porque isso é pior que 11 de setembro ou que ministerio público bancando de moralista.

    http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=103464&id2=1

  • É muito doido o jogo! Eu ri pracaralho. Nunca tinha visto um jogo tão engraçado. Já criei meu favelado hahaha
    Aha, uhu, o Maraca é nosso!!

  • Como "programador ocasional", eu achei o jogo muito ruim. Porra, 20 minutos pra roubar umas galinhas e vender pra Dona Marta? O Rorschach_Doidao (meu personagem) anda em cadeira de rodas? E ainda fica aquele contador na tela, eu tenho mesmo que esperar. O The Crims era melhor…

    No termo ideológico da coisa, o game é sensacional. Dá pra ensinar truques pra barata que, aparentemente, eu encontrei um dia passeando sobre um resto de pizza que eu esqueci na mochila.

    O jogo tem tantos textos nesse estilo, que é uma surpresa alguém levar isso a sério. Acho que os responsáveis pela polêmica no Ministério Público nem chegaram a jogar o Favelado Game, só ouviram a "sinopse". Se tivessem se cadastrado no jogo, quando recebessem o email de confirmação já iriam retirar as ameaças.

  • se ja foi absurdo terem banido o carmageddon, querer banir esse jogo e ainda pior. Alguem ainda tem o carmageddon?

    So diria que quem personificaria tudo que temos de ruim, abjeto, ridiculo, futil, artificial, de pobre intelecto e mentalidade atrasada, mas que se acha a melhor, seria a greta pil. Afinal, e uma gorda oxigenada e alisada que briga com o espelho, certamente. Sera que nesse jogo dos favelados, se voce evoluir, voce vira a greta pil?

    Suellen

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