Flertando com o desastre: Lado brega.

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Todos nós temos um lado brega. Ter um lado brega não é o problema, o problema é não perceber esse lado brega, porque ao não reconhece-lo, acabamos levando a sério coisas patéticas. Falemos sobre o lado brega de cada um de nós, um conceito que o brasileiro médio não entende: achar algo brega, ruim, feio e ainda assim gostar daquilo.

“Mas Sally, primeiro você faz postagem metendo o pau em tutorial de maquiagem brega e agora me manda ser brega? Não é contraditório?”. Não, não é. O perigo maior não é ser brega, é perder o discernimento e achar que aquela merda brega é super legal, ostentando-a para o mundo como se fosse algo muito bacana. Assim como o perigo maior nessa vida não é fazer merda e sim fazer merda sem a consciência de estar fazendo merda. Nada que eu respeite mais do que gente que sabe que vai fazer merda e faz com toda a convicção. Vê se eu recebo alguém na minha casa e digo: “Vamos todos jantar agora ao som de uma música de qualidade” e coloco Rafael Pilha cantando “Dá pra mim”?

Você já se confrontou com seu lado brega? Marcas, músicas, celulares, carros, estilos de roupa? Qualquer coisa vale. Somos todos humanos, temos o sagrado direito de ter um lado brega, desde que preservemos nossa sanidade mental e saibamos bem onde estamos pisando: ISTO É BREGA E EU GOSTO MESMO ASSIM. Ou por acaso alguém aqui pensou que eu acho axé uma música primorosa de qualidade? Que ver Cumpadre Washington tocando seu pandeiro imaginário e gritando inconveniência é de alguma forma considerado aceitável por mim? É PO-DRE, mas eu gosto, ciente do quão podre é. Vem para o brega você também, mas sempre mantendo o discernimento.

Da mesma forma que é muito feio não perceber que se está pisando no lado brega da força, também é muito feio tentar negá-lo, colocando a culpa em fatores externos ou circunstanciais: “eu não vejo esse programa, mas estava passando de canal quando vi que…” ou então “eu não gosto desta marca mas ganhei de presente e por isso uso…”. Não. Assuma seu lado brega, é libertador. Eu escuto Roxette e Engenheiros do Hawaii, eu tenho quadros (atentem para o plural) do Romero Britto na minha casa, eu torço pelo Flamengo e, pior de todos: por algum motivo que eu não consigo entender, tenho uma estranha e bizarra atração por bolsas da Monica Sanches. E está tudo bem, porque eu ainda sei discernir o que presta do que não presta, apenas me permito transitar por algumas coisas que não prestam, com total ciência disso.

Não esconda seu lado brega. Chega desse mal entendido que se você acha brega então por consequência você não pode gostar daquilo. Esta conclusão é falsa. Todo mundo tem seu lado brega, não precisa ter vergonha dele. Se envergonhar do lado brega é coisa de gente insegura. Quando você sabe que na essência você não é brega, apenas tem uns deslizes, não há qualquer problema em admiti-los. Bata no peito e assuma que usa aquele batom rosa-buceta da MAC chamado “Snob”, admita sem medo que já acordou com vontade de ser loira ou então confesse que tem uma daquelas bermudas de tactel que tem um rinoceronte escroto desenhado na bunda. A exceção confirma a regra: se você gosta pontualmente de coisas bregas, quer dizer que na maior parte do tempo você é uma pessoa sensata.

Não sufoque seu lado brega, se não ele cresce. Ou pior, é canalizado para outra área, talvez muito mais prejudicial. O que hoje seria apenas uma unha decorada amanhã pode virar um CD do Luan Santana na sua estante. Deixe o lado brega fluir, afinal um lado brega não desmerece ninguém. O que desmerece é a pessoa achando aquela breguice algo muito bacana e ostentando-a como se fosse uma coisa sensacional (ou seja, falta de discernimento). Diga sem medo: gosto de tal coisa mesmo sabendo que é brega, é mais forte do que eu. Você vai conquistar o respeito das pessoas.

Teve um revertério e foi a um show do Fábio Jr.? Se pegou cantando “Caça e caçador”? Gosta secretamente de Roberto Carlos? Quando foi ver já tinha comprado um adesivo de família com as mãos dadas para colocar na traseira do carro? Relaxa, não são essas coisas que fazem o que você é. Desde que o que você é não se resuma a isso, é saudável nutrir esse lado trash, eu diria que é até uma forma de desopilar, como aquela pessoa que estuda 8h seguidas e depois lê uma “Contigo” para o cérebro respirar.

Porque ser correto cansa. Ter bom gosto, ter preocupação com inconveniências, se programar para estar vestido corretamente para cada ocasião… tudo isso sufoca a gente. De vez em quando é necessário transgredir e se permitir ser totalmente trash. Daí você vai e, só de raiva, bota aquele perfume da Cacharel (qualquer um, são todos igualmente bregas e excessivamente doces). Tá calor, tá inapropriado, mas você usa. E foda-se o mundo, pelo menos naquele dia nenhum mosquito irá te picar. Encarem o brega pontual como forma de contestação. Nada mais elegante e corajoso do que saber o que é certo e o que é errado e decidir conscientemente fazer o errado esporadicamente.

Tenho pena de quem não tem esse discernimento, de quem vive no brega toda sua vida sem saber distinguir. Mais pena ainda de quem vive de perguntar aos outros se está ou não no brega, pois admite sua falta de discernimento e assume a triste postura de se reger pelo gosto alheio. E muito mais pena de quem não contente de estar full time no brega ainda o ostenta achando que está tirando onda, porque aquele brega é caro. Sim, o brega pode ser muito caro. Verdadeira pena de quem acha que está bem vestido só porque pagou caro por aquela roupa. Marca cara serve para isso: para pessoas que não confiam no seu bom gosto terem um aval social e comprarem em um lugar onde acham que não serão criticadas.

Nessa sociedade lucianohuckizada, onde todos tem medo de ousar, de destoar, onde adultos se portam como adolescentes buscando a aceitação dos demais como o bem mais precioso a ser alcançado, ter lapsos de breguice virou mérito. Sinal de autenticidade, coragem. Não tenha medo de esfregar seu lado brega eventual na cara da sociedade, até porque, do jeito que as coisas estão, dependendo da sua posição, periga até você lançar moda e o brega passar a ser o hit do momento. As pessoas não se regem por seus gostos e sim pelo consenso social. Formadores de opinião ditam moda, que o diga a pochete, por anos execrada, que está voltando com tudo.

Melhor um lado brega do que uma postura falsa para agradar a sociedade. Não existe ninguém perfeito, não tentem parecer perfeitos porque soa artificial. O ser humano, mais cedo ou mais tarde estará cantarolando Latino, colocando uma peruca para cobrir a careca ou usando uma peça de roupa em cores cítricas. A breguice reside em todos nós, não lute contra ela, faça dela um plus com muita elegância e transforme-a um atestado de autenticidade. Compre aquele casaco com gola de pele falsa ou um belo par de botas mesmo morando em uma cidade tropical, a vida é curta.

Dar vazão ao lado brega é ainda mais importante quando ele está diretamente relacionado com um contraponto à opressão do dia a dia. Ficou meio abstrato, deixa eu dar um exemplo para ver se vocês compreendem melhor, novamente queimando meu próprio filme. Eu tenho que trabalhar com roupas sóbrias, sem decotes, cores neutras (cinza, branco, bege, preto e azul marinho, basicamente). Até a cor da unha é censurada. Daí o lado brega para roupas fica oprimido. O que a pessoa faz? Na hora em que vai malhar usa roupas da marca Garota Carioca, a loja de roupa de ginástica mais brega da face da terra! É um contraponto necessário. Alivie suas tensões do dia a dia se permitindo o brega esporadicamente, ciente dele.

Vejam o Somir: elitista até dizer chega para um monte de coisas, mas quando acaba a semana, no final de semana ele veste sua camisa do Corinthians e vai se embreguecer todo no estádio no meio da gentalha gritando palavras de baixo calão que ele jamais usaria em seus textos. O ser humano é podre, o ser humano é cafona, melhor não lutar contra isso e canalizar para algo bom, usar como válvula de escape. Viva o brega esporádico sem culpa, sem se sentir diminuído por isso. Veja Grey´s Anatomy e chore, coloque nome de personagem de novela no seu animal de estimação, faça uma viagem à Disney se isso te der algum prazer. Chega dessa culpa cristã. Ter um lado brega não é pecado. O que te destrói é não ter consciência dele ou não ter coragem de assumi-lo.

Eu sei com quem estou falando. Estou falando com os Impopulares, pessoas com as quais convivo e converso diariamente por mais de quatro anos. Não creio que aqui exista alguém essencialmente brega, apenas breguice pontual. Este texto é para vocês, apenas para vocês, porque se um brasileiro médio ler isso vai sair na rua com saia de oncinha, blusa florida, unhas decoradas e salto de cristal se achando. Justamente por saber quem são vocês eu digo com convicção: se permitam seu lado brega, pois no caso de vocês, faz bem para a alma e denota personalidade.

