Pobres de nós.

Pobre é uma merda. Essa afirmação vem tanto com desdém como com auto-crítica em doses variadas de acordo com a situação. Sally e Somir concordam com o conceito geral, mas preferem (des)valorizar o produto local. Os impopulares não fazem miséria com suas opiniões.

Tema de hoje: Quem é pior, o pobre carioca ou o pobre paulista?

SOMIR

É nóis! Hoje eu vou fazer algo sujo: não se esqueçam de voltar aqui depois de ler o texto da Sally. Vai lá ler. Fico esperando. Leu? Ok. Imagina um bicho parecido, mas paulista. Claro que os detalhes mudam, mas muitos dos conceitos básicos vão se repetir. Pobre é pobre. Independentemente da classe social. O que não falta é pobre de espírito enchendo nossos sacos constantemente.

O meu foco aqui hoje é mostrar que o paulista tem um defeito de fábrica que costuma deixar tudo um pouco mais cagado nesse aspecto de pobreza: o paulista tende a ter pelo menos uma negação poderosa em funcionamento. O paulistano vai jurar que não é chato, vai fazer carnaval “que nem o carioca” só para mostrar que pode. Tipo o tiozão que quer socializar com adolescentes e acaba passando vergonha por isso. O interiorano vai fingir que é cosmopolita e moderno só por estar no estado. Mesmo que viva no cu do mundo, população de mil pessoas, ainda se acha especial por estar em São Paulo.

A negação faz parte do ser do paulista. Alguma ele tem. E quando pensamos em gente que está na merda feito os pobres, essa negação deixa tudo um pouco mais irritante do que seria em outras regiões, ainda mais comparando com povos ligados na tomada 220v do foda-se como o carioca. O paulista sempre acredita ser algo que realmente não é, e monta a vida ao redor disso.

Acaba ficando tudo ou meia-boca ou sério demais. Se tem algum charme na pobreza, o paulista tende a matá-lo de alguma forma. Nem mesmo aquele estranho estado de felicidade desdentada tão comum em outros estados consegue se manter por aqui. Somos mais materialistas e estressados, seja qual for a classe social. Agora junte tudo isso com o jeitão clássico do pobre brasileiro…

Cidadão mora no oco da taquara, numa casa horrenda, caindo aos pedaços, com os dez filhos respirando bolor no quarto… mas olha o carro que ele tem. Presta atenção nas roupas que usa ao socializar. Em São Paulo, você finge muito melhor não ser pobre porque há separação geográfica entre as classe sociais. Vai trabalhar num lugar melhor, as pessoas nem tendem a saber se você está gastando dinheiro que não tem para ostentar o que não deveria ser prioridade. O crime é muito mais perfeito.

E tá ótimo pra pessoa ser assim. É nossa cultura negar pelo menos alguma coisa sobre sua condição atual. O pobre paulista faz tanta questão de ignorar a realidade que acaba tentando imitar não os ricos, mas a classe média. Porque a mentira é mais aceitável. E isso causa problemas: o senso de comunidade sofre porque são inúmeras pessoas acreditando piamente que não pertencem aquele local e tentando se inserir à força numa outra realidade. Não é o pobre carioca fantasiado de rico tirando onda com todo mundo, é o pobre paulista disfarçado de algo que não é.

E nessa sanha de aparentar ser de outra classe, acabam acreditando nas próprias mentiras. Porque o cidadão pobre de espírito vai ser reacionário, arrogante e incoerente tudo num mesmo pacote. O cara mora DO LADO do bandido que o Datena está espinafrando no ar e mesmo assim acredita que vive em outro mundo. O paulista pobre é reacionário pra caralho, e não tem coisa mais ridícula que pobre reaça, sabe que manter o status quo só vai fodê-lo mais ainda, mas quer TANTO acreditar na mentira da classe média que aceita ser inimigo de si mesmo.

Tem um auto-ódio aí. Como dinheiro e posses são mais valorizados aqui que na média do país, a pobreza paulista vem com preconceito dela mesma. Quando funk carioca estourou, foram os riquinhos paulistas que adotaram, seja lá a merda que se passou pelas cabecinhas ocas deles. A classe média paulista (outra praga) quis imitar, e logo os pobres viram ali a aprovação necessárias para entrar no esquema. Mas vejam só: é tanto problema com a própria condição que por essas bandas a baixaria virou pura ostentação. Precisaram de aprovação de classes mais abastadas para aceitar o estilo, e mesmo assim, quando começaram a produzir, era só sobre fazer pose de rico. Ficou meia-bomba.

