Ele disse, ela disse: Medida impopular.

Depois de três postagens seguidas com os comentários bloqueados, o embargo cai momentaneamente para ouvirmos a voz da nação. Somir acredita que o bloqueio ainda se faz necessário, Sally exige a volta imediata dos comentários. Vocês decidem.

Tema de hoje: Os comentários devem ser desbloqueados?

SOMIR

Não. A ideia não era ficar tão pouco tempo assim com a medida em vigor. Estou aceitando abrir essa votação porque Sally usou um argumento para o qual eu não tive resposta: Tratar os leitores feito crianças não é um bom caminho para exigir uma reação adulta. Justo.

Agora, vai ser difícil escapar de uma linha “educativa”, pelo menos para fundamentar a escolha de fechar os comentários em represália a uma série deles cujo nível me deixou preocupado. Eu poderia muito tem fingido que não vi e me escondido atrás de uma postura de “muito elitista para vocês”. Só que essa não foi a minha escolha, eu resolvi tomar uma atitude drástica e pintar um alvo na minha testa. Muita gente não gostou, alguns perderam as estribeiras e saíram ofendendo… Sally virou definitivamente a defensora dos leitores e eu sou o “envejoso”.

Atraí muita animosidade com esse movimento. Tudo bem que ser xingado e tratado como vilão realmente não me afeta muito, o que vai me incomodar nessa situação é ter feito isso e voltarmos à estaca zero logo na sequência. Podia ter poupado o trabalho e tratado como se isso não valesse a pena. É evidente que a maioria de vocês, engajados diariamente em centenas de comentários, não devem ter engolido que alguém viesse dizer que vocês estavam escrevendo muita porcaria. Entendo que o normal é não apontar o dedo para a própria base de leitores, mas espero que vocês entendam que fazer o normal NÃO foi o que criou o ambiente que tantos de vocês gostam aqui.

Podem me acusar de muita coisa, menos de não ser consistente. O mesmo olhar crítico que aplico ao tratar dos temas nas postagens está sendo usado para analisar os comentários. Permita-se olhar os comentários da postagem que foi o estopim do bloqueio com o distanciamento de quem olha um outro site que não o que você sempre participa. Foi isso que catalizou a minha reação: Observar o desfavor como se fosse uma “casa estranha”.

Sobre os comentários daquele Siago Tomir: Não é que eu tenha um ódio irracional por astrologia, acho uma bobagem. O que me assustou foi a falta de vozes dissidentes. Há algum tempo atrás tivemos duas postagens sentando o pau nisso e mesmo com alguns defensores me xingando, o clima era completamente diferente. Não sei se o pessoal ficou com medinho de sacanear um assunto sobre o qual Sally estava falando ou se realmente aquele povo que me ajudou a trollar o Marcelo Dalla ficou no passado… Aqueles comentários poderiam ter ocorrido em qualquer um dos “brogues anuncie aqui” que infestam a internet. É ESSE O DESFAVOR?

E mesmo que meia dúzia de malas estejam em modo “FULL ENVEJA”, achando que eu estou com ciúme ou raiva de alguma coisa, faço questão de dizer exatamente o meu plano ao fechar os comentários. O começo é para jogar merda no ventilador mesmo, o desfavor estava com muito “ruído” e qualquer tentativa de chamar a atenção para o problema seria ignorada ou soterrada embaixo de mais um papo de MSN nos comentários. Reclamem o quanto quiserem, mas ESTAMOS falando disso. Certeza que seria possível no ritmo normal?

Mas essa fase explosiva não é a mais importante. O que realmente faria a diferença é ficar uma semana ou duas sem comentários. As cabeças esfriariam e o ponto central do bloqueio surgiria: Perceber o real valor da sua participação. Um complemento, uma história, uma dúvida… Coisas que atualmente ganham MENOS atenção do que a fofoca do dia ou o esmalte ideal… Duzentos comentários, sendo que bem mais da metade é off-topic ou bate-papo casual.

Vocês acham que todo mundo tem saco para ficar lendo comentário por comentário? Vocês acham que o desfavor é SÓ de quem comenta todo dia? Isso soterra SIM conversas sobre o tópico central. Aquele ser que cai de para-quedas por aqui (você que está lendo já deve ter sido um deles) pode perder o diferencial deste lugar no meio da confusão. O desfavor nem sempre foi assim. Muitos de vocês chegaram numa época onde os comentários eram diferentes e provavelmente acharam que esse lugar era a sua cara. TEM CERTEZA que quem cair aqui no meio de uma discussão de astrologia e esmaltes vai seguir o padrão de qualidade do qual vocês mesmo se aproveitam agora?

Eu entendo que boa parte do povo que fez aquele papo é capaz de se embrenhar por muitos outros assuntos com a mesma desenvoltura, mas o que acontece se esse tipo de assunto acabar mais incentivado do que os tantos outros possíveis? É mais fácil falar bobagem. Todo mundo deve trabalhar, estudar e ter muita encheção de saco na vida, é agradável se render a um papo “leve”. Só que uma “dieta intelectual” não pode ser baseada em “junk info” com pitadas de seriedade. O assunto bobo é engraçado porque não é a regra. Se for, viramos justamente quem vivemos criticando.

Bater papo a gente pode fazer sempre. Falar sobre um assunto inusitado de forma aprofundada, com gente que pensa diferente e se esforça para se comunicar é uma raridade. Os blogs maiores e mais famosos sempre tem esse problema do “first!”, muito espaço utilizado para não falar nada. Porra, nós não podemos mais do que isso?

Sabem o mais curioso? Essa escolha já ocorreu outras vezes na história do desfavor. O meu argumento não variou muito. A última foi sobre os Plantões da Fazenda. A ideia de cuidar da identidade do desfavor para continuar atraindo as pessoas certas é exatamente a mesma. Mas dessa vez eu não estou apontando o dedo para Sally. Estou apontando para vocês. Algo me diz que vai ser a primeira vez onde o elitismo vai perder.

Hoje o equilíbrio entre a popularidade e a erudição pode se romper. E não vai ter volta. Eu gosto de falar das duas coisas da mesma forma que Sally, mas se deixar correr solto, uma delas tende a ganhar mais espaço. Não vou ser popular ao dizer isso, mas é uma das lições mais importantes da vida: Saber se moderar. Vocês exageraram. Não odeio ninguém por causa disso, mas é como as coisas estão se desenrolando. E sim, meu texto está meio paternalista, mas eu só consigo explicar as coisas dessa forma.

De uma certa forma, eu quero que vocês enxerguem o desfavor da mesma forma que eu estou enxergando nessa fase de ausências. O problema que eu estou apontando não vai tornar o desfavor inviável, mas vai matar uma parte dele que eu não sei se vocês estão percebendo ainda.

Se vocês escolherem levantar o bloqueio e seguir em frente como se nada, me comprometo a acatar, como prometido à Sally. E digo mais: Da próxima vez que eu achar que as coisas estão indo pelo caminho errado, fico na minha.

E sim, concordar comigo agora significa uma “punição” de mais alguns dias sem comentários. Não vai ter dessa de caminho mais fácil aqui. Eu faço questão de ser consistente com o que sempre defendi. E você?

(E antes que reclamem: Só vou ter tempo para responder de noite. Gostaria que não fosse assim, mas vai ser…)

Para dizer que está de mal para sempre porque eu disse que alguns dos seus comentários eram inúteis, para provar que é incapaz de separar ideias de pessoas, ou mesmo para dizer que isso é só enrolação por causa da reação negativa: somir@desfavor.com

SALLY

Não me lembro qual era o tema, mas já teve um Ele Disse, Ela Disse onde eu tinha tanta convicção que estava certa que em vez de ficar escrevendo sobre o assunto, coloquei uma receita de uma sobremesa. Eu faria o mesmo hoje, não fosse por um pequeno detalhe: os próprios Impopulares votaram a favor da censura por tema não faz muito tempo. Não era algo como “vocês querem que o blog fale sobre isso?”, era algo “O blog segue com postagens normais mais os Plantões A Fazenda, vocês querem vetar os Plantões?”. Tipo “não quero ler e não quero que mais ninguém leia”. Era para postagem, ok, mas aceitar censura por tema é hediondo, seja na postagem, seja nos comentários. Por isso, nada de receita hoje, vamos aos argumentos.

