Flertando com o desastre: Micareta.

Esse é o cheiro da popularidade!Eu odeio micareta. “Mas Sally, você não gosta de axé? Você não dançava axé?”. Sim, e axé não é micareta. E micareta, ao menos no Rio de Janeiro, virou um LIXO intransitável. Por favor me digam que não é assim em outros estados!

Primeiro vamos esclarecer um conceito para que eu não pareça hipócrita: micareta NÃO É axé. Geralmente as músicas de micareta são bem diferentes do axé convencional, o chamado “pagode baiano”. O que costuma tocar em micareta é Chiclete com Banana, Asa de Águia e outros bostas que deveriam morrer incendiadas. Eu ODEIO micareta e eu ODEIO música de micareta.

Pode ser que você ache tudo igual, porque vamos combinar, do Espírito Santo para cima, tudo parece muito igual (praias, sotaque etc), mas não é. Geralmente a música de micareta começa com aquela guitarrinha baiana tenebrosa que faz você sentir vontade de arrancar as orelhas e guardar dentro da bolsa. Música de micareta tem aquele refrão simplório repetido à exaustão. Na micareta o cantor canta músicas de todo mundo, na maior promiscuidade musical. Não toca a música da banda, tocam as músicas que estão fazendo sucesso nesse meio. Tem grandes solos instrumentais no meio da música. As músicas dificilmente tem trocadinhos pornográficos, até porque, as músicas dificilmente fazem sentido, são um amontoado de frases desconexas (Quero chiclete! Chiclete! Quero chiclete! Chiclete! Quero chiclete! Chicleteeeeeee!). E micareta não tem dançarina.

Hoje qualquer aglomerado de gente para assistir um artista que seja baiano e considerado micareta no Rio de Janeiro. Tremendo desfavor! O nome remete a bebedeira e putaria, sabe como é, vende bem. Artistas que cantam pagode baiano são sugados pelo termo “micareta”. Infelizmente. Som de micareta, na concepção original da palavra, nunca seria É o Tchan ou coisa do tipo. Exemplos de músicas de micareta: “Quebra Aê”, “Dança da Manivela”, “Sou praieiro”, “Quero Chiclete” e “Diga que valeu”. ISSO NÃO É AXÉ. Ponham isto na cabeça de vocês. Isso consegue a proeza de ser ainda pior, mais irritante e mais pau no cu do que axé.

Dito isto, vamos começar a explicar como funciona uma micareta. A primeira coisa que você tem que saber é que os organizadores das micaretas são sádicos. Primeiro eles escolhem locais ABERTOS, geralmente locais ao AR LIVRE para organizar o evento. Ou seja, se chover você se molha e se enche de lama e se fizer calor você sua feito um porco e toma sol na moleira. E geralmente é feita em locais afastados também, de modo que você tenha que se deslocar escrotamente para chegar lá e passar um perrengue da porra para voltar para casa.

O “convite” de entrada da micareta é uma camiseta HORROROSA, larga e sem forma, em cores fluorescentes que não combinam entre si chamada “abadá”. Para entrar na porra da micareta você passa calor, vai até o cu do mundo e ainda vai mal vestido, usando seu abada de forma compulsória. Daí tem as pessoas que “customizam” seu abada. Cortam, colocam paetês, ajustam, enfim, mexem no modelo. Porque o original parece uma camisa de jogador de basquete. Evidente que o que já era brega fica pior ainda depois da customização.

Porque tem disso. Ao menos aqui no Rio de Janeiro, a micareta consegue um estranho fenômeno: custa caro (pode chegar a mais de cem reais por pessoa a entrada) e ainda assim atrai MUITA GENTE FEIA e mal cuidada. Não me perguntem como, acho que tem um guichê secreto na entrada onde dão desconto de 99% para baranga e barango. Quanto mais parecido como Belo menos paga. Daí vem as gordas com seu abada todo customizado até virar um FUCKIN´ TOP com uma barriga que poderia ser uma gestação de sete meses e um piercing soterrado no meio das dobras, tentando despontar do umbigo, se achando muito gatinhas. E se falar que não é inveja. Claro que se você perguntar ninguém vai te dizer que tem um piercing no umbigo e sim um “pirçi nu imbigo”. São tipo um bando de Carlaum (lembram dele? Tá sumida essa porra, ainda bem) só que de batom vermelho menstruação e cabelo alisado. Mas aquele alisado com uma marquinha na altura do rabo de cavalo, saca? Bem daquela que não podia prender nos três primeiros dias e prendeu, marcando para sempre o local do rabo. Não bastasse isso, ainda tem um denominador comum: O CABELO CHEIO DE KOLENE.

