Desfavor da semana: Enrolê.

ds-rolezinho

Se você acompanhou as notícias nesta semana, deve ter ouvido falar dos rolezinhos. Por si só nem é digno de nota por aqui. Mas, quando isso começa a acontecer…

– Vídeo mostra PMs agredindo jovens em ‘rolezinho’ dentro do shopping Itaquera. FONTE

– Anistia Internacional chama de “discriminação” e “racismo envergonhado” ação de PM e shoppings contra ‘rolezinhos’. FONTE

– Após repressão em SP, grupo do Rio prepara rolezinho no Leblon. FONTE

– Shoppings bloquearam páginas de rede social para evitar ‘rolezinhos’. FONTE

– ‘Rolezinho’ ganha tom político e vira passeata: Entidade a favor dos direitos dos negros e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) organizam ‘protestos’ em shopping centers. FONTE

– Medo de ‘rolezinho’ é reação de brancos, diz ministra. FONTE

– Shoppings de SP fecham as portas para evitar ‘rolezão’ de sem-teto. FONTE

Bom, aí é como se fizessem questão do desfavor da semana.

SALLY

Rolezinhos são encontros marcados por pessoas, em sua maioria jovens, pelas redes sociais, em shoppings. Basicamente uma imposição em massa da presença daqueles socialmente excluídos, socialmente invisíveis: preto/pobre/favelado em shopping de elite. Inicialmente o objetivo era promover um encontro dos fãs com os ídolos da periferia. Um funkeiro marcava um passeio em um shopping e os fãs que quisessem vê-lo e tirar fotos com ele compareciam ao local. Vem sendo feito desde 2012, mas este mês acabou ganhando as páginas dos jornais graças a pessoas que acham ter visto mais do que uma simples transgressão social neste ato.

Os desfavores são muitos. Se não deixa de ser um desfavor gente sem educação batucando na escada rolante e cantando hediondas letras de funk, perturbando a paz de quem queria um passeio sossegado, desfavor maior ainda é proibi-los de fazer isso. Não gosta do que vê refletido no espelho? Não adianta chutar o espelho, tem que mudar a realidade. O que se faz proibindo rolezinho é chutar o espelho. Estas pessoas existem, estas pessoas são parte da sociedade e tem todo o direito de se fazerem presentes em um shopping desde que não cometam nenhum crime. Infelizmente se portam de forma mal-educada inconveniente, mas infelizmente falta de educação não é crime. Em um mundo ideal, todos seriam educados e silenciosos, mas este não é um mundo ideal.

O que seria uma forma de atividade de lazer coletiva, um passeio de jovens da periferia em um ambiente de elite, acabou ganhando uma conotação política, mais por forçação de barra da mídia do que qualquer outra coisa. O Rolezinho, que sempre foi uma forma de passear, paquerar (sim, é um ambiente de “pegação”) e “zoação” acabou travestido de questão social e vem sendo classificado quase que como um ato político. Por favor… estas pessoas tem todo o direito de ir e vir, de entrar em shopping e eu as respeito por isso, mas, sejamos sinceros, elas tem consciência política zero e definitivamente não estavam lá para protestar contra porra nenhuma. Queriam fazer bagunça, afrontar, serem vistas. Porém, muitos defendem que, mesmo sem a menor consciência disso, estão praticando um ato de protesto político e tantos outros não tem coragem de dizer “o rei está nu” e fazem de conta que estão “vendo” um forte protesto social de cunho político.

Depois que os doutores antropólogos, sociólogos e outros “ologos” começaram a ver cabelo em ovo, uma cambada de oportunistas chutou o pau da barraca e comprou a ideia de rolezinho ser protesto em benefício próprio, afinal, é mais agradável manifestação em shopping, sabe como é, no verão é sempre melhor se manifestar onde tem ar condicionado. Pronto, qualquer tipo de reivindicação agora saiu das ruas e foi ao shopping, usurpando o nome Rolezinho, que originalmente significava um passeio coletivo. Daí vemos atrocidades como sem-terra fazendo rolezinho-protesto EM SHOPPING, tem coisa mais ridícula do que isso? Virou moda, agora vamos ter que aguentar.

Como sempre, esse povo infantilóide recorre ao Judiciário quando não sabe o que fazer. Foram pedir para proibir os rolezinhos. Desculpa, mas não vejo como o Judiciário possa se meter nisso. Se ocorrer algum crime durante o evento, os responsáveis podem ser punidos, mas punição preventiva? O que é isso? Os lojistas tem total liberdade para fechar as portas se assim o desejarem, não precisam de uma ordem judicial para isso, são iniciativa privada. Então, ou fecham as portas, ou as abrem e lidam com qualquer tipo de público que apareça. Usar o Judiciário para promover Apartheid Social e escolher quem entra ou quem não entra é desaforo. Querem que proíbam gente pobre de entrar em massa nos shoppings? Nojento, muito nojento. O mais nojento é que alguns conseguiram essa atrocidade. O Judiciário brasileiro não cansa de me surpreender negativamente, dia após dia.

