Ele disse, ela disse: Crescendo e importunando.

Sally e Somir concordam que crianças e adolescentes são um pé no saco, mas Sally e Somir discordam sobre qual dos grupos é mais irritante. Participe, comente, discuta: Tudo pode e será usado no “Estatuto Contra a Criança e o Adolescente” a ser instituído na República Impopular do Desfavor.

Tema de hoje: O que é pior, crianças ou adolescentes?

SOMIR

Crianças. Existe uma noção errônea de que a mente das crianças está sendo construída pouco a pouco, na verdade, basicamente tudo o que forma a mentalidade do adulto já está na criança. Tirando necessidades hormonais que começam a atacar a partir da puberdade, não tem muita diferença entre a podridão da mente humana adulta e infantil.

A base é bem parecida, mas a criança ainda não completou o processo de moldar a personalidade de acordo com um mundo onde não se vive sozinho. A criança é um adulto ignorante e egoísta. São “lindas e fofas” porque vários hormônios e gatilhos instintivos nos forçam a vê-las assim.

Se você for uma pessoa lógica e racional, sabe que eu não estou chamando todas as crianças de monstros horríveis. Nem mesmo dizendo que elas devam ser maltratadas apenas por serem crianças. Mas como eu não me arrisco a contar com um público que lê ideias ao invés de palavras soltas, vou esclarecer: Ao mesmo tempo que tem a parte podre, as crianças também tem a parte boa da humanidade. Estou dando ênfase na parte ruim para tirar do caminho a ilusão de “bom selvagem” que as crianças ganham automaticamente.

Crianças podem ser cruéis, crianças costumam pensar apenas no próprio umbigo, crianças ainda não formaram senso de ética e justiça minimamente aceitáveis para viver em sociedade. Mas tem uma “jail free card” para basicamente tudo o que fazem. É improdutivo punir demais uma criança, e essa lógica social desequilibra a balança do potencial de irritabilidade entre elas e adolescentes.

Ainda mais num mundo os pais costumam criar os filhos da forma mais preguiçosa possível. Deixam para o resto da sociedade colocar limite nelas. Cada vez mais lidamos com filhos de babás e televisão. Em tese, proteger as crianças deveria garantir a tranquilidade dos pais para moldar um ser humano saudável antes de mandá-lo para nossa convivência. Na prática, lidamos com inúmeras pestes demonstrando a pior parte da natureza humana, sem nenhuma supervisão ou controle.

Adolescentes já passaram dessa fase de proteção total, e espera-se que comecem a aprender, por bem ou por mal, o que significa fazer parte de um mundo que caga e anda para suas vontades. Não tem nem comparação o quanto você pode pegar mais pesado com um adolescente do que com uma criança. Aquelas crianças chatas que batem, beliscam e mordem não podem receber o tratamento adequado, senão o mundo cai sobre sua cabeça. Agora, quero só ver se um moleque espinhento resolve te dar um murro… Você pode quebrar o nariz do safado e ainda alegar legítima defesa.

Se uma criança começa a te pentelhar falando sem parar, sendo invasiva e mal-educada, não é socialmente aceitável passar um esporro e deixá-la chorando. Agora, se você humilhar verbalmente um adolescente cretino que estava te dando nos nervos, corre o risco até de ser aplaudido pelas testemunhas. Sem contar que ele não pode chorar, senão vai passar mais vergonha ainda, principalmente se for homem. Mulher tende a ser tratada feito criança a vida toda (SPOILER: Muitas gostam e incentivam!).

Numa analogia fedida: Imagine que fosse crime impedir uma pessoa de cagar em qualquer lugar. Imagine uma pessoa cagando na porta da sua casa… A criança mal-educada é a merda que você não pode limpar. Quando a pessoa finalmente termina e sai de perto, você pode tirar aquele fedor de perto de você. E essa merda é o adolescente mal-educado. A culpa é da pessoa horrível que cagou na frente da sua casa, mas com certeza ajuda ter a liberdade de limpar e não lidar mais com ela.

Sem contar que o grupo de regras “não escritas” que rege a sociedade dos adolescentes é muito mais benéfico para os adultos do que a das crianças. Adolescentes tendem a não se misturar muito com adultos, principalmente porque estão numa fase de busca de independência. Eles ficam mais ariscos e buscam a companhia de seus semelhantes. Gente de bem tem que lidar com pais escrotos enfiando suas crianças porcas, barulhentas e negligenciadas em ambientes que frequentam, e criança adora uma interação. Adolescente tende a ficar mais na dele.

Esse complexo cretino de superioridade que todo adolescente cultiva para lidar com as inseguranças das mudanças no corpo e na mente é na verdade uma benção para quem não gosta deles. Basta permitir que eles se afastem e eles se afastam. Se você se vê frequentemente cercado por adolescentes sem ter a obrigação disso, está na hora de mudar suas prioridades durante seu tempo livre, caro adulto!

E mesmo adolescentes sendo babacas, é mais fácil resolver um problema com um deles do que com uma criança. Eu tenho burrofobia, medo racional de gente burra. Acho assustador lidar com alguém que não entende o que você está dizendo e não consegue conceber o conceito de vantagem mútua. Barganhar com uma criança pode até ser mais simples, já que é suborno ou chantagem/ameaça 100% das vezes, mas o outro lado não costuma pensar muito, tem foco de atenção limitado e é assustadoramente egoísta. Senso de ética, consequência e responsabilidade são complicados de conceber, e não dá para confiar muito na palavra de uma criança (ainda mais com o nível médio de exemplos em casa…).