Os pobres que entram pro crime também acabam piores por essa questão de negação. As facções criminosas cariocas são duras na queda, mas deixa na mão de paulista se organizar assim e temos algo feito o PCC. Não tem palhaçada com eles, o PCC se leva muito a sério e age de forma muito séria (está enfiado até o pescoço dentro do Estado). A negação do Estado se junta com a negação de um povo que se negligencia, e temos dados como maiores reduções de criminalidade no país. Ha. Bacana. Vai nessa. O pobre bandido carioca (tendo ou não dinheiro) é o Pablo Escobar que trazia animais exóticos pra sua fazenda, o pobre bandido paulista é o Pablo Escobar que queima o palácio de justiça para esconder provas. (Sim, eu achei a série do caralho)

Ou é meia-bomba, ou é sério demais. Não tem meio termo, não tem nem esculhambação suficiente para ficar engraçado. Pobre é uma desgraça em qualquer lugar, mas pobre que faz todas as merdas que os outros fazem e ainda finge que não está? É muito pra cabeça. Depois não sabem porque todos nos acham chatos no resto do país. Nem pra ser pobre é direito.

Para dizer que esse texto é preconceituoso, para dizer que seu carro custar mais que sua casa é normal para quem passa a maior parte do dia dentro dele, ou mesmo para dizer que o PCC pagou pelo texto: somir@desfavor.com

SALLY

Qual pobre é pior, o carioca ou o paulista?

Lembrando sempre que pobreza é estado de espírito, o pobre carioca é pior, muito pior do que o paulista. Talvez o pobre carioca seja uma das piores coisas do mundo!

Para começo de conversa, o pobre carioca é funkeiro. Não aquele funk inocente que alguns infelizes de São Paulo tentam emular, é o funk proibidão, cujo nível deixaria constrangida a mais experiente das atrizes pornôs. O carioca escuta funk em altíssimo volume, inclusive dentro do transporte público e vai você mandar botar um fone de ouvido… pobreem São Paulo tem boné, no Rio tem fuzil.

O pobre carioca está o ano todo suado e/ou com pouca roupa, por causa da temperatura elevada. Graças ao calor escaldante eles ficam meio oleosos, é muito desagradável aos olhos (e a nariz, ao vivo). O cheiro do pobre carioca é peculiar, pois passam umas gororobas quando estão na praia para se bronzear (como se precisassem), uns cremes bizarros estilo Kolene no cabelo (que pinga por onde quer que passe graças ao suor) e para coroar passam coisas fedidas no corpo, coisas como Monange ou leite de rosas.

O pobre carioca se acha esperto. Perdão, ele se acha ixxxxpééérrrrtu, mermão. Ele não tem aquela humildade do pobre normal, aquela inferioridade que o faz ficar na dele. Não, o pobre carioca se acha superior a você, mais esperto, ele vai te passar a perna, porque ele é malandro, é do gueto, é da rua. Não mexe com o pobre carioca que ele ou te dá uma facada ou te acusa de racismo.

O pobre carioca vive no cio. Fazem muitos filhos e fazem sexo entre si e com outras classes sociais. Se traem, se batem, gritam, xingam, se ameaçam e depois voltam às boas. Mas fazem barulho no processo. Evadem sua privacidade aos berros e não sentem qualquer constrangimento nisso. Muito pelo contrário, se orgulham: “Comigo é assim merrrrrmo, eu falo merrrrrmo!”.

O pobre carioca vem em dois tamanhos: desnutrido e obeso. Não existe meio termo. Os desnutridos se acham fortes ou gostosas e andam com pouca roupa mostrando suas costelas e micoses. Os obesos também, mas em vez de mostrar as costelas, mostram as banhas. E todo pobre carioca tem o umbigo estranho, o que não os impede de colocar um piercing, para destacar ainda mais a hediondez.