Porque sim, Niely Gold é luxo. O que bomba na micareta é o Kolene. Alguém aqui já cheirou kolene? Vou te falar, aquela porra não é de Deus não. Aquele cheiro de plástico adere às narinas e nem cheirando café aquilo sai. Sabe quando você passa horas numa rave e chega em casa ainda escutando aquele “tuntz, tuntz, tuntz”? O Kolene é isso, só que no nariz. Além do maldito Kolene e do pirçi no imbigo, tem também as Fail Tatoos. Tu jura que neguinho fez aquilo numa carceragem de segurança máxima com uma bic e uma seringa enferrujada. As tatuagens que eu já vi em micareta são as mais bisonhas que já vi na vida. E olha que eu lido com preso diariamente. Micareteiros não são tatuados, são LEGENDADOS, de tão obvias e escrotas que são suas tatuagens. Não existe a palavra sutileza nem sofisticação. “Sua ENVEJA é a velocidade do meu sucesso” nas costas ou ainda “Se você é chicleteiro Deus te abençoa, se você não é, Deus te perdoa” na testa. Tem de tudo.

Claro que tem gente bonita em micareta. Tipo, 10%. A esmagadora maioria é feia e inconveniente. A esmagadora maioria usa roupa que não é tolerável para seu tipo físico. “Mas Sally, o que importa é a pessoa se sentir bem com ela mesma, usando a roupa que for”. Hippie do caralho, morra! MORRA! Não volte mais no Desfavor, não queremos gente como você aqui. Tem roupa que não fica bem em certos biotipos e pronto. Não falo só das gordas. Não pode uma pessoa de um metro e meio (tipo eu) usar uma calça saruel porque não tem outra: vai parecer que está com uma fralda cagada. Usar o que quer é o caralho, as pessoas tem que ter bom senso de se vestir conforme seu tipo físico. E as pessoas da micareta não tem. Shiryu feelings, vontade de meter meus dedos nos meus olhos até me cegar só de lembrar da última micareta que tive que ir. E vou te falar, o IBH (Índice de Baranga por Humano) é tão elevado, mas tão elevado, que nem o camarote VIP se salva. Micarta é o único evento onde eu contabilizei mais gente feia do que bonita no camarote.

Se as mulheres são a treva, os homens são um barro. Os homens todos em carros BREGAS, seja pelo modelo, seja pela cor, seja pelas presepadas que ele colocou ao tunar o carro. POR DEUS que recentemente eu vi um Escort amarelo conversível estacionando em um evento desses e o motorista do veículo saindo todo todo. Parecia um táxi dos anos 80, mas ele tava se achando o máximo. Amarelo ovo aquela porra. Isso quando o carro não tem um neon no pára-choque ou um adesivo que provoca Shiryu Feelings. Aliás, os homens de micareta são fáceis de reconhecer mesmo longe de seus carros: montanha de músculos, tatuadérrimos (obrigatório um mega-dragão nas costas ou no braço), sem camisa e com um boné que só pode ser retirado por intervenção cirúrgica. E claro, uma latinha de cerveja na mão que nem com intervenção cirúrgica sai, só amputando o membro mesmo. Entretanto, incapazes de se expressar. Quando em bandos, parecem símios. (ihhh… vou ser processada… PELOS SÍMIOS).

Quem vê até pensa que são de alguma forma uma “geração saúde”, afinal, tudo sarado, tudo sem camisa, tudo saindo de dia… Porra nenhuma. Tudo podre de bombado, anabolizados até o último pentelho, bebendo que não se agüentam (RIP fígado) e na melhor das hipóteses, cheirando lança perfume. São uma geração APARÊNCIA e não uma geração saúde. Faz um hemograma completo e eles serão mais reprovados do que se fizessem vestibular de medicina. Porque tem dessa, eles praticamente não sabem falar. Metade do que dizem é gíria, a outra metade é erro de concordância. Grandes dificuldades para concatenar uma frase (quem dirá idéias). É comum ver o uso de palavras como muleta enquanto se ganha tempo para pensar “Tá sabendo? A parada tá maneira, tá sabendo? Muito maneiro, tá sabendo?”. TÔ, TÔ SABENDO SIM, MEU FILHO, to sabendo que tô com vontade de enfiar um dicionário no seu cu pra ver se assim entra alguma coisa. E tem também as palavras coringa, que são tiradas do pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva quando eles não se lembram da palavra original: “Fui lá pegar a paradinha, porque sem a paradinha não dá para coisar o trequinho e sem o trequinho não tem aquele negócio”. Pensando bem… a micareta é o de menos, gente. O que deveras me entristece é que essas porras VOTAM e CRIAM FILHOS.