Para começo de conversa, sempre nos gabamos de falar sobre TUDO. TU-DO. Tentamos ao máximo fugir dessa coisa temática setorizada: “blog sobre maquiagem”. “blog sobre política”, “blog sobre esmalte de unha”, “blog sobre espores” etc. Nós tentamos ser tudo, falar sobre tudo. Do útil ao fútil. Nunca foi a proposta da RID falar sobre ASSUNTOS de elite e sim selecionar PESSOAS de elite (intelectual) para debater. Basta dar uma “zapeada” pelas postagens antigas e ver que por inúmeras vezes falamos sobre assuntos nada intelectuais: merda, peido, pentelhos, Geisy Arruda. Tem de tudo. Se o problema é a relevância do tema, será necessário apagar metade do blog. Inclusive os Plantões da Fazenda 4.

Mas não acho que seja o caso. Não é o assunto que dita a relevância de uma discussão, são os interlocutores. Quantas vezes não falamos sobre um tema aparentemente inútil e superficial e surgiram discussões interessantes nos comentários? Além disso, quem foi que disse que para ser bacana, inteligente e culto SÓ se pode falar sobre assunto densos? Muito pelo contrário, quem realiza diariamente trabalho intelectual exaustivo precisa de um refresco cerebral. Não é demérito apreciar temas fúteis, inúteis e irrelevantes. Demérito é SÓ apreciar temas fúteis, inúteis e irrelevantes.

Se o problema for fugir ao tema da postagem, também vamos ter que apagar muita coisa aí. Quantas vezes o texto não tinha cunho religioso e acabou nascendo uma discussão envolvendo ateísmo nos comentários? Nunca ninguém se incomodou com isso. Até porque, esse papo de “tema fixo” é coisa de redação de colégio, pessoas inteligentes fazem referências, metáforas, criam links com outros assuntos… Por sinal, os comentários da postagem que gerou a polêmica guardavam pertinência temática com o assunto do texto: perguntaram qual era o signo de Siago Tomir e eu respondi que era touro, depois disso diversas pessoas vieram dizer que conheciam taurinos com a mesma personalidade e mesmos hábitos de Somir.

Também não admito que se fale do trabalho em aprovar e responder a comentários supostamente improdutivos, afinal, quem tem esse trabalho sou EU, não Somir, vocês sabem muito bem disso. Eu acho ótimo que encham o Desfavor de comentários, quanto mais melhor. Logo quantidade sem uma suposta qualidade não apenas não é problema como ainda é bem vindo. A gente aprende muito com diversidade. Sem a diversidade não teríamos José Mayer de Sunga, por exemplo, um ícone criado pelos Impopulares.

Depois de dezenas de postagens defendendo a liberdade de expressão, o Rafinha Bastos e metendo o pau em censura de tema, eu não poderia me posicionar diferente. Estupro, aborto, esmalte de unha… tanto faz, temos que poder falar sobre o que quisermos. Não é o tema e sim a postura da pessoa que pode merecer uma reprimenda. É intolerável pensar que “todo mundo que fala de ___________ (complete com um assunto) é idiota e não merece falar”. E arrogante. Se cada qual começar a proibir assuntos que acha “idiotas” vai ficar muito complicado conversar.

É preciso diferenciar o “EU não gosto” do “isso é uma merda e quem gosta disso não merece ser ouvido”. É aquilo que eu sempre digo aqui: não gosta? NÃO LEIA, passa amanhã, porra! Até Deus descansou no sétimo dia, mas a gente trabalha FUCKIN´SETE DIAS POR SEMANA, então, você sempre pode voltar no dia seguinte e ler algo que te agrade mais. Não gostou do que está sendo debatido nos comentários? Muda o assunto, fala sobre outra coisa ou apenas passa amanhã! Muito melhor do que tentar calar a boca de quem está conversando.

Demoramos quatro anos para criar este “grupo de elite”, talvez nem melhor nem pior do que o resto, mas pessoas com um pensamento raro, incomum e difícil de encontrar reunidas em um mesmo espaço. Não faz o menor sentido depois de passar quatro anos garimpando gente que pense mais ou menos como a gente calar a boca do grupo de elite consolidado aqui. Desfavor sem comentários é VAZIO. VAZIO. É vaidade vazia.

Porra, se eu quisesse apenas falar subia em um banquinho de uma praça e falava! Sentava de frente para um espelho e falava! Filmava meus cornos desfocados e colocava vídeo na internet! Eu não quero apenas falar, eu quero CONVERSAR, eu quero a troca, eu quero ouvir o retorno das pessoas, que hoje eu considero as mais inteligentes do meu convívio. Gente que está aqui porque quer, não porque ganha brinde, não porque já fossem meus amigos antes do Desfavor. Gente que escolheu estar. Numa boa? Eu converso com vocês coisas que não posso conversar com a maioria dos meus amigos! Nunca que eu vou abrir mão dessa troca!

Por um acaso Somir acha que todas as discussões travadas por ele nos comentários ao longo dos quatro anos foram de meu interesse? Não, muitas não me interessavam, muitas eu nem mesmo conhecia o tema e muitas eu discordava dele. Nem por isso, por não ser do meu interesse ou conhecimento, eu demandei que o tema fosse vetado. E confesso que muitas vezes discussões minhas aqui, que eu achava serem idiotas, acabaram me trazendo informações preciosas que mais tarde foram determinantes na minha vida e me ajudaram muito. Muitas vezes a gente tira proveito mais para frente de uma frase, uma linha, no meio de um contexto fútil, mas que nem por isso deixa de ser extremamente valioso.

Na pior das hipóteses, serve para conhecer o ser humano Depois de ficar anos aprovando comentários ofensivos a gente aprendeu a conhecer como funciona a cabeça do populacho. Argumentos como “é inveja” ou “você gostaria que fizessem isso com a sua mãe” foram devidamente identificados e dissecados. Isso foi extremamente útil para a minha vida, de verdade. Então, nem que seja para detectar o padrão de comportamento de gente acéfala e ignorante e se precaver dele, é válido permitir todo tipo de comentário.

Na minha opinião, só se justifica silenciar um comentário se implicar em invasão da privacidade de terceiros ou se for uma pessoa que claramente só quer tumultuar e está chateando as pessoas. Censurar argumentos como um todo ou censurar argumento de acordo com tema é engessar o Desfavor, é empobrecedor, é burro. Gente inteligente não fica debatendo um único tema sem passear por diversos assuntos relacionados. Gente inteligente consegue falar sobre tudo de forma inteligente. No fundo, no fundo, o Somir sabe disso.

FODA-SE O ASSUNTO, as pessoas que estão aqui ME ACRESCENTAM quando abrem a boca, seja sobre física quântica, política internacional ou horóscopo! Não abro mão de comentários, não abro mesmo. E se fosse vocês, também não abriria.

E ATENÇÃO: Se vocês escolherem manter os comentários, não quero aquele “cheirinho de merda no ar”, com gente tomando cuidado com o que escreve por medo do Somir. Assim como eu me curvei quando vetaram meus Plantões, Somir vai ter que aceitar o que for decidido hoje. Raramente abrimos espaço para democracia aqui, usem a oportunidade com sabedoria.

Para mostrar ao Somir que os Impopulares não estão do lado dele como ele pensa, para dizer que Somir só abriu uma fresta de democracia porque achou que venceria ou ainda para pedir Desfavor Explica Esmalte de Unha: sally@desfavor.com

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Comments (167)

  • Eu adoro essas postagens. Se a minha tia da escola explicasse assim como vc, eu teria virado nerd e ia gostar de estudar história, biologia, política, etc…

  • Não que importe muito, mas apenas pra constar:

    Sally, vc não ganhou nada. A volta dos comentários já era prevista, mas iria depender de quanto tempo o ‘puxão de orelha’ iria durar.

    Só de montar esta discussão o Somir já entrou ganhando; primeiro porque conseguiu o que queria – chamar atenção pra algo que considerou relevante, mudar o foco da sua desatenção ao blog e direcionar o debate de forma errada propositalmente desde o inicio: Não devíamos discutir e votar a volta dos comentários ou não, isso ele mesmo ja tinha deixado claro que voltaria; o foco devia ser até onde vai a liberdade dos leitores em escrever o que quisessem e se devíamos mesmo levar um ‘medida educativa’ desta forma infantil.

    Agora tudo volta a ser quase como antes. E é este ‘quase’, que torna o Somir vencedor nesta história.