O pobre carioca ama seu celular acima de todas as coisas, inclusive de seus filhos. Tem o modelo mais caro, porém não tem crédito para telefonar. Colocam capinhas escalafobéticas e toques constrangedores. Falam aos berros, expondo sua privacidade e a de terceiros em locais públicos. Jogam CandyCrush mas nunca passam muito além da fase 50, pois a falta de proteína na primeira infância deixou seus cérebros desamparados.

As pobres cariocas chamam uma às outras de “Nem”. Já os pobres evoluíram no vocabulário. Se chamavam de “moleque”, depois virou “leque”, depois virou “lesque” e agora, com o advento nerd como figura valorizada na sociedade carioca, andam se chamando de “lesque Luthor”. Independente disso, se chamam aos berros, desconhecem interfone.

O pobre carioca toma banho de perfume (doce) em uma cidade com calor úmido de mais de 50°. O pobre carioca pensa que quanto mais e maior, melhor, por isso, além de se encharcar de perfume, gasta cinco mil em um chevete e depois gasta 35 mil tunando esse chevete e colocando um som gigante na mala do carro. O pobre carioca é capaz de colocar calota de diamante em roda de fusca.

O pobre carioca desconhece métodos anticoncepcionais, até porque no Rio filho de pobre é fonte de renda, seja pelos programas assistencialistas do Governo, seja recrutado pelo tráfico, seja vendendo bala no sinal. Ou os três. O pobre carioca não tem o menor apego pelos filhos, até porque, se tiver sofre demais, pois vira e mexe a polícia mata um.

O pobre carioca sabe tudo. Não tente discutir com ele. Ele, além de pobre, é médico, engenheiro, jurista e veterinário. Ele sabe tudo, com sua certeza popular e bate boca com quem o contraria. Se insistir em contrariá-lo, ele alega que você está com inveja, solta frases como “late mais alto que daqui eu não te escuto” e beija o próprio ombro.

O pobre carioca almeja ser jogador de futebol se for macho e mulher de jogador de futebol se for fêmea. O auge da ambição na vida de um pobre carioca é um condomínio na Barra da Tijuca, bairro mais brega da cidade, com piscina, pois pobre adora piscina, para fazer churrasco e pagodear o dia todo. Ousadia e alegria!

O pobre carioca é irremediavelmente alegre sem qualquer motivo para isso. E transparecem essa alegria fazendo ruídos irritantes, como cantar, batucar e gritar. Se censurados, atribuem uma qualidade negativa aos fãs do silêncio, pois preferem crer que o outro é chato do que eles se sentirem inconvenientes.

O pobre carioca bebe e acha que o grau máximo de elegância e ostentação é beber vodca Absolut. São apegados a marcas. O top em telefones é o iphone (quanto maior melhor), o top de roupa é Armani Exchange, o top de bolsa é Louis Vuitton (ou pior, Victor Hugo), tudo isso usando um tênis mais caro do que o salário deles.

As tatuagens do pobre carioca são um capítulo à parte. Tem sempre uma homenageando a família, mesmo que neguinho traia, beba, bata na mulher, fale mal da mãe. Depois tem também alguma declaração de amor à cidade, que pobre adora o Rio de Janeiro. Sempre tem também algo de cunho religioso, pois por algum motivo incompreensível pobre só se fode e continua mantendo uma fé inabalável em Deus (ainda que sem cumprir uma linha dos preceitos da sua religião). Para fechar, fazem a tatuagem e depois pegam sol o resto do ano, deixando-a borrada e verde.

E, importante, o pobre carioca nunca se acha pobre. Ele mora em um bairro de pobre, mas se acha superior a todos seus vizinhos e inclusive reclama da vizinhança chamando-os de pobres. Pobres são os outros.

Não tenho ideia do que o Somir vai escrever, mas nada pode ser pior do que o narrado no meu texto. Bem, até pode, o pobre baiano, mas isso não está em discussão. Como vocês devem saber o carioca em si já é extremamente irritante, imagina pobre…

Para falar dos pobres da sua cidade, para falar que irritantes somos nós ou ainda para falar mal de qualquer pobre, sem preconceito de cidade: sally@desfavor.com

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Comments (65)

  • Tres caeacteristicas dos 3 estados do sul do Brasil: Tanto as pessoas como as cidades: Metidas….brega e cafonas…Jecas e burras

  • O carioca!