Considerando o nível intelectual, a gente já depreende que cantada mais sofisticada que você vai escutar em uma micareta, com sorte, é algo do tipo “seus corno é show” ou “já é ou já era?”. Digo com sorte porque neguinho nem se dá ao trabalho de dialogar, chega junto, chega chegando, chega beijando. É tipo um grande supermercado de gente ali exposta e você vai e pega o que gostar e prova. Se não gostar devolve. Se gostar fica uma ou duas músicas depois dá um perdido dizendo que vai ao banheiro ou pegar bebida e fica com outra pessoa. Sim, pessoas com mais de trinta anos acham bacaníssimo “pegar” vários em uma mesma noite (grandesmerda pegar mulher na micareta, coisa difeeeeeeeciu…). Herpes Contest: GO!

Claro que o evento não começa na hora marcada. A banda que vai tocar sempre atrasa. Enquanto isso fica um DJ ou coisa parecida tocando umas musiquinhas para animar o pessoal, ou seja, neguinho bebendo pra caralho e suando pra caralho. Receita de sucesso para ficar com alguém com dignidade, viu? Quando a banda finalmente entra, geralmente em um trio elétrico (um palco móvel, tipo um caminhão com a caçamba aberta só que maior), as pessoas já estão bem transtornadas e fedidas. Eu sempre torço para o trio atropelar um, mas infelizmente isso quase nunca acontece. Se tiverem vídeos de micareteiros sendo esmagados pelo trio, posta nos comentários que eu vou ao delírio.

Vamos às músicas. Se começa a tocar uma música famosa, e geralmente elas começam pelo refrão (de uma complexidade lingüística impressionante), os micareteiros até dançam o refrãozinho, fazem a coreografia, mas, passado o refrão, bate toda uma bipolaridade e eles começam do nada a rodar, correr de um lado para o outro e se jogar uns contra os outros. Sabe hippie em festinha quando toca “Ob-La-Di, Ob-La-Da”? É mais ou menos isso só que mais frenético. Pulam de forma desordenada, gritam, se sacodem. Se levar um pastor rola um exorcismo. Lá pelas tantas sempre começa uma porradaria.

Mas não vai pensando que porrada de micareta é aquela porrada organizada do rock n´roll, onde neguinho abre uma rodinha e entra quem quer. Briga de homens é para fracos, micareteiro não discrimina, bate inclusive em mulher. É porrada para todo lado. Eu atribuo mais ao calor do que à bebida, há estudos que o calor deixa os animais irritadiços. Quando começa uma porrada em micareta ninguém nem percebe, pois a massa está se portando de forma surtada e desordenada quase o tempo todo. Os micareteiros pulam, pulam e pulam. Também pudera, não dá para dançar quando tem o sovaco de um na sua orelha, a bunda de outro no seu peito e o cotovelo de outro na sua costela. Eles ficam em um curralzinho sempre calculado para ser menor do que a quantidade de pessoas que comparecerão, para que o evento pareça cheio, de modo que parecem gado confinado. E o cheiro? Melhor não falar do cheiro. Já passou ao lado da jaula do elefante no Zoológico? Pois é, é pior. Dá vontade de dar um peidinho para melhorar o aroma do local. E quando tem jatos de água para refrescar as pessoas? O cheiro de cachorro molhado é de lascar. Neste ponto, rola um Michael Jackson Feelings, vontade de tirar fora o próprio nariz.

Impossível travar um diálogo qualquer em uma micareta. Além do sujeito Made in Salvador berrando no microfone e do populacho no cio pulando e se debatendo, as pessoas entram em um frenesi, em um estado de transe que ninguém vê ninguém, ninguém fala com ninguém. O máximo de contato que pode ocorrer é que do nada dois estranhos se engatem e comecem a se beijar, mas diálogo que é bom, nem pensar. Se precisar perguntar a alguém onde e o banheiro, por exemplo, você tá é muito fodido.

Aliás, deixa eu reformular a frase: se você precisar IR ao banheiro, mesmo que saiba onde fica, você tá é moooooito fodido. Primeiro que tem grandes chances de ser aquela coisa nefasta e insalubre chamada banheiro químico. Segundo que com tanta gente bebendo, vai ser mais higiênico baixar as calças e se aliviar ali mesmo, porque em dez minutos os banheiros ficam irrespiráveis. Então você pode escolher: desidratar num calor da porra e não beber nada para não ter que usar banheiro químico (opção digna, porém nociva à sua saúde) ou beber o quanto quiser, até mesmo uma skol mega-diurética e ser mais uma daquelas mulheres nas quais eu meto o pau porque abaixa as calcinhas e mija nos cantinhos locais públicos (nocivo à sua dignidade). Não, usar o banheiro químico não é uma opção. [momento Sally Surtada] Se você, Amiga calcinha, optar por mijar em um cantinho, não se esqueça de pedir para seu par lhe fazer sexo oral na saída, no carro, toda suada e mijada. E se ele se recusar chame-o de FRESCO e viado para meio mundo, como ele faria se fosse o inverso. [/momento Sally Surtada].