    • Negativo. Cada vez que falavamos sobre futilidades Somir faniquitava. Agora ele disse expressamente no texto dele que se isso acontecer ele não vai nem ao menos reclamar…

      Ganhamos sim. Ganhamos a garantia de não-paunocuzação!

  • Essa medida é mais injusta com a Sally do que com os leitores em si, uma vez que quem sacrifica tempo e se dedica a esta página é ela, não nós. Desativar os comentários seria parar de receber feedback.

    Se o texto que recebeu os comentários “vazios” fosse sobre algo sério, realmente seria uma falta de respeito com o autor spammar a caixa de comentários daquela forma.
    No entanto, não podemos nos esquecer que era sobre o Somir sendo irracional e fazendo pirocóptero na janela. Ou seja, nenhum assunto de essência mais séria ou intelectual.

    Até porque esse método “tirar videogame da criança” é meio furado. Parar de comentar aqui não representaria nenhuma perda grande do meu lazer e vida no geral, e acho que ninguém aqui entraria em depressão ou seu pinto cairia. No máximo faria alguns poucos pararem de frequentar a página.

    • “Parar de comentar aqui não representaria nenhuma perda grande do meu lazer e vida no geral, e acho que ninguém aqui entraria em depressão ou seu pinto cairia.”

      Porque foi exatamente isso o que eu disse no texto.

      Parabéns, nota 10. Leria de novo.

  • Sou totalmente a favor da liberação!! Claro!!

    Inclusive a favor da liberação também da gaivota presa dentro do Somir!!

    “El mayor enemigo de la libertad individual es el proprio individuo”
    Saul Alinsky

    • Estragaria seu dia eu dizer que passei a desgostar menos de você depois de toda essa história? Tem muito a ver com a consistência. Consistência meio pastosa, mas…

      *batendo as asas*

  • Ler os textos de vocês é so a metade do prazer que eu sinti vindo aqui. Os comentarios acrescentam tanto! E dai que as vezes eles “saem da linha”?! Od leitores da RID podem falar de tanta coisa!!

    E falando em sair da linha, Sally, quando você citou o famoso “você gostaria que fizessem isso com a sua mãe” eu pensei em pedofilos (why, i ask myself) e lembrei de uma reportagem que vi na tv onde um pedofilo (nao tenho certeza se ele ja tinha atacado uma criança e tinha sido preso), sentiu que ia atacar uma criança mas conseguiu se segurar e ligou para o terapeuta dele. O terapeuta recusou de recebe-lo por que eles não tinham hora marcada, ai o cara foi na policia e falou: “me prende! eu preciso ficar longe das ruas hoje se não eu foi estuprar uma criança”, a policia falou que enquanto ele não tivesse feito nada eles não podiam prende-lo. Ai o cara foi para um hospital e depois de insistir MUITO eles deixaram ele passar a noite la e deram um calmante pra ele dormir.
    Ai eu penso “PUTAQUEPARIU”, o cara ta quase fazendo algo horrivel e pede por ajuda e NINGUEM ajuda, ai quando ele for la e atacar uma criança todo mundo fala “mata o filho da puta”. Foi um tapa na minha cara de perceber que nos so vemos o que esta diante dos nossos olhos quando o mal ja ta feito. E isso vale para qualquer coisa hoje em dia.

    • Najla, eu já vi presos pedindo para não serem soltos quando tinham direito a progressão de regime e cumprir o resto da pena em liberdade. O sistema carcerário brasileiro é tão cagado, que para soltar um preso eles levam em conta o bom comportamento do sujeito DENTRO do presídio. Um preso afirmou que se saísse voltaria a estuprar crianças e foi solto mesmo assim. Francamente, um cara desses, que pede ajuda, diz que quer parar e não consegue, tem que se afastado da sociedade sim, mas não na cadeia e sim em um local para tratamento de pessoas com problemas mentais. Eu sei que o que ele tem não é tratável, mas pelo menos mantém o sujeito sob controle lá dentro…

    • Nossa, que coisa horrível!
      Se você ou alguém tiver algum link da notícia, por favor, deixei um comentário com ela.

      • Sally o pior: era uma noticia francesa! Uma reportagem francesa. Não é so no Brasil não.
        Na reportagem eles mostraram uma senhora que tem a unica associação na França que ajuda pedofilos e vitimas, e por associação eu quero dizer ela sozinha na casa dela atendendo telefonemas. Aqui (na França) essas pessoas não podem ir para lugar nenhum e a unica pessoa que quer ajuda-los foi, ela mesma, vitima de um pedofilo. Mas bom, é foda uma pessoa so, que não tem formação alguma em psicologia, tentando ajudar todas essas pessoas.
        Depois todo mundo reclama, mas ninguem faz nada. Deveriam existir instituições com ajuda de verdade antes das pessoas cometerem crimes porque aqui depois que o pedofilo foi julgado culpado ele dispoe de ajuda (grupos e/ou psicologos individuais).

  • Pedro Campolina

    Punir todos por culpa de poucos(ainda mais na internet) é um absurdo. Ainda mais para quem é leitor antigo do blog.

  • Eu voto a favor dos comentários e aproveito pra pedir pra Sally uma postagem ensinando como separar os cílios com palito de dente, eu tentei uma vez e não consegui. Grata.

    • Pamina, tem que ser assim que você acaba de passar o rímel, enquanto ele ainda está fresco. Você passa várias camadas de rímel, uma por cima da outra antes que seque e no final pega um palito de dentes e separa os cílios que ficaram grudados na ponta, pois cílio não gruda um no outro na raiz, só na ponta. Se deixar secar fodeu, não separa nem com cortador de grama…

  • Sally, eu disse que o blog é do Somir porque ele tá com a auto estima baixa, única explicação plausível para esse destempero dele! E favor não escrever caralho(uiii !!) porque mexe com meus países baixos!!

        • Essas medidas unilaterais do Somir (tipo transformar isso aqui em desfazenda, fechar comentários etc) são muito mais graves do que comentário sobre horóscopo, só ele não percebe que é muito feio dividir o blog com alguém e tomar decisões unilaterais. Ele não é o dono da bola! Quem tinha que estar ofendida sou EU e não ele!

          • Quanto a aquela de transformar aqui em “desfazenda” e dele fazer um texto enorme rasgando seda para FUCKIN’ João Kleber, bem… Aquilo me fez dar altas risadas.

            Mas quanto a fechar os comentários… Aff, não teve graça!

            • De qualquer forma, não foi respeitoso comigo, que também sou dona do Desfavor, fazer essas coisas sem me consultar e sem que eu possa reverter. Só que quando pisam no meu calo eu não me faço de vítima…

  • O problema não é que “não se possa falar de astrologia”, uma vez que o Somir escreveu uma postagem longa sobre o tema:

    http://www.desfavor.com/blog/2009/09/desfavor-explica-astrologia/

    O que não se pode é falar de astrologia sem ser para desdenhar. Não é o assunto que está proibido, é a opinião contrária. O papo de que os comentários eram “off-topic” ou de que iria “poluir” o blog é conversa para boi dormir. O que mais tem aqui desde sempre são comentários off-topic. O translado dos comentários para outro espaço (rodízio de blogs dos impopulares) também foi vetado. É o Somir jogando war com seus exércitos pretos perfumados. Pura demonstração de força.

    • Pior que nesse texto, o Somir acha que deu bola dentro, mas deu bola fora pelo simples fato de IGNORAR que durante muito tempo o conhecimento caminhou lado a lado com a superstição.

      O “mundo racional” que o Sr. Somir tanto valoriza é uma construção relativamente recente dentro da história humana. Depois ele fica se perguntando sem saber o motivo de ter tanta gente que ainda acredita na parada do “amigo imaginário”… Taí a resposta.

  • camisa de forca

    vcs estao ficando previsiveis. tanto os comentarios como as postagens devem ser abolidas. aqui no hospicio meus colegas pensam o mesmo. as postagens e os comentarios da sally nao sao de deus. o certo e ter post quinzenal quando o somir tiver tempo. agora preciso esconder o celular na calca pq ta vindo o enfermeiro.