Um adolescente já avançou um pouco mais nesse campo. Dá pra ser bem mais sofisticado no acordo e assumir um risco baseado na compreensão do espinhento em questão de que ele está ganhando (ou deixando de perder) fazendo o que você quer. E falando em espinhento…

Diga para uma criança que ela é feia e ela vai chorar, correr para a mamãe, ouvir que é linda e sossegar. Ataque a auto-estima de um adolescente e ele desaba. Principalmente se for ela… Taí a compensação pela liberdade de chorar. É fácil enfiar um complexo terrível na cabeça de um adolescente, um que vai durar a vida toda. E o bacana é que a mentalidade de “cada um por si” continua praticamente desinibida nessa fase da vida. Criança se volta contra criança com muita facilidade, mas quando você consegue fazer o mesmo entre adolescentes, pode ir embora e relaxar: O inimigo não vai mais ter paz.

Adolescente pode apanhar, pode ser humilhado, pode até ser preso (sai com 18, mas vai achando que é melhor do que uma cadeia normal, vai…). Prefiro lidar com quem pode sofrer consequências, mesmo que ainda não as entenda com clareza.

Para dizer que eu só estou dizendo que prefiro adolescentes para ver se pego uma ninfeta, para reclamar que é um adolescente e bufar ironicamente, ou mesmo para reclamar que é criança e me achou feio, bobo e chato: somir@desfavor.com

SALLY

O que é pior, criança ou adolescente?

Adolescente. Não que criança seja algo agradável. Adolescente é que consegue ser ainda mais desagradável, é uma versão piorada de criança.

Ambos gritam, ambos são mal educados quando os pais não estão de olho, ambos tem o dom da inconveniência, ambos costumam tirar o sossego que quem tenta dividir com eles os locais públicos. Só que a criança é mais fácil de intimidar. A criança pode ser calada com um esporro socialmente aceitável, com uma ameaça velada ou até mesmo pelos pais, que obrigatoriamente estarão por perto.

Adolescente não. Adolescente quando sente que está te incomodando parece que tem ainda mais prazer em paunocuzar, se sentem poderosos com isso. Rebeldão perturbar os outros em cinema e restaurante. Meus queridos, rebeldia é enfiar heroína na veia do pé, querem ser rebeldes façam isso (ou fumem crack, que mata mais rápido). Se comportar como retardados em locais públicos é de uma imaturidade vergonhosa.

Adolescente geralmente anda em bandos, o que potencializa a paunocuzação. Além disso dificilmente andam com os pais, o que diminui pela metade seu índice de educação. Para piorar, sabem que não podem ser presos e por isso se acham acima da lei e sem freios. Qualquer merda gritam o clássico “sou de menor” ou então ficam rindo sem parar como idiotas. Não tem coisa mais ridícula: rindo, cochichando, rindo… Eu acho muito aceitável espancar um adolescente e a quem interessar possa, a pena para lesão corporal leve não é de cadeia.

A criança incomoda porque é um serzinho chato, que não tem muita noção de como é chato e do que fazer para não ser tão chato. Meio que não é totalmente sua culpa. Já o adolescente sabe muito bem o que faz. Ele tem uma noção básica de regras de educação e convívio social e se não as segue é por ser mal educado, prepotente, infantil, inseguro e tantos outros adjetivos. O adolescente é pau no cu ciente disso e de forma propositada, isso faz dele uma raça muito pior do que criança.

Criança é um bicho altamente subornável. Algumas até mesmo com meras promessas. É perfeitamente possível manipular uma criança. Mais: também é possível dar calote em uma criança, subornando-as com uma promessa e não cumprindo a promessa depois, afinal, se não for seu filho, não é você que segura a pica do chororô pelo calote. Muito mais fácil de lidar. Criança se suborna até com uma bala, elas são muito baratinhas. Com um adolescente isso não funciona. Nada funciona, pergunte aos pais de adolescentes e ele te dirão. Nem suborno nem ameaça.

Crianças são bichinhos mais ou menos padronizados: bochechudos, olhos grandes, roupinha engraçadinha, nariz escorrendo. Um padrão dentro da normalidade. Você não vê crianças com lápis no olho, franja em um dos olhos, roupas coloridas. Não se vê diferentes tribos de crianças umas mais ridículas que as outras, vestidas como palhaços de circo. Ainda assim, uma criança vestida de forma ridícula é culpa dos pais, o mesmo não pode se dizer dos adolescentes. A aparência das crianças não costuma ser uma agressão por si só. A regra são crianças bem vestidinhas. Já a dos adolescentes… a regra é que a gente tenha que desviar o olhar de tão ridículas e inapropriadas que são as roupas. Acham que ser sexy é usar roupa curta e que ser rebelde é usar roupa preta.

Talvez criança goze de uma proteção social maior (bem discutível em tempos de histeria anti-bullying, mas tudo bem). Ainda assim, é mais fácil atentar contra uma criança do que contra um adolescente. Pergunta para a Xuxa e para as Paquitas. Basta sentar um beliscão e depois negar e dizer que “criança inventa cada uma…”. Criança mente. Criança tem presunção de mentira. Você se surpreenderia em saber como é fácil dar um beliscão em uma criança e os pais nem perceberem. O combo belisca + intimida para ela não contar realmente funciona. Além disso, hoje em dia os pais não estão atentos a seus filhos, estão mais atentos ao celular.

Crianças engolem mentiras. Se você contar uma mentira fantasiosa a uma criança que seja do seu interesse, consegue fazer ela calar a boca. Uma vez uma criança que corria e gritava em volta da minha mesa em um restaurante japonês se calou porque eu disse que sairia um pônei rosa “daquela porta” (porta da cozinha) se ela ficasse muda durante uma hora. Os pais, dez mesas distantes, nem tomaram conhecimento. Recomendo o pônei rosa: bom, bonito e barato. Lamento pelos pais quando a criança perceber que ele não vem, mas aí eu já estava bem longe.

Criança pode deitar e dormir em qualquer lugar. É aceitável que criança durma em restaurantes, transporte público ou no banquinho do shopping. Isso já tira muita criança mau humorada de circulação. Sem contar que qualquer merda distrai uma criança: uma folha de papel e uma caneta, uma caixa de sapato, um elástico de cabelo… É fácil desviar a atenção de uma criança para longe de você. Já adolescente está sempre com humor instável, não pode dormir em público e sua diversão por excelência é incomodar terceiros.