E nessa maré de desfavor, sobram críticas para todo mundo, inclusive para os elementos que participam desse rolezinho. Correndo o risco de ser chamada de burguesa, capitalista, reacionária e todos esses termos que petista adora imputar a quem discorda deles, eu acho indigno quem se presta a participar de rolezinho. A pessoa sabe que não vai ser bem-vinda no local, que todos vão olhar feio, vão desprezar, vão falar mal e mesmo assim vai. Parece que gosta de ser mal recebida. Parece que gosta de impor sua presença onde não é bem vinda. Mas não vai sozinha, porque sozinha não tem coragem, vai em bando, e quando está em bando grita, banca a corajosona, afronta. Sozinha se sente retraída, com medinho, deslocada. Tão ridículo como o valente de internet é o valente em grupo. Não é assim que se consegue visibilidade nem mudança social. Entretanto, insisto, as pessoas tem o sagrado direito de serem ridículas. Um absurdo o Judiciário proibir a entrada destas pessoas nos shoppings. Se falta de educação for motivo para acionar o Judiciário, eu tenho umas duzentas ações para apresentar.

O Poder Público, por sua vez, repete no shopping os excessos cometidos nas ruas. A repressão policial desmedida continua. Pessoas que não estavam cometendo crime algum apanharam, foram detidas, foram humilhadas, apenas por não se adequar ao perfil social do local e de conduta de onde estavam, ou seja, por serem feias e mal-educadas. Curiosamente estes mesmos policiais que batem na pobralhada muitas vezes são vizinhos de porta de suas vítimas, ou seja, deveriam se identificar mais com elas do que com o Estado que os manda nessa missão. Mas ao vestir a farda o falso poder os faz esquecer que eles são semelhantes a aqueles que estão espancando. A ordem é essa, ser truculento para cortar o mal pela raiz, afinal, os shoppings são os últimos redutos de lazer considerados “seguros”, se eles caírem, o comércio quebra. A questão não é política, é econômica. E está todo mundo com o cu na mão. Quem manda o Poder Público alimentar uma sociedade de excluídos? Queriam o que, que eles se escondessem para não incomodar os ricos?

O que dizer dos lojistas, coitados, que caíram de paraquedas no meio dessa confusão. Ainda que você sinta aquele recalque de brasileiro médio por quem tem dinheiro (no Brasil, para muitos, ter dinheiro é crime) e queira que lojista se foda, não podemos esquecer das centenas de vendedores e funcionários que orbitam em torno do shopping, que ganham seus salários por comissão, de acordo com suas vendas. Essas pessoas tem contas para pagar e estão vendo seu salário diminuir cada vez que o shopping fecha as portas. São trabalhadores como outros quaisquer e estão passando maus momentos por causa da implicância que se instaurou com os rolezinhos.

A imprensa, por sua vez (e como sempre) só piora as coisas, dando um destaque enorme aos rolezinhos, transformando seus protagonistas em famosos, tornando o evento atraente para um número cada vez maior de pessoas. Agora é moda rolezinho. Agora é protesto, é questão social, não é mais fã querendo conhecer funkeiro. Quem não ia, certamente passará a ir em busca dos seus quinze minutos de fama, o que agrava uma situação que já estava bem difícil de lidar. Com esta exposição por uma lente retorcida, a imprensa permitiu que os organizadores de rolezinho tenham um poder enorme: se marcarem rolezinho para um dia e o shopping conseguir uma liminar proibindo a entrada, marcam para o dia seguinte. Não há Judiciário que possa lutar contra isso. Se essas pessoas fossem espertas (e não são) conseguiriam dar um prejuízo enorme ao comércio graças ao poder que ganharam com a notoriedade.

Para coroar a babaquice, conseguiram uma ordem para retirar o convite para participar de rolezinho do Facebook. Até onde eu sei, para conseguir retirar algo do Facebook por ordem judicial é preciso que seja algo muito grave. Um convite para transitar em um local de lazer não me parece nocivo o bastante para justificar sua retirada. Mas quando pobre invade o espaço de rico, as regras do jogo mudam. As interpretações variam.

Shopping não é um local público como uma praia ou uma praça, é privado. Os lojistas que fechem as portas se um dia não quiserem receber um grupo de pessoas em vez de acionar o Judiciário para impedir que determinados grupos entrem ali. Para a atuação da polícia e da lei é preciso a efetiva consumação de um crime, o direito penal não se presta a repressão preventiva. Eu acho um saco funkeiros cantando em massa? Sim. Mas esta é a merda da realidade da merda do país onde eu vivo, então, ou eu lido com isso ou faço as malas e vou embora. Prefiro funkeiro cantando em massa, batucando e gritando do que segregação por classe em ambiente de lazer.

