Sally Surtada: Bastidores (reloaded).

Para quem não sabe, este foi meu primeiro texto publicado em um blog, em 2007. Estava no Desfavor, mas quando declaramos independência e nos tornamos a República Independente do Desfavor ele se perdeu no processo. Diante das reclamações de alguns leitores, decidi republicá-lo dando uma melhorada, porque vamos combinar, eu escrevia mal pra caralho cinco anos atrás: Bastidores Reloaded.

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. Durante muito tempo, fiquei achando que eu era uma estressada maluca que não sabia lidar com isso, mas conversando com diversas pessoas, cheguei à conclusão de que esse estresse é um denominador comum a quase todas as mulheres, ainda que em graus diferentes. O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores.

Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo “Vamos jantar amanhã?”. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: “Claro, vamos sim”.

Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e acredita, contra todas as evidência científicas, que é possível emagrecer de um dia para o outro. Daí pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos – e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando “Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?” Lei de Murphy. Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. Isso é um absurdo, verdadeiro absurdo. Nós mulheres passamos horas na academia malhando e o desgraçado vai reparar justamente onde? Para porra do pé! Isso é coisa de… Melhor mudar de assunto…

As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc.. E nessa se vai mais uma hora do seu dia e melhor nem citar o quanto de dinheiro. Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Tem mulher que depila até o cu! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem. Cadê que você tem tantas horas do dia disponíveis?

Se você trabalha, grandes chances de não conseguir fazer tudo isso em 24 horas. Provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço, depilação assim que sair do trabalho e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping e vai ser só isso.

Dependendo do grau de importância que se dá ao Zé Ruela em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia e menos dinheiro em sua conta bancária. Pode querer comprar também uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia e menos dinheiro ainda. Para que? Para que? Para na-da, já que um homem não tem a menor noção da diferença entre uma calcinha de R$ 5,00 e uma calcinha de R$ 200,00 e existem grandes chances dele arrancar tudo embolado com a sua calça e nem ver. Isso quando não querem bancar os machões e puxam de uma vez só arrebentando tudo. Seus idiotas! Vocês estão rasgando R$ 200,00, vocês gostariam que a gente quebrasse um jogo de PS3 na sua frente? Custa apreciar a porra da lingerie? A gente passou a noite toda com essa rendinha pinicando no rego, um pouco de consideração é bem vinda.

Parabéns, você conseguiu montar o alicerce básico para sair com alguém. Pode ir para a cama e tentar dormir, se conseguir. Eu não consigo, fico nervosa. Se prepare, o dia seguinte vai ser tumultuado. Ah sim, você vai dormir, COM FOME. A dieta do queijo continua. Sabe aquele frio que a gente começa a sentir quando está com muita fome? Pois é, você vai dormir com frio e com fome e talvez com alguma tremedeira, para no dia seguinte acordar com o exato mesmo corpo com que deitou. Mas se sentindo mais magra.

Dia seguinte. É hoje seu grande dia (NOT!). A aflição começa assim que você percebe que o Zé Ruela não comunica onde vai te levar. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, aliás, na maior parte das vezes, eles tem um mau gosto tão galopante que seria até um elogio ele não gostar. Mas a gente se importa, mulher é um bicho otário. Como dizia Angie Dickinson: “Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens”. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem, mesmo que para as outras pessoas.

E não adianta pedir indicação de roupa para eles, os malditos não dão sequer uma pista! Claro, não sabem. Não devem saber o nome nem de cinco tipos de roupa feminina. Para eles é muito simples, as Madames só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue. Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social. Quando você pergunta se tem que ir arrumada é quase certo que Madame abra a boca e diga “sei lá, normal, roupa normal”. Eles não sabem que isso não ajuda em nada. Você pensa: “Defina normal, imbecil!” mas sussurra um “ok” e manda um palavrão mental.

Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Para algumas é uma coisa simples: shampoo + sabonete. Mas para muitas não é. Óleos, sabonetes aromáticos, esfoliação (horrível que seja com “s”, né? deveria ser com “x”), etc. E o cabelo? Tem gente que tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda pode vir a chapinha, prancha e/ou secador com o finalizador, o reparador o protetor térmico e o silicone para as pontas duplas. Se juntar todos os produtos de beleza de uma mulher e somar o valor, dá um carro zero popular.

Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Como dizia Napoleão Bonaparte, “Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem”. Daí vem aquela tarefa sutil de estar maquiada sem parecer que está maquiada. Você fica passando reboco na cara para esconder as inúmeras imperfeições com a constante preocupação de ficar com um rosto natural. Na hora de maquiar os olhos a tarefa pode ser especialmente árdua, pois em função da sensacional dieta do queijo você treme mais do que o Michael J. Fox. Pronto, a maquiagem acabou. Surge a obrigação social de não chorar mais até o dia seguinte sob pena do efeito Coringa, do Batman. Se bocejar e o olho encher de água, tem que ficar com os olhos arregalados, cosplay de Simpsons, para não escorrer e não borrar. Ser mulher é karma.

Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte… PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu. Um cu sujo e mal lavado. Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando “EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA”. O chato é ter que refazer a maquiagem. Daí você já está predisposta a uma visão muito crítica e não consegue achar mais nada bom.

E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas. Se estiver sozinha em casa tem que ficar pulando e puxando a calça enquanto está no ar. Não esqueça de fechar as cortinas nesse momento, sabe como é, não queremos perder a dignidade no YouTube.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da ligerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa “Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda”. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa.

Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento, uma espécie de culpa cristã só que ligada a moda. Se eu estou confortável tem algo de errado. Aí você começa a pensar “E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha… Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele ou vai que ela aparece na cintura da calça… se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo…”. Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.

Nessas horas a gente emburrece e acha que qualquer deslize que fizer vai espantar o sujeito de forma irreversível. Fato: você passa a noite toda com um desejo incontrolável de tirar aquela merda de dentro da sua bunda a ponto de mal conseguir se concentrar no que ele fala, mas não o faz, porque você é fina. Chega a um ponto que você considera fazer sexo no primeiro encontro só para poder tirar aquela calcinha maldita do demônio de dentro do seu corpo.

Os sapatos. Ahhh os sapatos… Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Dica de alguém que não merece ter as dicas seguidas: quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um “Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar!”.

O que se segue sou eu tentando fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra… me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Horrível e materialista, eu tenho plena consciência que vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica. Se você optar pelo sapato assassino, ao menos enrole seus dedinhos em esparadrapo transparente para que nenhum deles fique só no osso durante a noite. Porque bolha é coisa de homem, mulher acaba esfolando o dedo até ficar em carne viva, nós usamos sandálias sem meia.

Apesar do texto enorme, quero deixar claro que o que eu coloquei aqui é o mínimo do mínimo. Existem milhões de outras providências que mulheres tomam antes de encontros importantes: clarear pêlos (vulgo “banho de lua”), fazer drenagem linfática, baby liss… enfim, uma infinidade de nomes que homem não tem a menor idéia do que se trata. Então não pensem vocês que “A Sally faz isso tudo porque é maluca”. Eu sou maluca, não nego, mas por outros motivos. Esse basicão quase toda mulher faz.

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo “Será que dou para ele?” ou “Será que eu não dou para ele?” ou ainda “Será que devo beber?”. Começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito. Eu, como boa loser que sou, lido do pior jeito possível. Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir e imediatamente percebo que não quero sair com aquela pessoa, que aquilo foi um erro. Se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida em todos os primeiros encontros. Até o último segundo me arrependo amargamente de ter me colocado naquela situação. Saio de casa me xingando mentalmente e me perguntando porque eu faço isso comigo mesma. Eu poderia estar dormindo… porque essa é sempre uma opção para mim.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? “Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?”. Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido o dinheiro gasto… nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES!

Perdão, me exaltei. Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata “MMM… ta cheirosa!” (tecla sap: “Passou muito perfume, porra”). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Claro, ele tomou uma chuveirada, pulou dentro de uma de suas três ou quatro calças e saiu de casa. Zero estresse para o filho da puta, ele pode ser peludo e feliz ao mesmo tempo. O sorriso dele te irrita, porque nessa hora cai a ficha das suas 48 horas de estresse, correria e gastos exorbitantes enquanto ele viveu sua vida na maior tranqüilidade. Você sente vontade de dar um soco na boca dele, mas não o faz porque além de ser fina, ele é mais forte do que você.

Você vai para o evento, qualquer que seja. Terá sorte se for algo agradável ou ao menos se o imbecilóide se dignar a escolher. Porque periga você entrar no carro e o Zé Ruela perguntar “O que você quer fazer” (ok, bacana), você responder “Qualquer coisa, você que sabe” (normal). O que um homem, eu disse um HOMEM faz diante desta resposta? Ele dá uma (ou mais de uma) sugestão! O que um imbecilóide faz? Devolve a pergunta: “Não, sério, o que você quer fazer!”. Daí você pensa “Eu quero ir para a minha casa tirar essa calcinha de dentro do meu útero e comer sorvete com colher de sopa deitada no sofá”, mas só pensa, não fala, porque você é fina e homem tá difícil no mercado.

No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso “É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero”. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.

Enfim, eu sei que existem problemas mais sérios na vida, e o texto é em tom de brincadeira. Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo. O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma…

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Não entrei no mérito da quantidade de DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos, só para que vocês compreendam porque não é nenhum favor nem gentileza parar o jantar, o cinema, o motel ou o que quer que seja. É DEVER MORAL.

Roupa:	R$ 100,00
Lingerie:	R$ 50,00
Maquiagem:	R$ 50,00
Sapato:	R$ 100,00
Depilação:	R$ 50,00
Mão e Pé:	R$ 30,00
Perfume:	R$ 50,00
Pílula anticoncepcional:	R$ 30,00

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, QUASE R$500 para sair com um Zé Ruela. Então vamos retribuir e pagar a porra do jantar, pode ser? FATO: a gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!

Para dizer que desde 2007 até hoje eu não mudei nada, para dizer que este texto é uma prova da histeria feminina e depois reclamar da mulher que saiu sem se depilar ou ainda para dizer que da próxima vez que quiser sacanear uma mulher não vai mais comer e não ligar no dia seguinte, vai desmarcar um encontro: sally@desfavor.com

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Comments (190)

anônimo desoficial

13/01/2012 às 18:32

Responder

Sally,
vc está fazendo a MESMA COISA que algumas (milhões de) pessoas fazem, generalizações, a maioria dos homens tem que tomar no cú é uma coisa, agora ”homem” tem que tomar no cú é outra bem diferente.
Eu sei que fica subentendido que não são todos, eu sei, pessoas sapientes sabem mas tem muita gente que vai encarar suas declarações como o grupo todo.

Detalhe: quando comento sobre diferenças raciais eu posso falar os ”afros”, os ”chinas” mas eu deixo subentendido que não são todos. Em outras palavras, eu to criticando aquilo que também faço, vou melhorar quanto as não-generalizações subentendidas.

Sally

13/01/2012 às 21:19

Responder

Eu acho que todo homem tem que tomar no cu sim, porque assim vai pensar duas vezes antes de pedir o cu alheio.

anônimo desoficial

13/01/2012 às 18:27

Responder

”Tinhamos um analfabeto de estimação que sempre postava críticas incompreensíveis e muitas vezes terminava suas frases com o termo KKKKKKK GRIPE SUÍNA!
Até hoje não entendemos ao certo o que ele queria dizer… Ele anda sumido.”

Talvez seja um ritual dos iluminatti para pegarmos a doença via on line.

”Então senta e chora, porque toda mulher já ouviu críticas a seu esmalte. Quer que eu diga as mais comuns?
– Esmalte clarinho ok, esmalte escuro é um risco, muitos não gostam
– Esmalte descascando pode ser alvo de comentários
– Esmalte preto e vermelho são os menos queridos
– Esmalte branquinho é o mais seguro
Que mulher nunca ouviu que esmalte escuro é feio? Infelizmente boa parte dos homens reclama e comenta.”

To passaaaadoooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É por isso que tem tanta coca virando fanta por aí.

”Porque mulher liga para o que homem pensa? Pelo mesmo motivo que vocês mentem pra caralho nos primeiros encontros.”

Sally,
as mulheres em sua maioria NÃO LIGAM para o que nós pensamos, elas imaginam o que nós estamos pensando, mediante os seus próprios valores e fazem as barbaridades que fazem (rss, cunhando a famosa frase feminista anti-feminista da Chiquinha: “ Agora nós, as mulheres, não temos mais que pedir permissão para os homens para não cometer as barbaridades que nós cometíamos antes quando não nos davam permissão.”

”Sim, a mulher tem que se submeter a padrões estéticos sociais, fato. Muito bonito dizer que dá para lutar contra isso, mas quem será a valentona que ficará encalhada em nome da causa?”