Bem ou mal as crianças ainda tem ALGUM temor de adultos. Não que se respeite como antigamente, porque, vocês sabem, o mundo está escaralhado, mas porra, só pelo fato do adulto ser maior do que ela já representa um “pensar duas vezes”. Além disso crianças tem medos notórios que podem ser usados contra elas: mamãe morrer, injeção e outros na mesma linha. Conhecemos seus pontos fracos, é mais fácil amedrontá-las. Adolescente tem mais consciência do mundo real e dificilmente é intimidado.

Crianças não bebem e não fumam. Boa parte das crianças não sabe falar ou não sabe falar com a eloqüência de um adolescente que berra 2079 palavras por minuto. Criança não usa gírias irritantes. Criança não escuta música de merda, não entra em crise e não faz drama. Os próprios pais podem bater nas suas crianças. Crianças não podem votar nem dirigir. Crianças não fazem sexo, não engravidam e não procriam.

Olha, eu não sou nada fã de crianças, vocês sabem. Mas adolescente é a raça mais chata, babaca, insegura, infantil e insuportável do mundo. Seus mecanismos de defesa tão óbvios, seus problemas tão banais e sua rebeldia de grife me enoja. Eu prefiro conviver com criança do que com adolescente. Com criança eu dou o meu jeito (mesmo que negue que o tenha feito). Com adolescente não tem jeito. Eles são feios, insuportáveis e chatos de propósito. Dá muito mais trabalho calar a boca de um adolescente.

Para terminar, a criança não se acha. A criança é uma bolinha de banha com um cérebro meia-bomba sem noção de quase nada na vida. O adolescente se acha, acha que o mundo gira a seu redor e se comporta como se fosse grandes merda, de forma deliberadamente egoísta, ridícula e inconveniente.

Para dizer que é a favor do aborto até o 18º ano de vida, para dizer que estava feliz porque seus filhos estavam crescendo e agora está desesperado ou ainda para dizer que em compensação alguns adolescentes se suicidam: sally@desfavor.com

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Comments (67)

  • Adolescentes. Porque crianças não comentam no Desfavor, haha! (tá bom, até caem aqui procurando pela Baby Alive e depois aparecem no “ei, você”, mas isso não é participar.)

    Eu acho MUITO ridículo quando pirralhos vem aqui para deixar seus comentários desnecessários e desinteressantes sendo que A DONA DO BLOG diz que não gosta de adolescentes. Faz texto dizendo que não quer ter filhos, que não tem interesse nos filhos alheios a menos que eles tenham mais de 18 anos, tem a declaração de independência do blog dizendo praticamente que é só para maiores e esse povo continua vindo. É patético tentar fazer amizade com uma mulher com idade para ser sua mãe. (se tiver 15 anos de diferença eu considero idade para serem seus pais). Eu teria vergonha.

  • Salllllyyyyy, vc me conhece??? (duuurr pra mim,rsrsrs)

    Não critico o bullyng (coisa meio idiota de se dizer), só quero a VERDADE E A JUSTIÇA, algum mal nisso??

    A meritocracia é uma questão importante no bullyng, um cara chato pra caramba, enjoado, metido a piadista, merece?? dependendo da situação sim. O problema Sally querida é que na IMENSA MAIORIA DAS VEZES NÃO É ASSIM.
    Justamente aqueles que NÃO merecem é que sofrem.
    Eu não te conheço (duuur pra vc), agora quando posta frases do naipe das de cima ME PASSA a impressão de que se vangloriar de um dia ter bulinado alguém. Vc me passa um distanciamento frio e altivo em comparação a uma criança (uma ”loser” pra sociedade) que todo santo dia tem de ir a escola e ser vítima de piadas e perseguições de um bando de débeis mentais, retardados que não serão nada na vida, isso se não roubarem, matarem ou qualquer outra coisa do tipo.
    Em uma sociedade normal o bullyng existe mas é atacado. Não vivemos numa enorme histeria onde não se pode falar mal de nada nem de ninguém. Meter o bocão contra os ”opressores” pode a vontade, pode até iniciar um genocídio à la povo ainu (do Japão). No politicamente correto existem grupos que dependendo dos intere$$es dos ”poderosos” são superprotegidos. Pode rir a vontade de uma pessoa que não tem uma perna ou que nasceu com down, agora rir do céreburro de ”outros” não, é racismo, nazismo, discriminação. Este é somente um exemplo (talvez o mais representativo) do mundo louco e imbecilizado que vivemos.
    Por uma questão de interesses (que não são nossos) ”nossos” governos decidiram ”atacar” esse fenômeno de rebanho denominado bullyng e claro, entoar dentro desse cavalo de tróia os tiques nervosos do PC.

  • ”Eu não sou contra não.”

    Sally,
    não entendi esse ponto, bullyng não é o mesmo que porte de armas, não é uma questão de escolha, é uma questão de patologia mental um ser que dedique seu tempo em atazanar a vida de pessoas que não pediram pra isso, isso é desvio psicopata, os psicopatas tem a tendência a não se preocupar com o outro mediante suas atitudes. O bullyng é um início. É lógico e evidente que sempre terá, que as crianças e os adolescentes sempre se inclinarão a fazer isso, todos nós já fomos vítimas e causadores. O problema é jogar os ”animalzinhos” na cela e ver no que dá. É lógico que na imensa maioria das vezes a coisa degringolará mal e em muitas vezes pessoas boas sofrerão.

    ”Mais: eu, SALLY, já fiz muito.”