Em resumo, micareta é caro, desconfortável, com música ruim, onde não dá para dançar, não dá para conversar, não dá para usar o banheiro, onde se sua feito um porco e onde a maior parte das pessoas é feia, brega e burra. PORQUE, GEZUIZ, PORQUE MERDA AS PESSOAS FREQUENTAM MICARETAS?

Tira o álcool e vê quantos vão. Tira o lança perfume. Porque a BABACA aqui não bebe, não fuma e não usa nenhum tipo de drogas (tirando a camisa da Seleção Argentina). Quero ver encarar uma micareta de cara limpa. Não fica nem meia dúzia. Neguinho vai pela putaria, e como neguinho é FROUXO TODA VIDA (W.O. LAND = Rio de Janeiro), neguinho só consegue equacionar uma putaria se beber todas e/ou usar drogas. TIRA, TIRA A SKOL PRA VOCÊ VER QUANTOS CONTINUAM INDO. TIRA TODA A BEBIDA E TODO E QUALQUER ENTORPECENTE e me conta se lota essa porra.

EU O-D-E-I-O micaretas, do fundo da minha alma, do âmago do meu ser, da profundeza das minhas entranhas. EU ODEIO MICARETA tanto quanto eu odeio os programas de humor de Globo, tanto quanto eu odeio o Palermo e tanto quanto eu odeio o casal escrotinho Huck (Lucianohuckização das relações sociais? Lobão, um beijo na sua alma, tu é um escroto drogado ultrapassado, mas não tem como não te amar por um segundo depois dessa declaração que você deu).

Em outros estado micareta é essa mesma porra escrota? Comentem ou escrevam um Desfavor Convidado sobre o assunto. Se forem preguiçosos, ao menos façam alguma coisa de útil e coloquem um link para esta postagem em alguma comunidade do Orkut de micareteiros fanáticos do Rio de Janeiro – vamos apostar se eles ofendem com mais ou menos eloqüência que os fãs de Justin Bieber?

Para tentar me tirar do sério dizendo que acha que as músicas do É o Tchan são iguais às do Chiclete com Banana, para dizer que você não foi e não pretende ir a uma micareta e não entende porque merda EU fui e para perguntar se tem Siago Tomir na micareta: sally@desfavor.com

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Comments (62)

  • Conhecedor de axé

    Tá tudo errado, “Quebra Aê”, “Dança da Manivela”, “Praieiro”, “Quero Chiclete” e “Diga que valeu” são axé sim, o que não é axé é a música de lambaeróbica chamada pagode baiano!

    Axé: Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Luiz Caldas, Carlinhos Brown, Banda Eva, Timbalada, Araketu, Daniela Mercury, Netinho, Chiclete com Banana, Cheiro de Amor, etc. Esses são verdadeiros axezeiros.

    Agora pagode baiano, tipo Parangolé, É o Tchan, Psirico, Harmonia do Samba NUNCA foi axé, só no Sudeste que misturam as coisas!

    • “Pagode Baiano”, meu querido, é um termo que SÓ existe na Bahia. O papo aqui é Espirito Santo para baixo, vai bater caranguejo na praia, filho, que o nível aqui é outro.

  • Bem, sou de Brasilia.. e é a mesma merda, um monte de neguinho feio, maluco de cachaça com lança ECA.

    Mas atualmente moro em Floripa, e nossa, aqui só tem uma Micareta no ano, mas é booooa; Outra coisa mesmo *—-*

  • Eu odeio carioca. A falta de educação chegou nesse povo e pediu uma cadeira pra sentar. As cariocas então…Bando de mulher com cara de macho de tanto tomar bomba.

  • Agradeço a solidariedade Somir, mas agora que postou, vai intimidar as pessoas a tentarem provar que são melhores, mais bonitas e mais cultas por uma razão idiota sem noção qualquer e que não tem a ver com elas.

  • Ah sim, expresso minha solidariedade tardia ao Hugo. Pelo menos não deixou a Liga "Sou especial porque nasci em…" dominar os comentários sem oposição.

  • A massificação está em tudo, despeja o seu lixo pasteurizado e destrói a cultura.Destruiram o samba-enredo,o samba de roda e outros ritmos e batuques originais baianos.

    Sou gaúcho e amo carnaval. Aqui em Porto Alegre só tem o desfile das escolas de samba e a muamba que antecede.

    Parece que o Rio tá resgatando a força dos blocos.

    Em Pernambuco o Ariano Suassuna blindou o carnaval de Recife e Olinda da influência nefasta do Axé.

    Quero muito correr atrás de trios elétricos e frevar pelas ruas, sambar com os blocos e suas multidões suadas e fisgar um olhar e talvez o beijo furtivo de uma morena sestrosa. Isto é que é vida ahahahaha.

    O discurso desses pseudointelectuais contrários à folia é bem pobrinho. Típico de gentalha de classe média baixa que se formou na base do lixo de roquenrol.

  • Ok, deixemos de lado nossas s mútuas generalizações. (Espero realmente que não exista gente que pense de acordo com sua frase).

    Quanto ao bairrismo é realmente uma coia idiota. Existe até um texto um tanto recente aqui no desfavor sobre isso.

    Bairrismo é gosar com o pau dos outros (desculpe o termo). É se vangloriar de algo que vc não fez, não participou, e por mera convençaõ segue.

    Eu adoro o Sul, aqui tenho mais qualidade de vida do que tinha em são paulo. Mas algo que aqui não tem e em São paulo havia era uma maior aceitação a diversidade e um clima mais amistoso aos que vem de fora. Não tinhamos bairrismo nenhum, e não ficavamos venerando o passado que nem nós, nem nossos parentes participaram.

    Critico sim o bairrismo daqui e sempre vou criticar, pois isso soa quase como uma compensação de algo que devem sentir falta, talvez um sentimento de inferioridade, o que acho desnecessário.

    E só pra deixar mais desenhado. Aqui como em qualquer lugar tem gente de todo tipo, talvez um país, mas um estado muda tanto a natureza social (e até genética) das pessoas.

    Qualquer dia explico melhor pra vc tomando um chimarrão olhando o por do sol 'mais bonito do mundo' a beira do Guaiba.

    Até.

  • "uma generalização devido a qualquer indicio de raciocinio que VC não tem."

    Hugo,

    Primeiro quem costuma argumentar assim por aqui é o Somir, você não tem o mesmo tom que ele, não tente fazer isso.

    Segundo, é chato ter que explicar piada, mas a minha "generalização" foi uma provocação devido a você criticar o bairrismo gaúcho.

  • Anonimo.

    Desculpe, mas não consigo mudar de idéia quanto a achar ridiculo alguem comentar "…quanto mais ao sul do Brasil, mais bonitas são as mulheres."

    Não consigo evitar… ser racional é um defeito que me custa a mudar.

    Não sei de que cidade vc é, mas achar que o simples fato de se limitar mais a mistura entre alemães com os seus ou no maximo com italiano, é bem limitado.

    Como disse antes, beleza não varia de lugar pra lugar. Mas os gaúchos se ofendem quando tocam em seus 'mitos'. No Rio grande do sul, se faz o melhor churrasco, o povo é guerreiro, e claro, tem as mulheres mais bonitas do país.

    Estou louco pra ir pra europa, especialmente a alemanhã, só deve ter gente linda. Hitler deve se orgulhar ate no alem.

    Ps.: coloquei 'descendencia' entre aspas por um motivo que tem a ver com 'ascendencia'. Busquem conhecimento.

  • Mariana,

    O que eu disse: "…todas as mulheres que são bonitas são loiras, andam de jeans claro e bota…"; foi uma generalização propositalmente exagerada que não precisaria de muito raciocionio para entender.

    Já o que VC disse: "É óbvio que tem gente feia também, mas esses são os que não são daqui!", é de uma generalização devido a qualquer indicio de raciocinio que VC não tem.

  • Hugo, se o povo do sul não te agrada, se mude!

    Agora não venha me dizer que no sul todas as mulheres que são bonitas são loiras, andam de jeans claro e bota, que isso é uma puta de uma mentira.

    É óbvio que tem gente feia também, mas esses são os que não são daqui!

  • Hugo

    Tu tá se referindo a Porto Alegre então, pq eu moro no Rio Grande do Sul e na minha cidade mulher bonita tem aos montes, e não é esse tipinho de loira com chapinha que tu descreveu… Tem de todos os tipos e de todas as classes e, não, eu não faço onda nem encho a boca pra falar alguma coisa de descendência, pois sou filha de brasileiros e portanto minha descendência é brasileira.
    Mas acredito que a miscigenação é um dos grandes motivos por, no Brasil como um todo, ter mulheres lindas de beleza tão diferente!
    Apenas acho que no Sul do país há uma concentração maior destas mulheres.

    E quanto a "Comentáriozinho ridiculo…" é melhor nem comentar, se basear em falsas presunções pra chamar dois comentários de rídiculos, acho que é, hmmm, o que mesmo?! Rídiculo!

  • Ficar só beijando e ainda colecionando isso é cosia de adolescente.

    Vc vai pegando mais experiencia e já sabe que se conseguiu beijar, da pra comer.