  • Embora eu comente muito pouco, já que eu acesso geralmente pelo celular e o teclado nem sempre coopera, sou leitora assídua e estou com a Sally nessa. Voto pela permanência dos comentários e com liberdade para se falar o que quiser. Não acho que isso prejudique a qualidade, já que mentes menos pensantes não conseguem acompanhar as postagens diárias de 4 páginas e isso faz com que aconteça uma seleção de quem permanece aqui naturalmente. Adoro ler os comentários tanto quanto as postagens. Sally, vc carrega o blog nas costas na maior parte do tempo! O que tem de mais vc falar sobre esmaltes de vez em quando só pra descontrair?

      • Paty, você falou exatamente o que eu queria falar, tirou as palavras da minha boca! 4 paginas de texto é uma seleção! E mais, quem fica e lê 4 paginas não vão ficar burras por falar de coisas “bobas”.

  • Rorschach, El Pistolero

    Eu voto com o Somir nessa. Não acho que ele esteja querendo censurar um assunto, mas chamar a atenção para uma postura.

    Porém, concordo com alguém que sugeriu uma página fixa para “bate-papo” e coisas do tipo. Seria algo para funcionar como um “Tópico OFF”, se a RID fosse um fórum. Não interfere com as discussões dos posts, o espaço para conversar continua, todo mundo sai feliz.

  • Vocês sempre filtraram seu público por meio do conteúdo das postagens… mas aquele post que gerou essa reação do Somir não foi popularesco. Confesso que fiquei surpreso em como a coisa descambou, mas um pouco de divergência é inevitável. Um assunto puxa outro que puxa outro e quando vemos saímos de discutir bóson de higgs e terminamos falando de José Mayer de Sunga. Acho um pouco de freio nessa ladeira algo saudável para essa comunidade. Mais uns dias de silêncio não vão matar ninguém.

    • Não se trata de mais uns dias, se trata de aceitar como válida essa PUNIÇÃO que o Somir está dando. Inaceitável que Somir, O Errado, puna alguém! Vocês não são cachorros para serem punidos quando fazem algo QUE O SOMIR não gosta!!!

  • Voto tambem pela volta dos comentarios. O que faz o Desfavor ser O Desfavor, é a pluralidade de ideias e ideais dos Impopulares aqui presentes, digo por mim: A RID é um dos poucos locais em que encontro pessoas com as quais vale a pena discutir e agregar conhecimento ate de opiniões diferentes das minhas.

    Sem a prerrogativa da Liberdade de Opinião e Expressão TOTAL, nós acabaremos nos tornando um blog qualquer em que tem que se medir o que diz e venhamos e convenhamos, será uma merda.

    Se algum Suiço médio do QI de uma amora aparecer aqui, o proprio texto (4 pgs) vai tia-lo e isso ja seleciona.

    Voltem com os Comentarios…

  • Faz algum tempo que eu não comento, ora por preguiça, ora por falta mesmo do que dizer.
    Pra mim, e acredito que pra esmagadora maioria dos leitores do desfavor, até mesmo os que nem sempre comentam (como eu), os comentários são tão importantes quanto os textos. Enfim, qualquer argumento meu aqui seria mais do mesmo, logo, só queria registrar minha vontade de que os comentários sejam liberados.

  • Off topic – Sally, lendo a denúncia do PGR sobre o mensalão tive a impressão que só tem disse-que-não-disse, não vi mencionadas PROVAS… e disse-que-não-disse sem ser em juízo. Em juízo, o Roberto Jefferson deu pra trás e não falou que existia o mensalão. Se você está acompanhando o caso, procede isso? Sou leigo e posso ter viajar na batatinha, mas tive a impressão que não tem provas….
    sei que o Somir anda puto, mas porra, não é como se eu tivesse discutindo esmalte de unha…

    • Maradona, é o tipo de processo onde a prova é quase que 100% testemunhal, ninguém passa recibo escrito de suborno. Existem evidências que indicam os crimes, por exemplo, às vésperas de cada votação importante as contas bancárias dos que votaram a favor do Governo receberam depósitos gordos, mas para condenar alguém criminalmente é necessária a absoluta certeza, a dúvida atua a favor do réu.

      A questão é: esses valores exorbitantes que entravam na conta bancária de cada um dos envolvidos às vésperas de votação são prova suficiente? Eu acho que sim, mas duvido que o Supremo concorde comigo…

  • O argumento do Somir é completamente furado. Aqui na RID se escreve matéria sobre ranho, discute-se cor de cu, faz-se comentários rasteiros sobre religião (sem o menor conhecimento de causa, simplesmente por ser agnóstico e positivista) e até aí nenhum problema em ser banal, rasteiro ou simplesmente lúdico. Aí, sem mais nem menos, o síndico ficou ofendidinho porque rolou uma provocação (e foi de fato uma provocação), daí partiu para uma demonstração de poder. O falto de ter editado (ou em bom português, adulterado) o link de uma postagem que gerava uma alternativa de comunicação LONGE da RID, mostra bem o quento a medida era educativa, saneadora, etc. Aí, para não comprar briga com a Sally, disse que foi por ter feito propaganda de um blog. Se vocês lerem a resposta dele ao comentário 28607 do “desfavor explica: drogas”, verão uma autorização explícita do somir para a divulgação do mesmo blog em outra situação que não envolvia contrariá-lo.

    http://www.desfavor.com/blog/2012/03/desfavor-explica-drogas/comment-page-1/#comment-28607

    Provavelmente ele vai editar (adulterar) este link também, encaminhando para um pirocóptero de travesti. Então o subtexto dessa bobagem toda é “aqui mando eu, aqui se fala do que eu quiser”.

    Sinceramente, eu acho o fórum mais divertido que os textos. Voto pela abertura dos comentários.

    • Assume que foi provocação e fica chorando porque eu respondi fazendo uma piada trocando o seu link?

      Mas não é isso que me incomodou mais: O comentário que você cita para me “incriminar” é justamente um comentário onde eu estou demonstrando boa-vontade e dizendo que você é de casa. Você está usando isso para tentar queimar meu filme? Sério? Achei escrotíssimo.

      Até porque todo mundo riu quando eu pentelhei o nazistinha colocando “prêmios” nos comentários dele. Se era TÃO importante assim para você que não se edite comentários, deveria ter falado por lá. Ou será que foi só porque foi com você agora?

      Achou MUITO ofensivo que eu tenha editado o seu link? Foi mal. Não tinha noção que você levaria isso tão a sério. Mas também não tenho saco para lidar com gente que encana com esse tipo de coisa, fica longe do meu caminho que eu fico longe do seu. Não sabe brincar, não brinca.

      Bota o link que você quiser, cara. Até para brigar tem que valer a pena.

      • Eu disse que foi uma provocação, não que foi uma provocação MINHA. O que eu digo aqui é que a sua linha de argumentação vai em um sentido e suas ações em outro. Você queria despoluir o blog? Beleza, os comentários iam para longe. Mas não era isso, era questão de botar o pessoal de castigo. Além disso, você colocou prêmios nos comentários dos outros, não no do nazistinha. Se eles não reclamaram, beleza, os comentários eram deles, não tenho nada com isso. Não era questão de botar ou não botar link, era de viabilizar a discussão para um pessoal divertido que se reúne por aqui. Não gosta de ler astrologia, maquiagem e a pqp, não precisaria ler, tudo iria para longe. Quer levar para o lado pessoal, leve, não tenho o que fazer a respeito. Ficarei longe do seu caminho. Fique com Gezuiz-Godzilla.

        • Paulo, não deixe o Somir se sentir tão especial.

          Eu não estou aqui só por ele.

          Estou por ele, pela Sally, e muito pela turma que se reune aqui.

          Vc é um que faz falta.

          ps.: Não sou gay – hahahaha

  • Somir, o blog é seu, se eu não concordar com o bloqueio dos comentários, procuro outro. Acredito que para conviver em sociedade é necessário seguir regras, mesmo que absurdas e, não concordando, propor medidas alternativas, o que não é o caso aqui!
    Com bloqueio ou não, continuarei acessando, mas que vai empobrecer vai, afinal você não é o supra sumo da inteligência e os comentários mostram a diversidade de pensamentos, matéria prima de um convívio saudável. Pelo que já li, o próprio nível dos comentários já é um filtro para os “sem noção”, não seria necessário radicalizar com o bloqueio, a não ser que você tenha levado a sério a brincadeira(!)
    Quando seus posts não me interessarem mais, simplesmente deixo de acessar, com ou sem comentários liberados.
    Só estranho o que motivou você a bloquear, mas enfim….

  • Sou a favor da liberação dos comentários.