    Sally,
    é muito fácil falar, melhor se auto elogiar, se vangloriar disso quando não sofreu bullyng ou quando sofreu pouco. Está levando essa discussão para um lado meio obscuro. Eu entendo e concordo em tudo quando afirma que hoje em dia o politicamente correto criou uma histeria quanto a comportamentos supostamente desviantes, primeiro, o PC é desigual, visa ajudar alguns mas não são todos os protegidos. Na realidade o PC não veio necessariamente pelas intenções ”boas” que anuncia, tem mais caroço nesse angú que parece. Agora isso não significa que não se deva atacar o bullyng, em prol de uma sociedade menos violenta e mal educada. Engraçado que as vítimas de bulling são sempre retratadas como criminosos potenciais. É exatamente o contrário.

    ”Canso de pegar pessoas que são hipócritas, que estão pregando coisas que elas não fazem, que estão apontando o dedo para execrar outras pessoas e armar situações que tornem público suas verdadeiras faces. E acho engraçado. E tenho prazer. E acho que presto um serviço social mostrando a verdadeira carinha de algumas pessoas que abrem a boca para meter o pau em quem faz o mesmo que elas…”

    Esse seu último comentário não entendi paçocas, foi uma indireta pra mim? (n/ao que a carapuça sirva, só um questionamento, não ficou claro)
    Está sendo tendenciosa ao generalizar as pessoas, se estiver errado me explique, porque realmente não entendi.

    • Você fala como se soubesse muita coisa a meu respeito. Engraçado ler afirmativas falsas.

      Anyway, você não está entendendo o que eu estou querendo dizer. Curioso justo VOCÊ, depois de tudo que já postou nos comentários, criticar bullying…

  • ”Astolfo, mesmo quando são vítimas inocentes, o bullying pode ensinar uma boa lição quando eles conseguem reagir e colocar quem os incomoda no devido lugar. Eu sei que dói escutar, mas em alguns casos o bullying funciona como seleção natural. Os aptos acabam conseguindo se defender de alguma forma, seja na porrada, seja na malandragem.”

    Sally,
    entendo o que quis dizer e concordo. Só não concordei quando disse que o bullyng tem um papel na sociedade, um papel bom. Pelo contrário, acredito eu que uma sociedade onde ele é corriqueiro e comum é doentia com um povo estúpido e burro. A sociedade brasileira é assim. Geralmente os bulinadores tem prazer em fazer isso e mais, fazem do nada, se um bulinador sempre atacasse quando fosse atacado seria como na lei de newton, ação e reação, sem problemas quanto a isso. Quase sempre não é assim. Sou totalmente contra essa histeria em relação a esse fenômeno e adepto de soluções práticas, separar as crianças mediante comportamento, aquelas que não quiserem porra nenhuma que fiquem com os seus semelhantes e se fodam, bem que os médicos poderiam exterilizar elas já que comportamento é metade genético. Pode parecer muito frio o que eu estou falando mas a praticidade requer um distanciamento. O repórter precisa ser sempre frio pq assim conseguirá o distanciamento necessário para avaliar as coisas sem julgo pessoal interferindo de maneira forte e decisiva.
    Não deixa de se uma forma de seleção natural.

    • Eu não sou contra não.

      Mais: eu, SALLY, já fiz muito.

      Canso de pegar pessoas que são hipócritas, que estão pregando coisas que elas não fazem, que estão apontando o dedo para execrar outras pessoas e armar situações que tornem público suas verdadeiras faces. E acho engraçado. E tenho prazer. E acho que presto um serviço social mostrando a verdadeira carinha de algumas pessoas que abrem a boca para meter o pau em quem faz o mesmo que elas…

  • ”Bullying fortalece em alguns casos. Assim como também pode destruir. Mas nem todas as vítimas de bullying são coitados que tem a vida estragada.

    Os pais da criança são fundamentais sim. Se lhe fornecerem ensinamentos e souberem construir uma auto-estima, somado ao fato de tomarem as providências necessárias quando a coisa sai do controle, a criança sobrevive ao bullying muito bem. Existem infinitas opções: trocar a criança de colégio, conversar com o diretor ou até mesmo intimidar pessoalmente o valentão que está causando problemas. Cada um escolhe a sua. O maior problema com relação ao bullying, e isso não sou apenas eu que digo, é que os pais estão muito ocupados se matando de trabalhar e não tem tempo ou disponibilidade para conversar com calma, diariamente com seus filhos e saber o que está acontecendo. A maioria dos pais nem fica sabendo.

    Bota filho no mundo para ver uma hora no café da manhã, uma hora no almoço e uma hora depois do jantar, dá nisso! SEMPRE existiu bullying e todo mundo sobrevivia muito bem, porque tinha o apoio de pais presente”

    Sally,
    talvez na Argentina se possa fazer isso, mas no Brasil??????????
    É claro e evidente que nem todos os bulinados são vítimas inocentes, quando disse que todos eram? A maioria é com certeza.

    • Astolfo, mesmo quando são vítimas inocentes, o bullying pode ensinar uma boa lição quando eles conseguem reagir e colocar quem os incomoda no devido lugar. Eu sei que dói escutar, mas em alguns casos o bullying funciona como seleção natural. Os aptos acabam conseguindo se defender de alguma forma, seja na porrada, seja na malandragem.

      • no japao e assim. Pais, professores nao tao nem ai se vc nao consegue se afirmar. Quem nao se afirma nao serve para dar conta de doze horas diarias trabalhando numa fabrica ou num escritorio. Para que mudar o sistema de ensino se 99,999% das criancas aguentam. E vc acha que pai vai na escola querer defender o filho frutinha ou a filha coitadinha? Nem fodendo, trazer a publico algo particular e, pior, querer reclamar da escola, pelo que a educacao representa para o pais, e querer ser visto como lixo pela sociedade. Assim, um suicidio aqui e ali, uma antiga vitima cortar a cabeca do agressor, tudo isso e visto como um processo de limpeza daqueles que nao tem fibra para enfrentar a dura concorrencia no mercado de trabalho.

  • ”Só o fato de ter um filho, sem todas as condições necessárias para que este se desenvolva plenamente e não seja um estorvo social, já tiraria o adjetivo “boa” de qualquer família.”