Chega dessa ditadura de presumir que se a pessoa gosta é porque ela necessariamente acha aquilo bom. É perfeitamente possível ter a consciência de que algo é uma bosta completa mas ainda assim estranhamente gostar daquilo. Eu sou a favor da tortura? Não. Eu sou a favor de punição corporal? Não. Eu sou a favor da pena de morte? Não. Eu amo ver o falecido Alborghetti batendo com um porrete na mesa e falando todas suas barbaridades habituais? SIM. E o fato de me divertir muito com ele e admirá-lo não me faz favorável à tortura ou pena de morte. Esta conclusão é falsa e medíocre.

O gostar não necessariamente passa pela concordância na cabeça de pessoas com um pouquinho de cérebro. Quem associa gostar com concordância é o brasileiro médio, que parece ter uma noção maniqueísta de sentimentos: ou é bom ou é mau, ou concorda ou discorda, ou é favor ou é contra. Se gosta, é a favor e acha bom. Simplesmente ridículo, está na hora de desconstruir esse mito. Posso gostar, posso amar e ainda assim ter a consciência de que é uma M-E-R-D-A. Mais: posso bater no peito e dizer que tenho orgulho de ter a coragem de admitir que gosto de algo que sei ser uma merda. Faça, é libertador.

Se você está seguro de você mesmo, se você tem certeza dos seus critérios e do seu discernimento, não terá medo de assumir um eventual lado brega. Vem pro brega você também, mas com discernimento, é claro.

Para confessar algum lado brega seu, para me respeitar menos depois de todas as revelações que eu fiz neste texto ou ainda para se perguntar como pode alguém que acha a Victor Hugo uma marca brega comprar na Monica Sanches: sally@desfavor.com

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Comments (429)

  • Não sei a visão que as pessoas daqui tem de mim, e na verdade nem me importo, mas vamos lá: Meu lado brega é curtir shoujos* bem água com açúcar. São uma droga (tanto no sentido de ruim quanto no sentido de viciante), mas eu adoro. Tanto é que esse meu codinome vem de uma personagem (Hikaru Mizuki) de Kirarin Revolution, pense numa coisa extremamente clichê e com músicas “kawaii”, mas de qualquer forma é meu shoujo favorito. E adoro Guns N’ Roses, Guns N’ Roses é vida.
    Mais brega que isso só se eu usasse roupas com estampa de oncinha ou de kiwi.

    *a.k.a. mangás e animes pra menininha

  • Subjetivo de novo. Aqui em Salvador meu lado brega é o byronista: o meu lado dark que gosta de literatura romantica e musica gotica. Em São Paulo muda: lá eu sou brega quando arraso na pista de um pagodão.

  • E os quadros do Romero Britto parecem aqueles desenhos cegos que você fazia na primeira série, e pintava cada buraquinho de uma cor bem diferente da do outro buraquinho. Eu quase tenho um ataque epilético só de olhar esse monte de cor.

  • Aquele cara é estranhão, tanto que o apelido de “Woody Alien – Um ponto fora de rota”. Se até o Ewald já o coloca como deslocado e nepotista, é sinal de que a fama do cara não é essas coisas. Não preciso lembrar que a Sally colocou um processa eu aqui sobre o cara.

  • Sally gostei do teu texto, apesar de ter certas ressalvas como já o fiz em comentários outros mais abaixo. Mas, em geral, achei o texto interessante para nos levar a questionar sobre certa “imposição” de determinada imagem pela mídia x nosso bem estar pessoal. É interessante perceber que, neste sentido, a semiótica tem muito a dizer (um bjoo pro Somir!) na medida em que se estudam a relação entre determinada marca/simbolo/logotipo e a identificação (viés psicológico) que temos com ele, de forma que nessa identificação há uma dinâmica que nos define, nos “delineia” para determinado comportamento ou mesmo estereótipo pré-estabelecido. Enfim, vejo que é tudo uma questão de deslocamento de valores e sentidos…

  • A imagem do post é muito conveniente, hahaha. (Falou a pessoa que tem pôster do Van Gogh orkutizado na parede).

    Não sei se foi comentado aqui sobre comidas bregas também.
    Petit gateau, coquetel de camarão, temaki, Absolut, frozen yogurt, Starbucks. Gente, essas porras são bregas demais. E tem gente que se acha o fino porque vai em RODÍZIO de sushi.

    • Absolut acho que eu falei, mas o resto não.

      Eu nem acho Starbucks brega, acho o café de lá gostooooso… É brega?

        • Eu também, até porque não tinha consciência de que era brega. Todo santo dia depois do almoço passo lá para tomar um café

          • Não acho essas comidas bregas. Brega é quem se acha porque esta comendo/tomando algo que acha ser chique. Faz sentido?

            • Olha, eu acho que pode ser brega sim, a massificação da ostentação de determinadas comidas e bebidas (como a Absolut, por exemplo) faz com que tem bom gosta fuja disso. Até porque a qualidade é grandes merda.

            • Acho que procede em parte. Concordo que a atitude conta muito (já vi gente ostentando Veuve Clicquot que nem Absolut), por outro lado, o que a Sally falou tem um peso muito grande. Ao menos tenho minha consciência leve, pois nunca fui de ficar ostentando. Gosto de Starbucks pelo simples fato de ser apaixonada por café.

              • Faz e não faz sentido. Literalmente, é difícil uma comida ser brega, não? “Os tons desse filé com batata gratinada não estão ornando no meu prato”

                E sobre esse fato de ostentação de comidas e bebidas, no Brasil é foda. As pessoas precisam pagar uma quantia considerável por qualidade marromeno. Daí elas ficam achando que porque pagaram caro, estão consumindo um produto superfino e de qualidade. A breguice vem da pessoa não conseguir discenir valor de preço, pelo menos pra mim,

                Sobre Starbucks, acho muito crasse média pagar 15 reais num café e tirar foto pra colocar na internetz (sempre vejo).
                Pessoalmente, eu adoro todas as comidas citadas, menos a Starbucks pois acho as coisas de lá “aguadas”, e gordo gosta de banha e açúcar.

                Não conheço nada sobre café, o de lá é considerado de boa qualidade mesmo?

                • O café americano é muito criticado pela forma que é feito. Os baristas que conheço falam que o café americano é um bom café, porém precisam aprender a fazer.

  • Eu tenho “Sandra Rosa Madalena” no meu mp3, escuto rock farofa dos anos 80 e 90 (Bon Jovi, Whitesnake, Poison, Van Halen, sabem do que eu to falando?), escuto “Welcome to the Jungle” no último volume todos os dias indo pro trabalho, tenho uma tatuagem de estrelinha no pulso, uso calcinhas da Hello Kitty e meias do Snoopy e acho sinceramente que o Roupa Nova fazia umas músicas muito boas. Aff, me internem!

  • Ótimo e oportuno esse texto. Só pra não dizer que concordei com tudo, acho que que Engenheiros não deveria ser considerado brega. Sei que a poesia ou filosofia das músicas podem não ser tão profundas quanto a de bons livros, mas veja, é música. Virou meio moda falar mal deles, justamente porque acabou se tornando um pouco popular demais. Juro que não sei o porquê de ter ficado popular, mas não vou deixar de reconhecer as boas coisas que fizeram só por causa disso.
    Porém, reconheço que eles têm músicas ruins, mas não são a maioria. Sei que eles não são músicos brilhantes, que o regionalismo é um pouco exagerado, que a voz do Gessinger não é das melhores, que são meio arrogantes e outras coisas, mas não torna a banda ruim, longe disso.
    Sei também que as músicas mais conhecidas deles não são as melhores, o que pode acabar fazendo com que pessoas bastante exigentes acabem não conhecendo as boas. Por exemplo, nunca vejo tocar por aí “Dom Quixote”, “Segunda-feira Blues” I e II, “Somos Quem Podemos Ser”, só pra não me alongar muito.
    Não que eu não goste de coisa que sei que é ruim, só nesse caso que acho que é um pouco injusto mesmo. Eu gosto de assistir Cavaleiros do Zodíaco, ler gibi de super-heróis, ouvir Elton John e várias outras coisas de que não me orgulho, embora não me envergonhe.

    • Lendo os comentários mais acima e mais abaixo hehe… ia comentar também neste mesmo sentido: independente do estilo que te agrada, é musica! Penso que, quando se fala em música, tem mais é que ouvir o que te agrada! Seja no quesito ritmo, melodia, harmonia, ou mesmo o conjunto inteiro da obra. Nesse quesito acho que é um pré-conceito/estereótipo internalizado em nós mesmos. Não é porque eu gosto de determinado tipo/estilo musical que aquilo é brega ou não. Pode ser considerado brega para outros, para um “grupo” social que pré estabeleceu que aquilo é ruim mas… enfim!

  • eu vou até hoje em festas trash anos 80 que tem desde Bozo a Sidney Magal, passando por Michael Jackson e Spice Girls…(creio que aí ja chega nos anos 90) e danço a noite INTEIRINHA…<3
    No fundo do telão fica passando Silvio Santos e clipes variados daquela época. É trash, MUITO, e é delicioso. Na casa que eu mais frequentei ainda tinha uma sala com jogos saudosos da década de 80 onde dava pra descansar da festa jogando atari!

    E na minha adolescência eu era gótica…rs.

  • Sou rockeira, ando basicamente de preto e coturnos, já sou balzaquiana, tenho uma tatuagem da águia do 3º Reich na perna, mas admito: às vezes escuto pagode dos anos 90

  • Colé Sally.. roxette e engenheiros é música boa! não é brega não! haha sim, eu tmb ouço e GOSTO. e ASSUMO.

