E agora Barcelona?

+No início da tarde desta quinta-feira (17), uma van atropelou dezenas de pessoas no centro de Barcelona, deixando 13 mortos e mais de 119 feridos — ao menos 15 em estado grave–, informou a polícia da cidade espanhola. O ato ocorreu nas Ramblas, um calçadão de pedestres e importante ponto turístico da cidade.

O Estado Islâmico teve que vir correndo assumir autoria, porque a cobertura da imprensa parecia desconfiar de uma van autônoma… a cobertura capenga desses atentados é o desfavor da semana.

SALLY

O Desfavor da Semana é que estamos de saco cheio dessa cobertura de atentados cheia de eufemismos, de politicamente correto e de medo. Só que já reclamamos disso dezenas de vezes, então, seria repetitivo voltar a reclamas e ficar batendo na mesma tecla. Como nossa linha editorial é sempre trazer um ponto de vista que mais ninguém oferece, resolvemos que vamos fazer nossa própria cobertura do atentado de Barcelona e dar voz para aquilo que todo mundo pensa mas não tem coragem de falar.

Parece que os Mohamed criaram gosto por usar europeu e americano como pino de boliche. Desde o começo do ano até agora, eles promoveram vários atropelamentos em nome da causa, inclusive este de Barcelona. Usaram uma van para ziguezaguear em uma rua de pedestres, numa vibe Carmagedon, atingindo o maior numero de pessoas possíveis. Para quem está na precariedade, o saldo foi impressionante: mais de dez mortos, mais de cem feridos.

Como sempre, a imprensa tratou o caso com cagaço: “carro atropela pessoas em Barcelona”. Os Transformers caíram na criminalidade! Um carro muito malvado atropelou uma pessoa, chamem o Optimus Prime! Precisou que o Estado Islâmico gripe muito alto reivindicando a autoria do atentado para que se passe a chamar o evento de “atentado terrorista”. Acho até que o Estado Islâmico está ficando bem puto com a falta de visibilidade que esse medinho está gerando, agora se mobiliza para assumir autoria logo depois do atentado de forma bastante pública.

As imagens dos corpos no chão são comoventes, mas provavelmente pelos motivos errados: poderia ser você, poderia ser eu. Quando ocorre uma tragédia com um grupo que de forma alguma poderia nos alcançar, não tendemos a nos indignar tanto. A classe média se indignou muitíssimo, o que, em termos práticos, significa levantar hashtag solidária em redes sociais, ou seja, nada. Marketing para parecer bom, engajado e solidário.

Curiosa a contradição. Um dos terroristas tinha 17 anos. Se fosse no Brasil, não ficaria preso, talvez fosse para uma instituição, passasse um ou dois anos e seria liberado, com o aplauso desses mesmos que foram a público condenar veementemente terrorismo e pedir medidas mais severas. Por favor, decidam: ou rapazes de 17 anos tem total discernimento e podem ser responsabilizados por seu atos, inclusive criminalmente, ou não podem. Não, não é assim que o brasileiro médio pensa: “se me emputece, tem que punir, se não me emputece, não precisa”. Sim, eles se acham assim tão importantes.

Enquanto os Mohamed brincam de GTA Europa, as autoridades batem cabeça sobre o que fazer para intimidar ou parar pessoas que não tem medo de morrer e são capazes de usar objetos do dia a dia como armas letais. Três meses atrás, um Mohamed fez o Thor e tentou um atentado terrorista com um martelo. Os caras são os McGyver do terror, com dois clips, um chiclete mastigado e um papel fazem 15 vítimas. Só se para gente nesse nível de insanidade com atos igualmente desproporcionais, coisa que nenhum país parece disposto a fazer, pois preferem ver os seus morrendo como moscas do que ficarem mal vistos internacionalmente.

Ninguém, nem mesmo o Trump, tem culhões de proibir expressamente qualquer Mohamed de entrar em seu país. Seria preconceituoso, nem todos os Mohameds são terroristas mas… quem aqui quer correr esse risco e, em nome do não-preconceito, pagar para ver sua família virar remendo de asfalto? Pelo visto todo mundo, pois as pessoas continuam acreditando que existe outra solução que não seja injusta e radical. Desculpa mas quando se trata da vida das pessoas queridas, eu não quero justiça, eu quero eficiência.