Para dizer que esse meu amor por pobre atrapalha meu discernimento, para dizer que é a favor do rolezinho desde que não seja no shopping que você frequenta ou ainda para dizer que qualquer concentração de mais de dez pessoas vira protesto aos olhos da imprensa: sally@desfavor.com

SOMIR

Como Sally já explicou o básico, o texto dela vai primeiro. E como eu não sou mulher, minha simpatia pelos shopping centers é nula… O que me faz simpatizar um pouco mais com quem vai num deles para criar confusão. Não, sinceramente: Shoppings são um câncer matando a sociedade moderna e eu espero que o último deles desabe sob os escombros flamejantes do penúltimo. E olha que eu me amarro num capitalismo.

Essas merdas de templos do consumismo e da higienização “conformista” multiplicam-se por todos os cantos, demolindo qualquer noção de originalidade no caminho. Todos são iguais, todos de propósito. Eles só existem para incentivar consumo e perpetuar a indústria da aspiração. Além disso, incentivam um modelo nojento de desenvolvimento comercial baseado em franquias: A iniciativa pessoal cada vez mais enforcada pela imitação. Empreendedores transformados em gerentes de luxo de marcas pré-estabelecidas. O bacana é fazer tudo igual aos outros e enriquecer quem já é rico, né?

E não, isso não tem exatamente a ver com meu ponto neste texto, mas caso alguém esteja se perguntando de onde vem as opiniões negativas do primeiro parágrafo, já tem alguma noção. Existem formas e formas de ser simpático ao modelo capitalista…

Pois bem, os rolezinhos. Não consigo evitar um sorriso de satisfação ao acompanhar notícias sobre grupos de jovens de baixa renda enchendo shopping centers. Imagina a cara das madames e dos playboyzinhos! Que divertido ver o brasileiro médio botando a carona na janela das casas-grandes e se fazendo lembrar na marra! Caso tenham esquecido, isso aqui é Brasil, um país desigual pra caralho.

Mas é claro, essa alegria troll não resiste a uma análise profunda sobre o que realmente acontece ali: A garotada que “invade” os shoppings é tão politizada quanto as letras do funk ostentação. Eles estão lá porque frequentar shopping é uma aspiração, o objetivo de funkeiros e consumidores habituais seria absolutamente o mesmo caso as rendas fossem equiparadas. Tensão ideológica com a profundidade de um pires… E nem dá para criticar demais (demais…) a parte mais pobre dessa história: Ser politizado num país que não liga para você é meio que dar murro em ponta de faca. A realidade deprime.

Resta a pessoas como eu apenas a diversão de ver o circo pegando fogo. Eu espero, de coração, que os rolezinhos aumentem em frequência e volume até que seja impossível dissociar shoppings de funkeiros adolescentes. Nem estou pregando destruição (muita gente depende financeiramente desse ecossistema comercial), é mais a ideia de integração à força, do pobre brasileiro se impondo e deixando de se contentar com as margens da sociedade. Tenho muita curiosidade de saber para onde as pessoas e marcas mais ricas correriam.

Pode soltar mil liminares, pode mandar a polícia sentar a porrada, pode censurar as redes sociais… pode fazer o que quiser, mas se esse povo quiser mesmo frequentar os shoppings dos mais abastados, não tem o que fazer. Tem que entubar e se adaptar aos novos tempos. Pode até ser romantismo, mas nos protestos do ano passado plantou-se uma semente subversiva que ainda pode nos render muitos frutos: Não tem sistema que resista a uma revolta popular o suficiente. Foda-se se essa revolta transformar-se em caricatura por causa do baixo desenvolvimento intelectual do brasileiro médio; se isso não entrar na cultura do povo do “jeitinho” não adianta nem esperar mais algumas décadas por gerações mais estudadas.

Difícil simpatizar com adolescentes funkeiros, mas cada “malcriação” conta num sistema tão viciado feito o nosso. Eles mal sabem o que estão fazendo, mas isso não significa que não estejam fazendo. É aquela coisa que eu venho falando faz tempo sobre a Copa: Quando o brasileiro reflete em ações o descaso total com o qual é tratado pelos seus líderes, os líderes tem que lidar com o monstro que criaram. Precisamos de mais bagunça e menos higienização… estamos num país que passa LONGE de poder se dar ao luxo de se concentrar nesses “ajustes finos” sociais.