    Meu pai (um homem sábio e mais experiente) diz que só basta pegar na mão.

  • Fico me perguntando…

    Qual a fucking graça de sair numa coisa assim e beijar 20 pessoas? alimentar o ego?

    Beijar eu beijo minha mother

    Eu prefiro beijar e foder 1
    Vai entender essa galera

  • Sally deu um banho de água fria em quem já tem passagem e bloco comprado para Salvador…

    Carnaval de trio/rua lá não deixa de ser micareta…

    Em tempo…vou p Ouro Preto

  • Sally,

    Anda pelo centro de porto alegre, e ande no centro de são paulo ou a região da paulista e veja a porcentagem de gente bonita e/ou culta.

    Aqui tem gente inculta e ignorante como em qualquer lugar. A diferença é a porra do bairrismo que como ja disseram aqui, por causa de uam guerra que perderam e por uma feira do livro que idolatram, se acham mais cultos e guerreiros.

    Ainda acho que esse tipo de coisa varia de pessoa pra pessoa e NUnca de lugar pra lugar.

    Claro uqe não podemos negar que a dobradinha beleza/cultura, muitas vezes depende de tempo e dinheiro.

    Claro se vc for pra cidades mais pra Serra onde eu moreno sou considerado negro e eles quase não se misturam, vc vai encontrar o padrão de beleza que como disse a maioria prefere. Mas…parecem todas iguais. Prefiro a variedade de São paulo (como se mulher fosse um produto, hehe)

  • Hugo, beleza não está só nos genes. Não tem como negar que as pessoas do Sul (e eu não sou do Sul, não digo por bairrismo) são EM SUA MAIORIA, mais cultas, mais educadas, mais refinadas, mais agradáveis de conversar.

    Pessoas com cultura e com senso de humor inteligente ficam mais atraentes também.

    Quanto à beleza, bem, cada um tem o seu padrão de beleza. Respeito quem acha pessoas do Sul mais bonitas e respeito quem acha mulheres do Nordeste mais bonitas. Coincidentemente, a maioria prefere as do Sul.

    Em tempo: NO GERAL, as cariocas parecem um BICHO de rosto. Neguinho aqui acha que corpo é tudo. Puta que pariu! É o rosto que você beija!

  • "Quanto mais desce pro Sul, mais gente bonita."

    Comentáriozinho ridiculo de quem acha que mistura de europeu é sinonimo de beleza genética. E de quem não conhece o Sul.

    Primeiro aqui tem gente feia e bonita como em qualquer lugar.

    Segundo as ditas 'bonitas' são as que tem tempo e dinheiro pra se cuidar e parecem saidas de um fábrica: todas loiras cabelo com chapinha, jean's claro e bota.

    Aposto que são aqueles que tem orgulho de dizer que 'tem "descendencia" (sic) europeia por ter um bisavo que fugiu de lá decadas atras.

  • "Escrevi sobre micareta e estão pipocando comentários inteligentes e interessantes."

    Escreveu falando MAL de micareta. Adoro quando você é elitista. Continue assim.

  • casal escrotinho Huck exemplo de bom mocismo? Façam-me o desfavor. E a questão da pousada dele em Fernando de Noronha?

    Suellen

  • Anonimo do ES: quem aqui está comparando ES com a Bahia?

    E novamente, não tentem me atingir falando mal do Rio, porque eu vou concordar. Eu sou argentina, Amores. Falem mal de Buenos Aires.

  • Anonimo de tudo e de nada:

    Os guardiões do universo
    Hão de vencer o maaal
    O seu destino é combater
    Por um mundo ideaaaal

    Caaaaavaleiros do Zodíacooo
    Lutadores com poder astral
    Se o inimigo é demoníaco
    Sua luta é mortal

  • Não gosto e não vou.

    E isso me impede de falar mal?

    Já fui a várias a trabalho, por isso tenho conhecimento de causa.

    Continuarei não indo e falando mal.

  • Aqui em Goiânia, apesar de ser a "terra do sertanejo", as micaretas já foram endêmicas, reiteradas vezes ocorrendo no autódromo da cidade, o qual, lamentavelmente, deixou de ter qualquer outro evento de grandes proporções além desse.
    Diga-se de passagem que, no período em que houve a disseminação da Gripe A, o Ministério Público estadual fez a insólita recomendação de que os que estivessem presentes em uma micareta ficassem distantes, além de evitarem beijos (da série "efetividade zero"…).