    O fato é que o ambiente onde essas famílias vivem é igualmente problemático. Se fosse sempre assim, seria igual no mundo todo e como todo mundo, mas não é.

    ”Com relação as crianças vindas de famílias de baixa renda, disse que as mesmas eram menos piores que a vindas de famílias ricas, pois, pelo que percebo, o senso de responsabilidade (vindo talvez dos problemas que as mesmas passam), nasce bem mais cedo. São crianças que passam diretamente da infância à faze adulta.”

    Suas observações são muito tendenciosas. Não quero defender a elite brasileira, pra mim uma parte deles é igual aos pobres. Agora sugerir que as crianças pobres são menos piores é ser tendencioso.

    • bibliotecário

      Anônimo,

      Pretendo responder a seus dois últimos posts nesse único.

      Vamos por etapas:

      *Dinheiro: entenda o mesmo como o necessário para manter uma família com propriedade; além de que dinheiro (em um conceito mais abstrato), influi muito sim para a formação de um indivíduo; falta de saneamento básico, educação (nem precisa ser de qualidade), saúde, lazer (extremamente importante), isso tudo está relacionado ao dinheiro, à posse de bens; uma família abastada consegue burlar a ineficiência do Estado em gerir e distribuir seu dinheiro; o mesmo não compra caráter, personalidade valores e as demais coisas que citou, mas facilita a manutenção e formação dos mesmos; sei que exceções existem, mas estas só servem pra confirmar o frequente.

      *Crianças Problemáticas: meu conceito de “criança problemática” se restringiu à situação de que a mesma me importune num ambiente público com a presença dos pais, quaisquer outras características foram ignoradas; isso por si só já confirma que realmente fui tendencioso, mas, como se trata de algo extremamente pessoal (afinal veio de minha experiência), não havia como não ser; das crianças que me importunaram vieram, em sua maioria de famílias abastadas.

      Nesse ponto pode me perguntar por que “defendo” as crianças pobres se anteriormente disse que uma família de baixa renda provavelmente não criará uma criança tão bem quanto uma com as condições necessárias. Esse “defesa” vem de uma conclusão tirada de uma situação extremamente específica, enquanto que na parte sobre a falta de dinheiro falo da relação do mesmo com as famílias. Uma relação genérica não pode ser usada para desvalidar uma específica ou vice versa.

  • ”Dinheiro faz uma enorme diferença em quem você pode ser e como reagirá às condições futuras. Durante minha vida percebi que a família pobre se encontra num ambiente que não favorece em nada o desenvolvimento de uma criança (favelas, morros e todas as periferias brasileiras).”

    Depende de caso para caso. As pessoas precisam entender que o equilíbrio é extremamente necessário nesses casos de comparações, afirmar que um grupo é assim sem levar em conta as exceções é complicado, teria de recomeçar do zero para debater de maneira correta. Vc, me parece, chegou a conclusão de que famílias pobres tem mais problemas por causa da falta de dinheiro. Eu discordo. Dinheiro não compra caráter, personalidade, psicopatias, valores. Pode estar montado na grana e ser um lixo de ser humano. Veja o caso da maioria dos jogadores de futebol? Veja o caso daquela garota que matou os pais, a Richtofen.
    Existem coisas que vem como ”brinde” desde a concepção e as ”letrinhas” de DNA começarem a se combinar.

  • ”Se o pai cria a criança com estrutura emocional, ela não é destruída por bullying.”

    Não é tão simples assim, o problema não é o pai, a criança, geralmente eles são ótimos, o problema é o redor.

    ”Se o pai está atento a seu filho como prioridade na sua vida, ele percebe o bullying e arruma uma forma de solucionar a questão, como transferir seu filho de colégio, falar com a diretora ou sei lá o que.”

    Mais uma vez, não é tão simples assim. Que colégio???? Aqui no Brasil colégios onde a maioria das crianças são educadas e mais respeitadoras não existe. Talvez na Noruega exista, aqui não.

    ”E bullying nem sempre é ameaça. Às vezes bullying cumpre uma função social. às vezes é até questão de cidadania!”

    Não entendi essa parte. Tudo bem vc pensar que bullyng não é o monstro que alguns desenhem mas dizer que ”cumpre um papel de cidadania” é demais pra mim.

    • Bullying fortalece em alguns casos. Assim como também pode destruir. Mas nem todas as vítimas de bullying são coitados que tem a vida estragada.

      Os pais da criança são fundamentais sim. Se lhe fornecerem ensinamentos e souberem construir uma auto-estima, somado ao fato de tomarem as providências necessárias quando a coisa sai do controle, a criança sobrevive ao bullying muito bem. Existem infinitas opções: trocar a criança de colégio, conversar com o diretor ou até mesmo intimidar pessoalmente o valentão que está causando problemas. Cada um escolhe a sua. O maior problema com relação ao bullying, e isso não sou apenas eu que digo, é que os pais estão muito ocupados se matando de trabalhar e não tem tempo ou disponibilidade para conversar com calma, diariamente com seus filhos e saber o que está acontecendo. A maioria dos pais nem fica sabendo.

      Bota filho no mundo para ver uma hora no café da manhã, uma hora no almoço e uma hora depois do jantar, dá nisso! SEMPRE existiu bullying e todo mundo sobrevivia muito bem, porque tinha o apoio de pais presentes…

  • ”Astolfo, histeria anti-bullying porque TUDO que neguinho faz agora é considerado bullying e atrai uma horda de mães histéricas.”

    Concordo com isso.

    ”Crianças se sacaneiam desde que o mundo é mundo e até um certo ponto, é normal.”

    Concordo com o que disse primeiro, agora, não é normal. Vamos evoluir??

    ”Hoje não se pode expressar uma opinião desfavorável que logo se é ameaçado do processo, logo se grita que é bullying contra a criança. É histeria sim.”