    (Inclusive agora namorando uma carioca e quando ela não está aqui eu estou lá nessa terra horrível que coloca ketchup na pizza, chama bauruzinho de ‘italiano’ ou ‘joelho’ e chama salgadinho de ‘biscoito’)

  • Desde que voltei pro Rio, garrei mais ódio dessa raça carioca, pior ainda, do pobre carioca. Essa gente mal vestida, mal educada, mal amada…
    Ontem, voltando pra casa de ônibus, o veículo estava com as portas traseiras quebradas, abertas, e o motorista APAVORANDO, fazendo zig-zag na Av. Brasil. Uma senhora se assustou, começou a gritar, passar mal, pedir pra descer… e quem estava em volta? Riu de gargalhar da mulher. Porque é engraçado correr risco de vida, quase morrer nessa merda dessa cidade maldita.
    Se o ônibus tomba e mata 1 dúzia, vão ser os primeiros a falar com o “repórti” que “o piloto tarra correno muito, que tarra geral gritano, pedino ajuda” (pobre carioca fala assim: correno, gritano, farano, pedino…).

  • Olha, a Sally sempre argumenta de forma convincente, mas hoje concordei com o Somir. O pobre paulista é pior.
    E essa parte devia viralizar:

    “O paulista pobre é reacionário pra caralho, e não tem coisa mais ridícula que pobre reaça, sabe que manter o status quo só vai fodê-lo mais ainda, mas quer TANTO acreditar na mentira da classe média que aceita ser inimigo de si mesmo.”

  • Os pobres do Rio são piores que os de São Paulo, eles dão ibope para o Esquenta e ainda participam como figurantes.

    • A Globo é como Copa do (Terceiro) Mundo : aqui ser sede piora (cada vez) exponencialmente (mais), escrotidão catapultada !!!

  • Como bom paulista, é claro que pobre carioca é pior! Óbvio! Pobre por pobre, prefiro os pobres do sul, que são pobres mas são bonitos… as meninas pobres, por sinal, são maravilhosas de lindas, todas (ou pelo menos a grande maioria) com aquele componente polaco/alemão/ucraniano na estampa e no shape, o que as deixa simplesmente irresistíveis! Esses caras de agência de modelos deviam sair um pouco do eixo RJ/SP e tentar a sorte aqui…

      • Parece que sim mas, por incrível que possa parecer, não acho a menor graça nela. Só nesse calabouço paranaense de merda onde moro há 5 anos já vi guria muito mais linda (e simpática!!!) do que nos 30 anos anteriores morando no sudeste e outros 6 morando no Vale do Itajaí (SC).

  • Nem (umas pouquíssimas d-)as “libertinas” compensam o suficiente, pobre carioca é o mais violento ! Sim, do Sudeste…onde há mais gente, e pra c%#%##%$ !

    Mas…qual o pobre “menos pior” do sul, paranaense ou catarinense ?
    Quero morar lá (..na falta da “verdadeira” Europa…) e sei que os “separatistas wannabes” já são fora de discussão e tal – hahahahaha

    • Estou me perguntando, tem pobre aqui em Curitiba? rs
      Aqui até o mendigo é gato, diga-se de passagem! E o máximo que eu vi foi uns piás de merda que se acham “os malas” da vila vestindo boné quadrado e usando correntinhas, que moram em bairros mais distantes do centro e tal, mas tudo branco do olho azul.

      • Pobre independe de cor, é estado de espírito. Nas vezes em que estive em Curitiba, não identifiquei nenhum pobre. O pessoal daí adora reclamar e dizer que tem pobre, mas, de boa? não sabem o inferno que é um pobre legítimo!

          • Olha, pobre catarinense é um inferno: é um pobre carioca + paulista wannabe.
            Mas pelo menos tem educação… e isso faz TODA diferença.

            • Diana, concordo e acredito; “protocolismo / etiqueta” de maneira verdadeira, mesmo básica ou “quase intermediária” já é um fator que acelera (a melhora de qualidade) socialmente !

              E obrigado “especial” a quem me respondeu, aliás.

