Perdedores eleitores.

Quando o Dia do Bullying cai bem no meio de um rebosteio eleitoral, a gente se vê obrigado a fazer um mix dos assuntos. Na terça falamos sobre candidatos tão fracassados que não conseguiram se eleger mesmo com fama, dinheiro e um eleitorado anencefálico. Hoje, continuando com nossa celebração do Dia do Bullying, vamos falar um pouco sobre o eleitor brasileiro?

Não foram só os candidatos que passaram vergonha neste primeiro turno: eleitores e mesários também protagonizaram imbecilidades inaceitáveis – e nem estamos falando do conteúdo dos votos, e sim do comportamento vexatório, símio, pouco civilizado.

Que fique claro, não estamos falando de casos isolados. Tudo que eu vou contar aqui aconteceu por todo o país, porém, para respeitar o limite de quatro páginas, vou citar apenas uma notícia para cada caso, como exemplo ilustrativo. Vamos à comédia dos absurdos que é o Brasil.

Parece piada, mas um motivo recorrente para os atrasos e as longas filas neste primeiro turno de 2022 foi a total incompetência do eleitor em apertar uma porra de um botão. “Mas Sally, nem todo mundo está acostumado ao mundo digital”. Sim, eu entendo e sou solidária, porém o problema mais comum foi gente achando que a urna era Touch Screen, ou seja, que tinha que tocar na tela para votar.

Quem não está familiarizado com o mundo digital jamais vai tocar na tela, pois vem de um mundo onde tudo funciona na base do botão. Logo, os animais irracionais que ficaram metendo o casco na tela estão muito bem familiarizados com o meio digital, provavelmente passam o dia metendo a pata no celular. O botão da urna é grande, é enorme e é colorido. Ainda assim os ungulados não o perceberam.

E não saber não é a vergonha. Quem nunca teve uma câimbra mental e meteu o dedo em um dispositivo que não era touch que atire a primeira pedra. A questão é o tempo de resposta: colocou o dedo na tela, nada aconteceu. Colocou o dedo na tela novamente (provavelmente com mais força), nada aconteceu. Sentou o dedo com toda a violência na tela, nada aconteceu. Seres pensantes respiram fundo e se perguntam: “vamos lá, onde está o erro aqui?” e podem, quem sabe, cogitar que a urna não seja touch. Uma análise rápida os levaria a um botão escrito CONFIRMA em letras bem legíveis.

Porém, seres não pensantes são incapazes de avaliar seus atos ou até cogitar que o erro esteja neles. A única explicação possível é “essa porcaria de urna que está quebrada, eu sabia que tinha fraude, bla bla bla”. Esses gênios causaram tumulto em muitas zonas eleitorais. Teve uma pessoa (e tem vídeo disso) que ficou fuckin´15 minutos tentando votar sentando a pata na tela. Até um cachorro, se não obtém o resultado pretendido, muda de estratégia em menos de 15 minutos!

Não dá para ser condescendente: não foi um índio do meio do Xingu que fez isso, foi uma pessoa que tem algum aparelho de botão em casa, nem que seja o controle remoto da televisão. Uma pessoa com um mínimo raciocínio sabe que coisas que vão na tomada geralmente se ativam em um botão. Dê um brinquedinho estilo Fisher-Price para um bebê, UM BEBÊ, e ele vai fazer a musiquinha soar apertando um botão.

Não era uma usina nuclear, não era um avião, não era nada com centenas de botões complicados. Era uma urna com um botão verde escrito CONFIRMA e um botão vermelho escrito ANULA. Eu aposto que eu posso ensinar um cão o mecanismo de pressionar um botão para obter a recompensa que ele quer, mas, pelo visto, o brasileiro não aprendeu, apesar das exaustivas propagandas ensinando como usar a porra da urna.

Ninguém tem a obrigação de saber? Ok. Mas todo mundo tem a obrigação de se informar: se vai votar e não sabe como funciona a dinâmica, é só abrir o site do TSE (se a pessoa sabe o que é touch, tem acesso à internet), ver um tutorial no Youtube ou simplesmente prestar atenção nos inúmeros programas de TV e comerciais que explicam sobre as urnas. Pergunta ao mesário, que seja. Mas não vai desinformada sobre como tem que fazer.