Se essa valentona ficar encalhada presumo que será pq faltará homem com H agágão (rs) para entendê-la e para amá-la.

Sally

13/01/2012 às 21:18

Responder

Desculpa, mas não tem dessa de homem com H. Mulher cabeluda, por exemplo, ninguém encara. Tem padrões que são impositivos, independente de quão macho seja o homem.

anônimo desoficial

13/01/2012 às 09:28

Responder

Sally,
se eu perceber que a maioria dos homens ligam pra esmalte em unha eu vou ficar um pouco preocupado com a % de héteros. Não é uma questão de ”o mundo é meu umbigo”, mas somente uma observação empírica de grupo a qual pertenço, homem que GERALMENTE liga pra esmalte de unha vencido é pq quer passar na sua mão também. Pode ser que esteja errado mas a obviedade me diz isso.

Esse é o problema, sabe o que escuto muito por aqui???
Escuto as próprias mulheres comentando que cabelo branco é ruim, envelhece. Vcs mulheres que criam esses complexos. Mesmo que muitos homens concordem também quem de vcs ligam para o que nós pensamos???
Se cabelo branco no futuro cibernético (depois da guerra civil européia, norte americana e cia ilimitada) for considerado atraente a maioria das mulheres pintará dessa cor ou despintará.
A sociedade no geral é rebanho mas mulher é mais rebanho que homem. ”Podemos” ser influenciados e jogados de lá pra cá pela mídia e pelos poderosos mas ao menos não perdemos tempo com tanta futilidade que no final não tem nenhuma razão prática para ser justificada.

Sally

13/01/2012 às 10:51

Responder

Então senta e chora, porque toda mulher já ouviu críticas a seu esmalte. Quer que eu diga as mais comuns?

– Esmalte clarinho ok, esmalte escuro é um risco, muitos não gostam
– Esmalte descascando pode ser alvo de comentários
– Esmalte preto e vermelho são os menos queridos
– Esmalte branquinho é o mais seguro

Que mulher nunca ouviu que esmalte escuro é feio? Infelizmente boa parte dos homens reclama e comenta.

Porque mulher liga para o que homem pensa? Pelo mesmo motivo que vocês mentem pra caralho nos primeiros encontros.

Sim, a mulher tem que se submeter a padrões estéticos sociais, fato. Muito bonito dizer que dá para lutar contra isso, mas quem será a valentona que ficará encalhada em nome da causa?
- Mary-RJ
  
  13/01/2012 às 14:21
  
  Responder
  
  Sallyta, eu não acreditava que homem pudesse ser tão observador, detalhista e crítico. Mas são! E, acredite se quiser, eu tenho um amigo que NÃO ADMITE que suas namoradas/ficantes usem esmalte vermelho – que ele apelidou carinhosamente de “esmalte de puta”. E o rapaz é relativamente novo, não chegou aos 30 ainda. Quer coisa mais machista e anacrônica que isso? Nem nos anos 50 deveria ser assim (na verdade, era sim…).
  - Sally
    
    13/01/2012 às 17:30
    
    Responder
    
    Mas olha, essa do “esmalte de puta” eu já ouvi TANTAS vezes que até perdi a conta! Isso no Rio de Janeiro, capital mundial da putaria!
    
    E homem que comenta que a meia calça está desfiada? Uma vez vi um sujeito na praia com uma menina apontando para uma veia meio saltada na perna dela, um princípio de varizes, dizendo “O que é isso?” e quando a menina respondeu ele disse “Mas é muito feio, não tem como tirar não?”.
    
    Homem é crítico, pau no cu, cri cri e depois ainda vem dizer que a gente se arruma por insegurança ou pensando nas mulheres. Tem tudo é que tomar no cu com areia!
    - luiz Miguel
      
      29/08/2014 às 20:49
      
      Responder
      
      Oie tudo bem ..
      Oie sexy bonito bom …
- Daniela B.
  
  13/01/2012 às 14:35
  
  Responder
  
  Parêntese: quando eu namorei, tinha 19 anos e meu namorado 26. Sempre usei cores de esmalte bem escalafobéticas (roxo, azul, preto), e nessa época pintava metade de cada cor. O sonho do meu namorado era que eu usasse um esmalte vermelho (ou qualquer cor “normal). =/
  - Sally
    
    13/01/2012 às 17:32
    
    Responder
    
    Para você ver como eles reparam na cor do esmalte e como ela faz diferença!
    - Juliana Araújo
      
      16/01/2012 às 03:59
      
      Responder
      
      Homens reparam sim!
      Vou tentar ser breve!
      
      Convivo em especial, com dois tipos de homem: Meu irmão ( Um nerd cheio de excêntricidades, antisocial e elitista em diversos aspectos) e meu marido ( um ser reservado, discreto e cheio de conceitos tradicionais). Pois bem. Meu irmão tem pavor de mulher maquiada, que tira sobrancelha e todas que usam esmaltes e batons vermelhos, são putas na visão dele. O ideal de mulher para ele, é : Malu Mader, após acordar (descrição do próprio) ! A esposa deste meu irmão é linda… Mas ele tenta ofuscá-la a qualquer custo.
      Meu marido teve uma educação machista e religiosa, mas é totalmente fascinado por mulheres exuberantes, como a Dita Von Teese, por exemplo. Ele adora batom e unhas dos pés pintados de vermelho, vestidos ultra femininos (usados segundo ele, com boa postura e elegância)sapatos de saltos vertiginosos e toda espécie de vaidade feminina.
      Você entende, Sally?
      Um repara para criticar e desdenhar, e outro para adorar. Mas reparam SIM! Aliás, quase todos os que conheço, reparam nestas coisas, mas só admitem nas entrelinhas.
      Certa vez, quando era solteira, um rapaz que eu namorava queria “ficar à sós” comigo de qualquer modo… Fiquei tensa! Pois ainda não havia acontecido nada de mais íntimo entre nós. Eu estava saindo do treino, minha depilação estava vencida, unhas dos pés sem fazer, calcinha de ficar em casa, e eu sabia o quanto o cara dava valor e se importava com estas coisas. Principalmente para a porra dos pés!
      De tanto ele insistir para beijar meus pés, acabei inventando uma desculpa. Não por ter pés feios, mas o esmalte estava velho e lascado. Ele se indignou e terminamos o relacionamento ali mesmo, por conta do desconforto e medo bobo de rejeição, que eu senti. Ele falou para uma amiga em comum, que eu era uma imatura do caralho, por fugir na hora “H”. rsrs! Foi ridículo, mas prefiri assim.
      Relatei isso, pelo fato de nós mulheres passarmos por diversas coisas, para prender o olhar de um homem (no tocante à aparência), e no fim , continuamos escutando que nos arrumamos para as outras… É de lascar!
      Não conheço mulheres que se sintam confortáveis para um encontro , quando as coisas não estão em dia. É isso!
      - Sally
        
        16/01/2012 às 13:12
        
        Responder
        
        Juliana, entendo perfeitamente!~
        
        Taí mais um relato para aqueles que acham que homem não repara e que tanto faz cor de esmalte, cor de cabelo etc
        
        Vida de mulher é muito dura e até que me provem o contrário com um belo Desfavor Convidado, é bem mais dura do que de homem!

anônimo desoficial

13/01/2012 às 09:19

Responder

”Na verdade segunda a LINGUÍSTICA, a comunicação pode respeitar as regras gramaticais daquele deterimado idioma, ou não, desde que a mensagem proposta seja entendível. Ou seja, escreva/fale como quiser, se for entendível, está correto!”

Um estudioso em LINGUÍSTICA é um linguista???
Acho que dei outro fora, mas foda-se eu sou cara de pau merrmo.
Eu já ouvi muito essa palavra.
Agora, eu sei lá, o negócio de estar entendível e escrever do jeito que quiser é BEEM TÍPICO do niilismo que vivemos na ”nossa decadente civilização ocidental”, eu ACHO que quem escreve de maneira formal e respeitando todas as regras gramaticais é o que de fato está escrevendo certo. Uma coisa são gírias locais, outra é falta de educação, de decoro (dê coro)… oooo chente maiiinhaaaaaa PODE ser gíria, agora, até pra escrever essas gírias é necessário a grafia certa, será que errei di nôôvu??

Suellen

13/01/2012 às 10:59

Responder

Anônimo,

Fica como sugestão aqui a leitura do livro “The Civilization of Illiteracy”, de Mihai Nadin. O interessante no livro é que ele é de 1997, mas antecipa muito bem essas suas percepções, sobretudo a crescente inutilidade pela ‘escrita correta’ que você aponta no dia-a-dia das pessoas, escancarada pela difusão da Internet. Acho que dá para achar em pdf no google, porque ele é grande demais para ser passado por e-mail.
- Mary-RJ
  
  13/01/2012 às 14:26
  
  Responder
  
  Suellen, peço licença pra utilizar-me de sua dica. Eu dou muito valor á escrita correta pra ver essa franca decadência e não me revoltar.
- Suellen
  
  14/01/2012 às 11:26
  
  Responder
  
  Por favor, Mary, passe também sugestões de leituras suas.
  - Mary-RJ
    
    14/01/2012 às 14:26
    
    Responder
    
    Suellen, eu sempre estou lendo alguma coisa. Adoro livros, em particular – não sou muito de jornais e revistas; prefiro as explicações mais completas às sínteses superficiais. Mesmo antes da faculdade de História eu cultivava esse hábito, o que me ajudou bastante porque no curso de História o volume de leitura é absurdo.
    
    O único problema é que eu leio qualquer merda que me apresentam. Tenho uma curiosidade felina e acabo lendo coisas que tem muito valor e coisas que não tem nenhum.
    
    Atualmente estou lendo “O mito do advogado”, de Walter Bennett.
    
    Uns livros que eu gosto e recomendo são do os do casal Allan e Barbara Pease, cujo mais famosos são “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor”, “Por que os homens mentem e as mulheres choram”, tem até um de linguagem corporal do marido (que é psicólogo, salvo engano). Entendi muitas diferenças de gênero lendo esses livros…
    
    Um que eu recomendei ontem ao Somir “Numeratti” de Stephen Baker. E um que todas as mulheres deveriam ler: “A imperatriz” de Shan Sa. MARAVILHOSO!
    
    Mas tem muito mais…

anônimo desoficial

13/01/2012 às 09:14

Responder

Analfabeto gripe suína???

Sally

13/01/2012 às 10:47

Responder

Tinhamos um analfabeto de estimação que sempre postava críticas incompreensíveis e muitas vezes terminava suas frases com o termo KKKKKKK GRIPE SUÍNA!

Até hoje não entendemos ao certo o que ele queria dizer… Ele anda sumido.

Sally

12/01/2012 às 23:23

Responder

Ai gente, que emoção!

150 comentários em um texto antigo!

Obrigada, meninas.
Obrigada, mijões.

anônimo desoficial

12/01/2012 às 20:51

Responder

Segundo um linguista esquerdista de faculdade eu não escrevi errado, é somente a minha cultura popular.

Sally

12/01/2012 às 21:11

Responder

olha, eu erro sempre

observe eu não me importar

só recrimino erro dos outros quando estão tentando tirar onda de fodões, de resto, se conseguiu passar a mensagem, quem se importa? pelo contexto geral do que você diz a gente vê que não é analfabeto KKKKKK GRIPE SUÍNA
- Mary-RJ
  
  12/01/2012 às 21:34
  
  Responder
  
  Na verdade segunda a LINGUÍSTICA, a comunicação pode respeitar as regras gramaticais daquele deterimado idioma, ou não, desde que a mensagem proposta seja entendível. Ou seja, escreva/fale como quiser, se for entendível, está correto!
  - Sally
    
    12/01/2012 às 21:37
    
    Responder
    
    Mas não tire onda, porque para tirar onda com a cara de alguém, tem que que estar impecável. Nada mais ridículo do que detonar alguém cheio de erro de português! hahaha
    - Mary-RJ
      
      13/01/2012 às 14:33
      
      Responder
      
      Não tiraria onda com isso. Eu dou muito valor à linguagem formal. Ninguém está livre de cometer erros – até porque português é uma das línguas mais complexas da humanidade – mas os evito..
      
      Mesmo na internet, não me utilizo de expressões abreviadas ou estilos informais justamente pra não me viciar (condicionar) a escrever assim. Às vezes passo como chata, mas é um preço baixo a se pagar…
      - Sally
        
        13/01/2012 às 17:31
        
        Responder
        
        Você eu sei que não, mas tem muita gente que vem tirar onda, corrigir, criticar e esculhambar escrevendo em português incorreto. Para esses não tem perdão.

anônimo desoficial

12/01/2012 às 20:48

Responder

”Porque é possível que um homem tenha cabelo branco e seja sexy e não é permitido o mesmo a uma mulher? Daí no dia do encontro a infeliz fica desesperada para pintar os cabelos brancos para depois ter que ouvir que ela se arruma para ela mesma ou para outras mulheres? Faça-me o favor…”

Eu pergunto pra vc, pq não??? Eu não ligo, aliás aquelas suecas ninfomaníacas pintam os seus cabelos de que cor?? (loiro-branco??)