Na boa? Por mais que pareça uma tragédia horrível, a verdade é que deram sorte. Era para o atentado ser maior, aparentemente um caminhão cheio de explosivos. A ideia inicial era encher um puta caminhão de explosivos e fazer gente voar pelos ares abrindo uma cratera nas ruas de Barcelona. Mas os Mohamed não conseguiram alugar um caminhão grande, coitados. Tiveram que partir para o Plano B: alugar vários carros menores e fazer várias explosões menores.

Mas, como os Mohamed são meio burrinhos e precários, acabaram explodindo os explosivos nos preparativos. Uma explosão que foi classificada pela polícia e pela imprensa como acidental, alguns dias antes, mas hoje sabemos que era parte do plano. O que se depreende daí é que mesmo burros pra caralho eles conseguem dar olé na polícia e matar gente mesmo quando tudo dá errado. O que causou todo esse estrago foi o Plano C dos caras, de onde eu pessoalmente depreendo que: 1) eles são muito mais organizados do que a maior parte das pessoas que eu conheço, que quando o Plano A falha, dá tela azul no cérebro e desiste e 2) Se Plano C deles, mesmo com a puta bandeira de explosivos sendo detonados acidentalmente, ainda consegue ser eficiente, houve falha na vigilância.

Mas ninguém questiona a polícia dos lugares onde ocorreu o atentado. Não pode desmoralizar a segurança local, se não o povão pira. E precisa? Não está claro que polícia do mundo todo está despreparada para lidar com ações terroristas? Aceitem que dói menos, aceitem e comecem a capacitar a segurança pública para lidar com isso. Eventualmente, mesmo os mais burros e negadores dos povos perceberão sozinhos que quando uns Mohamed atrapalhados que não conseguem nem alugar caminhão e até explodem a si mesmos tem tanto poder de dano, tá rolando uma incompetência.

Não, não. Policiais são sempre bravos heróis. Desculpa, mas polícia tem função preventiva e repressiva e, no mundo todo, estão falhando miseravelmente na função preventiva, passou da hora de alguém falar no assunto. Vai causar pânico? Bom, essa sequencia de atentados também. No esconderijo que os Mohamed explodiram por incompetência, havia mais de cem botijões de gás e traços de um explosivo apelidado de “Mãe de Satã”, então, desculpa, dava para ter desconfiado e tomado uma atitude lá mesmo.

O mundo não está pronto para antever o que malucos vão fazer, pois o mundo não sabe pensar como os Mohamed. Quando você não sabe antever o que vai acontecer, nunca vai conseguir neutralizar. A verdade é que apesar de todos os esforços, apesar de todo o empenho e apesar das falas tranquilizadoras, e tendência é que vejamos cada vez mais atentados terroristas.

É o preço que vamos ter que pagar por essa inclusão: junto com os Mohamed que fogem vem os Mohamed que explodem. Simples assim. Se não quer explodir, não pode acolher nem mesmo os Mohameds que fogem. Parem de florear o pavão, parem de negação. É hora de ser escroto para proteger quem amamos, pois isso vai continuar acontecendo, cada vez mais.

Para desistir do Desfavor, para dizer que você se chama Mohamed e está ofendido ou ainda para pedir que a cobertura sincerona vire coluna fixa: sally@desfavor.com

SOMIR

A diferença entre preconceito e pósconceito é simples: se tivéssemos a notícia, em aberto, que uma pessoa esfaqueou outra em Barcelona, e qualquer um de nós instantaneamente presumisse islâmicos, seria preconceito. Mas quando a notícia é que um carro atropelou centenas de pessoas em Barcelona, é pósconceito presumir que era um muçulmano radical. Tem um histórico sólido para corroborar com a ideia. Então, por que caralhos a imprensa fica pisando em ovos nesses casos? Me acordem quando não for isso!

Até porque o último atropelamento “cristão” – na polêmica gerada pela retirada das estátuas dos generais sulistas da guerra civil americana – matou uma pessoa e tem todos os sinais de ter sido mais um momento de pânico retardado de um retardado local do que necessariamente um crime de ódio clássico. A Europa vem sofrendo o ano todo com malucos islâmicos pegando caminhões e vans para pregar as benesses da sua religião para o mundo.

Eu estou mencionando os dois casos porque estou enxergando uma clara conexão entre eles: quem não quer uma sociedade radicalizada em algo como nazismo não deixa entrar em seu país um bando de radicais tão perigosos quanto eles. Uma coisa alimenta a outra. E aqui o papo vai azedar um pouco: quando outros povos ficam putos com a situação do mundo e veem nos estrangeiros o perigo, matam milhares e tornam cidades e estados impossíveis de viver. Quando homens brancos entram na mesma situação, começa uma guerra mundial e morrem milhões.