    Sugiro criar uma página paralela com atalho na página principal onde a gente mandaria comentários frívolos, fúteis ou que tivessem pouca relação com a postagem do dia.
    Seria uma forma de preservar a postagem do dia sem nos privar do nosso espaço de interação. Como a página seria separada facilitaria muito a vida dos que não querem ler.
    Não falo de um bate papo com mensagens instântaneas, mas uma espécie de tópico fixo de comentários e conversas banais. Não seria bate papo porque continuaria dependendo da aprovação antes de ser publicado.
    Confio na nossa capacidade de expulsar as eventuais zebras paraquedistas.

    • Não é uma má ideia… Desafogaria bastante os comentários das postagens.

      Só não vou fazer o desfavórum de novo porque não tenho saco para montar tudo de novo e não ver ninguém postando…

      • Faz uma página simples mesmo, só pra gente futricar e zás.
        Podia ter um nome engraçado, a ser colocado em votação (pqp, acostumei com essa coisa de democracia).

        • Nossos comentários não merecem estar junto com os comentários de “gente inteligente e superior”?

          NEGATIVO. FICA TODO MUNDO AQUI

          • Não fui isso que eu quis dizer Sally.
            Seria um espaço pra gente poder se exceder a vontade.
            Eu que não sou assim tão bem resolvida admito que me sinto constrangida de ficar comentando coisas alheias à postagem, tanto que sempre uso o “off topic”, tirando aquele dia que a gente deliberadamente falou em provocar o Somir.

                • “Se vocês escolherem levantar o bloqueio e seguir em frente como se nada, me comprometo a acatar, como prometido à Sally. E digo mais: Da próxima vez que eu achar que as coisas estão indo pelo caminho errado, fico na minha.”

                  Somir, Tiago

                    • Deu dor de barriga? Tem certeza que foi por causa disso? Nunca tinha ouvido um relato nesse sentido…

                    • Só pode ter sido, não teve mais nada esquisito aquela noite.
                      Se não me engano, já li em algum livro a personagem passar pela mesma reação, por isso coloquei o “alguém mais?”.

                    • Agora vou ter que perguntar para as pessoas que eu conheço! Fiquei curiosa

                      Perdendo amigas em 3… 2…

                    • Agora vou ter que perguntar para as pessoas que eu conheço! Fiquei curiosa sobre o assunto

                      Perdendo amigas em 3… 2…

                    • Gastro de sunga

                      O queijinho não foi pasteurizado, provavelmente. Dificilmente se encontram casos de intolerância à porrina (proteína encontrada no sêmen).

  • Voto pela volta dos comentários.
    Primeiro porque concordo em tudo com o que a Sally escreveu, afinal, parte da “graça” e do que é o desfavor hoje foi construído graças à interação entre leitores e vocês. Segundo que, a postagem sobre astrologia, esmaltes ou wherever foi uma brincadeira pelo fato do Somir estar há semanas sem postar, ninguém tava levando a sério e mesmo que se alguém tivesse caído de paraquedas no blog no dia, ia sacar rapidinho o espírito do desfavor.
    Uma coisa que sempre me incomodou é o pseudo intelectualismo, “ah, porque eu tô falando de fazenda eu sou menos inteligente”, ou se você é culto está PROIBIDO de falar sobre assuntos banais e nada a ver eventualmente.
    AFF

    • O meu ponto é justamente que com o volume de papo furado que estamos tendo, não vai ter mais essa de “assuntos banais eventualmente”. Bater papo se bate em qualquer outro lugar da web, aqui é um dos pouco lugares onde temos mais opções.

      E quando o bate papo aleatório soterrar as outras opções, o assunto “intelectual” que vai ser eventual…

  • Nessa estou com o Phill. Não vou opinar. Que droga de ditadura é essa onde eu decido alguma coisa? Se for pra ter o ônus de decidir quero cargo de ditador também. E meu primeiro ato seria cortar as cabeças de Somir & Sally por terem fraquejado.

    Temos 2 ditadores muito diferentes. Somir é mais cérebro, Sally é mais coração. Somir pensa muito antes de fazer as coisas e então coloca toda sua alma nisso. Sally se guia pela intuição e usa sua inteligência ( que não é pouca ) para conseguir o que quer. Embora sejam complementares, Somir tem um ponto fraco…

    Somir, você deu a letra no começo desse post ao dizer que aceitou discutir a questão por não ter conseguido rebater um argumento da Sally. O fato é que a Sally usaria qualquer argumento pra reabrir os comentários. Ela se guiou pelo coração e começou a discussão já convencida disso. Provavelmente você rebateu inúmeros argumentos antes desse único que te fez baquear. Se você continuar uma discussão ad eternum é óbvio que em algum momento terá alguma dúvida.

    O ponto é que essa é a grande qualidade da Sally, essa capacidade de se inflamar, de se indignar. Já discordei dela aqui várias vezes mas é lindo vê-la defendendo com ardor seus pontos de vista. Mesmo quando totalmente errados…hehe.

    Vocês criaram o Desfavor. Se deram ao trabalho de fazer constituição, etc. Os impopulares podem contribuir ou destruir a idéia de vocês mas o Desfavor é de vocês. Cabe aos nossos amados ditadores nos proteger de nós mesmo às vezes. A forma de fazer isso? Acho que os dois tem que bater boca até decidirem qual vai ser e comunicar aos impopulares. E que se dane a nossa opinião.

    P.S. Tem muita coisa aqui que não leio, sei filtrar o que me interessa. Mas quando tem uma avalanche de comentários inúteis realmente polui e afasta quem busca algo melhor.

    • Primeiro que a forma de governo da RID não é ditadura (o fato de não ser democracia não torna ditadura, existem outras formas). Segundo que, mesmo que fosse, se nós chamamos os Impopulares para votar é porque achamos que eles tem a capacidade de decidir o que é melhor para eles quando se trata desse determinado assunto.

      Se você quer nos colocar na posição de “Papai e Mamãe, decidam para mim”, beleza, mas saiba que é burrice jogar fora um voto em uma das raras vezes nas quais sua opinião é solicitada.

    • Ser convencido por um bom argumento não é ponto fraco. Não precisa rebater tudo que uma pessoa diz porque não concorda com algo.

      Antes abrir um espaço democrático do que jogar a nação numa guerra civil…

  • Por mim… que desbloqueiem!
    Entendo completamente a frustração do Somir, mas essas postagens sem comentários nos últimos dias foram estranhamente vazias…
    E eu ri horrores (a ponto de não conseguir comentar nada) no post que foi o estopim pro surto do somir, sério… Ler a Sally falando que acredita que os astros/whatever possam ter alguma influência e blá blá blá, fucking weird.

    • Oi? O que eu disse é que desconheço o assunto e por isso não saberia opinar mas que da mesma forma que a lua comprovadamente influencia nas marés achava possível que talvez os astros pudessem exercer alguma influência em pessoas. Por exemplo, há quem diga que dependendo da fase da lua na qual você corta o cabelo ele cresce mais rápido ou mais devagar. Por favor não presuma que eu acredito que a personalidade de uma pessoa é determinada pelo dia em que ela nasceu…

      • Acho que já falei aqui sobre isso, mas não acredito em signos ou nessa tal influência dos astros. mas pode ser plausível certas pecularidades de individuos de acordo com sua data de nascimento – e não signos necessariamente.

        Acredito que alguem que nasça no verão, no inverno, durante o carnaval. ou que comemore seu aniversário logo depois da data de pagamento da maioria das empresas pode ser influenciado ao longo de sua criação refletindo na sua personalidade. Assim como também nomes possam ter o mesmo peso. (Um Adalberto Pinto, pode ter menos segurança do que um Pedro Novaes por exemplo.)

        Se separaram estas fases do ano, que podem influenciar mesmo que indiretamente alguem em signos ou meses tanto faz. Mas como disse, pode ser possivel a influencia, não por astros, mas pelas caracteristicas de cada época do ano.

        • No caso não seria o simples fato de ter nascido em X período, mas sim as ações daqueles que o cercam que exerceriam a influência, longe de ser algo “místico” e intangível. A mesma coisa vale para o nome.

        • Hugo, concordado. Tb acho que pode ser isso, e pode ser tb a época da concepção…

          Exemplo tosco: os sagitarianos que nascem em novembro (+/-) e que são considerados avoados, meio hippies, etc… Eles foram “feitos” em fevereiro (com exceções, é claro). Fevereiro=carnaval=festa=gente hippie fazendo filho. Logo, os PAIS vão dar uma criação diferente por terem um perfil diferente.