    Mas depende de caso pra caso. Numa parte substancial das vezes não é histeria.
    Não entendeu o que quis dizer Sally, eu disse que as crianças que não entram no rótulo de ”chata, insuportável, birrenta” é a que geralmente sofre bullyng, as educadas, gentis, simpáticas e poderei ir mais longe, as de coração puro, inocente.
    Deixar isso acontecer é destruir o ótimo ser humano que está se formando e felicitar a vitória da maioria idiota. O bullyng me parece mais um caso para ciências sociais e até biologia evolucionária: pessoas que destoam do pensamento da maioria em épocas passadas iam para os leões, ora para as fogueiras, ora para tribunais para forçarem a dizer o que não querem (como a Terra é o centro do universo) etc… Reparem que a mídia faz um enorme esforço de impulsionar o bullyng entre os pequenos e os aborrecentes.
    Uma criança ou adolescente ou até mesmo um adulto ”diferente” é reconhecido como uma ameaça para o grupo.

    • Se o pai cria a criança com estrutura emocional, ela não é destruída por bullying.

      Se o pai está atento a seu filho como prioridade na sua vida, ele percebe o bullying e arruma uma forma de solucionar a questão, como transferir seu filho de colégio, falar com a diretora ou sei lá o que.

      E bullying nem sempre é ameaça. Às vezes bullying cumpre uma função social. às vezes é até questão de cidadania!

  • ”anônimo 1 e anônimo 2 (ou será que são a mesma pessoa?)

    Não funciona com famílias de baixa renda por que na maioria das vezes as mesmas:

    *têm problemas demais para se importarem com a opinião alheia;
    *não cuidam, educam e dão carinho aos filhos, mas não aceitam que falem dos defeitos dos mesmos;
    *a maioria das pessoas barraqueiras que conheci ou são de família de baixa renda ou já foram (não que isso sirva como parâmetro confiável, talvez como um preconceito útil);
    *por incrível que pareça têm menos filhos insuportáveis quanto os mais favorecidos;
    *geralmente não se importam tanto com a opinião dos outros quantos os mais abastados;
    *outros motivos que não me lembro no momento.”

    Acho que não há grandes diferenças entre as classes neste caso. As questões mais importantes seriam: capacidade cognitiva de criar uma criança (como a Patty do chaves disse: para cuidar de um cachorro é necessário saber mais que ele), capacidade financeira de lhe dar suporte e sustentá-la, família bem estruturada dentre outras coisas…
    Eu acredito que crianças pobres são ainda piores do que as de classe média, as ricas estão no mesmo patamar das pobres.

    ”Creio que o maior problema do meu comentário anterior tenha sido a falta de explicitar o porquê não funciona na maioria das famílias de baixa renda dar um sermão (ou fazer outra coisa), para que esses pais, se não criarem vergonha na cara, ao menos sintam-se humilhados diante de várias pessoas com as quais se importam com o que pensam.”

    Não adianta dar um sermão em crianças pobres pq elas são desensinadas desde a tenra idade valores completamente trocados e torpes, passados por seus pais irresponsáveis, a criança tem de ter uma cabeça muito boa pra conseguir evoluir mediante a tanta coisa do contra.

    • bibliotecário

      Dinheiro faz uma enorme diferença em quem você pode ser e como reagirá às condições futuras. Durante minha vida percebi que a família pobre se encontra num ambiente que não favorece em nada o desenvolvimento de uma criança (favelas, morros e todas as periferias brasileiras). Só o fato de ter um filho, sem todas as condições necessárias para que este se desenvolva plenamente e não seja um estorvo social, já tiraria o adjetivo “boa” de qualquer família.

      Com relação as crianças vindas de famílias de baixa renda, disse que as mesmas eram menos piores que a vindas de famílias ricas, pois, pelo que percebo, o senso de responsabilidade (vindo talvez dos problemas que as mesmas passam), nasce bem mais cedo. São crianças que passam diretamente da infância à faze adulta.

      Sobre a última parte, eu nunca disse que lidaria diretamente com as crianças e sim com os pais das mesmas (se estiverem presentes). Usaria do quanto aqueles pais se importam com a opinião alheia e faria algo. Neste ponto (importar-se com o que os outros pensam) intervir em famílias de baixa renda seja quase improdutivo. Normalmente famílias abastadas se importam muito com o que os outros pensam (em alguns casos até mais que com o filho) e se sentiriam impelidas a fazer alguma coisa se passassem vergonha na frente de vários outros por causa de sua cria insuportável.

      Para complementar, creio até que os pais ricos de tais crianças sintam-se de certa forma envergonhados de terem monstros no lugar de filhos, mas contam com a complacência da nossa sociedade hipócrita (ninguém fala nada!). Fale o quão os filhos dos mesmos não prestam na frente dos outros e vai perceber o quão rápido terão de lidar com seu (o deles) querido “problema”.

  • Acho criança pior, pelo simples motivo da escrotidão do adolescente agora ser resultado do quanto de liberdade que este ser teve quando criança. Tenho medo de ter filhos porque já me vejo presa por jogar esses merdinhas para cima e para baixo que nem aquele Yorkshire.

  • Eu não fui uma criança pau no cu, nem um adolescente pnc. Quanto a injeção, muito fail, tia! Eu era meio psicopata, curtia ir no posto de saúde e rir da cara dos bixinhas chorando por causa de injeção. Quanto a mamãe morrer kkkkkk na minha casa a porrada rolava solta entre meu pai e minha mãe, eu já vi ela jogar panela de água quente em cima dele, tacar martelo, ele já pegou ela pela garganta. Isso também não iria me amedrontar.

    • Ok, no seu caso excepcionalmente pode não funcionar, mas com crianças normais funciona.

      Universo Umbigo você achar que essas táticas são fail…

  • Adolescente tem a falta de noção da criança com a sacanagem do adulto.
    2 coisas a anotar: que a promessa de um ponei rosa pode fazer um pirralho ficar quieto e que posso porrar um aborrecente que a pena é branda.