”Homem diz que não liga, que não se importa, mas muitas vezes comenta sobre o esmalte descascado, sobre o ganho de peso da mulher, sobre o cabelo ou sobre várias outras coisas. Homem pode não saber exatamente o nome do procedimento ou da maquiagem que a mulher passou para ficar bonita, mas SABE dizer quando ela está bonita e aprecia isso e sabe meter o pau quando acha que o esforço foi insuficiente.”

Tudo bem falar do cabelo mas esmalte???? SABE que não quis dizer natural = natural MESMO, como uma mulher das cavernas. Até nós temos de recalchutar alguma coisa, cortar pêlo de nariz etc.

Sally

12/01/2012 às 20:53

Responder

Você pode não ligar, mas você percebe que toda a sociedade, inclusive os outros homens, ligam? O mundo não é você.

anônimo desoficial

12/01/2012 às 20:12

Responder

”aprenderem com nós.”

AAAAAAAiiiiii!!!!!!!!!!!!!!

corrigindo:
”aprenderem CONOSCO”

(e eu tenho que aprender com uma professora de português)

Sally

12/01/2012 às 20:26

Responder

acontece nas melhores famílias

qualquer coisa diga que são os remédios, ou que você foi alfabetizado em inglês ou que é o seu jeitinho…

anônimo desoficial

12/01/2012 às 20:10

Responder

Sally,
fui muito direto, poderia ter usado de subterfúgios ou palavras mais adocicadas mas a realidade é essa:

VCS mulheres se emperequetam para vcs mesmas, não pra ter briga de aranha no banheiro do restaurant mas para disputar pra ver quem se veste melhor, quem tá mais ”enganosa” (com meio quilo de maquiagem), para invejar as ”amiiigas” etc etc etc… Estão carecas de saber que homem que se preza NÃO LIGA pra essas frescuras, gosta da mulher ao natural pq será justamente essa que ele verá do lado ao acordar.
Os homens pensam sim no resultado final, SEXO, qual o problema nisso????
Sexo não é bom por acaso??
Vc Sally nos ataca, ótimo, eu acho mesmo que merecemos, que temos de aprender muitas coisas com vcs mas o contrário também é verdadeiro, tem muito o que aprenderem com nós.
Eu entendo o espaço do Sally furtada, dedicado a atacar os problemas de natureza masculina, mas nos culpar por suas automontagens???
Uma coisa é se arrumar pra sair a noite ao encontro de ”alguém”, outra é praticamente vestir uma alegoria de carnaval POR CONTA PRÓPRIA e depois soltar a marola que fazem isso por nós.

Sally

12/01/2012 às 20:20

Responder

Não estamos falando necessariamente em “alegorias de carnaval” nem em adereços. Não falei em pulseiras, anéis, cílios e unhas postiças.

Depilação, por exemplo, é coisa de primeira necessidade para quem vai a um encontro. Normalmente, se estiver vencida, a gente usa uma blusa de manga, uma calça e foda-se. No caso de um encontro é preciso depilar perna, axila, virilha, cu, buço e mais onde a mulher tiver pêlos. O processo todo pode levar mais de uma hora e custar mais de duzentos reais. Isso é ser um carro alegórico? Isso é agir pensando em outras mulheres?

Não, mulheres não se arrumam para outras mulheres necessariamente. Tanto que quando sai um bando de mulher junta, em um programa de mulezinha que não envolva homem nem flerte, vão todas bem confortáveis. Isso é uma brincadeira que acabou virando lenda e sendo levada a sério.

Para fazer sexo, a mulher tem que estar confiante e se sentindo bem com ela mesma. Uma mulher que esteja se sentindo esculhambada, baranga, com cabelo feio e mal depilada não ficará confortável, não por ela mesma, mas pelo julgamento crítico masculino. Homem é cruel com a aparência física de mulher. A sociedade também. Porque é possível que um homem tenha cabelo branco e seja sexy e não é permitido o mesmo a uma mulher? Daí no dia do encontro a infeliz fica desesperada para pintar os cabelos brancos para depois ter que ouvir que ela se arruma para ela mesma ou para outras mulheres? Faça-me o favor…

Homem diz que não liga, que não se importa, mas muitas vezes comenta sobre o esmalte descascado, sobre o ganho de peso da mulher, sobre o cabelo ou sobre várias outras coisas. Homem pode não saber exatamente o nome do procedimento ou da maquiagem que a mulher passou para ficar bonita, mas SABE dizer quando ela está bonita e aprecia isso e sabe meter o pau quando acha que o esforço foi insuficiente.

anônimo desoficial

12/01/2012 às 19:58

Responder

Marciel,
já falei para largar do meu pé porra!!!!!
Se AINDA não entendeu (deve ser um esforço atroz de sua parte) eu não PERCO tempo criando um troll cujo nome é ”comedor do brioco do Marciel”.
Realmente não gosto de vc (e olha que nem te conheço?!? nem quero, venhamos e convenhamos) e justamente por isso cheguei a constatação mais do que óbvia que não vale apena gastar nem um milésimo de segundo discutindo assuntos de gente grande com a sua pessoa.

Vou te dar MAIS uma dica: ao invés de me tratar assim ou assado simplesmente finja que não existo pq sem precisar de conselhos de outrens eu faço isso tranquilamente, não tem nada de novo para dizer, é a muleta que impede da república desfavorenha se transformar num Irã

Sally

12/01/2012 às 20:02

Responder

*pegando um saco de pipocas

Najla

12/01/2012 às 14:10

Responder

Mudando de assunto…
Eu acho que devo ser a mais novinha das pessoas que comentam aqui: 19 anos.

Sally

12/01/2012 às 14:26

Responder

Olha, bem mais nova que eu, com certeza! Taí, não sei a média de idade dos nossos cidadãos… Quantos anos será que povo tem em média?
- Mary-RJ
  
  12/01/2012 às 16:02
  
  Responder
  
  Faz uma enquete, Sallynha. Farei 28 no próximo mês.
  - Sally
    
    12/01/2012 às 16:15
    
    Responder
    
    Não adiantaria, metade mentiria. A outra metade também…
    - Carol Souza
      
      12/01/2012 às 18:56
      
      Responder
      
      Cria faixas, TALVEZ ajude…
      
      1) Najla
      2) Bem menos que 30
      3) Na região dos 30
      4) Antes da aposentadoria
      5) Ainda com dentes
      6) Meu bisneto é quem está respondendo
      
      Eu estou no 3…
      - Sally
        
        12/01/2012 às 19:46
        
        Responder
        
        Eu também estou no 3
      - Mary-RJ
        
        12/01/2012 às 21:36
        
        Responder
        
        Pelo visto, estou na faixa do 3 tb…
      - Hugo Mariatti
        
        13/01/2012 às 12:31
        
        Responder
        
        33
        
        Juliana Araújo
        
        15/01/2012 às 04:54
        
        Responder
        
        28 =)
        Os comentários do texto, é um espetáculo à parte… Adorei ler a opinião do pessoal!
        
        Sally
        
        16/01/2012 às 00:28
        
        Responder
        
        Os comentários aqui do Desfavor costumam ser até mais interessantes do que as postagens, junte-se a nós. Aqui não há censura, salvo para proteger a intimidade dos participantes.

Paulo Cesar Nascimento

12/01/2012 às 12:59

Responder

Sally

Essa sua postagem foi uma das primeiras que li, faz um tempão. É muito ilustrativa, realmente adiar um encontro provoca muita ira, e com razão. A parte estressante de um pré-encontro para o homem não é a de se arrumar e só acontece quando você ainda não sabe diferenciar o flerte da conduta educada para não perder admirador. Estressante é mulher enrolando. Se a mulher concordou em sair sem levar uma amiga a tiracolo, veio produzida e está entre nervosa e divertida, você está com a faca e o queijo na mão. Claro que tem quem corte a mão e sangre no queijo…

Sally

12/01/2012 às 13:54

Responder

Paulo, vocês não tem inseguranças? Vocês não tem medo de rejeição?

Porque pode acontecer da mulher chegar linda e produzida mas quando o sujeito a beijar perceber que ele beija igual a um cachorro lambendo água da tigela e o encontro ser uma merda. Quero dizer, o fato dela estar lá não quer dizer que vai ser um sucesso.

Homem não tem medo de falar algo inapropriado ou rude e ofender? Não tem medo de broxar? Não tem medo de virar motivo de piada por ter o pinto pequeno? Eu vejo tanto homem virar motivo de piada em rodinha de mulher o tempo todo que se eu fosse homem, eu teria medo…
- Paulo Cesar Nascimento
  
  12/01/2012 às 14:58
  
  Responder
  
  Sally, inseguranças todo mundo tem, mas em momentos distintos. O medo de rejeição vem antes do convite pra sair ou antes de abordar a mulher em um bar. Se o encontro já está marcado, mesmo que possa rolar a rejeição na hora h, isso não costuma preocupar demais na hora em que estamos tomando banho. Não é no momento pré-encontro que elas se destacam, no nosso caso. Se o cara tiver inseguranças de performance ou dote, elas pintam antes da transa e nem todo primeiro encontro leva até lá. Se o cara já passou por constrangimentos em função de dote ou performance, é mais fácil que ele evite encontros, porque é provável que se crie um círculo vicioso, com a ansiedade agravando o quadro (existem transtornos da sexualidade relacionados a esse tipo de experiência). Não costumamos ter medo que a mulher seja chata ou o encontro seja uma merda, mas aí o que rola é não ter segundo encontro. Como tem neguinho que, mesmo não gostando, não quer perder a viagem e transa assim mesmo, acaba acontecendo aquele sumiço que vocês detestam.
  - Sally
    
    12/01/2012 às 15:07
    
    Responder
    
    Paulo, então o estresse do homem se manifesta geralmente antes de fazer o convite para sair?
    
    Quer dizer, ele se dói mais se a mulher se recusar a sair com ele do que se ele sair e for uma merda?
    - Paulo Cesar Nascimento
      
      12/01/2012 às 15:26
      
      Responder
      
      Sally, como você bem sabe, mulher não gosta de homem frouxo. Se você ficar de muito nhém-nhém-nhém, com mil frescuras e inseguranças, ela fareja a sua frouxidão e dispensa. Então, na real, todo homem passa por uma fase em que as inseguranças pesam, mas chega uma hora que você faz o mesmo que o pessoal que vai pra guerra ou pra caça: não pensa nisso e mergulha. Se você ficar preocupado por não ter o bilau de um ator pornô, o charme do 007 ou a grana do Bill Gates, a sua frouxidão será pior para o encontro do que essas coisas todas juntas. Claro que mulher fala cobras e lagartos para as amigas, mas se você for pensar nisso, é pior.
      - Sally
        
        12/01/2012 às 16:09
        
        Responder
        
        Mas não existe a opção de ter inseguranças mas tentar disfarçá-las, como nós mulheres fazemos?
        
        Paulo Cesar Nascimento
        
        12/01/2012 às 16:43
        
        Responder
        
        Sally, uns disfarçam, outros negam, cada um se vira como pode. O importante é prestar atenção à mulher. Você pode ser um bosta, mas se ela estiver gostando, isso é o que importa. rs. Por outro lado, você pode ser maravilhoso e ela ser uma enjoada, então melhor nem ficar mesmo. Normalmente, se você souber ouvir e ver os sinais que a mulher dá, as coisas caminham melhor. E a experiência mostra que para ter bons encontros é preciso ter maus encontros. É como dizia o Hermeto Paschoal: meu filho, pra você tocar bem, precisa primeiro tocar mal.
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 16:47
        
        Responder
        
        Sábias palavras…
        
        Juliana Araújo
        
        15/01/2012 às 04:58
        
        Responder
        
        Gostei disso…
        
        Sally
        
        16/01/2012 às 00:27
        
        Responder
        
        Juliana, se gostou, volte. Esse é o nosso estilo. Volte ao menos no Sallu Surtada.
        
        Juliana Araújo
        
        16/01/2012 às 02:38
        
        Sally, mesmo comentando pouco, não perco uma postagem há dois anos! O primeiro texto que li, foi um “Sally Surtada- Seu filho é feio!” (impagável!). Lembro-me de quase amanhecer um domingo, lendo postagens antigas… rs! Os textos do Desfavor, me fazem pensar por horas após a leitura. Justamente por tocar em egos, assuntos e pessoas intocáveis. Meu talento pra escrever é pouco, portanto, aprecio quem o faz com perfeição!
        