O shopping é uma afronta à condição absurda de vida da grande maioria da população. E ao mesmo tempo é sonho de consumo desse povo. O rolezinho é a manifestação. Mesmo achando shoppings uma merda, não disputo seu direito à existência; a questão aqui é que não dá para tapar o sol com a peneira e fingir que não é um lugar onde poucos se escondem de muitos. O shopping tem o direito de defender sua área (privada) de pessoas indesejadas, mas nem todo o esconderijo é para sempre. Lide com isso. O modelo de negócios não pode ficar sem a indústria da aspiração.

Que fique claro que eu estou analisando uma relação entre elementos que dificilmente ecoa nas mentes dos participantes (de ambos os lados do imbróglio). O elemento político surge nas entrelinhas, muito diferente do que se incensa na mídia com declarações trágicas de políticos e ativistas, querendo pegar carona na notoriedade do assunto e colocando chifre em cavalo só por uma notinha na imprensa.

O que se chama de racismo na verdade é preconceito social. Não que racismo não exista, existe e muito… mas a amostra está tão contaminada por classes sociais distintas que é praticamente impossível comprovar o elemento racial como motivador primário. Quem mais chega perto de atacar o problema em sua raiz são os grupos oportunistas como o MTST. Claro, não sem desvirtuar completamente a discussão e usar a tática de amealhar simpatizantes à revelia. Os funkeiros estão cagando para tudo isso (se bem que o MTST também, o importante é manter em evidência o braço “consciente” da máfia grileira que criaram).

Se a turma do rolezinho ganhar no grito (alheio), provavelmente vão cagar tudo aprontando por onde passarem. Impossível manter qualquer grupo suficientemente civilizado num ambiente feito para excluí-los. O pior é que aí a discussão vai ficar centrada apenas no sintoma, como se a discussão sobre a permanência deles nos shoppings fosse o que realmente importa.

Por isso eu só espero que aconteça pelo menos uma confusão das grandes num dos shoppings antes que os abutres midiáticos devorem os últimos pedaços de relevância social do assunto. Nem tanto pela ideologia envolvida, mas pela malcriação.

Pelo exemplo.

E pau no cu dos shoppings.

Para me chamar de comunista, para me chamar de hippie, ou mesmo para dizer que está muito preocupado com a ideia do que vai comprar na sua próxima ida ao shopping para responder algo: somir@desfavor.com

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Comments (64)

  • Sally:

    Eu vi em outros sites alguns ‘invocando” o artigo 42 da Lei das Contravenções Penais e eles alegam que tornaria o “rolezinho” contravenção sim:

    “Art. 42. Perturbar alguem o trabalho ou o sossego alheios:

    I – com gritaria ou algazarra;

    II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

    III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

    IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:

    Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.”

    Por fim, li em um texto bastante divulgado da Eliane Brum, que realmente, o Funk não tem essa pretensão política e sim de lazer, ao contrário do Hip Hop. Adorei o texto!

    • Está sujeito a interpretação. Se isso for criminalizado, grupos de torcedores em transporte público também serão criminosos. O Judiciário sempre interpretou em sentido oposto, agora é que mudou de ideia.

    • Um grande shopping do Rio fechou as portas neste domingo por medo do Rolezinho. Deram um poder enorme para essas pessoas.

  • Enquanto isto presos no Maranhão abrindo um portal pra dimensão do Inferno… economia tomando no cú com desaceleração da industrialização… milhares de denúncias de obras superfaturadas e ultramalfeitas…

    Tomara que o Ragnarok venha, que Surtur apareça e com Fenrir, e que os Jotuns voltem a tocar o terror…

    http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2507778/Will-world-end-100-days-Sounding-ancient-trumpet-York-warns-Viking-apocalypse-22-February-2014.html#ixzz2o5Vb2Y3z

  • Eu adoraria ver meu país botar pra quebrar em tudo que é lugar. Tô nem aí se é shopping ou se é boutique de madame. Revirar tudo de cabeça pra baixo com gosto pra deixar os políticos, funcionários públicos e empresários corruptos com MEDO, medo de cagar nas calças.
    MAS,
    Aí vem a próxima eleição e o brasileiro elege Sarney, Calheiros, Collor, Paes, Perillo, Garotinho, e mais um monte de ladrão que todo mundo sabe, por FATOS, que é ladrão. E, pra completar, quando merdas como Genoíno vão presos, a galera se reúne pra arrumar dinheiro pro bosta e fica lamentando a prisão do coitadinho.
    Como é que faz, Brasil?

  • Obrigada Sally e Somir, por conseguirem destrinchar o que eu estava pensando sobre isso, mas não conseguia explicar.
    Disseram absolutamente a verdade: “infelizmente, falta de educação não é crime.”. Até porque se você for ver, a galera que está la em cima da cadeia social, quer mais é que a ralé seja mal educada. Vê-los serem atacados pelo próprio câncer que criaram, é divertido… desde que eu não esteja perto pra ver essa falta de educação pessoalmente.
    Contraditório, mas uma ótima sementinha plantada.