      • De novo… qual o conceito de música boa? ter letra boa? melodia? harmonia? ritmo? todos os anteriores? Se formos fazermos uma análise musical completa de Roxette por exemplo veremos que tem tudo isso! Acho que a questão que entra aqui é o se identificar com um gênero ou uma “imagem” de uma artista que por vezes causam estranhamento à 1a vista.

        • Ge, tem certeza que você quer afirmar que as letras das músicas de Roxette são boas? Vou te dar uma segunda chance para refletir

          • Vejamos… fazendo um mix rápido aqui: “walking like a man (…) she’s got the look! we dance in the moonlight! Round and around… But listen to your heart! Spending my time, watching the days go byeee…”

            É, um pouco meloso, talvez melo dramático com tom romântico… mas ainda assim é “digestivo” ao ouvido humano! rsrs

  • Curto algumas músicas do Roberto Carlos, sobretudo a “Outra Vez” , fico bem emocionada naquele trecho que diz: “…Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter…”

    Gosto do Romero Brito tb e nunca tinha me dado conta de que alguém pudesse achar ele brega. Minha dentista tem um quadro enorme dele no consultório, é o The Hug, e ela não poderia ter feito uma escolha melhor. O quadro é a cara dela, que é extremamente extrovertida e carinhosa…

  • Primeira vez comentando aqui no Desfavor, apesar de já ter lido e ser fã de vários textos.

    Sempre tento esconder minha breguice, principalmente do meu namorado. Sempre me divirto olhando alguns sites fúteis quando ele está dormindo, sempre de olho pra fechar rapidão caso ele acorde…hahahaha…morreria de vergonha se ele descobrisse essas coisas. Não que ele não tenha seu lado brega, mas eu morreria se o meu viesse à tona. Além de alguns programas horríveis que acho divertidíssimos como os que passam no Discovery H&H e mulheres ricas, que eu assistia pelo Youtube sempre que dava, além do quadro Vai dar namoro do programa do Rodrigo Faro. Aquilo lá é uma bela de uma bosta, mas é muito engraçado, puta merda. E já parei muitas vezes pra dar aquela espionada nas baixarias do Casos de Família e nas introduções do Fala que eu te escuto.

    É interessante e libertador escrever essas coisas que sempre quis esconder do mundo, mas que de um jeito ou outro estão comigo…

    • Ize, não esconda! Essas coisas não representam o que você é, são apenas formas de lazer para desopilar!

      O Rodrigo Faro é aquele do “dança gatinho” que se fantasia de algum cantor e fica dançando com um anão em volta? Eu me mijo de rir mais do anão com a perninha torta do que dele, passo mal!

      • É aquele mesmo!! Acho ele bem besta, mas não vejo o programa por causa da tosquice dele, gosto mesmo é do quadro do namoro…hahahaha…é muito bom pra rir do tipo de pessoas que aparecem lá pra arranjar um “pretendente” (cachê)

  • “Dirty Dancing- Ritmo Quente” . Já assisti 12389347 vezes, chorei em todas, fiquei tarada no Patrick em todas e tentei fazer as dancinhas. “-Ninguém deixa a Baby no canto” aaaaaaaaaa coisa linda de gzuz!

  • Em musica eu sou tão brega. Eu falo que conheço as letras porque meus pais escutam, mas eu até gosto de umas musiquinhas sertanejas, mas tenho tanta vergonha. Conheço todas as letras.
    Adoro comédia romantica…

    Muitos cantores que vocês mencionaram eu não conheço ou nunca ouvi então não posso compartilhar a breguice.

    Poxa, eu cresci escutando E’ o Tchan! Tem até video de eu dançando na boquinha da garrafa. De sabado la em casa estourava solto. O que eu mais gostava era E o Tchan e Mamonas Assassinas, mas Mamonas era lindo demais..

  • Não sei dizer como vim parar aqui, mas olha, tô amando esse blog,e me inteirando aos poucos do que acontece por aqui! Sempre digo pro meu marido, que é professor de história e, né, sempre tá em função de assuntos “sérios”, por assim dizer, que alguma coisa brega na TV serve pra dar uma boa desopilada… é o caso de “é tão ruim que chega a ser bom”. Atualmente, meus programas de TV favoritos nessa categoria de ruim que vira bom são qualquer um das Kardashian (que vergonha!!!). Aliás, todo o canal E! é fonte de vasto material, né?

    • Paula, eu adoro o E!

      Parece que faz massagem no nosso cérebro depois de um dia todo de esforço. Você assiste aquelas pessoas bonitas, ricas, cheias de jóias, bem vestidas depois de um dia olhando pros cornos de gente feia e o cerebro parece que relaxa…

      • Nossa, exatamente isso! Fashion Police, então, me mata! E tua descrição do trabalho… por acaso tu também é uma sofrida empregada do nosso governo federal? Huahuahua!! Descreveu meu cotidiano!

      • Sally.. Tenho uma tia que assina Caras e ela diz que aquela é a chance dela de ver gente bonita.
        Pq , gente feia e brega é só abrir a janela que ela vê. Lembrei dela ao ler isso q escreveu agora

        • Sua Tia está com o controle de qualidade meio baixo, porque as pessoas que aparecem na Caras… puta que pariu, não há beleza ali não!

  • Adoro a breguice e quem a abraça de peito aberto!

    Sou uma brega romântica. Adoro aquelas músicas melosas do Luis Miguel,as músicas da Marrom, amo a desenvoltura cigana do Magal, aqueles sertanejos antigos de corno.
    Assistia o programa do Ratinho e gostava do quadro do DNA. Aquilo ali é a realidade brasileira, nua e crua.
    Mas essas coisas eu nem considero propriamente ruins, na verdade, considero como breguice gente que quer pagar de descolado mas acaba na vala comum, tipo universitários que usam camiseta do Che, gente que ADORA os filmes do Tarantino (poucos são realmente bons), ou seja, esse povinho mala que vai na onda dos pseudo “cults” e começa a gostar de coisas que não gostaria por conta própria. Brega é não ter personalidade!

    • Aboli Tarantino da minha vida. Nunca mais. Nunca mais mesmo. É uma promessa que fiz a mim mesma: nunca mais vou ver um filme nem do Tarantino (pseudo-cult Pedro Bial dos EUA), nem do Almodovar (maluco pervertido mundo-cão latino) nem do Woody Allen (judeuzinho complexado raso pedófilo incestuoso aborto da psicanálise mal entendida)

      Desabafei

      • Atualmente é até pseudo cult falar mal de Tarantino, uma necessidade de parecer undergroundo porque está popularizado no momento. Eu gosto dos filmes dele, por gostar, não pra me dizer “entendido”. Adoro Kill Bill, Bastardos Inglórios e vi recentemente Django e adorei. Eu gosto de filmes, muito, como entretenimento e nada mais.

        Não vejo nada de cult (termo do qual tenho asco) em Almodovar, de fato são só filmes estranhos e pervertidos.

        • Outro do Tarantino que vou até ver amanhã no “Mondo Tarantino”, Pulp Fiction. Assisti quando era criança, não existia facebook, internet e o caralho a quatro pra me falar desse cara… eu vi e gostei. Sou pseudo cult? Ah, vão tomar no cu.

          • Eu acho Tarantino mundo-cão do cinema revestido por um verniz supostamente cult. Ratinho Livre em forma de filme mas com aval social para gostar.

            • Me explica melhor isso…Não fez muito sentido pra mim.

              Por exemplo… Gosto de Pulp Fiction, é violento, tem o estilo Tarantino de sangue jorrando, ignorando um pouco a biologia. O personagem do Samuel L. Jackson é sensacional… A interligação das histórias…ÒTIMA.

              Ele também sempre misturou muitas coisas trashes, grindhouse (fez até o projeto Grindhouse que era uma sátira ao estilo, aos filmes B, junto com o Robert Rodriguez). Utiliza também muitas coisas assim em vários filmes, por exemplo…as cenas de luta são inspiradas nos filmes de kung fu B.

              Em Bastardos Inglórios ele modificou bem a história real, fez Hitler se foder de um jeito melhor que como houve de fato. Tem humor… em Bastardos o sotaque ao falar italiano dos Bastardos…Em Django, diversas tiradas…exageros propositais, sátiras.

              E poderia falar muito mais do porque gosto. De outros filmes. E nada tem a ver com o que o senso comum curte ou não, quero que eles se fodam.

              E de fato hoje tem a síndrome underground e o pessoal fala que odeia Tarantino…Está mais comum agora porque ficou até mais popular.

              • Tarantino me causa mal estar, da mesma forma que aquele maldito “Guts” que você muito trollmente me indicou. Acho excessivo, de mau gosto e apelativo e acho que ele faz a título de crítica/sátira mas no fundo faz contando com o sadismo de milhões de pessoas que gostam de ver violência desproporcional.

              • Adoro tudo isso no Tarantino: as histórias contadas de forma exagerada, a sanguinolência (parece Cavaleiros do Zodíaco), o humor seco… adoro mesmo!
                Se é cult ou pseudo-cult, eu não sei, mas adoro e sempre corro pra ver os filmes dele!