        Sally
        
        16/01/2012 às 13:14
        
        Juliana, fico muito feliz em saber que você bate ponto aqui faz tempo. Cada vez que acho alguém que se identifica com a gente sinto uma esperança no coração de que possamos matar todos e repovoar o planeta com pessoas Desfavor!

Hugo Mariatti

12/01/2012 às 09:31

Responder

Bastidores masculino

Olhar no relógio e perceber que faltam apenas 1 hora pra sair de casa.

Voltar interesse no que estava fazendo.

Olhar no relógio e perceber que falta apenas 30 minutos pra sair de casa.

Decide entrar no banheiro e se praparar. Da uma limpeza intestinal. Levanta, olha pra obra, ri e da descarga. Se limpa e entra no chuveiro. Mija no box.

Percebe que esqueceu a toalha, sai molhando o banheiro até o quarto, volta. Toma banho cantando pensando em algumas frases de efeito algum lugar que já foi e achou bacana e um motel razoável que naõ faça feio caso role algo mais.

Enquanto se pega planejando algo pro encontro percebe que faltam7 minutos pra sair. Confere barba, pubis – não está tão ruim.

Sai correndo do banheiro, faz o pirocoptero na frente do espelho. Desodorante, perfume calça que mais gosta, sapato que encotrou primeiro e camisa passada que acha.

3 minutos, ajeita cabelo, faz um sinal de muque na frente do espelho, da um piscada apontando pro cara no espelho. Chave do carro, e sai 10 minutos atrasado.

Chega ao encontro e começa o velho jogo xarope de tentar encontrar coincidencias e afinidades.

“_Gosta de Zé Geraldo?”

“_Exagerado? Cazuza?! Adoru.”

Sally

12/01/2012 às 12:11

Responder

Hugo, são tantas perguntas…

Mas por hora, gostaria de focar em uma: vocês tem a capacidade de escolher a hora que cagam?
- Hugo Mariatti
  
  12/01/2012 às 12:27
  
  Responder
  
  Não é uma situação padrão. É hipotética, claro podem ter variações, pode ser um sábado, vc vir do jogo, pode vir do trabalho correndo, tomar banho de gato no escritório. As possibilidades são imensas.
  
  Quanto a pergunta, em particular, como sempre faço antes do banho, como nos mesmo horários, quase as mesmas coisas, acabo me condicionando sim. Mas isso sou eu. Claro que a figura dos bastidores masculinos também é hipotética e não sou eu.
  
  Não marco ou marcava encontros. Sempre preferi a informalidade nestes casos. No máximo dizia: estarei em tal lugar, quem sabe nos vemos.
  - Sally
    
    12/01/2012 às 12:52
    
    Responder
    
    Você não sente ansiedade? Temor de cometer uma gafe? Medo de desagradar?
    
    Nunca apareceu uma mulher na sua vida que te desperte preocupação antes de sair com ela?
    - Hugo Mariatti
      
      12/01/2012 às 13:24
      
      Responder
      
      Sim. Várias vezes…
      
      Mas eu era adolescente e inesperiente e não sabia que segurança é tudo. E que se não der certo foda-se.
      
      Alem do mais se eu cometer uma gafe, ou algo que eu diga num momento especifico que pode ser mal interpretado, o problema não é comigo, e não quero alguem tão pau no cu assim ao meu lado.
      
      Pra mim não há ansiedade assim no inicio, porque me apaixono (ava) com o tempo. Era muito mais fácil eu namorar ou me apaixonar por amigas do que por quase desconhecidas. Então não tinha estes receios comuns.
      
      Ah, desprendimento emocional…uma mão na roda.
      - Sally
        
        12/01/2012 às 14:01
        
        Responder
        
        Hugo, mesmo sem estar apaixonado pela pessoa, dando podem ocorrer após um primeiro encontro desastroso.
        
        Sei de pessoas que até hoje são ridicularizadas no prédio onde vivem ou no seu local de trabalho ou no seu clube por causa de fama de broxa, de pau pequeno, de fio terra e coisas do tipo.
        
        Fama de viado, por exemplo, é uma coisa que não sai. Você pode comer uma mulher em praça pública que a fama não sai. No máximo vai ter alguém apontando e falando “Olha lá o viado comendo uma mulher”
  - Suellen
    
    12/01/2012 às 14:14
    
    Responder
    
    Outras variações possíveis (e sem sair de casa)***:
    
    a) o sujeito ainda morar com a mãe (seja com 20, 30, 40 anos):
    
    a1)”manhêêê, cada aquela minha camisa salmão. Porra, toda vez que eu preciso dela, ela não está aqu no armário. Aí a mãe responde: se você tivesse colocado a roupa na cesta de lavar, ela estaria passada e lavada…”.
    
    a2)”Filho, acabou de secar. Vai tomar banho que eu deixo a camisa passada pendurada na maçaneta”
    
    a3)”Filho, você vai sair assim? Tira a barra da calça de dentro do tênis, vai! Que vergonha, um homem de trinta e tantos anos saindo assim” ou então “filho, joga fora essa camisa, vai?”
    
    Nisso, o cidadão que já saía atrasado, vai atrasar mais ainda.
    
    b)Roupas íntimas:
    
    b1) Se acha que vai rolar um motel: Não comprou nada novo. Nem vai comprar. Acha absurdo gastar com cuecas, mas paga duzentos e tantos reais num cartucho de PS3 ou com a camisa do time. Compra só quando elas estão em estado deplorável (borda encardida, a marca da freada obtida a altas temperaturas, que impede o “Fofo” e o “Ariel” de realizarem com eficiência seu trabalho e/ou elástico aparecendo). Ou, vergonha suprema, cueca nova só quando a mãe compra (conheço gente assim!). Nisso, usa a melhor cueca que tiver. Preta, de preferência, que esconde imperfeições.
    
    b2) Se acha que não vai rolar um motel: usa a melhor cueca que tiver, isso se ele a colocou na cesta para a mãe lavar.
    
    c)O cara ser organizado a ponto de:
    
    c1)Gritar: “Porra, cada a chave do carro, eu juro que pus essa merda aqui! Pô, porque Deus faz isso comigo, caralho, eu vou matar o filho da puta que pegou minha chav…ah, ACHEI, TÁ AQUI, tchau, mãe! Aí o banho vai por água abaixo: o nervosismo de não achar a chave desencadeia a sudorese…
    
    c2)entrar no carro e ver que ele está cheio de coisas de faculdade (porrada de livros) e/ou academia (par de tênis no assoalho do carro, atrás do banco, livros empilhados dentro do carro), passar a mão no painel e se dar conta de que teve a semana toda para tirar aquela bagunça toda de dentro do carro, ir ao lava rápido e, nem digo lavar apenas, HIGIENIZA-LO MESMO. Aí, está calor e sai aquele cheiro horrendo do ar-condicionado, que nunca teve o filtro trocado….Qualquer coisa, fala logo de cara que trabalha até tarde e estuda até mais tarde ainda, para que a interessada pense assim: “Tadinho, com essa rotina, não dá sempre para cuidar do carro, né”. Ou bota as tralhas no porta malas e as coisas chacoalham lá dentro, e a mulher pensa que o homem carrega um corpo dentro de um tapete lá no porta-malas.
    
    c3)não andar com a carta de motorista na carteira, por medo de perdê-la quando for roubado ou perder (novamente) a carteira. Aí se dá conta, no meio do caminho, que nunca leva a carteira de motorista dentro da carteira. Mas também não sabe onde essa carteira está agora. Nisso, demora uma eternidade para decidir se volta ou não, mas volta. Já basta no encontro anterior ter sido parado numa blitz e, caso o policial puto da vida por trabalhar na Vila Madalena em pleno sábado à noite o detiver por andar sem carteira, pedir para a mãe, do outro lado da cidade, vir entregar a carteira para o policial.
    
    c4)Ignorar por semanas os avisos do carro, tal como a bateria cada vez mais fraca. E ela dar a última palavra bem na hora que você vai ao encontro…
    
    e por aí vai: dá para ir além do item “z”…
    
    ***Fonte: o hoje namorado (que nem desconfia desse blog)
    - Sally
      
      12/01/2012 às 14:29
      
      Responder
      
      No caso, as fontes de estresse seriam todas externas então? Nada de conflitos internos?
      - Suellen
        
        12/01/2012 às 14:46
        
        Responder
        
        Meu namorado diz que se o sujeito tem conflitos internos, altas expectativas, invariavelmente deixará transparecer o desespero e mela o encontro. Como o Marciel disse, mas de forma inversa, projeta suas expectativas, idealiza a mulher e o futuro com ela, aí se fode bonito. Como ele, tenho também amigos e amigas assim, cujos encontros não passam do primeiro. A outra pessoa fareja a encrenca e pula fora.
        
        Sem falar que, ele acha, mulher pode até ficar sozinha numa boa e ninguém fala nada. Homem, passou dos 30, 40, 100% solteiro, sem um namoro tocado com a barriga nem sequer um rolo, é visto como esquisito, nerd, gay e/ou atirador paranóico de 35 anos. Aí muitos têm um rolo, uma buceta amiga ou tocam um namoro com a barriga. Nisso, se rolar alguma coisa, beleza. Quem sabe mais para frente, troca por essa com quem está saindo. Se não rolar, tem ainda o rolo, a buceta amiga, o namoro (ou casamento!) para tocar com a barriga.
        
        Acho que o único conflito interno vem da próstata, sabe? Desculpe as mais sensíveis, mas amigos confessaram que, para evitar a ejaculação precoce, tocam uma bem antes de sair para prolongar a transa. Caso contrário, o sujeito que não troca o óleo há muito tempo, se calhar de rolar um motel, ‘fora de forma’ e empolgado, durará menos do que uma vacinação.
        
        (Mas essa é a visão dele. )
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 14:48
        
        Responder
        
        Suellen, diz para ele que ele está enganado. Que a mulher não pode ficar sozinha não, que se passar dos trinta com um “solteira” escrito no seu estado civil, ela tem uma presunção negativa contra ela mesma: ou deve ser feia, ou deve ser insuportável.
- Mary-RJ
  
  12/01/2012 às 15:53
  
  Responder
  
  ” Mas por hora, gostaria de focar em uma: vocês tem a capacidade de escolher a hora que cagam? ”
  
  Aaaaah, que inveja…

Hugo Mariatti

12/01/2012 às 09:08

Responder

Sally, o carro não é só pra sair uma vez, assim como tudo o que vc compra pra um encontro também não. Não creio que esteja falando de primeiro e último encontro da sua vida e depois vai jogar tudo fora…

Mas entendo seu surto ‘literário’, em surtos a lógica não é a amiga mais presente.

Quanto a preparação das mulheres versus a preparação dos homens. bem… muito do que fazem é desnecessário, metade no mínimo é competição. Muitos homens nem percebem que seu vestido e sapato é um louisinho ou comprado na renner. Sua pikita depilada. Olha…não conheço muitos homens que não a comeriam porque não gostaram do corte. No máximo talvez receba um sexo oral menos empolgado, mas não se preocupe, se permitir, ela será comida.

Só nós homens sentimos prazer, e pra compensar bondade feminina em nos dar sem vontade, devemos no mínimo pagar o jantar elm de outros mimos, afinal como a mulher sofre não é?

No fim a preparação do homem é muito mais simples mesmo e vcs sempre vão se martirizar pelo que fazem como se uma foda num encontro fosse um favor que estivesse fazendo.

Mé noticia Sally, isso não vai mudar, nunca foi diferente, e a espécie humana continua misteriosamente se reproduzindo; bares, baladas, moteis e restaurantes nunca estiveram tão cheios. Homens vão continuar mijando no box.

E assim caminha a humanidade.

Bejones

Sally

12/01/2012 às 12:10

Responder

Hugo, e perna cabeluda, faz diferença? E axila tão peluda que parece que tem uma moita, também é luxo? E cabelo do Valderrama com textura de Assonan, é frescura? No dia a dia, a gente coloca uma blusa de manga, uma calça e prende o cabelo e tá tudo certo. Meu ovo que homem não repara em mão e pé, homem repara sim e ainda periga falar mal se estiver descuidada. Como estas, outras dezenas de procedimentos que vocês nem sonham que existem se fazem necessários para que uma mulher seja considerada “comível” por homens normais. Só que homens nem desconfiam que eles existam, acha que nascemos prontas.

Uma foda em um encontro é irrelevante para o assunto discutido. A mulher sofre antes do encontro, tendo foda ou não.

