Desfavor da semana: Morte no Malauí.

O Malauí não é aqui...
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No dia 17/07, Gabriel Buchmann, de 28 anos, desapareceu durante a escalada da montanha Mulanje, no sul do Malauí (África), quando se preparava para a subida final ao pico Sapitwa, de 3.002 metros de altura. Após 19 dias de buscas intensas, Gabriel foi encontrado morto. Nesta semana saiu o resultado da necrópsia: Ele morreu em decorrência de uma hipotermia.

Pessoas morrem, acidentes acontecem. Mas tem mais nesse caso do que uma mera fatalidade. Uma série de desfavores tornaram a situação digna de uma menção tardia como desfavor da semana.

(O atirador da academia não foi o escolhido por já termos falado de algo muito parecido…)

Somir

Eu nunca entendi essa coisa de escalar montanhas… Me parece um grande feito no sentido de “grandes merdas”. Encontraram a câmera de Gabriel com fotos do topo, ou seja, ele provavelmente teve problemas na volta. Agora, pensem comigo: Ele conquistou o topo da montanha e mesmo assim acabou congelado perdido e sozinho. O ato de subir a montanha não valeu de nada. No final das contas, ele ainda é um reles humano que morre fácil fácil quando se mete em ambientes que não são para o seu bico.

Eu, por não ter coração, comecei a pensar numa coisa: Quando eu vejo uma formiga no quintal da minha casa, eu normalmente tento não interferir com o que ela está fazendo. É só uma formiguinha andando na terra, fazendo suas tarefas de sempre. Até mesmo desvio delas para evitar de pisar em alguma desavisada…

Mas, quando eu vejo uma formiga na cozinha… Aí acaba a trégua. No quintal eu entendo, mas na cozinha? A formiga está fazendo o que ali? Aquele ambiente não foi feito para ela, foi feito para mim. E eu sou rápido para corrigir essa desordem natural. Um “peteleco” bem dado e a minúscula invasora voa por alguns metros para ver se aprende a respeitar um território que não é dela. O quintal tem tudo o que ela precisa, por que diabos ela teria que vir mexer com algo que foi feito para os humanos?

Só que as formigas não são famosas por entender esses avisos. Pouco tempo depois de aterrissar, a safada dá um jeito de voltar para o seu caminho original, até cruzar com minha mão novamente. Depois de algumas tentativas frustradas de mudar o rumo do inseto, não me sobra outra alternativa além de esmagá-la. Ela teve todas as dicas e avisos que aquele ali não era o lugar dela. Não mudou de idéia. Pagou o preço.

Considerando que o deus para o qual a família do rapaz tanto apelou realmente existisse, imagino o que deveria passar pela cabeça da tal inteligência superior:

“Eu não fiz as montanhas para você. Não está terrívelmente óbvio? Vai fazer outra coisa, formiga. Eu estou avisando… Volta… Não… Ah, foda-se. Vai ser esmagado.”

Ou, na vida real, se você segue sozinho para um lugar onde obviamente seu corpo não te dá o suporte necessário para continuar vivo, as probabilidades estão todas contra você. Pelo menos a formiga tem a desculpa de ser irracional.

Não bastasse o desfavor do alpinista picolé, a família e os amigos ainda capricharam para fazer a cagada dele feder para o máximo de pessoas que puderam alcançar. Para quem não viu, o blog que pedia dinheiro para que mais pessoas pudessem arriscar suas vidas pode ser encontrado aqui.

Mas até aí dá para entender. Eu também tocaria o foda-se para qualquer coisa na expectativa de ajudar um parente ou amigo em perigo. Bom-senso é supérfluo quando você está querendo salvar um “dos seus”.