          Mais ou menos por aí, não quero me alongar na explicação…

        • Eu nasci na véspera do Natal e nunca tive uma grande festa de aniversário, porque era férias escolares e perdia o contato com os coleguinhas. E também não podia contar com dois presentes polpudos em datas tão próximas. Isso deve ter me influenciado de alguma forma.
          Nasci no verão, não deveria ser tão mal humorada. Ou deveria, porque calor, etc. :P

          • Eu nasci antes do dia 5. Era raro em ganhar presentes de aniversários, ao contrário dos meus irmãos. Talvez isso tenha influenciado a não criar grandes expectativas a cerca das pessoas e me fruste menos…

            E por ai vai.

      • Eu desacredito até que me provem ser verdade, sempre!

        http://www.youtube.com/watch?v=bBUc_kATGgg Tim Minchin expressa perfeitamente o que eu penso sobre alguns assuntos (inclusive astrologia, apesar de que aí ele pega uma outra “vertente” do assunto).

        E eu não acho que uma variação na força de atração entre corpos tenha alguma influência nas pessoas, talvez quando colonizarmos outros planetas…

        • Henrique, você já estudou o assunto para que possam “te provar o contrário”? Ninguém vai bater na sua porta para te provar o contrário!

          Eu, como nunca estudei e nunca conversei com profissionais sérios da área (aqueles com mestrado, doutorado, faculdade de física e de matemática para complementar), prefiro dizer que NÃO SEI e que PODE SER que astros exerçam ALGUM TIPO de influência.

          • Acabei esquecendo de comentar, mas não, nunca estudei nada do assunto (e acho que nunca perderia meu tempo com isso).
            Também não falei que seja uma coisa IMPOSSÍVEL, mas é que eu acho completamente sem nexo acreditar na POSSIBILIDADE de que exista ALGUMA COISA e etc, isso dá margem pra MUITA besteira, inclusive uma caralhada de deuses e afins… Então a princípio eu desacredito de coisas assim.

            Ou você pode resolver acreditar que existe uma raça alienígena rondando o planeta nas suas naves invisíveis enquanto traçam planos maquiavélicos de dominação, porque não estudou o suficiente sobre o assunto e não sabe, então PODE SER que eles existam… -> Pra mim segue a mesma lógica que você utilizou (sim, você partiu de algo comprovado cientificamente, mas que não tem a menor relação com a sua “possível” conclusão).

    • Quando a pessoa nasce, não passa de um pedaço de carne rosada, com boca, olhos e vagas sinapses nervosas (vulgo bebezinho)

      TUdo que esse pedaço de carne receber ao longo da vida vai definir o que ela vai se tornar

      Se ela receber molho de tomate, vinho tinto e cogumelos, quem sabe vire um bife ao molho madeira,

      Se ela receber um creme de chocolate e castanhas, depois ficar na praia o dia todo, certamente vai virar um pedaço de algo em decomposição.

      Ou seja, qualquer coisa que tiver contato com uma criança influência a criação dela, os fatores sociais, financeiros, de educação e todo o resto influenciam as crianças, e até mesmo os adultos.

      Se bem que acho que nos, humanos, somos razoavelmente insignificantes e não temos atenção especial das estrelas.

      Mas, todo debate é saudável.

      • Não sei se “atenção” das estrelas é o melhor termo… nós somos bicho, como qualquer outro bicho e podemos ser influenciados por elas de alguma forma. Não digo propriamente na personalidade, mas até em fatores físicos também: dizem que o cabelo cresce mais ou menos dependendo da fase da lua, dizem que é muito frequente que grávidas entram em trabalho de parto com determinada fase da lua, etc

        • Concordo.
          Tem até teses dizendo que o crescimento do cabelo é mais acelerado porque a gravidade da lua atrai o sangue pra cabeça (não tenho cacife pra dizer se é ou não) mas acho que pode ser.
          Isso explicaria mudanças de humor também.

          Mas, quanto as estrelas, não sei.

          Acredito que as representações culturais que agregamos nas estrelas possam sim exercer influência, mas não as estrelas propriamente ditas. (estrelas aqui deve ser entendido como “os astros dizem que os ns da mega são….”)

  • Acho que sim, passamos um pouco do limite da “conversa de café” naquele texto. Confesso que eu tb senti falta de alguém metendo o pau na astrologia, para ser mais RID e menos “curti Facebook kkkk gripe suína”.

    Maaaaassss nem todo funcionário que faz cagada merece a demissão. Então voto pela permanência dos comentários. Os imigrantes ilegais que, eventualmente, forem atraídos pelos comentários daquela postagem serão eliminados com os textos seguintes e ter eventos onde as pessoas que já conhecemos acabam passando um pouco da conta, não prejudica a qualidade de forma geral.

    • “Acho que sim, passamos um pouco do limite da “conversa de café” naquele texto.”

      O problema é que a maioria acha que não tem limite algum e não precisa mexer uma palha para continuarmos sendo a RID. Muito mais confortável dizer que eu estou maluco e atacado e fingir que aquilo foi normal…

  • Aos lideres do RID
    Câmara de contenção de litígios

    Eduardo, Cidadão da RID, sem qualificação porque ainda não sou completamente maluco, vem, dizer e requerer o que segue:

    Em razão da crise que assola o RID, no tocante aos comentários, mister que sejam trazidos a presente discussão todos os ensinamentos da CONSTITUIÇÂO do RID, que, prevendo possíveis conflitos internos, criou uma série de Garantias e Direitos aos membros do RID.

    É direito dos membros do RID se expressar, pelas razões que seguem:

    A liberdade de Expressão no RID já está consagrada desde o preambulo da Constituição.

    “Nós, fundadores da República Impopular do Desfavor, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte, concluímos que estamos muito acima da média para manter a classificação de “blog”, “blogueiros” e similares, decidindo total emancipação e separação do mundo sem vida inteligente da internet e blogosfera, declarando nossa independência deste meio para instituir um Estado Totalitarista Populista, destinado a assegurar o exercício da liberdade de expressão sem mimimi e a verdade como valores supremos de uma sociedade não-alienada, realista e pensante, fundada na inteligência e racionalismo, comprometida, na ordem interna e internacional, com o raciocínio, o ateísmo e o questionamento, promulgamos a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA IMPOPULAR DO DESFAVOR. “

    Ainda, a Liberdade de Expressão está expressa no inciso III, artigo 2°, da Constituição da RID

    “Art. 2º A República Impopular do Desfavor, constitui-se em Estado Totalitarista Populista e tem como fundamentos:
    I- Soberania de seus criadores
    II- Ateísmo
    III- Liberdade de expressão
    IV- Desinteresse pelo lucro
    V- Independência de poderes paralelos ou constituídos tais como imprensa, política e clamor social “

    Por isso mesmo, o Direito de comentar as postagens (enquanto da inexistência de outro meio capaz de efetivar o direito constitucionalmente assegurado aos cidadão da RID) é liquido e certo

    Assim, da pra dizer que é um direito dos membros da RID se expressar. Quer na forma de comentários nas postagens, ou por e-mail, ou em outros meios disponibilizados pelos lideres da nação.

    Ainda, é objetivo da RID erradicar a burrice dos membros menos favorecidos e da escoria.

    Caso seja de interesse dos lideres da RID conter os comentários, um meio de comunicação similar aos comentários deve ser instituído. Ou, os comentários devem ser liberados imediatamente até a criação do meio alternativo.

    Dessa forma, se for de interesse do Somir bloquear as comunicações por comentários, deve ser criado o desforum (ou nome similar a ser escolhido). Com a liberação dos comentários até que o forum esteja completamente funcional.

    Pro fim, que a solução desse litigio seja a mais breve possível.

    SEM COMUNICAÇÃO E FORMAS DE EXPRESSÃO, É IMPOSSIVEL CUMPRIR COM O INC III DO ARTIGO 3° DA RID

    sem mais
    Eduardo

    • “Art. 2º A República Impopular do Desfavor, constitui-se em Estado Totalitarista Populista e tem como fundamentos:”

      “Estado Totalitarista Populista”

      “Totalitarista”

      Ahem…

      • Mesmo uma constituição totalitarista impõe freios aos lideres politicos.

        E, por totalitarista. Entenda que a Sally tem os mesmos poderes que você, porque o desfavor não pode existir sem um dos dois.

  • bom, eu já disse o que penso sobre o assunto, então serei direta: voto pela volta dos comentários.

    Eu entendo o ponto de vista do Somir, de verdade, mas como já disseram antes o desfavor é a sally+ o somir + os comentários.

  • Apesar de achar os argumentos da Saly completamente plausíveis, não posso me dar ao luxo de ser inconstante aqui.

    Voto pela permanencia na proibição dos comentários. (Mesmo que eu saiba que eles vão voltar de qualquer maneira…)

    Seus argumentos são ótimos Sally, mas acredito que VAI FAZER BEM para os leitores do Desfavor da um tempo nos comentários. Como eu disse no post anterior, é saudável um assunto linkar com outros e produzir um debate diversificado sempre ligado ao tema proposto, mas não foi o que ocorreu naquele texto, pelo menos não TOTALMENTE.

    Vc mesma falou que as pessoas comecaram a falar sobre astrologia. Se fosse comentários falando unica e exclusivamente sobre o signo do Somir e explicando o seu comportamento, estaria tudo bem. Mas vc sabe que o assunto de astronomia acabou irradiando para outros signos, com links que falavam exclusivamente sobre Astronomia, pura e simplismente.

    Fulga do tema.

    Proibição dos comentários vai ser um remédio amargo que todos nós vamos tomar por causa de algumas pessoas que com a melhor das intenções queriam um papo leve. Nada contra o papo leve, mas acredito que se vc quer ter um papo leve, deve-se ir ao um barzinho ou ao Twiter.

    Acredito que o Desfavor é um lugar um pouco mais sério. Não no sentido de proibir brincadeiras, mas no sentido “somos mehores que as redes sociais”

    • Tá vendo? Aqui tem gente a favor da censura…

      Não é “dar um tempo” nos comentários, é NÃO TER MAIS, NUNCA MAIS

      Você acha que vai “fazer bem” calar a boca de algumas pessoas daqui? Espero que você nunca tenha um cargo de poder na sua vida, pois você não está preparado…

      • sally, no texto do somir eu tive a impressão de que se concordássemos com ele a pausa dos comentarios seriabtemporária, não é isso?
        eu concordo com a pausa como medida educativa, mas não é proibindo que se educa.
        faz tempo que vejo muitos comentários que não têm relação com os posts, acho chato mesmo, mas as vezes surgen discussões interessantes de coisas comentadas em off.
        acho que os comentarios das postagens deveriam se ater às postagens, mas não doeria ter um espaço pros leitores postarem sobre outras coisas como um chat ou uma postagen fixa na barra superior (ou como sugeri, a volta do desfavórum).
        mas se o somir quiser cancelar os comentários eternamente, sou contra. a discussão, ao meu ver, é a base do desfavor e sem essa parte tanto iria se perder que a qualidade do blog cairia consideravelmente.

        • Bianca, se vocês concordarem em ser “punidos” pelo Somir, fica a critério dele quando reabrir os comentários. Tem que ver o que ELE considera temporário…

          Eu vejo os Impopulares como IGUAIS a mim, pessoas que escolheram estar aqui porque são, na essência, como eu. Não consigo concordar com essa postura de “eu vou te punir, você errou”. Quem sou eu para punir alguém? Ninguém aqui é meu filho!

          Eventualmente pode ter um assunto que não me interesse sendo debatido? Talvez, mas são essas as pessoas que me escolheram e são essas as pessoas que eu escolhi, com suas imperfeições. Não tenho vocação para adestrar gente…

      • “E sim, concordar comigo agora significa uma “punição” de mais alguns dias sem comentário” Não é pra semore, Sally! É só terminar o castigo, Supernanny aprova!

        • Não, é abrir as portas para serem punidos sempre que ele entender que extrapolaram.

          Por exemplo, esta discussão paralela que está rolando nestes comentários sobre influência de astros, pode ser motivo para nova punição.

          A questão é: SEMPRE vai ter alguém dizendo alguma coisa que O SOMIR acha idiota, porque o Somir acha idiota qualquer coisa que ele não concorde. Então, sempre vai ter uma ameaça de punição pairando e medo das pessoas em falar livremente nos comentários.

          Isso para mim é aberrante, não sei como tem gente que quer viver assim, com a espada no pescoço o tempo todo…

      • Sally, vc entendeu errado.

        EU

        SOU

        CONTRA

        CENSURA

        QUE ISSO FIQUE CLARO PORRA!!! Vc está colocando a carrocha na frente do cavalo. Está prevendo coisas que vc nem sabe se vai acontecer de verdade ou não. Vamos ao fatos:

        Fato 1: O Desfavor é de vocês. 50% para cada.
        Fato 2: O Somir não é o ditador que ele acha que é. Ele não manda em NADA sozinho, então pare de achar que ele vai descer uma censura aqui.
        Fato 3: O Somir não é louco. Ele sabe que os comentários fazem parte do Desfavor quanto quanto os proprios textos. Ele NUNCA iria bloquear os comentários para sempre, e nem manter uma espada no nosso pescoço nos comentários, porque convenhamos, ele nem lê aquilo…

        E Saly, eu não vou comentar seu ultimo paragrafo. É porque vc me entendeu errado e blablabla. Não vou criar mais confusão para o seu lado, mas me permita um toque: não foi legal da sua parte,eu não gostei.

        No final das contas, vc se saiu vitoriosa. Se vc quer saber mesmo a minha opinião, isso não passou de um grande circo para o Somir nos lembrar que ele ainda existe…

    • Junior, a relação entre a astrologia e a astronomia é clara, sendo que a segunda teve bases na primeira. Por isso não considero fuga do tema nesse caso. Me desculpe, mas é por ai.

  • bibliotecário

    Creio que a RID chegou a um ponto em que a maioria dos cidadãos tem inteligência suficiente pra colher o que quer nos comentários. Além de que os comentários são um complemento importante e muitas vezes necessário ao texto. Em muitos textos leio primeiro os comentários depois vou ao texto em si.

    Com relação a qualidade dos comentários estar caindo e desviando-se do assunto que deveriam tratar. Pelo que vi tudo ocorreu num só dia e pra provocar o Somir que não postava há semanas. Mesmo em meio ao caos dá pra tirar/criar algo útil e as pessoas daqui são capazes disso. Mais uma vez reforço que, além do Somir e Sally, o que fideliza pessoas aqui é o ambiente gerado pelos comentários.

    Em suma, voto pela manutenção dos comentários.

    • Até ia falar porque o Somir deixa a bomba mais nas mãos da Sally, mas isso é um tema que renderia um bom texto justamente da linha publicitária.

      É consenso que o forte do Somir é na área visual enquanto que o da Sally é no conteúdo escrito e no blogging tanto um lado quanto o outro tem a sua devida importância.

  • Voto pela liberalização dos comentários.

    Ah, tá… Pode até se dizer da ojeriza que causa o clima de rede social na linha dos Orkuts e Facebooks da vida, mas o fato é que infelizmente não dá para querer tapar o sol com a peneira, por mais que se tente fazer isso.

    Liberdade existe para ser usada… Se vai ser bem ou mal usada, é de cada um isso.

    • “se vai ser bem ou mal usada, é de cada um isso.” Falou tudo agora caro Marciel! xD Em síntese também apoio o retorno dos comentários!

        • Admito que ultimamente o desfavor tenha pego uma cara de ‘rede social’ pelos comentários.

          Mas é totalmente diferente de um facebook ou orkut. Ali nem tenho saco de discutir nada, ou opiniar em nada.

          As pessoas são mais legais aqui e entendem melhor minhas piadas (menos a Larissa).

          Se isso desvirtua o desfavor? Qual a virtude?