    • Sem querer, algumas centenas de funkeiros estão dando um tapa na cara da sociedade com um empurraozinho burro da mídia. Eu estou achando graça.

  • Sou super solidária ao empreendedor e ao trabalhador que precisam do shopping para se sustentar.
    Gostaria que a gente fosse mais focado no trabalho e essa sociedade fosse mais meritória do que assistencialista. Nesse ponto eu tenho que tirar o chapéu para o empreendedorismo americano. Acho o americano sequelado, burro e arrogante, mas quando o assunto é trabalho, o profissionalismo deles me comove. Nesse ponto, a gente devia copiar um pouco aquela nação.
    Se o governo valorizasse o cidadão que produz e empreende, retirando a carga tributária de seus ‘lombos’, por exemplo, seriamos mais prósperos e menos desocupados.

    No entanto, o governo quer – depois de anos dando bolsa disso, bolsa daquilo, assistência isso, assistência aquilo – que o cidadão burro e dependente que ele produziu veja as coisas que ele não pode ter na tv e na internet – pois pobre sim, mas multiconectado – e busque a iniciativa de trabalhar para consegui-la, sendo que com mais dois ou três apoios assistenciais ele pode comprar aquele tênis ou boné importados que ele queria.

    E por certo que não vai aumentar sua renda, pois ele perderia os inúmeros benefícios. Se tem pai de classe média que não tira o filho da escola pública pra ele entrar por cotas nas universidades, imagina o que não faz uma mãe de classe paupérrima para ter mais uma bolsa qualquer coisa? Nem que isso represente ter mais um filho só pra aumentar algum assistencialismo.

    E o filho aprende a esperar do governo e se não tem uma ‘bolsa ostentação no shopping’, ele vai agir como todo socialista genuíno… tendo inveja. Sim, pois socialista não protesta, não tem ideologia, ele tem inveja. Ele quer padronizar para ninguém ter mais que ele, mas ele usa a desculpa que os ouvidos alheios preferem ouvir para se unir à causa.

    Por toda essa babaquice que as escolas nos doutrinam desde cedo; Pelo assistencialismo idiota e oportuno que nos limita; E até pela lavagem cerebral que a teledramaturgia faz romantizando essa ideologia maldita é que a gente tá pagando o preço. Se o cortar o bolsa família dos ‘rolezeiros’ tenho absoluta certeza que as mães deixam esses muleques de castigo um mês em casa.

    PS: O Gugu tb é um fdp que fez um dos primeiros rolezinhos naquele pesadelo do ‘dia de princesa’ e só não expulsaram ele pq ele gastou muita grana tentando deixar aquelas meninas apresentáveis na TV.

    • Não sabia que o Gugu promovia rolezinho! Tomara que algum histérico processe ele como causador de todo o problema!

      • Faz tempo, nem era assim considerado. Era um programa de 5 a 10 anos atrás que tinha uma menina pobre que levava uma recauchutada geral, levava um guarda-roupa novo, curso na Microlins e a família conseguia até emprego.
        Todo domingo o Gugu ia aos shoppings com uma menina diferente e o formato foi repetido por mais alguns convidados até o Netinho de Paula tb assumir copiar em seu Domingo da Gente. Mas quando o povo descobria que ia rolar gravação de TV no shopping, chovia gente numa invasão coletiva pra pedir autógrafo e sair na TV.

        A loja onde a compra/serviço estava sendo realizada tinha que fechar as portas para não ser invadida…boto fé que se não desse tanto lucro pros lojistas, esses condomínios iam expulsar todo mundo.

  • É uma tremenda babaquice protestar em shopping! Lugar errado, não adianta nada e até a repercursão é negativa.
    Se eles tem alguma coisa pra protestar, se não é só a vontade de causar tumulto, que vão pros lugares corretos e onde causa algum efeito. Por que não fazem igual ao que aconteceu em 2013, fechar ruas principais, fazer super passeatas? De onde vem a sujeira do Brasil é na frente das prefeituras, na porta da mansão dos políticos ou lá em Brasília, onde eles fingem que trabalham.
    O pessoal do shopping tá lá trabalhando, não tá fodendo o povo, então porque escolhem perturbar a paz de quem não tem nada a ver com a sacanagem?
    Sou a favor de proibir a entrada deles, porque shopping não é rua, tem que ter segurança, regras e ordem. Se simplismente fecharem as portas, as pessoas vão ter prejuízo e o objetivo dessas passeatas teoricamente não é dar prejuízo as pessoas, ou é?

      • esses dias vi um casal no shopping se agarrando, quase trepando, daí veio o segurança e mandou parar. ninguém é obrigado a assistir pornô fora de hora, tem crianças passeando. rolezinho a mesma coisa, se vão pra dar uma volta ok, mas começou a gritar e fazer baderna tem que botar pra fora.