              • Putaqueopariu, eu falei que acho brega gente que gosta de exibir que gosta do Tarantino, talvez eu não tenha me explicado direito.
                Adorei Bastardos Inglórios, odiei Kill Bill, mas não fico pagando de fã para parecer pseudo cult, já que não gosto de todos os filmes.

          • Hugo M. (acho)

            Eu gosto de Tarantino. E não entendo como um dos poucos cineastas americanos que sai um tanto da formula holywoodianaa e produz filmes com dialogos épicos e icones culturais pode ser criticado desta forma.

            Devo ser mais um pseudo cult. Com prazer.

            • O fato de eu achar pseudo-cult não quer dizer que seja. Ele de fato é considerado cult pela maior parte das pessoas

        • Sério que as pessoas se voltaram contra o Tarantino? Porque sempre que eu falo mal dele me chamam de ignorante e burra! Faça o que quiser, mas não assita “Grande Hotel”, é sério.

        • Jura que vc também acha isso do Almodovar??? Encontrei minha família aqui, sempre achei o Almodovar um perturbado!

          • Acho ele um doente problemático. Que tipo de pessoa faz um ESTUPRO A UMA MULHER EM COMA (“Fale com ela”) parecer algo bonito, romântico e perdoável? Cadê as feministas para dar umas porradas nesse porco espinho gordo com cara de gentinha?

            • Gente, eu ADORO Tarantino e não sabia que era “cult”. Eu adoro muito sangue e porrada e matação e vingança. Sempre gostei muito de Tarantino e não é de hoje. Gostei de filmes dele sem saber que eram dele mas hoje em dia sempre vou ver os filmes dele porque adoro mesmo. E nem falo isso porque “assumo” minha breguice porque eu não acho brega. Os filmes dele me libertam (?)

              • Tarantino não é tido como brega não, muito pelo contrário, é bem conceituado esse imbecilóide com cara de formiga. Odeio ele

            • Meus professores no 2º grau me faziam assistir ao Almodovar sempre! Além de no fim do filme eu ficar por meia hora com cara de “hã?”, nunca entendi direito o porque disso. Nunca gostei dele e sempre o achei um perturbado.

                • Num colégio eu me apresentava dançando É o Tchan, no outro eu assistia a Almodovar. Não tinha a mínima chance de eu ser normal.

                    • O detalhe: dois colégios em alta cota aqui do Rio – Pedro II e Juscelino Kubitschek, ganhou vários prêmios da área da Leopoldina. Agora, pensa comigo: se em bons colégios isso acontece, imagina nos ruins? Devem colocar Cindelera Baiana pra galera assistir.

                    • Sério??? Poucas coisas me traumatizaram mais do que ver a Carla Pérez falando com as criancinhas pobres do Brasil…

          • Eu AMO Tarantino desde que vi Cães de Aluguel há trocentos anos atrás. Não curto pq é cult ou pq já esteve na moda falar que Tarantino era cool, curto simplesmente pq sim, me identifico com o tipo de humor dele, com as situações bizarras nos seus filmes e com todo aquele exagero. Chorei litros no final de Kill Bill 2 e me emociono até hoje qdo me lembro. Almodovar nunca achei grandes coisas e Woody Allen SEMPRE me irritou, não tenho outra palavra pra defini-lo além dessa: IRRITANTE.

  • E aquelas festa de música trash? Vc vai sabendo que tudo de ruim vai tocar por lá mas sabe todas as letras, coreografias e se diverte a noite toda. Volta pra casa, dorme e acorda com um humor incrível no dia seguinte. Vai dizer que não é libertador?

  • Lista de coisas bregas e/ou ridículas:

    VESTUÁRIO:
    – anel masculino no dedinho
    – camisa berta mostrando o peito peludo com corrente de ouro embraçada nos pêlos
    – pochete ou “capanga” de napa
    – Ray Ban
    – óculos de sol espelhado estilo Renato Gaúcho nos anos 80
    – gravata de tricô com ponta reta
    – bota de cowboy de bico fino, daquelas de matar barata no canto
    – unha do dedinho mais longa que as outras pra coçar o ouvido
    – costeletas à lá Emerson Fittipaldi
    – camisetas com frases em inglês ou logos de universidades americanas
    – roupas estilo Pakalolo – alguém lembra? – ou outras marcas modinha de hoje com o logo da griffe estampado bem grande

    VEÍCULOS:
    – bola transparente com caranguejo falso dentro na alavanca de câmbio do carro
    – aquelas coberturas de bolinhas de madeira massageadoras ou de renda no banco do motorista nos ônibus
    – imagem de São Cristóvão no painel
    – foto dos filhos no painel com a mensagem “não corra, papai”
    – Neon
    – Sonzão tomando todo o porta-mala
    – Adesivo “é veío, mais (sic) tá pago” no vidro traseiro
    – Carro 1.0 rebaixado

    TELEVISÃO:
    – programas de exploração do mundo cão que toca musiquinha triste no piano em matérias sobre pessoas que perderam tudo ou moram na rua
    – vinhetas carnavalescas, cheias de brilhos, barulhinhos, luzinhas e coisinhas piscantes
    – tentativas pífias de imitar o Hans Donner com um orçamento bem menor
    – bailarinas no fundo do palco sorrindo o tempo todo
    – microfone enfeitado estilo “Xou da Xuxa” ou dourado estilo Raul Gil

    Quem quiser acrescentar mais algumas coisa, fique à vontade…

      • Duas das coisas que mais aprecio numa pessoa:
        – saber rir de si mesmo: quem se leva muito a sério não costuma ser levada a sério por mais ninguém. Nada mais desagradável que aquele que leva tudo a ferro e fogo, insiste em apontar seus próprios defeitos só nos outros ou que se acha mais importante do que realmente é.

        – cultivar o estoicismo: não rir feito bobo alegre quando está tudo bem e nem ficar se lamuriando quando vai tudo mal. Pra mim, uma pessoa estóica é aquela que consegue manter a serenidade em qualquer situação. A pessoa pode estar gargalhando ou chorando por dentro, mas, por fora, a pessoa consegue não deixar transparecer. Não estou dizendo que admiro pessoas que parecem feitas de pedra, mas sim aquelas que sabem que há hora e lugar pra tudo e que não se abalam com qualquer coisinha…

          • Falando nele.. ele ainda não deu o ar da graça nessa postagem.. será que não tem nada brega para assumir ? * curiosa*

            • Cris, se você reparar, depois que eu postei o Siago Tomir explicando o apelido do Alicate ele não deu mais as caras aqui, as postagens de terça, quarta e quinta foram minhas. Não sei se ele está puto ou se foi preso por ter sido o autor do rojão que foi soltado pela torcida do Corinthians. Vamos aguardar. Se acontecer alguma malcriação tipo mudar o layout do blog contra a minha vontade ou outra Semana Sim Senhor é porque ele está puto.

              Ele geralmente se emputece quando eu revelo coisas um pouco mais… graves no Siago Tomir

        • Tinha um colega de faculdade que curtia Beto Barbosa. Todas as vezes em que desci a serra rumo à praia no carro dele, ele botava “Adocica” pra tocar..

          • Beto Barbosa, tiraram do fundo do baú! Brega é pouco pra classificar essa figura!
            Tem também aquela sensacional “Preta, fala pra mim…”

            • Gente, e Luiz Caldas, que além de brega é politicamente incorreto com sua “Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear”

                • Ele é o pai do axé, os baianos cultuam ele porque foi ele quem abriu as portas do axé para todo o Brasil.

                  Quando ouvirem música baiana, já sabem quem xingar

                  obs: É cruel dizer que eu tinha um ex-sogra que era IDÊNTICA ao Luiz Caldas?

                    • Além do colapso estético, era muito duro não rir, eu olhava para ela e imaginava a música da abertura da novela Tieta e lembrada do Luiz Caldas dançando e sacudindo aquele cabelinho de miojo. Várias vezes tive uma pré-crise de riso, daquelas que você dá uns peidos com a boca em um momento de descontrole, sabe? Um vexame…

                    • Eu faria o mesmo! Ia num PF e o garçom era parecido com ele e eu reagia dessa maneira, imagina você com uma sogra assim???
                      Aliás, eu sou craque em fazer isso e me descontrolar, rindo de quem não posso rir.

                    • Nem me fala, Diana. Casamentos, funerais e outras ocasiões silenciosas que pedem decoro me fazem sentir muita vontade de rir e às vezes não dá para controlar. O simples fato de saber que eu não posso rir já vira motivo. Coleciono vergonhas.

                    • Pior é quando só você repara numa coisa completamente louca, fica rindo sozinha e ninguém entende. Fica taxada de louca.

  • Rorschach, El Pistolero

    Oi, meu nome é Rorschach e faz duas semanas que eu não ouço Roberto Carlos.

    * “Olá, Rorschach”, entoa o público com voz monótona *

    Vamos combinar: quem não curte uma trasheira? Eu li o Deja falando que vê muito filme e eu sou assim também: eu assisto e leio muita coisa. Obviamente, já vi e li muita coisa ruim e acabei tomando gosto. Hoje eu separo pelo menos um dia da semana pra ver algo tão ruim que chega a ser bom.

    Como a Sally disse, não dá pra viver só de reflexão e alta cultura. O cérebro precisa de descanso. Ver um filme de alto nível ou ler um Dostoievski DÁ TRABALHO. Não adianta, você não vai sentar e ver um Lars Von Tier num estado contemplativo – você precisa pensar enquanto vê. Aí o cidadão trabalha 8 horas por dia (no meu caso, mais), chega em casa e ainda vai pro cinema ver Amor, do Haneke, e trabalhar o cérebro mais algumas horas.

