Quem mandou matar Marielle.

Ronnie Lessa, o autor dos disparos que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes, teria delatado o ex-deputado estadual Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como um dos mandantes do assassinato. A informação é do Intercept Brasil. O nome de Brazão surgiu pela primeira vez nas investigações do caso em 2019, por suspeitas de obstrução das investigações, e voltou à baila no fim do ano passado, em meio à delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, motorista que dirigiu o carro para Ronnie Lessa durante o assassinato. LINK


Isso não deveria ter feito mais… barulho? Desfavor da Semana.

SALLY

Quando finalmente responderam à pergunta “Quem mandou matar Marielle?”, a resposta parece não ter agradado a aqueles que passaram anos berrando a pergunta. É fascinante, não?

Ronnie Lessa, considerado o autor dos disparos que mataram Marielle, resolveu fazer uma delação e expor quem foi o mandate do crime, ou um dos mandantes: Domingos Brazão. Se você não é do Rio de Janeiro ou se não gosta de acompanhar política, talvez não saiba quem é Domingos Brazão, então, aqui vai um breve currículo.

Brazão é um ex-Deputado Estadual e Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Ele foi Deputado Estadual por cinco mandatos seguidos e acumulou escândalos de corrupção, improbidade administrativa, fraude, envolvimento com milícias para a compra de votos e outras coisinhas ainda mais graves. Sempre foi conhecido por resolver desavenças, problemas ou contrariedades de forma ilegal, o que vai desde suborno a mandar matar. Na real, não é exclusividade dele, ninguém ligado à Milícia resolve impasses no diálogo.

Em 2011 ele conseguiu a proeza de abusar tanto, mas tanto, que foi afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (é preciso fazer muita merda para que isso aconteça) por corrupção e compra de votos, mas foi recolocado após decisão de Ricardo Lewandowski, então Presidente do TSE, lembrando que Lewandowski também foi Ministro do STF.

Ele chegou a ser preso em 2017 (outra proeza impressionante), por desviar recursos de contratos com órgãos públicos para membros do TCE e da Assembleia legislativa do RJ (coisa que é normal no Rio), chegando a ser afastado do Tribunal de Contas naquela época gostosa do Brasil no qual político corrupto tinha alguma chance de ir para a cadeia. Quando a poeira abaixou, em 2021, o STF autorizou sua volta ao cargo.

Atualmente, Brazão é réu no STJ pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Provavelmente não vai dar em nada, pois ele já foi liberado por infinitas manobras por diversas instâncias do Judiciário brasileiro.

Essa acusação de ser o mandante da morte de Marielle não é nova, desde 2019 vem sendo apontado como mandante do crime por várias pessoas que prestaram depoimento no caso. Mas, por algum motivo, mesmo tendo o nome repetidas vezes citado, todos os que investigam, incluindo políticos e mídia, insistiam que não era ele o mandante.

Mesmo agora, quando a pessoa que deu o tiro disse “foi ele quem mandou”, todo mundo reluta em acreditar. Não é uma investigação sob o Governo Bolsonaro, é uma investigação no Governo Lula (sim, faz diferença), o resultado desejado, o que a polícia deveria procurar e encontrar, foi claramente delimitado. Mas parece que o que apareceu foi outra coisa. E, que fique claro, Brazão está longe de ser um coitado usado como bode expiatório.

A família Brazão é bem conhecida no Rio de Janeiro, é uma máfia, um clã: todos são ligados ao crime, à Milícia ou ao Tráfico e a escândalos de corrupção. Para citar um exemplo, um de seus irmãos, Chiquinho Brazão, é o atual secretário de Ação Comunitária da Prefeitura do Rio, nomeado pelo Prefeito Eduardo Paes, no ano passado. Mesmo Prefeito com o qual Anielle Franco, irmã de Marielle, pretende se unir como Vice nas próximas eleições.