    • @, pode bater se não causar uma lesão grave. Para maiores detalhes do que é uma lesão grave ou gravíssima, consulta o Código Penal, ou melhor,acho que vou escrever uma postagem sobre isso, ensinando como bater sem ser preso…

      • Em suma, uma surra de ir pro hospital em estado grave.
        Claro que se for um homem agredindo uma adolescente, pode complicar mesmo se for agressão leve, não é Sally?

        • Não precisa ir para o hospital para ser uma lesão grave ou gravíssima, em alguns casos basta uma fratura, dependendo da fratura e do lugar.

          Bater em criança tem um agravante sim, mas nada que estrague sua vida. A consequencia maior é a social mesmo.

  • ”Crianças são um pé no saco. Normalmente eu ignoro e elas cansam e vão atazanar outro, mas quando são muito irritantes vou diretamente aos pais das mesmas e faço estes passarem vergonha (surpreendentemente pais e adolescentes pensam da mesma forma em público), pois a criança não tem culpa de ser um demônio”

    faltou essa partezinha,hihihihi…
    mesma pergunta:

    ”Mais uma vez isso não funciona em famílias de baixa renda”

    PQ??????????????
    (não entendi o que quis dizer Bibliotecário)

    • bibliotecário

      anônimo 1 e anônimo 2 (ou será que são a mesma pessoa?)

      Não funciona com famílias de baixa renda por que na maioria das vezes as mesmas:

      *têm problemas demais para se importarem com a opinião alheia;
      *não cuidam, educam e dão carinho aos filhos, mas não aceitam que falem dos defeitos dos mesmos;
      *a maioria das pessoas barraqueiras que conheci ou são de família de baixa renda ou já foram (não que isso sirva como parâmetro confiável, talvez como um preconceito útil);
      *por incrível que pareça têm menos filhos insuportáveis quanto os mais favorecidos;
      *geralmente não se importam tanto com a opinião dos outros quantos os mais abastados;
      *outros motivos que não me lembro no momento.

      Creio que o maior problema do meu comentário anterior tenha sido a falta de explicitar o porquê não funciona na maioria das famílias de baixa renda dar um sermão (ou fazer outra coisa), para que esses pais, se não criarem vergonha na cara, ao menos sintam-se humilhados diante de várias pessoas com as quais se importam com o que pensam.

      Obs: também esqueci que isso não se aplica a TODAS as famílias de baixa renda, mas creio que a maioria; não se esqueçam que todos os argumentos que usei são tirados da minha experiência pessoal de como lidar com criaturas insuportáveis (crianças ou adolescentes).

  • ”Mais uma vez isso não funciona em famílias de baixa renda.”

    PQ??????????????

    TO CURIOSO PRA SABER…

    (afff)

  • Sally,
    mas é bom não confundir as coisas. Eu acho que existem crianças que não deveriam sofrer bullyng, agora as lesadas insuportáveis???
    pode jogar no espeto e rodar, to nem aí…
    Agora, tem muitas pessoas boas que tiveram sua autoestima e personalidade alterados pelos idiotas de cérebro minúsculo e hoje são seres humanos medíocres pq tiveram sua auto percepção nivelada para baixo para a maioria medíocre se sentir melhor. Apartheid intelectual já, ninguém é obrigado a viver com débeis mentais.

    • Astolfo, criança que sofre trauma com bullying é criança cujos pais não estavam presentes para protegê-la e educá-la, seja trocando de escola, seja ensinando a não se importar com o que os outros pensam, sendo ensinando a quebrar os dentes do coleguinha para ele nunca mais encher o saco. A culpa não é da outra criança que pratica bullying, é dos pais. Crianças são idiotas e não sabem o que fazem e também não mensuram a consequência do que fazem. Isso é responsabilidade dos adultos. Pais tem que ser presentes e atentos, caso contrário não tenham filhos.

  • Gostaria de dar a minha ideia para o Estatuto Contra a Criança e o Adolescente: criação de campos de concentração onde esses projetos de seres humanos vivam até uma determinada idade (15, 16, 18, vocês escolhem) para serem devidamente adestrados para o convívio em sociedade. O que eu fico chateada é que eu não fui uma criança nem uma adolescente insuportável, por que as pessoas não podem ser mais como eu? #somirfeelings

    p.s.: o especial de Natal dos Simpsons se passa no futuro, e todo mundo se comunica por B-Mail (B de brain), claro que lembrei de Desfavor! ^^

    • Daniela, eu também fui uma criança educada que não falava alto, não chorava nem fazia escândalo em público. É POSSÍVEL, ao contrário do que se diz, ser uma criança educada. Falta de educação não é algo inerente a crianças. Mas no Brasil quando uma criança se comporta de forma mal educada as pessoas dizem “Mas é apenas uma criança…” como se a falta de educação fosse inerente. Deve ser muito melhor acreditar que toda criança é assim do que admitir que não soube colocar limites no próprio filho. Educar dá muito trabalho…

      Gostei do Estatuto Contra a Criança e o Adolescente.

      • Sally, eu era TÃO quietinha, TÃO educadinha, que as amigas da minha mãe falavam que ela tinha que ter outro filho, porque eu não dava trabalho e não contava, hahaha! Qualquer livrinho, revistinha ou papel pra pintar me distraíam por horas. Minha mãe não me levava ao supermercado e a lojas grandes (porque o “shopping” da minha cidade era meramente ilustrativo), não que eu fosse birrenta, mas melhor evitar, né? Uma estupidez que vejo sempre, na TV, por exemplo, são os pais que levam os filhos pras compras de Natal, e o pirralho escolhe o que quer. Gente, onde foi parar a surpresa? Claro que eu sempre pedia coisas pra minha mãe, mas entre PEDIR e GANHAR havia uma diferença.
        Resumindo, tá tudo errado.

  • bibliotecário

    Obs: com relação ao outro comentário, não é preciso baixar o nível pra humilhar alguém, aliás, isso funciona de forma mais efetiva quando se permanece no nível em que se encontra.