        • Não é a mesma coisa, pois fazer atos pornográficos no meio da rua está tipificado no Código Penal, salvo engano art. 233. Se mal educado não. Uma pessoa apenas mal educada não é caso de polícia, a prova são essas centenas de crianças mal educadas que estão por todos os lados e eu sou obrigada a aturar. Pede para um segurança botar para fora uma mãe cujo filho está chorando e fazendo pirraça e me diz se ele vai obedecer ao seu pedido.

    • Mas até onde eu entendi a idéia não era “protestar em shopping”, e sim organizar um encontro, um passeio, “um role no shopping”, foi só depois que um desses passeios deu merda, tipo, fizeram bagunça demais e foram expulsos, ai resolveram fazer “rolezinhos” com mais frequencia, só de pirraça, e alguém da mídia aproveitou pra fazer notícia sensacionalista, outros grupos, inclusive grupos diferentes dos iniciais que eram apenas adolescentes funkeiros, começaram a se juntar pra aproveitar uma carona nos 15 minutos de fama que a midia deu, e vai continuar dando por algum tempo, aproveitando para fazer “protesto”, mas inicialmente não era nada relacionado com protestar, e acabou descambando pra esse lado.

  • Eu sou da seguinte opinião:

    Shopping Center é um local privado. Há toda uma logística e um custo bem alto (incluindo os medonhos impostos) para os lojistas manterem aquilo lá.

    Freqüentadores de shoppings não são arianos super ricos (assim como Petralhas, oportunistas e falsos moralistas com a trolha do Fidel na boca e a do Che no rabo). Tem de tudo lá: gente rica, gente pobre, negros, pardos e brancos. Mas eles estão indo lá para consumirem e relaxarem numa praça de alimentação, e tal. Com o dinheiro deles, no tempo livre deles.

    Aí chega a gangue dos HUE querer cagar na cara de todo mundo: transformar o estacionamento num baile funk (impedindo o trânsito de carros e pessoas e até depredando o que estiver em volta), entrar no shopping gritando e carregando caixinhas de som e celulares tocando funks deploráveis e quem sabe roubar alguma coisa no caminho. E NÃO, a questão não é que sejam negros e pobres (e mesmo porque não tem só negro e pobre no meio daquela turba. Você pode ser branco e rico e mesmo assim ter estrume na cabeça), e sim que eles chegam ali e NÃO QUEREM SE PORTAR COMO PESSOAS! Querem se divertir estragando a diversão dos outros. Não respeitam o espaço dos outros freqüentadores e dos lojistas.

    Enfim, eu apoio totalmente que os shoppings coibam esse tipo de coisa. E já que os rolezistas é que agem mau, não é justo que os cidadãos de bem tenham que ceder seu espaço e seus direitos para que esses vândalos possam exercer seu “direito universal de ir e vir”.

    • Vandalismo sim, tem que prender, tem que punir. Mas a mera falta de educaçao, por mais que seja abominavel, nao é crime e nao justifica acionar o Judiciario

  • Pelo que eu entendi, o tal do rolezinho era só um pretexto pra funkeiros e quetais fazerem baderna em shopping, mas aí vieram os aproveitadores e os chatos da esquerda caviar que adoram politizar tudo e cafetinizaram a coisa. E o pior, apelando pra anacrônica história da “luta de classes”. Só faltou uma “Caros Amigos” da vida botar na capa uma foto flagrando algum integrante dos rolezinhos com uma camiseta do Che. Aliás, falando em Che, tá cheio de nêgo que usa camiseta com a fuça dele só pra dar uma de rebelde ou sem nem saber direito de quem se trata. E também é curioso notar que um ídolo da esquerdalhada que ainda não se tocou que o comunismo não deu certo tenha virado, com sua imagem em camisetas, um ícone tão pop quanto as orelhas do “capitalístissmo” Mickey Mouse.

    • E de pensar que essa idolatria ao rosto do Che começou anos depois depois da foto ter sido tirada e na Itália, tendo sido usada em protestos pela primeira vez em Milão e depois em protestos anarquistas, hippies… espalhando-se pelo mundo, tornando o rosto de Che uma das imagens mais vendidas e consagrando-o como símbolo de pacifista… dá mesmo a sensação de que a burrice é universal.

      Eu tenho a teoria do ‘entusiasNo’: Acho que quem nasce com mais disposição para ‘mudar o mundo’ são os menos capacitados para tal. Pois pensar cansa, por isso quem pensa, logo desiste.

      • Che é considerado um símbolo de pacifismo? PUTA QUE ME PARIU, como as pessoas são desinformadas! Achei que usavam ele como símbolo de luta, de mudança, de inconformismo. Usar um sujeito que fuzilava como símbolo de pacifismo é o mesmo que colocar o Casal Nardoni para apresentar o Criança Esperança!