E já que estamos falando de Anielle, que tanto se posiciona como combatente às milícias, eu gostaria de deixar uma informação para reflexão: a Ministra do Turismo do Governo Lula foi, por seis meses, Daniela Waguinho. Se você é do Rio de Janeiro (abraço para Campos dos Goytacazes!), eu não preciso te explicar o que o sobrenome “Waguinho” significa. Se você não é, significa Milícia. Não é uma especulação, é algo de conhecimento público.

Daniela Waguinho, como Ministra do Turismo, era chefe de Marcelo Freixo, que está na EMBRATUR. Parece que o bravo combatente das Milícias se prestou a responder ordens delas por algum tempo, não é mesmo? E Anielle, que teve a irmã morta por milicianos (ainda que se discuta quem foi, sabe-se que foi a Milícia), sempre foi sorrisos e amizade com Daniela Waguinho. Observem a foto abaixo e me digam se vocês posariam assim ao lado de quem tem vínculo com a morte de um ente querido de vocês.

Curiosamente, Freixo e Anielle até hoje transitam, fazem social e até recebem ordens de pessoas ligadas à Milícia. No discurso, são firmes combatentes. Na prática, toleram, aliam ou fingem que não estão vendo.

Voltando a Brazão. Talvez você possa ter escutado de pessoas mais emocionadas que ele “é petista”. Não é. A família Brazão é apenas corrupta, oportunista e criminosa. Venta para onde venta o vento. Sim, ele já fez campanha para o PT, quando lhe convinha, mas está longe de ser uma pessoa do partido. Ele faz campanha para o diabo se for conveniente.

O que é realmente complicado nesse caso, e que eu não estou vendo muita gente abordar, não é a relação de Brazão com o PT e sim a relação do PT com o Brazão.

Só para citar um caso entre muitos, o Vice-Presidente do PT disse, e abro aspas: “Conheço o Domingos Brazão de longa data, inclusive de campanhas eleitorais nacionais onde ele esteve do nosso lado. Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade.” O PT está defendendo Brazão, que, independentemente da morte de Marielle, é uma pessoa indefensável.

Isso, na minha opinião, é mais grave do que se ele fosse filiado ao partido. Brazão e sua família são notórios corruptos, criminosos e mandantes de crimes e o Vice-Presidente do PT vem a público não apenas para vinculá-lo ao partido (“esteve ao nosso lado”) como também para defendê-lo? Se fosse alguém do outro lado fazendo isso, imediatamente levantariam a ficha de Brazão e fariam um escândalo.

Então, mesmo que se descubra que não foi Brazão o mandante, só do PT defender uma pessoa como Brazão me faz ter mais certeza do que eu já tinha que se trata de uma corja de bandidos sem vergonha, sem caráter e sem inteligência.

Mas, nada disso me impressiona. O Rio é lugar de político corrupto e o PT é lugar de político corrupto. O que me impressiona é que, após um ano de exaustivas tentativas, a polícia não tenha conseguido provar um vínculo entre o mandante do crime e a família Bolsonaro. A única coisa que eles fazem direito é tortura para arrancar confissão. E não conseguiram.

Isso nos leva a dois possíveis cenários: 1) Bolsonaro e seu clã fizeram tudo muito bem-feito ou 2) Não foi esse bando o responsável pela morte.

Bolsonaro fazer algo bem-feito não é possibilidade. Tiro meu chapéu para o quanto esse grupo não se delata, no mensalão petista já fazia delação premiada no dia em que chegava no presídio. Mas será que é honra ou será que as pessoas não têm realmente nada a dizer?

Não somos inocentes, ambos os lados são bandidos e tem trocentos crimes nas costas. Mas, especificamente neste caso, a investigação caminha para apontar uma pessoa vinculada e defendida pelo PT. E o PT em vez de repudiar, está defendendo o sujeito. E, ao que tudo indica, nada disso está revoltando o eleitor do PT. Não é um achismo nosso, tudo que foi dito neste texto está vastamente documentado.