Mas não. Todo o foco, todo o empenho, toda a energia da pessoa vão para ostentar felicidade em rede social, espalhar fake news ou falar da vida alheia. Aí passa esta vergonha monstruosa quando vai votar. É ok chegar despreparado para qualquer coisa no Brasil. Não é hábito, não é socialmente exigível, não é sequer esperado se preparar para qualquer coisa que a pessoa vá fazer. O despreparo é institucionalizado, é amplamente tolerado e, em alguns casos, é até premiado.

Além da burrice, o brasileiro nos brindou com seu lado animalesco: violência. Teve a boa e velha pancadaria, baixaria e barraco, especialidade da casa. Soco, porrada, chute, facada, paulada, cadeirada e até bombas. Impressionante como brasileiro não consegue aglomerar sem violência, seja em jogo de futebol, em show ou em zona eleitoral. E olha que nesse dia nem podia beber.

Apesar da proibição de armas, teve gente indo votar armada e até dando tiro. Mas quem poderia imaginar que o brasileiro não seguiria uma regra? Em Salvador, por exemplo, teve bolsonarista imbecil dando tiro e causando confusão em uma zona eleitoral: uma senhora idosa ficou ferida. Adivinha se o sujeito foi preso? Negativo. A violência, a barbárie, o vandalismo também são tolerados. Detalhes aqui.

E, sejamos justos, tem violento dos dois lados da cerca. Esse discurso de que um lado só bate e o outro lado só apanha é totalmente desconectado da realidade. Ambos os lados tem gente igualmente filha da puta e agressiva, porém um dos lados fica emulando paz e amor em redes sociais – e às vezes convencem. Muito amor, empurrar pessoa debaixo da roda de um caminhão ou pegar uma faca e enfiar no peito do Alicate. É amor que não acaba mais!

Quer um exemplo? Teve bolsonarista sendo morto. No Recife, dois amigos de infância discutiram por político e o amigo petista enfiou uma faca (parece que a tara que bolsonarista tem por arma, petista tem por faca, não é mesmo?) na barriga e no pescoço do amigo de infância, que acabou falecendo.

Essa é só uma das dezenas de notícias que contradizem a lenda dos bonzinhos contra os malvados, dos pacíficos contra os agressivos. E nem dá para colocar o descontrole na conta da idade, ambos tinham mais de 50 anos. Para quem quiser, a notícia está aqui.

Teve também desinformação, muito além das fake news. Será que dá para chamar de “desinformação estrutural”? Gente que não sabe o básico do básico.

Por exemplo, as mulas que foram votar e nem mesmo sabiam o número do seu candidato. O que teve de gente colocando o número antigo do Bolsonaro e fazendo barraco quando o candidato não aparecia na tela… O que essa pessoa tem na cabeça? Em que mundo ela vive? Nem para olhar o número do seu candidato? Tem tempo para dar em cima dos outros, para fazer fofoca, para stakear alguém em redes sociais, mas não tinha tempo de olhar que o número do Bolsonaro agora é 22? Os deixo com esta notícia.

E, óbvio, a pessoa nem cogita que o erro seja dela. Eu devo ter uma autoestima muito baixa mesmo, pois sempre que algo sai errado, a primeira coisa que me pergunto é “onde foi que EU errei”. Eu sempre presumo que as chances de que o erro seja meu (e não da máquina) são muito maiores. Mas não. A pessoa nem cogita que ela e seu maravilhoso intelecto possam errar, é fraude, é golpe, é a teoria da conspiração mais improvável do mundo, só não é culpa dela. Além de burros, arrogantes!

Temos ainda os gênios que sabem o número, mas não sabem o momento correto de digitá-lo, como é o caso dos jumentos que digitaram o número para Presidente na hora em que deveria digitar o número para Governador e saíram berrando que havia fraude quando não apareceu o seu candidato.

E, por cima de todos esses, temos a anta mor, que conseguiu fazer um combo burrice: tentou votar no Bolsonaro para Governador, digitando o número 17, e ainda filmou, cheio de razão, mostrando a “fraude”. Burro ao cubo: não sabe votar, não sabe ler e ainda produz prova da própria burrice! O print que ilustra esta postagem foi tirado do vídeo revoltadíssimo dele. Tá escrito GOVERNADOR de forma clara e legível. Meu anjo, você sabe ler?

Se espera que saiba ler, pois o sujeito em questão é policial concursado. Sabe qual foi o desfecho do caso? Mesmo tendo feito escândalo e filmado a porra do voto (algo proibido) o elemento não foi preso, pois quando a polícia chegou, constataram que o barraqueiro burro era um policial com uma patente maior que a deles. O vídeo deste brilhante elemento está aqui.

Teve também cagada de mesário, afinal, mesário também é brasileiro! O despreparo causou longas filas em muitos lugares e, em vários casos, a cagada foi ainda mais longe: pessoas que foram votar e receberam a notícia de que já tinham votado. Não, não foi golpe, foi incompetência mesmo. Uma notícia para ilustrar o caso.

Nada de novo. Já aconteceu comigo no Brasil, inclusive, mas o inverso: votei, peguei meu comprovante e, anos depois, quando fui renovar meu passaporte se recusaram alegando que eu tinha pendências com a justiça eleitoral. Procurei meu comprovante de voto (aquele papelzinho ridículo do tamanho de uma moeda), fui até a minha zona eleitoral e perguntei o que estava acontecendo.

A resposta? “Você não votou”. Expliquei calmamente que aquele papelzinho que eu levava provava que eu havia votado. “Então seu voto não foi computado”. Perguntei por qual motivo meu voto não teria sido computado e a pessoa fez cara de cu e me disse que “nem queira saber o motivo”. Não sei se foi deboche ou se a pessoa estava falando sério, mas em uma coisa ela estava certa: eu realmente não quero saber, fiz bom uso disso e de todas as outras merdas que me aconteceram, juntando forças e saí do país.

Além de cagada, também teve briga entre mesários em diversos pontos do país. Em São Paulo, por exemplo, a briga entre mesários foi tão feia que acabou destruindo a urna eletrônica! Os detalhes você pode ver aqui.

E mesmo quando o brasileiro sai do Brasil, parece que o Brasil não sai do brasileiro. O que teve de confusão em voto no exterior… Teve confusão em Londres, teve confusão em Lisboa, conseguiram até fazer barraco na Suíça! Idiotas petistas e idiotas bolsonaristas começaram a brigar e a porra da polícia teve que ser acionada. A polícia, na Suíça, por causa de brasileiro fã de político!

Em Lisboa, um brazuca fez uma malandragem e votou duas vezes, invalidando todos os votos da urna. Sério mesmo, o brasileiro tem os políticos que merece, estão muito bem representados por essa corja corrupta, cafona e incompetente!

E não pensem que é coisa de um lado só, aqui onde eu moro, os petistas estavam xingando, empurrando e jogando coisas em quem não estava visivelmente paramentado para votar no PT: se você não tinha um broche, uma bandeira ou estava de vermelho, tomava. Até saco de mijo rolou.

O que me chamou a atenção foram os gritos de “genocida” para as pessoas que estavam com roupas comuns. Curioso isso, a pessoa se sentir no direito de gritar “Genocida” por não estarem usando uma camisa do seu partido. Vi conhecidos meus fazendo isso no Brasil também. Vamos conversar sobre isso?

Esses conhecidos, e falo especificamente desse grupo tiveram acesso a todas as informações necessárias para se cuidar na pandemia. Também tinham condições financeiras de ficar em casa, pois foram colocados de home office. No entanto, vários saíram, não para trabalhar, mas para praia, barzinho, jantar, festa. Muitas vezes sem máscara. O saldo final, como vocês devem imaginar, é que várias pessoas da família morreram de covid, especialmente os mais idosos. E estão chamando de genocida quem não vota no candidato deles?

Vão bem tomar no cu. Este grupo específico não ficou em casa por escolha – e morreram muitos, por pura imbecilidade. Bando de imbecis saindo com máscara no pescoço, indo a evento social, fazendo viagem de lazer. Um deles, em específico, estava usando a morte da avó para panfletar: “Genocidas Minha avó morreu de covid”. Pera. A pessoa vai a boate, beija desconhecidas em meio a uma pandemia, depois visita a avó sem máscara e culpa da morte da avó é de quem não vota como ele? Parece que usar familiares mortos para conseguir o que quer é prática não apenas do Lula, mas de vários petistas.

É isso: o Brasil tem os políticos que merece. O político brasileiro é um retrato fiel do que é o povo brasileiro. Você pode ser diferente, mas a maioria das pessoas é isso aí, um mix de Lula com Bolsonaro. E, enquanto você viver no Brasil, estará sujeito não apenas ao voto da maioria, como também terá que conviver com essas pessoas no seu dia a dia: no seu trabalho, na prestação de serviços, na sua vizinhança.

São essas pessoas que vão educar seus filhos (educação formal, na escola), são essas pessoas que vão te operar se você passar mal e precisar de uma cirurgia de emergência, são essas pessoas que vão construir o prédio no qual você vai morar. E aí eu te pergunto: tem certeza? Tem certeza de que é isso o que você quer para a sua vida?

“Mas Sally eu não tenho como sair do país agora”. Eu te entendo, durante muitos anos eu não tinha como sair do país também. Mas isso não quer dizer que você não possa fazer nada agora. Pode sim. Pode traçar uma estratégia, um plano para sair e começar a executá-lo gradualmente. Trocar de país é um projeto a longo prazo e, quanto antes você começar, antes você sai. Mesmo que demore anos, comece hoje e me agradeça em 2026.

Tem muito pais querendo estrangeiro. Tem país que te dá casa e ajuda de custo se você simplesmente for morar em determinadas regiões (e não falo de país bosta, falo de país G7, como a Itália). Tem país recrutando certos profissionais. Tem oportunidade de sair, é só procurar, procurar muito, tentar, tentar e tentar. Uma hora vai. Comece a fazer algo a respeito.

Se você está indignado com toda essa baixaria eleitoral (em vez de participar dela), meu conselho é: saia daí. Você é uma rosa que nasceu no meio da bosta, é uma exceção, é uma pessoa que merece um entorno melhor. Mesmo que não possa sair hoje, faça algo a respeito. Procure oportunidades, planeje, trace metas. Uma hora você consegue sair. Sério mesmo: saia daí.

Para dizer que fazer vergonha na Suíça é outro patamar, para dizer que quer ver o vídeo do Alicate sendo esfaqueado por petista ou ainda para perder seu tempo defendendo seu bandido de estimação nos comentários: sally@desfavor.com

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Comments (18)

  • Burrada de mesário aconteceu com minha irmã. Apareceu para ela o nome de um cara, ela reclamando que não era ela, que ele pôs o número errado, e o animal sem saber o que fazer para arrumar. Ela: USA CORRIGIR! ESTÁ ESCRITO AÍ! Ele: Não tenho certezaaaa…. vou ter que anular tudo e você não vai pooooooder votaaaaar! Ela, já espumando:: OLHA O BOTÃO AQUI! Outro mesário vai e apertar corrigir: MINHA NOSSA, É SÓ CORRIGIR!!!
    Ela levou meia hora para conseguir votar… porque o mesário dela era uma besta… isso também atrapalhou bastante. Por que vocês acham que várias pessoas apareceram como já tendo votado? Devido a erros assim. Minha irmã quase vota pelo João José Ninguém da Silva e fica sem votar. Ainda bem que ela foi alfabetizada.

    • Pela madrugada! Mas os mesários não passam por algum “treinamento” alguns dias antes das eleições para saberem o que fazer e como lidar com as pessoas?

  • Na seção eleitoral que fui votar estava uma fila enorme. Depois de entrar fui entender. O botão do confirma estava ruim de apertar.
    Pelo menos deu a chance de eu poder repensar o voto antes de confirmar de fato.

    • Tem gente que acha que tem que apertar o botão com toda força para o voto valer! E eu me lembro de ter visto, quando a urna eletrônica começou a ser utilizada, umas matérias falando de muitas quebras por uso indevido: pressionavam os botões até eles travarem “afundados” e não voltarem mais à posição normal.

  • Isso de não computar voto você só descobre quando menos precisa, tipo hora de acertar documentação de concurso.

    E fui lá pagar a multa (discutir não vale a pena e pagar a multa resolve, pelo menos), me olharam como se eu de fato não tivesse ido votar, QUANDO EU FUI. Sério, é um constrangimento emputecedor.

  • Sou filho único. Migrar pra abandonar meus velhos nas mãos de “cuidadores”? Nem pensar.
    Talvez depois que eles se forem, e a Europa não tiver se destruído novamente.

  • Pelo visto não deve ter convencido muita gente a ser covarde a ponto de fugir do país, pelo tanto que repete essa sugestão patética.

    • Sério mesmo, eu não sei o que está se passando na sua vida agora (ou nos últimos tempos), mas eu desejo que tudo melhore. Eu desejo que muitas coisas boas aconteçam para você, que você tenha muita produtividade, gere muitas coisas boas para o seu país, para a sociedade e para a sua família. Desejo que alguém te ame de verdade e você construa um relacionamento feliz, com cumplicidade e carinho. Diga o que você disser, eu estou aqui, torcendo por você.

  • Puta que o pariu, é pra ficar com raiva mesmo! Meus pais foram dos que ficaram na fila pra votar muito mais tempo do que gostariam por causa do bando de toupeiras que estavam na frente e que se embanavam todos só pra apertar umas porras de uns botões! É de se supor que esses imbecis também devam se trancar sozinhos dentro dos elevadores dos prédios em que moram…

    • Pois é, eu me pergunto como essas pessoas conseguem ser funcionais em suas vidas se não são capazes de depreender que um grande botão verde escrito CONFIRMA precisa ser acionado para confirmar um voto.

  • E a esculhambação geral no Brasil segue batendo recordes! Uma cretinice maior que a outra e histórias que, de tão absurdas, parecem até mentira. Só que são são reais! E ainda teve também eleitor sentando a porrada em uma urna eletrônica “supostamente fraudada” (devia ser mais um que até hoje não sabe que o Bolsonaro mudou de partido e de número), mesária virando a cara para o candidato que ela não gostava e que foi votar justo na sua seção (era o Haddad), tia escondendo o título de eleitor do sobrinho de 17 anos e dizendo que só devolvia se o adolescente votasse nos mesmos candidatos que ela (houve até intervenção da polícia)…

    Matérias sobre os casos que mencionei podem ser conferidas nos links abaixo:
    – Porrada na urna: https://www.diariodosertao.com.br/noticias/cidades/592143/video-idoso-danifica-urna-eletronica-em-cajazeiras-alegando-nao-ter-conseguido-votar-em-bolsonaro.html

    – Mesária se recusando a cumprimentar o Haddad:
    https://br.noticias.yahoo.com/mesaria-viraliza-ao-se-recusar-a-cumprimentar-fernando-haddad-em-sp-220657681.html

    – Tia escondendo título de eleitor do sobrinho por discordar de seu voto:
    https://www.otempo.com.br/politica/tia-discorda-de-votos-do-sobrinho-esconde-titulo-de-eleitor-e-acaba-presa-em-mg-1.2743717

    • É bom. É bom que essas coisas venham à tona para que todos se conscientizem do que realmente é o Brasil e o brasileiro. É um Ei Você, em tempo real. Quem sabe assim as pessoas compreendem que não adianta que sigam andando sozinhas deixando esta imensa maioria para trás…

    • Hosmar Weber Júnior

      Eu juro que eu não sabia que a coisa tava tão ruim, e olha que eu lido com política desde 2004, foi a última eleição que eu participei ativamente, o brasileiro definitivamente não sabe usar a democracia a seu favor

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