Eu não estou com medo do potencial de desenvolvimento dos islâmicos radicais, eu estou com medo desse medinho de lidar com o problema deles acordar algo muito pior: desculpa aí, resto do mundo, mas eu fico com o cu na mão quando homens brancos ficam putos com o estado do mundo onde vivem. Enfiem a igualdade na bunda, porque no jokenpô da capacidade destrutiva, um Hitler bate qualquer Osama… não falo isso com orgulho branco ou qualquer merda desse tipo, falo com a visão de quem tenta olhar pra essa merda de mundo de forma realista.

Cada vez que um desses sacos de merda radicais atacam inocentes nas ruas e o discurso oficial continua sendo “tragam mais e mais até foder de vez nossos países”, mais um Hitler potencial nasce. Olhem pra onde o poder e o dinheiro desse mundo estão concentrados e percebam como não tem público-alvo mais terrível de radicalizar que o “grande opressor”. O que aconteceu em Barcelona é sim mais combustível para as pretensões isolacionistas europeias, e tentar tapear o povo dizendo que podia ter acontecido em qualquer lugar é brincar com a inteligência alheia. Aliás, nem tão pouco tempo atrás foi notícia como muitas pessoas de Barcelona estavam de saco cheio de turistas e estrangeiros em geral. Pareceu rude na época, mas como não dar razão pra eles agora?

Porque por mais que se argumente que um atentado do tipo pode ser realizado por qualquer pessoa e é praticamente impossível de evitar, quantos desses aconteciam na Europa antes do influxo de imigrantes muçulmanos? Desde o momento que o primeiro carro foi para a rua, tinha o potencial de atropelar pessoas. Qualquer pessoa tem a capacidade de pegar uma arma e sair atirando por aí… então, porque isso acontece de forma tão desproporcional com pessoas de aparência e sobrenomes de países majoritariamente muçulmanos? Quem um maluco não significa o todo, concordo plenamente. Mas, quando um grupo específico de pessoas começa a realizar as mesmas ações, qual a dificuldade de aceitar os fatos?

Não são os brancos fazendo isso, não são os orientais, não são nem os negros africanos fazendo isso (um grupo que sofre pra caralho também), são imigrantes de países árabes, cacete! Com isso eu dou um passo de volta para o outro lado do Atlântico: Trump conseguiu imenso apoio não por ter um plano brilhante contra imigrantes, mas por dar nomes aos bois. Por falar abertamente sobre o assunto que já estava irritando profundamente boa parte da população local. Fingir que não acontece ou ficar com medinho de dizer quem é quem para não parecer intolerante só aumenta a intolerância: deixa os outros grupos paranoicos, com medo de não estarem recebendo a informação completa.

E pessoas com medo radicalizam. Quanto tempo dura a atitude “evoluída” das potências europeias sobre o assunto? Quanto tempo tapando o sol com a peneira até a queimadura ser dolorosa o suficiente? A humanidade não fica parada, cada dia de falta de coragem de enfrentar o politicamente correto e a histeria das redes sociais é um dia a mais recrutando gente para marchas pela supremacia racial. Meu lado paranoico até cogita que essa frescura em agir de forma realista seja uma forma de cozinhar um ressurgimento nazista por aquelas bandas. A extrema direita, os supremacistas raciais e coisas desse tipo estavam fora de moda até pouco tempo atrás.

Nada é à toa nesse mundo. Qualquer movimento num sentido gera uma reação. Filhos da puta islâmicos que não tinham nada que estarem no meio de uma sociedade moderna tiveram passe livre em Barcelona para matar 13 pessoas e ferirem mais de 100. Estamos chegando no limite da janela de oportunidade de resolver isso sem uma guerra de extremos, então pelo bem da humanidade: não foi uma van que atropelou aquelas pessoas, foram muçulmanos radicais. E TODO mundo sabia que eram muçulmanos radicais, talvez até algumas das pessoas sendo atropeladas naquela hora, pela obviedade do modo de operação e da desconexão completa com todos os valores da sociedade ocidental moderna.