Mas, como sempre, o eleitor do PT vai tapar os dois ouvidos e, em vez de cantar “lá lá lá lá lá” como fazem as crianças quando não querem escutar algo, vai repetir o mantra “fake news” e ainda vai emendar com argumento para aprovar a PL da Censura. Vai dizer “mas ele também fez campanha para o Bolsonaro”. Foda-se? Quem está defendendo esse sujeito indefensável é o PT. Quem está indo contra a própria causa, contra o próprio discurso, é o PT.

Francamente, o pior nem é ser governado por bandidos, é ver o país conduzido por pessoas tão baixas que toleram, convivem e socializam com o grupo que mandou matar sua amiga, que mandou matar um familiar, que mandou matar a pessoa que dizem admirar.

Por fim, os deixo com esta notícia e pergunto por qual motivo não houve comoção em nenhum outro caso.

Talvez os outros casos não tivessem utilidade, não promovessem um partido, uma causa, não fossem adequados para fazer palanque por cima de cadáver.

Você, que ainda padece do retardo mental de ficar perguntando “Quem matou Marielle?”, deixe de ser gado, deixe de ser massa de manobra, os próprios amigos e familiares dela não se importam, os próprios amigos e familiares dela estão socializando com o grupo que a mandou matar. Pare de inflar essa autopromoção escrota e deixe de ser Paquita de político.

Ou, se você vai continuar faniquitando pela Marielle, ao menos não seja hipócrita e seja igualmente combativo com todos os políticos assassinado anualmente no Brasil. Todas as vidas importam, ou depende de sexo e cor da pele?

Sinceramente, acho que a própria Marielle estaria enojada com os desdobramentos desse caso e com o uso político do seu nome. Que vergonha!

Para dizer que é tudo mentira (lá lá lá lá lá), para dizer que se existisse um cabelo de prova contra ele Bolsonaro já estaria preso (matou um milhão de pessoas na pandemia e está solto) ou ainda para dizer que dessa ver não virá processo, virá bala: comente.

SOMIR

Eu queria começar de um dos pontos que a Sally chamou atenção no seu texto: por que o caso Marielle gerou tanta comoção enquanto outros assassinatos de políticos continuam sem nenhum interesse midiático? No Rio, por exemplo, morrem vários que mexem com interesses da milícia e não vira fenômeno cultural como o caso da vereadora assassinada em 2018.

É aqui que eu acho importante mexer no vespeiro da utilização de um cadáver como palanque. Se Marielle tivesse morrido em outro momento, fora do ciclo de notícias de uma campanha cada vez mais popular de Bolsonaro à presidência, será que teríamos passado tantos anos ouvindo a pergunta “quem mandou matar Marielle?”.

Eu trabalho com a hipótese de que não. Que o caso da vereadora carioca foi a tempestade perfeita: uma pessoa que preenchia quase todos os quadrados do bingo da lacração morrendo de forma violenta enquanto boa parte do país entrava em parafuso com a possibilidade de um candidato antipetista se eleger presidente? Era perfeito demais para ser ignorado.

Não é novidade nenhuma crimes não serem solucionados no Brasil, especialmente quando o CSI tupiniquim é um porão de delegacia onde se tortura alguém até confessar. Não só a maioria não recebe atenção como há muitas dúvidas se os casos considerados resolvidos foram resolvidos mesmo. Gente torturada confessa qualquer coisa.

Mas quando a mídia afunda os dentes num caso e gera comoção nacional, até mesmo o bandido mais psicopata acha vantajoso entregar alguém para tirar atenção de cima do seu grupo. O crime funciona melhor às margens da sociedade, atenção demais é ruim para os negócios. Milicianos e mafiosos em geral são conhecidos por jogar para fora do ninho qualquer um que esteja causando dor de cabeça.