    Enfim, pra queimar meu filme, eu admito que gosto de Engenheiros do Hawaii, Roberto Carlos, Legião Urbana, o começo dos Beatles, filmes do Stallone, do Schwarzenegger e do Van Damme, e já li quase toda a obra de Sidney Sheldon E do Dan Brown. Antes que vocês possam banir meu IP, gostaria de dizer que foi um privilégio visitar o Desfavor durante esse tempo.

    • Não fica assim.

      Existem casos piores. Eu comecei a ouvir Raça Negra para poder caçoar dos pagodeiros dos anos 90, e acabei começando a gostar.

      Saudades de quando prendia a língua pra cantar “maravilha ou sozinho” no Karaokê.

    • Estou fazendo uma maratona de 365 filmes nesse ano. Cara, já vi de tudo… Gosto de desenho animado também, e daí?
      Me incomoda quem tenta transformar os filmes em algo mais que um entretenimento. Tanto faz quem tenta se vangloriar pelo que assiste, como quem ataca e condena quem assiste determina coisa.

      • Existem ótimos filmes que não acrescentam nada, apenas divertem. Acho válido, divertir não é pouca coisa. O problema são filmes que supostamente se propõe a algo mais e não conseguem, daí nem divertem nem acrescentam

        • Pra mim todo filme é apenas entretenimento, salvo exceções.
          Alguns necessitam mais do espectador, é preciso pensar… para alguns isso é cansativo, nem todos possuem ainda essa capacidade!

          E existem filmes mais leves… para se assistir com o cérebro desligado mesmo.

          • Tem filmes que me produzem mal estar, me estressam, me chateiam, me fazem sair pior do que eu entrei. Nunca sentiu isso?

      • Rorschach, El Pistolero

        Deja, somos dois aqui. Até na parte do desenho animado – uma das coisas mais divertidas que vi no ano passado foi Korra.

        Eu entendo que cinema é uma forma de arte, mas também é entretenimento e, como tal, não tem nada de errado quando faz algo desse tipo. Quando você fala de gente que ataca ou condena, não consigo não pensar no pessoal que fala que “tal coisa é a alienação do povo”. Nos dias de hoje, alienação é o entretenimento que eu não vejo…

  • Acho que a minha maior breguice é jogar neopets.
    Mas eu não tenho de ser séria e gastar 100% do meu tempo trabalhando também. Acho que tenho o direito de descontrair um pouco jogando um joguinho infantil quando não estiver trabalhando e nem a fim de sair com ninguém.
    É tosco, é inútil, mas eu vou continuar jogando hahahahahahahaha

  • Conheço uma pessoa que diz que todo mundo tem seu “brega de direito”. Um dos meus principais é Roxette, que está no ipod, no som do carro, em cd, fui em show etc. Sei o tanto que é cafona, mas me faz bem.

    No meu ambiente de trabalho é perfeitamente aceitável unha colorida, sapato fluorescente, essas coisas. E eu tenho uma blusa azul de oncinha que até minha chefe elogiou.

    E também assisto ao maior (se bem que talvez nem seja) desfavor da tv brasileira: BBB. Quem me conhece fica horrorizado, mas, poxa, eu não tenho direito de ver porcaria na tv durante 3 meses do ano? E não é como se nesses 3 meses eu ficasse completamente entorpecida – vou ao cinema, leio horrores (e, confesso, também leio coisas cafonas), até apresentações de música erudita me atraem (animadíssima com Carmina Burana que tá pra estrear na minha cidade). E vão me xingar porque leio livro porcaria e vejo BBB? Sério?

    Detalhe que quem xinga geralmente vê novela das 7 etc. Nada contra, NADA, mas não vem encher minha paciência. Querem que eu seja 24/7 a jornalista estudiosa, que trabalha com “alta cultura”, que fez um mestrado com um tema supercabeça? Sorry, essa pessoa precisa de alguns pontos de alívio.

    • Exato! Usar coisas bregas ou ridículas para desopilar, como descanso é super válido e ajuda a gente a render melhor. O problema é viver em função dessas coisas (tem gente que acompanha o pay per view do BBB o dia todo ou as notícias na internet o dia todo e gasta mais de uma hora por dia votando) ou levá-las a sério achando que são de qualidade!

      obs: Muita gente dizendo que gosta de Roxette, nunca imaginava

      • Eu também vejo BBB (o desse ano está particularmente ruim) e as pessoas ficam horrorizadas, supostamente sou “cult”. Mas é aquilo, acompanho a cobertura do Te Dou Um Dado?, não deixo de sair pra ficar em casa assistindo, etc. Uma amiga que ficou espantada, inclusive, adorava fucking “Crepúsculo”. Nada contra quem gosta, mas era o legítimo caso do sujo falando do mal lavado, hahahah

      • Eu ganhei o CD da Roxette do TAXISTA que me levou pro aeroporto…

        Que merda… mesmo gosto do TAXISTA que usava perfume doce para carro e capa de volante colorida… Eu Desfavor.

        • Soa estranho se eu disser que tenho TODA A DISCOGRAFIA da Roxette em mp3 high quality escondido no meu HD? Só não é 5.1 nativo porque pra masterizar toda essa mídia nesse formato delonga muito trabalho e tempo então…
          Ok, #medo de ser invadido pelo desfavor agora kkk

          • Para mim não soa estranho porque eu também tenho, mas socialmente eu omitiria esta informação em determinados meios… hahaha

      • Mais um aqui. E também Bee Gees – antes, durante e depois da fase Disco – Carpenters, ABBA, John Denver, Air Supply, Jim Diamond, Johnny Rivers, Beach Boys, Everly Brothers, John Lennon, Paul McCartney, Beatles, Peter Cetera, Chicago, Survivor, Alan Jackson, Jackson Five, Dionne Warwick, Diana Ross, Temptations, Simon & Garfunkel, Rolando Boldrin, Almir Sater, Renato Teixeira, Tina Charles, Reba McEntire, Joan Osborne, Neil Sedaka, Paul Anka, Rita Coolidge, Marvin Gaye, Dire Straits, Kenny Rogers, Dolly Parton, Roberto & Erasmo, Carole King, Fleetwood Mac, Roberta Flack, Pepino Di Capri, Jimmy Fontana, Alan Parsons, Jefferson Starship, Colin Hay, R.E.M., Peter Frampton, Roy Orbinson, Marvin Gaye, etc…. Para algumas pessoas, um ou outro desse pessoal todo pode ser brega ou um “guilty pleasure”, mas pra mim não tem nada de “guilty”, não… Só de “pleasure” mesmo…

      • eu gosto do Roxette….e do Engenheiros!! Adoro!!
        Tenho meus momentos brega sim, admito.
        E sei bem quando eles acontecem.
        Só me recuso a usar o batom rosa buceta!
        ahahahahahahahahaa

        • Fique longe do batom rosa buceta, mesmo em quem fica bem está brega, pois foi muito “camelotizado” (obrigada, Nyx, por vender o Power a R$9,99)

          Estou muito feliz de encontrar tantas pessoas mentalmente perturbadas como eu que gostam de Engenheiros e Roxette!

          • Gostaria de mencionar que ODEIO Engenheiros com todas as forças do âmago do meu ser (não que eu esteja me vangloriando, só senti necessidade de desabafar. Mas Nenhum de Nós eu curto).

  • “Quem associa gostar com concordância é o brasileiro médio, que parece ter uma noção maniqueísta de sentimentos: ou é bom ou é mau, ou concorda ou discorda, ou é favor ou é contra”

    Eu odeio quando alguém me pergunta sobre um filme “É bom?”, pois envolve muitas coisas, inclusive gosto pessoal… mas indo ao ponto… uma vez eu respondi “É ruim, mas eu gostei”, e me questionaram “Como você pode achar ruim e ter gostado?”, mas que visão limitada.

    Acho que minha maior breguice está no gosto por filmes ruins, às vezes até comédias românticas. Eu assisto MUITOS filmes, ultimamente um por dia é a média, mas geralmente são uns dois… Gosto de tudo.

    Uma vez fui com um colete preto de um tecido que parece sarja…por cima de uma camiseta branca e uma jaqueta de couro, sofri bullying! Mas eu curto aquele colete mesmo que brega. Estou nem aí.

    E bem, não acho Engenheiros brega!

    • Justamente isso! Tem gente que simplesmente não entende o conceito de gostar sabendo que é ruim! Uma pena que as pessoas tenham uma mentalidade tão limitada!

      • É o que eu falo sobre funk: eu sei que é ruim, muito ruim, que não diz nada… mas eu acho engraçado e curto, me deixa?!
        Tem gente que se acha fodona por gostar de ROUPA NOVA. Pra mim, poucas coisas no mundo são piores que Roupa Nova.

        • Roupa Nova? Aquele da música “Dona” tema da Viúva Porcina? Como alguém pode achar que isso é de alguma forma sofisticado?