Por mais bem intencionada que seja a estratégia de não fomentar preconceitos, já passamos dessa fase. O mundo precisa de uma forma de lidar com o pósconceito que não seja radicalizar o ocidente. Porque isso já tem toda a cara de estar começando. Talvez seja difícil de entender, mas eu escrevo este texto porque NÃO quero um novo Hitler. Homem branco radicalizado dá uma merda grande demais… vamos parar com isso agora. E não vai ser com aulas de tolerância e críticas de rede social que isso vai acontecer.

Nesse caso, só a verdade liberta.

Para dizer que está curtindo essa minha fase radicalizada, para dizer que estavam putos com a saída do Neymar, ou mesmo para dizer que está esperando eu publicar o livro da minha luta: somir@desfavor.com

Se você encontrou algum erro na postagem, selecione o pedaço e digite Ctrl+Enter para nos avisar.

Etiquetas: ,

Comments (7)

  • Fazer da Europa a casa da mãe joana não é propriamente novo. Apenas um revival do que os israelenses cansaram de fazer na Europa durante os anos 70. Para sorte dos europeus na época, limitavam-se a pequenos atentados pontuais e (na maioria das vezes) bem planejados contra seus inimigos da OLP.

    Vai ver por isso que os europeus se esqueceram disso e baixaram a guarda, tal qual um fumante se esquece que seu próprio pai havia morrido de um câncer após tanto fumar…

    (Depois de CarmaggeLONDON, agora CarmaggeLONA…)

  • Islã é uma religião na fase adolescente rebelde, ainda não deu tempo de ser domesticada, como foi com o Cristianismo (religião bem mais antiga).
    Não que não exista cristão fazendo merda e que todo país com base cristã é o ápice da civilidade e liberdade, mas acho que vocês entenderam meu ponto.

  • Poloneses, húngaros e japoneses são os únicos com bolas. As autoridades desses países já assumiram publicamente que não vão importar pessoas (preguiça de achar as notícias de novo, Google é seu amigo). Olimpiadas de Tóquio vão ser só pra mover a economia, acho difícil eles estarem se abrindo pro “multiculturalismo”.

    Embora não encham tanto o saco do Japão porque eles são asiáticos e não dá pra usar a carta racismo, hehehe

  • Lei da vida: Se acontece qualquer atentado e a imprensa demora pra divulgar o nome do sujeito, pode ter certeza de que é um FDP muçulmano! Do contrário, se fosse um “homem branco hétero cristão”, falariam até o endereço da casa do sujeito na mesma hora!

    E eu creio que os jornais não falam abertamente por pura canalhice, devem estar recebendo um por fora aí de muçulmanos/simpatizantes influentes, ou sei lá! O buraco é bem mais embaixo! Querem destruir não só a Europa, mas todo o Ocidente (só isso explica o fato de não quererem se adaptar aos costumes dos países que os acolhem)! Sinceramente, essa frouxidão dos europeus é bem desanimadora! Parece até que vivem pra esperar o próximo atentado sem poder fazer porra nenhuma por medinho de serem “mal vistos” pelos outros! Aí lá vão os Mohameds estuprar mulheres, matar gays, esfaquear pessoas, explodir lugares a vontade, mas o que importa mesmo é “lacrá”, não parecer “preconceituoso” e abrir ainda mais as pernas e as fronteiras pra essa gentalha!

    Se dependesse de mim, era muro até não passar um grão de areia que fosse! Enfiem as “pontes” na bunda! Não dá pra ser tolerante com quem é intolerante com os outros!

    • ah, eu também não duvido que tenha muçulmanos ricaços mexendo uns pauzinhos. já chegou num ponto que soa até forçado acreditar que essa frouxidão é “humanitária” sem nenhum interesse.
      enquanto a humanidade depender de petróleo essa bagunça vai continuar.

  • Mais uma vez eles tapam o sol com a peneira. Mais uma vez lidam de forma errada com o problema. Mais uma vez a paumolescência impera, e a falta de firmeza por medinho de parecer preconceituoso custaram caro. Não é a primeira vez, nem será a última.

    Olha, até duvido um pouco que policiais europeus estejam despreparados pra lidar com terrorismo. A versão mais comum por aí é a de que eles tem medo da patrulha politicamente correta condenar a força policial por combater os Mohameds – em Malmo, na Suécia, que está um caos da porra por causa da imigração em massa, a polícia não detém nem mesmo Mohameds praticantes de pequenos delitos, com medo de ser acusada de qualquer-coisa-fobia. Triste, muito triste

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: