Autor: Sally

Não tem como homenagear nosso Mártir Transcendental sem falar nelas. Desfavor Explica: drogas. Informações sinceras que você não vai encontrar em nenhuma campanha do Ministério da Saúde.

Em um resumo bem grosseiro, poderíamos chamar de drogas as substâncias químicas que produzem alterações nos sentidos. O conceito é complicado, porque dependendo da quantidade que se use, praticamente toda substância pode causar alterações nos sentidos. Legalmente, no Brasil, existe uma Portaria do Ministério da Saúde onde, em seus anexos, lista todas as substâncias que são consideradas “drogas”. Se não estiver ali, você não pode ser acusado criminalmente. Mas acredite, deve estar, porque tem muita coisa listada.

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Uma confluência de infelicidades fez com que Siago Tomir cismasse que queria uma moto: trânsito ruim, propaganda de alguns amigos, economia de tempo e dinheiro e outros. Eu nunca gostei de motos, tenho medo até hoje. O que seria apenas um arranhão na lataria de um carro pode virar uma perna quebrada em uma moto. Mas uma mula é dócil quando comparada a Siago Tomir.

Siago: Eu vou ser cuidadoso, você não confia em mim?
Sally: Não, eu não confio. E a questão nem é essa, mesmo que você seja cuidadoso, não tem como saber se todo o resto do mundo será, qualquer carro que bata em você de mau jeito pode te colocar em uma cadeira de rodas
Siago: Dramática…

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Costumo dedicar Processa Eu a grandes mitos, grandes figuras idolatradas. Hoje abro uma exceção e vou falar de uma figura de pouca projeção. O perigo não é tanto ele em si, e sim o que ele representa e as bandeiras que ele levanta. Arrogante, hipócrita, escroto, grosseiro e com um discurso burro, vendido como algo profundo, este excremento ambulante é um dos pais da vitimização em função da cor, um dos precursores do movimento vibe Chaves, “pobre porém honrado” e grande expoente do estereotipo da imagem do cidadão suíço como aborígene sem noção no exterior. Processa Eu de hoje fala sobre Little Charlie Marrom.

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Durante muito tempo relutei em fazer esta postagem, porque acho que ela pode causar mais mal do que bem: ensinar as pessoas a prestarem primeiros socorros estimula um bando de Zé Ruela a brincar de “jogo da operação” com feridos que podem terminar ainda mais feridos depois de sua intervenção. Mas daí eu pensei: quem lê esta porcaria? Só gente alto nível. Porque gente que brinca de corta e cola com feridos não lê quatro páginas por dia, lê apenas 140 caracteres (onde metade é “kkkk”). Então, diante do público qualificado que cultivamos a ferro e fogo nestes três anos, Desfavor Explica: respiração artificial, popularmente conhecida como “respiração boca a boca”.

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Semana passada recebi um pedido especial:

“Um texto em que não falasse das mulheres como se fossem todas umas mocinhas indefesas e em que os homens não fossem em sua maioria uns escrotos safados e porcos que não querem largar o osso da sociedade patriarcal de outrora”.

Vocês sabem, podendo escrever sobre o tema, eu não recuso pedidos. Segue um Sally Surtada que não fala das mulheres como se fossem todas umas mocinhas indefesas e em que os homens não são retratados em sua maioria como uns escrotos safados e porcos que não querem largar o osso da sociedade patriarcal de outrora.

Tem coisa mais patética que homem doente? Sim, ter que cuidar de um homem doente. Amiga Calcinha, você não se sente um misto de enfermeira, psicóloga, assistente social, babá e idiota de plantão quando é obrigada a cuidar de um homem doente?

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