Só que o povinho politicamente (falso) correto tinha que aparecer. Basta ler os comentários. Desde a típica baboseira religiosa (que, como sempre, não resolveu NADA DE NADA) até gente carente e ridícula dizendo que se sensibilizou muito pelo drama de Gabriel e que estava tão triste quanto a família. Como ser branco e de classe média influencia no quanto as pessoas se importam com você, não? Queria ver se uma criança da favela se perdesse num dos morros do Rio…

E essa solidariedade branca e de classe média tem poder. Poder de fazer o governo gastar dinheiro mandando gente procurar pelo gênio que resolveu encarar sozinho uma “aventura” muito perigosa e que acabou colhendo o que plantou. Vamos lá! Vamos fazer merda e pedir para todo mundo limpar. Solidariedade é uma coisa tão bonita, né? O dinheiro usado para NÃO salvar o alpinista fracassado poderia ter salvo gente aqui mesmo. Gente que, por exemplo, não estava escalando uma montanha em outro país.

Sem contar o desfavor de agora o rapaz virar “herói”. Ô mania desse povo de chamar gente que se matou por inconsequência de herói. Teve até evento em homenagem à memória desse ilustre desconhecido que só chegou a mídia por entrar numa fria…

Ah sim, e o dinheiro doado para a busca? Será que foi totalmente utilizado? Será que vai ficar como compensação financeira pelo sofrimento?

Para dizer que eu sou um monstro insensível, para dizer que analisar o assunto com frieza é irônico, ou mesmo para me comprar uma passagem só de ida para o Malauí: somir@desfavor.com


Sally

Você é uma pessoa de 28 anos (ou seja, não mais um adolescente irresponsável) e decide brincar de Indiana Jones. Dentre as muitas atividades, você decide subir uma montanha em algum lugar do mundo. Você opta por uma montanha na África, mais precisamente no Malauí. Dentre todas as possibilidades, você acha que seria bacana subir até o cume do Sapitwa, que no idioma local significa “área para não ir”. Sim, ÁREA PARA NÃO IR (amo a sabedoria popular). Ignorando o nome (e a sabedoria popular), você consulta um guia e o guia te recomenda não subir a montanha, por causa do mau tempo. O guia, sabe quem é? Aquela pessoa que viveu ali a vida toda e é pago para saber tudo sobre o local. Pois é, o guia te manda não subir. Você diz que vai subir mesmo assim, oferece dinheiro para o guia te acompanhar e o guia continua se recusando ai ir, alertando que é muito perigoso.

VOCÊ, LEITOR DO DESFAVOR, O QUE FAZ DIANTE DESTA CONFLUÊNCIA DE FATORES?

Qualquer ser humano racional e muitos animais irracionais dariam meia volta e pensariam “É, se o guia, que é quem melhor conhece isso aqui, me mandou não ir e ele próprio está se recusando a ir, talvez eu não deva subir”. Mas Gabriel Buchmann não pensou assim. Prêmio Darwin para ele. Não que a morte dele seja o Desfavor da Semana, ok? Vamos deixar claro. Quanto mais gente imbecil morrer no mundo, melhor. Menos genes imbecilóides procriando, menos otários no mundo. O desfavor dessa história são as pessoas que o cercam fazendo drama e tampando o sol com a peneira e a grande comoção pela morte de uma pessoa que procurou por isso. Vamos chorar por quem morre de fome ou por falta de assistência nos hospitais, não seria mais coerente?

“Foi uma fatalidade”. Sim, é isso que as pessoas próximas repetem. Vai desculpar, mas fatalidade é quando você escorrega no banho, cai, bate com a cabeça e morre. Quando uma pessoa é exaustivamente advertida que não deve fazer uma coisa porque ela é muito perigosa e ainda assim insiste em fazer, na minha terra não se chama fatalidade, se chama ARROGÂNCIA, PREPOTÊNCIA, BABAQUICE E EGOÍSMO. Sim, egoísmo, porque sujeitou muita gente que não tinha nada com isso a sofrimento e risco.

Não admito que fiquem colocando esse picolé humano como vítima. NÃO MESMO. Ele estava ciente dos riscos e mesmo assim em sua onipotência ele se julgou melhor avaliador do que o guia local e decidiu subir uma porra duma montanha no cu do mundo e sozinho. Aloooou? Era evidente que ia dar merda. E quando dá, fica todo mundo chocado e comovido. Saco!

As pessoas tem o sagrado direito de se sabotar, de se machucar e de se matar, mas por favor, tenham a finesse de fazê-lo sem atrapalhar ou colocar em risco a vida alheia! O carnaval que esse babaca irresponsável causou, colocando em risco a vida de diversos pais de família para encontrá-lo, foi de um desfavor galopante. Quer se arriscar? Ok, beleza. Mas não venha foder com a paciência alheia quando as conseqüências chegarem. Tá na hora das pessoas assumirem responsabilidade pelas conseqüências dos riscos que tomam.

Coitada da família dessa criatura. Coitados dos pais. Não posso nem imaginar a dor que eles estão passando. Mas porra, não venham me dizer que foi surpresa para alguém. Uma pessoa que faz esse tipo de coisa com certeza já deu sinais na vida de ser meio “suicida”, no sentido de flertar com o desastre. Não viu quem não quis. Não deve ter sido a primeira vez, essas imbecilidades vem em sequência. Não me venha a mãe dessa criatura, que deve ter grande parcela de culpa por ele ter crescido tão sem noção dos riscos e tão onipotente, dizer que “falta atenção do Itamaraty”. Minha Senhora, o Itamaraty tem mais o que fazer do procurar um imbecilóide que foi devidamente advertido a não subir a montanha. Seria uma VERGONHA o Itamaraty pagar 25 mil dólares que a Senhora queria para mandar equipes canadenses procurar um babaca que foi fazer merda no exterior. Nosso dinheiro não é para essas coisas. Não venha empurrar a sua conta para o contribuinte.

Aliás, acho que o Itamaraty fez muito. Contratou VINTE pessoas que arriscaram suas vidas procurando esse infeliz, ainda arrumou um helicóptero! Que tal se ela tivesse ensinado noções de limite para o filho dela em vez de culpar o Itamaraty pela morte anunciada de um onipotente sem limites? Eu não pago impostos para financiar as cagadas alheias não! Eu hein… se meteu nessa merda voluntariamente, foi avisado. Se o Brasil for gastar dinheiro para ajudar cada brasileiro que se meter em encrenca por ser irresponsável, nunca mais constrói uma escola ou um hospital.

Entendo a dor da família, mas a família tem que entender que esse rapaz foi extremamente irresponsável e que existem conseqüências para atos irresponsáveis. Não, não foi fatalidade. Foi arrogância, burrice e egoísmo. E isso vale para qualquer ser humano que tenta desafiar de forma irresponsável a mãe natureza. Depois, caem de ultraleve matando a esposa e todo mundo acha que foi fatalidade. Levam ferrão de arraia no meio do peito e todo mundo acha que foi fatalidade. Morrem congelados na montanha e todo mundo acha uma fatalidade. Deixem a natureza em paz! E se não deixarem, arquem com as conseqüências.

Não tenho pena dele ter morrido (só tenho pena do sofrimento da família). Tenho pena de quem leva uma vida correta e do nada é surpreendido com uma doença inesperada, sem ter contribuído EM NADA para adoecer e acaba morrendo. Quem vai procurar a morte não pode se fazer de vítima quando a encontra. Vítima sou eu, são vocês, que tem que aturar essa baboseira goela abaixo por semanas sem dar um pio, porque sabe como é, não se pode criticar idoso, deficiente e mortos no Brasil, porque se ganha presunção de insensível, escroto e babaca. Babaca é quem acha que pode tudo. Quando os pais não colocam limites nos filhos dentro de casa, a vida se encarrega de colocar.

Para me dizer que você estava com muita vontade de chamar esse infeliz de idiota mas não o fez na vida real porque sabe que existe uma censura implícita, para dizer exatamente o que pensa aqui porque sabe que não vai ser repreendido e para dizer que fizemos muito bem em ignorar o bate-boca no Congresso porque é tudo uma manobra para tirar a atenção do Sarney: sally@desfavor.com

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Comments (19)

  • Nos EUA há até partido dos montanhistas.

    Admiro muito essas pessoas 'imaturas" que fazem essas brincadeiras ao invés de ficar com a bunda no sofá assistindo novela.

  • eu leio o blog há muito tempo mas nunca comentei, mas hoje me vi obrigada a comentar, uma vez que fiquei aliviada…que bom que a "insensível" não sou eu…sempre que vejo casos como este eu penso: gente! a pessoa pediu pra morrer….é obvio que nã vai dar certo…não consigo nem ficar com dó

  • o desfavor maior foi ele ter ido para outro país, para poder "vê a pobreza de perto", porque NA SUÍÇA não tem isso, né?!!

  • Pior de tudo é que o cara some no malauí, gastam um dinheirão que não tem (deles e nosso) pra encontrar o sujeito, mandam gente da africa, Canada e Brasil… Encontram o corpo e gastam mais uma putz grana pra trazer pro Brasil. Até ai, cada um sabe aonde aperta.
    Mas agora, cremaram o rapaz que morreu de frio e VÃO MANDAR AS CINZAS pro… MALAUÍ!!!!!! CARAMBA! Só pq o lugar é bonito e tem pobre?!? Joga no Corcovado mesmo! Não é possível a vaquinha deve ter rendido MUITO!

  • Existem formas de se escalar uma montanha com mais segurança e existem formas de se escalar uma montanha com imprudência e irresposnabilidade, que foi o caso desse infeliz.

    Só porque ele morreu é condenável apontar o erro dele?

    Não taquei pedra em quem escala, e sim em quem escala de forma irresponsável, porque prejudica pessoas que não tem nada com isso (e os cofres públicos)

  • Lucas, a "alegoria da formiga" não é sobre limitação e desistência. É sobre escalas e consequências.

    Ah, e sobre a "divindade"… Quando eu escrevo que estou considerando a existência dessa inteligência superior, é mais ou menos como considerar a existência da mula-sem-cabeça. É a piada em si.

    De qualquer forma… Ainda não entendo por que alguém escala uma montanha. Mas, esse nunca foi o ponto do texto.

  • Potencia feminina

    Eu me sinto imparcial nesse assunto, porque se formos pensar. Se ninguem fosse la na montanha, não teriamos estudiosos e tudo mais.. No entanto ele tava sozinho e isso me deixa sem saida a não ser concordar com a teoria do formiga :/

  • Lucas, não se trata de querer impor minha decisão a outras pessoas. Não se trata da minha decisão. É BOM SENSO. Qualquer pessoa com bom senso tomaria essa decisão.

    Existe uma coisa chamada previsibilidade, não estamos falando de opiniões aqui.

  • Sally, vc no lugar desse escalador poderia ter decidido não escalar. Mas nem todo mundo é como vc. As pessoas tomam decisões diferentes. O termo mais adequado não seria "culpado" pela decisão que se toma, mas sim "responsável" pelas consequências dela. Esse escalador sabia dos riscos, mas nem por isso sua morte deixa de ser acidental. Vc não pode dizer que ele provocou a própria morte. Pelo contrário, os indícios são de que Gabriel passou dias lutando pra sobreviver. As pessoas que viram a história pela tv simplesmente tem o direito de se solidariezar com quem elas quiserem. Num dos comentários disseram que as pessoas não se solidarizam com pobres. Não é verdade. Tem vários telejornais mostrando pobres necessitados, e as pessoas ajudam. Não fazem pra aparecer, tanto que vários voluntários ajudam como anônimo. Não to dizendo que não há preconceito, claro que existe, mas as pessoas no geral não deixam de se sensibilizar com a história de alguém só porque ele era pobre ou favelado. Pelo contrário, é com as histórias dos ricos que o povo tende a não se sensibilizar. Agora onde o governo deve aplicar a grana, se em resgate ou em hospital, aí já é outra história.

  • Somir tem um texto meio fraco. Basicamente disse que o homem não deve escalar montanhas porque não foi feito pra isso. O homem também não foi feito pra voar, nem pra passar horas debaixo dágua, mas é justamente nosso espírito aventureiro, desafiador que nos permite ir além daquilo que estamos acostumados. Nao é saudável aceitar um pensamento que limita nossa capacidade. Outra cosia que Somir cita, concordo com vc, tb não sei se existe uma divindade. Mas caso exista, nós não sabemos se essa divindade tem pensamentos ou não, e muito menos "o que se passa na cabeça" dessa divindade.

  • Isso aí! Apoiado! Quando morre um pretopobrefavelado no alto de uma morro qualquer ninguém liga… quando cai Airbus, quando babaca congela na montanha ou quando criança é arrastada pelo cinto de segurança pra fora do carro todo mundo se choca e faz passeata.

    Vamos ser coerentes? Ou nos indignamos com a morte e o sofrimento como um todo, afinal, são todos seres humanos, ou ligamos o foda-se e paramos de nos indignar apenas com aqueles com os quais nos identificamos!

  • Faz diferença?

    Tá chegando época de eleição, aí dá nisso. Sem contar que brasileiro é povo imbecilóide e movido a TV. Pra pobre tá todo mundo se cagando, agora quando acontece com riquinho a coisa é diferente. Na real, eu me envergonho muito de ter nascido no Merdil. Só se salvam poucas pessoas tipo vcs do Desfavor.

  • Anônimo, a gente aprova comentários contrários à nossa opinião e gostamos disso, só não aprovamos baixarias, ataques pessoais e tentativas desesperadas de chamar a atenção. Pode discordar da gente sempre que quiser se mantiver o nível.

    Espero que você volte mais vezes. Discordâncias com educação e argumentos geram debates enriquecedores.

  • Nem preciso que aprovem meu comentário,mas sei que pelo menos um de voces o lerão. Ainda será preciso muito, para que medíocres como o autor do primeiro texto, entenda o real significado de escalar uma montanha. Atitudes impensadas à parte, que partem de cada indivíduo, não servem de comparação, aos amantes da natureza que buscam nas montanhas algo que só montanhistas entendem. É bastante razoável que se condene uma atitude como a do rapaz em questão, mas daí a sugerir que subir montanhas é algo que dá em nada e sequer saber o verdadeiro significado da palavra NADA, é querer saber demais.

  • Pois é, Manoel. Você está coberto de razão. Gastaram duas vezes com esse babaca: uma para financiar a merda dele e outra para limpá-la. Se eu fosse a família, estaria com vergonha agora…

  • Sally, minha blogueira predileta, e somir, concordo plenamente com o que disseram e fico mais surpreso com o objetivo da escalada : "O objetivo do jovem era conhecer diversos países para investigar sobre a distribuição de renda em cada região."
    Lá em cima da porra do monte!?!?
    Por favor, que a família não me leve a mal, mas não acho que ele fosse tão inteligente quanto seus parentes declararam na matéria do G1. Não ficaria surpreso que ele estivesse fazendo essa viagem com dinheiro da bolsa de estudos da pós graduação. Que é o que quase todo estudante universitário faz, gasta o dinheiro da bolsa fazendo merda.
    Para conhecer populações pobres que vivem no topo de montanhas ele poderia ter escalado uma favela no rio. Que porra de viagem de estudos é essa, afinal?

  • Pena que não tenha sido um caso isolado…lembro de um surfista, quase quarentão, que foi preso na indonésia com quilos e quilos de maconha, e a mãe dela indignada com a 'omissão' do itamaraty…

    Suellen

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