Isso não vai mudar? Pode ser que não. Mas se ao menos um único filho da puta ler este texto e melhorar um pouco sua postura sabendo do perrengue que a gente passa, já terá valido a pena.

obs: Não são todos os homens que mijam no box, apesar de ser mais agradável para vocês acreditar que são.
- Hugo Mariatti
  
  12/01/2012 às 12:29
  
  Responder
  
  Sexo no chuveiro então nem pensar né?
  
  Imagina, sujar o azulejo…
  - Sally
    
    12/01/2012 às 12:51
    
    Responder
    
    Sexo pode. Serio mesmo que para você sexo e necessidades fisiológicas estão no mesmo patamar, a ponto de presumir que será dado ao sexo o mesmo tratamento de uma mijada?
    - Hugo Mariatti
      
      12/01/2012 às 13:18
      
      Responder
      
      Tem razão.
      
      Não estão no mesmo patamar.
      
      Esperma é muito mais fácil de sair com agua e sabão, né? ;)
      - Sally
        
        12/01/2012 às 13:58
        
        Responder
        
        A diferença é uma só: esperma não é nojento.
        
        Hugo Mariatti
        
        12/01/2012 às 14:05
        
        Responder
        
        Fale por vc. rs
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 14:23
        
        Responder
        
        Sério, agora eu preciso saber: homens acham o próprio esperma nojento?
        
        Hugo Mariatti
        
        12/01/2012 às 14:58
        
        Responder
        
        Vc acha sua própria urina nojenta?
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 15:05
        
        Sim, a minha e a dos outros. Mas esperma não é a mesma coisa que urina, certo?
        
        Eu jamais pediria para ninguém engolir a minha urina…
        
        Mary-RJ
        
        12/01/2012 às 15:48
        
        Responder
        
        Discordo Sallyta. Durante O ATO, não chega a incomodar e passa “despercebido” (afinal, faz parte do show); mas logo a “textura” fica grudenta e com o cheiro específico… Dá nojo, sim.

Sally

12/01/2012 às 01:43

Responder

1) Não tenham medo, a Tia Sally xinga mas não morde

2) Alguém por favor me manda um Bastidores Masculino para me consolar e me mostrar que homem também sofre algum efeito do pré-encontro?

3) Somir, quando você aparecer vamos ter uma conversinha sobre suas não-postagens nesta semana. Eu sei que você está aí, a postagem de ontem foi formatada. Seu TOC por formatação te denuncia.

anonima

12/01/2012 às 01:30

Responder

Adoro que nos comentários do Sally Surtada a Sally não tem a menor paciência com a macharada e manda geral tomar no cu! kkkkkkkkk

Sally

12/01/2012 às 01:32

Responder

Não tenho mesmo, aqui o surto se estende aos comentários. Bando de mijões sem sensibilidade. Quando dói neles é tuuudo um escândalo: uma gripe, uma ofensa, uma crítica… Mas na hora de fazer a gente se sentir mal, eles fazem. Fazem e depois pedem calma. Enfia a calma no cu e roda.
- Carol Souza
  
  12/01/2012 às 11:13
  
  Responder
  
  Já escutei que eu estava errada por brigar com ele porque tinha que saber que não “foi de propósito”. Ou seja, o cara faz merda, SABE que fez merda, mas briga comigo porque eu não posso surtar… Afinal eu tenho que entender o lado dele, mas ele não precisa entender o meu. Affff… murro na boca, pé no peito ou raio na cabeça?
  - Sally
    
    12/01/2012 às 12:18
    
    Responder
    
    Carol, diz para ele que se você achasse que foi de propósito você não brigaria, você TERMINARIA o relacionamento.
    
    Só faltava essa! Explica para o acéfalo que coisas feitas sem querer também magoam. Sem contar que tem muita coisa sem querer que poderia ter sido evitada se a pessoa parasse para pensar dez segundos em você!

Mary-RJ

12/01/2012 às 00:09

Responder

TODOS OS HOMENS deveriam ler esse texto. Seria um ganho para as mulheres que eles soubessem por tudo o que passamos nos bastidores de um encontro.

Outro momento que me irrita profundamente (quando demorado em demasia) é aquele que antecede o primeiro beijo da noite. Dá um misto de nervosismo/insegurança/rejeição, tudo ao mesmo tempo… Dá uma vontade de encerrar logo o encontro e desistir de tudo daquilo.

Sally

12/01/2012 às 01:03

Responder

Mary, aquele constrangimento e tesão que antecede o primeiro beijo é simplesmente HORRÍVEL.

Todo mundo sabe o que vai acontecer mas tem que fingir naturalidade até o imbecilóide decidir beijar. Daí aqueles segundos dúbios em que ele se aproxima (e você ainda não tem muita certeza da intenção) parecem durar uma eternidade.

E um dilema que ME MATA: como saber quem beijou quem? Porque eu sempre tive medo de retribuir uma aproximação para beijo quando na verdade o homem não vinha me beijar e ele pensar que EU o beijei, que eu tomei iniciativa para beijo. Por causa disso fico estática, tal qual um boneco de cera, até o lábio masculino encostar em mim.

O estresse antes e durante o encontro é TERRÍVEL. A tesão de tentar comer de uma forma que não seja antiestética, a tensão de se preocupar em não pagar calcinha, a tensão… a tensão…

Olha, NÃO BEBER só piora as coisas. Muita pena das mulheres que, assim como eu, não bebem absolutamente nada. Nessas horas deve ser um adianto tomar umas cachaças.

ODEIO os primeiros encontros. ODEIO. Não gosto nem de lembrar que isso existe.
- Mary-RJ
  
  12/01/2012 às 02:13
  
  Responder
  
  Sally, tem toda razão: é um conceito BABACA definir quem beijou quem, se os dois queriam. Mas, nesse quesito, sou old-fashion: o HOMEM tem que convidar pra sair, o HOMEM tem que verbalizar o interesse e PORRA o HOMEM tem que beijar. Não consigo dizer porquê penso assim (machismo?), mas não me sentiria bem convidando um homem pra sair ou mesmo beijá-lo. Certas condutas me parecem TÍPICAS do homem e, se eu as fizesse, seria muito estranho/artificial. Mas o momento que antecede o tão esperado beijo é terrível!
  
  E, tenho que admitir, com o passar dos anos, a idéia de passar a consumir álcool (porque eu não bebo, nem socialmente) tá me parecendo mais ATRAENTE. Principalmente por conta do relaxamento da tensão e o efeito “desinibidor”. Não falo em beber em demasia, mas aquela quantidade que te deixar mais “leve”, despreocupada e até alegrinha. Tudo pra ver se o sofrimento desses encontros diminui o suficiente pra você se divertir minimamente. Tô amadurecendo bastante a idéia…
  - Sally
    
    12/01/2012 às 12:01
    
    Responder
    
    Eu também penso assim. E quando me acusam de machismo fico puta. Machismo? NÃO! AUTO-PRESERVAÇÃO. Porque se pairar uma dúvida sobre quem tomou a iniciativa periga que o Zé Ruela fique se achando e contando para os amigos em mesa de bar “aí a mulher me agarrou!” e coisas do tipo. Essa ideia me desagrada profundamente.
    
    Já pensei em consumir alcool para amenizar o sofrimento, mas, quer saber? Um homem não vale isso. Não vou intoxicar meu organismo por causa disso. Melhor aprender a lidar com isso de outra forma ou só sair com gente para a qual você está cagando e andando…
    - Mary-RJ
      
      12/01/2012 às 15:40
      
      Responder
      
      Penso que o consumo de álcool, em doses moderadas, seria um anestésico para meu nervosismo e me proporcionaria um certo relaxamento. Não beberia por causa DELE. Tomaria uma quantidade sutil para MEU bem-estar.
      
      Também penso em beber para fazer certas provas de concurso – na época da OAB pensei seriamente em virar alcóolatra, rsrsrs – mas tenho medo dos efeitos colaterais (comprometimento das sinapses, por exemplo…).
      - Sally
        
        12/01/2012 às 16:11
        
        Responder
        
        Mary, conseguir bem estar às custas de uma substância, qualquer que seja ela, é uma forma de dependência e de muleta.
        
        Somos melhores do que isso. Não precisamos desse caminho mais fácil. Mas que dá vontade, isso dá…

Rorschach

11/01/2012 às 23:52

Responder

Então esse é o famoso Bastidores?

Eu na verdade gostei. Achei mais engraçado quando pensei em como seria uma versão masculina comparada à essa.

Sally

12/01/2012 às 00:58

Responder

Por favor, SE existe uma versão masculina onde se esboça algum tipo de sofrimento ou ansiedade no primeiro encontro, MANDA PARA A GENTE para fazer um desfavor convidado, porque eu PRECISO SABER. Os homens sempre parecem tão relaxados no primeiro encontro… O que é isso? São drogas? São calmantes?

Somir deve estar com uma lista de uns vinte desfavores convidados que sempre esquece de publicar…

Amélie

11/01/2012 às 19:32

Responder

Esse também foi o primeiro texto que eu li da Sally, ele que me trouxe pro desfavor… Sou tua fã Sally, desde que eu li esse texto da primeira vez!

Sally

11/01/2012 às 21:22

Responder

Amélie, que generosidade da sua parte…

Serio, o texto original era bem titica

anônimo desoficial

11/01/2012 às 18:52

Responder

Agora vamo combinar,
se arrumam para as outras da mesma espécie, não pra nós pq se fosse íamos direto pra cama, e lá não precisa dessa emperequetação toda.

Sally

11/01/2012 às 19:14

Responder

É, é bem isso. Eu me depilo para chamar as mulheres do restaurante para o banheiro feminino e ficar mostrando a minha virilha.

Olha, vou te falar um negócio, VOCÊS NÃO APRENDERAM NADA em três anos de Sally Surtada, vocês não sabem PORRANENHUMA de mulher!

Vão se foderem…
- Marciel
  
  11/01/2012 às 20:57
  
  Responder
  
  Anonimo Desoficial OWN3D!
  
  Boa! :D
- Marciel
  
  11/01/2012 às 20:59
  
  Responder
  
  Desculpa ai… Mas foi porque ao que me parece “anônimo desoficial”, “comedor de brioco” e “Marciel TELÔ” são a mesma pessoa. Vou tratar de terminar meu ponto a ponto e depois te envio.
  - Sally
    
    11/01/2012 às 21:14
    
    Responder
    
    Alemão… nazismo…
    - Marciel
      
      11/01/2012 às 22:01
      
      Responder
      
      Em tempo, já te enviei o email. Leia e vê o que acha do ponto-a-ponto.
      - Sally
        
        11/01/2012 às 22:18
        
        Responder
        
        Eu achei uma merda preconceituosa que distorce o pensamento feminino e o simplifica de uma forma ofensiva.
        
        Os homens deste blog só estão me dando desgosto… Cadê o Phill? Pelo menos ele não mija fora da privada…
        
        Marciel
        
        11/01/2012 às 22:31
        
        Responder
        
        Ficou tão ruim assim a minha colocação? Nem coloquei pela perspectiva feminina, sendo que o foco foi justamente no pensamento masculino médio.
        
        Talvez não tenha me expressado bem. Desculpa qualquer coisa. :(
        
        Sally
        
        11/01/2012 às 22:52
        
        Responder
        
        Não estou ofendida com você não.
        
        Mas que o pensamento masculino é ridículo, isso é!
        
        Daniela B.
        
        11/01/2012 às 22:54
        
        Responder
        
        Fiquei curiosa, publica como Desfavor Convidado? :~~~~~~
        
        Sally
        
        11/01/2012 às 23:23
        
        Responder
        
        Se o Marciel autorizar…
        
        Marciel
        
        11/01/2012 às 23:39
        
        Responder
        
        Por mim, tudo bem, ainda que como você disse, não ficou aquelas coisas.
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 00:59
        
        Não estou criticando o texto em si, apenas achei o conteúdo um desfavor.
        
        E da última vez que disse isso a alguém, houveram lágrimas, drama e eu tive que abandonar o blog… hahahaha
        
        Suellen
        
        12/01/2012 às 10:26
        
        Sally,
        
        Lembro como se fosse hoje, foi uma histeria coletiva. De 50, só umas três se deram ao trabalho de ouvir sua versão do que havia acontecido.
        
        Bem, o lado bom disso é que o Desfavor surgiu dessa histeria.
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 12:16
        
        Suellen, o lado bom de ser o dono da bola é esse. Você não precisa se desgastar, você simplesmente levanta e vai brincar em outro lugar. Se querem ficar de mimimi, fiquem. Eu saio, começo do zero e faço coisa melhor, com o dobro de comentários e o triplo de acessos. E sem patrocinador! No braço mesmo! Ao menos o evento ajudou a dar nome ao Desfavor. Nunca poderia dizer as coisas que digo aqui por ali.
        