  • bibliotecário

    Lidar com adolescentes é muito mais fácil. A mente deles é fácil de ser compreendida e tudo que eles mais querem é aceitação social (de seus amiguinhos retardados). Sabendo o ponto fraco dos mesmos é só avacalhar e pronto, livre de problemas. É fácil humilhar socialmente uma pessoa que se importa muito em ser aceita. Meu único porém são as adolescentes mulher-de-malandro, você pode sair morto depois de “lidar” com elas.

    Crianças são um pé no saco. Normalmente eu ignoro e elas cansam e vão atazanar outro, mas quando são muito irritantes vou diretamente aos pais das mesmas e faço estes passarem vergonha (surpreendentemente pais e adolescentes pensam da mesma forma em público), pois a criança não tem culpa de ser um demônio. Mais uma vez isso não funciona em famílias de baixa renda.

    • Infelizmente os adolescentes com os quais eu me deparo em locais públicos tem prazer em incomodar, irritar e serem mal vistos. Acham graça em serem criticados em vez de se sentirem humilhados socialmente. Gritam feito um bando de bonobos, gesticulam e fazem ruidos inconvenientes. Talvez seja uma particularidade daqui do Hell de Janeiro…

  • Acho que a “criança” nos dias de hoje é bem diferente de anos atrás.
    Não quero dizer que anos atrás a criança não era um pé no saco muitas vezes, birrenta e etc… O que quero dizer que antes a gente podia dar umas palmadas e agora…neguim de 5 anos te ameaça dizendo que vai chamar o juizado de menor por agressão.

    Os meus filhos irão levar uns tapas na bunda quantas vezes forem necessárias!!
    Até porque levei vários, sobrevivi e acho que minha mãe fez o correto em me corrigir pois eu era muito pilantra quando criança!!

    Não existe mais infancia! Menino brincando na rua, se sujando, subindo em árvore…
    Agora querem tudo ser a Britney ou o Justin Biba!! Tem dó….

    Daí cresce esse tanto de homem que não sabe o que é e de mulher bombada nascendo grelo entre as pernas!!!
    Quando um cara vê uma mulher inteligente assusta porque a mulher trabalha, estuda…GENTE!!
    E mulher que encontra um cara gentil acha que é viado…
    Porque??? Os valores são outros…

    Ser criança hoje é uma merda…sem contar aquela molecada dançando igual ao “Tchan” e por aí vai…Adorlescente que é nemo…Cara, se chega la em casa com aquele cabelo e olho pintado….vai apanhar muito!!! Tomá vergonha!!! fala sério!!!!

    • Larissa, ambos são uma merda e para ambos existem fatores sociais e culturais que potencializam ainda mais essa merda, mas… qual dos dois você acha mais merda?

  • Pedro Campolina

    Aborrecentes.

    Crianças são crueis, chatas etudo mais, mas são crianças. Não tem culpa do que fazem, pq são inocentes. Adolescentes são simplesmente retardados.

    • Pedro, também acho que tem essa questão no campo da responsabilidade. Crianças tem um cérebro pouco desenvolvido e não compreendem o quanto estão sendo inconvenientes. Adolescentes são plenamente responsáveis e cientes da paunocuzação que causam e ainda assim fazem questão de ser chatos e escrotos.

  • Olha, pra convívio esporádico, criança é pior. Criança pode ser chata sozinha, em grupo, com pais ou sem pais e faça o que quiser, qualquer iniciativa sua contra uma criança é um CRIME GRAVÍSSIMO. Sério, você não pode olhar feio pra uma criança que já tem pai, mãe, primo, tio e irmão fazendo escândalo e enchendo o saco. Já num convívio mais longo, as crianças acabam sendo mais maleáveis.

    Pra se viver o dia a dia, os adolescentes conseguem ser mais chatos, principalmente por causa do drama. Quebrou a unha = “OMG meu mundo acabou” e coisas assim. Sem falar que são incrivelmente manipuláveis por qualquer um que não seja o pai, ou represente o pai. Cabeça fraca.

    Enfim, se é pra escolher um, acho as crianças mais chatas. Tem um leque de oportunidades pra ser chato maior.

    • Rorschach, você tem que aprender a fazer. Os pais estão cada vez menos atentos aos filhos, tem que saber a hora.

      Eu acho criança mais manipulável a curto prazo, quando ela ainda sente um temor/constrangimento de você por ser um estranho. Por incrível que pareça, acho que é pior quando a criança pega intimidade com você, porque ai ela faz manha, te respeita menos e passa a te ver como alguém inofensivo…

  • ”histeria anti-bullying,”

    Não entendi a histeria, a grande maioria das vítimas de bullyng são exatamente o antônimo dos tipos de comportamento clássicos que vemos entre esses dois grupos etários, justamente por serem minoria são alvos fáceis de discriminação. Em relação a minha pessoa, não tive adolescência, passei da infância direto para a fase adulta, eu sou meio que um ser híbrido entre as duas fases pq acredito que matar a infância como a maioria das pessoas fazem é destruir o sentido de pureza, não que tenha sido uma criança cândida, acho que vcs entenderam o que quis dizer.
    Acredito eu que não dá pra generalizar nesse caso, várias questões como a educação dada pelos pais, a personalidade, a raça, a cultura influem decisivamente. Os japoneses por ex, acreditam que o tipo sanguíneo tem um papel importante na personalidade das pessoas.

    Concluindo, a questão educacional é de fato muito importante, mas outros fatores mais profundos influem decisivamente no comportamento das pessoas e dependendo destes nem mesmo a melhor educação será capaz de moldar um ser humano decente.

    • Astolfo, histeria anti-bullying porque TUDO que neguinho faz agora é considerado bullying e atrai uma horda de mães histéricas. Crianças se sacaneiam desde que o mundo é mundo e até um certo ponto, é normal. Hoje não se pode expressar uma opinião desfavorável que logo se é ameaçado do processo, logo se grita que é bullying contra a criança. É histeria sim.

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