Então, como é que o caso de Marielle ficou sem uma solução, mesmo uma inventada por torturadores, por tanto tempo? Vai parecer papo conspiratório, mas eu vou dizer mesmo assim: o caso de Marielle ficar sem solução tinha ganhos secundários na militância. A história era mais poderosa no estado de dúvida constante. Sem um mandante definido, você pode presumir e sugerir quem quiser no lugar.

E aí, vejam só: a polícia carioca, metida até o pescoço com a Milícia, não queria entregar comparsas. A lacrosfera por sua vez, tirava mais valor da bandeira do caso Marielle do que da justiça sendo feita. O incentivo para resolver o caso não era muito grande. E ninguém precisa combinar nada para algo assim acontecer, quando quem tem que resolver o caso não tem interesse em expor comparsas e quem pede a resolução do caso não tem pressa nenhuma em perder o valor da pergunta sobre quem mandou matar, é extremamente possível que o caso se arraste como se arrastou.

Com a pergunta no ar, milicianos continuavam exercendo seu poder livremente e as pessoas ligadas à Marielle ou sua causa tiravam vantagens e cargos da questão. Anielle seria ministra de alguma coisa sem ser irmã da vereadora assassinada? Como na maioria dos papos conspiratórios, você pode achar respostas muito mais simples em interesses convergentes do que em planos mirabolantes muito bem executados.

Então sim, tudo leva a crer que no fundo ninguém estava muito interessado em resolver o caso. Talvez tenha sido uma pressão vinda de Brasília o que forçou a coisa a tomar um rumo, porque Lula e cia. queriam a notícia de ter resolvido o caso de Marielle, e talvez de forma mais cínica ainda, percebido que o palanque sobre o corpo dela não tinha mais tanto valor.

Talvez a única coisa que interessasse a esquerda no caso fosse uma possibilidade remota de envolvimento de Bolsonaro ou sua família. Se as investigações não estavam indo nessa direção, a bandeira valia mais. Mas como vemos com cada vez mais frequência, tudo tem data de validade no nosso ambiente cultural. São quase 6 anos desde o caso e o poder já tinha voltado para Lula. É possível que tenham dado esse último presente para Flavio Dino, ser o ministro que resolveu o caso. Boa coisa já que ele vai para o Supremo agora e essa turma pode precisar dele no futuro.

O comportamento de muita gente na direita de tratar Marielle como inimiga é desprezível, que fique claro. No final das contas, ela foi uma pessoa que mexeu com bandidos perigosos e acabou assassinada. Todo ser humano tem seus defeitos, mas tomar o lado dos bandidos para bater na vítima é terrível. Temos até simpatia por Marielle ao mencionar o caso como estamos: foi morta de forma violenta por tentar ajudar gente em comunidades carentes abandonadas pelo Estado, e para piorar, foi feita de palanque por gente corrupta e aproveitadora que no fundo, no fundo, nem queria que o caso fosse resolvido para poder continuar acusando o Bolsonaro para sempre.

Um dos maiores desfavores que eu vejo aqui é que no final das contas, foi só a brutalidade do criminoso médio brasileiro agindo. Criminoso empoderado (aí sim o termo é válido) por corrupção e incompetência do Estado até o ponto de ser mais poderoso que uma pessoa eleita para ser representante do povo. Brazão, que provavelmente é o mandante mesmo, afinal, a resposta mais simples normalmente é a mais correta, fez o que quis por muito tempo com anuência de esquerda e direita no Rio. Fez campanha para Dilma e Bolsonaro. Todo mundo sabia que era bandido.

Não era uma grande conspiração com implicações políticas severas, era um bandido fazendo coisa de bandido porque ninguém entrava no seu caminho. Fazia porque podia. Outros bandidos continuam fazendo porque podem. Não tem nada de complexo no fato em si, a coisa só toma outra proporção pela oportunidade política que se apresentou na hora. E mesmo assim, o caso fica enrolando por anos e anos porque ninguém parecia muito disposto a ter uma resposta sólida e perder a ferramenta de propaganda.

E a resposta pífia da imprensa e especialmente da esquerda no poder são provas de como Marielle era mais útil com seu caso sem resposta.

Para dizer que o Brasil só com Rivotril, para dizer que pelo menos rendeu uma passagem de graça para ver o jogo do Mengão, ou mesmo para dizer que daqui alguns meses vão voltar a dizer que foi o Bolsonaro como se nada: comente.

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Comments (12)

  • Sally, todas essa operação de hoje envolvendo a pocketfamily é cortina de fumaça para desviar a atenção desse caso aqui?

    • Se for, agora vão ter que criar outra cortina de fumaça para o fato da Globo passar o dia todo dizendo que o computador da ABIN estava com o Carlos Bolsonaro, quando na verdade estava com um funcionário da ABIN. Bando de idiotas…

  • Pelo visto a descoberta desse mandante não agradou muito a esquerda cirandeira (o que inclui a imprensa), que assim que veio a público, imediatamente começou a falar na possibilidade de um segundo mandante, esse sim, esperam eles, com algum vínculo mais sólido com o Bolsonaro. Não ironicamente, virou um “quem mandou Domingos Brazão mandar Ronnie Lessa matar Marielle Franco?”

    Vou ser sincero e dizer que, considerando o envolvimento desse cara, se a Marielle tivesse sido assassinada naquele período crítico da campanha eleitoral entre Agosto e Setembro, eu diria que a coisa toda teria sido um mórbido false flag promovido pelo próprio PT (e adjacências). Era um alinhamento dos planetas: Marielle, mulher fêmea afro-negra de origem humilde, lésbica, filiada ao PSOL e supostamente defendendo os frascos e comprimidos com seu lugar de fala arduamente conquistado na câmara de vereadores, assassinada em plena corrida presidencial em que um dos candidatos representaria o extremo oposto do que ela era. Por mais irrelevante que ela fosse, o potencial imaginário do caso era infinito, e com uma suave dose de viés de confirmação, era fácil criar um cenário em que ela estava prestes a virar uma pedra no sapato de Birohitler, e ele, malvadamente,teria mandado seus asseclas nazi-fascistas eliminarem ela.

    Mas enfim, vocês resumiram tudo perfeitamente. Se ela não tivesse esse perfil, seria só mais um entre tantos casos de vereadores cariocas mortos, em indigência midiática (afinal, cavar fundo nesses casos pode abalar o frágil equilíbrio do conglomerado de facções criminosas que comandam o Hell de Janegro). E sim, se não for pra “descobrir” que o mandante foi alguém com vínculos claros ao clã Borsalino, é muito mais vantajoso deixar o caso eternamente em aberto pra usar de recurso político quando for conveniente.

  • Tem também o caso daquele padre Lancellotti. Se aquilo é deepfake ou não, não sei. Teve uma perícia alegando que o vídeo é real. PT e semelhantes, claro, estão defendendo o cara.

    Se fosse o “Padre” Kelmon ou o Paulo Ricardo, entretanto…

  • “O PT está defendendo Brazão, que, independentemente da morte de Marielle, é uma pessoa indefensável.” Só essa frase do texto da Sally já é para fazer a gente desanimar…

  • É tanta postura abjeta, tanta nojeira, tanto rabo preso, tanta hipocrisia, tanta safadeza, tanta canalhice que fica até dificíl comentar. Por isso, eu apenas digo que, dessa gentalha envolvida na política do Rio – e na do Brasil – não daria mesmo para esperar outra coisa. E que, mesmo assim, ainda é simplesmente espantoso o grau de sujeira em TODOS os lados dessa história.

  • Fiquei mal pelo Anderson Gomes, o motorista do aplicativo que morreu com a Marielle. Até participei um crowdfunding para a viúva, que tinha acabado de ter um bebê.

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