  • Fia, se tu não gosta, então não vá! Quem vai é porque gosta. Sou solteiro e não tenho compromisso, se eu lavo se eu cozinho, ninguém tem nada com isso…

  • Tia Sally
    Tu assistias Cavalheiros do Zodíaco quando era criança!
    Esta aí uma coisa que eu não esperava.
    Tu és realmente um pouco de tudo e pouco de nada.
    Rudnick

  • Espírito Santo não é igual à Bahia.
    Não sacaneia.
    Mais da metade da população do ES é descendente de italianos e alemães.
    Não temos "sotaque" (ok, alguns de nós tem o hábito de conjugar o verbo "pocar").
    Foda mesmo é carioca, que parece que foi alfabetizado pela Xuxa e fica falando a lingua do "X", e paulista, que parece ter sido alfabetizado pelo Maurício de Souza, e fala que nem o Cebolinha, trocando L por R e enfiando a letra "i" em tudo que é palavra.
    "Tá sabêindo?"

  • haha… Adoro os textos da sally, concordo com muita coisa que ela escreve.

    Uma parte no texto que me chamou a atenção foi com relação ao "neguinho nem se dá ao trabalho de dialogar, chega junto…" talvez essa seria uma discussão a parte, e, não querendo dar uma de careta mas é interessante analisar a sociedade hoje: muitos não querem nada com nada, e ja saem na pegação em qualquer evento por ai. Mas será mesmo que as pessoas só querem sexo casual, contato fisico? não será que por dentro as pessoas se sentem frustradas por não ter uma relação minimamente estavel?

    Outro ponto interessante: eu particularmente também não gosto de micareta, e em geral, não gosto desse tipo de evento em que há uma aglomeração de pessoas todas "aparentadas" como a sally disse no texto, e todas suadas…

    Com relação a musica: sim, micareta não é axé, e está mais para o pagode baiano mesmo… entrementes é mister julgar que infelizmente(para o nosso gosto ou não) isso é cultura! faz parte da sociedade, é compartilhado em comum por varias culturas, então antropologicamente falando: é cultura. Ok! concordo, com relação as minhas concepções que é um tanto esdruxula, sem nexo mas… o que quero dizer apenas é que por mais que não gostemos de "micareta" temos que (infelizmente?) respeitar…

    E dando meu pitaco musical: é muito interessante analisar a história da musica e os reflexos que ela tem na sociedade… vi isso na facu e fiquei um tanto fascinado. Apesar de (novamente) não gostar da estrutura musical do 'pagode baiano' que aliás é um "lixo midiatico" acho interessante ver como alguem consegue gostar disso… o que me leva a pensar: nossa, o ser humano tem cada preferencia incrivel!

    Pitaco musical 2: alguem ai pra cima nos comentarios falou sobre Ivete… a deleite da proeminencia é a unica que eu "salvo" pois se vcs forem ver a estrutura harmonica das musicas dela, tudo bem que a base é sempre a mesma: pop midi 4 acordes ressonantes, sendo 2 menores e 2 maiores, uma inversão, refrão com contratema… (nao vou começar a discursar a deleite de musica aqui, até pq ninguem faz facu de musica kkk) mas voltando: a Ivete é uma das unicas que sabe mexer bem com arranjos, uma vez que colocar trompetes e guitarras no meio as vezes não é uma boa combinação, mas ela sabe fazer isso bem.

  • Nossa… Isso é porque você não viu a treva do preço da m(p)icareta por aqui em Ribeirão Preto… Antecipado estavam cobrando 140.

    Agora a sério, o Nelipe Feto tá merecendo um processa eu.

  • Sally queria vê-la é em uma micareta daqui de Belém (PA), que além de tudo isso que vc escreveu, ainda tocam tecno-brega entre uma música escrota e outra pior ainda.
    E o nível da galera é o mais deplorável possivel.

  • Ahhh imagino o cheiro do lugar credo.
    Sim porque mulata cheira a barata criolo cheira a cebola branquelos cheiram a cavalo ainda sem contar que no meio do barulho soltam peido urinam na calça VUDU DOS INFERNOS

  • Uma vez passei um carnaval no interior de Juiz de Fora e me fiz várias vezes a mesma pergunta:

    – O que eu estou fazendo aqui?

    Hj vejo que foi até bom, pois conheci o meu limite:

    Micareta e carnaval não fazem e nunca farão parte do meu universo.

  • Bom: axé, pagode baiano, etc. = gosto, sabor e paladar. Igualzinho um caminhão lotado de japoneses: é tudo a mesma coisa.

    Pelo menos para nós, elitistas musicais, dá na mesma.

    Sally, junte-se a nós. Você já odeia pelo menos um subtipo de música ruim, o primeiro passo você já deu.

  • Ok, nem vou entrar no mérito das categorias de músicas baianas. Eu gosto apenas de pagode baiano.

    SOARES, obrigada pelas informações. Uma pena que até mesmo em Salvador o SERTANOJO esteja contaminando o ambiente. Não tenho nada contra a Bahia. Muito pelo contrário. Detesto vários estados do Nordeste (não por estaremn no Nordeste, fique claro), mas amo de paixão a Bahia.