        Suellen
        
        12/01/2012 às 14:28
        
        Pois é, sentia a mesma coisa lá. E foi um alívio te seguir para cá. Mas sinto saudades da Somira.
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 14:31
        
        Você também foi vítima de histeria, em um período que eu tive que me ausentar. Bastou eu sair por dois meses que tocaram o terror, quase SE MATARAM. Recebi uns dez e-mails de pessoas diferentes me pedindo para voltar, porque estavam todas brigando entre si e se eu não voltasse a comunidade acabaria.
        
        Depois querem falar sobre Corporativismo Feminino. Se pegaram na porrada até a mamãe aqui ir separar e botar ordem no galinheiro. Me poupe!
    - Marciel
      
      11/01/2012 às 22:10
      
      Responder
      
      E nem preciso lembrar como os neonazistas da Europa, em especial os alemães levam a sério os grupelhos de pessoas simpaticas ao nazismo aqui no Brasil. Tenho informação de que para eles os grupos neonazistas brasileños são tão respeitaveis quanto os emos.
      
      Cantinho da vergonha para o aficcionado no tio Hitler demagogo.
      - Sally
        
        11/01/2012 às 22:17
        
        Responder
        
        Ô Marciel, que porra de e-mail é esse que você me mandou? hahaha
        
        Tá achando que o estresse feminino tem a ver com idealização do homem e com a expectativa de acabar casando com ele?
        
        Me poupe!
        
        Marciel
        
        11/01/2012 às 22:33
        
        Responder
        
        Pela sua posição hoje dá para notar que você evoluiu (E MUITO) em relação a cinco anos atrás. Está mais madura e mais decidida, não sendo nem de longe o turbilhão emocional que aparentou ser no primeiro texto.

Mary-RJ

11/01/2012 às 18:50

Responder

* Momento nostalgia *

Sallynha, tenho um carinho especial por este texto, porque foi o primeiro texto seu que li. Infelizmente, o recebi por e-mail com a autoria de Fernanda Young (apresentadora do GNT e co-autora da série e filme “Os Normais”). Mas, tive a destreza de procurar outros textos e descobri seus posts no Corporativismo Feminino. Ato contínuo, li TODOS os outros textos que você postou ali, apesar de não gostar do blog – confesso que os únicos textos que li no CF foram os seus. O resto, era resto…

Enfim, acabei descobrindo a verdadeira autora do BASTIDORES. Mas foi com o texto entitulado DESCANSADOS, já aqui no Desfavor, que você conquistou meu coração. Lembro do dia que li esse texto e rir horrores; no trabalho; com todo mundo olhando e questionando minha sanidade mental.

A partir daí, comecei a ler os textos no Somir e meu lado nerd teve frenesi, me escravizando. Pronto! O Desfavor entrou de vez em minha vida. *Lágrima furtiva*

Sally

11/01/2012 às 19:19

Responder

Mary, me dói no fundo da alma que alguém possa pensar que um texto de autoria minha tem alguma possibilidade de ser da autoria da Fernanda Young. Mais doloroso do que isso só quando atribuíram um texto meu ao Arnaldo Jabor.

É, a Corporativismo Feminino era complicada mesmo. Muito “querido diário”, muito “minha opinião é tão interessante que acho que todo mundo vai querer ler” e pouca informação. Opinar é bacana, desde que também se passe informações para quem lê, se não fica achismo inconsistente. Não deu, tanto que fiquei pouco tempo e saí fora. Não sei como está hoje, mas na época em que eu estava lá, era sofrido sim.

O texto DESCANSADOS eu escrevi em um momento de muuuita raiva, foi do fundo do coração aquilo. Alias, geralmente os textos que escrevo em momentos de muita raiva são os mais elogiados, acho que quem lê sente a sinceridade e gosta…
- Marciel
  
  11/01/2012 às 20:28
  
  Responder
  
  Sally, sei lá, mas acho que você evoluiu bastante nesses 5 anos como pessoa. Estava montando um ponto-a-ponto desse texto, mas acho que vou te mandar por e-mail, beleza? ;)
  - Sally
    
    11/01/2012 às 21:17
    
    Responder
    
    Você que sabe…
    
    Como pessoa eu não sei, espero que sim, mas como escritora com certeza. Quando você escreve ao lado de pessoas medíocres não tem a necessidade de se aprimorar, mas quando escreve ao lado do Somir tem que matar um leão por dia para não fazer feio. Devo isso a ele.
- Mary-RJ
  
  11/01/2012 às 23:33
  
  Responder
  
  Sinceramente, Sallyta, você não pertencia àquele blog. Mas não vou te instigar a concordar porque não é legal “cuspir no prato que comeu”.
  
  Os textos motivados pela fúria são ótimos não apenas pela evidente sinceridade, mas por mostrar às outras mulheres que elas não são exageradas/malucas/histéricas por se sentir assim. É quase uma legitimação aos nossos sentimentos. Entende o que digo?
  - Sally
    
    12/01/2012 às 01:08
    
    Responder
    
    Mary, na verdade estou cuspindo no prato que CRIEI. O nome me pertencia, pois fui eu quem criou (através de uma comunidade do Orkut que gerou toda a filosofia que virou blog). Mas em todo caso, realmente não é elegante bater nos mais fracos, é vulgar. Vamos deixar o assunto morrer.
    
    Entendo o que você diz. Porque essas neguinhas posudas fazem blog ou para se fazer de vítima e contar drama ou para tirar onda de fodonas. As derrotas ninguém conta. Daí a infeliz que lê blog em casa se acha um ET porque acha que só ela sente essas loucuras. Mas não, todo mundo sente, só que ninguém conta, por medo de que chamem de maluca. Como minha fama de maluca está consolidada, posto de peito aberto.
    
    Em vez desses porta-pênis lerem e aprenderem um pouco como funciona mulher, eles ficam contestando e querendo nos convencer a agir diferente em relação a sentimentos sobre os quais não temos controle. Eles acham o que? Que a gente gosta de se agarrar ao sofá e ficar gritando “EU NÃO VOU! EU NÃO VOU!” e ser colocada dentro do elevador debaixo de tabefe pela melhor amiga para conseguir comparecer a um encontro? Olha, eu não sou normal, mas o que me consola é que consegui reunir um bando de gente que também não é aqui. Me sinto menos ET…
- Carol Souza
  
  12/01/2012 às 11:26
  
  Responder
  
  Acho que é isso… a sinceridade é foda…
  
  Tanto que adoro conversar sobre maternidade com uma amiga minha que é assim… sincera. São delas as frases emblemáticas que fazem a maior parte das mães torcerem o nariz: “quando vou ter outro? Deus me livre…”, “se eu soubesse que esse negócio dava esse tanto de estria no final, tinha feito cesárea uma semana antes” e “não, maternidade não é “linda”. Ninguém te conta que eles não desligam nunca”. Choro de rir com ela contando as aventuras…
  - Sally
    
    12/01/2012 às 12:20
    
    Responder
    
    Carol, as pessoas romantizam tudo, porque acham que serão vistas como monstros se falarem a verdade. Isso gera um círculo vicioso, que obriga todo mundo a achar lindo ou fingir que é normal coisas que são uma merda. Quem rompe com esse pacto silencioso é maluca, é histérica etc. Sua amiga está de parabéns por falar a verdade. Pede para ela escrever um desfavor convidado para a gente falando das “alegrias” da maternidade!
Najla

11/01/2012 às 20:09

Responder

Mesma coisa aqui! Mas não sei se “Bastidores” eu recebi por e-mail ou se achei em algum lugar o link para o CF em outro blog “feminista”. A partir desse momento comecei a seguir Sally e Somir *-*
- Sally
  
  11/01/2012 às 21:19
  
  Responder
  
  Najla, obrigada pela generosidade de seguir a gente com base em um texto que era bem fraquinho… hahaha

Fuck Bush

11/01/2012 às 17:32

Responder

Na lista de compras da mulher a maioria são coisas q se compram independente do encontro. Peças de roupas se usam “por fora”. Depilação tem de fazer de todo jeito, vc só antecipa. Cabelo, unhas idem. Perfume nem se fala.

Anticoncepcional é escolha. Se comprar para somar com a camisinha blz…fora disso é irresponsabilidade.

Dessa vez seu argumento foi facilmente refutado. Mas o trabalho do homem concordo plenamente que é bem menor.

Sally

11/01/2012 às 18:21

Responder

Sério que você acredita que uma mulher que não está fazendo sexo com ninguém depila a virilha? SÉRIO MESMO? Recomendo que faça uma depilação da sua virilha com cera quente e me diga se faz isso sempre ou apenas quando alguém vai ver.

Unhas para o dia a dia a mulher pode fazer em casa, na maior parte das vezes fica meio malfeitinho mas a gente não se importa porque ninguém vai ver de perto. Cabelo também dá para levar sem escova e sem tratamento, já que sempre podemos recorrer a um cabelo preso ou a algum penteado que o deixe menos escroto. Diferente de quando você faz sexo, que qualquer penteado vai para a casa do caralho e vai ter alguém encostando no seu cabelo, portanto ele não pode estar desagradável ao toque.

Calcinha então nem se fala. Você acha que a gente anda com essas merdas rendadas enfiadas na bunda todos os dias? HAJA CU para aguentar essas bostas pinicando. A gente anda com calcinha cor de pele, de algodão, coisa confortável de Deus!

Quanto à roupa, muitas vezes a mulher precisa comprar roupa para aquele encontro sim, seja por não ter roupa apropriada para o local que vai frequentar, seja por medo de ser taxada de “vagabunda” se for com as roupas que gosta ou por inúmeros outros motivos.

Defina “facilmente refutado”. Puta que me pariu, vocês são tudo macho velho, não é possível que entendam tão pouco de mulher!
- Fuck Bush
  
  12/01/2012 às 00:34
  
  Responder
  
  Esqueci de dizer que meu comentário foi inspirado na resposta do carro do Hugo Mariatti, em que você disse que “homem SÓ USA O CARRO PARA SAIR COM A MULHER, faz super sentido creditar a compra do carro a um único encontro”
  
  Partindo desse argumento o seu está praticamente igual a sua resposta.
  
  Roupa: Vai comprar p um encontro? Que tal usar uma das 300 do armário?
  Lingerie: Vai comprar p um encontro? Que tal usar uma das 300 do armário?
  Maquiagem: Vai comprar p um encontro? Que tal usar uma das 300 do armário?
  Sapato: Vai comprar p um encontro? Que tal usar um dos 300 do armário?
  
  Depilação: Mesmo sem ter parceira fixa eu sempre aparo meus pelos pubianos. Não depilo virilha p saber como é…mas n vejo nada demais em se manter “em dia”
  
  Mão e Pé: Beleza…apesar de seguir a linha da depilação, vale a pena dar o grau
  
  Perfume: Vai comprar p um encontro? Que tal usar um dos 300 do armário?
  Pílula anticoncepcional: já respondido e muitíssimo improvável um contra-argumento válido.
  
  Vocês tem um armário abarrotado e ainda acha que não tem nada!
  Concordo com você.
  
  Essa lista, ao meu ver, e até que mostre-me que estou errado, está viajada e forçada demais.
  - Sally
    
    12/01/2012 às 00:57
    
    Responder
    
    Gezuiz, eu escrevo e vocês não entendem…
    
    A lingerie que a gente tem no armário é BE-GE, BE-GE. Praticamente um método anticoncepcional.
    
    Quem disse que toda mulher tem um armário abarrotado? Dependendo da realidade social e da cabeça do homem é preciso comprar roupa nova sim.
    
    Você sabe quanto tempo se gasta para depilar perna, axila, virilha e fazer mão, pé e cabelo? Pelo menos TRÊS FUCKIN´ HORAS e pelo menos uns duzentos reais!
    
    Quem disse que a mulher faz procedimentos estéticos como escova no cabelo ou clareamento nos pêlos todos os dias?
    
    Mesmo que você ache que nós não gastamos com roupa e acessórios, depilação e outros rituais de beleza levam tempo e precisam ser agendados com antecedência porque em cima da hora não tem vaga. CUSTA marcar um encontro com antecedência e NÃO FALTAR depois que marcar? É pedir demais?
    - Fuck Bush
      
      13/01/2012 às 01:20
      
      Responder
      
      Com certeza a mulher usa mais tempo para ficar preparada, nem me atrevo a discordar disso.
      
      A questão da antecedência é boa mas não primordial. Parece aquela coisa de todo certinho, todo mundo normalzinho, comunzinho…que nada…as surpresas fazem bem, os desafios idem. Mexem com a gente e “da-lhe” sinapses afiadas. Pode acontecer de rolar uma saída no dia, como pode ser que não.
      