          Funk é muito legal para dançar, para se divertir. Quem disse que para dançar a música tem que ser de qualidade? Não tem, muito pelo contrário: para dançar e para cantar no karaokê tem que ser música ruim se você quer se divertir! O que não quer dizer que a gente vá colocar como tema de fundo em um jantar executivo Valescão gritando que vai no baile sem calcinha…

          • Nas festas da faculdade o funk dominava, a gente subia no freezer, descia até o chão, aquela coisa. Mas também, o que esperar de uma geração que dançava na boquinha da garrafa aos oito anos de idade? Eu até tamanquinho da Carla Perez tinha, Conselho Tutelar kd

            • Ministério da Educação! SUA ESCOLA te colocava para dançar Tchan! Eu acho que cabe um processo hoje em dia em função dos transtornos que isso pode ter causado à sua vida adulta! hahaha

              • Ninguém era obrigado. A escola não incentivava, mas também não reprimia. Ser cúmplice torna tão culpado quanto o criminoso? Hahaha!

                • Olha, algum adulto colocava essa “música” para as crianças dançarem, ou não? Não foi você que teve que fazer uma apresentação de uma música do Tchan?

                  • A professora pegava o rádio, mas era alguém da turma que escolhia a música e levava o CD (eu acho).
                    Sim, três anos seguidos a apresentação de fim de ano da turma foram músicas do É o Tchan, mas eu só participava dos ensaios, tinha vergonha de me apresentar. :P

                    • Ahhh… se a escola promoveu APRESENTAÇÕES, está claro o dever de indenizar. Uma lástima que você tivesse discernimento desde a mais tensa infância, vai ficar mais difícil conseguir uma indenização

                    • Eu me apresentei dançando não apenas É o Tchan, como também dancei “Florentina” (Tiririca estava em alta na época…).

                    • Acredite Sally, isso foi no Pedro II, colégio que a galera aqui no Rio se estapeava pra estudar.

                    • Pedro Segundo é considerado um dos melhores colégios públicos do Rio! Acho que só perde para o CAP!

                      Me diz que foi no de São Cristóvão, porque se foi no do Humaitá eu vou ficar muito chocada…

                    • LÓGICO que foi em São Cristóvão, onde mais seria?
                      Era tipo uma “Semana de Talentos”… demonstrávamos nossos talentos dançando É o Tchan e Tiririca.
                      E Backstreet Boys também, uns anos depois. Belos tempos…

      • Sally, essas pessoas que não admitem que só pq gostam o negócio é ruim são da mesma laia daquelas q nos olham com repulsa por vermos os defeitos dos que amamos.

        • Sim, tem toda razão, é a outra face da mesma moeda: gente que diz que se você critica e vê defeitos é porque não ama! Excelente sua comparação!

    • Eu caço filmes ruins. Quanto pior melhor.

      Dos nacionais gosto muito do cinderela baiana, e as aventuras de sergio malandro, com uma cena espacial inicial épica, e Pedro de Lara no elenco.

      Menção honrosa para camisinha, e o pneu assassino.

            • Nossa, Kung Pow é tão ruim que deixou de ser bom e ficou ruim mesmo hahaha

              E Sally, eu também tenho que me vestir de maneira relativamente formal, sem decotes, roupas coladas etc no ambiente de trabalho, e nossa… quando eu não tenho que ir ao CAPS, me visto ou feito uma periguete com um macacão colado no corpo ou como uma hippie, usando blusas caídas, cordões coloridos e sandálias numa vibe jesus/alpargatas. Foda-se que é breguíssimo, mas é confortável PRA CARALHO <3

              Em relação à maquiagem é a mesma coisa… quando vou pra alguma boate, uso coisas que jamais usaria no cotidiano… uso umas makes coloridas, numa vibe meio traveco e dane-se.

              Quanto ao gosto musical, eu nem ligo de dizer que gosto de ouvir às vezes o fucking Michel Teló pra relaxar. Foda-se se as letras poderiam ser facilmente escritas por um deficiente mental grave, se o sentido delas é esquizofrênico ou se é tão barulhento que poderia causar uma convulsão ou espasmos em pessoas mais sensíveis à perturbações… adoro ouvir de vez em quando.

              E também sou parceira dessa ideia do Dia do Lixo Mental. Depois de tanto stress pela semana, eu mereço!

      • Caraaaaaioooooo, Cinderela Baiana!!!
        Tive uma coleguinha que era fã, de guardar recorte de revista da Carla Pérez…

      • Pink Flamingos (a versão de 1972, em que o traveco come o cocô de um poodle nos créditos, não a remasterizada)…

        • Eu tenho em meu HD Pink Flamingos, mas fui pulando as cenas e não vi inteiro.

          Darei uma atenção mais especial a ele.

          Taxidermia também é muito bom. E bad biology merece ser assistido ao menso uma vez. Fala sobre uma fotografa de nova york que nasceu com 8 clitoris e ela encontra o cara que sofreu alterações genéticas e tem um pênis mutante que se descola de seu corpo, atravessa paredes, grita e mata pessoas.

      • Pior filme que eu já vi: Bom demais pra ser verdade.
        Termina e você fica com uma cara de WAT.
        Kung Pow pelo menos dá pra rir de tão idiota.

  • Já fui num show do Roberto Carlos. Nessa postagem eu posso admitir sem receber pedradas. São tantas emoções, HiHiHi.

    Agora correndo o risco de tomar pedradas: acho o cúmulo do brega a pessoa sair montada no salto pra pegar transporte público e percorrer distancias a pé. Sinto um misto de dó com vontade de debochar quando vejo a pessoa pisando torto de tanta dor que tá sentindo por causa da porra do salto.
    Porque né, todas nós sabemos que depois de um certo tempo numa determinada posição o pé dói. Insistir nisso, sofrer dor pra parecer bonita aos olhos de um monte de desconhecidos que a pessoa nunca mais vai encontrar na vida é mais brega do que ir no show do Sidney Magal (outro por quem simpatizo).

    • Daniele, tenha pena: muitas pessoas não tem carro para ir trabalhar e são obrigadas a trabalhar de salto alto…

      Minha dor é nunca ter ido a um show do Wando, como experiência antropológica mesmo. Queria muito ter visto a mulherada jogar calcinhas nele!

      • Eu sei bem o que é não ter carro pra ir trabalhar… o que eu acho brega é a insistência em usar salto sabendo que vai doer (literalmente) enquanto poderia vestir um sapato confortável e levar o salto na bolsa pra colocar quando chegar ao trabalho, eu faço isso.

        Será que eram usadas as calcinhas?
        Ai credo, já pensou cair uma calcinha usada em cima de você?
        Porque nem todo mundo é bom de mira né
        HAHAHAHAHAHAHA

        • Ah sim, se a pessoa tinha a possibilidade de trocar de sapato, é ridículo mesmo…

          Olha, acredito que fossem usadas sim porque ele pegava e as cheirava no palco. Niguém cheira uma calcinha nova, não faria sentido!

    • Brega, infantil, colorido em excesso, viado e cafona. Ainda assim tenho três quadros dele na sala e sim, um deles é a MONACAT, uma versão que ele fez da Monalisa, então ainda tem o agravante de debochar de obras de arte de verdade.

      Também te amo

  • “Vê se eu recebo alguém na minha casa e digo: “Vamos todos jantar agora ao som de uma música de qualidade” e coloco Rafael Pilha cantando “Dá pra mim”?”

    Eu recebo meus amigos e intercalo stereophonics, modest mouse com sidney magal (meu sangue ferve por vc é classico), biafra e joão mineiro e marciano.

    Ta certo que a maioria não foi mais em casa, porque estavam muito ocupados com..com…opa. espera ai… droga.

  • Sally, eu já tinha consciência do meu lado brega, mas não sabia que mais um monte de coisa que eu ADORO é brega (observe eu me importar). Minhas amigas me execram porque eu gosto de coisas de oncinha. Isso mesmo: casaquinhos, sapatos, blusas, vestido, chinelo, agenda… tudo de ONCINHA. Mas uso um de cada vez, sempre com peças brancas ou pretas e me sinto bem, se não gostam, fodam-se!
    Ontem mesmo, estava lavando roupa e escutando (com fones no ouvido, ninguém mais é obrigado a escutar) ALCIONE. Quer mais empreguete que isso?
    Me recuso a ir ao Via Show, Olimpo e afins, mas pulo no sofá com o Esquenta! (o supra sumo do brega, e eu amo!). E por aí segue a vida. Boto pra fora meu lado brega sem medo e nem ligo, tenho que lidar com gente com as unhas do pé pretas e cheias de flores!
    Gente que me recrimina por escutar funk com meus fones de ouvido, mas vai trabalhar de bandage dress! SEM SABER QUE NÃO ESTÁ APENAS BREGA, ESTÁ VULGAR.
    Então me deixem com a minha breguice inofensiva.

    • Lamento mas estampa de oncinha não é brega (uma de cada vez, como você disse).

      Alcione, A Marrom, é foda. Mas o importante é ouvir com a consciência de que é uma merda, coisa que você tem.

      Bandage Dress = Vestido Knorr (deixa qualquer galinha mais gostosa)

    • Diana minha colega, cante junto comigo balançando os bracinhos:

      “Não posso mais alimentar
      A esse amor tão louco
      Que sufoco!
      Eu sei que tenho
      Mil razões
      Até para deixar
      De lhe amar
      Não, mas eu não quero
      Agir assim, meu louco amor
      Eu tenho mil razões
      Para lhe perdoar
      Por amar…”

      • Minha preferida:

        “Eu acho que paguei o preço por te amar demais!
        Enquanto pra você, foi tanto fez ou tanto faz,
        magoando pouco a pouco, me perdendo sem saber,
        e quando eu for embora, o que será que vai fazer?????
        Vai sentir falta de mim… sentir falta de mim…”

        Isso agarrada na vassoura e vertendo lágrimas…

  • Não sei se isso é somente brega, apenas ridículo, ambos ou algo mais: gosto de jogar cartas. Faço isso há uns vinte anos e são hilárias as coincidências que saem dessas leituras.

      • Eu me divirto lendo sobre horóscopo. Claro que não a parte de “previsões”, mas sim a tiração de sarro com os estereótipos de cada signo (que capricorniano é materialista, canceriano chorão, leonino exibido, taurino guloso, e assim por diante). :P

  • Descobrir o desfavor por pura casualidade.. Sob a materia de Cleópatra (a grande biscaite) Parabens Sally! Acho teus textos bem espontâneos /extremos. Tenho uma admiração secreta por este blog. Sempre q possivel estou “passeando” por aqui, como quem nao quer nada rsrsrs. Sob o texto acima… ” Maravilhoso ” o ser humano tem um lado brega desde qdo estava na era das cavernas! Tenho um lado brega. Curto Caetano Veloso ao extremo. . Mas tenho como Kriptonita as musicas do Reginaldo Rossi.. (principalmente qdo chega o fim de semana.. Ai nao tem escapatoria) bem, é isso! *Continue com o exelente trabalho.

    • Kassia, muitas palmas para você, porque você SABE que Caetano é brega. É difícil encontrar alguém que identifique uma coisa aclamada socialmente como brega!

  • Sally, fazendo os Impopulares se entregarem!! Vou entrar na brincadeira.

    1) Sou apaixonada por todos os tons de ruivo em especial o cabelo vermelho, acho brega, mas gosto. A minha sorte é que eu já usei e enjoei (profundamente) e não pretendo voltar pro vermelho nunca mais, veja bem, nunca mais. Além de limitar demais as roupas, por exemplo, usar uma blusa verde com cabelo vermelho fica pavoroso.

    2) No meu quarto tenho um cantinho em que tenho umas esculturas de anjos, escultura mesmo, umas imagens que ganhei de presente, outras que sonhei e terminei comprando, uns cristais e uma fonte daquelas que circula água, movida por aparelho de aquário. Nada haver com religião, ok? Mas tenho, gosto e tb acho que foge do modernoso do que se vê em revistas de decoração. Mas me dá uma certa paz, sabe? Chego do trabalho tão… Estressada… Meus livros eu termino guardando em armário fechado, o que é melhor, porque não junta poeira.

    3) Volta e meia eu assisto a um programa chamado Rola ou Enrola. Sei que é brega ao extremo, eu sofro de me contorcer no sofá de vergonha alheia, mas por outro lado tenho crises de risos impagáveis. Tudo é brega, as mulheres com o cimento no rosto, os rapazes tentando convencê-las de que são bom partido cantando “gatinha assanhada cê tá querendo o quê?”. Talvez essa queime meu filme de vez… HAHAHAHAHAHA

    • Não acho ruivo brega… Mas essas fontes de água fazem da minha vida um inferno pois me deixam com vontade de fazer xixi. Certa vez dormi em um quarto que tinha uma dessas e além de quase mijar na cama tive que levantar umas cinco ou seis vezes para urinar. Minha bexiga é sugestionável, barulho de água dispara o comando!

      • O problema do vermelho é a manutenção e a limitação do que se pode vestir. Termina ficando brega se não saber se comportar.

        Por que vc não pediu pra desligar a fonte? Que horror!!

      • Você tem uma limitação séria no que diz respeito a bexiga e por isso a preocupação. O barulho de água tende a não te deixar relaxada por conta disso.

        • Poxa, eu achei que todo mundo sentisse vontade de fazer xixi ao ouvir barulho de água caindo. Ao menos usaram isso como desculpa na postagem sobre mijar no box

          • Sim, é normal sentir vontade de fazer xixi escutando barulho de água correndo. Isso me fez lembrar um trecho dos Padrinhos Mágicos (um dos melhores desenhos de criança com easter eggs pra adultos na atualidade, na minha opinião). :P

                    • Tem sim. Vamos ver o que eles dizem.

                      No meu caso a abstração falhou, devo ter bexiga frouxa. Se eu dormir do lado de um troço desses eu me mijo.

                    • Como fomos treinados a segurar o xixi, a bexiga fica cheia até um ponto que não sentimos necessidade. Ao ver a agua correndo, funciona como reflexo condicionado para lembrar que ali tem. Tanto que, agora vc pode não ter vontade. Mas vá ao banheiro e verá que alguma quantidade vai sair.

                    • Mas com o tempo o barulho de água para de fazer esse “efeito diurético” nas pessoas?

                    • Sally, eu acredito que sim! Por se tratar de reflexo condicionado. Tem muita gente que abre a torneira pro xixi descer. Não é inato, se não todo mundo sairia do cinema ao assistir Titanic.

                    • Normalmente a gente segura, porque né, a maior parte de nós tem controle de bexiga e se limita apenas a sentir vontade. A merda é durante o sono, onde o controle não é lá essa eficiência toda…

                      Dizem que se você enfiar as mãos de uma pessoa dormindo na água quente até o punho ela se mija se estiver de bexiga cheia. A mãe natureza nos fez cheios de falhas de funcionamento… RECALL DO SER HUMANO JÁ!

                    • Caramba, Sally!
                      Não sabia disso. Então quer dizer que vc tb poderia fazer o Alicate urinar no sofá do Tomir!!!

                    • Não sei se é verdade, nunca tentei. Não seria muito produtivo fazer Alicate urinar em um local onde eu costumo sentar… já estava de bom tamanho ele ter cagado na banheira!

              • Eu não sou influenciada! Me relaxa profundamente. Eu amo água, praia, cachoeira… Se eu morasse em cidade de praia seria a pessoa mais feliz do mundo!
                Pode ter alguma coisa haver com emparelhar estimulos…
                Não sou exemplo pra ninguem tb, pois não costumo bocejar e é muito, mas muito raro o bocejo alheio me influenciar.

                  • Sou! Muito raro acontecer. Desde quando comecei a trabalhar vi que bocejar na frente de pacientes não é legal. Muita gente interpreta como desinteresse. Fui me observando, procurando ter o maximo de atenção no presente… Foi sumindo! Hj tem gente do meu convívio que boceja na minha frente, não faz nem cosquinha.

                    • Então deve ser possível dominar o comichão na bexiga quando se escuta água corrente…

            • Com certeza é normal sentir vontade de fazer xixi sim! Lembro sempre de quando fui às Cataratas do Iguaçú, que senti uma vontade anormal de fazer xixi naquele lugar!

    • Gente, Rola ou Enrola é MUITO brega, rsrsrsrs. Nem eu consigo ver. Mas deixa eu pegar o controle e perceber que está passando Ratinho, se eu não paro tudo pra assistir???

      • Eu gosto do Ratinho, também pudera, ele é cria do Alborghetti, aprendeu tudo que sabia trabalhando com o Grande Mestre D´Alborga!

      • Sim, Diana. Rola ou Enrola é o supra-sumo da breguice. Vc sofre de vergonha alheia de dentro da sua casa… Vergonha Alheia Delivery. Mas eu me rolo de rir. Não que seja brega, mas não sei se vc já assistiu à uns vídeos daquele Porta dos Fundos, eles conseguem criar na gente essa mesma sensação de querer correr, mas ao mesmo tempo engraçado.

        A propósito, que horas que passa Ratinho?

    • Eu sou louco pra ir nestes programas de auditório de namoro pra chutar o pau da barraca.

      Confesso que assisto super pop e já consegui assistir 1 hora de Pampa Show. (Conhece esta pérola gaucha Sally?)

        • É tipo um Super pop piorado. Algumas sub celebridades gauchas que parecem travestis loiros carregados de maquiagem apresentam o programa de variedades onde eles debatem sobre assuntos relevantes colhidos do ego e afins.

          Os 40 minutos iniciais são dedicados a se apresentar cada integrante e as bailarinas que passam o tempo todo no fundo, sorrindo e fazendo 1 passinhos pra esquerda, dois para direita. As letras aparecem na tela com brilhos, cores, purpurina e muito ‘luxo’.

          No total o program tem umas 3 horas e começa la pela meia noite. Tentei várias vezes ir alem da 1 hora pra entender qual era o objetivo do programa, mas nunca consigo. Ou o sono ou sentir meu cérebro escorrendo pelo nariz me fazem desligar.

          No fim é o produto final gerado pela alta taxa de concursos de beleza do estado. Ja vi ate concursos dos 4 aos 18 anos de idade.

          • É tipo um “Viva a Noite” regional?

            Olha, concurso de beleza envolvendo criança me faz ter vontade de partir para agressão física. Aquelas menininhas todas maquiadas de meia calça e saia curta parecendo umas putinhas infantis me faz querer bater nos pais!

            • Viva a noite é Dostoievski perto do Pampa Show.

              Imagine tudo o que tem de pior na tv aberta em programa de auditorio e fofoca, acrescente uns concursos de beleza, funk (ou a musica modinha do momento) e vc tem Pampa Show.

              estudo antropológico que vai te fazer repensar a boa estima que tem pelo Sul.