    No Rio e em SP já fui a vários eventos onde tinha mais gente bonita do que feia: desfiles de moda, grandes festas etc. Até na gravação do DVD da Ivete no Maracanã tinha mais gente bonita do que feia. (e não, eu não acho que aquilo tenha sido uma micareta)

    E concordo com voce que o Rio não é grandes merda. Em materia de beleza natural dá show, mas as pessoas são, em sua maioria, FEIAS.

    Pra voce ver como eu gosto de Salvador, tô chegando aí na semama que vem. Por opção.

  • Tchan, Chiclete com Banana, Asa de Águia, pra mim, é tudo a mesma merda.
    Não fui e não irei, nunca, em micaretas.
    Nem bebendo…

  • Como o Hugo, me abstenho de comentários sobre o que não conheço, mas eu sempre imaginei que uma micareta fosse exatamente assim como você descreveu!

    Ri litros!!
    Até voltei para conferir o título, se não era um Sally Surtada mesmo!

  • Sally, boa tarde. Primeiro vamos aos esclarecimentos;
    – A palavra "Micareta",são carnavais fora de época que as prefeituras baianas que distavam menos de 300km da capital bancavam, pois não tinham condições de concorrer com o carnaval de Salvadore geralmente ocorriam após a quaresma;
    – Todas as atrações participam das micaretas desder o Chiclete com banana até o paragolé(que para mim, é tudo a mesma merda!)não existe seletividade musical;
    – Devido ao domínio musical do axé baiano e dos breganeijos(que estão colados em tudo), isto foi transferido para outras cidades de eixo sudeste/sul;
    – A estrutura das micarestas se assemelha aos trajetos de rua de Salvador, inclusive até os camarotes;
    Sobre gente bonita, acho até engraçado sua colocação, aonde se viu mega eventos se ter mais de 10% de peeoas bonitas? Aí em São Paulo, o que dá pra se ver nestes eventos é que parece que dr.Jekill e Claudia Leite pariram todo mundo, pois vai ter gente feia assim, no inferno!
    Sally, eu moro em Salvador e sinto que você parece ter aversão ao povo nordestino. Tens alguma frustração assim por Salvador? E olha que tenho parente que mora no Rio de Janeiro e não acho essa capital estas maravilhas que tanto falam, São Paulo, nem pensar!

  • aqui em minas eles ainda fazem a gentileza de se aglomerarem em algum boteco pra já chegarem bêbados na tal da micareta, param o trânsito pra cantar que "o asa arrea arrea ,o asa arrea arrea…" e mijam pelas ruas sem o menor pudor.

  • Poooorra Sally, pq tu se mete nisso mulher?!

    Micareta não faz e nunca fará parte do meu universo. [2]A não ser que me paguem de uns 500 mil pra cima pra frequentar um troço desses…

  • Hoje excepcionalmente abrirei uma excessão e não vou comentar sobre o que não conheço.

    Micareta não faz e nunca fará parte do meu universo. [2votos]

  • AI HUGO estou com vc esse lixo tambem naum faz parte do meu chic universo.
    So de ler o que a tia SALLY descreveu ai o que rola, o que é é uma micareta que rima com b……. JÁ DEU ÃNCIA DE VOMITO ECA.
    Odeio multidão gente brega fedendo pulando feito SIMIOS NO CIO.
    Nunca fui em uma ñ quero ir e tenho nojo de quem vai.
    Pronto falei.hihihihihihihihihih

  • “Quebra Aê”, “Dança da Manivela”, “Sou praieiro”, “Quero Chiclete” e “Diga que valeu”. Isso É Axé. Além disso, em muitos trios, a banda principal que o puxa toca pagode baiano.

  • Hoje excepcionalmente abrirei uma excessão e não vou comentar sobre o que não conheço.

    Micareta não faz e nunca fará parte do meu universo.

  • Aqui em SP é a mesma merda.
    Pelo menos a que eu fui, era mais pra pirralho deixar de ser BV do que pra trintão que quer pegar todas.
    A semelhança que eu vejo entre axé e musicas de micareta é a predileção por vogais.

    Sally você odeia o bairro Palermo ou aquele jogador? O bairro Palermo é mara, eu moraria lá facinho.

  • Bom dia Sally, td bem? Somente para prestar uma consulta relacionada a seu texto.
    Chiclete e Asa como vc exemplificou SIM é axé. Aqui em Salvador chamamos esse tipo de música de axé. E o outro ritmo mais popular e na sua grande maioria tem sempre uma coreografia, chamamos de pagode.
    Com relação ao resto do texto concordo plenamente e aqui em Salvador é tudo igual.
    Bjs

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