      Desmarcar ou não ir eu nem falei pq não é nem papel de homem.
      
      Ah…mas que tem calcinha tem…vem com essa não. Nunca namorou e não tem nenhuma sem ser bege? Nem vem…
      - Sally
        
        13/01/2012 às 02:07
        
        Responder
        
        Surpresa = tornar nossa vida um inferno
        
        Imagina que lindo todos os dias ter que ir trabalhar com uma calcinha desconfortável atochada no fiofó porque Fulano pode te buscar na saída do trabalho para jantar? Sim, eu já estive nessa situação. É um inferno na terra. Foram meses de baixa produtividade por conta do incômodo diário.
        
        Quando não tem dia e não tem hora para sair, quando não existe aviso prévio, isso significa que temos que estar sempre prontas. Sempre depiladas, sempre com cabelo apresentável, sempre magras, sempre com a pele boa, sempre com a unha bonita. Novamente, já estive lá e é um verdadeiro INFERNO. Não sei se falo por todas as mulheres, mas ao menos um grupo considerável deve concordar comigo. Odeio surpresas. Odeio muito. Homem que faz surpresa merece se deparar com uma mulher que esteja com a perna mais cabeluda do que ele!
        
        obs: Calcinhas de rena tem uma vida útil curta, pois são frágeis por si só. Quero crer que calcinha é uma usada/uma lavada, o que faz com que ela não sobreviva muito tempo. Ainda mais se for retirada na base de puxões, como normalmente é. Já me aconteceu de até ter calcinhas bonitas no armário, mas elas estarem em quase perda total, não eram apresentáveis para um primeiro encontro, apenas para situações onde eu teria domínio completo da iluminação do local.

Carol Souza

11/01/2012 às 16:21

Responder

Sally, senti falta da parte de separar os cílios com o palito de dente… Chorava de rir imaginando a cena…

Sally

11/01/2012 às 18:24

Responder

Carol, eu lembro disso, mas não estava no meu texto original que eu tinha salvo. Eu tenho certeza que também tinha uma parte fazendo alusão à abordagem coletiva para acalmar os ânimos, tipo a enfermeira faz com o paciente quando diz “VAMOS tomar uma injeção?”. Ela não vai tomar a injeção, quem vai tomar é o paciente!

Aparentemente eu devo ter complementado esse texto quando o mudei do antigo blog para o Desfavor e não salvei as mudanças.

E sim, ainda hoje eu passo rímel e depois separo os cílios com palito de dente, mesmo que não haja uma pessoa do sexo oposto envolvida no evento. Eu mereço me foder muito na vida.
- Carol Souza
  
  12/01/2012 às 19:11
  
  Responder
  
  Sally, fiz uma “pesquisa”… se interessar, seu texto com as modificações está num site ainda disponível: http://mulhergueixa.blogspot.com/2011/01/o-estresse-de-sair-com-um-novo.html
  
  Fiz uma outra sobre a briga no CF mas não achei nada… continuo não entendendo o que aconteceu… De qualquer forma, ainda bem que aconteceu pq acho aquele site um saco e adoro o Desfavor.
  - Sally
    
    12/01/2012 às 19:44
    
    Responder
    
    Carol, o que me fez sair do blog Corporativismo Feminino foi que uma das meninas postou um texto com conteúdo com o qual eu não concordava. Você me conhece, sabe que eu não sou uma pessoa de censura. Não briguei nem nada, apenas deixei um comentário no texto dizendo porque não concordava e porque achava nocivo propagar aquela ideia. No final do meu comentário eu disse que gostava muito dela mas que aquele texto tinha sido um DESFAVOR.
    
    Daí ela super se ofendeu, disse que não ia escrever mais e fez um tremendo mimimi. As outras me pediram para não fazer mais isso, porque no entendimento delas, não pode criticar uma colega assim, de forma aberta. A gota dágua foi quando falaram que eventuais patrocinadores poderiam não gostar daquilo. Na hora peguei meus textos e pulei fora. Eu lá sou mulher de não falar o que eu penso por causa de aparência ou de patrocinador? Eu hein… Daí decidi criar um blog com o Somir, que já era meio que um projeto antigo nosso. Inicialmente o blog se chamaria “Processa Eu”, mas depois desse evento infantil, não resistimos de colocar o nome do blog de “Desfavor”, que além de ser um tapinha na cara de gente histérica, é super pessoal, já que foi um termo que eu mesma inventei.
    
    A briga na COMUNIDADE DO ORKUT chamada Corporativismo Feminino, se a Suellen quiser ela te conta. O que posso te falar é que eu era criadora e moderadora da comunidade, mas tive que me ausentar por algum tempo por um problema muito grave. Não obstante este problema, de conhecimento dos membros, depois de um período ausente começaram a me mandar e-mail implorando para voltar porque estava uma briga generalizada, Fulaninha brigando com Beltraninha, Sicraninha puta com Fulaninha… Achei meio que sem noção, eu tinha coisas mais graves para me preocupar, além disso, pareciam crianças no jardim de infância, que precisam de um adulto com pulso firme por perto se não começam a se matar. CADÊ o corporativismo feminino? No meio dessa histeria, sobrou até para a Suellen, esta santa criatura que nunca vi destratar ninguém.
    
    Resultado: em determinado momento me emputeci e cansei daquilo. Calhou de roubarem a comunidade das minhas mãos, até hoje não sei bem como (acho que roubaram minha senha ou coisa do tipo) e apagarem. Achei que aquilo era suficiente e me recusei a continuar. Deixei o nome, a “marca” Corporativismo Feminino, que EU criei, de presente e me dediquei ao Desfavor. Sinceramente? Eu, Sally, teria vergonha de usar um nome que outra pessoa criou nessas condições, pela forma como se deu a minha saída. Mas que se foda, hoje, depois da transação de Desfavor para RID cada vez mais tenho a certeza de que podem me tirar tudo, que se eu tiver que começar do zero, vou recomeçar e fazer ainda melhor. Isso não tem preço.
    
    Aproveita a onda de sinceridade, porque passei três anos sem falar sobre isso! hahaha Se quiser saber mais alguma coisa, é só perguntar!
    - Carol Souza
      
      13/01/2012 às 11:20
      
      Responder
      
      hahaha valeu…
      
      Esse negócio de Orkut e mimimis conheço de perto… Mas esse povo que se dane. Depois reclamam que o negócio não vai para frente. Se fodam todos (aproveitando a onda, com um raio na cabeça).
      
      Curiosidade? Sim… vc frequenta a cafeteria que tem aquele café pernambucano chamado Frevo? Puta que pariu tomei aí no Rio e amei. Só depois descobri que só tinha aí. Estou planejando a próxima viagem ao Rio com ênfase especial no café.
      - Sally
        
        13/01/2012 às 11:48
        
        Responder
        
        Carol, qual é o nome do lugar? Eu tenho por hábito sentar em cafés e ler um livro, não vai ser difícil você me encontrar, já que eu serei a ÚNICA carioca que passa horas sentada com um livro na mão em público… hahaha
        
        Vou começar a observar se nos locais onde eu frequento o nome do café servido é Frevo!
        
        Carol Souza
        
        13/01/2012 às 15:17
        
        Responder
        
        Hahaha… Ficou fácil te achar, mas tenho medo de falar com vc enquanto vc estiver lendo… Talvez use a idéia do bilhetinho.
        
        O lugar é esse aqui: http://www.armazemdocafe.com.br/vitrine.php
        
        Sally
        
        13/01/2012 às 17:37
        
        Responder
        
        Carol, eu AMO o Armazém do Café! Amo!
        
        Não só o café, como os doces e um chocolate quente maravilhoso que tem lá!
        
        Pode falar comigo se eu estiver sozinha. Mas, se eu estiver com algum ser humano ao lado, vou dizer que você é maluca e que eu não tenho blog algum… hahahaha
        
        Faz assim, se me encontrar, grita “Sally!” sem olhar para mim. Se eu puder falar com você, eu vou.
        
        Mary-RJ
        
        14/01/2012 às 00:11
        
        Responder
        
        Isso é restrito à Carol ou eu posso fazer o mesmo? Falando sério, Sally: se alguém te abordasse, você revelaria sua identidade (blogueira)? Não tem medo de stalkers?
        
        Sally
        
        14/01/2012 às 10:27
        
        Mary, os stalkers é que tem que ter medo de mim.
        
        Eu não teria problemas em falar, o único inconveniente é que poucas pessoas que me cercam sabem da RID. Então, dependendo de quem esteja ao meu lado, vou ter que fingir que não sei de nada.
        
        Vale para qualquer um. Se achar que me viu, grita “SALLY? É VOCÊ?”. Se eu puder falar, eu vou falar.
        
        Mary-RJ
        
        14/01/2012 às 00:17
        
        Responder
        
        Falo isso porque já passei por uma experiência terrível de cyberbullying (odeio essa palavra) e existia chance real do indivíduo me abordar pessoalmente. Sabe-se lá por que, ele não o fez. Mas eu estava preparada para prestar queixa na delegacia quanto ao que estava ocorrendo.
        
        Foi assustador e acho que isso me marcou um pouco. Todo cuidado é pouco na internet – e as pessoas ainda evadem sua privacidade (e a dos outros) adoidado nos meios sociais.
        
        Sally
        
        14/01/2012 às 10:28
        
        Mary, eu também já passei por experiências de gente que odeia o que eu escrevo querer me encontrar para me matar e coisas do tipo. A questão é: maluco quando se depara com maluco sente o cu piscar. Penso que eles é que tem que ter medo de mim.

Bia

11/01/2012 às 15:50

Responder

Não sei se eu tô fazendo errado, mas eu não sou de pílula, eu prefiro camisinha, sei quantas vagabundas aidéticas o imbecil comeu antes de mim.

Sally

11/01/2012 às 15:57

Responder

Bia, camisinha está implícito, só não incluí expressamente porque geralmente é o homem quem compra.

Não sei você, mas eu não confio apenas em camisinha, as chances de dar errado são quase de 10%.
- Daniela B.
  
  11/01/2012 às 15:59
  
  Responder
  
  Exatamente, acho que uma coisa não exclui a outra, é uma segurança a mais.
  Sou absurdamente paranoica, mas tem seu lado bom.
  - Sally
    
    11/01/2012 às 18:27
    
    Responder
    
    Eu também sou paranoica. Cada vez que vejo uma criança chilicando em um shopping ou restaurante penso em usar mais um método anticoncepcional. Ser absurdamente paranoica evita aquelas vozes irritantes de criança dentro da minha casa, vale cada minuto de paranoia.

Bia

11/01/2012 às 15:42

Responder

Eu já tinha lido esse texto. Já estou velhinha aqui no Desfavor. Pior é quando o motherfucker marca a porra da saída e desmarca. Merecia ter a pica arrancada com os dentes!

Sally

11/01/2012 às 15:58

Responder

Bia, é revoltante! A gente se desdobra para ficar minimamente apresentável, passa um nervoso do caralho para NADA.

Homem que desmarca encontro merecia ter que passar por uma depilação de virilha para ver se acha bom fazer isso sem motivo aparente…

Hugo Mariatti

11/01/2012 às 15:09

Responder

Mulher
Roupa: R$ 100,00
Lingerie: R$ 50,00
Maquiagem: R$ 50,00
Sapato: R$ 100,00
Depilação: R$ 50,00
Mão e Pé: R$ 30,00
Perfume: R$ 50,00
Pílula anticoncepcional: R$ 30,00

Homem
Carro R$ 45.000,00

Touché

Sally

11/01/2012 às 15:23

Responder

Ah tá, esqueci que homem SÓ USA O CARRO PARA SAIR COM A MULHER, faz super sentido creditar a compra do carro a um único encontro.

Hugo, vai dar meia hora de cu para ver se o seu cérebro acorda…
- G. B.
  
  12/01/2012 às 20:20
  
  Responder
  
  Quem garante que é o homem que conduzirá a mulher? Não são todos os homens que dirigem ou que são proprietários de um automóvel…
  - Sally
    
    12/01/2012 às 20:21
    
    Responder
    
    Ninguém garante, só cogitei porque esta é a regra geral, mas você tem razão, hoje em dia tem muita mulher indo buscar marmanjo…
    - G. B.
      
      13/01/2012 às 16:09
      
      Responder
      
      E presumo que a senhorita considere tal fato como abominável.
      - Sally
        
        13/01/2012 às 17:42
        
        Responder
        
        Depende. Se for por comodismo, exploração ou golpe, eu acho abominável.
        
        Mas se for uma pessoa bacana que simplesmente não tem carro, não vejo problema algum, como já disse em um Ele Disse, Ela Disse sobre homens e carros.

Daniela B.