  • Minha opinião é essa, de que pessoas inteligentes fazem discussões inteligentes, mesmo que o tema seja banal. O Somir fala como se a gente tivesse REALMENTE levando a sério a discussão sobre astrologia. Só porque somos o seleto público não podemos falar banalidades? Desde que a gente tenha consciência disso, não vejo problemas. O maior problema é a gente se levar a sério demais. Por um acaso eu não posso ler um gibi da Turma da Mônica agora e um livro do Isaac Asimov daqui a pouco? Se EU não me meto em discussões mais aprofundadas aqui, é por pura preguiça, ou por achar que não tenho nada a acrescentar, mas gosto muito de ler o que o povo fala.
    Na época da enquete sobre os plantões da Fazenda, não tive tempo de opinar, mas não seria contra. Se tem o texto regular e o Plantão TAMBÉM, mas este não o agrada, é TÃO difícil ignorar e não ler? Mesma coisa sobre os comentários, é TÃO difícil passar o olho por cima, ver que a discussão não tem nada a ver, e não ler? Vez ou outra tem algum post de algum assunto que não me chama a atenção, e eu simplesmente ignoro, em vez de deixar um comentário do tipo “Aff, troço chato”.
    Quando eu estava desempregada e decidi que iria reler o Desfavor, me diverti muito lendo os comentários, mesmo que muitas vezes não tivessem a ver com o assunto central. E o que me faz voltar aqui diversas vezes por dia é justamente a curiosidade de ver o andamento dos comentários. Sem eles, parte da minha “experiência Desfavor” se perde. E nem acho que eu, pessoalmente, acrescento grandes coisas, maaaaasss gosto de ver o que o povo fala. Enfim.

    KKKKKKKK GRIPE SUÍNA

    • Eu ia escrever algo mais ou menos nessa linha, mas esse tb é o meu ponto de vista então acho meio redundante comentar basicamente a mesma coisa….
      E só acrescentando, eu até meio que entenderia o ponto de vista do Somir se fosse um outro post qualquer, mas bloquear comentários por causa do rumo que a conversa (que nem era séria) tomou num post Siago Tomir? Seriously?

  • Ainda não tive tempo de ler, mas de antemão sugiro que deixe trancados os comentários.

    Nada como provar um erro, dando corda pra se enforcarem.

    Deixa trancado, mas deixa trancado por um bom tempo.

  • Quando percebi que não havia mais um link para comentários fiquei surpresa. Eu realmente não comento em todas as postagens mais após o texto do dia, abaixo um pouco a página e faço a leitura dos comentários. Os comentários, livre de assuntos proibidos, foram e continuarão sendo responsáveis pela criação das lendas do RID.

    Uma pessoa “inteligente” é capaz de falar de qualquer assunto, até sobre aqueles mais banais (e fúteis) e manter sua “aura” intacta. Um dia, tema ou comentário não é capaz de tornar a República numa mera rede social. Pessoas “burras” não suportariam ler cerca de 4 páginas de texto, e alguns dos temas abordados por aqui. O RID está constantemente fazendo sua seleção natural e as pessoas que aqui estão são sensatas e deveriam ter o crédito de vocês para falar sobre qualquer coisa até aquelas consideradas absurdas.

    Meu voto é pelo retorno dos comentários e liberdade para falar sobre qualquer assunto.

  • Sally mais uma vez concordo contigo em algumas [muitas?] partes de seu texto. Penso que troca de experiências através dos comentários seja fundamental e riquissimo pouco importando o assunto. Agora, me parece que o Somir além de estar preocupado com o conteúdo dos comentários, está preocupado também com a quantidade de comentários, não? E como tu mesma disse, se não está interessado, vá ler outra coisa ou passe aqui amanhã! Já me ocorreu uma vez isso: passei aqui um dia o texto não me interessou dai fui visitar no dia seguinte! Penso nesse sentido que a republica impopular do desfavor seja [meio ironico oi?] uma democracia, não? Afinal, todos temos o direito de expressar no meio virtual, bem como trocar experiências.

    • Ge, mesmo que a preocupação dele fosse com o conteúdo dos comentários, não acho que se deva medir o conteúdo com base no assunto tratado…

  • A verdade? A discussão aqui NÃO é entre os leitores. A ideia sem acento dos Ditadores sobre o que é o Desfavor é que está em discussão aqui. Mais do que os comentários vazios ou redundantes está a permissividade por parte de cada um dos nossos DesAmados líderes (ou seria desalmados?). O que é o desfavor? Pessoas inteligentes falando bosta e, de vez em quando falando coisas inteligentes, ou pessoas inteligentes falando coisas inteligentes e, de vez em quando, falando bosta? O que é aceito e o que não é? Por mais que eu seja a favor da merda generalizada, do espírito “free for all” (Que, vamos combinar Somir, está bem distante do Facebook. É só dar uma passada e ver o que realmente aparece por lá diariamente…), esse tema não é algo que devia ser decidido por nós, leitores, e sim pela Tia Sally e pelo Tio Somir, em comum acordo, com concessões de ambos os lados.
    Resumindo: Não vou decidir essa merda, vocês que se virem pra resolver isso. Independente de poder ou não comentar (que eu tenho feito muito esparsamente), vou continuar lendo o Desfavor. O insight do cru e sangrando e do impopularismo é importantíssimo pra minha paz intelectual.. senão eu acabo me afogando na idiotice diária e aí já viu.

      • Não joguei fora o meu voto. Está na cara ali que eu quero o free for all, quero os comentários liberados sejam eles em quaisquer níveis. Apenas acho que a não é a opinião dos leitores que interessa aqui. O que está em jogo não é a mera abertura para comentários, e sim o ideal do Desfavor e o que a RID representa, e isso quem decide não somos nós.

        • Agora você votou.

          Se a gente está perguntando, é porque a gente quer tomar a decisão de acordo com a vontade de vocês.

          Mas tá tranquilo, você mora no meu coração para sempre porque é o único Impopular limpo, que não mija no box.

          • Ué, Sally… Eu também não mijo no box…. Não lembra dos meus comentários no seu post sobre mijar na rua? Ah! E eu também sou favorável à volta dos comentários. Debate de idéias, troca de informações – e umas besteirinhas de vez em quando, que ninguém é de ferro – ajudam a enriquecer o blog. Comento menos do que gostaria, mas quase nunca saio do tema do post nos meus comentários – logo seria “punido” por algo que não fiz com uma exclusão definitiva – e acho que o Desfavor só teria a perder se ficasse sem comentários. Os textos são ótimos, mas ficam ainda melhores com os acréscimos dos impopulares daqui. Quando vejo aqui algo que não me interessa, simplesmente volto outro dia. E eu também não concordo o tempo todo com o que você ou o Somir escrevem. Ah, e mesmo que essa “queda” eventual no nível dos comentários atraia algumas “zebrinhas” aqui, logo elas vão perceber que aqui não é território pra elas… Por fim, deixo uma frase antiga que talvez seja adequada para os que são favoráveis à volta dos comentários: “Posso não concordar com nada do que dizes, mas defenderei até a morte seu direito de você dizê-lo” (Voltaire).

            • No box e na rua são coisas diferentes. Se você não mija no box quando vai tomar banho também vai ganhar um lugar especial no meu coração.

          • De alguma forma, não é altamente honroso ser eternamente lembrado por mijar no vaso sanitário, tipo, como uma pessoa normal.
            Bem. Há jeitos piores, eu suponho.

    • Dessa vez eu acho que tinha que ser decisão impopular mesmo. É preciso conhecer o público com o qual se comunica.

      • Se é preciso ocnhecer o público com o qual se comunica, por que vetar os votos? Não teria sentido por aí. Como vai conhecer o público sem o insight dos comentários? Adivinhando? Virou cristão?

  • Somir libera os comentários se quiser, mas vou logo avisando que quem sai perdendo é ele, afinal não! o homem não é uma ilha!

  • Serei breve. Voto para voltar os comentários, concordo com a Sally ao alegar que é uma forma de infantilizar os leitores. E sim, tem dias que tudo o que eu quero é falar sobre assuntos leves. Mas Somir, eu tb compreendo o seu ponto de vista, ok? O seu último texto sobre comunicação humana foi um dos melhores que já lí, e estou pensando em compartilhar em um próximo treinamento que eu der, se vc permitir, claro.

    • Lichia, você falou que faz terapia..como funciona isso, você chega lá com uma “dúvida” certa na cabeça ou é mais uma análise para você se entender melhor e tentar trabalhar isso?

      • Meg, terapia pode ajudar, como te falei. Ajudar a lidar com suas emoções e tb nos relacionamentos. Se vc quiser falar o que te incomoda de forma bem objetiva para o psicólogo ele saberá conduzir da melhor forma. Não curto muito essa palavra “análise”, mas saiba que é um processo de autoconhecimento seu, tudo que vc julgar necessário falar e sentir à vontade para falar com o seu terapêuta, é importante. Um processo que, se vc estiver disponível (não é fácil), pode te acrescentar e muito.

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