                • Ainda naõ falei da parte podre, de que desconfio que o único propósito de apresentar o nome de cada bailarina que apenas sorri e dança para camera pode ser para catalogo de acompanhantes de luxo televisivo.

                  Mas claro, minha mente é muito pervertida e posso estar errado.

                  Se quiser um material resumido tem o blog “As Loiras Que Balançam.” que inclusive esta sendo processado e sofrendo censura pro parte da tv.

        • Sim, é um programa da TV Pampa, assim como a cerveja Polar que só é vndida por aqui.

          No caso da cerveja eles dizem que não é mesmo para ‘exportar’ que é melhor porque é daqui. No caso do programa é..bem…porque tanto a emissora como o programa são bem chinelos mesmo.

          A ‘cobertura’ deles sobre santa Maria foi incrivel! Com as jornalistas tentando forçar um choro ao vivo.

  • Como já falei em comentários anteriores, gosto de Romero Britto porque é colorido e eu tenho cinco anos de idade. Esses tempos circulou uma foto no Facebook de um quadro dele numa galeria de arte, escrito “The new Picasso” do lado e um cara na frente vomitando. Ou seja, gostar ok, mas daí a reconhecer como arte é um loooooongo caminho.
    Eu não só gosto de Roxette que, não contente em ouvir e assistir aquele DVD de mais de duas horas com todos os clipes, eu me despenquei de Curitiba a Porto Alegre pra ir no show. E foi legal pra caramba. :P
    ENQUETE: esmalte cintilante é brega? Fazer aquele negócio de pintar os anelares de cor diferente é brega? Desenho feito com carimbo Konad é brega? Não que eu vá deixar de fazer, é só pra saber sua opinião mesmo, haha!
    ENQUETE: sandália Melissa pra pessoas adultas é brega? Claro que tem um ou outro modelinho que é relativamente neutro, mas esses tempos comprei uma Aranha cuja parte da frente é rosa e a da fivela é laranja. Não queria nada tão escandaloso, mas era a única do meu número. Porém, como normalmente me visto como uma delinquente juvenil, até que a sandália quebra a monotonia do look.
    Enfim, eu sempre disse isso, nada contra gostar de coisas ruins, apenas SAIBA e ADMITA que elas são ruins.

    • Romero Britto é muito execrado, mas muito mesmo. Observe eu não me importar e transformar minha casa em um salão de festa infantil.

      Sobre sua enquete:

      Esmalte cintilante eu não acho brega, desde que não sejam unhas muito longas e que seja usado em um certo contexto (com roupa de oncinha, roupa muito curta, roupa florida ou em ambientes formais pode ser perigoso). Anelares de cores diferentes e carimbos dependem muito da combinação feita, da idade da pessoa e da sua profissão. Uma senhora de 65 anos, juíza com unhas de zebrinha e anelar de oncinha é o diabo de alpargatas. Uma mulher de 25, publicitária, com tom degradê é super estilosa.

      Se Melissa para adultos for brega, então eu sou muito brega. Mas novamente, acho que depende muito do modelo, da idade da pessoa que o usa e da ocasião.

      • Obrigada pelas respostas. Por enquanto a idade e o contexto me favorecem. Em entrevistas de emprego, por exemplo, tento me arrumar o mais “gente” possível, e isso inclui esmaltes de cor relativamente neutra. Depois que “ganho a confiança” é que começo a aloprar.
        Tem outra coisa que eu gosto, que acho que não seria exatamente “brega”, mas que é inapropriada: filmes estilo American Pie. Sei que não me acrescentam nada (muito pelo contrário, tiveram em mim o efeito que novelas e histórias da Disney tem nas pessoas comuns), mas ah.

        • Mas no caso da sua profissão, assim como na do Somir, ousadia é mérito. Estilo inovador e moderno é mérito. Periga você ser mais bem vista em uma entrevista de emprego se chegar bem tatuada, cheia de piercing e com roupas, acessórios e unhas bem fora do convencional. Eu conheci um publicitário muito requisitado que tinha uma tatuagem naquele lugar clássico do braço (entre o cotovelo e o punho) escrito em letras muito grandes FODA-SE e foi aprovado em várias entrevistas de emprego, coisa que jamais seria possível na minha área.

          • Tecnicamente estou num lugar “sério” agora. Já fui fazer entrevistas nuns lugares bem nadavê, mas quando fui num showroom de grifes de moda jovem, tava com uma mão pintada de laranja e outra de rosa e foda-se. :D

              • Olha Sally, digo por mim: no calor, meu pé sua, mistura com a poeira da rua e o plástico de alguma forma contribui com essa nojeira.
                Aboli qualquer calçado de plástico da minha vida.
                E, antes que você pergunte, sim, eu lavo e enxugo entre os dedos após o banho.

                • Não desconfiei da sua higiene não! Mas agora está explicado: eu uso melissas fechadas, modelos tipo sapatinho de boneca com salto, sabe? Daí a poeira da rua não tem como entrar. Mas chegando em casa tem que passar um paninho com alcool gel antes de guardar, porque suor no plástico pode deixar um cheiro ruim.

    • Ai me identifiquei.. adoro Roxette.. as infinitas versões em ingles e espanhol breguissississimas , sempre tive vergonha de admitir, até minimizava a tela do youtube assistindo ‘listen to your heart ‘quando as pessoas se aproximavam haha <3

  • Sally, tenho consciencia do qto Fabio Jr e Roberto Carlos são bregas e admito msm assim q gosto deles.
    Mas, antes deixo claro o qto eles são ruins e creia as pessoas me criticam por isso.
    Sally, talvez por vc conviver num meio mais elitista as pessoas de seu convívio ocultem seu lado brega, na classe C é oofensivo dizer que algo da moda é brega. O sujeito não só admite que usa como fica magoadíssimo se alguem diz que aquilo é jacú.
    Tenho bolsas de personagens como Snoopy e Garfield, o cumulo da jacuzice mas, admito e tb dezenas de adornos na minha casa.
    Meu lado brega para aí, nunca colocaria num filho meu um nome com ”l” em profusão ou ”y” ao invés de ”i”
    aí na minha opinião já ultrapassa o bom senso. E, não acho Engenheiros do Hawaii brega, será que sou um caso crônico?

    • O grande problema é que estas pessoas não admitem que aquilo que elas gostam é brega pois SE ELAS gostam, não pode ser brega, afinal, elas são tão maravilhosas… ou pior, se TODO MUNDO gosta, não pode ser brega, afinal, se a maioria gosta é porque é bom!

      Engenheiros do Hawaii é péssimo, as letras são de uma pedrobialização de doer. Mas eu gosto

      • amei o pedrobialização… filtro solar.
        Sally quero ler os processa eu da gretchen e do tom cruise
        republique , infernize tomir, por favor

        • Odeio o Bial só por isso. Assisti o Filtro Solar original na época que eu estava me formando. Eu queria ter escolhido um marketeiro brasileiro tipo o cara da (agencia) África para fazer um treco daqueles pra gente. Eu ía me acabar de chorar… Mas perdi a votação por um pouquinho… *é…soubregamerrrrmo (com sotaque de carioca)

            • A impressão que eu tenho é que eles sorteiam as palavras aleatoriamente e depois juntam tudo na melodia.

              A letra de Piano Bar para mim é uma das piores (consegue ser pior do que o clássico refrão “Paralelas que se cruzam em Belém do Pará”) pois reúne rimas a qualquer preço, referências forçadas e uma tentativa de falsa profundidade que chegam a causar desgosto. Mas cadê que eu não gosto da porra da música? Eu gosto! Eu também sou um caso perdido.

              • Cara, Piano Bar é um ícone! Pra mim, nenhuma deles consegue ser pior que Terra de Gigantes, rsrsrsrsrrss.
                Outro que eu amo de paixão e que me faz sofrer bullying, é o Raymundo Fagner (aquele do “Quem dera ser um peixe”). Minha trilha sonora de fim de relacionamento oficial, escuto deslizes deslizando pela parede, chorando aos soluços. Cadê que alguém entende essa minha filosofia?

                • Deslizes é um clássico de karaokê e também é o tipo de música que gruda TANTO na nossa cabeça que quando a gente canta acaba cantando até com o sotaque: “É ééééé aaaassiiim que eu péééééérdooo seus déééééslizes…”

                    • Meu “deslizes” é o “Evidências” do Chitãozinho e Xororó. Eu não bebo, mas tenho certeza que se bebesse ficaria cantando essa música durante o porre.

                    • E NESSA LOUCUUUUUUUUURAAAAAAAAA….!!!!

                      Tem como não amar? Dá até pra sentir os cornos crescendo a cada palavra cantada!

  • Você me faaaaaaaaaaz correr demaaaaaaaaais
    Os riscos dessa highway!

    Qualidade nem sempre gera interesse… o interesse humano é uma coisa misteriosa.

      • Bial não tem como gostar. Ele não é brega, ele é o pseudointelectual mais escroto e egocêntrico da suiça.

        Até a breguisse tem limites. Polegar, sim!, Bial, jamais!

        • Bial jamais. Além de tudo isso, ele está em um processo de galvaobuenização, adquirindo uma espécie de demência senil que o deixa sem freio e sem qualquer senso do ridículo

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