11/01/2012 às 13:32

Responder

http://www.youtube.com/watch?v=0ySHgq6Atrs&feature=fvst
“Uma depilação na virilha que ninguém viu é tortura em vão… É como queimar o braço no forno fazendo um bolo que ninguém comeu!”

p.s.: meu príncipe encantado chegou numa Harley, HAHAHAHA

Sally

11/01/2012 às 14:38

Responder

Ri muito com o “já conheci cinco poodles com esse nome…”

Existem mais informações sobre essa novidade da via Harley?
- Daniela B.
  
  11/01/2012 às 19:13
  
  Responder
  
  Vou aguardar cenas dos próximos capítulos, pra não lotar tua caixa de entrada com spam, hahaha!
  E não é força de expressão, ele TEM uma Harley mesmo. Estariam meus tempos de pedestres pobres com os dias contados? :P
  - Sally
    
    11/01/2012 às 21:23
    
    Responder
    
    Dani, eu tenho muito medo de moto. Você não tem medo?
    - Daniela B.
      
      11/01/2012 às 21:26
      
      Responder
      
      Sim, eu tenho um pouco de medo de moto, se puder escolher entre andar de carro e andar de moto escolheria o carro, provavelmente nunca teria uma moto, mas consigo contornar a situação (desde que a pessoa não seja uma alucinada). :D
      - Sally
        
        11/01/2012 às 21:59
        
        Responder
        
        Qualquer pessoa que anda de moto é alucinada pelo simples fato de correr um risco desnecessário e diário de se machucar absurdamente. Tenho total preconceito com quem anda de moto, talvez em função do trauma com Siago Tomir…
        
        Daniela B.
        
        11/01/2012 às 22:06
        
        Responder
        
        Bom, o Siago Tomir não é exatamente uma referência. :F
        
        Sally
        
        11/01/2012 às 22:18
        
        Responder
        
        É sim.
        
        É referência do que NÃO FAZER! hahahaha
Hugo Mariatti

12/01/2012 às 12:36

Responder

Eu adoro a Mhel, umas das poucas pessoas no stand up que não acho completamente imbecis. E talvez por ela ser minha amiga.

Uma curiosidade é que agora ela também começa a ter frases dela atribuidas a outra pessoa como essa:

“Falam que mulher não deve dar no primeiro encontro. Mas, se os caras não ligam pra marcar um segundo, eu vou dar quando?!” – Martha Medeiros

No canal dela, ela apagou um video em que cantava Jane e Herondy comigo num karaoke xexelento. Ingrata.
- Sally
  
  12/01/2012 às 12:49
  
  Responder
  
  Você é amigo dela? Manda meus parabéns, ela é muito boa!
  - Hugo Mariatti
    
    12/01/2012 às 13:15
    
    Responder
    
    Ontem eu indaguei no facebook, se ela seria tão engraçada se fosse bonita.
    
    Ela disse que só não respondia como eu merecia…porque também tinha essa dúvida.
    
    rs
    - Sally
      
      12/01/2012 às 13:58
      
      Responder
      
      Eu tenho uma teoria: mulheres bonitas desde sempre são mais escrotas. Mulheres que foram bonitas e desejadas na escola e na faculdade são mais babacas. Mulheres que eram feinhas e depois viraram mulheres bonitas são mais simpáticas.
      
      Em tempo: não acho ela feia não, tá?
      - Hugo Mariatti
        
        12/01/2012 às 14:06
        
        Responder
        
        Vc não viu antes dela ter dinheiro sobrando…rs
        
        Até hoje caçoo dela :” O que o dinheiro não faz.”
        
        Amigo sincero é o que há.
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 14:24
        
        Responder
        
        Bom, hoje eu acho ela realmente bonita. Mas provavelmente achasse antes também, eu tenho uma tendência a julgar beleza mais pela simpatia e personalidade do que pelo físico…
      - Hugo Mariatti
        
        12/01/2012 às 14:08
        
        Responder
        
        Mas concordo com sua teoria…Quando a mulher não é propriamente atraente, ela se esforça em outros aspectos, desde ser mais simpatica e engraçada, até o sexo oral. Sem generalizar, claro.
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 14:25
        
        Responder
        
        Quando me perguntam como é que Fulana, mesmo gordinha, consegue tantos homens, minha resposta é sempre a mesma: gordinha libera tudo, até o buraco da orelha.
      - Daniela B.
        
        12/01/2012 às 14:14
        
        Responder
        
        Todo mundo diz que se diverte muito comigo, que morre de rir do jeito que falo/escrevo, que devia fazer stand up, então… EU SOU FEIA???
        Hahaha, brinks, tô pouco me fodendo, sou hippie e acho que as pessoas tem que ~~me amar pelo que eu sou~~. :P
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 14:29
        
        Responder
        
        Olha, mas eu duvido é muito que você seja hippie… hahaha
- Daniela B.
  
  12/01/2012 às 13:14
  
  Responder
  
  Mande meus cumprimentos pra ela também, ela é ótima. :D
  Se eu tivesse feito Letras, meu mestrado seria uma caça aos textos que atribuem erroneamente ao Luis Fernando Verissimo. Sou apaixonada por ele, tenho quase todos os livros, e meu estômago dá voltas quando o colocam autor de alguma coisa que ele não é. :S
  - Hugo Mariatti
    
    12/01/2012 às 14:39
    
    Responder
    
    Eu li tanto verissimo que só de ler 1 paragrafo, já sei se o texto é dele ou não.
    
    Tenho uma amiga muito engraçada por sinal, mas 50% do que ela fala é do verissimo e outros 25% ela copia de mim, que é 50% verissimo…
    
    Se vc é feia eu não sei, mas descreva como vc conquista um homem que eu descubro.
    
    E tambem acho que não seja hippie.
    - Daniela B.
      
      12/01/2012 às 15:51
      
      Responder
      
      Bom, quando falo alguma coisa do Verissimo pelo menos eu CITO a fonte, não falo como se tivesse saído da minha linda e oca cabecinha, haha! Metade do meu HD mental está ocupado por crônicas e episódios dos Simpsons pra cada ocasião da vida real.
      Não sei se dá pra dizer que “conquisto” um homem, ainda tô naquela fase juvenil de conhecer guris amigos de amigos (uma vez que não frequento mais festinhas universitárias). Sei lá, só sou eu mesma.
      Falo que sou hippie porque não passo por NENHUM ritual desses descritos pela Sally antes do primeiro encontro (até porque, tecnicamente, nunca tive um date). Daí apareço com uma camiseta, uma sapatilha Melissa e uma bolsa que ganhei de brinde em algum lugar e sou confundida com uma trombadinha. Se bem que também nunca saí com um HOMEM adulto de fato, com direito a buscar em casa de carro e levar pra jantar. Talvez numa situação dessa eu aja como uma mulézinha.
      - Sally
        
        12/01/2012 às 16:14
        
        Responder
        
        Dani, você não se depila?
        
        Daniela B.
        
        12/01/2012 às 16:22
        
        Responder
        
        (eu sabia que essa questão surgiria)
        Então, nunca fui no salão, nem é pelo custo ou pela dor, mas sim porque MORRO DE VERGONHA. Mas, felizmente, existem kits de cera e giletes pra usarmos no conforto do nosso lar. Fica um pelinho encravado aqui, outro ali, mas nada que comprometa o resultado final.
        Fica tranquila, só não tiro a sobrancelha, porque não sou assim uma monocelha e não é nada que faça os outros ficarem com nojinho, mas TODO o resto é extraído.
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 16:29
        
        Responder
        
        Acho que isso é viável porque você mora em um local de temperaturas amenas. No calor aqui do Rio gilete não é uma opção, a pele fica destruída…
        
        Daniela B.
        
        12/01/2012 às 16:34
        
        Responder
        
        Minha pele não é sensível, e eu sou morena, acho que gente com pele mais branquinha acaba sofrendo mais.
        Por isso que digo que é impossível civilização pra cima de São Paulo, hahahaha!
        
        Sally
        
        12/01/2012 às 16:40
        
        Concordo plenamente.
        
        sem contar que, por ser um calor infernal, estamos sempre com o corpo descoberto, então as áreas visíveis tem que estar sempre depiladas, o que te obriga a passar gilete várias vezes em uma mesma semana…
    - Laryça
      
      12/01/2012 às 21:22
      
      Responder
      
      Vc não é feia. Apenas nova.
      
      Eu esqueço dese tempo, acabo considerando que todo mundo é independente e tem mais de 30.
      
      Quanto a dor de cabeça que pode se conseguir em relacionamentos…Vc ainda não viu nada.
      
      O bom é que tem coisas boas. Mas quando começa a entender já virou balzaquiana. rs
      
      Boa sorte.

Larissa

11/01/2012 às 13:21

Responder

…pra não falarem (se é que falam) que só discuto sobre religião… Taí! Concordo plenamente com a Sally nesse texto!! ( tá vendo Sally, algo em comum. Eu, você e a torcida feminina do flamengo!!)

O pior de tudo que você relatou acima…é quando você tem uma imagem da pessoa e durante o jantar você realiza que o pangó é um pangó!!
Um tempo atrás eu estava ficcionada em um cara. Falava pra todo mundo: “Noooooossa, é esse!! Gatão, malhador, não fuma, quarentão (tradução: cansado de balada)…e por aí vai… Trocávamos mensagens super hot e meio diversos acontecimentos anteriores e um pouco de boa fé minha, percebi que era irremediavel a minha forma de ver a criatura: Pangó Ogro Que Se Acha. O cara ri igual ao Pluto, fala alto pra caracas e ainda é burro. Do jeito que eu estava empolgada…tava facim facim… e ele conseguiu estragar tudo.

Então, você gasta essa baba sem contar que muitas vezes se compra roupa nova também…pra descobrir que o príncipe encantado sorri igual ao Pluto e é uma mistura de Schurek com Luciano Szaffir!!

Sally

11/01/2012 às 14:41

Responder

Larissa, minha estimativa de preço foi MUITO BAIXA, normalmente se gasta bem mais:perfumes, cremes, maquiagem, bolsa, meia-calça, academia e tantos outras despesas que homem nem imagina que existam. E ainda querem que a gente divida a conta? Afff… Divida a conta do salão comigo, então, já que estamos sendo justos! Vão à merda!

Realmente é trágico quando o sujeito se mostra um desastre completo, mas acho ainda pior quando ele desmarca…
Suellen

11/01/2012 às 15:43

Responder

Larissa, aproveitando que você mora fora, você poderia elencar os preços aí de tudo que a Sally passou aqui para termos uma comparação? Ou melhor, para termos uma ideia do quanto somos roubadas aqui…

Suellen

11/01/2012 às 12:37

Responder

Esses gastos todos estão a preços de 2007? Fico imaginando para quanto subiria esse total…Dobro? Triplo?

Sally

11/01/2012 às 14:44

Responder

Suellen, eu aumentei o valor, mas ainda assim, nivelando por baixo para não ter que ouvir o argumento de que EU é que gasto muito. Na prática gasta-se bem mais, isso porque nem estou computando outros gastos como academia, bolsa e etc
Najla

11/01/2012 às 20:25

Responder

Eu moro fora e como a Larissa não respondeu vou me intrometer:

Roupa: R$ 100,00 -> vamos dizer 80€ um vestidinho bonito
Lingerie: R$ 50,00 -> 30€
Maquiagem: R$ 50,00 -> 40€
Sapato: R$ 100,00 -> 80€
Depilação: R$ 50,00 -> 30€
Mão e Pé: R$ 30,00 -> 30€
Perfume: R$ 50,00 -> 50€
Pílula anticoncepcional: R$ 30,00 -> gratuita se você tiver receita médica.

mas bom, fiz uma estimação baixa, nada de marca.
- Sally
  
  11/01/2012 às 21:18
  
  Responder
  
  Apesar dos valores serem tecnicamente mais baixos, é tudo mais caro por causa do Euro.
  
  Estar bonita custa caro em qualquer parte do mundo!
- Suellen
  
  12/01/2012 às 09:33
  
  Responder
  
  Najla, intrometa-se sempre!
  
  Mas ficou uma dúvida ainda: proporcionalmente em relação ao salário, você que mora na Europa gasta mais do que nós?
  
  Outro dia passei na José Paulino e até lá uma calça nada de mais me custou R$ 100,00 e blusinha, R$ 30 em média. Como sou uma mulher corpulenta e meus pés são mais feios do que os da Uma Thurman, só me resta comprar meia-pata, que não sai por menos de R$ 130 e por aí vai.
  
  Lá se vai o tempo que o Shopping JP era sinônimo de loja popular.
  - Najla
    
    12/01/2012 às 14:09
    
    Responder
    
    Eu acho que gasto menos. Eu acho que no Brasil tudo é muito caro comparado ao salario minimo.