  • “falta de proteína na infância”, “tatuagem verde”, maravilhoso o texto, tive um ataque de riso aqui!
    Você explorou com perfeição todos os aspectos e hábitos, mas senti que ficou faltando o comportamento do pobre em rede social, se bobear, dá um texto à parte.
    Tenho alergia a esse tipo descrito e seus comportamentos, e pasmem, sou pobre, mas como diz a famosa frase, “a pior pobreza é a de espírito”, e acredito que ela seja inerente ao ser e não há o que se faça no caso, a pessoa pode até sair da pobreza, mas a pobreza não sai da pessoa.

  • Meu voto provavelmente vai estar contaminado pelas experiências(desagradáveis pra caralho) mas mesmo no texto, o Pobre Carioca me pareceu um pouco pior justamente por ter orgulho de ser a merda que é.

  • Fiquei com uma certa irritação ao ler o texto da Sally. E como assim, passar leite de rosas no corpo? E aguentam como aquele cheiro horrível?
    Não tem como, pobre paulista consegue ser um pouquinho melhor que o carioca. Ao menos é a sensação após ler os textos.

  • Sally, o pobre baiano não está em discussão, mas eu ponho! hahahaha

    É o que tenho que aturar no meu quotidiano de soterosofredora – e os maus modos imperam tanto por aqui, bem como o mau gosto no vestir que quando me vêem, as pessoas não acreditam que eu seja baiana kkkkkkk

    Esta subespécie de pobre brasileiro consegue, em muitos aspectos, ser ainda PIOR que os dois tipos de pobre que vocês descreveram! E tenho de aturar isto todo santo dia, quando coloco a cara na rua. São tantos os maus modos, fiquei tão anti social em ônibus que dentro do veículo não aceito sentar mais ao lado de ninguém, procuro a primeira cadeira solitária e me alojo lá, pois quero distância da pobralhada rude, mesquinha, mal educada, grossa e até mesmo violenta.

    E o pobre baiano já tem algumas características em comun com o carioca: O funk proibidão pornográfico já chegou e já é mania nas “perifas” de Valsador (meus ouvidos sofrem todos os dias com este estupro auditivo de som alto com baixaria), as tatuagens com nomes com aquelas letrinhas também já são comuns por aqui, assim como os berros nos celulares, a alegria sem motivo algum – assim como a forma inconveniente de expressar a alegria mais falsa que nota de 3 reais com bagunça (nas ruas e nos coletivos), cantar alto, etc, a procriação desenfreada e irresponsável, e por aí vai. A Bahia (especialmente Valsador e região metropolitana) é um inferno!

    • Baiano é violento pra caramba. E não importa a classe social, sempre serão pobres, é algo espiritual. Sempre digo, e repito, que o único talento deles é ferir.

      • Não seja injusta, eles também batucam. Mas fiquei chocada com a violência deles, e olha que eu sou do Rio. Quando quero rir, assisto os vídeos do programa do Bocão sobre pancadaria de carnaval…

    • Eu sou carioca e posso dizer por experiência que carioca é pior em tudo! Obs: Isso se comparado a paulista. Claro que se botar bahiano na comparação a coisa desanda hahaha

    • Mas no Jio não jogam “pombo sem asa” Lá em Valsador é direto…
      Baianos não entraram na disputa por que já era jogo ganho, né? Paulistas são uns santos perto do que tem por aí…

      • Certamente se baianos estivessem na disputa não existiria controversia. Somir consegue ser ainda mais radical do que eu sobre o assunto…

          • Basta dizer que eu morei num bairro que apesar de ser pacífico, era uma concentração do que tinha de pior no Rio de Janeiro. (considerando um raio de 10 quilômetros)
            E não era a Lapa

              • Brás de Pina, que apesar de ser um lugar relativamente pacífico e superficialmente normal (as vezes nem quem mora lá sabe as escrotices que acontecem por lá), é onde boa parte das minhas experiências desagradáveis aconteceram( Pombo sem Asa incluso)

                    • Vamos estabelecer um nível de comparação?

                      Certa vez, teve um pagode nas proximidades da minha casa, tal pagode contaria com a “presença especial” de jogadores do Flamengo, incluindo o craque do time, Adriano (vulgo: Adriânus), e pra resumir a ópera, eu ouvi ele falando de canto que tava achando aquilo tudo (leia-se: pagode e bairro) uma merda e que não via a hora de voltar pra casa.

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