        • EXATO!

          Tem uma séria de livros que adoro, do jornalista Narloch e esse é um trecho do Guia Politicamente Incorreto da América Latina (Leandro Narloch e Duda Teixeira):

          “O retrato de Che permaneceu pouco conhecido até 1967, quando o editor italiano Giangiacomo Feltrinelli adquiriu cópias e começou a distribuir a imagem pela Europa. Em agosto daquele ano, o retrato estaria na revista francesa Paris Match. Dois meses depois, logo após a morte de Che, um pôster com a foto foi visto pela primeira vez num protesto de rua, em Milão. A imagem então se espalhou. Pelo menos 2 milhões de pôsteres de Che Guevara foram vendidos pela Europa em 1967 e 1968. O rosto de Che estava nas barricadas de Maio de 1968 contra os generais franceses, em protestos anarquistas holandeses, nas comunidades hippies da Califórnia, entre as passeatas contra a Guerra do Vietnã de diversas cidades dos Estados Unidos. A foto contribuiu para que Che se tornasse um ícone da paz e do amor ao lado de Gandhi e Madre Teresa de Calcutá”

          Em seguida o livro cita diversos discursos de ódio do Che pra mostrar o quão irônica era essa associação.

          Quando é caso de ignorância e demência eu relevo, mas não precisa ir longe não. Na capital do país, na UnB, vários estudantes ostentam camisas com a cara do Che sem ter a mínima idéia do que isso representa. Fumam sua maconha em sinal de protesto no panteão da república e voltam pros seus apartamentos na asa norte avaliados em mais de um milhão e meio de reais onde moram com o papai senador.
          Sabe aquela música do Ultraje: Rebelde Sem Causa? Pois é… define.

  • Mas não seria perfeito que, no final das contas, os ‘rolezinhos’ fossem mais temidos do que as manifestações em época de Copa? Ao invés de encontros arquitetados por pessoas politizadas, seria a manifestação da realidade do Brasil. O filhinho retardado que a mãe queria esconder no porão.

    • O problema é que o rolezinho pode ser proibido judicialmente e nao teria a menor visibilidade durante a Copa. Nao atrapalharia o evento.

  • Acho muito interessante o poder das redes sociais. É lindo ver uma convocação para o rolezium no shopping Leblon em solidariedade aos paulistas reprimidos em outro estado. Vi o mesmo fenômeno nas manifestações de 2013. O poder de mobilizar muitos em diversas cidades é inédito e vai ser muito bem usado. Vamos ter a copa dos protestos e isso vai incomodar muito quem sempre ignorou o povo. Parabéns pela criação do seu monstro elite burra!

        • Desculpa mas exatamente o que há de bom em rede social nesse contexto? O uso para se organizar para algo QUE PRESTE seria lindo, mas não é o caso…

          • Aconteceu diversas vezes durante os protestos de 2013, Sally. Os protestos cariocas foram puxados pelos paulistas e tomaram aquela proporção que vimos. Os paulista arquitetaram diversos protestos em apoio aos cariocas um tempinho depois, tudo marcado pelas redes sociais.
            Tem coisa boa lá, o problema é que tem que procurar muito, rsrsrsrsrs.

            • Como vi esses protestos de fora do Rio e de fora de São Paulo, a impressão que tive foi a de que os do Rio repercutiram muito mais. Procede?

  • Bom, realmente o rolezinho é uma espécie de inclusão na marra e isso me lembra de outro rolezinho que emputeceu nossos ditadores da RID: a favelização do orkut. Que eu me lembre, aqui também se defende que a internet permaneça aberta, sem censura e coisa e tal, mas os comentários precisam de autorização e os BM são postos pra correr na base do desaforo. Se aparecer funkeiro ostentação em massa nos comentários, dá um flood aqui e inviabiliza a autorização de comentários que prestem. Então, rolezinho no dos outros é refresco… Eu acho uma merda que pessoas levem uma vida medieval ou pré-histórica, que é o que acontece em países com muita desigualdade econômica, mas a verdade é que a gente foge de orkut, de shopping e até da RID se começar a encher de gente inconveniente, mesmo louvando na teoria a democracia, o direito de ir e vir e outros ideais republicanos. Fico pensando se o Justin Bieber tivesse avisado no facebook: galera, vou com meus seguranças e o BOPE fazer um rolezinho no baile funk no morro do urubu manco, pode vir que tá seguro, o exército vai ficar a postos na subida do morro e já mandamos “pacificar”. Ou o Papa Chicão, que se amarra em pobres, espontaneamente a cada dia avisasse no facebook qual seria a favela da vez a visitar na Jornada Mundial, enchendo o morro de polícia, exército e o escambau, além de crentes cantantes. Na teoria, o direito de ir e vir é o mesmo, mas ninguém vai a favela sem autorização. O apartheid já existe, o rolezinho só o evidencia.

    • Uma coisa é voce selecionar quem entra na sua casa, minha casa ou o Desfavor nao sao ambientes cuja proposta é serem abertos a quem quiser frequentar. Comparaçao equivocada, premissa errada. Ja em um ambiente que se diz publico, que diz receber quem quiser entrar, barrar pobre é hipocrisia.

      • Sally, rico não tem livre circulação em favela, pobre não tem livre circulação em ambiente de quem tem grana. Pela lei, também não poderia haver dono de morro, pedágio pra subir ou cobrança de foto de voto feita por traficante. Entre a realidade social e a lei existe um hiato. Os shoppings surgiram justamente para tirar o comércio das ruas e cercar, é hipocrisia achar que não. E quando você reúne um bando de gente sem grana e sem educação em um templo do consumo, onde nada dali está ao alcance do bolso desse pessoal, salvo os do narcotráfico, a tendência é dar merda. O que vai acontecer é que os lojistas terão que fazer seguro mais caro contra furtos e repassar o valor aos consumidores, que vão desaparecer dos shoppings por medo de assalto. As lojas vão quebrar, os vendedores perder empregos e as compras por internet vão aumentar. Não vejo solução no curto prazo, porque enquanto a pobralhada não tiver acesso a educação que preste, vai fazer no mundo real o que fez no orkut. Ou você acha lindo as garotinhas de doze anos fazendo quadradinho de oito? Esse papo de que cada cultura tem as suas características e todas devem ser respeitadas é muito lindo enquanto não envolve apedrejamento ou cortar clitóris com gilete enferrujada.

        • Branco rico quando quer nao só sobe o morro.como ainda é tratado como um rei. Nao sei quais serao os desdobramentos do rolezinho, mas eles nao podem ser fundamento para sua proibiçao. Criaram uma massa de excluidos? Lidemos com isso

          • Vai convidado, com autorização, respeitando as regras da casa. Vai em bando fazer merda pra ver o que acontece…

            • Não, vai como quer, porque branco rico em morro é cliente para o traficante, é dinheiro. Ninguém encosta, ninguém contraria. Além disso branco rico se comporta de forma muito inconveniente em uma centena de lugares, inclusive em bando, e todo mundo é obrigado a lidar com isso: grupos bêbados em bares e restaurantes, grupos que passam cantadas em mulheres, grupos que falam alto, pessoas que falam ao celular em cinema… Vai ter proibição para tudo isso também?

              • “Além disso branco rico se comporta de forma muito inconveniente em uma centena de lugares (…) Vai ter proibição para tudo isso também?”

                Pois é, mutatis mutandis, é o que os moradores de Florianópolis alegam para tentar barrar o monstro que a própria cidade fomentou: as hordas de turistas, sobretudo paulistas, que, além de atitudes inconvenientes como essas, agravariam a falta de água por lá nessa época do ano.

                Como se a culpa não fosse, de forma alguma, da falta de estrutura, da ganância, dos próprios moradores que alugam seus apartamentos para turistas, etc…não, é preciso limitar o número de pessoas para que a cidade se torne transitável e habitável.

                De resto, a Associação dos Lojistas de Shopping quer que a prefeitura disponibilize espaços públicos para promover os tais dos ‘rolezinhos’. Depois da cracolândia, a rolelândia?

  • Felīcia Hardy

    Faz pouco tempo que sai do conjunto habitacional em que nasci. se eu que estou acostumada me irrito profundamente imagina quem não teve essa experiência diabólica. Sinceramente , pra mudar a realidade só com muita tortura. ODEIO A felicidade dessa gente.

    • Eu também odeio, não suporto. Mas isso não me dá o direito de proibir que essas pessoas se aproximem de mim. Se eu não quero conviver com elas, eu é que tenho que evitá=las.

      • ir todo mundo pode ir, mas vão em grupo pra fazer merda! isso é tudo pretexto pra fazer merda, daí metem racismo e o caralho. já não tem cotas, porra? o pt já não fez uma lei dizendo que os negros são inferiores, que precisam de marmelada pra entrar em faculdade e em concursos, então tão querendo mais o que? pau no cu!

        • Sao pau no cu sim, mas infelizmente ser pau no cu nao.é crime no Brasil, nao ha proibiçao judicial em se fazer isso. Rico paunocuza aos montes com suas crianças mal educadas, sua bebedeira e etc

    • “ODEIO A felicidade dessa gente.” Quem é feliz o tempo está é sendo apenas bobo o tempo todo. Ou só não está sacando nada… Porque quem saca – ainda que só um pouquinho – as coisas e vê como o mundo e as pessoas em sua maioria são podres e acaba ficando sem nenhum motivo pra rir feito bobo-alegre por tudo ou e por nada.

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